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Eletrônica

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Conteúdo
Páginas
Eletrônica 1
+A 8
+F 8
-A 9
-F 9
80's, 90's appliances 10
Antenna Edições Técnicas 10
Aquecimento do cátodo 11
Soft start 11
Avalanche térmica 11
BGA 12
Banda passante 13
BiCMOS 13
Bobina de indução 14
Cabeça magnética 14
Capacitor de cerâmica 15
Centelhador 15
Chave DIP 16
Chave fim de curso 17
Circuito aberto 17
Coletor de dados 18
Colimação 18
Comutador (eletrônica) 19
Conector DIN 19
Conector N 20
Constante dieléctrica 21
Constante elétrica 22
Controle Ativo de Ruído 22
Conversor DC/AC 23
Curto-circuito 23
Datasheet 24
Discreto 24
Dopagem eletrônica 25
Duplexador 27
Duty cycle 28
Efeito Zener 29
Efeito termiônico 29
Electronic design automation 31
Eletromecânica 31
Eletrônica molecular 32
Filtro de linha 44
Fonte de alimentação ininterrupta 45
Fotomultiplicador 47
Frequência de corte 47
Frequência de ressonância 48
Fusistor 49
GPIO 49
Implante coclear 49
Instrumento eletrônico 55
Intermodulação 56
Inversor Grid-Tie 56
LASCR 57
Laser díodo 57
Material condutor 61
Medidas eletrônicas 62
Memristor 63
Modulação por amplitude de pulso 66
Onda quadrada 67
Painel Eletrônico 69
Parâmetros híbridos 70
Polarização direta 72
Position sensitive device 72
Potência de áudio 74
PowerCast 79
Proteus (programa de computador) 79
Protoboard 81
Pulseira antiestática 82
Píxel morto 82
Quadripolo 83
Razão cíclica 85
Register transfer level 86
Região N 86
Relação de ondas estacionárias 87
Relação sinal-ruído 88
Resistores pull-up 89
Retificador de meia onda 90
Retificação 90
Ritard 90
Ruído 91
Ruído térmico 92
S/PDIF 94
SPICE 94
SiRF 96
Side-stick 97
Sinal elétrico 97
Sistemas de controle 99
Slew Rate 99
Spintrônica 100
Stand by 101
Starter 102
Super-heterodino 102
Supercondutividade 105
System-on-a-chip 108
TV de LCD 109
Tabela de dispositivos para aplicações na Eletrônica de Potência 109
Tecnólogo em Mecânica de Precisão 111
Tecnólogo em mecatrônica 113
Tela de plasma 115
TI verde 116
Transorb 117
Trimpot 118
Vale da Eletrônica 119
Wafer (eletrônica) 120
Circuito eletrônico 121
ADC 123
Amplificador 123
Astável 125
Biestável 126
Buffer (eletrônica) 126
Camcorder 127
Captador 128
Captador ativo de som 130
Captador passivo 130
Circuito analógico 131
Circuito de Chua 131
Circuito eliminador de bateria 132
Circuito misto 133
Circuito paralelo 133
Circuito receptor 137
Controlador lógico programável 137
Conversor digital-analógico 139
Conversor de frequência 140
Conversor estático 142
Disparador Schmitt 143
Dispositivo de carga acoplada 144
Espelho de corrente 145
Filme delgado 145
Filme espesso 145
Filtros de Equalização 146
Fonte de alimentação 148
Fonte de corrente 149
Fotolitografia 149
Fotomáscara 150
Integrador 150
Latch 151
Latch D (Latch transparente) 151
Modulador RF 152
Monoestável 152
Multivibrador 153
Oscilador RF 153
Phase-locked loop 154
Ponte H 154
Prescaler 155
Registrador 155
Resposta em frequência 156
Schmitt Trigger 157
Soft-starter 158
Teorema de Thévenin 158
Teorema da superposição 161
Teorema de Norton 161
Transceptor 162
Transformação Y-Δ 163
Circuito LC 163
Circuito RC 166
Circuito RL 173
Circuito RLC 179
Circuito ressonante série 188
Circuito série 188
Conexão elétrica 191
Divisor de corrente 192
Divisor de tensão 192
Filtro capacitivo 194
Filtro passivo 194
Função de transferência 195
Linear 195
Recuperação de relógio 195
Componente eletrônico 196
Anexo:Lista de circuitos integrados 197
2N2222 198
2N2907 199
2N3055 200
6SN7 200
8P8C 201
ASIC 202
Ampola de raios X 203
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 204
Balastro (electricidade) 215
Bobina de Rogowski 216
CI 555 217
CMOS 7432 221
CMOS 7437 221
Carga fantasma 221
Chave optoeletrônica 222
Componente elétrico 222
Conector 223
Conector P2 224
Célula pockels 225
DB-GTO 226
DIAC 227
Diodo semicondutor 228
Diodo Zener 232
Díodo termiônico 234
EEPROM 235
EPROM 236
FPGA 238
Filamento 243
Grade de controle 243
LDR 244
Diodo emissor de luz 245
MOSFET 249
MSP430 251
Magnetron 252
Megafone 253
Memória flash 254
Microcontrolador 258
Microcontrolador PIC 263
Microfone 267
Montagem through-hole 270
Negative Temperature Coefficient 272
PIC18F452 273
PROM 273
Placa (válvula termiônica) 274
Positive Temperature Coefficient 275
RJ (Conector) 275
Receptor elétrico 277
Relé térmico 278
Relé 280
Relé fotoelétrico 283
Resistor 283
Ressonador cerâmico 289
S-Video 290
SCR 292
Selectron 293
Semicondutor 296
Solenoide 298
TRIAC 299
Tecnologia de montagem superficial 300
Termiônica 301
Termístor 301
Tiristor 302
Tomada Telebrás 303
Transdutor elétrico 304
Transformador 304
Transistor Darlington 306
Transistor de efeito de campo 307
Transistor de junção bipolar 308
Tríodo 308
Tubo de raios catódicos 309
VHSIC 312
Válvula termiônica 312
Varicap 316
Varistor 316
Sistemas elétricos de potência 319
Engenharia eletrotécnica 322
Eletrotécnica 323
Condutor elétrico 323
Dínamo 323
Eletrotecnia 324
Engenharia eletromecânica 324
Extensão telefônica 325
Gerador 325
Máquina de corrente contínua 327
Máquina síncrona 330
Oficial eletrotécnico 332
Oscilador Hartley 333
Parque térmico 334
Silencioso 334
Silencioso hospitalar 335
Usina dieselétrica 336
Atenuador 336
Controle automático de ganho 337
Controlo remoto 337
Electrónica de consumo 339
Microsystem 339
Minicomputador 339
TV Nova Esperança 340
TV Uni-BH 340
TV dos Trabalhadores 340
Televisão 341
Toca-fitas 345
Token (chave eletrônica) 345
Trava elétrica 346
AY-3-8910 347
CMOS 348
CPLD 349
Ciclo de instrução 350
Circuito aritmético 350
Circuito digital 352
Circuitos combinacionais 353
Clock 354
Coletor aberto 354
Contador assíncrono 355
Contadores binários 356
Conversor analógico-digital 359
DDR SDRAM 360
DDR2 SDRAM 364
DSP 366
Decodificador 369
Decodificador de endereços 370
Demultiplexador 371
Display de sete segmentos 371
Dispositivo lógico programável 374
Double data rate 377
Dreno aberto 378
FDM 379
Filtro digital 379
Flip-flop 380
Glitch 386
KC89C72 386
Lógica NMOS 386
Magnetoresistive Random Access Memory 388
Matriz lógica programável 388
Megatransfer 389
Multiplexador 390
Multiplexação por divisão do tempo (TDM) 392
Máquina de estados finitos 392
One Time Programmable 396
Porta Lógica Ou-Exclusivo 396
Porta XOR 397
Porta lógica 401
Registrador de deslocamento 403
Registrador de índice 406
Self-clocking 407
Sensor tátil 408
TDM-mux 408
Tabela verdade 409
Tristate 414
VHDL 415
Capacitância 424
Frequência 426
Frequêncimetro 427
Indutância 427
Reatância 428
Reatância capacitiva 429
Reatância indutiva 429
Resistência elétrica 430
Hardware livre 432
Arduino 435
Dingoo 445
GP2X 450
iCub 451
OpenMoko 451
Pandora (console) 453
Projeto RepRap 455
RONJA 456
Sun SPOT 460
UltraSPARC T2 462
XO 462
Amperímetro 467
Analisador de espectro 468
Analisador lógico 468
Capacímetro 469
Cosfímetro 469
Eletromicrografia 470
Emulador de bicos 471
Emulador de sonda 471
Frequencímetro 472
Galvanômetro 473
Gerador de RF 474
Gerador de funções 474
Gerador de áudio 475
Microamperímetro 475
Microscopia Eletrônica 475
Microscópio eletrônico 481
Multimedidor 482
Multímetro 483
NEXRAD 484
Ohmímetro 485
Osciloscópio 486
Radar 495
Radar Doppler 502
Radar móvel 503
SegSAR 503
VTVM 504
Varímetro 504
Voltímetro 504
DLP 505
Eletro-óptica 508
Optoeletrônica 509

Referências
Fontes e Editores da Página 510
Fontes, Licenças e Editores da Imagem 520

Licenças das páginas


Licença 529
Eletrônica 1

Eletrônica
A eletrônica (português brasileiro) ou electrónica (português europeu) é a ciência que
estuda a forma de controlar a energia elétrica por meios elétricos nos quais os
elétrons têm papel fundamental.
Divide-se em Analógica e Digital porque suas coordenadas de trabalho optam
por obedecer estas duas formas de apresentação dos sinais elétricos a serem
tratados.
Numa definição mais abrangente, podemos dizer que a Eletrônica é o ramo da
ciência que estuda o uso de circuitos formados por componentes elétricos e PCI (Placa de Circuito Impresso) de um
HD (hard drive ou disco rígido).
eletrônicos, com o objetivo principal de representar, armazenar, transmitir
ou processar informações além do controle de processos e servo mecanismos.
Sob esta ótica, também se pode afirmar que os circuitos internos dos computadores (que armazenam e processam
informações), os sistemas de telecomunicações (que transmitem informações), os diversos tipos de sensores e
transdutores (que representam grandezas físicas - informações - sob forma de sinais elétricos) estão, todos, dentro da
área de interesse da Eletrônica.

Complementar à definição acima, a Eletrotécnica é o ramo da ciência que estuda uso de circuitos formados por
componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo principal de transformar, transmitir, processar e armazenar
energia, utilizando a eletrônica de potência. Sob esta definição, as usinas hidrelétricas, termoelétricas e eólicas (que
geram energia elétrica), as linhas de transmissão (que transmitem energia), os transformadores, retificadores e
inversores (que processam energia) e as baterias (que armazenam energia) estão, todos, dentro da área de interesse da
Eletrotécnica.
Entre os mais diversos ramos que a abrangem, estuda a transmissão da corrente elétrica no vácuo e nos
semicondutores. Também é considerada um ramo da Eletricidade que, por sua vez, é um ramo da Física onde se
estudam os fenômenos das cargas elétricas elementares, as propriedades e comportamento, do Elétron, Fótons,
partículas elementares, ondas eletromagnéticas, etc.

Transistores Bipolares
Transistores Bipolares de porta isolada (IGBTs)
O transistor bipolar de porta isolada (IGBT) destaca-se pelas características de baixa queda de tensão no estado
ligado do BJT com as excelentes características de chaveamento, que traz um circuito de acionamento da porta bem
simplificado e com alta impedância de entrada do mosfet. Existem no mercado transistores IGBTs com os valores
nominais de corrente e de tensão bem acima dos valores encontrados para Mosfets de potência.
Os IGBTs estão gradativamente substituindo os mosfets que se dizem em aplicações de alta tensão, onde as perdas
na condução precisam ser mantidas em valores baixos. Mesmo as velocidades de chaveamento dos IGBTs sejam
maiores (até 50 kHz) do que as do BJTs e as do mosfets.
Ao contrário do ocorrido no MOSFET, o IGBT não tem nenhum diodo reverso internamente, sendo assim este fator
torna sua capacidade de bloqueio para tensões inversas muito baixa, podendo suportar uma tensão inversa máxima
em menos de 10 volts.
Princípios de operação do IGBT
A operação do IGBT é muito similar à dos MOSFETs de potência. Para colocá-lo no estado ligado, basta polarizá-lo
positivamente no terminal do coletor (C+) em relação ao terminal do emissor (E -). De igual maneira, uma tensão
positiva VG aplicada na porta (G) fará o dispositivo passar para o estado ligado (ON), quando a tensão no gate (G)
exceder a tensão de limiar. O IGBT passara para o estado desligado (OFF) quando houver o corte de tensão do
Eletrônica 2

terminal da porta (G).


Curva Característica de tensão-corrente do IGBT
A curva característica e uma plotagem da corrente de coletor (IC) x a tensão do coletor-emissão (VCE). Quando não
houver a tensão aplicada na porta, o transmissor IGBT estará no estado desligado (OFF), onde a corrente (IC) é igual
a zero (0) e a tensão que passa através da chave é igual a tensão da fonte.Se a tensão > VGE(th) for aplicada na
porta, o dispositivo passará para o estado ligado e permitira a passagem da corrente IC. Essa corrente é limitada pela
tensão da fonte e pela resistência de carga. No estado ligado, a tensão através da chave se define a zero.

Eletrônica Digital
Na eletrônica digital este controle se faz digitalizando o sinal de controle no seu estágio de geração para evitar as
variações térmicas ou de envelhecimento a que todo material está sujeito(desde o sensor até o relê final de um
sistema analógico); no mais, o sinal digitalizado pode ter a forma de uma corrente pulsante cuja frequência de
pulsação represente fielmente o sinal "variação de resistência por efeito da temperatura". O efeito da variação de
parâmetros (e aumento do erro de medição) por termo-agitação e envelhecimento é cumulativo nos sistemas
analógicos pois as variações de parâmetros devidas ao aumento da temperatura no forno (a medir) são produzidas
pelo mesmo processo interno atômico que origina a "deriva", "agitação indesejável" "movimento eletrônico caótico"
e se tornam parte das variações espúria que mascaram a medição, e ainda mais serão amplificadas por componentes
que têm sua própria agitação térmica que se tornam cumulativos. Exemplo de alguns osciloscópios de laboratório
que devem permanecer ligados por longos períodos de tempo antes de realizar medições com eles, mesmo assim,
antes de fazer as medições deverão ser aferidos para rever qual é o valor ou se não mostram sinais de derivas.(o mais
normal é que apresentem variações de posicionamento na vertical do traço horizontal com níveis de entrada "zero");)

Componentes
Considera-se o primeiro componente eletrônico puro a célula fotovoltaica (1839) seguida pela válvula termoiônica
(Ver Efeito Édison), ou termiônica e alguns diodos à base de Selênio (Se).
A válvula termiônica, também chamada de válvula eletrônica, é um dispositivo que controla a passagem da corrente
elétrica através do vácuo (ver John Ambrose Fleming), dentro de um bulbo de vidro, sendo utilizada em larga escala
até meados da década de 1960. Aos poucos, foi substituída pelos transístores.
Um transístor é um dispositivo que controla a passagem da corrente elétrica através de materiais semi condutores
inteiramente sólidos. Assim, por definição, ambos são componentes eletrônicos que servem para executar trabalhos
idênticos, o segundo porém mais moderno que o primeiro.
A eletrônica, ao passar do tempo, acabou por desenvolver e estudar novos circuitos eletrônicos além de transístores,
diodos, fotocélulas, capacitores, indutores, resistores, etc.
A tecnologia de miniaturização desenvolveu os circuito integrados, os microcircuitos, as memória eletrônicas, os
microprocessadores, além de miniaturizar os capacitores, indutores, resistores, entre outros.

Atuação
Quando se tem qualquer tipo de dispositivo onde haja a atuação de um determinado fenômeno físico em correlação
com outro, interagindo, modificando, medindo, aí está a eletrônica. Um exemplo seria a conversão de onda sonora
para onda eletromagnética, da emissão eletromagnética através do espaço físico, para em seguida a captação desta,
sua recepção e reconversão para onda eletromagnética, assim novamente para onda sonora. Sem a eletrônica, isto
seria impossível de se conseguir, pois o ato de se transmitir uma onda de radiofrequência e sua posterior recepção
necessita de dispositivos eletrônicos que transformarão as manifestações físicas de um determinado tipo de energia
que será convertido em outro. Por exemplo: onda sonora em onda elétrica, onda luminosa para onda sonora e vice
Eletrônica 3

versa.

Dispositivos
Os dispositivos eletrônicos são combinações onde se usa o circuito básico
repetitivamente e seus componentes que, uma vez agrupados de forma organizada
formam blocos. Estes interligados formam circuitos mais complexos, e assim
sucessivamente fazem funcionar os mais diversos equipamentos.

Circuito hipotético
representando diversos
componentes em
montagem repetitiva

Funcionamento
O funcionamento básico de qualquer circuito eletrônico baseia-se no controle de tensão e intensidade de corrente
elétrica, podendo ser moldadas de forma a que o projetista possa tirar proveito desses parâmetros e configurá-los em
oscilação, amplificação, etc, até chegar ao resultado final quando, por exemplo, através de um feixe de luz, ou feixe
de Laser numa fibra óptica conseguimos nos comunicar com velocidades cada vez maiores e quantidades de
informação imensas a milhares de km de distância e, tudo isso, em segundos, milissegundos.

Medidas Eletrônicas

Unidades do Sistema Internacional


São as seguintes as unidades do Sistema Internacional de Unidades:
V = volt = medida de tensão elétrica ou diferença de potencial
A = ampère = medida de corrente elétrica
C = coulomb = medida de carga elétrica
s = segundo = medida de tempo
Ω = ohm = medida de resistência elétrica
S = siemens = medida de condutividade elétrica
J = joule = medida de Trabalho
W = watt = medida de potência
Hz = hertz = medida de frequência
F = farad = medida de capacitância
Wb = Weber = medida de fluxo magnético
H = henry = medida de indutância
Eletrônica 4

Outras unidades
As unidades abaixo ainda são utilizadas, embora não façam parte do Sistema Internacional
hp = horse power (cavalo de força) = medida de potência Obs: 1 hp = 746 W
cv = cavalo vapor = medida de potência. Obs: 1 cv = 736 W

Histórico
A evolução da eletrônica foi lenta no início, porém com o passar do tempo, acelerou-se. Nos séculos XVII, XVIII e
XIX, foram informações dispersas, aleatórias.
Em 1835, Munk, ao gerar centelhas de alta tensão próximo de certos pós metálicos, observou que estes mudavam sua
condutividade elétrica. Isto ficou registrado, mas não se encontrou uma utilidade prática para o fenômeno.
Acredita-se que o dispositivo eletrônico mais antigo foi uma célula fotovoltaica construída em 1839 por Becquerel.
Embora funcional, sua utilidade era meramente para curiosidade científica.
A partir de 1850, a físico-química passou a se interessar nos fenômenos do comportamento da AT (Alta Tensão) e
dos gases. A experiência de Julius Plücker pode ser considerada como ponto de partida para tal. O pesquisador, ao
conectar tensão elétrica muito alta em dois eletrodos, inseridos numa ampola de vidro com atmosfera rarefeita,
mostrou o fenômeno da descarga dos gases. Durante sua demonstração, observou-se um efeito eletroluminescente de
cor púrpura sobre as paredes do vidro.
Em 1861, foi descoberto o efeito fotocondutivo do selênio. Posteriormente, em 1873, Willoughby Smith investigou o
efeito e delineou as primeiras leis da fotocondutividade.
Em 1866, Varley novamente observou a mudança de condutividade de pós metálicos na presença de centelhas
elétricas, da mesma forma que Munk em 1835, porém, o fenômeno continuou a parecer meramente curiosidade
científica.
A válvula termiônica teve seus primórdios em 1873, quando Guthrie aqueceu uma esfera metálica e a aproximou de
um eletroscópio carregado. Ao fazer isso, o dispositivo se descarregava.
Braun descobriu o efeito semicondutor no ano de 1874, observando os sulfetos de chumbo e de ferro.
Alexander Graham Bell e Charles Sumner Tainter em 1878, utilizaram a célula de selênio para fazer experiências
com um telefone sem fio, utilizando ondas luminosas.
David Edward Hughes descobriu como gerar ondas eletromagnéticas em 1874, independentemente do trabalho de
James Clerk Maxwell. A intenção de Hughes não era a geração de ondas em si, mas sua detecção através de
dispositivos (diodos) semicondutores que consistiam numa agulha de ferro em contato com um glóbulo de mercúrio,
que resultava num filme de óxido de mercúrio. Este contato resultava no efeito da retificação por semicondutividade.
Hughes, na verdade, se antecipou à geração de radiofrequência em cinco anos a Hertz e em dez anos em sua
detecção.
Julius Elster e Hans Geitel, no início de 1880, encerraram um filamento de uma lâmpada incandescente e uma placa
metálica numa ampola com vácuo. O efeito observado foi uma corrente elétrica que fluiu do filamento à placa
através do vácuo. Ao mesmo tempo Flemming, naquela época empregado de Thomas Edison, estava investigando o
porquê do escurecimento do vidro de uma lâmpada de filamento. Inseriu uma placa metálica e fez uma ligação
externa ao dispositivo. Ao fazê-lo, observou que ao se aplicar um potencial positivo à placa em relação ao filamento,
imediatamente fluía uma corrente elétrica pelo vácuo. Ao inverter a polaridade, a corrente não fluía. A este efeito se
deu o nome de Efeito Edison.
Calzecchi Onesti, em 1884, voltou a observar a mudança de condutividade de pós metálicos na presença de centelhas
elétricas, da mesma forma que Munk em 1835, porém, novamente o fenômeno continuou a parecer meramente
curiosidade científica.
Eletrônica 5

Hertz, no ano de 1887, observou o efeito fotoemissivo, que foi aprimorado em 1890 por Ebert, Wilhelm Hallwachs e
Wiedemann. Em 1890, Julius Elster e Hans Geitel desenvolveram a primeira válvula eletrônica fotoemissiva.
De novo, agora na pessoa de Édouard Branly, em 1890, houve a observação da mudança de condutividade de pós
metálicos na presença de centelhas elétricas, da mesma forma que Munk em 1835, porém, o fenômeno ainda
continuou a parecer meramente curiosidade científica, sem uso prático.
Minchin e Oliver Lodge, de forma independente, sugeriram que o fenômeno da alteração da condutividade de pós
metálicos na presença de centelhas elétricas era ocasionada por ondas que se propagavam pelo espaço que
emanavam das centelhas. Lodge então, em 1894, preparou um tubo com limalhas de ferro, seguindo o método de
Branly. Descobriu que este método poderia servir para detectar ondas hertzianas. Ao dispositivo foi dado o nome de
coesor, porque quando as ondas eletromagnéticas passavam por si, as limalhas se aglutinavam e tinham que ser
extraídas antes de outra emissão de radiofreqüência.
A partir de 1850, com as experiências de Julius Plücker sobre a eletroluminescência, Hittorf, William Crookes e
Goldstein, iniciaram uma investigação dos efeitos da Alta Tensão. Crookes inseriu um eletrodo em forma de cruz de
malta no tubo de vidro, foi observado que o brilho produzido pelos raios invisíveis, era devido à aceleração de algum
tipo de partícula ou raio que provinha do eletrodo negativo para o positivo. A este tipo de manifestação se deu o
nome de "raios catódicos", pois acreditou-se que sua carga era negativa. A experiência foi confirmada por
Hallwachs. Em 1897, Thomson estudou o efeito e deu o nome de elétrons às partículas aceleradas no tubo de raios
catódicos.
Tommasina reinventou o detector de radiofrequência de Hughes em 1899. Ao dispositivo foi dado o nome de coesor
de auto-restauração de Castelli, de Solari, ou coesor de auto-restauração da Marinha Italiana.
O padre Roberto Landell de Moura, em 1893, iniciou as experiências com um telefone sem fio utilizando
radiofreqüência. Dia 3 de junho de 1900 fez uma demonstração pública.
Em 1901, Marconi recebeu os primeiros sinais de rádio através do Atlântico. O detector utilizado foi um retificador
de glóbulo de ferro mercúrio idêntico ao inventado por Hughes em 1874.
As descobertas do século XIX só vieram a ser compiladas no início do século XIX. Com a utilização prática para a
emissão termoiônica através da utilização do diodo termiônico, triodo termiônico, tetrodos, pentodos, etc, iniciou-se
a era da eletrônica termoiônica, ou termiônica, quando John Ambrose Fleming utilizou estes efeitos para a
amplificação de sinais.

Evolução
Desde o início do século XX até sua metade, a válvula termoiônica reinou absoluta,
quando na metade do século, em 1948, a gigante em telecomunicações Bell Telephone,
desenvolveu um dispositivo que em comparação à válvula termoiônica era simplesmente
minúsculo. Era o primeiro transistor. Aí estávamos iniciando a era do semicondutor.

Válvula termiônica
amplificadora de áudio de
1906
Eletrônica 6

Com o transistor e o desenvolvimento das técnicas de miniaturização, ficou cada vez


mais acelerada a confecção e projeto de componentes e equipamentos eletrônicos.
Isto culminou com a construção do primeiro circuito integrado no final da década de
sessenta, quando apareceu o primeiro amplificador operacional integrado. Este nada mais
era que a montagem miniaturizada de transistores, capacitors, resistors e diodos
Transistor de potência do semicondutores, todos feitos numa só base, inicialmente em germânio.
circuito horizontal de um
monitor de vídeo (Ecrã) 17,
potência 90 W

Logo após, no início da década de setenta, os componentes passaram a ser fabricados em


silício, elemento de mais fácil manipulação e menos sensível aos efeitos de avalanche
térmica.
Foram sendo desenvolvidas assim exponencialmente novas tecnologias para a fabricação
seriada em alta velocidade. Estas utilizavam componentes de larga escala de integração,
(LSI), e logo após, nos anos oitenta, foi desenvolvida a extra larga escala de integração, Circuito integrado híbrido
(ELSI). Esta tecnologia nos deu os microprocessadores de alta velocidade e desempenho.
Nos dias de hoje, depois do trabalho de milhares, senão milhões de colaboradores anônimos, a Eletrônica está
finalmente entrando na era da nanotecnologia.

