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Sumário da aula:
(1) Considerações introdutórias;
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Introdução: linhas de conceituação genérica do
Estado.
TEMA AULA: REVISANDO AS CONCEITUAÇÕES “GENÉRICAS” DE ESTADO
(WEBER, MATERIALISMO HISTÓRICO, CONSTITUCIONALISTAS”). TIPOS
DE ESTADO E FORMAS DE ESTADO. INTRODUÇÃO AO CONCEITO DE
ESTRUTURA JURÍDICO-POLÍTICA CAPITALISTA E ESTADO BURGUÊS.
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Introdução: limites da abordagem marxista
clássica
Obs.: Além dessas conceituações genéricas de Estado, vale lembrar que
algumas dessas correntes irão procurar definir tipos específicos de
Estado (Escravista, Feudal, Capitalista; Feudal; Estamental; Racional-
Moderno etc.)
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Introdução: Autor-chave => Nicos
Poulantzas.
Obs.: Esse texto do Décio Saes se inspira tanto no Weber (menos) como no
Poulantzas.
Nicos Poulantzas:
Influência do “estrutural-marxismo” de Louis Althusser e Etienne Balibar de meados dos anos
60.
Ponto de partida: conceito “ampliado” de “Modo de Produção” como uma interação entre
estruturas (política, econômica e ideológica) “determinadas em última instância” pelo
“econômico”.
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Introdução: conceitos básicos
Estrutura = sistema de ações/práticas fortemente prescritivo responsável pela
reprodução de uma dada esfera de atividade social [= conceito semelhante ao
conceito kelseniano de “norma fundamental”]
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Introdução: tentativas de formular
conceitos de Estado Capitalista
Duas respostas a essa pergunta:
Nicos Poulantzas, Poder Político e Classes Sociais (1968) => Sim. O Estado
Capitalista [EKª] tem uma estrutura particular e exerce de uma maneira específica
a função geral de “moderar os conflitos de classe”. E é possível a operação
analítica de se definir um EKª por esse padrão.
Ralph Miliband, O Estado na Sociedade Capitalista (1969) et. al.: não se preocupa
em detectar um estrutura específica ou efeitos específicos dessa estrutura. Ele
quer demonstrar que o Estado age em favor da classe capitalista privada, por ter
seus quadros predominantemente recrutados nesse grupo social (recorre à teoria
das elites p/fundamentar os argumentos).
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Representantes e referências:
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1) A problemática teórica “estrutural-
marxista”:
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Estrutura lógica da argumentação:
(1) Caracterização da natureza da correspondência entre EKª e
“RPs” capitalistas:
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(2) O conceito de Estado Capitalista ou
“burguês”:
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2.1) Problemática teórica: a dos tipos de Estado em correspondência
com tipos diversos de RP/relações de produção
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Caracterização das RPs capitalistas:
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Caracterização das RPs capitalistas:
B) A relação do trabalhador com as condições materiais de produção ou
com a tecnologia (27):
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2.2) Funções desempenhadas pelo Estado
Capitalista:
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3) O conceito de Estado Capitalista: direito
capitalista e burocratismo capitalista.
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O conceito de Estado capitalistas: diferença entre as abordagens
weberiana e poulantizana da burocracia [cf. Eric Olin Wright]
B) Weber:
A) Poulantzas: Define a separação
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(4) Representação popular e formas de
Estado
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AS FORMAS DO ESTADO BURGUÊS:
BUROCRATISMO E REPRESENTAÇÃO DA UNIDADE
Obs.: Em função da evolução das diferentes sociedades surgem outras formas de
“representação” além da representação burocrática. A existência ou não destas outras
formas institucionais de consulta à população geralmente são utilizadas como critérios, ao
lado de outros, para se definir as diferentes formas de governo/formas de Estado/regime
político.
1) Forma ditatorial: - representação puramente burocrática, ausência de
representação política → um corpo autonomeado assume
as funções governativas;
2) Forma democrática- - existe um parlamento eleito por sufrágio universal ou
parlamentar: censitário funcionando ao lado do corpo governativo-
administrativo não-eleito;
3) Forma fascista ou - a burocracia reparte suas prerrogativas governativas e
corporativa: decisórias com uma corporação (=órgão representativo
eleito por seus pares e não por sufrágio universal];
4) Forma plebiscitária ou - o governante eleito nomeia o gabinete, mas inexiste
“delegativa”: parlamentos ou corporações, ou as prerrogativas desses
órgãos são bastante esvaziadas e meramente formais
Obs.: Há um mundo de problemas relacionado à operacionalização empírica desses
conceitos de forma de Estado/regime política. Nas outras unidades, nos concentraremos
na questão da forma de Estado democrática. Mas há uma ampla literatura abordando
cada uma desses problemas [cf. Duverger e Bobbio] 21
Outros aspectos:
Mudança da problemática da obra de Poulantzas;
Divergências de Décio Saes em relação a Poulantzas:
(i) conceito de Modo de Produção; (ii) autonomia
relativa; (iii) conceito de forças produtivas;
Questão da relação entre Modo de Produção e
Formação Social;
Competência: aparência ou realidade substantiva?
Diferença entre Weber e os Marxistas
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Finalizando: vários enfoques sobre as
instituições politicas
Enfoque “centrado no Estado”: Weber, Marxistas, Kelsen => O
Estado é um sistema de instituições singular e diferente das
demais, existentes no sistema política;
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Referências bibliográficas: