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A América Latina engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa
Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua,
Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela. Ainda na
América Latina existem mais 11 territórios que não são independentes, portanto não
podem ser considerados países, mas, ainda assim, latinos.
A expressão América Latina teria sido cunhada pelo imperador francês Napoleão III,
que citou a região e a Indochina como áreas de expansão da França na metade do século
XIX. Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa
Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas. Pesquisas sobre a
expressão conduzem a Michel Chevalier, que mencionou o termo América Latina em
1836, durante missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México.
Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX, e só se tornou
comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX.
Etimologia
O termo foi utilizado pela primeira vez em 1856, numa conferência do filósofo chileno
Francisco Bilbao e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo
em seu poema Las dos Americas (As duas Américas, em português).
O termo América Latina foi apoiado pelo Império Francês de Napoleão III da França
durante sua invasão francesa no México como forma de incluir a França entre os países
com influência na América e excluir os anglo-saxões. Desde sua aparição, o termo
evoluiu para designar e compreender um conjunto de características culturais, étnicas,
políticas, sociais e econômicas.[6]
Geografia
A América Latina localiza-se totalmente no hemisfério ocidental, sendo atravessada
pelo Trópico de Câncer, que corta a parte central do México; pelo Equador, que passa
pelo Brasil, Colômbia, Equador e toca o norte do Peru; e pelo Trópico de Capricórnio,
que atravessa o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile.
A América Latina distribui-se de maneira irregular pelos hemisférios norte e sul, pois a
maior parte de suas terras estende-se ao sul do Equador.
Os limites da América Latina são: ao norte, os Estados Unidos; ao sul, a confluência das
águas dos oceanos Atlântico e Pacífico; a leste, o oceano Atlântico; e a oeste, o oceano
Pacífico.
Relevo
Clima
Com base nisso, não é difícil deduzir que em quase toda a América Latina predominam
altas temperaturas e que estas vão se reduzindo em direção ao Pólo Sul. Por isso, a parte
meridional da América Latina, chamada de Cone Sul, é uma região de verões amenos e
invernos frios.[10]
Devido à sua alongada disposição norte-sul, que faz o território americano situar-se em
diferentes latitudes, ele apresenta grande diversificação climática.
Essas áreas secas recebem pouquíssimas chuvas porque a disposição do relevo as isola
do litoral, impedindo o contato com ventos úmidos. O deserto de Atacama formou-se
devido à influência da corrente marítima de Humboldt que, ao esfriar as águas do
Pacífico, provoca a condensação de nuvens saturadas de vapor de água ao nível do
oceano, fazendo com que elas cheguem secas ao continente.
Hidrografia
Devido à disposição do relevo, a grande maioria dos rios da América Latina, é drenada
de oeste para leste, pois o paredão da cordilheira dos Andes faz com que eles se dirijam
para o Atlântico.
Sendo, de maneira geral, uma região bastante úmida, a América Latina possui, na maior
parte de sua extensão, uma vasta rede hidrográfica. Destacam-se na América do Norte, o
rio Grande, separando os Estados Unidos do México; na América Central, em
Honduras, o rio Patuca. Na América do Sul, em sua porção norte, merecem destaque os
rios Madalena, na Colômbia, e Orinoco (na Venezuela) que deságuam no mar das
Antilhas e banham importante área agropastoril da fachada norte do continente, além de
outros rios importantes que ganham projeção nas suas partes central e meridional, como
o colossal Amazonas e os rios Paraná, Paraguai e Uruguai, que formam a bacia Platina,
todos desaguando no oceano Atlântico.
Vegetação
A maior parte da cobertura vegetal que revestia a América Latina até o século XVI já
não existe mais. A vegetação somente foi preservada nos locais de pequeno interesse
econômico ou em áreas de relevo abrupto. Mas, mesmo assim, é muito fácil reconstituir
a formação vegetal primitiva, uma vez que ela era resultado do clima e do tipo de solo
em que se desenvolveu. Assim, é possível identificar na região:
Essas migrações fizeram de toda a América Latina uma região extremamente plural em
sua composição étnica. Em todos os países é possível encontrar a presença dos povos
que habitavam o continente americano antes da vinda dos europeus, embora grande
parte dos mesmos tenha sido dizimada: no México, por exemplo, ainda é grande a
herança e a influência da civilização Asteca. Os peruanos também têm forte influência
da civilização Inca, antiga habitante do oeste da América do Sul. Peru, Guatemala e
Bolívia são os países da América Latina cuja maioria da população é descendente de
ameríndios.