Dispositivos e equipamentos
Os equipamentos e circuitos eletrônicos moldam, configuram e mensuram grandezas físicas de diversas naturezas.
Algumas são variáveis, outra fixas, exemplo disso são as variáveis elétricas que transportam informação, os sinais.
Para o transporte de informação, foi necessário a codificação de uma linguagem.Um exemplo é a extinta telegrafia
que era usada para enviar informações através do código morse, onde sinais intermitentes transportam informação
codificada de tal forma, que decodificada forma letras e palavras. Estas, interpretadas nada mais são do que
informação, logo podemos definir que codificação é a informação introduzida num determinado sinal. E
decodificação é a extração desta informação deste mesmo sinal.
Podemos definir três grupos distintos de sinais em eletrônica: Sinal analógico, é todo
aquele que varia continuamente em função do tempo, ou seja: pode ser representado por
uma função matemática contínua.
• Um velocímetro analógico.
• Um termômetro analógico.
Voltímetro analógico
• Uma balança analógica. utilizado em painéis
elétricos

• Um voltímetro analógico.
São exemplos de sinais lidos de forma direta sem passar por qualquer codificação, decodificação complexa. As
variáveis são observadas diretamente. O instrumento analógico consiste num painel com uma escala e um ponteiro
que desliza de forma a se verificar a posição deste sobre aquela, um galvanômetro, ou o ecrã de um osciloscópio.
Eletrônica 7

Sinais e medidas analógicas e digitais


Sinal periódico consiste de "pacotes" de informação que são levados de forma direta, as ondas de rádio por exemplo,
onde a codificação e decodificação é executada de forma direta, um exemplo é a Amplitude Modulada, onde temos
uma onda portadora de freqüência fixa modulada em amplitude variável, a decodificação na recepção se dá de forma
direta por supressão da portadora, retificação em meia onda do sinal resultante, e amplificação do resultado de forma
a termos um sinal em forma de música, por exemplo.
Sinal digital é formado por códigos de linguagem matemática, um exemplo disto é a linguagem binária, ou sistema
binário, (álgebra booleana), onde se usa um código binário de transporte de informação, a leitura é indireta, depende
de sistemas de interpretação e leitura, pois esta não é direta, é digitalizada, é formada por componentes que
digitalizam a informação, isto é, convertem o sistema decimal para sistema binário, ou para o sistema hexadecimal e
vice-versa, digitalizar é manipular, converter a informação processá-la e reconvertê-la de forma que seja entendida.

O futuro
A eletrônica é a base da moderna tecnologia, da cibernética, da ciência da computação, da informática, entre outros.
Sem ela os sistemas de controle do mundo moderno não funcionam.
Com a eletrônica fundindo-se com a micro-mecânica, pneumática, hidráulica e informática, temos a mecatrônica, a
biomecatrônica, a robotização biológica e a robótica. Esses compõem os sistemas de analogia eletrônica, prevista
para o nosso futuro

Ligações externas
• Site para Hobbistas, com artigos e projetos [1]
• Site de eletrônica com diversos projetos, artigos, entrevistas, eventos. [2]

Referências
[1] http:/ / www. eletronica. org
[2] http:/ / www. sabereletronica. com. br
+A 8

+A
+A, mais A ou A positivo é um termo utilizado em Eletrônica que tem por significado o terminal positivo de uma
bateria dita A. É utilizado para determinar a polaridade positiva de fontes de tensão elétrica, em especial filamentos
de dispositivos termiônicos ou filamentos de válvulas termiônicas inclusive Tubo de raios catódicos ou TRC.
Também se utiliza o termo +A para definir outras fontes de filamento em dispositivos chamados Ampola de Raios-X
utilizados na indústria e nba medicina.
Em equipamentos eletrônicos que não sejam fontes de tensões de filamento, +A indica o terminal ao qual deve ser
ligado o lado positivo da tensão de filamento (Quando esta é retificada). Neste caso também é usual a utilização do
termo +F considerado sinônimo do termo +A.

+F
+F, mais F ou F positivo é um termo utilizado em Eletrônica que tem por significado o terminal positivo de um
filamento de um dispositivo termiônico cuja alimentação pode ser por uma bateria ou por uma fonte de alimentação
de corrente contínua. O +F é utilizado em filamentos de dispositivos termiônicos ou filamentos de válvulas
termiônicas inclusive Tubo de raios catódicos ou TRC, quando existe a necessidade de estabilidade térmica.
Também se utiliza o termo +F para definir outras fontes de filamento em dispositivos chamados Ampola de Raios-X
utilizados na indústria e na medicina.
Em equipamentos eletrônicos que não sejam fontes de tensões de filamento, +F indica o terminal ao qual deve ser
ligado o lado positivo da tensão de filamento (Quando esta é retificada). Neste caso também é usual a utilização do
termo +A considerado sinônimo do termo +F.
-A 9

-A
-A, mais A ou A negativo é um termo utilizado em Eletrônica que tem por significado o terminal negativo de uma
bateria dita A. É utilizado para determinar a polaridade negativa de fontes de tensão elétrica, em especial filamentos
de dispositivos termiônicos ou filamentos de válvulas termiônicas inclusive Tubo de raios catódicos ou TRC.
Também se utiliza o termo -A para definir outras fontes de filamento em dispositivos chamados Ampola de Raios-X
utilizados na indústria e na medicina.
Em equipamentos eletrônicos que não sejam fontes de tensões de filamento, -A indica o terminal ao qual deve ser
ligado o lado negativo da tensão de filamento (Quando esta é retificada). Neste caso também é usual a utilização do
termo -F considerado sinônimo do termo -A.

-F
-F, menos F ou F negativo é um termo utilizado em Eletrônica que tem por significado o terminal negativo de um
filamento de um dispositivo termiônico cuja alimentação pode ser por uma bateria ou por uma fonte de alimentação
de corrente contínua.
O -F é utilizado em filamentos de dispositivos termiônicos ou filamentos de válvulas termiônicas inclusive Tubo de
raios catódicos ou TRC, quando existe a necessidade de estabilidade térmica.
Também se utiliza o termo -F para definir outras fontes de filamento em dispositivos chamados Ampola de Raios-X
utilizados na indústria e na medicina.
Em equipamentos eletrônicos que não sejam fontes de tensões de filamento, -F indica o terminal ao qual deve ser
ligado o lado negativo da tensão de filamento (Quando esta é retificada). Neste caso também é usual a utilização do
termo -A considerado sinônimo do termo -F.
80's, 90's appliances 10

80's, 90's appliances


O *80's/90's appliances é a expressão que se chama os eletrodomésticos produzido de 1974 á 1993. Esse
elétrodomesticos funcionam com gás CFC. E contem um gasto de energia. E foram vitímas do surgimento dos
eletrodomésticos modernos. O Projeto se inicia com acordos de reciclagem, refabricação ou destruição de
elétrodomestico antigos e eletrodomésitcos. Mas somente a prefeitura de São Paulo fará isso com a ajuda de
fabricantes de eletrodomésticos. Como a Brastemp, Consul, Samsung, LG Electronics, etc. Para refazer
eletrodomésticos antigos e destruir eletrodoméstico modernos.

Desing
Se inclui de linhas de retas, sem curvas, com alças em ferro cromadas e com linhas cor pretas, vermelhas ou cinzas.
um slogan quadrado e nas cores bege, vermelho, amarelo, branco, vermelho, azul, marrom, verde e laranja. Além de
interior de gavetas de ferro e já modernizada a formas de gelo que eram em alumínio para plástico, redução do
tamanho das paredes da geladeira, etc.

Antenna Edições Técnicas


Antenna Edições Técnicas é uma editora do Rio de Janeiro. Sua sede fica na Avenida Marechal Floriano. Publica
livros técnicos de eletrônica, radioamadorismo, telecomunicações etc. Foi fundada em 1926, sendo a mais antiga do
ramo. Publica a revista Antenna Eletrônica Popular.

Ligações externas
• Antenna Edições Técnicas [1]

Referências
[1] http:/ / www. antennaeletronica. com. br/
Aquecimento do cátodo 11

Aquecimento do cátodo
O aquecimento do cátodo da válvula eletrônica se faz necessário para haver a emissão termiônica, conhecida por
Efeito Édison, na qual, os elétrons livres no cátodo adquirem energia suficiente através do calor para escapar da
superfície do material emissor, sendo então atraídos pelo ânodo, ou placa.

Soft start
Soft start é um termo utilizado em eletrônica que descreve qualquer circuito que reduz o excesso de corrente elétrica
durante a energização inicial.

Avalanche térmica
A Avalanche térmica começou a tomar corpo na década de 60, século XX, com a miniaturização eletrônica.

Realimentação e aumento exponencial


O efeito nos componentes semicondutores ocorre em suas junções, este nada mais é, que o incremento de uma
corrente parasita chamada corrente de fuga, que, uma vez aumentada realimenta-se e por conseqüência aumenta a
temperatura na junção, que conseqüentemente realimenta a corrente de fuga entrando num sistema cíclico onde
ocorre realimentação auto destrutiva.
A corrente de fuga aumenta exponencialmente até a autodestruição do cristal semicondutor por fusão.

Componentes de prevenção e controle da corrente de fuga


Nos circuitos eletrônicos, existem componentes cuja função é evitar este efeito, são os termistores NTC e PTC:
• O NTC (do inglês Negative Temperature Coefficient) - é um componente eletrônico chamado termistor, seu
coeficiente de variação de resistência varia negativamente conforme a temperatura aumenta, ou seja, a sua
resistência elétrica diminui com o aumento da temperatura.
• O PTC (do inglês Positive Temperature Coefficient) - é um componente eletrônico ou termistor, seu coeficiente
de variação de resistência varia positivamente conforme a temperatura aumenta, ou seja, a sua resistência elétrica
aumenta com o aumento da temperatura.
Neste caso, a função dos termistores é prevenir a avalanche térmica forçando a um resfriamento por polarização
através de uma realimentação negativa que causa a diminuição de tensão ou corrente de alimentação ou excitação do
dispositivo eletrônico, conforme a escolha do projetista.

Queda do rendimento em função do controle de temperatura


Ao forçar a polarização negativamente num circuito, pode haver uma diminuição de seu rendimento caso seja feita a
redução na tensão de alimentação.
Para evitar este efeito indesejável, o engenheiro projetista experiente não insere o controle de realimentação negativa
na alimentação, mas sim na polarização do circuito de potência, pois é antieconômica a fabricação de termistores de
alta potência para serem montados em série com o circuito, pois se for feita a redução na alimentação, de acordo com
a Lei de Joule, para uma impedância dinâmica fixa, e somente neste caso, ao diminuir a tensão de alimentação de um
sistema, seu rendimento diminuirá exponencialmente.
Avalanche térmica 12

Dissipação de calor
Daí a necessidade de refrigeração por irradiadores térmicos em circuitos de potência, pois, a caloria será perdida para
o ambiente prevenindo a avalanche térmica. Por isso os computadores modernos tem sistemas de refrigeração
forçada, os ventiladores e dissipadores de calor sobre os microprocessadores (cooler).

Bibliografia
• Lin, H.C. e Barco, A. A.: Temperature Effects in Circuits using Junction Transistors, Transistor I, RCA
Laboratories, California, 1956.
• Hercher, M. B.: Designing Transistor A-F Power Amplifier, Electronics, april, 1958.

BGA
Ball Grid Array (BGA) é um tipo de conexão utilizada em circuitos
integrados, como por exemplo, chipsets e microprocessadores. Este
tipo de conexão é feita por pequenos pontos de solda na sua parte
inferior, que são soldados diretamente na placa-mãe. É um tipo de
encapsulamento onde os terminais de contato são do tipo esfera. As
medidas mais comuns de esferas utilizadas em chipsets de placas-mãe
de PCs ou notebooks são: 0,5, 0,6 e 0,76 milímetros. Tal componente é
inserido ou removido de uma placa de circuito impresso utilizando
uma ferramenta denominada Estação de Retrabalho Infrared. Após a
remoção deste componente, é necessário para a reutilização do mesmo
a colocação de novas esferas através de moldes denominados stencils.

A fabricante VIA Technologies chama o VIA C3 neste formato de Processador Pentium MMX, um exemplo de
microchip que utiliza a tecnologia BGA.
"EBGA", onde o "E" vem de "Enhanced".
Banda passante 13

Banda passante
Em eletrônica e telecomunicações, chama-se banda passante o conjunto contínuo de valores de freqüência que
podem ser assumidos por um sinal elétrico sem que este seja atenuado ao passar por um filtro. Informalmente, diz-se
são as freqüências que "passam" pelo filtro.
O valor de freqüência, medido em Hertz, a partir do qual a o sinal não "passa" pelo filtro é chamado de freqüência de
corte. Idealmente, sinais com freqüência além ou aquém da(s) freqüência(s) de corte do filtro seriam atenuados a
zero. Na prática, entretanto, adota-se o critério de meia potência: é (são) considerada(s) freqüência(s) de corte
aquelas em que a potência do sinal é atenuada à metade da original.
Dois filtros dados podem ter a mesma largura de banda, digamos 3kHz, mas bandas passantes diferentes; por
exemplo, um com banda passante de 1kHz a 4kHz, o outro de 40kHz a 43kHz.

Veja também
• Largura de banda
• Filtro passa-altas
• Filtro passa-baixas
• Filtro passa-faixa
• Filtro rejeita-faixa

BiCMOS
BiCMOS ou BiMOS (contração de Bipolar-CMOS) é o nome de uma técnica de circuito integrado aliando as
vantagens do CMOS e do bipolar, o que significa uma forte densidade de integração e uma grande velocidade de
tratamento.
Esta técnica é utilizada em analógico para criar amplificadores.
Bobina de indução 14

Bobina de indução
Bobina de indução é aquela em que a tensão aumenta pela redução da corrente.
Um exemplo é a de Ruhmkorff

Cabeça magnética
Cabeça magnética é um transdutor que converte energia elétrica em magnética, e vice-versa.
É usada especificamente para imprimir informações de um circuito eletrônico em uma mídia magnética, ou -
operação inversa - para recuperar as informações da mídia e transmiti-las ao circuito eletrônico.

Tipos de mídia
A maioria das mídias magnéticas é feita de uma base plástica coberta por um substrato magnético. São as partículas
do substrato que são reorientadas para a gravação da informação. Elas podem vir em forma de fita ou de disco (no
caso dos disquetes). Nos HDs de computador, o substrato é depositado sobre uma base rígida de metal.

Funcionamento
Sua construção consiste de um solenóide (bobina) enrolado sobre um
anel, ou forma semelhante. O anel é feito de um material de alta
permeabilidade magnética (condutor magnético), exceto por um
pequeno vão (gap), na extremidade oposta ao solenóide,
propositadamente construído com material de baixa permeabilidade
magnética.

Gravação
O sinal elétrico desejado é aplicado ao solenóide, que gera um campo
eletromagnético sobre o anel ferromagnético. No gap, as linhas de
força do campo magnético espalham-se pelo espaço circundante, de
modo que, quando próxima ou em contato com o gap, a fita magnética
Esquema de uma cabeça magnética
fica "imersa" no campo magnético gerado. Se este campo for
convenientemente forte, será capaz de reorientar permanentemente os
elementos magnéticos depositados sobre a mídia.
Cabeça magnética 15

Leitura
Para ler a informação gravada numa mídia, acontece o processo exatamente oposto: os elementos magnéticos da fita,
que foram previamente orientados, ao passarem pelo gap, induzem um pequeno sinal elétrico no solenóide, que pode
então ser tratado adequadamente pelo circuito eletrônico.

Ver também
• Toca-fitas
• Videocassete
• DAT
• Indução eletromagnética

Capacitor de cerâmica
Capacitores de cerâmica são capacitores fabricados com isolante interno de cerâmica (dielétrico). usados para
circuitos de alta freqüência; e possuem baixa capacitância - 10nf.

Centelhador
O centelhador a gás é um elemento de proteção de alta capacidade de corrente e baixa velocidade de condução,
apresentando duas tensões de disparo, a nominal (100V/s) àquela especificada no componente e a de regime de
impulso (1kV/µs), que pode variar entre 350V e 1,2kV dependendo do fabricante e da tensão nominal. Fabricado
com dois ou três elétrodos, estes separados por uma cerâmica especial que tem o mesmo coeficiente de dilatação do
metal aplicado, onde o dielétrico é o argônio dopado com um ionizador primário, e seus elétrodos são depositados
elementos radioativos para manter um disparo constante. A pressão interna do gás do centelhador normalmente é
menor que a pressão atmosférica, na existência de qualquer micro fissura na cerâmica ou na solda dos eletrodos
provocada por manuseio errado ou envelhecimento, esta permitirá a entrada do oxigênio para dentro da câmara,
contaminando o gás e alterando a tensão de disparo em regime de impulso, chegando a tensões de 2 a 5 kV, e
posteriormente todo o funcionamento do componente, comprometendo o desempenho do protetor e colocando o
equipamento protegido em risco. É aconselhável testar os protetores a cada 3 anos, substituindo os produtos que
apresentarem alterações.
O centelhador opera como uma chave dependente da tensão. Quando a tensão supera seu valor de "corte" (operação),
um arco é criado entre seus terminais, oferecendo um caminho de baixa impedância, pelo pino de menor resistência
que deverá estar conectado ao terra. Esta operação oferece proteção a sistemas eletro-eletrônicos contra surtos de
corrente e tensão, permitindo que o sistema opere em seus níveis normais.

Fontes
• Elematti Eng. & Sistemas)
• MTM - Protetores elétricos e eletrônicos
Chave DIP 16

Chave DIP
Uma chave DIP é um interruptor eletrônico disposto em grupos, apresentados em um formato padrão encapsulado
denominado Dual In-line Package (DIP). O conjunto, em sua totalidade, também pode ser referenciado por chave
DIP, no singular. Este tipo de interruptor fora projetado para ser usado em placas de circuito impresso em conjunto
com outros componentes eletrônicos e é comumente usado para personalizar o comportamento de dispositivos
eletrônicos em determinadas situações. Foram utilizadas massivamente em antigas placas ISA PC para selecionar
IRQs e endereços de memória.
Chaves DIP são geralmente comercializadas em grupos de sete ou oito interruptores. Sete chaves podem ser
utilizadas para representar caracteres ASCII, oferendo até 128 combinações totais, enquanto oito chaves é o tamanho
de um byte de computador (8 bits), e possui um total de 256 combinações.
Tais interruptores são uma alternativa para os jumpers. Suas principais vantages são sua facilidade e rapidez em
mudar de estado e a ausência de partes móveis que possam ser perdidas (jumpers requerem a remoção ou inserção de
conexões metálicas - veja jumper para mais detalhes). No entanto, jumpers são elementos mais utilizados que chaves
DIP devido ao seu custo reduzido.
Frequentemente, chaves DIP foram utilizadas nos games de arcade dos anos 80 e início dos 90 para armazenar
configurações, antes do advento da RAM alimentada à bateria, alternativa mais barata e eficiente. Foram também
muito utilizados para armazenar códigos de segurança em portões automáticos e outros aparelhos de radiocontrole.
Este sistema, que utilizava até doze chaves agrupadas, era utilizado para evitar interferência de outros controles
remotos na vizinhança. Atualmente, estes sistemas utilizam um método mais eficiente de segurança, baseado em
sequencias de códigos pseudo-aleatórios.

Veja também
• Interruptor
• Dual In-line Package
Chave fim de curso 17

Chave fim de curso


Uma chave fim de curso, ou do inglês microswitch, é um termo
genérico usado para referir-se a um comutador elétrico que é capaz de
ser atuado por uma força física muito pequena. Ela é muito comum
devido ao seu pequeno custo e extrema durabilidade, normalmente
mais que 1 milhão de ciclos e acima de 10 milhões de ciclos para
modelos destinados a aplicações pesadas.

Interior de uma chave de fim de curso.

Circuito aberto
Esta página precisa ser reciclada.
Sinta-se livre para editá-la para que esta possa atingir um nível de qualidade superior.
O conceito de circuito aberto é muito simples. Imagine um determinado número de pessoas passando
numa ponte, em determinado local a ponte se rompe impedindo as pessoas de passarem para o outro lado, nesse caso
o fluxo de pessoas. No caso de um circuito elétrico, o fluxo de eletrón impedindo assim o funcionamento de uma
carga, seja uma lâmpada, motor, aquecedor, enfim, um aparelho elétrico qualquer.
Coletor de dados 18

Coletor de dados
Coletor de dados é um equipamento portátil utilizado para a coleta de informações, que depois serão utilizadas em
um sistema específico, controle de estoque, controle de consumo, relatórios em geral. [1]

Utilização
Muito usado nas empresas que prestam serviços para a comunidade, como empresas de fornecimento de gás, água e
esgoto, energia elétrica. Essas empresas podem coletar as informações referentes ao consumo e depois descarrega-las
na empresa, no caso do coletor de dados estiver suprido de uma impressora os boletos poderão ser entregues
imediatamente.
Esse equipamento também é utilizado para a coleta de dados como pedidos, inventário de estoque, consumo de
energia elétrica, comanda de bares e restaurantes etc.

Sistema de coleta de dados


A coleta dos dados deve ser feita pelo operador, através de leitura de código de barras ou manualmente, com os
dados sendo inseridos através de um teclado ou um teclado virtual sensível a toque.

Transferencia dos dados coletados


A comunicação do Coletor de dados com o sistema instalado em um servidor pode ser feito por cabo serial, porta
USB, disket ou wireless.
[1] http:/ / www. marg. com. br/ coletor. html

Colimação
A colimação é o nome que se dá para o processo de tornar paralelas,
com a maior precisão possível, as trajetórias de determinadas partículas
de determinados feixes, estes podem ser eletrônicos, luminosos, linhas
de fluxo eletromagnético, etc. Luz colimada é luz cujos raios são
quase paralelas, e portanto, espalhando-se lentamente à medida que tais
se progagam. A palavra é relacionada com "colinear", e significa que,
idealmente, luz não espalha-se com distância, com, na prática, mínima
dispersão ocorrendo. Um raio totalmente colimado não pode ser criado
devido à difração, mas luz pode ser aproximadamente colimada através
de um colimador, ou outros processos.[1]

Na eletrônica, por exemplo, num tubo de raios catódicos, é necessária a


colimação do feixe eletrônico para que se possa ter um ponto preciso
no anteparo (Ecrã) da tela. Na óptica a colimação é necessária para
tornar paralelos os raios de um feixe luminoso.
Nos telescópios ópticos o processo é utilizado para alinhar seus
componentes (Espelhos, lentes). Caso não haja o alinhamento, as Na imagem inferior, a luz foi colimada.
imagens ficarão deformadas, comprometendo assim a observação.
Colimação 19

No caso de equipamentos médicos, por exemplo a ressonância magnética nuclear ou mesmo em equipamentos de
radiologia como os tomógrafos, os erros de colimação podem induzir erros de diagnóstico, daí a necessidade da
maior precisão possível no paralelismo do feixe.
[1] Collimation of light (http:/ / cem01. ucsd. edu/ ~vitaliy/ courses/ ece182/ 182-06. . . / collimation. pdf). Página visitada em 04-10-2009.

Comutador (eletrônica)
Um comutador é um dispositivo que muda o sentido da corrente elétrica de um circuito num motor elétrico ou
gerador, permitindo a inversão do sentido da força que move a espira e promovendo a rotação.[1]

Ver também
• Máquina de corrente contínua
[1] Motores elétricos (http:/ / www. feiradeciencias. com. br/ sala22/ motor_teoria1. asp)

Conector DIN
Conectores DIN, eram inicialmente utilizados para conexão entre
equipamentos de áudio de origem européia (Philips, Grundig e
Telefunken, entre outros) e surgiram a partir da segunda metade do
século XX.
No início da década de 80, tornaram-se populares com o
aparecimento de periféricos de computador que utilizam este meio
de conexão. Os Conectores DIN são utilizados atualmente para na
conexão de periféricos de legado na plataforma IBM PC como
teclados, mouses e periféricos de vídeo.
Existem diversas formas de conectores DIN, com quantidade de
pinos, tamanhos e cores diferentes que ajudam na identificação da
função do equipamento que o utiliza.

Outros conectores
• Conector BNC
• Conector DB
• Conector RCA
• Conector XLR
Conector N 20

Conector N
Os conectores da Série N com impedância de 50 Ω são fabricados de
acordo com as normas IEC 169-16, MIL-C-39012 e MIL-55339. São
utilizados em antenas, instrumentação, estações de base, celular, rádio
de microondas, radar, proteção de onda, radiodifusão, rádios e redes de
computadores.
Características Técnicas
Impedância: 50 Ω
Freqüência de operação: 0 – 11 GHz
Tensão máxima de operação: 1400 Volts
Tensão máxima de teste: 2500 Volts rms
VSWR:
- conector reto: ≤ 1,3 até 4 GHz
Conector tipo N (macho)
- conector angular: ≤ 1,35 até 4 GHz
Perda de retorno:
- conector reto: 18 dB até 4 GHz
- conector angular: 17 dB até 4 GHz
Perda de inserção: 0,15 dB até 4 GHz
Resistência de contato:
- contato central: ≤ 1 mΩ
- contato externo: ≤ 0,2 mΩ
Resistência de isolação: ≥ 5GΩ min
Resistência de isolação após conexão: ≥ 200MΩ min
Temperatura de operação: -65ºC a 155ºC

Outros conectores Conector tipo N (femea)

• Conector DB
• Conector DIN
• Conector RCA
• Conector XLR
• Conector UHF

Imagem comparativa entre dois conectores tipo


N, 75Ω (a cima) e 50Ω (a baixo)
Conector N 21

Conector tipo N Macho

Constante dieléctrica
Constante dielétrica (ε) é uma propriedade do material isolante utilizado em capacitores que influi na capacitância
total do dispositivo.

Tabela de valores da constante dielétrica Relativa

Material εr
vácuo 1
ar 1,0006
alumínio 8,1 - 9,5
esteatita (MgO-SiO2) 5,5 - 7,2
mica 5,4 - 8,7
óleo 4,6
papel 4-6
papel parafinado 2,5
plástico 3
polistireno 2,5 - 2,6
porcelana 6,0
pyrex 5,1
sílica fundida 3,8
Titanatos 50 - 10000
vidro de cal de soda 6,9
Constante elétrica 22

Constante elétrica
A constante elétrica é a permissividade elétrica ou permitividade elétrica do vácuo, uma constante física denotada
por . É definida por:

onde:
é a constante magnética ou permeabilidade do vácuo;
é a velocidade da luz no vácuo.
Como tanto quanto são definidos exatamente, o valor de também é exato. Seu valor aproximado é, em
unidades SI:
F·m-1.

Controle Ativo de Ruído


Controle Ativo de Ruído PB ou Controlo Ativo de RuídoPE é um sistema que visa reduzir ruídos acústicos
compostos por frequências baixas.

Ruído
O excesso de ruído ambiente tem tido uma atenção crescente nos últimos anos. Apesar de ser frequentemente
associada à degradação do sistema auditivo, estudos mostram que a exposição a ruído também contribui para
alterações psicológicas e fisiológicas no organismo.

Métodos tradicionais
Os métodos tradicionais de controle de ruído são baseados no uso de revestimentos acústicos em paredes para
absorver ou isolar as ondas sonoras. Por se basearem no uso de materiais volumosos com dimensões com ordem de
grandeza comparável ao comprimento da onda, esses métodos denominados passivos apresentam algumas
deficiências que se tornam mais importantes a medida que se reduz a frequência. Ruídos acústicos compostos por
freqüências baixas podem ser reduzidos com maior eficiência empregando-se sistemas de controle ativo de ruído.
O controle ativo segue o mesmo princípio da interferência destrutiva, descrito por Thomas Young, para ondas
eletromagnéticas, ou seja, um ruído gerado por uma fonte primária pode ser cancelado por um anti-ruído gerado por
uma fonte secundária em um determinado ponto do espaço.

Controle ativo de ruído


O conceito de redução sonora através do controle ativo de ruído (ANC - Active Noise Control) foi estabelecido pelo
físico alemão Paul Lueg, que patenteou a idéia em 1936 nos Estados Unidos. A proposta consistia em captar através
de um microfone um ruído indesejado, definido como fonte primária, que alimentaria um sistema eletrônico que por
sua vez excitaria um alto-falante, definido como fonte secundária. A fonte secundária tinha como função gerar uma
onda acústica de igual amplitude, mas com fase oposta à fonte primária de forma a cancelar o ruído indesejado.
Como a teoria de controles e os recursos tecnológicos para hardware da época eram limitados os estudos de controle
ativo foram praticamente interrompidos.
A partir da década de 80, com o desenvolvimento acelerado da microeletrônica, foi possível pôr em prática as
técnicas digitais, pois os processadores passaram a ter velocidade e precisão suficientes para executar operações
Controle Ativo de Ruído 23

matemáticas em tempo real, além de terem um custo mais acessível.


Nos últimos anos trabalhos notáveis têm sido publicados pelos engenheiros pesquisadores S. M. Kuo, D. R. Morgan,
S. J. Elliott, P. A. Nelson, C. H. Hansen e S. D. Snyder. Em seus trabalhos, Kuo, Morgan, Hansen e Snyder abordam
principalmente os sistemas com controle adaptativo digital, enquanto Elliott e Nelson direcionam os seus trabalhos
principalmente para os fundamentos acústicos necessários para o cancelamento de ruído.
Embora já existam alguns sistemas de controle ativo de ruídos disponíveis sendo comercializados, atualmente várias
propostas e comparativos de sistemas têm sido publicados.

Referência Bibliográfica
• Filtros adaptativos analógicos e digitais para cancelamento ativo de ruído aplicado a fones de ouvido [1]

Referências
[1] http:/ / dedalus. usp. br:4500/ ALEPH/ POR/ USP/ USP/ PROD/ FULL/ 1481896

Conversor DC/AC
O conversor DC/AC é um circuito eletrônico que converte a tensão contínua DC em uma tensão alternada AC com a
frequência e amplitude desejada.Corresponde à segunda parte do funcionamento do inversor de frequência (este faz a
conversão AC/DC e em seguida DC/AC com objetivo de variar a freqência e a amplitude da onda).

Curto-circuito
Curto-circuito é a passagem de corrente
elétrica acima do normal em um circuito
devido à redução abrupta da impedância do
mesmo. Normalmente o curto-circuito
provoca danos tanto no circuito elétrico em
que ocorre como no elemento que causou a
redução de impedância.

Um exemplo de curto-circuito, que


acidentalmente é comum em residências,
ocorre quando se coloca as extremidades de
um fio metálico nos orifícios de uma
tomada. Geralmente os curto-circuitos
provocam reações violentas devido à Um curto-circuito provocado por uma junção de um fio elétrico com outro.
dissipação instantânea de energia, tais como:
explosões, calor e faíscas. É uma das principais causas de incêndios em instalações elétricas mal conservadas ou com
erros de dimensionamento.
Curto-circuito 24

Curto-circuitos em sistemas elétricos de potência


A análise de curto-circuitos é uma disciplina da engenharia eléctrica que utiliza ferramentas matemáticas, tais como
os componentes simétricos, para calcular os curto-circuitos. É importante salientar que a os engenheiros classificam
um curto-circuito como sendo uma região num circuito elétrico na qual a d.d.p ( diferença de potencial) é nula.
O objetivo principal dessa disciplina é dimensionar e ajustar adequadamente os equipamentos de proteção de
geradores, linhas de transmissão e de redes de distribuição de energia elétrica.

Bibliografia
• http://www.fasorial.com.br/artigos.htm

Datasheet
Datasheet (significa folha de dados) é um termo técnico usado para identificar um documento relativo a um
determinado produto.
• Por exemplo: Se você estiver precisando saber mais sobre um determinado circuito integrado, procure o
DATASHEET deste CI.

Discreto
Discretos, em automação, são as entradas e saídas digitais, ou componentes elétricos de campo que enviam apenas
um sinal 0 ou 1 (0 ou 24V, ou na tensão em que esteja trabalhando).
Dopagem eletrônica 25

Dopagem eletrônica
• Nota: Se procura por dopagem em nível de desambiguação, consulte Dopagem.
Se procura por dopagem bioquímica em humanos ou animais, consulte Dopagem bioquímica.
Dopagem eletrônica ou simplemente dopagem, quando não houver possibilidade de confusão ou pelo uso no
domínio específico ou restrito da eletrônica de semicondutores, é a adição de impurezas químicas elementares
(usualmente índio ou fósforo) em elemento químico semicondutor puro (ou o germânio ou o silício, notadamente
este último, na era atual), com a finalidade de dotá-los de propriedades de semicondução controlada específica
(presença majoritária de portadores de carga ou tipo P, as lacunas, ou tipo N, os elétrons, respectivamente para as
adições de índio e de fósforo), para aplicação em dispositivos eletrônicos elementares de circuitos.

História
A dopagem de semicondutores foi desenvolvida originalmente por John Robert Woodyard, a serviço da Sperry
Gyroscope Company, durante a Segunda Guerra Mundial.[1] Seu deslocamento para a área de radares impediu
Woodyard de prosseguir na pesquisa de dopagem de semicondutores. Entretanto, após o fim da guerra, sua patente
foi objeto de extenso litígio com Sperry Rand.[2] Um trabalho relacionado ao de Woodyard foi desenvolvido nos
Laboratórios Bell por Gordon K. Teal e Morgan Sparks.[3]

Semicondutor intrínseco
Um cristal de material semicondutor que contenha não-intecionalmente não mais que apenas um (1) átomo de
elemento químico estranho (qualquer que seja) para cada um bilhão (109) de átomos do material em foco, é dito
semicondutor intrínseco, para caracterizar que as suas propriedades físico-químicas são, em essência (ou
"intrinseca", propriamente) as do semicondutor. Note-se que o teor relativo de impurezas — ou a razão de impureza
— para o cristal intrínseco é expresso por 1:109 ou, como também se usa dizer, 1 ppb (uma parte por bilhão).
Essa presença — diga-se — apenas acidental de teor tão insignificante (1 ppb) não é suficiente para interferir na
estabilidade tetracovalente do material semicondutor base (germânio ou silício, usualmente), vale dizer, no processo
de manutenção das quebras ou rupturas de ligações (gerando elétrons e buracos aos pares), e consequentemente, na
constância da recombinação de pares. O cristal permanece, pois, estável.
Contudo, deve ficar suficientemente claro que intrínseco não é o mesmo que quimicamente puro, vez que, para
esta espécie o teor de impurezas não é virtualmente, senão realmente nulo, ausente qualquer traço ou vestígio de
elemento estranho. Essa consideração, contudo, tem importância apenas em pesquisas dedicadas ultra-refinadas.

Semicondutor dopado
Em contraste, o cristal de semicondutor que contenha intencionalmente cerca de um (1) átomo de elemento químico
desejado (não qualquer elemento) para cada um milhão (106) de átomos do material em foco, é dito semicondutor
dopado, para assim caracterizar que as suas propriedades físico-químicas já não são mais, em essência (ou
"intrinseca", propriamente) as do semicondutor e, sim, ditadas pela presença do (ou dos, pois às vezes se utilizam
dois ou mais agregados) dopante(s). Note-se que o teor relativo de impurezas — ou a razão de impureza — para o
cristal dopado é expresso por 1:106 ou, como também se usa dizer, 1 ppm (uma parte por milhão).
Assim, semicondutores dopados para controle exibem cerca de mil vezes mais "impurezas" que os semicondutores
intrínsecos.
Dopados, pois, em teores na faixa citada (cerca de 1 ppm), dizem-se semicondutores extrínsecos. Quando o nível de
dopagem (ou de impurezas) é significativamente mais elevado, eventualmente descontrolado, dizem-se
semicondutores degenerados.
Dopagem eletrônica 26

Aceitadoras e doadoras
Como impurezas químicas elementares aceitadoras eletrônicas figuram boro, alumínio, gálio, índio e tálio, com uso
mais frequente do índio (todos trivalentes), permitindo, portanto, a constituição de cristais semicondutores
controlados tipo P. Como impurezas químicas elementares doadoras eletrônicas comparecem fósforo, arsênio,
antimônio e bismuto, com uso mais frequente do fósforo (todos pentavalentes), permitindo, assim, a constituição de
cristais semicondutores controlados tipo N.
Cristais semicondutores dopados do tipo P apresentam lacunas como portadores majoritários de carga elétrica
(elétrons sendo minoritários). Já o contrário ocorre com os cristais semicondutores dopados do tipo N, que
apresentam elétrons como portadores majoritários de carga elétrica (sendo as lacunas os minoritários). Isso faz toda a
diferença de comportamento entre os dois tipos de cristais dopados e é precisamente do "casamento",
conotativamente, de ambos os tipos em várias modalidades que nasce a Eletrônica semicondutora em toda a sua
pujança.

Ver também
• Junção PN

Referências bibliográficas
• MELO, Hilton & INTRATOR, Edmond. Dispositivos semicondutores. Rio de Janeiro (RJ), Brasil: Ao Livro
Técnico S.A., 1972.
[1] US Patent No.2,530,110, filed, 1944, granted 1950
[2] Morton, P. L. et al. (1985). John Robert Woodyard, Electrical Engineering: Berkeley (http:/ / content. cdlib. org/ xtf/
view?docId=hb4d5nb20m& doc. view=frames& chunk. id=div00182& toc. depth=1& toc. id=& brand=oac). University of California: In
Memoriam. Página visitada em 2007-08-12.
[3] Sparks, Morgan and Teal, Gordon K. "Method of Making P-N Junctions in Semiconductor Materials," U. S. Patent 2,631,356 (Filed June 15,
1950. Issued March 17, 1953)
Duplexador 27

Duplexador
O duplexador é um dispositivo ou sistema de acoplamento que permite ligar um transmissor e um receptor em uma
mesma antena. Eletricamente ele é um dispositivo composto de estreitos filtros ressonantes que isolam a transmissão
da recepção. Ele permite que ambos operem a mesma antena e ao mesmo tempo sem que a radiofrequência gerada
pelo transmissor frite o receptor.

Diferença entre Duplexador e Diplexador


Diferentemente do Duplexador, o Diplexador é utilizado para ligar a saída de duas antenas, normalmente
encontradas em rádios VHF/UHF com saídas separadas, em uma única linha de transmissão e antena. Diplexadores
são completamente diferentes e sua construção é muito mais simples que a de um duplexador.

Quando utilizar Duplexadores


Um duplexador, na maioria das vezes, é garantia de uma boa isolação entre o receptor e transmissor. Com a
utilização de apenas uma antena e um cabo, a instalação na torre será muito mais simples, e se tem a garantia de que
a área de cobertura da recepção e transmissão será a mesma.

Tipos de Duplexadores
São três tipos distintos de duplexadores usados em radiocomunicação:
O Passa-banda;
O Rejeita-banda;
E a soma dos dois: passa-banda/rejeita-banda(mais utilizado).
Duty cycle 28

Duty cycle
Em telecomunicações e eletrônica, o termo duty cycle (razão cíclica ou ciclo de trabalho em português), é utilizado
para descrever a fração de tempo em que um sistema está em um estado "ativo".
Muitos componentes elétricos (por exemplo, os relés) ou eletrónicos (por exemplo, um oscilador de relaxação) ou
qualquer outro componente, funcionam em regime de liga-desliga, repetitivamente.
Nesse contexto, duty cycle é a proporção de tempo durante o qual um componente, dispositivo ou sistema está em
operação.
Por exemplo, suponha que um drive de disquete opera por 1 segundo, fica desligado por 99 segundos, volta a estar
ativo por mais 1 segundo e assim por diante. Assim, dentro de cada período de 100 segundos, o drive fica ativo por 1
segundo. Neste caso, o duty cycle é de 1/100, ou 1%.
Chamando T1 à duração de trabalho (ligado) e T2 à duração do repouso (desligado), a duração total deste ciclo é T =
T1 + T2. O ciclo de trabalho é a percentagem do tempo total que o dispositivo está na posição de trabalho.
Num fenómeno periódico, duty cycle é razão entre o tempo de duração da onda e o tempo total do período.

duty cycle

onde
• é o intervalo de tempo no qual a função é não-nula, dentro de cada período
• é o periodo da função.
Por exemplo, em um trem de pulsos retangulares ideal, o duty cycle é a duração do pulso dividido pelo período. Para
um trem de pulsos no qual a duração do pulso é de 1 μs e a duração do período é de 4 μs, o duty cycle é de 0,25. Da
mesma forma, o duty cycle de uma onda quadrada é 0,5, ou 50%.
Fontes chaveadas (reguladores de comutação) também são equipamentos que utilizam o conceito de duty cycle.
Nessas fontes, é utilizada a modulação PWM (modulação por largura de pulso) [1] para regulação de tensão. Em vez
de gerar uma tensão contínua, é gerado um trem de pulsos retangulares de alta freqüência. Dessa forma, a tensão
pode ser regulada com base no duty cycle da onda, já que a tensão média gerada é função do tempo que a onda fica
em nível alto.
Por exemplo, uma modulação PWM de amplitude 12V e duty cycle de 75% produz o mesmo efeito de uma tensão
contínua de 9V (12*0,75 = 9).

Referências
[1] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Modula%C3%A7%C3%A3o_por_largura_de_pulso
Efeito Zener 29

Efeito Zener
O efeito Zener é um efeito elétrico estudado por Clarence Zener que ocorre quando o campo elétrico produzido na
aplicação da tensão inversa é suficiente para produzir a quebra de ligações covalentes, multiplicando rapidamente os
portadores de carga. Este tipo de ruptura é denomidado "ruptura zener" e o ponto no qual se inicia a ruptura zener é
chamado de "tensão zener". É base para o funcionamento do diodo Zener.

Ver também
• Diodo Zener

Efeito termiônico
Efeito termiônico é o aumento do fluxo de eletrons que saem de um metal, devido ao aumento de temperatura ao
aumentar-se substancialmente a temperatura do metal,há uma facilidade maior para a saida dos elétrons. O fenômeno
for inicialmente descrito em 1873 por Frederick Guthrie na Inglaterra enquanto trabalhava em experimentos com
objetos carregados. Ele notou comportamentos diferenciados para esferas de metal carregadas com temperaturas
muito elevadas, relativo a sua descarga.
O efeito termiônico foi acidentalmente redescoberto por Thomas Edison em 1880,
enquanto tentava descobrir a razão para a ruptura de filamentos da lâmpada
incandescente.
Edison construiu um bulbo com a superfície interior coberta com uma folha de
metal. Conectou a folha ao filamento da lâmpada com um galvanômetro. Quando
na folha foi dada uma carga mais negativa do que a do filamento, nenhuma corrente
fluiu entre a folha e o filamento porque a folha fria emitiu poucos elétrons.
Entretanto, quando na folha foi dada uma carga mais positiva do que a do
filamento, muitos elétrons emissores do filamento quente foram atraídos à folha,
fazendo com que a corrente fluisse. Este fluxo de sentido único da corrente foi
chamado de efeito Edison. Edison não viu nenhum uso para este efeito, embora o
patenteasse em 1883.
O físico britânico John Ambrose Fleming, descobriu que o efeito poderia ser usado
para detectar ondas de rádio. Fleming trabalhou no desenvolvimento de um tubo de
vácuo de dois elementos, conhecido como diodo. Owen Willans Richardson
trabalhou com emissão termiônica e recebeu o prêmio Nobel em 1928 em função
de seu trabalho e da lei que leva seu nome.

Efeito termiônico

Lei de Richardson

Em todo o metal, há um ou dois elétrons por átomo que estão livres para moverem-se de um átomo para outro. Suas
velocidades seguem uma distribuição estatística, melhor que ser uniformes, e ocasionalmente um elétron terá
Efeito termiônico 30

velocidade suficiente para sair do metal sem voltar. A quantidade mínima de energia que necessária para que um
elétron saia da superfície é chamada a função trabalho, e varia de metal para metal. Um revestimento fino do óxido é
aplicado a superfície do metal nos tubos de vácuo para diminuir a função trabalho, pois assim é mais fácil para os
elétrons deixarem a superfície do óxido.
A lei de Richardson, também chamada de equação de Richardson-Dushmann, relaciona a potência emitida com a
temperatura:

onde 'T' é a tempratura em kelvin, 'W' é a função trabalho, 'k' é a constante de Boltzmann.
A constante de proporcionalidade 'A', conhecida como constante de Richardson, é dada por:

A m-2 K-2

onde 'm' e 'e' são a massa e a carga do elétron, e 'h' é a constante de Planck.
Devido a função exponencial, a corrente aumenta rapidamente com a temperatura.
O efeito termiônico é de fundamental importância na eletrônica.
Efeito Édison
Ou emissão termoiônica , é o processo pelo qual os Elétron|elétrons atingem energia suficiente, por meio do calor,
para escapar da superfície do Tabela periódica|elemento metálico emissor, descoberto pelo inventor americano
Thomas Alva Edison
Os elétrons circulam por um condutor quando é aplicada uma diferença de potencial sobre seus terminais, eles
tendem a saltar das órbitas externas de seus átomos movendo-se com rápidos movimentos oscilação|oscilatórios, cuja
velocidade aumenta com o aumento da temperatura.
À temperatura ambiente, os elétrons não abandonam a superfície do metal porque sua velocidade não é
suficientemente grande para superar a força de atração dentro do matéria|material.
Para escapar de uma superfície metálica os elétrons devem realizar um trabalho para superar as forças de atração que
se encontram no Tabela periódica|elemento, à quantidade de trabalho é dado o nome de função-trabalho do material.
Incrementando a intensidade térmica de um emissor metálico aumenta a energia cinética dos elétrons livres no
interior do material, a emissão termoiônica ocorre quando os elétrons atingem o ponto de ruptura de atração do
elemento, saltando de sua superfície e ganhando aceleração para ir em direção ao material coletor, chamado nas
válvulas eletrônicas de placa, ou ânodo.
Electronic design automation 31

Electronic design automation


EDA (do inglês Electronic design automation) refere-se a uma categoria de ferramentas focadas no projeto,
concepção e produção de sistemas eletrônicos, abrangendo desde o projeto de circuitos integrados até o desenho de
placas de circuito impresso. Esta categoria de aplicações também são referenciadas com o nome ECAD (do inglês
Eletronic Computer-Aided Design).

Veja também
• SPICE
• National Instruments
• GEDA

Eletromecânica
Eletromecânica é um ramo especialmente técnico, que foi criado a partir da necessidade de criar um profissional
com especializações nas areas elétrica e em mecânica.

História
O conceito de eletromecânica surgiu na década de 1960 e chegou ao Brasil em meados da década de 1970, através do
primeiro curso técnico em eletromecânica criado no Colégio Técnico da Rede Ferroviária Federal RFFSA. A
princípio o curso destinava a formar profissionais aptos a efetuarem manutenção tanto na parte elétrica, quanto na
parte mecânica das locomotivas da RFFSA.
Após isso foram lançados diversos cursos técnicos em eletromecânica pelo país em escolas profissionalizantes das
redes pública e privada. A ídeia principal era formar técnicos com formação em elétrotécnica e conhecimentos
relevantes sobre mecânica industrial, este foi a base curricular do curso de eletromecânica até o final dos anos 1980.
A partir dos anos 1990 o curso de eletromecânica foi perdendo força dentre os outros cursos técnicos. Com a
evolução da eletrônica e o surgimento das modernas técnicas de automação, o curso de eletromecânica foi ficando
para trás. O conceito de automação industrial foi rapidamente absorvido pelos cursos de eletrônica e informática, e
com o advento dos cursos em mecatrônica e automação industrial, o conceito de eletromecânica ficou obsoleto.
Ainda hoje existem diversos cursos de eletromecânica no Brasil em nivel técnico e superior. O curiculo foi alterado e
o conceito não é mais o mesmo da década de 1980, atualmente o curso trabalha mais o lado da integração de
sistemas eletromecânicos e manutenção industrial.
No final da década de 1990 surgiu o curso de Tecnólogo em eletromecânica, que forma profissionais de nível
superior para atuar na área.

O Profissional
O Técnico em Eletromecânica é um profissional de nível médio de categoria especializada,com objetivo de gerenciar
projetos eletro-mecanicos gerando relatorios qualitativos para os setores eletricos e mecânicos, reduzindo assim o
tempo de projeto, e possiveis desentendimento por parte dos dois setores . A habilitação técnica nesta área visa
atender e sustentar tecnicamente o desenvolvimento dos diversos segmentos da nossa sociedade. Mas hoje em dia, é
um curso ótimo para quem gosta de cálculos e de física!
Eletrônica molecular 32

Eletrônica molecular
O que é?
Durante muitos anos, a miniaturização esteve presente na eletrônica. Cada vez mais, diminuíram-se as dimensões
dos aparelhos ao mesmo tempo em que se aumentou a capacidade de processamento. Entramos nas dimensões da
microeletrônica, com o uso da Mecânica Quântica nos resistores e diodos, por exemplo, e a possibilidade de circuitos
muito pequenos, os circuitos integrados fez com que fossem substituídas as válvulas (vidros com vácuo e eletrodos
no interior), que eram de grandes dimensões, quando comparados aos circuitos integrados, esquentavam muito e
eram de difícil manuseio. Os circuitos integrados exploram propriedades de semicondutores como Germânio e Óxido
de Silício, para uso como resistores, capacitores, para isolamento, numa pequena superfície, realizando o processo de
miniaturização. Este processo de miniaturização apresenta uma tendência aparente, observada por Gordon Moore,
co-fundador da Intel, conhecida como Lei de Moore, que sugere que a cada 18 meses, o número de transistores num
circuito integrado dobra. Aparentemente, essa Lei poderia perder valor com as limitações na miniaturização da
microeletrônica. Nesse caso, a evolução na miniaturização se encontra na escala do nano. Nessa escala, encontram-se
átomos, moléculas e macromoléculas. Por isso, conhecemos essa nova eletrônica como Eletrônica Molecular, ou,
Moletrônica (ou ainda, Eletrônica Orgânica). E essa nova fase vai permitir o desenvolvimento de computadores e
dispositivos eletrônicos mais potentes, talvez superando a previsão de Moore para o processamento.
Os dispositivos eletrônicos tradicionais enfrentam dificuldades no caminho em direção à miniaturização. Com a
diminuição das dimensões dos dispositivos, o número de átomos para a dopagem diminui tanto que se este número
se torna algo da ordem de alguns átomos e a distribuição estatística dos átomos traz variações bruscas de voltagens
entre diferentes regiões do dispositivo. Também são enfrentados problemas com efeitos quânticos (Efeito Avalanche
ou Avalanche Breakdown, Tunelamento, entre outros [1] ) e com a dissipação de calor. [2] . Um caminho para vencer
essas limitações é começar a usar a chamada tecnologia bottom-up, do pequeno para o grande, usando moléculas
como dispositivos eletrônicos. As moléculas usadas na Eletrônica Molecular têm dimensões menores que o limite da
Eletrônica Tradicional.

Como fazer eletrônica com moléculas?


