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Diagnóstico da

Gravidez
Por: Enfª. Ana Paula S. Cruz
Professora Especialista
F.S.L
• Com o desenvolvimento de técnicas imunológicas e o
advento da USG, o diagnóstico da gravidez está se
tornando cada vez mais precoce e seguro.
• Vários motivos valorizam o diagnóstico precoce da
gestação, como:
– Gravidez muito desejada pela mulher, relacionada ou não a
problemas reais ou fictícios de esterilidade;
– Gravidez não desejada e condenada a interrupção, por doenças
graves preexistentes até mesmo por motivos puramente
pessoais;
– Gravidez aguardada com preocupação pela equipe de saúde e
que demande medidas terapêuticas precoces para evitar
abortamento;
– Possibilidade de gravidez ainda não diagnosticada em mulher
que precise submeter-se a exame radiológico ou tratamento
medicamentoso suscetível de prejuízos ao ovo;
– No diagnóstico diferencial de amenorréias, hemorragias uterinas
e tumores abdominais.
• O diagnóstico da gravidez baseia-se em
eventos clínicos e em elementos laboratoriais.
• O diagnóstico laboratorial da gestação pode
ser didaticamente apresentado em métodos
hormonais e exame USG.
Diagnóstico clinico
• O diagnóstico clinico da gravidez baseia-se em
sintomas referidos e em sinais identificados
durante o exame físico da mulher.
– Cada um desses sintomas e sinais possui
certo grau de confiabilidade, pois permite
classificá-los em sintomas e sinais de
presunção, sinais de probabilidade e sinais
de certeza de gravidez.
• Os sinais e sintomas de presunção
derivam de fenômenos gerais impostos ao
organismo materno pelo estado gravídico;
• Os de probabilidade são determinados
pelas modificações anatômicas e
funcionais da esfera genital;
• As manifestações clinicas da presença do
feto constituem os sinais de certeza de
gravidez.
Sintomas de presunção
• Náusea – náusea matinal, provável que seja
resultada da adaptação materna ao hormônio
da gonodotrofina coriônico (hCG). Aparece
por volta de seis semanas de gestação.
• Aumento da freqüência de micção – o útero
em crescimento exerce pressão sobre a bexiga
materna, causando polaciúria, sintoma que
aparece por volta de seis semanas.
• Fadiga e sonolência – sintomas em
decorrência da vasodilatação no organismo
materno.
• Percepção dos movimentos fetais – entre
dezesseis e vinte semanas, a gestante começa a
perceber suaves ondulações abdominais que se
acentuam coma evolução da gravidez,
demonstrando os movimentos do feto.
Sinais de presunção
• Cessação da menstruação – sinal mais
importante, crescendo de importância na
presunção da gravidez quando ocorre em
mulher jovem, hígida, com ciclos menstruais
regulares, vida sexual ativa e sem uso de
anticoncepcionais.
• Modificação mamária
– A partir de cinco semanas de gravidez, o processo
de congestão de mamas é imediato, elas ficam mais
volumosas e doloridas,
– Com oito semanas, além de congestionadas, as
aréolas ficam mais escuras e percebem-se
tubérculos de Montgomery.
– Já é possível extrair colostro das mamas com
dezesseis semanas e observar o aumento da
vascularização venosa – rede de Haller.
– Com vinte semanas , pelo aumento da pigmentação,
os limites dos mamilos ficam imprecisos e formam
a aréola secundária - sinal de Hunter.
• Alterações do muco cervical – são
características do inicio da gestação a
produção aumentada da progesterona e a
diminuição da concentração de sódio nas
secreções do colo uterino.
• Transformações cutâneas – decorrentes da
hiperpigmentação da face e do aumento da
concentração de melanina na linha alba, o
cloasma e a linha nigra sugerem gravidez.
Sinais de probabilidade
• Volume uterino
– No abdome materno, com doze semanas de
gravidez, o útero gravídico é palpável acima da
sínfise pubiana,
– Com dezesseis semanas, está localizado entre a
sínfise e a cicatriz umbilical,
– Atinge o apêndice xifóide por volta de quarenta
semanas.
• Sinal de Hegar, de Piskacek e de Nobile-Budim
– são os sinais decorrentes da consistência
elástica e amolecida adquirida pelo útero
grávido. Permitem mobilização com facilidade,
promovem a sensação de que o corpo está
separado da cérvice e mostram modificação em
sua forma, tornando-o abaulado na região de
implantação ovular e os fundos de saco ocupados
pelo útero gravídico que assumiu forma de bosa.
• Sinal de Osiander, de Jacquemier ou
Chewick e de Kluger – são resultantes do
suprimento sanguineo aumentado,
sobretudo do sistema reprodutor, o que
possibilita:
– A percepção da pulsação arterial no
fundo de saco da parede vaginal – sinal
de Osiander
– Observação de cor violácea na vulva e
mucosa vaginal – sinal de Jacquemier e
Kluger.
Sinais de certeza
• Ausculta dos batimentos do coração fetal – a
partir de 12 semanas de gravidez, é possível
auscultar os bcf’s com o sonar Doppler e após
20 semanas com estetoscópio de Pinard.
• Percepção dos movimentos do feto – pode-se
palpar partes identificáveis do corpo fetal e
perceber seus movimentos a partir de 18 a 20
semanas de gestação.
• Sinal de Puzos – durante o toque vaginal, um
discreto impulso produzido no útero, através
do saco anterior, deslocará o feto no líquido
amniótico para longe o dedo do examinador.
• Método Hormonal de Diagnóstico de
Gravidez:
• B-hCG.
Exame ultra-sonográfico:
ultra-sonográfico pode ser realizada
por via transabdominal ou transvaginal.

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