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Para entender melhor a questão, precisamos chegar também em outro termo: o albedo; ou
seja, a capacidade de reflexão da radiação solar de uma determinada superfície. Cerca de
um terço de todo o albedo da Terra provêm do gelo marinho do Ártico e da neve. Porém,
com o aquecimento, a tendência é que essas superfícies geladas diminuam e, com
isso, aumente a incidência de radiação solar em nosso planeta, gerando… adivinha?
Mais calor!
Caso nenhuma medida seja tomada para frear esses efeitos, estima-se que o degelo do
permafrost possa liberar mais de 280 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO²) e 3
gigatoneladas de metano. O valor estimado em impactos ambientais é dez vezes maior do
que a projeção em termos de benefícios do degelo do Ártico, com abertura para navegação e
exploração mineral, por exemplo.
8 novembro 2021
CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
O permafrost armazena o dobro de carbono que existe na atmosfera — e está derretendo
Um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta hoje é como reduzir
a produção de gases que estão superaquecendo nossa atmosfera.
O excesso dos chamados gases de efeito estufa está gerando mudanças
climáticas que produzem um número maior de fenômenos meteorológicos
extremos, como secas e inundações.
Descobrir como podemos reduzir nossas emissões de dióxido de carbono
(CO2) e outros gases nocivos é um dos objetivos da COP26, a conferência das
Nações Unidas sobre clima, que acontece na cidade escocesa de Glasgow.
Varíola dos macacos: por que OMS vai mudar nome da doença
BBC Lê
Episódios
Fim do Podcast
Fica debaixo de uma camada mais fina de vegetação e terra, que os
especialistas chamam de "camada ativa", que congela quando a neve ou o
gelo estão no topo e derrete quando está mais quente.
Esta camada protege o permafrost, que é composto de terra, rochas, areia e
matéria orgânica (restos de plantas e animais), unidos por gelo.
É nesses restos orgânicos que é capturado o carbono que, congelado no
subsolo, é inofensivo, mas se liberado em grandes quantidades pode se tornar
uma das principais fontes de poluição do planeta.
Julian Murton, professor de Ciência do Permafrost na Universidade de Sussex,
explicou à BBC News Mundo (serviço de notícias em espanhol da BBC), que —
dependendo das condições da superfície — o carbono pode ser liberado como
CO2 ou como metano, que é "30 vezes mais poderoso como gás de efeito
estufa".
Embora qualquer camada de subsolo que permaneça congelada por pelo
menos dois anos já seja tecnicamente considerada permafrost, Murton observa
que "grandes extensões foram criadas durante as eras glaciais."
Este permafrost mais antigo, que tem centenas de milhares de anos, é o mais
espesso e profundo, podendo se estender por até 1,5 mil metros abaixo da
superfície.
Em contrapartida, o permafrost mais recente costuma ter apenas alguns
centímetros de profundidade.
Localização
A maior parte está localizada no hemisfério norte, onde estima-se que quase
um quarto dos solos tenham permafrost.
Ele se concentra principalmente na região do Ártico, sobretudo em partes da
Rússia (Sibéria), Estados Unidos (Alasca), Canadá e Dinamarca (Groenlândia).
8 novembro 2021
CRÉDITO,GETTY IMAGES
Legenda da foto,
O permafrost armazena o dobro de carbono que existe na atmosfera — e está derretendo
Um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta hoje é como reduzir
a produção de gases que estão superaquecendo nossa atmosfera.
O excesso dos chamados gases de efeito estufa está gerando mudanças
climáticas que produzem um número maior de fenômenos meteorológicos
extremos, como secas e inundações.
Descobrir como podemos reduzir nossas emissões de dióxido de carbono
(CO2) e outros gases nocivos é um dos objetivos da COP26, a conferência das
Nações Unidas sobre clima, que acontece na cidade escocesa de Glasgow.
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Fica debaixo de uma camada mais fina de vegetação e terra, que os
especialistas chamam de "camada ativa", que congela quando a neve ou o
gelo estão no topo e derrete quando está mais quente.
Esta camada protege o permafrost, que é composto de terra, rochas, areia e
matéria orgânica (restos de plantas e animais), unidos por gelo.
É nesses restos orgânicos que é capturado o carbono que, congelado no
subsolo, é inofensivo, mas se liberado em grandes quantidades pode se tornar
uma das principais fontes de poluição do planeta.
Julian Murton, professor de Ciência do Permafrost na Universidade de Sussex,
explicou à BBC News Mundo (serviço de notícias em espanhol da BBC), que —
dependendo das condições da superfície — o carbono pode ser liberado como
CO2 ou como metano, que é "30 vezes mais poderoso como gás de efeito
estufa".
Embora qualquer camada de subsolo que permaneça congelada por pelo
menos dois anos já seja tecnicamente considerada permafrost, Murton observa
que "grandes extensões foram criadas durante as eras glaciais."
Este permafrost mais antigo, que tem centenas de milhares de anos, é o mais
espesso e profundo, podendo se estender por até 1,5 mil metros abaixo da
superfície.
Em contrapartida, o permafrost mais recente costuma ter apenas alguns
centímetros de profundidade.
Localização
A maior parte está localizada no hemisfério norte, onde estima-se que quase
um quarto dos solos tenham permafrost.
Ele se concentra principalmente na região do Ártico, sobretudo em partes da
Rússia (Sibéria), Estados Unidos (Alasca), Canadá e Dinamarca (Groenlândia).