A eletrônica se baseia em portais (ou portas) lógicos que fazem uma tarefa ou outra, ou uma e outra, entre outras.
Estas portas se baseiam na Álgebra de Boole, usando respostas do tipo 0 ou 1, as chaves (como um interruptor, liga
ou desliga). A partir de uma entrada, com uma série de 0/1, há uma saída ou resposta. Para isso, é preciso de algum
argumento da “realidade” para executar a lógica. No caso da Microeletrônica, o 1 pode ser a passagem de corrente ou
voltagem e o 0, a não-passagem. No caso, são usados Resistores, Diodos, Transistores. Na Eletrônica Molecular, os
elementos responsáveis pelo 0 ou 1 são moléculas. O sinal pode ser a emissão de um fóton, uma isomerização, uma
mudança na resistividade. Foram sintetizadas moléculas com função específica de um portal lógico. Em [3] , foi
montado um portal molecular do tipo XOR (um “ou exclusivo”) com uma molécula de um pseudorotaxano, onde o
sinal de entrada é feito com reações químicas e a resposta é a presença ou não de fluorescência.
Eletrônica molecular 33

Esquema de portais lógicos. A adição de um


reagente X ou Y altera a saída, por exemplo,
presença ou ausência de fluorescência. Adaptado
de J. Am. Chem. Soc. 1997, 119, 2679-2681

Analisando o esquema acima, podemos comparar as reações com os portais lógicos. No primeiro caso, AND, a
adição de X (X=1) sem adição posterior de Y (Y=0) leva a um estado 0, isto é, 1*0=0, ou seja, numa dupla
condicional, faça algo se acontecer A E B, se pelo menos um dos estados for NÃO (0), a condicional é NÃO; para
que o evento aconteça, precisamos, simultaneamente, que A e B aconteçam, e no portal molecular, isso significa a
adição de X e Y, não importando a ordem. Quando adicionamos X e Y, a saída é um 1.
Os chamados nanofios também podem desempenhar papéis interessantes na Eletrônica Molecular. Nanofios são
estruturas unidimensionais: cristais de grande relação comprimento/diâmetro de maneira que seu diâmetro seja
aproximadamente até 200 nm. Sua estabilidade térmica diminui com a diminuição do raio. Podem ser usados como
interruptores optoeletrônicos, por exemplo, um nano fio de ZnO é isolante na ausência de luz. Porém, com a
exposição à luz ultravioleta ( ), a resistividade diminui de 4 a 6 ordens de grandeza, podendo ser
usado como um sensor liga/desliga com base no par condutor/isolante.[4] Também podem ser usados com a função
dos fios tradicionais, na condução de corrente. Outras possibilidades também são exploradas para o uso de moléculas
com a função de elementos da eletrônica, como Nanotubos de Carbono com função de Transistores de Efeito de
Campo (FET), Diodos e Inversores (portal NOT). [5] Os quantum dots ou pontos quânticos, também são
importantes e têm relação com os nanofios. Em relação à dimensão, os pontos quânticos são nanofios limitados nas
três direções. Pontos quânticos também são conhecidos por Nanocristais, por suas dimensões reduzidas, menores que
o comprimento de onda associado a um elétron desse cristal, levando a efeitos quânticos no confinamento do elétron
às dimensões do cristal. Seus níveis de energia são análogos aos níveis discretos de um átomo e por isso, são
conhecidos como Átomos Artificiais e não apresentam bandas, como os sólidos, em geral.
Eletrônica molecular 34

Esquema para explicar as Bandas num sólido. Nas pontas, os átomos individuais e seus níveis discretos e no
centro, as bandas formadas a partir da interação de orbitais de vários átomos iguais num sólido

Os pontos quânticos foram usados em detectores e em lasers, por sua emissão característica em um comprimento de
onda, dependente do tamanho da partícula.
Foram também usados em Transistores de Efeito Quântico de apenas
um elétron, construídos usando o efeito da Coulomb Blockade.
A construção de Transistores com moléculas é um dos grandes
objetivos dos grupos de pesquisa, pois, a miniaturização ao nível da
dimensão de moléculas e até átomos vai permitir aumento significativo
no número de transistores por chip, levando a maior poder de
processamento. Os Transistores são responsáveis pelo chaveamento e
pela amplificação de sinais. A origem da palavra Transistor vem de
Transfer Resistor (Resistor de Transferência). Os transistores
tradicionais são feitos de Silício, material semicondutor, que pode ser
dopado, isto é, receber impurezas de outro semicondutor podendo virar
um semicondutor de tipo p ou do tipo n. O transistor é dividido em Esquema de um Transistor de um único elétron
Base (ou Porta), Emissor (ou Fonte) e Coletor (ou Dreno). A fonte vai
emitir os elétrons e o dreno, recebê-los, se houver uma diferença de potencial na porta; senão, não há passagem de
corrente.

Esquema de Transistor

Um tipo especial de Transistor é são os FET (Transistores de Efeito de Campo), em particular o MOSFET (Metal
Oxide Semiconductor Field Effect Transistor). Uma solução para diminuir ainda mais as dimensões dos Transistores
Eletrônica molecular 35

é usar os transistores com moléculas. O uso de Filmes Finos de moléculas orgânicas semicondutoras tem sido uma
solução interessante. Há também o uso de um Nanotubo de Carbono, C60 [1] e tióis e derivados [6] , cujo interesse
reside no fato de terem grande afinidade por superfícies de Ouro.
As memórias dos computadores também podem ter suas versões supramoleculares. As memórias são usadas para
controle de tarefas de programas de computador e são conhecidas como voláteis por serem apenas de
armazenamento temporário para a execução dos programas. Os programas dos computadores usam o binário, 1 ou 0,
que, na memória, é a presença ou ausência de corrente num contato, e cada 1 ou 0 armazenado é um bit. No mundo
das moléculas, as memórias podem ter moléculas que mudam de alguma maneira com algum estímulo. Em [7] , um
rotaxano foi usado como um bit: quando aplicada uma voltagem, um dos ciclos se deslocava para fazer interação
intermolecular com outra parte do “eixo”.
O uso de biomoléculas é outro caminho que vem sendo seguido.
Moléculas biologicamente ativas podem ser usadas em dispositivos
eletrônicos como portais lógicos [9] , além de serem auxiliares no
diagnóstico de doenças e na manipulação de outras biomoléculas,
sendo usadas, por exemplo, na ponta de um AFM, interagindo
fortemente com outras biomoléculas. A construção de “biochips” traz Em azul, o macrociclo. A mudança de voltagem
avanço na miniaturização dos dispositivos e na análise de amostras fez o macrociclo mudar a posição. Retirado de [8]
biológicas, sendo um ponto de encontro da Bioquímica e da Eletrônica.
[10]

Bases da Eletrônica Molecular


Para a construção de dispositivos moleculares, são necessários alguns conceitos chave. Alguns conceitos como
Interações Moleculares, Reconhecimento Molecular, Isômeros Topológicos entre outros. Acima, por exemplo, foi
citada uma espécie de rotaxano. Os Rotaxanos, assim como os Catenanos, são grupos de moléculas importantes
para o desenvolvimento da Eletrônica Molecular, compostas por macrociclos (grandes anéis compostos por vários
átomos). Os Rotaxanos são macromoléculas compostas por um macrociclo em torno de um eixo incapaz de passar
por “rolhas” moleculares nas pontas do eixo. A resistência oferecida pela molécula de rotaxano à passagem da
corrente depende da posição do anel ao longo do eixo da molécula, que pode ser alterada aplicando-se uma tensão à
molécula. Os Catenanos, por sua vez, são formados por dois ou mais macrociclos encadeados entre si.
Para esses grupos de moléculas, existe um tipo de isomeria, a Isomeria
Topológica (topoisômeros). Os Catenanos são Topoisômeros de seus
ciclos não conectados porque não há como formar as unidades
separadas sem ter que quebrar uma ligação. Já os Rotaxanos não
formam par de isômeros com as unidades separadas já que,
abstratamente, as rolhas podem ser deslocadas infinitamente e o
sistema se confundir com as unidades separadas. [11] Para a preparação
desses grupos de moléculas, necessitamos do Reconhecimento
Molecular. O reconhecimento molecular acontece graças às interações Esquema de Rotaxano

intermoleculares, as “interações não-ligadas”. Existem vários tipos de


interações intermoleculares, algumas mais fortes: Carga-Carga e Carga-Dipolo, Dipolo-Dipolo, Ligações de
Hidrogênio, Interações de London, Interação , Transferência de Carga. Graças a essas interações, algumas
posições na livre rotação de uma ligação simples são favorecidas possibilitando a síntese de espécies como
Catenanos e Rotaxanos.
Eletrônica molecular 36

Outra classe de moléculas muito presente nos trabalhos com


Nanotecnologia em geral e com Química Supramolecular, em
particular, são os Fullerenos, clusters aproximadamente esféricos de
Carbono. O mais famoso deles é o C60, com estrutura assemelhada a de
uma bola de futebol, mas existem outros aglomerados com mais
átomos, como o C70. Já foram usados como FET. [1] Outra espécie de
Fullereno são os Nanotubos de Carbono. Além do Carbono, também
existem outros átomos com nanotubos: Boro, Silício, Bismuto, entre
outros inorgânicos. São usados de diversas maneiras, como pinças de
AFM, sensores para telas sensíveis a toque, transporte de eletricidade
Esquema de Catenano
(nanofios) e como alternativas para elementos da eletrônica. Um
Nanotubo de Carbono, que consiste em uma folha de grafita (a folha de
grafita é chamada de grafeno) enrolada formam um tubo, pode ter várias camadas ou apenas uma folha de grafita,
dependendo do método de preparação. Num Nanotubo de múltiplas camadas, existem vários tubos dentro de um
outro maior e são conhecidos pela sigla MWCN (Multi-Wall Carbon Nanotubes). Já os Nanotubos de camada
simples são os SWCN (Single Wall Carbon Nanotubes).

A condutividade de um SWNC é dependente da posição do


enrolamento do Grafeno. De forma simplificada, um SWCN é
condutor ou semicondutor com dependência do ângulo θ entre o zigzag
dos hexágonos do grafeno e o ponto de enrolamento.

[12]
1- MWCN (retirado de ), 2- SWCN, 3-
Grafeno

Uma folha de Grafita base para o enrolamento de


um Nanotubo. O ângulo θ define a condutividade
[12]
do SWCN. Retirado de

Se θ = 0°, os nanotubos são designados como (n,0); para θ = 30°, (n,n) (Fig. 9 (a)). Para todos os outros ângulos, os
nanotubos terão estrutura tipo misto (n,m).
Eletrônica molecular 37

Da esquerda para a direita: (n,n) armchair, (n,0)


zigzag e (n,m) misto

Todos os Nanotubos que se enrolarem como um (n,n) serão condutores. Quando forem (n,0), podem ser
semimetálicos (semicondutores com forte tendência metálica) se n for múltiplo de 3 e semicondutores se não for
múltiplo de 3. [12] Outras grandes vantagens dos Nanotubos de Carbono são sua flexibilidade e sua resistência (um
SWCN pode possuir Módulo de Young cinco vezes maior que o aço. [13] )

Preparo e caracterização

Fullerenos
Os Fullerenos são preparados,
principalmente, por aquecimento de Grafita
[15]
e lavagem do eletrodo com Tolueno. A
solução é composta por mais de um tipo de
Fullereno (composta de 75% de C60, 23%
de C70 e 2% de outros compostos [16] ),
sendo preciso uma separação dos
componentes. A separação pode ser feita por
HPLC (High Performance Liquid
Chromatography, isto é, Cromatografia
Líquida de Alta Eficiência).

Numa coluna de cromatografia, C60 se eleva


primeiro com cor roxa e depois, C70 com cor
vermelho-amarronzado. [17] Além do Fullereno a partir de hidrocarboneto aromático
[14]

método com descarga elétrica, também foi


feita preparação de Fullereno usando Síntese Orgânica, a partir de um Hidrocarboneto Aromático grande. [14]
Fullerenos também foram preparados contendo algum componente em seu interior, os chamados Endohedral
Fullerenes, Fullereno “Endoédrico”. O primeiro deles foi o La@C60, onde o @ significa at, Lantânio em C60, [18] mas
outros metais também foram incluídos, [19] assim como moléculas. Estes complexos são importantes pela variação
nas propriedades do Fullereno, tendo uso potencial, além da Eletrônica, na administração de medicamentos.

Nanotubos de Carbono podem ser preparados por Descarga Elétrica com Arco Voltaico, Impacto (Ablação) com
laser, pirólise, PECVD e métodos eletroquímicos. O método por vaporização da grafita com laser permitiu a
preparação ordenada de Nanotubos de Parede Simples [20] . No Arco Elétrico, os Nanotubos se formam no eletrodo
negativo, alcançando bom rendimento [21] . A adição de nanopartículas de metais catalisa o crescimento de
Nanotubos. [20] Um importante método é a CVD, Chemical Vapor Deposition, isto é, Deposição Química por Vapor.
Esse método, que, além dos Nanotubos, também são usados para a preparação de outros Nanofios, consiste na
deposição de uma nanopartícula de um metal num substrato, um metal que catalisa a deposição de vapores contendo
Carbono, como Hidrocarbonetos e sua decomposição para formar Nanotubos. Para este processo, existem máquinas
Eletrônica molecular 38

já preparadas, chamadas de Aparelho de CVD.

Esquema de um HV-CVD (High Vacuum CVD,


CVD de alto vácuo)

Para o crescimento de Nanotubos, são necessárias nanopartículas de metais (Ni, Co, Fe, Y, La) saturadas com
Carbono que ficam alocadas na superfície de Sílica. Então, são liberados vapores de alguma substância contendo
Carbono (Hidrocarbonetos, Álcoois, Monóxido de Carbono) e um gás inerte (Argônio). Os átomos de Carbono vão
sendo depositados na “semente” e vão se agrupando, formando o Nanotubo de Camada Simples(“crescimento pela
raiz”). O diâmetro, a taxa de crescimento e a quantidade de Nanotubos de Carbono verticalmente alinhados são
dependentes do tamanho do catalisador. [22] Tem a vantagem de transcorrer a uma temperatura menor, sendo o
método mais usado para produção em massa, na indústria.
A caracterização de Nanotubos é feita principalmente usando as técnicas de TEM (Microscopia Eletrônica de
Transmissão), SEM (Microscopia Eletrônica de Varredura), RAMAN e Difração de Raio-X (DRX).
Na Microscopia de Transmissão, é
usado um feixe de elétrons que
interage com a amostra e a intensidade
do feixe, após ultrapassar a amostra, é
analisada. A análise de faz com o
auxílio de uma série de lentes que
amplificam a imagem. O contraste é
feito pelo computador. Esta técnica
permite saber a quiralidade, o diâmetro
e o número de tubos no caso de um
MWCN. Utilizando a TEM, foi
possível determinar que os Nanotubos
produzidos por descarga elétrica não
têm a forma de cilindros perfeitos [23] e
que Nanotubos formados pela CVD
Microscópios
possuem qualidade menor para serem
usados como ponta de AFM por
possuírem sua ponta mais irregular. [24]

[12]
retirado de

A técnica de SEM é outra técnica de microscopia com elétrons que usa um feixe de alta energia para buscar
características sobre o relevo da superfície, sua composição e condutividade. Os sinais analisados na SEM são
elétrons emitidos, raios-X característicos, luz, corrente e elétrons transmitidos.
Eletrônica molecular 39

imagem e SEM de superfície de Nanotubos formados por


plasma; retirado de
www.ccs.unicamp.br/namitec/files/AtivB4_2_PUC-RIO.pdf

A diferença entre a SEM e a TEM é a capacidade da TEM de investigar átomos individuais por seu comprimento de
onda menor (maior energia) enquanto a SEM, apesar de não ter resolução para átomos, tem maior habilidade de
tomar imagens de superfícies de maior área e de amostras mais volumosas e não apenas pequenos filmes, como a
TEM.

retirado de http:/ / www. metalmat. ufrj. br/ escolanano/ Caract_catalisadores_Carlos_AndrePerez. pdf

A Espectroscopia Raman fornece informações sobre vibrações e rotações (baixa freqüência), a partir da análise da
luz espalhada pela amostra. O Efeito (ou Espalhamento) Raman é um espalhamento inelástico sofrido por uma
pequena fração dos fótons da luz emitida (enquanto o espalhamento elástico é o Espalhamento Rayleigh).

retirado de http:/ / www. andor. com/ learn/


applications/ ?docid=64
Eletrônica molecular 40

Essa técnica é útil para investigar a vibração simétrica (em fase) de respiração
do nanotubo, permitindo determinar seu diâmetro e presença de defeitos. Há
também a possibilidade de determinar se o nanotubo é condutor ou
semicondutor, com um Espectro Raman de Alta Energia. [25]
E, finalmente, a DRX é a técnica que usa a radiação de altíssima energia
(pequeno comprimento de onda) para estudar a estrutura cristalina.

retirado de http:/ / resources. renishaw.


com/ en/ details/ download(11223)

retirado de http:/ / www. metalmat. ufrj. br/ escolanano/ Caract_catalisadores_Carlos_AndrePerez. pdf

A caracterização do C60 pode ser feita via podem ser caracterizados por Electrospray Mass Spectrometry (ES-MS):
Eletrônica molecular 41

[14]
retirado de

Nanofios e Pontos Quânticos


Um método de preparação tradicional de Pontos Quânticos como Nanopartículas Esféricas é a coprecipitação,
formando um colóide, levando em consideração a temperatura e produtos de solubilidade. O tamanho pode ser
definido pelo poro de zeólitas. [26]
A Epitaxia é a técnica que permite o crescimento de Filmes Finos, que, se limitados lateralmente, tornam-se
Nanofios e Pontos Quânticos; é um método de depositar, de maneira ordenada, um filme monocristalino em um
substrato monocristalino, que atua como uma semente para o crescimento. Se o filme for depositado num substrato
de mesma composição, o processo é chamado de Homoepitaxia. Caso sejam diferentes, chama-se Heteroepitaxia.
Algumas das técnicas para crescimento epitaxial são: LPE (Epitaxia em fase líquida), VPE (Epitaxia em fase vapor),
MEB (Epitaxia por Feixe Molecular), MOCVD (Deposição Química de Vapor Metalorgânica).

Vantagem Desvantagem

LPE • Simples • Baixa produtividade


• Barata • Baixa pureza
• Alta taxa de crescimento • Não pode crescer poços quânticos
• Segura • Filme não uniforme
• Baixa manutenção • Interfaces não abruptas

MBE • Simples • Alto custo (vácuo)


• Uniforme • Alta manutenção
• Excelente morfologia • Defeitos ovais
• Interface abrupta
• Controle in-situ
• Alta pureza

MOCVD • Flexível • Segurança (Arsina)


• Interface abrupta • Fontes caras
• Excelente morfologia • Crescimento complicado
• Alta pureza
• Usado industrialmente

adaptado de http://omnis.if.ufrj.br/~pires/Crescimento.htm
Eletrônica molecular 42

Para crescimento heteroepitaxial, são usadas as seguintes técnicas: Frank-van der Merwe (FM), Volmer – Weber
(VW, camada por camada), Stranski-Krastanow (SK, tensão minimizada em ilhas).

(a) Volmer-Weber (b) Frank – van der Merwe (c) crescimento misto retirado de http:/ / www. chm. bris. ac.
uk/ pt/ diamond/ fredthesis/ chapter1. htm

O crescimento heteroepitaxial de um semimetal sobre um filme de outro semimetal com discrepância de parâmetro
de rede razoável (materiais descasados) produz uma tensão na rede, levando à formação de “ilhas” nanométricas,
formando Pontos Quânticos. Pontos Quânticos podem, ainda, serem criados a partir de Poços Quânticos
(“sanduíches” de dois materiais descasados) e limitação lateral por fotolitografia e/ou ataque químico com
mascaramento, restando apenas os Pontos Quânticos e o substrato, como na construção de um circuito integrado
tradicional.
O crescimento de Nanofios se dá por caminhos parecidos. Na técnica VLS (Vapor-Líquido-Sólido) pela MOCVD, é
necessária uma nanopartícula (a "raiz") para catalisar o crescimento. É possível prepará-los mecanicamente, átomo a
átomo, através da AFM.

Catenanos e Rotaxanos
A síntese de Catenanos e Rotaxanos está intimamente ligada às interações intermoleculares. As estratégias de síntese
se baseiam na preferência de alguns sítios e interagirem com outros sítios, em moléculas distintas e, durante a
interação, se dá o fechamento do anel. As peças da molécula são sintetizadas separadamente e depois, são unidas,
com a ajuda do reconhecimento molecular.
Eletrônica molecular 43

Perspectivas
A Eletrônica Molecular é um caminho promissor para a continuidade na evolução da Eletrônica. Outras opções
também se apresentam, como a Computação Quântica, cujo binário está baseado no spin (qubits). A microeletrônica
atual já está encontrando seus limites nos efeitos quânticos da escala nano.
Nessa evolução, ainda são necessárias a construção de plataformas mais ousadas e a entrada no mundo comercial.
Atualmente, a moletrônica já está sendo usada em conjunto com a microeletrônica. Ainda existem dificuldades a
superar. Além disso, é preciso acompanhar os impactos no ambiente e na saúde, e solucionar esses impactos, num
trabalho preventivo, evitando que se tenha que remediar – ou conviver com um problema – no futuro.
O campo da Eletrônica Molecular é vasto e será de grande importância para o futuro de computadores e detectores.

Leitura de apoio
• A evolução dos computadores - Revista Guia do Hardware.net (somente edição digital) – Ano 1 – Número 1 –
Janeiro de 2007 - Retirado de http://www.guiadohardware.net/revista
• Aplicações da Física Quântica: do Transistor à Nanotecnologia – Eduardo de Campos Valadares, Alaor Chaves e
Esdras Garcia Alves – 2005 - Editora Livraria da Física
• http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=120830
• http://www.inovacaotecnologica.com.br
• http://www.metalmat.ufrj.br/escolanano/apresentacao_pdf.html
• http://lqes.iqm.unicamp.br/canal_cientifico/vivencia_lqes/vivencia_lqes_monografias.html
• http://www.cbpf.br/~emecbpf/Programa.html
• http://www.ebah.com.br/eletronica-molecular-ppt-a28492.html
• http://omnis.if.ufrj.br/~tclp/SemanaFIS.html
• http://omnis.if.ufrj.br/~pires/Crescimento.htm

Artigos relacionados
• Nanotecnologia do carbono
• Dendrímeros
• Filmes finos

Referências
[1] Xiao-Hong Zhang, Benoit Domercq, Bernard Kippelen – High-performance and electrically stable C60 organic field-effect transistors –
Applied Physics Letters – Vol.: 91, 092114
[2] Organic and Inorganic Nanoestructures – Alexei Nabok – Artech House MEMS series – Artech House,INC.
[3] Alberto Credi, Vincenzo Balzani, Steven J. Langford, J. Fraser Stoddart - Logic Operations at the Molecular Level. An XOR Gate Based on a
Molecular Machine - J. Am. Chem. Soc. 1997, 119, 2679-2681
[4] Semiconductor Nanowires: Functional Building Blocks for Nanotechnology – Haoquan Yan and Peidong Yang – Em The Chemistry of
Nanostructured Materials – Editor: Peidong Yong – Publicado por: World Scientific Publishing Co. Pte. Ltd.
[5] Yu Huang,Xiangfeng Duan,Yi Cui, Lincoln J. Lauhon, Kyoung-Ha Kim, Charles M. Lieber - Logic Gates and Computation from Assembled
Nanowire Building Blocks - Science 294, 1313 (2001)
[6] Jan Hendrik Schön, Hong Meng & Zhenan Bao - Self-assembledmonolayer organic field-effect transistors - NATURE - VOL 413 - 18
OCTOBER 2001
[7] Jonathan E. Green, Jang Wook Choi, Akram Boukai, Yuri Bunimovich, Ezekiel Johnston-Halperin, Erica DeIonno, Yi Luo, Bonnie A.
Sheriff, Ke Xu, Young Shik Shin, Hsian-Rong Tseng, J. Fraser Stoddart, James R. Heath – A 160-kilobit molecular electronic memory
patterned at 1011 bits per square centimetre – Nature – 25 Jan 2007 – Vol.: Vol. 445, 414 – 417, referência de http:/ / www.
inovacaotecnologica. com. br/ noticias/ noticia. php?artigo=010110070207
[8] http:/ / www. inovacaotecnologica. com. br/ noticias/ noticia. php?artigo=010110070207
[9] Wataru Yoshida and Yohei Yokobayashi – Photonic boolean logic gates based on DNA aptamers – Chem. Commun., 2007, 195–197 – DOI:
10.1039/b613201d
Eletrônica molecular 44

[10] Héctor A. Becerril, Adam T. Woolley Small – DNA Shadow Nanolithography – 20 Aug 2007 – Vol.: 3, Issue 9 , Pages 1534 – 1538 –
DOI: 10.1002/smll.200700240 , referência de www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010165070914
[11] http:/ / www. s119716185. websitehome. co. uk/ home/ rotcatintro. html
[12] Solange Binotto Fagan – Funcionalização de Nanotubos de Carbono –Centro Universitario Franciscano – UNIFRA – Santa Maria – RS,
disponível em www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/ebee/x/trab_conv/solange_fagan.pdf ou SOUZA FILHO, Antônio Gomes de; FAGAN,
Solange Binotto. Funcionalização de nanotubos de Carbono. Quím. Nova , São Paulo, v. 30, n. 7, 2007 . Disponível em: http:/ / www. scielo.
br/ scielo. php?script=sci_arttext& pid=S0100-40422007000700037& lng=en& nrm=iso. Acesso em: 20 Nov. 2008. doi:
10.1590/S0100-40422007000700037
[13] Impacto sobre a Nanociência, I20.2: Nanofios – Peter Atkins e Julio de Paula – Físico-Química, volume 2 – LTC Editora – Oitava Edição –
Página 158
[14] A Rational Chemical Synthesis of C60 – Lawrence T. Scott, et al. – Science 295, 1500 (2002)
[15] W. Krätschmer, L. D. Lamb, K. Fostiropoulos, D. R. Huffman, Nature 347, 354 (1990).
[16] http:/ / www. lubes. com. br/ revista/ ed04n05. html acessado em 15/11/2008
[17] Purification and Modification of Fullerene C60 in the Undergraduate Laboratory – Tracey Spencer, Barney Yoo e Kent Kirshenbaum –
Journal of Chemical Education, 1218 Vol. 83 No. 8, Agosto de 2006
[18] J. R. Heath, S. C. O’Brien, Q. Zhang, Y. Liu, R. F. Curl, F. K. Tittel, R. E. Smalley, J. Am. Chem. Soc. 1985, 107, 7779.
[19] http:/ / homepage. mac. com/ jschrier/ endofullerenes_table. html - conjunto de referências de Endohedral Fullerenes
[20] A. Thess, R. Lee, P. Nikolaev, H. Dai, P. Petit, J. Robert, C. Xu, Y.H. Lee, S.G. Kim, A.G. Rinzler, D.T. Colbert, G.E. Scuseria, D.
Tomanek, J.E. Fischer, and R.E. Smalley, Science 273,483 (1996).
[21] T.W. Ebbesen and P.M. Ajayan, Nature 358, 220 (1992).
[22] Y.C. Choi, Y.M. Shin, Y.H. Lee, B.S. Lee, G.S. Park, W.B. Choi, N.S. Lee, and J.M. Kim, Appl. Phys. Lett. 76, 2367 (2000).
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Solids, 58, 11, 1887-1892, 1997.
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Phys. Lett, 80, 5, 850-852, 2002.
[25] Christian Thomsen & Stephanie Reich – Raman Scattering in Carbon Nanotubes – http:/ / www. springerlink. com/ content/
46512485081267ur/ - DOI 10.1007/978-3-540-34436-0_3
[26] Hilinski E. F., Lucas P. A. and Wang Y., J. Chem. Phys.89 (1988) pp. 3435

Filtro de linha
Um filtro de linha é um tipo de filtro eletrônico que é colocado entre um equipamento e uma linha externa para
atenuar interferências. Os filtros de corrente alternada são usados entre um equipamento e uma fonte de corrente
alternada.
O filtro de linha possui várias funções, ele protege seus equipamentos removendo ruídos e picos provenientes da
rede elétrica, expande o número de tomadas disponíveis para conectar outros periféricos, garante que todos os seus
equipamentos estejam devidamente aterrados, protege contra curtos-circuitos e sobrecargas de tensão na rede.
Muitas pessoas ainda têm dúvida sobre como utilizá-lo, mais aí vai uma dica: ele manda para os periféricos a mesma
tensão que recebe da fonte de energia, antes de o usuário conectá-lo a uma tomada de tensão de saída de 230 V, ele
mandará para os periféricos 230 V. A pessoa que instalá-lo é quem decidirá se o conectará à tomada e ligará o
estabilizador nele, ou se vai conectar o estabilizador na parede e depois o filtro ao estabilizador.
Deve-se ter cuidado na hora de comprar um filtro de linha para sua casa ou empresa; dê preferência a marcas de
qualidade e com selo do INMETRO, nunca abra ou tente reaproveitar material de sucatas, pois há o risco de queimar
o equipamento se o filtro estiver adulterado.
Fonte de alimentação ininterrupta 45

Fonte de alimentação ininterrupta

Aspectos anterior e posterior de uma fonte de alimentação ininterrupta.