Após a segunda metade do século XIX, o sul da América Latina (a região do Cone Sul
da América do Sul) recebeu uma nova leva de imigração europeia em função da
situação política e econômica que a Europa vivenciava. Assim, majoritariamente,
italianos, espanhóis, portugueses e alemães se assentaram na Argentina, Chile, Uruguai
e no sul e sudeste do Brasil. Aproximadamente no mesmo período, muitos povos do
Oriente Médio (como os libaneses, os sírios, os turcos) e do Extremo Oriente (chineses,
coreanos e japoneses) também migraram, em grande maioria para o Brasil.
Idiomas
Economia
Como a maior ou menor presença de população ativa no setor primário é um dos
elementos que caracterizam o grau de desenvolvimento de uma região, a América
Latina reúne países de economia subdesenvolvida, pois grande parte da população
ocupa o setor primário. Somente alguns países apresentam significativas parcelas da
população economicamente ativa no setor secundário. Mas, é o setor terciário que mais
tem crescido em quase todos os países latino-americanos.
Extrativismo
O Brasil é o segundo produtor mundial de ferro; o Chile, o Peru, sendo o Chile o maior
produtor do mundo; o Brasil é um dos cinco maiores produtores mundiais de manganês,
além de grande produtor de estanho, minério do qual a Bolívia é grande exportadora.
A América Latina destaca-se ainda por sua produção de chumbo (Peru e México),
níquel (Cuba), prata (México e Peru), zinco (Peru), bauxita (Brasil e Venezuela) e
platina (Colômbia).
Agropecuária
Os rebanhos mais numerosos na América latina, pela ordem, são os de bovinos, suínos e
ovinos. Brasil, Argentina e México são os países que possuem a maior quantidade de
cabeças de gado.
Indústria
Na América Latina, são poucos os países que alcançam projeção na atividade industrial:
Brasil, Argentina, México e, menos destacadamente, Chile. Iniciada tardiamente, a
industrialização desses países tomou grande impulso a partir da Segunda Guerra
Mundial: esta impediu os países em guerra de comprar os produtos que estavam
habituados a importar e de exportar o que produziam.
Comércio
Transportes
Na região mais densamente povoada da América do Sul e servida pela bacia dos rios
Paraná, Paraguai e Uruguai (bacia Platina) vem sendo desenvolvida uma hidrovia que
fará a interligação fluvial entre os quatro países do sudeste do continente.
Divisão cultural
Necessária apenas para destacar as manifestações hegemônicas e diferenciar as regiões
industrializadas daquelas que ainda têm na agricultura sua maior fonte de divisas. Assim
sendo temos:
O Cone Sul, que é formado pela Argentina, Chile, Uruguai e a parte Centro-Sul
do Brasil. É o pólo industrial latino-americano. É o centro mais evoluído
economicamente do sub-continente, tendo como principais heranças étnicas a
portuguesa, a espanhola, a italiana e a alemã.
A região do Chaco boliviano também engloba o Paraguai e o Centro-Oeste do
Brasil é uma região de agropecuária extensiva.Há fusões culturais em relação a
cultura pantanera no Brasil,aonde o cancionero popular é extremamente
influenciado pela polca e pelo guâranico.
América Anglo-Saxônica
A expressão América Anglo-Saxônica refere-se aos países do continente americano
que tem como principal idioma o inglês e que também possuam laços históricos,
étnicos, linguísticos e culturais com o Reino Unido. Entre os países incluídos nessa
definição estão os Estados Unidos e o Canadá (com exceção da província de Quebec) na
América do Norte, Belize e algumas ilhas do Caribe na América Central, e a Guiana na
América do Sul.
Este termo deriva da classificação dos países da América em dois blocos: aqueles em
que a língua mais falada deriva do latim (América Latina), e o bloco dos dois países
cuja língua deriva do anglo-saxão.
Essa parte do continente americano tem forte colonização inglesa, o que condicionou
vários aspectos culturais, como a língua e a predominância da religião protestante. Além
de maioria da população ser de raça caucasiana (brancos).
Localização geográfica
Situam-se na América Anglo-Saxônica dois dos maiores países do mundo: o Canadá e
os Estados Unidos. Sua área total é superior a 19 milhões de quilômetros quadrados, e
os limites dessa porção do continente americano são o Oceano Atlântico a leste, o
Oceano Pacífico a oeste o Oceano Glacial Ártico ao norte e o México ao sul.