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Sem o efeito estufa natural, a Terra seria muito fria, dificultando o desenvolvimento
das espécies.
No entanto, através de ações irresponsáveis dos seres humanos, o efeito estufa está
se tornando cada vez mais intenso, o que passa a ser bastante prejudicial para a vida
na Terra. Os raios solares, ao serem emitidos sobre a Terra, têm dois destinos: parte é
absorvido pelo planeta e transformado em calor, para manter a atmosfera quente;
enquanto que a outra é refletida e direcionada ao espaço, na forma de radiação
ultravioleta.Com a eliminação de muitos gases poluidores, como o monóxido de
carbono e outros que provocam o efeito estufa, mais da metade da radiação acaba por
ficar retida na superfície do planeta, devido a ação refletora dessa camada de gases.
O excesso dos gases estufa, que agem como isolantes por absorver a energia
irradiada, formam uma espécie de "cobertor térmico" em torno do planeta, impedindo
que o calor volte para o espaço. O fenômeno do efeito estufa também acontece em
outros planetas. No caso de Vênus, por exemplo, a temperatura é superior a 470ºC
devido ao acumulo de anidrido carbônico contido na sua atmosfera. A queima de
combustíveis fósseis, o desmatamento e a ação das indústrias, são alguns exemplos
que auxiliam o aumento da poluição do ar. Esse excesso de camada está fazendo que
parte desses raios não consiga voltar para o espaço, provocando uma elevação na
temperatura de todo o planeta, o aquecimento global
vapor de água;
dióxido de carbono;
metano;
óxido nitroso;
ozônio;
O ozônio fica na atmosfera superior e absorve o raio ultravioleta, outro tipo de energia
solar que é prejudicial para os seres humanos, animais e plantas.
Peixes, corais e uma rica variedade de esponjas são apenas algumas das espécies
encontradas por pesquisadores no sistema recifal da foz do Rio Amazonas, os 'Corais
da Amazônia' (GARS, na sigla em inglês). A região deve ter um tamanho quase seis
vezes maior do que inicialmente estimado, compreendendo uma área de 56 mil
quilômetros quadrados, de acordo com estudo publicado, nesta segunda-feira (23/4),
pela revista científica Frontiers in Marine Science. Na semana passada, após a
revelação pelo Greenpeace de que o recife de corais se estende até um dos blocos de
exploração da empresa Total, o Ministério Público Federal (MPF) no Amapá
recomendou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama) que negue a licença para a empresa.
O texto também destaca que menos de 5% da área do recife foi pesquisada até agora
e, por isso, o conhecimento sobre a área ainda é inicial e que explorar petróleo e gás é
arriscado ao meio ambiente. "A exploração de petróleo no âmbito do GARS representa
sérias ameaças à biodiversidade e sustentabilidade da região e os dados mínimos
alcançados até agora indicam que é necessária precaução antes de iniciar qualquer
atividade com grande potencial de degradação do recife", indica a pesquisa.
O setor norte do recife é o local que recebe a maior influência das águas repletas de
sedimentos do rio Amazonas e o menos estudado pelos cientistas, devido às fortes
correntes marinhas na região. "Também é a área mais ameaçada, pois nas suas
proximidades estão os blocos que as petrolíferas querem explorar", afirmou o
Greenpeace em nota.
Também por meio de nota, a empresa Total esclareceu que adquiriu cinco blocos em
águas ultraprofundas na Bacia de Foz do Amazonas em 2013, na 11ª Rodada
organizada pelo governo brasileiro e pela Agência Nacional de Petróleo, Gás e
Biocombustíveis (ANP). "A Total tem um programa inicial de perfuração de dois poços
exploratórios situados em águas ultra profundas (entre 1.800m e 2.500m)." Afirmou
também que o processo de licenciamento ambiental para perfuração de poços nos
blocos operados pela empresa na Bacia da Foz do Amazonas está em andamento.