Uma fonte de alimentação ininterrupta, também conhecida pelo acrônimo UPS (sigla em inglês de
Uninterruptible Power Supply) é um sistema de alimentação elétrico que entra em ação, alimentando os dispositivos
a ele ligado, quando há interrupção no fornecimento de energia. O aparelho UPS mais comumente encontrado no
mercado é o No-Break, normalmente empregado em computadores de mesa/trabalho (desktop/workstation). Sua
alimentação é provida por uma bateria, que fica sendo carregada enquanto a rede elétrica está funcionando
corretamente. Essa bateria possui uma autonomia, que em geral não é muito grande (nos no-breaks mais comuns,
essa autonomia é de algo entre 10 e 15 minutos, dependendo da quantidade de equipamentos utilizados e do modelo
do no-break), por isso é indicado a utilização em modo de bateria somente quando há falta de energia, assim
mantendo sempre as baterias em carga máxima, para quando for necessária a sua utilização. Quanto mais
equipamentos conectados ao no-break, menos autonomia ele terá, pois estará consumindo mais carga que o
necessário. (Autonomia é o tempo que a bateria da fonte consegue fornecer energia para o computador depois de um
corte do fornecimento através da rede elétrica.)

Tipos de fonte ininterrupta


Existem dois tipos de "no-breaks", o "on-line" e o "off-line".
Sistemas ininterruptos de energia, definidos no Brasil através na NBR 15014 da ABNT como nobreaks, são sistemas
responsáveis pelo fornecimento de energia condicionada para cargas críticas sem interrupções, mesmo durante uma
falta no fornecimento de energia das concessionárias
Nos equipamentos "on line" sempre existe dupla conversão de energia. No primeiro estágio o retificador opera como
conversor de tensão C.A. da rede elétrica em tensão C.C. e no segundo estágio o inversor converte tensão contínua
C.C. em alternada C.A. para a saída. Deste modo a tensão de saída fornecida para a carga possui
amplitude/freqüência/forma totalmente independentes da entrada.
Esta é a única topologia de nobreak que protege a carga contra os seis principais distúrbios da rede elétrica, sempre
fornecendo tensão senoidal na saída além de não apresentar interrupção nas transferências de carga.
Line interactive são uma evolução dos "offline". Neles o inversor também assume apenas quando existe uma falha
elétrica. A única diferença é que o inversor fica ligado continuamente e um circuito de monitoramento que se
encarrega de monitorar a tensão e usa a energia do inversor em caso de queda de tensão. A ideia é somar uma
proteção UPS do equipamento e um estabilizador.
Fonte de alimentação ininterrupta 46

Observações de uso
Vida útil das baterias em média 2 anos (que é a garantia que muitos fabricantes dão ao cliente na hora da compra),
após podem ocorrer falhas e não carregamento correto das baterias e no período de 5 anos a bateria perde totalmente
sua capacidade de recarga.
Os Nobreak de 800 VA (a média popular é o de 600 VA) equivalem a 350 watts reais (para um fator de potência de
0,4375), equivalente a um computador e um monitor CRT. Alguns no-breaks alertam quando é ultrapassada esta
faixa de potência, sendo por meio sonoro, luminoso ou digital (LCD).
Você pode ligar o no-break em uma régua ou filtro de linha, ou ligar uma régua ou filtro de linha ao no-break, mas é
mais aconselhável ligar o no-break num filtro de linha para protege-lo melhor. Não é aconselhado a instalação de
estabilizadores ao no-break.
Monitores de CRT consomem em média 60 watts, por isso é interessante trocar seu monitor de CRT por um mais
econômico de LCD, que consome em media de 15 a 20 watts (dependendo do tamanho e modelo) e assim
aumentando a autonomia do no-break quando faltar energia elétrica.

Observações
Fase e neutro nas tomadas devem ser levados em consideração na hora de ligar aparelhos elétricos. Nas flechas tem a
indicação da fase e neutro. Alguns no-breaks avisam quando há inversão de fase.
Ligar o nobreak em uma tomada fixa e firme, caso contrário pode danifica-lo. Não é recomendado instalação de
Benjamin(T) uma única saida pois poderá sobrecarregar o no-break e também podendo causar um curto-circuito,
neste caso prefira um filtro de linha na tomada e o no-break no filtro.
Você pode ligar um filtro de linha no no-break e o computador(monitor, caixas de som, etc) ligado neste filtro de
linha, caso necessite.
Ao limpar o pó um no-break deve estar desligado e muito cuidado pois ele mantêm carga elétrica. Nunca mover o
computador e o no-break se eles estiverem ligados pois as tomadas podem sofrer curto-circuito ou "mau contato".
Fotomultiplicador 47

Fotomultiplicador
Um fotomultiplicador é um dispositivo electrónico que faz parte dos
tubo a vácuo e que converte a luz (fotões) em corrente eléctrica de
maneira que se pode saber que quantidade chega ao aparelho, sendo
assim como multiplicador do sinal luminoso.
A invenção do fotomultiplicador [1] resulta da associação de duas
realizações anteriores : a descoberta do efeito foto-elétrico e depois a
de se a ter ligado à descoberta da emissão secundária (ex: a capacidade
de um electrão num tubo a vácuo provocar a emissão de electrões
suplementares ao atingirem o eléctrodo).
A construção desta lâmpada não é muito diferente da de uma lâmpada
eléctrica normal já que formada por um envólocro em vidro no qual se
faz o vácuo e que contem um filamento metálico (cátodo) que é levado Princípio de um tubo fotomultiplicador
à incandescência (1 000 a 3 000 C0) fazendo-lhe passar uma corrente
eléctrica, uma grelha e uma placa que faz de ânodo.
[1] Photomultiplier tubes - Basics and applications (http:/ / sales. hamamatsu. com/ assets/ applications/ ETD/ pmt_handbook_complete. pdf)
(En)

Frequência de corte
A frequência de corte (fc) ou frequência
meia potência é a frequência abaixo da qual
ou acima da qual a potência na saída de um
sistema (circuito eletrônico, linha de
transmissão, amplificador ou filtro
eletrônico) é reduzida a metade da potência
da faixa de passagem. Em termos de tensão
(ou amplitude) isto corresponde uma
redução a 70,7% do valor da faixa de
passagem. Como em decibeis, essa redução
corresponde a uma atenuação de -3dB, a
frequência de corte também é conhecida
como frequência de -3dB.

Os filtros do tipo passa-altas (FPA) e Resposta em frequência de um filtro passa-baixas tipo Butterworth com indicação
da frequência de corte.
passa-baixas (FPB) têm apenas uma
frequência de corte.
Nos filtros passa-faixa (FPF) e rejeita-faixa (FRF) existem duas frequências de corte. Neste caso, a média geométrica
das frequências de corte (inferior e superior) é a frequência central (f0) do filtro, na qual o ganho é máximo (FPF)ou
mínimo (FRF).
Frequência de corte 48

Ligações externas
• Comparação do cálculo da frequência central (f0) com a média geométrica e média aritmética [1]
• Conversão da frequência de corte (fc) em constante de tempo (τ) [2]

Referências
[1] http:/ / www. sengpielaudio. com/ calculator-geommean. htm
[2] http:/ / www. sengpielaudio. com/ calculator-timeconstant. htm

Frequência de ressonância
Capacitores, dispositivos que armazenam energia no campo eléctrico, possuem reatância igual a -1/wC
Indutores, dispositivos que armazenam energia no campo magnético, possuem reatância igual a wL
A frequência de ressonância (aquela com que excitamos o circuito) implica que as reatâncias do capacitor e da
bobina possuem módulos iguais. Tendo elas sinais opostos, irão anular-se e a impedância do circuito será puramente
resistiva. Desse modo, obteremos uma corrente eficaz maior, pois toda a corrente do circuito estará em fase com a
tensão (não haverá corrente em quadratura)
sendo Xl = Xc, temos:
1/wC = wL → w² = 1/LC → w = (1/LC)^(1/2), onde w é a frequência de ressonância (usualmente denotada por w0)
Quando a frequência está acima de w0, a reatância do circuito tem caráter indutivo e a corrente fica atrasada em
relação à tensão. quando a frequência está abaixo de w0, a reatância do circuito tem caráter capacitivo e a corrente
fica adiantada em relação à tensão.
Fusistor 49

Fusistor
O fusistor é um componente eletrônico destinado a proteção de circuitos elétricos contra sobrecargas de corrente.

Funcionamento
O fusistor apresenta coeficiente positivo de tensão, ou seja, sua resistência interna aumenta com o incremento da
corrente.
Se houver uma sobrecorrente de tal maneira que a corrente que atravessa pelo fusistor ultrapassar o parâmetro
chamado de corrente de disparo (IT), a resistência cresce acentuadamente. Como a resistência total aumenta (vista
pela fonte de tensão constante), a corrente fornecida para o equipamento diminui, protegendo-o assim. Uma vez
eliminada a causa da sobrecarga, o fusistor reassume a baixa resistência, retornando ao estado inicial.

GPIO
General Purpose Input/Output (GPIO) são basicamente portas programáveis de entrada e saída de dados. São
utilizadas para prover uma interface entre os periféricos e os microcontroladores/microprocessadores.

Implante coclear
O Implante Coclear (IC) é um dispositivo eletrônico, parcialmente
implantado, que visa proporcionar aos seus usuários sensação auditiva
próxima ao fisiológico. O IC é visto como uma boa opção aos
portadores de surdez neurossensorial de severa a profunda que não têm
condições de escutar e compreender a fala, ou mesmo que escutando
alguns sons, essa sensação não é suficiente para o uso social ou
profissional. Outro fator relevante à avaliação da possibilidade de
realizar o IC é o uso prévio, sem resultados satisfatórios, de aparelhos
auditivos clássicos.

O IC possui uma parte externa e outra interna. A parte externa é


constituída por um microfone, um microprocessador de fala e um
transmissor. A parte interna possui um receptor e estimulador, um
Ilustração do interior de um implante coclear.
eletrodo de referência e um conjunto de eletrodos que são inseridos
dentro da cóclea. Esse dispositivo eletrônico tem por objetivo
estimular, através desses eletrodos implantados dentro da cóclea, o nervo auditivo que, por sua vez leva os sinais
para o encéfalo onde serão decodificados e interpretados como sons.

O mau funcionamento ou a inexistência das células ciliadas internas é a principal causa da perda auditiva
neurossensorial. Isso pode ocorrer por várias motivos, dentre eles estão: doenças genéticas ou infecciosas (como
rubéola e meningite); exposição exagerada a sons muito intensos; a utilização de drogas ototóxicas (como
canamicina, estreptomicina e cisplatina); processo natural do envelhecimento.
É possível que em alguns indivíduos o nervo auditivo esteja danificado ou ausente. É isso que acontece em alguns
casos de surdez congênita, em alguns tipos de fraturas especificamente localizadas na região do crânio onde o nervo
auditivo está abrigado ou ainda devido a remoção de tumores. Em alguns desses casos ainda é possível utilizar o IC
através da estimulação direta ao núcleo coclear dorsal. [1]
Implante coclear 50

Entre as décadas de 80 e 90 ocorreu grande revolução na área dos ICs, devido a maior investimento em pesquisas.
Até 1988 cerca de 3 mil pacientes haviam recebido o IC; em 1995 este número subiu para 12 mil; até o ano de 2008
este número já ultrapassa 120 mil. Segundo Gilford et al (2008) muitos pacientes conseguem atingir uma pontuação
entre 90 e 100% de acerto nos testes padrões de inteligibilidade de sentenças em ambiente silencioso.
Um grande desafio para os futuros ICs é melhorar o desempenho em ambientes ruidosos.

Funcionamento do implante coclear


Para o desenvolvimento de um implante coclear (IC) que obtenha sucesso em seu funcionamento, é necessário
entender a fundo como funciona o sistema auditivo humano. É importante saber como funciona o sistema auditivo
natural antes de querer concertá-lo. Para uma compreensão completa do funcionamento do sistema auditivo é
necessário ter conhecimentos sobre a fisiologia da audição, acústica, psicoacústica, neurologia, cognição,
processamento de sinais, dentre outras áreas. Entender o funcionamento da audição humana requer um conhecimento
vasto e multidisciplinar.
Nesta seção pretende-se descrever brevemente o funcionamento de um implante coclear, visando dois pontos
específico: a estimulação elétrica do nervo auditivo e o processamento do sinal acústico. Outros aspectos como a
transmissão do sinal do componente externo para o interno, o funcionamento do hardware e a codificação do sinal
para a transmissão não serão tratados aqui.
Como já dito antes, o sistema completo do implante coclear é composto por diversas partes: (1) um microfone para
captar o sinal acústico; (2) um processador digital para transformar o sinal do microfone em um sinal que será a
estimulação dos eletrodos implantados na cóclea; (3) um sistema de transmissão e recepção para transmitir as
informações da estimulação para a parte interna do sistema; (4) os eletrodos de estimulação na cóclea e (5) um cabo
multi-wire para conectar a saída do receptor/estimulador aos vários eletrodos.

Estimulação elétrica do nervo auditivo


O propósito da estimulação elétrica do nervo auditivo é substituir a estimulação que deveria ser feita pelas células
ciliadas internas, mas que não ocorre devido ao mau funcionamento ou a inexistência dessas células.
A estimulação do nervo auditivo é feita através de corrente elétrica aplicada pelos eletrodos implantados escala
timpanica(scala tympani). Cada eletrodo do conjunto está implantado em uma posição diferente ao longo do
comprimento da cóclea e portanto estimulam subpopulações diferentes de neurônios. Os implantes tentam repetir a
tonotopia de estimulação criada na cóclea, de forma que os estímulos de alta freqüências estimulem os eletrodos
basais (próximos à janela oval) e os estímulos de baixa freqüência estimulem os eletrodos apicais (próximos ao
elicotrema). Os estímulos apresentados em cada eletrodo possuem um potência que é relativo ao potencial do
eletrodo de referencia, geralmente implantado no músculo temporal. Este tipo de estimulação é chamada monopolar.
Existe ainda a estimulação bipolar em que os estímulos são apresentados como diferenças de potenciais entre dois
eletrodos vizinhos. A grande maioria dos implantes utilizados é do tipo monopolar pois: (1) a performance é ao
menos tão boa quanto a performance da estimulação bipolar, (2) requer um consumo substancialmente menor de
energia, aplicando menores correntes e assim prolongando a vida da bateria, (3) as diferenças de limiares ou MCL
(most comfortable loudness level) para cada eletrodo são menores com a estimulação monopolar do que com a
estimulação bipolar, o que pode melhorar o ajuste do implante coclear ao paciente.
Existem implantes que permitem a inserção máxima de 30,4mm para o eletrodo mais apical, podendo assim
estimular as fibras do nervo auditivo que se encontram além da segunda volta da cóclea. A estimulação desta região
permite criar a sensação de pitch bem grave, o que não é possível em outros implantes em que a profundidade
máxima de inserção é 20mm.
Um dos principais objetivos no projeto de um implante coclear é maximizar o número de populações de neurônios
que não se sobrepõem e que podem ser estimuladas pelos eletrodos. As evidências recentes apontam para a
Implante coclear 51

existência de 4 a 8 regiões independentes disponíveis no contexto de processamento da fala, mesmo para implantes
com 22 eletrodos. O mais provável é que o número de regiões independentes seja limitado pela sobreposição dos
campos elétricos dos eletrodos adjacentes (e até mesmo daqueles um pouco mais distantes).[2] As sobreposições são
inevitáveis para eletrodos implantados na escala timpanica, pois os eletrodos estão imersos em um fluido de alta
condutividade, a perilinfa e estão ainda situados relativamente longe do tecido neural do nervo auditivo. Para um
melhor resultado e uma menor sobreposição das zonas de estimulação seria necessário conseguir realizar o implante
mais próximo do tecido neural, um novo tipo de eletrodo e tipo de estimulação para reduzir a interferência entre
eletrodos.

Processamento digital do sinal acústico


Para que exista uma transformação do sinal acústico em disparos neuronais na base da cóclea é necessário realizar
um processamento do sinal de entrada simulando o processamento que ocorreria numa cóclea saudável.
Umas das abordagens existentes hoje é ilustrada na figura ao lado. A
estratégia exemplificada consiste em um banco de filtros para separar o
sinal em faixas de freqüências, um filtro passa-baixas para extrair o
envelope do resultado de cada banda, um mapeamento não linear para
compressão dinâmica do sinal e por fim a modulação do sinal será
aplicado aos eletrodos implantados na cóclea.
A etapa do banco de filtro deve simular a filtragem existente ao longo
Ilustração de um diagrama típico de
do processo auditivo. O ouvido externo pode ser visto como um filtro processamento de sinal para implante cocleares.
passa-baixas, como descrito por J. L. Flanagan. [3] Os estudos de G.
Békésy [4] mostraram como é a estimulação da membrana basilar por uma onda acústica incidente através da janela
oval. Békésy mostra a existência de uma onda acústica viajante no interior da cóclea. Esta onde mecânica estimula a
membrana basilar de formas diferentes em sua extensão devido à sua variação da espessura e rigidez ao longo do
comprimento. Cada região ao longo da membrana basilar funciona como um filtro passa-faixa, sendo estimulado
prioritariamente por uma determinada banda de freqüência. A vibração na membrana basilar por sua vez estimula as
células ciliadas dispostas ao longo da cóclea. Cria-se então uma tonotopia na estimulação da cóclea, na qual os
estímulos de baixa alta freqüência estimularam a parte basal, onde a membrana é mais fina e mais rígida, e os
estímulos de baixa freqüência estimularão a parte apical onde a membrana é mais espessa e menos tensa. Esta
tonotopia é recriada digitalmente pelo banco de filtros. É importante que esta tonotopia seja recriada para garantir
bons resultados na audição, incluindo a diferenciação de pitch para sons, puros e complexos. A função de
Greenwood utilizada muitas vezes para aferir a posição dentro da coclea em que os eletrodos devem ser implantados
ou então quais as faixas de freqüências correspondentes à posição dos eletrodos para um ajuste do banco de filtros.
Donald D. Greenwood determinou de forma empírica esta relação entre freqüência e local de estimulação em várias
espécies de mamíferos, inclusive o homem. [5] [6]

Após o estágio do banco de filtros, cada canal é processado por um detector de envelope, ou um retificador de meia
onda, e posteriormente um mapeamento não linear, ou um controle de ganho automático, para reproduzir o
funcionamento das células cilidas internas. Ray Meddis desenvolveu um modelo para as células ciliadas internas
baseando-se na sua fisiologia. Este modelos simula a transdução mecânico-neural que ocorre nas células ciliadas
internas. Neste modelo a função de permeabilidade controla a liberação de neurotransmissores na fenda sináptica. A
probabilidade de disparos do neurônio no nervo auditivo é varia com a quantidade de neurotransmissores na fenda. É
necessária uma compressão não linear da faixa dinâmica do sinal antes da etapa de modulação para mapear uma
faixa extensa que abrange os sons no ambiente, até 100 dB, em uma faixa dinâmica estreita, de aproximadamente 10
dB ou pouco mais. O mapeamento pode ser ainda mais restrito, de uma faixa de 30 dB para os sons da fala em uma
faixa de 10 dB, para tanto é necessário algum tipo de controle automático de ganho após a entrada do microfone.
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Cocleograma e Correlograma
Os modelos auditivos e as representações perceptuais são matérias que despertam interesse por tentarem entender e
resolver os problemas sobre o entendimento do que é som, as suas representações, como funciona o aparelho
auditivo humano, como os homens percebem o mundo acústico, como somos capazes de realizar com simplicidade
certas tarefas como a separação de fontes e a separação da fonte e do ruido. Os modelos auditivos propõem a
transformação de um estímulo acústico em estímulos elétricos que são os potenciais de disparo dos neurônios na
base da cóclea. Esta é uma transformação de representação entre dois mundos díspares. Uma forma de visualizar
esses potenciais de disparos, de forma a tornar-se inteligível a nossa apreciação, é através de sua representação
através de um cocleograma (veja ilustração).
O cocleograma representa o som como padrões de probabilidades de
disparo neural ao longo da membrana basilar no decorrer do tempo. Na
figura ilustrada, o eixo horizontal é o tempo, o eixo vertical é a
localização ao longo da membrana (o inicio da membrana fica na parte
mais baixa do gráfico e o final da membrana na parte mais ao topo) e
em tons de cinza está representada a probabilidade de disparo neuronal.
O cocleograma pode ser visto como uma analogia ao espectrograma.
O uso do cocleograma como uma forma de analisar e compreender o
processamento auditivo humano, o reconhecimento de fala e outros
aspectos da audição humana, é uma forma pobre de análise e Cocleograma. Probabilidade de disparos em 3
representação. Uma forma mais rica de representação é o canais diferentes.
correlograma. Este representa o som em figuras bidimensionais ao
longo do tempo, permitindo, com esta dimensão extra, a modelagem de
muitas outras experiências perceptivas. É possível alinha um vídeo
gerado pelo correlograma com o áudio de entrada e assim permitir a
compraração entre a percepção auditiva e a representação visual. O
correlograma é o gráfico feito a partir da auto-correlação para
diferentes valores de atraso. O correlograma do cocleograma será feito
a partir da autocorrelação da saída em cada canal (ou eletrodo) para
diferentes atrasos. O correlograma é comumente utilizado como uma
forma de medir aleatoriedade para uma variável variante no tempo. Se Cocleograma. Logarítmo da probabilidade de
disparos em todos os canais do cocleograma
a amostra for aleatória, então a auto-correlação será próxima de zero
gerado.
para qualquer atraso utilizado. Se não for aleatória, ao menos um dos
valores de auto-correlação será expressivamente não nulo.
O correlograma refina a informação obtida pelo cocleograma através
do cálculo de periodicidades no sinal através da função de
auto-correlação de tempo curto. Desta forma a periodicidade dons sons
é bem representada no correlograma. Se o sinal original contiver uma
componente aproximadamente periódica, tal como os sons vozeados da
fala, ou as notas dos instrumentos musicais, então cada canal excitado
pelo sinal terá uma alta similaridade com ele mesmo atrasado do Correlograma gerado para o som de uma vogal.

período da repetição. Acredita-se que a informação de periodicidade é


uma representação intermediária importante no processamento autiditivo humano e é fundamental para o
entendimento da percepção de pitch, para a análise de cenas auditivas e para explicar nossa capacidade de entender
sons mesmo quando em ambientes ruidosos.
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Procedimento Cirúrgico
A cirurgia do Implante coclear é realizada com o objetivo de se inserir os dispositivos internos do implante (receptor
e eletrodos). A técnica cirúrgica pode variar de acordo com o tipo de aparelho a ser implantado, pois existem
diferenças de tamanho e espessura para os receptores internos e externos. Em todo paciente é realizado uma
tomografia pré-operatória de osso temporal ou ressonância magnética para verificar a permeabilidade da cóclea. O
procedimento cirúrgico é realizado sob anestesia geral durando em média 2 horas.
É realizada tricotomia retro auricular ampliada e o paciente é operado em decúbito dorsal com rotação da cabeça
expondo a área a ser explorada. A incisão é realizada na região retroauricular (3-4 cm) com um amplo retalho de
pele, tecido subcutâneo e músculo. O retalho músculo-cutâneo pode ser realizado em forma de "C" ou "S"
evitando-se lesar a irrigação arterial da região (veja figura).
Didaticamente podemos dividir o procedimento em seis etapas:
1. Mastoidectomia, com identificação do canal semicircular lateral,
processo curto da bigorna (Figura ao lado, parte A).
2. Timpanostomia posterior com exposição da janela redonda e cóclea
(Figura ao lado, parte B).
3. Fresagem do osso temporal para fixar o implante. No local da
fresagem para fixação do implante retira-se toda camada muscular
tentando diminuir assim, a distância entre os receptores externos e
internos (Figura ao lado, parte B).
4. Realização de uma cocleostomia. A escala timpânica é melhor
encontrada se a cocleostomia é realizada anterior e superiormente à
janela redonda e tem por objetivo criar uma via permeável onde será Incisão em "C" com local e posição de fixação do
introduzido o conjunto de eletrodos (Figura ao lado, parte D). implante.

