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UBERLÂNDIA
2010
MATHEUS JONES ZAGO
Uberlândia
2010
SUMÁRIO
1 3
TEMA .................................................................................................................................
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2 DELIMITAÇÃO DO 3
TEMA ........................................................................................................
3 OBJETIVO 3
GERAL .....................................................................................................................
3.1 Objetivo 3
específico .....................................................................................................................
4. 3
JUSTIFICATIVA ................................................................................................................
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5 4
PROBLEMA .......................................................................................................................
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6 4
METODOLOGIA ...............................................................................................................
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6.1 Métodos de 5
abordagem .............................................................................................................
6.2 5
Técnicas ...............................................................................................................................
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6.3 Delimitação do 5
universo ............................................................................................................
7 REVISÃO DA 5
LITERATURA .....................................................................................................
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 11
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1 Tema
Administração Pública
2 Delimitação do tema
3 Objetivo geral
1
Prefeitura Municipal de Uberlândia
2. Analisar o contrato de gestão celebrado entre a Prefeitura Municipal de Uberlândia e a
Sociedade Paulista para Desenvolvimento da Medicina (processo de qualificação da OS,
legitimação do processo, características do contrato, metas, planejamento e administração do
hospital).
3. Por fim analisar os projetos de organização, estrutura, e gestão dos serviços; métodos e
organização do trabalho; plano de cargos e salários, benefícios legais; recrutamento, seleção;
política salarial e a avaliação do orçamento e do desempenho do Hospital Municipal;
4 Justificativa
O estudo justifica-se uma vez que se pretende avaliar a importância das parcerias entre
a administração municipal e as organizações não-governamentais – ONGs (entidades do
“terceiro setor”) e se essas parcerias realmente fundamentam se nos interesses públicos.
Assim será feita uma análise do papel da PMU na formação de parcerias com ONGs e
também uma avaliação da qualidade dos serviços prestados no atendimento da população.
5 Problema
6 Metodologia
Será utilizado o método qualitativo para análise dos documentos do projeto básico para
o Hospital e Maternidade Municipal de Uberlândia assim como o contrato de gestão e o edital de
licitação que qualificou a SPDM como organização social adequada para a administração do HMMU .
De acordo com Fernandes (1946) o método quantitativo é um dos mais recomendados em
pesquisas, pois, para o sucesso da investigação é necessário um levantamento detalhado dos
processos que levam à sua execução.
As Pesquisas bibliográficas que relatem a temática das Parcerias Público Privadas em
nível municipal e nacional e pesquisa documental também serão utilizadas, com base em
documentos, leis e decretos que substanciaram e substanciam a formação das parcerias
público privadas.
6.2 Técnicas
A pesquisa será elaborada com base em leis, decretos, projetos, termos de parceria e os
contratos de gestão dispostos em documentos oficiais produzidos em nível municipal
(exclusivamente em Uberlândia) sobre o estabelecimento de parcerias entre administração
pública e ONGs. A pesquisa será feita em documentos do Grupo de Pesquisa sobre a Reforma
do Estado (formado por estudantes da Universidade Federal de Uberlândia).
Será analisado o contrato de gestão celebrado entre a PMU e a SPDM e o edital de
licitação para a administração do hospital. Também dados das Secretarias Municipais de
Governo, Saúde e Administração.
7 Revisão da literatura
Outro autor pesquisado, Bresser Pereira (2007) aponta entre as organizações públicas
não-estatais, as chamadas organizações de controle social ou de defesa de interesses políticos
(também chamadas de organizações não-governamentais, ONGs, strictosenso), junto com as
corporativas, formam as “organizações da sociedade civil”. A soma das organizações de
serviço públicas não-estatais, com as organizações sem fins lucrativos constitui de acordo
com Bresser o “terceiro setor” (também chamado de “setor associativo” ou “setor social”).
As chamadas Organizações Não-Governamentais, seriam as entidades convocadas à
missão sanar a questão social em substituição ao Estado. A literatura contemporânea segundo
Coelho (2000), tem-se esforçado em repensar o papel do Estado e sua participação no
desenvolvimento social.