5. Colocação e fixação do receptor (Figura ao lado, parte C).


6. Fechamento da incisão.

Complicações cirúrgicas
Como todo procedimento cirúrgico, o implante coclear está sujeito a
complicações anestésicas e infecções no pós-operatório. Outras
complicações seriam:
1. lesão do nervo facial, o que justifica o monitoramento peroperatório
do nervo.
2. Formação de fístulas liquóricas
3. Lesão do anel e membrana timpânica
4. Lesão do seio sigmóide
5. Lesão da dura-máter A) Mastoidectomia e uso de um modelo para
marcar a área a ser fresada para colocação do
As complicações cirúrgicas são pouco freqüentes quando envolvem implante. B) Timpanostomia posterior e fresagem
uma equipe cirúrgica bem treinada e com experiência na realização de do leito do implante. C) Fixação do implante no
tal procedimento. osso temporal. D) Introdução dos eletrodos na
cóclea.
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(Re)Habilitação
A habilitação ou reabilitação auditiva, em portadores de Implante Coclear (IC), têm como principais objetivos o
treinamento auditivo para que possam ocorrem, com o máximo resultado satisfatório, o desenvolvimento da
linguagem e da comunicação oral.
Para que se possa alcançar o objetivo proposto, são utilizadas abordagens terapêuticas específicas de acordo com a
época de aquisição da deficiência auditiva e a idade do paciente, para assim, maximizar o desempenho das
habilidades auditavas com o IC.
A terapia fonoaudiológica pode ser realizada em sessões individuais ou em grupo. As sessões realizadas
individualmente devem seguir, preferencialmente, a freqüência de duas a três sessões por semana. As sessões
realizadas em grupo podem seguir a freqüência de uma sessão por semana. É importante ressaltar que o tais decisões
somente poderão ser tomas após o conhecimento das reais necessidades do indivíduo em questão, ou seja, uma
conduta nunca é igual a outra.
A terapia individual deve objetivar o desenvolvimento da linguagem oral e das habilidades auditivas, para assim,
possibilitar uma comunicação efetiva e um adequado desenvolvimento global do individuo.
Para que ocorra a terapia conjunta deve sempre respeitar alguns aspectos individuais, para que o grupo se torne o
mais homogêneo possível. Tais aspectos são: tempo de utilização efetiva do IC, idade e nível cognitivo do paciente.
É necessário ressaltar que o sucesso de um tratamento desse porte não pode ser atribuído a apenas um profissional.
Toda uma equipe está envolvida nesse trabalho constante. Desde do primeiro contato do possível candidato ao IC
com seu médico, uma série de profissionais estarão, de alguma forma, envolvidos. São eles: Otorrinolaringologistas,
Fonoaudiólogos, Psicólogos e Assistentes Sociais.

Cronologia da implantação coclear


• 1800 - Alessandro Volta faz o primeiro estudo da estimulação eléctrica, em Itália;
• 1855 - Sistema auditivo com corrente alternada, por Duchenne de Bolonha, em França;
• 1868 - Estudo da localização de estímulos e eléctrodos, por Brenner, na Alemanha;
• 1930 - Experimentação da audição artificial num gato, por Wener e Bray, nos EUA;
• 1936 - Descoberta do efeito electrofónico das céculas ciliadas, por Stevens e Jones, nos EUA;
• 1950 - Lundberg implanta o primeiro adulto surdo, na Suécia.
• 1951 - Distinção das frequências dentro da cóclea, por Anderson e Munson, nos EUA;
• 1953 - Demonstração de como a pele actua como transdutor, por Flottorp, EUA;
• 1957 - Gjourno e Eyres implantam o primeiro adulto surdo em França;
• 1961 - Estimulação do ouvindo através do sinal de rádio, por Frey, em França;
• 1964 - Doyle e Simmons implantam outro surdo adulto nos EUA;
• 1973 - House implanta novo adulto surdo, nos EUA;
• 1978 - Clark implanta o primeiro adulto surdo na Austrália;
• 1980 - Chouard implanta a primeira criança surda, em França;
• 1981 - Primeira criança surda implantada por House, nos EUA;
• 1984 - Implante monocanal 3M House, aprovado pela FDA em surdos pós-linguísticos;
• 1987 - Implantação da primeira criança no Reino Unido;
• 1988 - Primeira criança implantada com Nucleus multicanal, na Noruega;
• 1990 - Implantação da primeira criança na Holanda;
• 1995 - Estatégias Nucleus Multipeak SKEAK aprovadas pela FDA para adultos com surdez severa;
• 1997 - Implante coclear aprovado pela FDA em crianças surdas a partir dos dois anos de idade;
• 1998 - Implante coclear aprovado pela FDA em crianças surdas a partir dos dezoito meses de idade
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Referências
[1] Otto, SR; Brackmann DE, Hitselberger WE, Shannon RV, Kuchta J. (2002-06). " Multichannel auditory brainstem implant: update on
performance in 61 patients (http:/ / www. ncbi. nlm. nih. gov/ pubmed/ 12066908)". Journal of neurosurgery 96 (6): 1063-1071.
[2] Fu, QJ; Nogaki G. (2005-04). " Noise susceptibility of cochlear implant users: the role of spectral resolution and smearing (http:/ / www.
ncbi. nlm. nih. gov/ pubmed/ 15735937)". Journal of the Association for Research in Otolaryngology 6 (1): 19-27.
[3] Flanagan, J.L.. Speech Analysis, Synthesis and Perception.  Springer-Verlang, 1997.
[4] Békésy, G. von. Experiments in Hearing.  McGraw-Hill, 1960.
[5] Greenwood, DD (1961). "Critical Bandwidth and the Frequency Coordinates of the Basilar Membrane". Journal of the Acoustical Society of
America 33: 1344-1356.
[6] Greenwood, DD (1990). "A cochlear frequency-position function for several species - 29 years later". Journal of the Acoustical Society of
America 87: 2592-2605.

• Mais Informações sobre implante coclear (http://www.implantecoclear.org.br/)


• implante Coclear no Brasil (http://www.ouvidobionico.org.br/)
• Implante Coclear (http://www.implantecoclear.com.br/)
• Manual do Implante (http://www.manualmerck.net/?url=/artigos/?id=236&cn=1905)
• História dos Surdos no Mundo - Surd'Universo.

Instrumento eletrônico
Se denomina instrumento eletrônico o uso de dispositivos formados por uma combinação de elementos eletrônicos,
tais como válvula termiônica, transistores o circuitos integrados, entre outros muitos, e que, combinados
adequadamente, permitem a realização de funções diversas, como a medição de parâmetros físicos, geração de sinais
de distintas frequências, detecção destes mesmos sinais e, por fim, todas aquelas funções susceptíveis de serem
processadas mediante sinais elétricos.
Intermodulação 56

Intermodulação
Intermodulação, pode ser entendida como um fenómeno que surge em elementos não lineares. Num elemento
electrónico não linear, a saída é espectralmente diferente da entrada, a este novo espectro chama-se de regeneração
de espectro. Se o sinal de entrada for uma simples sinusoide, então a saída é constituida por uma réplica da entrada,
mais todas as as componentes harmónicas. No entanto se a entrada for uma associação de duas sinusoides, a saida
será não só uma réplica da entrada, as correspondentes harmónicas e uma todos os produtos , em que
w1 e w2 são as sinusoides de entrada e m e n não números inteiros. Aos produtos que caem dentro
da banda chama-se de intermodulação.

Inversor Grid-Tie
Inversor grid-tie é um dispositivo elétrico que permite os usuários de energia solar ou eólica interligar seus sistemas
com a rede da concessionária. Sendo assim, o excedente de energia produzido pelos sistemas alternativos (solar e
eólico) pode alimentar outros consumidores da rede da concessionária. Tal sistema é muito comum em países sérios,
onde os produtores dessa energia alternativa vendem a concessionária local o excedente de produção (durante o dia,
por exemplo) e compram de volta quando o consumo aumenta (por exemplo, à noite).
O Inversor funciona covertendo a tensão e a corrente elétrica, que recebe dos painéis solares ou mesmo turbinas
eólicas (ou outra fonte de energia de corrente contínua), em corrente alternada.
A principal diferença entre um inversor padrão e um inversor grid-tie é que este último é capaz de se interligar com a
rede da concessionária, devido a sua capacidade de sincronizar sua freqüência (60Hz, no Brasil) e a sua tensão de
saída com a rede que se deseja conectar. Os inversores grid-tie também são capazes de se desconectar da rede da
concessionária que esta última não está fornecendo energia (por exemplo, um blecaute ou apagão).

Funcionamento
O inversor funciona captando a tensão fornecida por um gerador - aerogeradores, células fotovoltaícas ou de
pequenas turbinas hidroelétricas - em forma de corrente contínua e converte para a forma de corrente alternada,
podendo assim ser alimentada diretamente na rede. O inversor deve estar também em sincronia com a frequência da
rede (60Hz, no Brasil), usando um oscilador local e limitar a tensão para que a mesma não seja superior à tensão da
rede.Os modernos inversores têm a unidade de fator de potência fixa, isso significa que a tensão de saída e a corrente
estão perfeitamente alinhadas, e seu ângulo de fase é de 1 grau em relação ao da rede de energia. O inversor possui
um computador de bordo que analisa a frequencia da onda da rede e "corrige" tensão e frequência provindas do
gerador.

Ligações externas
• Título ainda não informado (favor adicionar) [1]
• Título ainda não informado (favor adicionar) [2]

Referências
[1] http:/ / www. brasilhobby. com. br/
[2] http:/ / www. solarfreaks. com/ grid-tied-inverters-t77. html
LASCR 57

LASCR
O fototiristor ou LASCR é um tiristor que é disparado pela luz. Para se entender melhor o que é um fototiristor
deve saber primeiro o que é um tiristor. O tiristor ou SCR é um dispositivo de controle de sinais elétricos. Ele é um
dispositivo pnpn, ou seja, formado por quatro placas de semicondutores, duas do tipo “n” (negativo) e duas do tipo
“p” (positivo). Ele é composto de três terminais a anodo (terminal positivo), o katodo (terminal negativo) e o gate
(terminal de disparo). O LASCR é um tiristor que é controlado pela luz incidente, essa luz atravessa uma janela
colocada no emcapsulamento e é captada por uma camada semicondutora do dispositivo. Essa luz cria pares de
eletróns-lacunas (efeito fotoelétrico) e gerando com a movimentação desses elétrons uma corrente elétrica. Essa
corrente funcionará como o pulso utilizado no método típico de disparo do SCR. É importante lembrar que esse
método de disparo possibilita total isolamento do circuito de disparo e o circuito a ser comandado. Além do disparo
por incidência de luz o LASCR pode ser disparado por pulsos de corrente elétrica tal como o SCR. O fototiristor
(LASCR) é aplicado em diversas áreas, como relés, controle óptico luminoso, controle de fase, controle de motores,
e varias aplicações em computadores. Sua vantagem é que ele só disparado quando se tem luz incidente, evitando
assim pulsos espúrios de tensão, ou seja, disparos indesejados. Permitindo assim maior controle dos sinais
elétricos.São muito comuns em circuitos de alta potência.

Laser díodo
O laser díodo é o laser mais utilizado na tecnologia de
mercado actual. É este tipo de laser que está na base da
transmissão de dados nas fibras ópticas, leitura de CDs,
DVDs, apontadores laseres, scanners, impressoras a
laser e mais recentemente a leitura Blu-ray. A principal
diferença entre o laser díodo e os outros tipos de laser
reside na origem da fonte de energia (corrente eléctrica)
e no meio activo (junção p-n). Várias estruturas de
junções p-n têm vindo a ser estudadas para optimizar e
variar a gama de frequências dos laseres. Os laseres
díodos têm tipicamente um coeficiente de ganho entre
Díodo laser com uma moeda ao lado
5000 a 10000 .
Laser díodo 58

Introdução
A primeira demonstração de emissão de luz coerente
por parte de um díodo foi feita no centro de pesquisa da
general Electric por Robert N. Hall e pela sua equipe. O
primeiro laser visível foi construído por Nick Holonyak
nos finais do mesmo ano. Como qualquer tipo de laser,
o laser semicondutor produz luz fortemente
monocromática, coerente, com polarização e direcção
bem definidas. O funcionamento do laser semicondutor
é similar ao funcionamento do díodo. A diferença está
na geração de fotões que, para o caso do díodo, tem
origem na emissão espontânea enquanto que no laser
semicondutor tem origem na emissão estimulada. Daí Imagem de um laser díodo num chip à escala real
se utilizar muito o termo laser díodo para descrever o
laser semicondutor. Em vez de meios activos sólidos ou gasosos, o laser díodo utiliza uma junção p-n para este
efeito. As junções p-n podem ser por sua vez junções do tipo 'p-p-n' chamadas de heterojunções. Este novo tipo de
junções confina a zona activa do laser numa região muito pequena. Uma outra diferença entre o laser díodo e os
lasers do estado sólido e gasosos reside na fonte de energia. Os laseres do estado sólido e gasosos utilizam luz como
fonte de energia (lâmpadas com espectro de emissão largo). O laser díodo utiliza por sua vez corrente eléctrica
através de junções p-n para injectar electrões na zona de condução e lacunas na zona de valência. O coeficiente de
ganho deste tipo de laser situa-se entre os 5000 e 10000 . O método de produção mais utilizado na industria
semicondutora para a produção destas junções p-n é o MBE (molecular beam epitaxy). As cavidades utilizadas no
laser semicondutor são tipicamente cavidades de Fabry-Perot. Estas características gerais deste tipo de laser faz com
que seja um dispositivo extremamente pequeno (pode atingir dimensões da ordem dos 0.1 mm) para o implementar
na tecnologia electrónica. É de referir com algum destaque que a maioria dos dispositivos electrónicos que utilizam
luz, por exemplo para para transmissão de informação, funcionam com base neste tipo de laser.

Modo de funcionamento
Os laseres são formados por uma zona activa dentro da cavidade laser
onde ocorre emissão estimulada. Para que isso ocorra é aplicado uma
corrente na junção p-n do laser díodo.

Materiais utilizados
A maioria dos laseres actuais utilizam quatro tipo de materiais. A
utilização destes quatro tipos de materiais depende da zona do espectro
que se pretende utilizar. Três destes tipos de materiais são formados Diagrama da estrutura de um laser díodo
pelos chamados semicondutores do tipo III-V. O outro é formado pelos
semicondutores do tipo II-VI. Estes quatro tipos são chamados: Arsenieto de Gálio; fosfeto de índio; selenieto de
zinco; nitreto de gálio. Os laseres baseados no operam na gama dos 635 nm - 870 nm (vermelho e infravermelho
próximo). Dentro deste espectro temos (635 nm -780 nm), (780 nm - 830 nm) e (940 nm). Actual
disco compacto utilizam o como material base do laser. Em contraste aos CDs os DVDs utilizam o como
base. A diferença entre estes dois tipos de tecnologias está relacionado com a capacidade de armazenamento (a
escrita depende fortemente do
Laser díodo 59

comprimento de onda). Os laseres baseados no fosfeto de índio operam no infravermelho (1.55 ). Este tipo de
material é muito utilizado na transmissão em fibras ópticas a longas distâncias. O nitreto de gálio deve ser o
semicondutor mais importante a seguir ao silício. Este material consegue operar na zona do azul e ultravioleta. Uma
das tecnologias mais promissoras na actualidade precisa de laseres nesta zona. O Blu-ray consegue armazenar cerca
de 20 gigabytes recorrendo a esta zona do espectro fazendo com que este material tenha um futuro garantido a curto
e médio prazo. Os três tipos de materiais discutidos são baseados nos semicondutores III-V. Como foi dito o
selenieto de zinco é o único semicondutor do tipo II-VI e produz luz na zona do azul e do verde (460 nm - 520 nm).
Como o comprimento de onda é pequeno na gama destes dois últimos materiais os efeitos quânticos têm de ser
tomados em conta e a teoria dos poços quânticos tem de ser considerada para tratar o dispositivo devidamente.

Estruturas de emissão
O caso mais clássico do laser díodo é o
caso da homojunção, isto é, junção
'p-n'. No entanto esta junção confina a
zona activa do laser a uma região do
espaço relativamente grande em
comparação com a heterojunção, isto é,
junção 'p-p-n'. Na heterojunção temos
uma zona activa entre os lados n e p
extremo, ou seja, numa zona p. A
limitação da zona activa numa região
mais pequena do espaço no caso da
heterojunção deve-se ao facto dos
portadores estarem limitados em
ambos os lados da região activa pelas
Diagrama de uma estrutura VCSEL
barreiras da heterojunção enquanto que
os portadores na homojunção podem
mover-se fora da zona activa onde a recombinação radiativa ocorre. Os laseres semicondutores têm duas estruturas
de emissão: emissão longitudinal e emissão vertical ('vertical cavity surface emitting laser' VCSEL); Na primeira a
luz é emitida na direcção perpendicular à junção p-n enquanto que na segunda a luz é emitida ao longo da direcção
da junção p-n. O tratamento destas duas estruturas é diferente uma vez que a cavidade ressonante no primeiro caso
pode atingir as décimas do milímetro enquanto que a cavidade do segundo caso pode atingir no máximo as centenas
dos nanómetros (estrutura de poços quântico). A emissão dos laseres VCSEL é feita circularmente com consumo de
potência de cerca de 10 mW e emissão de cerca de 2 mW. A emissão dos laseres longitudinais é feita elipticamente
com consumo de potência da mesma ordem de grandeza da potência emitida (cerca de 100 mW). A divergência do
feixe dos laseres de emissão longitudinal é maior do que a divergência do feixe dos laseres VCSEL. O custo da
produção dos laseres VCSEL é 100 vezes menor do que o custo dos laseres de emissão longitudinal e a velocidade
de transmissão de dados dos laseres de emissão longitudinal é bastante maior do que a velocidade de transmissão dos
laseres VCSEL. Assim sendo podemos concluir que as vantagens dos laseres por emissão longitudinal são a elevada
potência e velocidade de transmissão de dados em comparação com os laseres VCSEL. No entanto os laseres
VCSEL são bastante mais baratos, necessitam de uma potência baixa necessária para a emissão e a divergência do
feixe é menor do que os laseres de emissão longitudinal.
Laser díodo 60

Exemplo do laser com estrutura de emissão longitudinal


A corrente é estabelecida pelo contacto
metálico da heterojunção. A radiação
fica confinada na zona activa
ocorrendo reflexões totais para certos
ângulos maiores que o ângulo critico
dado pela lei de snell pelo facto do
índice de refracção no interior da zona
activa ser maior que o índice de
refracção dos lados p e n. Pretende-se
que a radiação seja emitida na direcção
longitudinal. Quanto à direcção
longitudinal teremos de estudar uma
cavidade óptica capaz de emitir
radiação numa banda do espectro
Emissão longitudinal numa heterojunção
muito pequena (radiação quase
monocromática). As cavidades
utilizadas para este efeitos são as cavidades de Fabry-Perot. O comprimento longitudinal da cavidade (zona activa)
será dado então por:

, onde n é o índice de refracção da zona activa, é o comprimento de onda pretendido para a monocromatização da
onda no meio activo e m refere-se à onda propriamente dita. É este tipo de cavidade que permite que a radiação fique
confinada no meio activo de tal modo que possa estimular decaimentos electrónicos. Uma característica importante
nestas heterojunções reside no modo em que a corrente eléctrica passa por elas. Existem dois modos possíveis: a
camada metálica dos extremos só existe por cima da zona activa; deposição de uma camada isolante fora da zona
activa e posterior deposição da camada metálica; O material mais usado para as heterojunções do lado n e p no
extremo são o e para o meio activo p. É de referir que não é utilizado o silício como
matéria prima dos laseres pelo facto da emissão espontânea e estimulada serem mais promovidas por processos de
geração e recombinação directos em vez de indirectos como acontece no silício. O funcionamento dos laseres com
estrutura VCSEL é diferente deste último descrito por necessitar do tratamento quântico.

Aplicações na tecnologia
O laser díodo é o tipo de laser mais comum na tecnologia actual. Em 2004 este tipo de laser superou as 733 milhões
de vendas em comparação com as 130 mil vendas de outros tipos de laseres. A utilização desta tecnologia está em
quase toda a electrónica actual. Em telecomunicações o laser díodo é usado para enviar sinais ópticos nas fibras
ópticas. Apontadores lasers vermelhos e verdes também são fabricados com base nesta tecnologia semicondutora
assim como as impressoras a laser, leitores de códigos de barras, scanners, laseres de cirurgia, etc. Os leitores de
CDs e DVDs usam laseres díodos na zona do infravermelhos e vermelho do espectro enquanto que os leitores de HD
DVD e Blu-ray utilizam-na na zona do violeta e ultravioleta. A espectroscopia de absorção laser também utiliza este
tipo de tecnologia. Como os semicondutores são relativamente baratos (por serem mais abundantes) em comparação
com os materiais de outras tecnologias, podemos dizer que o díodo laser é o dispositivo mais competitivo no
mercado electrónico. O facto de não necessitar de grande manutenção como outros tipos de laseres como o laser
gasoso (troca de gases periodicamente) faz com que tenha mais uma vantagem em relação aos outros. As dimensões
também colocam o laser díodo entre os laseres favoritos nos nossos dispositivos electrónicos (actualmente menores
do que o milímetro).
Laser díodo 61

Ver também
• Laser
• Diodo
• Semicondutor
• Junção p-n

Bibliografia
• Silfvast, William T., lasers fundamentals, Cambridge University press, Cambridge (2004), p.576-596
• Verdeyen, Joseph T., Laser electronics, Prentice Hall, New Jersey (1981)
• Arpad A. Bergh, Blue laser diode (LD) and light emitting diode (LED) applications, phys. stat. sol. (a) 201, No.
12 (2004)

Ligações externas
• http://www.repairfaq.org/sam/laserdio.htm
• http://www.britneyspears.ac/physics/fplasers/fplasers.htm

Material condutor
Material condutor é um elemento de baixa resistividade específica, formando objetos de pouca resistência elétrica
- imposição a passagem de corrente elétrica. Essa propriedade é comum nos metais e pode ser explicada pela suas
eletropositividades, característica que facilita a perda de elétrons, ideal para que ocorra o movimento ordenado.
São geralmente empregados na fabricação de fios pois dissipam pouca quantidade de energia por efeito Joule.
Medidas eletrônicas 62

Medidas eletrônicas
As unidades usuais para medidas eletrônicas, elétricas e eletromagnéticas, de acordo com o Sistema Internacional
de Unidades, estão listadas no quadro abaixo.

Unidades Elétricas SI

Símbolo Grandeza Unidades Derivadas Unidade Unidade Base

I Corrente elétrica ampere (SI base unit) A A = W/V = C/s

q, ΦD Carga elétrica coulomb C A·s

D [1] coulomb por metro quadrado C/m²


Densidade de fluxo elétrico A·s·m−2

V Diferença de Potencial volt V J/C = kg·m²·s−3·A−1

ΦE [2] volt · metro V·m


Fluxo de campo elétrico kg·m³·s−3·A−1

E Intensidade de campo elétrico newton por coulomb N/C V/m = kg·m·s−3·A−1

R, Z, X Resistência elétrica, Impedância, Reatância Ohm Ω V/A = kg·m²·s−3·A−2

ρ resistividade Ohm · metro Ω·m kg·m³·s−3·A−2

P Potência elétrica watt W V·A = kg·m²·s−3

C Capacitância farad F C/V = kg−1·m−2·A²·s4

Elastância reciprocal farad F−1 V/C = kg·m²·A−2·s−4

ε Permissividade farad por metro F/m kg−1·m−3·A²·s4

χe Susceptibilidade elétrica (adimensional) - -

G, Y, B Condutância, Admitância, Susceptância siemens S Ω−1 = kg−1·m−2·s³·A²

σ Condutividade siemens por metro S/m kg−1·m−3·s³·A²

H [3] ampère por metro A/m


Densidade do fluxo magnético A·m−1

ΦB Campo magnético weber Wb V·s = kg·m²·s−2·A−1

B [4] tesla T
Densidade do fluxo magnético Wb/m² = kg·s−2·A−1

Relutância ampere por weber A/Wb kg−1·m−2·s²·A²

L Indutância henry H Wb/A = V·s/A = kg·m²·s−2·A−2

μ Permeabilidade henry por metro H/m kg·m·s−2·A−2

χm Susceptibilidade Magnética (adimensional) - -


Medidas eletrônicas 63

Ver também
• Sistema Internacional de Unidades
• metro
• ampère
• segundo
[1] Esta expressão foi estabelecida por acordo internacional e sua definição pela Comissão Eletrotécnica Internacional (International
Electrotechnical Commission - IEC) na publicação IEC 62209-1, ed. 1.0 (2005-02). Esta quantidade está definida no Vocabulário
Eletrotécnico International (Electrotechnical Vocabulary - IEV) Norma IEC 60050) e tem número IEV 121-11-40.
[2] Não há nome da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) para esta quantidade, mas ela é comumente usada. A densidade dessa quantidade
é a Força do campo Elétrico.
[3] Este termo foi estabelecido por acordo internacionale sua definição foi publicada pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) nas
publicações IEC 61000-4-23, ed. 1.0 (2000-10) e IEC 62226-1, ed. 1.0 (2004-11). Esta quantidade está definida no Vocabulário Eletrotécnico
International (Electrotechnical Vocabulary - IEV) (IEV - Norma IEC 60050) e tem o número IEV 121-11-56. Esta quantidade é
extraoficialmente chamada,às vezes, de Intensidade de Fluxo Magnético.
[4] Este termo foi estabelecido por acordo internacionale sua definição foi publicada pela Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC) nas
publicações IEC 62226-1, ed. 1.0 (2004-11) e IEC 62209-1, ed. 1.0 (2005-02). TEsta quantidade está definida no Vocabulário Eletrotécnico
International (Electrotechnical Vocabulary - IEV) (IEV -(IEV -- Norma IEC 60050) e tem o número IEV 121-11-19. Esta quantidade é
também chamada historicamente como Indução Magnética.

Bibliografia
• (em inglês) Lições em Circuitos Eletrônicos (http://www.ibiblio.org/obp/electricCircuits/)
• (em inglês) Lições em Circuitos Eletrônicos (http://www.ibiblio.org/obp/electricCircuits/Ref/REF_1.html)

Memristor
Um memristor (do inglês "memory resistor" ou, em português, resistor com memória) é um componente eletrônico
passivo de dois terminais que mantém uma função não-linear entre corrente e tensão. Essa função, conhecida como
memresistance (em português, memresistância), é similar à uma função de resistência variável. Alguns
memristores específicos provêm resistência controlável, mas não estão disponíveis comercialmente. Alguns
componentes eletrôncios, tais como baterias ou varistores também apresentam características de memristores, mas
são sutis e não são dominantes em seu comportamento.
O memristor é considerado o quarto componente eletrônico passivo. Da mesma forma que para o resistor, o capacitor
e o indutor, a definição do memristor pode ser dada por variáveis fundamentais da Eletrônica, tais como corrente,
tensão, carga elétrica e fluxo magnético. No entanto, ao contrário dos outros três elementos que são lineares e
invariantes ao tempo, o memristor é não-linear e pode ter forma de grande variedade de funções de carga variáveis
ao tempo. Não existe, assim, um memristor genérico: cada memristor pode ser desenvolvido para desempenhar
uma determinada função não-linear entre a integral da tensão e a integral da corrente. Um memristor linear e
invariante ao tempo é simplesmente um resistor convencional.[1]
A teoria do memristor foi formulada Leon Chua num artigo de 1971.[2] Chua extrapolou a simetria conceitual que
existe entre resistor, indutor e capacitor, e inferiu a existência do memristor como um componente fundamental na
teoria dos circuitos. Outros cientistas já tinham previsto características não-lineares similares aos do memristor, mas
a teoria de Chua foi a primeira a criar generalização do conceito. No dia 30 de abril de 2008, uma equipe dos
laboratórios da HP anunciaram a construção de um memristor. Usando técnicas de nanotecnologia, construíram
uma matriz de memristores num finíssimo filme de dióxido de titânio.[3] [4] [5]
Esses componentes já estão sendo desenvolvidos para aplicações em memórias nanoeletrônicas e arquiteturas de
computadores neuromórficos.[6]
Memristor 64

Teoria
O memristor é formalmente definido[2] como um elemento elétrico de dois terminais no qual o
fluxo magnético Φm entre seus terminais é função do total de carga elétrica q que passa pelo
componente. Cada memristor é caracterizado por uma função que descreve a variação do fluxo
magnético com a carga.

Memristor symbol.

Pela Lei de Faraday, notamos que fluxo magnético é simplesmente a integral da tensão no tempo t,[7] , enquanto que
carga elétrica a integral da corrente no tempo t. Dessa forma, podemos escrever a equação anterior de forma mais
adequada:

Disso pode-se inferir que a memória-resistência é uma resistência elétrica dependente da carga. Se M(q(t)) é
constante, então obtemos a Lei de Ohm R(t) = V(t)/ I(t). Se M(q(t)) é não-trivial, contudo, a equação não equivalente
à lei invariante de resistência, pois q(t) e M(q(t)) variam com o tempo. Reescrevendo a equação, obtemos:

Essa equação mostra que a memória-resistência define uma relação linear entre corrente e tensão, dado que a carga
permeça invariável. Evidentemente, uma corrente maior que zero implica numa carga q variante com o tempo.
Assim, o memrsitor permanece estático se não houver corrente. Se I(t) = 0, temos V(t) = 0 e M(t) é constante. Essa é
a essência do efeito memória-resistência.
No caso de corrente alternada, constata-se a mesma dependência linear entre V e I: não se verifica grande variação de
carga no memristor.
A potência característica do memristor é calculada da seguinte forma:

Assim é que, quando M(q(t)) varia pouco, como por exemplo sob corrente alternada,, o memrsitor parecerá um
simples resistor. Se M(q(t)) aumenta rapidamente, no entanto, corrente e potência tenderão à zero.
Memristor 65

Fluxo magnético em um componente eletrónico passivo


Na teoria do circuito, corrente magnética Φm tipicamente se relaciona à Lei da Indução de Faraday, onde a voltagem,
em termos de potencial de campo elétrico ganho ao redor de um solenóide (força eletromotriz) equivale a derivada
negativa do fluxo através do solenóide:

Essa noção pode ser estendida por analogia para um simples componente eletrônico passivo (vamos chamar de CEP
pra facilitar). Se o circuito é composto de CEPs passivos, então a corrente total é igual à soma de componentes do
fluxo devido a cada dispositivo. Por exemplo, um solenóide de fio simples com baixa resistência terá alta articulação
de corrente para um campo aplicado à medida que uma pequena corrente é "induzida" na direção oposta. Voltagem
para dispositivos passivos são avaliadas em termos de energia "perdida" por uma unidade de carga:

Observando que Φm é simplesmente igual à integral do potencial perdido entre dois pontos, conclui-se que pode ser
facilmente calculado, por exemplo por um amplificador operacional configurado como um integrador.
Tal componente é uma junção entre a capacidade resistiva dos resistores e a memorização das memórias.
[1] Chua 1971, p. 511: ...In the very special case where the memristor Φ-q curve is a straight line, ... the memristor reduces to a linear
time-invariant resistor.
[2] Chua, Leon O (September 1971), "Memristor—The Missing Circuit Element" (http:/ / ieeexplore. ieee. org/ xpls/ abs_all.
jsp?arnumber=1083337), IEEE Transactions on Circuit Theory CT-18 (5): 507–519, doi: 10.1109/TCT.1971.1083337 (http:/ / dx. doi. org/
10. 1109/ TCT. 1971. 1083337),
[3] Tour, James M; He, Tao (2008), "Electronics: The fourth element" (http:/ / www. nature. com/ nature/ journal/ v453/ n7191/ full/ 453042a.
html), Nature 453: 42–43, doi: 10.1038/453042a (http:/ / dx. doi. org/ 10. 1038/ 453042a),
[4] Strukov, Dmitri B; Snider, Gregory S; Stewart, Duncan R; Williams, Stanley R (2008), "The missing memristor found" (http:/ / www. nature.
com/ nature/ journal/ v453/ n7191/ full/ nature06932. html), Nature 453: 80–83, doi: 10.1038/nature06932 (http:/ / dx. doi. org/ 10. 1038/
nature06932),
[5] Marks, Paul (2008-04-30), Engineers find 'missing link' of electronics (http:/ / technology. newscientist. com/ article/
dn13812-engineers-find-missing-link-of-electronics. html), New Scientist, , visitado em 2008-04-30 See also: Researchers Prove Existence of
New Basic Element for Electronic Circuits -- Memristor' (http:/ / www. physorg. com/ news128786808. html), Physorg.com, 2008-04-30, ,
visitado em 2008-04-30
[6] 'Missing link' memristor created (http:/ / www. eetimes. com/ news/ latest/ showArticle. jhtml?articleID=207403521), EETimes, 2008-04-30,
, visitado em 2008-04-30
[7] Knoepfel, Heinz (1970), Pulsed high magnetic fields, New York: North-Holland, pp. 37, Eq. (2.80).

Ver também
• DRAM
• SRAM
• SIMM
• DIMM
• SO-DIMM
• SDR SDRAM
• DDR SDRAM
• DDR2
• DDR3
• Memória ROM
• Memória cache
• Memória flash
Memristor 66

• GDDR
• Memória bolha
• RAM-CMOS
• CPU

Ligações externas
• Memristor (Baixaki) (http://www.baixaki.com.br/info/2433-memristor.htm).
• Artigo: ReRAM - A próxima geração de memórias e CPUS (Brainstorm de TI) (http://brainstormdeti.
wordpress.com/2010/09/15/reram-–-a-proxima-geracao-de-memorias-e-cpu’s/).
• Notícia: Inovação Tecnológica - Memristor (Inovação Tecnológica) (http://www.inovacaotecnologica.com.br/
noticias/noticia.
php?artigo=memristor--cientistas-comprovam-existencia-do-quarto-componente-eletronico-fundamental).
• Notícia: Memristor, Produção em massa (Guia do Hardware) (http://www.guiadohardware.net/noticias/
2010-09/memristor-producao-massa.html).

Modulação por amplitude de pulso


Modulação por amplitude de pulso é uma forma de controle de um pulso elétrico. Permite a modulação do sinal
através da discretização das amplitudes do sinal modulante. Essa modulação é feita multiplicando-se o sinal
modulante por um trem de pulsos da portadora. O trem de pulsos é o sinal da portadora, consiste em uma onda
quadrada.
Ao recuperar ou demodular o sinal modulado é obvio que se pretende obter a informação do sinal original. Esta
informação pode ser obtida com perda de qualidade, mas não com perda de inteligibilidade. Para que isto ocorra é
preciso preparar o trem de pulsos de modo que este produza uma amostragem do sinal de acordo com o teorema de
amostragem.
Também chamado de Teorema de Nyquist este diz que a freqüência de amostragem deve ser duas vezes a máxima
freqüência do sinal modulante. Seguindo este teorema temos a garantia de que a informação do sinal será recolhida
sem nenhum dano. Mas na prática é preciso uma banda de guarda, pois não existe filtro capaz de filtrar uma onda
quadrada. No entanto a equação é a seguinte:
• f ≥ 2.fm + G
Onde: f = freqüência de amostragem, fm = máxima freqüência e G = constante que produz a banda de guarda.
Este tipo de modulação é de uso muito raro e o superado por outras tecnologias tais como a modulação de posição de
pulso, e modulação de código de pulso.
Onda quadrada 67

Onda quadrada
Uma onda quadrada é uma forma de onda
básica encontrada frequentemente nas áreas
da eletrônica e do processamento de sinais.
Uma onda quadrada ideal alterna
regularmente e instantaneamente entre os
dois níveis, que podem ou não incluir o
zero.

Origens e usos
As ondas quadradas são universalmente
encontradas nos circuitos de chaveamento
digitais e são naturalmente encontradas em
dispositivos lógicos de dois níveis. Elas são
utilizadas como referências de tempo em
"sinais de clock (relógio)", devido a suas transições rápidas serem aplicáveis para o trigger de circuitos de lógica
síncrona em intervalos de tempo precisos. Entretanto, as ondas quadradas contêm uma grande faixa de harmônicas, e
estas podem gerar radiação eletromagnética ou pulsos de corrente que podem interferir em circuitos próximos,
causando ruídos ou erros. Para evitar este problemas em circuitos muito sensíveis tais como conversores
analógico-digitais de precisão, as senóides são utilizadas como referência de tempo ao invés das ondas quadradas.

Em termos musicais, elas são comumente descritas como contendo um som oco, e são utilizadas como base para
sons de instrumentos de sopro criados através da síntese subtrativa.

Análise da onda quadrada


Em contraste com a onda dente de serra, a qual contém todas as harmônicas inteiras, a onda quadrada contém apenas
as harmônicas inteiras ímpares.
Utilizando a série de Fourier pode-se escrever uma onda quadrada ideal como uma série infinita da forma

Uma curiosidade da convergência da representação através da série de Fourier para a onda quadrada é o fenômeno de
Gibbs. Artefatos pulsantes em ondas quadradas não ideais podem ser demonstrados como relacionados a este
fenômeno. O fenômeno de Gibbs pode ser evitado através do uso da aproximação sigma, que utiliza o fator sigma de
Lanczos para auxiliar a sequência a convergir mais suavemente.
Uma onda quadrada ideal requer que o sinal mude do estado baixo para o estado alto de maneira limpa e instantânea.
Isto é impossível de ser obter nos sistemas reais, visto que isto necessitaria de uma largura de banda infinita.
Em situações práticas as ondas quadradas possuem apenas larguras de banda finitas, e comumente exibem efeitos de
pulsação similares aos observados no fenômeno de Gibbs, ou efeitos de oscilação (ripple) similares aos da
aproximação sigma.
Onda quadrada 68

Para uma aproximação razoável do


formato da onda quadrada, ao menos a
harmônica fundamental e a terceira
harmônica devem estar presentes, com
a quinta harmônica sendo desejável.
Estes requerimentos de largura da
banda são importantes na eletrônica
digital, aonde aproximações analógicas
com largura de banda finita são
Animação da síntese aditiva de uma onda quadrada com um número crescente de utilizadas para gerarem formas de onda
harmônicas.
semelhantes à da onda quadrada. (Os
pulsos de transição são um fator
importante neste caso, pois eles podem exceder os limites elétricos do circuito).

A razão entre o período de pico e o período total da onda quadrada é chamada de duty cycle. Um onda quadrada real
possui um duty cycle de 50%, tendo períodos de pico e vale iguais. O nível médio de uma onda quadrada também é
dado pelo duty cycle, de modo que variando os períodos de pico e vale e então calculando a média da forma de onda,
é possível representar qualquer valor que esteja contido entre dois limites. Esta é a base da modulação por largura de
pulso (PWM).

Características das ondas quadradas imperfeitas


Como visto anteriormente, uma onda quadrada ideal possui uma transição instantânea entre os níveis alto e baixo. Na
prática, isto nunca é obtido, devido às limitações físicas do sistema que gera a forma de onda. O tempo necessário
para que o sinal passe do nivel inferior para o nível superior é chamado de rise time (tempo de subida) e o tempo
necessário para o sinal retorne ao nível inferior é chamado de fall time (tempo de descida).
Se o sistema estiver com atenuação, a forma de onda pode nunca atingir os níveis de superiores e inferiores teóricos,
e se o sistema estiver com amplificação excessiva, ele irá oscilar entre os níveis superiores e inferiores antes de se
estabilizar. Nestes casos, os tempos de subida e descida são medidos entre níveis intermediários especificados, tais
como 5% e 95%, ou 10% e 90%. A partir dos tempos de subida e descida da forma de onda é possível calcular a
largura de banda da mesma.

Outras definições
A onda quadrada possui outras definições, as quais são equivalentes exceto no ponto das descontinuidades:
Ela pode ser definida simplesmente como o sinal de uma senóide:

que será 1 quando a senóide for positiva, -1 quando a senóide for negativa, e 0 na descontinuidade. Ela também pode
ser definida com respeito à função de passo Heaviside u(t) ou à função retangular ⊓(t):
T é 2 para um duty cycle de 50%. Ele também pode ser definido de uma forma descontínua:

quando
Onda quadrada 69

Ver também
• Função retangular
• Onda seno
• Onda triangular
• Onda dente de serra
• Forma de onda
• Som

Formas de onda das ondas senóides, quadradas,


triangulares e dente de serra

Painel Eletrônico
Painel Eletrônico é um dispositivo que exibe informações através de Leds. Geralmente é utilizado para informar o
público-alvo com informações variáveis.
É muito utilizado em Hospitais (Sistema de Senhas), Controle de tráfego, Mercado Financeiro, Controle de
Atendimento e de Estoque. Ele pode ser em digital ou impresso, passando imagens de varias empreas em pontos
estrategicos aoar livre ou seje no exterior de um determinado lugar, podem tambem ser chamados de triedros.
É considerado o futuro da mídia Indoor e Outdoor em comunicação visual com mensagens variáveis.
Pode ser integrado a sistemas, o que abre um leque enorme de opções.
Parâmetros híbridos 70

Parâmetros híbridos
Os parâmetros híbridos, conhecidos
como parâmetros h servem para
caracterização de quadripolos. Nesse
caso, a tensão elétrica da porta 1 (V1) e
a corrente da porta 2 (I2) são dados em
funções da corrente elétrica da porta 1 Quadripolo H-equivalente apresentando as variáveis independentes I1 e V2.
(I1) e da tensão da porta 2 (V2) ou
vice-versa.

onde

Que, analogamente, podem ser vistos da seguinte forma:


• h11 - Impedância de Entrada em Ohms [Ω]
• h12 - Ganho inverso de tensão (adimensional)
• h21 - Ganho de corrente (adimensional)
• h22 - Transcondutância de Saída em Siemens [S]
No caso dos transistores bipolares, estes parâmetros são representados de forma ligeiramente diferente, mas com o
mesmo significado.
Temos assim:
• Montagem Emissor Comum
• Parâmetros estáticos (ou de corrente contínua):
• HIE - Impedância estática de Entrada em Ohms [Ω]
• HRE - Ganho estático inverso de tensão (adimensional)
• HFE - Ganho estático de corrente (adimensional)
• HOE - Transcondutância estática de Saída em Siemens [S]
• Parâmetros dinâmicos (ou de corrente alternada):
• hie - Impedância dinâmica de Entrada em Ohms [Ω]
• hre - Ganho dinâmico inverso de tensão (adimensional)
• hfe - Ganho dinâmico de corrente (adimensional)
• hoe - Transcondutância dinâmica de Saída em Siemens [S]
• Montagem Base Comum
• Parâmetros estáticos (ou de corrente contínua):
• HIB - Impedância estática de Entrada em Ohms [Ω]
• HRB - Ganho estático inverso de tensão (adimensional)
• HFB - Ganho estático de corrente (adimensional)
• HOB - Transcondutância estática de Saída em Siemens [S]
• Parâmetros dinâmicos (ou de corrente alternada):
Parâmetros híbridos 71

• hib - Impedância dinâmica de Entrada em Ohms [Ω]


• hrb - Ganho dinâmico inverso de tensão (adimensional)
• hfb - Ganho dinâmico de corrente (adimensional)
• hob - Transcondutância dinâmica de Saída em Siemens [S]
• Montagem Colector Comum
• Parâmetros estáticos (ou de corrente contínua):
• HIC - Impedância estática de Entrada em Ohms [Ω]
• HRC - Ganho estático inverso de tensão (adimensional)
• HFC - Ganho estático de corrente (adimensional)
• HOC - Transcondutância estática de Saída em Siemens [S]
• Parâmetros dinâmicos (ou de corrente alternada):
• hic - Impedância dinâmica de Entrada em Ohms [Ω]
• hrc - Ganho dinâmico inverso de tensão (adimensional)
• hfc - Ganho dinâmico de corrente (adimensional)
• hoc - Transcondutância dinâmica de Saída em Siemens [S]
Alguns autores, designam os parâmetros estáticos também como parâmetros em regime de sinais fortes e os
parâmetros dinâmicos como parâmetros em regime de sinais fracos.
A razão destas designações alternativas, tem a ver com o facto de o projecto de um circuito electrónico passar por
duas fases:
1. Cálculo das tensões e correntes de polarização e do ponto de funcionamento em repouso (PFR) (corrente contínua
ou sinais fortes).
2. Cálculo de impedância de entrada, saída e ganhos do sinal (corrente alternada ou sinais fracos).
Em alguns livros aparecem as seguintes analogias:
• HFE <=> βcc
• HFB <=> αcc
• Hfe <=> β
• Hfb <=> α
Polarização direta 72

Polarização direta
A polarização direta de um diodo, ocorre somente quando a corrente elétrica passa pelo ânodo na sua forma
positiva e após este estágio passa pelo cátodo negativo.

Position sensitive device


O termo PSD, do inglês Position Sensing Device refere-se a dispositivos de sensoriamento de posição.
Existem duas famílias de PSD's:
• PSD's segmentados (segmented PSD's): São fotodiodos produzidos em substratos comuns e divididos em dois ou
quatro segmentos separados por lacunas.
• PSD's de efeito lateral (lateral-effect PSD's): São fotodiodos que constituem de um único elemento planar difuso
sem espaçamentos. Este tipo de PSD provê leitura direta da posição do feixe de luz.

PSD's segmentados
Um feixe de luz gera fotocorrentes em todos os segmentos iluminados.

PSD's de efeito lateral


Existem duas topologias de PSD's de efeito lateral: duo laterais e tetra laterais. Em PSD's duo laterais, o dispositivo é
construído com uma ou duas camadas resistivas, sendo uma no topo (translúcida) e outra na base do dispositivo. A
fotocorrente é dividida entre os dois contatos de cada camada em função da posição do feixe que ilumina o
dispositivo. Em PSD's tetra laterais existe apenas uma única camada resistiva, logo a fotocorrente é divida em duas
ou quatro partes (PSD's unidimensionais e PSD's de duas dimensões respectivamente). PSD's tetra laterais fornecem
leituras não lineares de posição, no entanto, eles apresentam menores correntes de escuro (em inglês dark current) e
possuem rápida resposta comparativamente com o PSD’s duo laterais.

PSD unidimensional

A posição do feixe de luz incidindo a uma distância x do centro do PSD pode ser calculada através da seguinte
relação

O modelo elétrico para este modelo de PSD é apresentado na figura a seguir


Position sensitive device 73

PSD duo lateral 2D

A posição do feixe pode ser calculada através de

O modelo elétrico para este modelo de PSD é apresentado na figura a seguir


Position sensitive device 74

Referências
• Operating Principle and Features of PSD (http://sales.hamamatsu.com/assets/pdf/catsandguides/
psd_technical_information.pdf)

Potência de áudio
Potência de áudio, em equipamentos de áudio fabricados, é a potência elétrica transferida de um amplificador de
audiofrequência para uma ou mais unidades de saída, conversoras, chamadas sonofletores ou altofalantes. É a
medida em potência do sinal de áudio anteriormente convertido em sinal elétrico (eletrônico) e, agora, reconvertido
ou recuperado na forma sonora, para os fins de utilização específica (audição).
Potência de áudio é medida em unidades de potência. No Sistema Internacional de Unidades, mede-se naturalmente
em watts. Pelo fato de referir-se a ondas e sinais comumente complexos em forma de onda, usa-se avaliá-la por meio
de descritores de onda: valor médio, valor de pico, valor de pico-a-pico e outros. Também se lhe atribui um valor
eficaz (ou RMS), o que, contudo, não tem sentido em análise energética.
É importante distinguir potência elétrica de aúdio (ainda presente nos circuitos eletrônicos) de potência acústica de
áudio. A razão desta para aquela é o rendimento energético do sistema sonofletor de conversão.

Função potência
O sinal de audiofrequência na saída de um canal de amplificador de audiofrequência é, em decorrência das variações
(modulações) havidas no conteúdo previamente convertido, usualmente variável. Expressa-se, por isso,
corretamente, por funções de onda complexa (compostas de várias frequências), tipicamente variáveis no tempo,
tanto para a tensão e para a corrente, como para a potência e a energia. Tais funções, em seu aspecto gráfico plano,
apresentam formas características, ditas formas de onda e podem ser analisadas completamente com o auxílio de
transformadas de Fourier, quer no modo analítico, quer no de espectro de frequências. Contudo, podem ser também
descritas por alguns indicadores característicos: valor médio, valor de pico, valor de pico-a-pico ou amplitude total
Potência de áudio 75

etc.. À potência, usa-se ainda associar-lhe um valor dito "potência RMS de aúdio". Isso, todavia, é um equívoco
conceitual, e, embora normatizado como tal, precisa ser esclarecido. O que se chama de potência RMS na prática é,
em realidade, potência média.
Não se deve esquecer que, no processo de conversão de energia elétrica na saída de um amplificador de aúdio para
um dado alto falante, múltiplas, concomitantes e sucessivas conversões acham-se presentes: de energia elétrica para
energia eletromagnética, desta para energia mecânica não sonora e, finalmente, desta última, para energia sonora
audível. Em todas essas conversões, há interveniência entrópica e, assim, parte da energia é convertida ("degradada")
em energia térmica (calor). Isso é quantificado pela apuração do parâmetro eficiência em cada um dos estágios.
Os descritores de potência referidos (inclusive as eficiências) são importantes tanto na definição e especificação por
parte de projetistas e de técnicos de audiofrequência, como na escolha por parte do cliente.

Cálculos de potência
Como a potência de uma forma de
onda em CA varia com o tempo,
pode-se adequadamente medi-la (e a
potência de áudio por ela representada)
por meio do valor médio — a potência
média, Pmed, dada pela fórmula:[1]

Um gráfico de potência instantânea versus tempo para uma forma de onda de potência
com valor de pico P0 e valor médio Pmed. O valor de pico pode ser identificado com o
valor PMPO.

Esta expressão é, com efeito, de imediata utilidade para análises de energia, já que:

que permite calcular a energia envolvida num intervalo de tempo , quando a potência p(t) é dada pela função
acima.
Um equívoco chamado Potência RMS
Para uma carga puramente resistiva, uma equação simplificada pode ser usada, baseada nos valores RMS das formas
de onda da tensão e da corrente. Contudo, o valor assim calculado é de uma potência média:
Potência de áudio 76

Ao se considerar uma carga resistivo-indutiva (RL), que é a melhor aproximação elétrica ideal para um altofalante
real, expressa-se a potência média em funçao dos valores RMS das formas de onda da tensão e da corrente, bem
como do fator de potência (cos φ)). Também nesse caso calcula-se uma potência média. Tem-se:

Assim, o produto de uma tensão eficaz (RMS) por uma corrente eficaz (RMS) não resulta uma potência eficaz
(RMS), senão, tão-só (e corretamente) uma potência média. Tal confusão ainda é frequente até entre especialistas na
área.
Com efeito, no uso corrente, os termos "potência RMS" e watts RMS são erroneamente empregados para descrever
valores de potência que são potências médias, pelo demonstrado. Assim, por exemplo, um amplificador especificado
como "100 watts RMS" produz em realidade precisamente 100 watts em potência média! Isso, alem de demonstrado
matematicamente, pode ser comprovado experimental ou empiricamente, por meio de medições com equipamentos
adequados (osciloscópios, voltimétros, amperímetros, analisadores de espectro de frequência etc.). Isso varia com a
forma de onda: com sinais musicais, a potência real total pode ser menor; com uma onda quadrada, será algo
maior.[2]
No caso de um tom senoidal em regime permanente (não necessariamente musical) aplicado a uma carga puramente
resistiva, a potência pode ser calculada a partir do valor de pico da forma de onda de tensão (que, em caso de
medição com osciloscópio, é mais fácil, imediato e intuitivo de apurar), bem como da própria resistência da carga em
questão. Para tanto utiliza-se a seguinte expressão reportada ao valor de pico (que é equivalente à escrita em função
dos valores RMS):

Essa aproximação é válida ao se considerar um altofalante como sendo uma carga puramente resistiva, o que, a rigor,
não é verdadeiro, pois, pelo fato de ser constituído por bobinas, apresenta necessariamente as características tanto de
um resistor, como também de um indutor. Também se lhe podem associar valores de capacitância ditos "parasitas"
(pois que não essenciais), porém em casos especiais.
• Um exemplo de cálculo
Um amplificador push-pull de eficiência 100%, com fonte de alimentação de 12 V pico-a-pico, pode transferir um
sinal de valor de pico de 6 V. Se esse sinal for aplicado a um altofalante de 8 Ω (ver Impedância elétrica, produzirá
uma potência de valor dado por:
Ppico = (6 V)2 / 8 Ω = 4,5 watts, em valor de pico instantâneo.[3]
Se esse sinal é senoidal, seu valor RMS é 6 V × 0,707 = 4,242 V(RMS). Essa tensão (o sinal), aplicada na carga de 8
Ω prover-lhe-á uma potência de:
Pméd = (4,242 V)2 / 8 Ω = 2,25 watts, em valor médio, impropriamente dito RMS.[4]

Médio, RMS e PMPO


Aparelhos de som exibem, por canal de saída de áudio, valores de potência sonora variáveis, em função da variação
do que está sendo transferido e reproduzido. Pode-se aferir a magnitude dessa saída por meio de valores de potência
média. Usa-se também apresentá-la num valor dito "potência eficaz" ou "potência média quadrática" (RMS, do
inglês Root Mean Square). Contudo, o que se denomina praticamente "potência RMS" é, em realidade, "potência
média", pois resulta do produto de valores RMS de corrente e de tensão, conforme já foi demonstrado em detalhes
acima. Embora se possa calcular matematicamente um valor RMS para a potência, este carece de significado prático,
logo de utilidade prática. Efetivamente, não há uso justificável de "potência RMS" em cálculos energéticos, como
claramente o há para potência média.
Potência de áudio 77

Assim, pois — e conforme expressamente afirmado — pode-se definir e calcular sobre uma função de potência
periódica p(t), de período T, um valor eficaz dado por:

, expressão correta e exata para o valor RMS de p(t) (potência RMS),

porém sem qualquer aplicação prática, sem utilidade.