É evidente a crise mundial de uma concepção de Estado – mais conhecida
como welfare stade – na qual se configuram governos centralizados e
burocratizados, com política social expressiva e serviços padronizados que
tem por meta suprir as necessidades da população [...]. Observa-se que a
sociedade moderna torna-se cada vez mais complexa, exigindo cada vez
mais que o poder do Estado seja forte o suficiente para manter essa
igualdade e o pluralismo dela conseqüente. [...] cabe ao Estado criar
condições sociais, econômicas e políticas em que iniciativas públicas e
privadas possam ter lugar e responder de forma mais sustentável às
necessidades sociais. (COELHO, 2000 p. 29-44).
2
Fernando Henrique Cardoso, presidente da República Federativa do Brasil: 1995-1999 (primeiro mandato) e
em 1999-2003 (segundo mandato).
3
A proposta de reforma do Estado se efetivou a partir do primeiro mandato do presidente Fernando Henrique
Cardoso com a criação do Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado - MARE. E em seqüência
pela criação do Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado.
Com o ambiente altamente competitivo, aliado ao fenômeno cada vez mais amplo da
globalização exigindo das empresas maior agilidade, melhores performances e maior
eficiência em seus processos, a administração pública deveria também seguir essas tendências
para não se tornar obsoleta. A Emenda Constitucional nº 19, de 04 de junho de 1998,
acrescentou, no caput do artigo 37 da Constituição Federal, entre os princípios da
Administração Pública4, o princípio da eficiência. A eficiência na administração pública seria
“a melhor realização possível da gestão dos interesses públicos, em termos de plena satisfação
dos administrados com os menores custos para a sociedade”. (MOREIRA NETO, 2001
p.103). E é nessa perspectiva que a as parcerias devem colaborar com o modelo de
administração pública.
A busca pela modernização e eficiência da Administração Pública entre os vários
tipos de entidades (públicas não estatais) passou a ser realizado sob a forma de contratos de
gestão. O contrato de gestão é um acordo operacional pelo qual o Estado cede à entidade
qualificada como Organização Social recursos orçamentários, bens públicos e servidores para
que ela possa cumprir os objetivos sociais tidos por convenientes e oportunos à coletividade5.
No contrato de gestão, também estariam claramente delimitadas, quantitativa e
qualitativamente, as metas e os respectivos indicadores de desempenho, bem como os
resultados a serem alcançados. Para Gonçalves (2001), o contrato de gestão seria "uma nova
forma de relacionamento entre Governo e entidades públicas ou privadas, baseada na
autonomia, no controle de resultados e na participação efetiva da sociedade na definição e
controle das políticas públicas.” (GONÇALVES, 2001 p.60).
O contrato de gestão é um instrumento gerencial de uma administração por resultados
e não por processos. O caderno 6 do Ministério da Administração Federal e Reforma do
Estado no que se refere, aos contratos de gestão, diz que;
poderão ser celebrados contratos de gestão nos órgãos e entidades da
Administração Pública, para ampliar a sua autonomia, inclusive para a
definição da remuneração dos seus servidores; a autonomia ampliada,
entretanto, fica vinculada a um controle mais rigoroso e efetivo, realizado
pelo contrato de gestão e direcionado para a avaliação dos resultados
alcançados. (BRASIL, 1988 p.13)
Referências
BRASIL. Lei n. 8866, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da
Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e
dá outras providências. Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/103866/lei-de-
licitacoes-lei-8666-93. Brasília, 1993.
CARDOSO, F. H. Reforma do Estado. In: BRESSER PEREIRA, L .C. B.; SPINK, P. (Orgs.).
Reforma do Estado e administração pública gerencial. Tradução de Carolina Andrade. 4.
ed. Rio de Janeiro: FGV, 2001, p. 15-20.
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação
das propostas.
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico,
científico ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios
constantes de edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis
para a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis
prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação. (Redação dada pela
Lei nº 8.883, de 1994)
DI PIETRO, M. S. Z. As parcerias na adminstração pública: concessão, permissão,
franquia, terceirização e outras formas. 2 ed. São Paulo : Atlas, 1997
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002