Além disso, usa-se também apreciar os valores intantâneos máximos (ou de pico): são os valores PMPO. Valores
PMPO (Peak Music Power Output) refletem apenas valores instantâneos de potência, havidos em intervalos de
tempo mínimos e não contínuos numa dada saída de áudio. Embora um valor PMPO inegavelmente seja uma figura
de mérito útil na apreciação das carcterísticas de saída por canal de áudio, contudo não representa, por si só, toda a
"capacidade de potência" dessa saída. Até porque cada equipamento tem características eletrônicas (e, assim,
sonoras) próprias, não havendo uma relação definida, linear, muito menos única, entre o valor PMPO e o valor
médio (ou entre o valor PMPO e o valor RMS, como é comum — conquanto equivocado e errôneo, pelo já exposto
— se apresentar). Com efeito, entre os equipamentos de tecnologia atual, acham-se razões PMPO / RMS
(entenda-se corretamente PMPO / Pméd) entre 5 e 20. Um valor médio aceitável para essa razão, quando não se
dispõe de informação do fabricante, é 10.
Fabricantes de sistemas de áudio utilizam esse termo (PMPO) com especial ênfase por razões bastante óbvias:
querem indicar um aparelho de potência (contínua ou firme) mais elevada, o que tem um apelo ou significado
mercadológico (ou de marketing) muito expressivo, incrementando maior colocação no mercado notadamente junto
ao público consumidor leigo. Entre especialistas, tal termo é conhecido com o seu real significado e, portanto,
apresenta a conveiente utitidade despida de apelos secundários.
Sob o aspecto normativo, é importante esclarecer que ainda não é uma medida padronizada e é muito utilizada para
fins de marketing, com o intuito de divulgar potências exageradamente altas, pois expressam uma potência que o
aparelho pode fornecer em intervalos de tempo muito curtos. Por vezes, tão curto que é impossível distinguir o som
reproduzido, que mais se assemelha a um estalo. Desse modo, a potência PMPO não representa a capacidade do
aparelho em funcionamento normal. Seu uso não é recomendado, preferindo-se o valor de potência médio,
impropriamente dito RMS.
• Curvas "potência versus tempo"
Para se apreciar adequadamente a feição da potência de áudio numa dada saída, será preciso recorrer à curva
característica "Potência versus tempo". Na verdade — e a bem do rigor — devem-se examinar famílias de curvas
características tais, uma para cada frequência de uma série normatizada. Também poderá o fabricante apresentar
curva característica para alguns sinais normalizados de gêneros musicais bem definidos. De posse dessa informação,
o profissional especializado em áudio (e, numa certa medida, também o usuário leigo) poderá extrair, se desejar, o
comportamento em situações de pico, em potência e em tempo. Um comportamento assim realizado estará, pois,
livre de apelos apenas mercadológicos e, consequentemente, de informações tendenciosas e escassamente
significativas sob a ótica técnica. Por permitir apreciação completa das características de resposta em potência nas
situações citadas, as curvas "potência versus tempo" fornecerão elementos valiosos tanto para projetos de áudio
quanto para diletantismo pessoal.
Potência de áudio 78

Ondas complexas
Sistemas de audiofrequência usualmente operam com sinais representados por ondas complexas de tensão, de
corrente, de potência e de energia. A análise de circuitos eletrônicos (e os equivalentes acústicos) cujos sinais sejam
ondas complexas torna-se, pois, imprescindível. Isso é feito de forma elegante e precisa com o auxílio do teorema da
superposição e da análise de Fourier.
Considere-se, pois, um sinal complexo de audiofrequência (onda complexa de áudio) em transcepção. Sejam v(t) e
i(t), respectivamente, as funções de onda complexa em tensão e em corrente a representá-la no seu aspecto elétrico
(antes da conversão que se dá nos altofalantes). A análise de Fourier de ambas as funções de onda, tensão e corrente,
permite expressá-las da forma seguinte:
expressão em série, dita série de Fourier, na qual, para cada função ƒ(w.t) periódica de período 2π, integrável
em [−π, π], os coeficientes a e b são:
n n

denominados coeficientes de Fourier para ƒ(w.t).


Os desenvolvimentos em série acima aplicam-se a ambas as funções v(t) e i(t), de sorte que, ao serem multiplicados
os vários pares, resultam:
que pode ser reescrito na forma compacta em notação de somatório recorrente:

Esse resultado é absolutamente geral, pois contempla uma forma de onda complexa genérica. Deixa, portanto,
definitiva e irretorquivelmente claro que, realizada a superposição dos vários sinais componentes dos sinais
complexos originais de tensão e de corrente, todos os produtos indicados [V .I .cos φi(RMS)] são
i(RMS) i(RMS)
parcelas de potência média, a comporem a potência média total da onda complexa final. Essa demonstração
esclarece e, pois, permite eliminar toda a confusão conceitual causada pela introdução indevida da idéia de potência
RMS, em favor da utilização correta e útil da potência média.

Ligações externas
• Sobre potências e RMS x PMPO [5] – Artigo sobre potência em amplificadores
[1] Average Power in an AC Circuit (http:/ / www. ac. wwu. edu/ ~vawter/ PhysicsNet/ Topics/ ACCircuit/ AC-AvePower. html) - Richard
Vawter
[2] epanorama.net/Amplifier power (http:/ / www. epanorama. net/ documents/ audio/ amplifier_power. html)
[3] Google Calculator: (6 V)2 / 8 Ω (http:/ / www. google. com/ search?q=(6+ V)^2+ / + 8+ ohms)
[4] Google Calculator: (4.242 V)2 / 8 Ω (http:/ / www. google. com/ search?q=(4. 242+ V)^2+ / + 8+ ohms)
[5] http:/ / www. aerodinamica. net/ artigos/ apostila_cx/ apostila6. htm

• ABNT. NBR10303. Alto-falantes - Comprovação de potência elétrica admissível. Rio de Janeiro (RJ, Brasil):
ABNT, 1988 (Em vigor).
• BONATO, Firmino (Ir., SJ). Física. (Segundo volume, coleção 3 vol.). São Paulo (SP, Brasil): FTD (Maristas),
1971.
• EDMINISTER, Joseph A.. Circuitos Elétricos. Teoria e Problemas Resolvidos. São Paulo (SP, Brasil):
McGraw-Hill do Brasil Ltda., 1974.
• HAYT & KEMMERLY. Análise de Circuitos em Engenharia. São Paulo (SP, Brasil): McGraw-Hill do Brasil
Ltda., 1990.
Potência de áudio 79

• SETTE, Homero (Prof. Eng.). A Engenharia de Áudio. Fundamentos, História e Aplicações (http://www.
homerosette.com)

Ver também
• Audio power, na en.wikipedia (http://en.wikipedia.org/wiki/Audio_power)
• Limitando a Potência em Drivers e Alto-Falantes (http://www.studior.com.br/powerlim.pdf)

PowerCast
PowerCast é uma tecnologia desenvolvida por pesquisadores norte-americanos[carece de fontes?]
que permite a
trasmissão de eletricidade por radiofreqüência.

Ligações externas
• PowerCast Wireless Power [1] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / powercastco. com/

Proteus (programa de computador)


Labcenter Electronics Ltd.

Tipo Privately held company

Fundação 1988

Indústria Electronic design


automation

Produtos Proteus Design Suite

Website [1]
www.labcenter.co.uk

Proteus é uma suíte que agrega o ambiente de simulação de circuitos eletrônicos ISIS e o programa para desenho de
circuito impresso Ares professional.
O Proteus é um software para simulação de microprocessadores, captura esquemática, e placa de circuito impresso
(PCB design). É desenvolvido pela empresa inglesa Labcenter Electronics [1].
O XGameStation Micro Edition foi desenvolvido usando entradas esquemática do Proteus Labcenter e ferramentas
de layout de PCB.
Proteus (programa de computador) 80

Design Suite
O Proteus Design Suite combina captura esquemática, simulação SPICE de circuitos, e desenho de PCB para fazer
um projeto completo de sistema de eletrônica. Acrescente a isso a capacidade de simular micro-controladores
populares e de executar o seu firmware atual, e você tem um pacote que pode reduzir drasticamente o tempo de
desenvolvimento, quando comparado com um processo de desenho tradicional.
O Proteus Design Suite inclui:
ISIS - A ferramenta de rede muito semelhante ao Eagle, mas com a possibilidade de simular CI's programáveis,
como Microchip PIC, Atmel, etc.
ARES - para os layouts de PCB, a colocação de ponto automático e / ou roteamento pode ser obtido com a
importação do esquema do ISIS.

Componentes do Sistema
^ LaMothe, Andre (December 22, 2005). The Black Art of Video Game Console Design. Sams. ISBN
0-672-32820-8.
ISIS Schematic Capture - fácil de usar mas é uma ferramenta extremamente poderosa para a inserir seu projetos.
PROSPICE Mixed mode SPICE simulation - simulador industrial padrão SPICE3F5, combinado com simulador
digital de alta velocidade.
ARES PCB Layout - sistema de PCB design de alto desempenho com posicionamento automático de componente,
rip-up e auto-roteamento e verificação de regra de design interativo.
VSM - Virtual System Modelling permite simular software embarcado para micro-controladores populares ao lado
de seu projeto de hardware.
Beneficios do Sistema
Pacote integrado com interface de usuário comum e a ajuda totalmente sensível ao contexto para fazer um processo
de aprendizado rápido e fácil.
Suporte técnico direto com os autores do programa, significa que a ajuda de peritos estará disponível quando você
precisar dela.
Protótipos virtuais com Proteus VSM reduzem o tempo e o custo de desenvolvimento de software e hardware
O Proteus Design Suite combina captura esquemática, simulação SPICE do circuito e desenho de PCB para fazer um
projeto de sistema eletrônico completo. Acrescente a isso a capacidade de simular micro-controladores populares
executando o seu firmware atual, e você tem um pacote que pode reduzir drasticamente o tempo de
desenvolvimento, quando comparado com um processo de design tradicional System Features & Benefits DESIGN
SUITE Labcenter E l e c t r o n i c s www.labcenter.com

Ligações externas
• Proteus Design Suite [1]

Referências
[1] http:/ / www. labcenter. co. uk/
Protoboard 81

Protoboard
Uma matriz de contato, ou placa de ensaio (ou protoboard, ou
breadboard em inglês) é uma placa com milhares de furos e conexões
condutoras para montagem de circuitos elétricos experimentais. A
grande vantagem do protoboard na montagem de circuitos eletrônicos é
a facilidade de inserção de componentes, uma vez que não necessita
soldagem. As placas variam de 800 furos até 6000 furos, tendo
conexões verticais e horizontais.

Na superfície de uma matriz de contato há uma base de plástico em que


existem centenas de orifícios onde são encaixados os componentes. Em
sua parte inferior são instalados contatos metálicos que interligam
eletricamente os componentes inseridos na placa. Geralmente suportam
correntes entre 1 A e 3 A.

Circuito montado em uma protoboard

Relógio binário montado em protoboards


Pulseira antiestática 82

Pulseira antiestática
Pulseira antiestática é uma pulseira conectada a um cabo aterrado que permite que qualquer acúmulo de cargas no
corpo do operador do equipamento seja desfeito com o retorno ao equilíbrio.
A pulseira possui um resistor (1 MΩ) acoplado em série para limitar a
corrente de curto circuito, protegendo o usuário caso o mesmo venha a
tocar em algum componente energizado.

Uma pulseira antiestática com um clip crocodilo.

Píxel morto
Um pixel/píxel morto, em inglês Dead Pixel, é um
pixel defeituoso que permanece apagado em uma
tela de exibição, eventualmente vindo a ocorrer em
telas de LCD, ou CCD ou em um sensor CMOS de
cameras digitais. Um pixel branco
permanentemente aceso é chamado de pixel quente
(hot pixel) e um de cor sólida, como o verde,
vermelho ou o azul, é chamado de pixel preso
(stuck pixel).

Segundo informações das indústrias fabricantes de


monitores LCD, o processo fabril ainda está
limitado e, conseqüentemente, poderão ocorrer
pequenos defeitos nas telas de cristal líqüido. Um
pixel é uma unidade composta, geralmente, por três
sub-pixeis, nas cores azul, vermelho e verde. Até
aí, o processo se assemelha ao CRT (tubo de raios
catódicos). Cada sub-pixel é independente e Uma tela em funcionamento, com um pixel morto.
funciona tipo uma janela que abre e fecha em
diferentes ângulos. Assim, se ela estiver totalmente fechada o sub-pixel estará apagado, já se estiver totalmente
aberta o sub-pixel estará com toda luminosidade. Como as três cores primárias acima citadas formam as cores
visíveis, modificando-se a intensidade dos três sub-pixeis teremos todas as cores, teoricamente falando. Porém, no
processo de fabricação de monitores LCD, pode acontecer que essas "janelinhas" emperrem fechadas (dead pixel) ou
semi-fechada (stuck pixel), ocasionando o irritante ponto escuro, claro ou com cor constantemente acesa. É claro que
todos os monitores passam por processos de teste e verificação. Os 100% livres de pixeis defeituosos são usados em
áreas técnicas médica, engenharia e custam mais caros. Os com até 04 pixeis, dependendo da norma usada como
Píxel morto 83

padrão, são comercializados normalmente, não caracterizando um defeito e sim, uma limitação técnica. Não há como
prever, quando da fabricação, se uma tela terá 0 ou 100 pixeis defeituosos. Como os pixeis são independentes, um
não contamina o outro e não se tem registro de dead pixel que foram surgindo com o tempo[carece de fontes?].

Tentando consertar o pixel morto


Como na formação de uma imagem em um CRT o de LCD também é de forma parecida, ou seja, atrvés das cores
RGB(Red, Green e blue), com isso existe uma forma de tentar reviver o stuck pixel, que é através de um vídeo que
emite as 3 cores ao mesmo tempo, assim faz com que esse pixel se "reanime" na cor ausente nele.

Ligações Externas
Guia completo conserto pixel preso [1]

Referências
[1] http:/ / www. dicasparacomputador. com/ como-remover-pixels-presos-de-monitores-lcd-stuck-pixel

Quadripolo
Um quadripolo, rede de duas portas ou dispositivo de
duas portas é um circuito elétrico ou dispositivo com dois
pares de terminais. Dois terminais constituem uma porta se
eles satisfazem a exigência essencial conhecida como
condição de porta: a corrente que entra em uma porta deve
ser a mesma que saia dela.[1] [2] Exemplos incluem modelos
para transistores de sinais (tais como modelo híbrido-pi),
filtros e casamento de impedâncias, também denominado por
Figura 1: Exemplo de um dispositivo de duas portas. Note que
muitos autores como adaptação de impedâncias, dado que a condição de porta é satisfeita: a mesma corrente que que
são utilizados para adaptar um circuito de baixa-impedância entra em cada porta sai pelo outro terminal daquela porta.
a um de alta-impedância e vice-versa.

Esta função de adaptação de impedâncias é extremamente importante, porque segundo o Teorema da Máxima
Transferência de Potência, esta situação, só se verifica, se o acoplamento entre andares (ou estágios) distintos for
feito com a impedância de saída de um andar, igual à impedância de entrada do seguinte. A análise de quadripolos
passivos é uma consequência dos teoremas da reciprocidade derivados pela primeira vez por Lorentz.
Um dispositivo de duas portas torna possível a isolação de um circuito inteiro ou de parte dele, substituindo por seus
parâmetros característicos. Uma vez feito isso, a parte isolado do circuito torna-se uma "caixa preta" com um
conjunto de propriedades distintivas, permitindo-nos abstrair da sua imagem física específica, e assim simplificando
a análise. Qualquer circuito linear de quatro terminais pode ser transformado em um dispositivo de duas portas desde
que não contenham uma fonte independente se satisfaça as condições de porta.
Os parâmetros utilizados para descrever um quadripolo são os seguintes: z, y, h, g, T. Eles geralmente são expressos
em notação matricial e eles estabelecem relações entre os seguintes parâmetros (vide Figura 1):
= Tensão de entrada
= Tensão de saída
= Corrente de entrada
= Corrente de saída
Quadripolo 84

Essas variáveis são mais úteis quando o circuito opera com de baixas a moderadas frequências. Em altas frequências,
frequências de microondas por exemplo, as variáveis potência e energia são mais úteis, e a abordagem baseada em
correntes e tensões aqui discutidas é substituída por uma abordagem em parâmetros de espalhamento.

Parâmetros de impedância (parâmetros z)

Figura 2: quadripolo z-equivalente apresentando as variáveis independentes I1 e I2.


Embora sejam mostrados resistores, impedâncias podem ser utilizadas em seus
lugares.

Note que todos os parâmetros Z possuem a dimensão de ohmss.

Parâmetros de admitância (parâmetros y)

Figure 3: quadripolo Y-equivalente apresentando as variáveis independentes V1 e


V2.

onde

O quadripolo é dito recíproco se . Note que todos os parâmetros Y possuem a dimensão de siemens.
Quadripolo 85

Parâmetros híbridos (parâmetros h)

Figure 3: quadripolo H-equivalente apresentando as variáveis independentes I1 e V2

onde

Geralmente este circuito é utilizado quando deseja-se um amplificador de corrente na saída.


Note que os que os parâmetros h que não estão na diagonal principal são adimensionais, enquanto os demais
possuem dimensões recíprocas um do outro.
[1] P.R. Gray, P.J. Hurst, S.H. Lewis, and R.G. Meyer. Analysis and Design of Analog Integrated Circuits.  Fourth Edition ed. New York: Wiley,
2001. p. §3.2, p. 172.
[2] R. C. Jaeger e T. N. Blalock. Microelectronic Circuit Design.  Third Edition ed. Boston: McGraw-Hill, 2006. p. §10.5 §13.5 §13.8.

Razão cíclica
Na matemática aplicada mas sobretudo
na eletrônica, define-se como razão
cíclica a razão entre o tempo ligado e
período de um fenômeno periódico que
admite apenas dois estados: ligado e
desligado.

Ver também A relação cíclica D é definida como a razão entre a duração do pulso ( ) e o periodo
(T) onda retangular.
• PWM
Register transfer level 86

Register transfer level


Nos projetos de circuitos integrados, a descrição da operação de um circuito síncrono digital recebe o nome de RTL
(do inglês Register Transfer Level). Em um projeto RTL, o comportamento do circuito é descrito em termos do
fluxo de sinais (ou transferência de dados entre os registradores presentes no hardware e as operações lógicas
conduzidas com estes sinais). A abstração RTL é usada em linguagens de descrição de hardware como Verilog e
VHDL na representação do circuito de baixo nível do qual derivam-se as conexões do hardware.
A descrição RTL é usualmente convertida para a descrição de circuitos em gate-level por uma ferramenta de síntese
lógica. Esta síntese resultante representa a descrição física do circuito.
Ferramentas de simulação lógica podem utilizar a descrição RTL para verificar sua funcionalidade.
Se existe um caminho lógico cíclico da saída de um registrador para a sua entrada (ou da saída de um conjunto de
registradores para suas entradas), este circuito é chamado máquina de estados. Se existem caminhos lógicos de um
registrador para outro, que operam sem a necessídade de ciclos de relógio, estes blocos são chamados pipelines.

Veja também
• Electronic design automation

Região N
Em um díodo semicondutor, a Região N é a região que recebe uma dopagem com excesso de elétrons, sendo
denomiodade como a região negativa, e está situada no Cátodo.
Relação de ondas estacionárias 87

Relação de ondas estacionárias


Em telecomunicações, Relação de Ondas Estacionárias (ROE em português e SWR em inglês) é a relação entre a
amplitude de uma onda estacionária em um ponto de máxima e seu ponto seguinte de mínima, considerando uma
linha de transmissão.
Por exemplo, um ROE (SWR) de valor 1.2:1 demonstra que uma máxima amplitude da onda estacionária é 1,2 vezes
maior que o valor do mínimo da onda estacionária.
Também é possivel definir o ROE (SWR) em termos de corrente, resultando em ISWR (em inglês), que possui o
mesmo valor numérico. Defini-se o PSWR (power standing wave ratio) como o quadrado do ROE (VSWR).

Implicações Práticas do ROE (SWR)


Os casos mais comuns para a medição e análise do ROE (SWR)é quando instala-se e ajusta a transmissão de
radiofrequência em antenas. Quando um transmissor é conectado a uma antena por meio de cabos, a impedância da
antena e a impedância característica do cabo devem realizar o que é chamado de casamento de impedâncias. Isso
garante que a máxima energia é transferida do cabo para a antena.
A impedância da antena varia dependentemente de alguns fatores: A resposta natural da antena de acordo com a
frequência aplicada, o comprimento da antena e o diâmetro dos condutores usados para construir as antenas.
Quando uma antena e seu cabo de alimentação não estão com as impedâncias casadas, uma parte da energia elétrica
não é transferida para antena. A energia não transferida então é refletida em forma de uma onda de volta para o
transmissor. A interação entre as ondas refletidas e as fornecidas pelo transmissor causa padrões de ondas
estacionárias. A energia refletida de volta apresenta três problemas em transmissão de radiofrequência: As perdas de
potência nas ondas transmitidas aumentam, cria-se distorsões no tramissor devido a energia refletida e danos aos
circuitos do transmissor podem ocorrer.
Um casamento entre a impedância da antena e a impedância da linha (cabo) é feito geralmente usando um Casador
de Impedância (antenna tuner). O casador de impedância pode ser colocado entre o cabo (linha de transmissão) e a
antena. Em ambas as posições, será possivel casar os dois elementos e, assim, o transmissor irá operar com um valor
baixo de ROE (SWR).
Muitos radio-amadores acreditam que qualquer descasamento de impedância é um dos maiores problemas. No
entanto, nem sempre é o caso. Assumindo que o descasamento de impedância está dentro de limites operacionais do
transmissor, o operador do rádio deve somente se concentrar com as perdas ocorridas na linha de transmissão (cabo).
Perdas de potência aumentam quando o ROE (SWR) aumenta, no entanto esse aumento é geralmente menor que os
rádios amadores podem assumir.
Por exemplo, se uma antena tipo dipolo é dimensionada para operar em 3,75MHz, quando conectada a um
transmissor sintonizado em uma frequência na faixa dos 80 metros, o valor do ROE será em torno de 6:1. Porém,
quando esse mesmo transmissor é a conectado a essa mesma antena utilizando cerca de 90 metros de comprimento
de um cabo coaxial RG-8A, suas perdas devido ao ROE serão de apenas 2.2 dB. As perdas na linha de transmissão
(cabo) tipicamente aumentam com a frequência, por isso, em VHF ou frequências superiores, o casamento deve ser
mais bem realizado.
Relação sinal-ruído 88

Relação sinal-ruído
Relação sinal-ruído ou razão sinal-ruído (frequentemente abrevida por S/N ou SNR, do inglês, signal-to-noise
ratio) é um conceito de engenharia elétrica, também usado em diversos outros campos que envolvem medidas de um
sinal em meio ruidoso, definido como a razão da potência de um sinal e a potência do ruído sobrepôsto ao sinal.
Em termos menos técnicos, a relação sinal-ruído compara o nível de um sinal desejado (música, por exemplo) com o
nível do ruído de fundo. Quanto mais alto for a relação sinal-ruído, menor é o efeito do ruído de fundo sobre a
detecção ou medição do sinal.

Definição técnica
Em engenharia, a relação sinal-ruído é um termo para a razão entre as potências de um sinal contendo algum tipo de
informação e o ruído de fundo:

onde P é a potência média e A é o valor quadrático médio (RMS) da amplitude. As potências (ou amplitudes) tanto
do sinal, quanto do ruído devem ser medidas no mesmo ou em pontos equivalentes em um mesmo sistema, e dentro
de uma mesma largura de banda.

Definição informal
A expressão "relação sinal-ruído" também é utilizada em alguns círculos para descrever a qualidade de uma
conversa. Se, por exemplo, a relação sinal-ruído de uma lista de discussão for baixa, isso significa que suas
mensagens têm pouca qualidade.

Ver também
• Decibel
Resistores pull-up 89

Resistores pull-up
Resistores pull-up são resistores usados no projeto de circuitos lógicos eletrônicos para garantir que entradas para
sistemas lógicos se ajustem em níveis lógicos esperados se dispositivos externos são desconectados. Eles também
podem ser usados na interface entre dois diferentes tipos de dispositivos lógicos, possivelmente operando em tensões
diferentes.
A idéia de um resistor pull-up é que ele fracamente "puxe(pulls)" a tensão do condutor que ele está conectado para
5V (ou qualquer tensão que represente o nível lógico "alto"). Contudo, o resistor é intencionalmente
fraco(alta-resistência) o suficiente que, se qualquer outra coisa que puxe fortemente a tensão do condutor para 0V, a
tensão irá para 0V. Um exemplo de algo que fortemente puxaria a tensão para 0V seria o transistor em uma saída de
coletor aberto.
Semelhantemente, resistores pull-down são usados para armazenar a entrada em valor zero(baixo) quando nenhum
outro componente estiver conduzindo a entrada. Eles são usados com menos freqüência que os resistores pull-up.
Resistores pull-down podem ser usados seguramente com pontes lógicas CMOS devido as entradas seresm
controladas-por-tensão. Entradas lógicas TTL que são deixadas desconectadas inerentemente em alto flutuante(float
high), assim elas requerem um resistor pull-down de valor bem menor para forçar a saída para baixo. Isto também
consome mais corrente. Por esta razão, são preferidos resistores pull-up em circuitos TTL.
Em famílias lógicas bipolares que operam em 5 VDC, um valor comum para o resistor pull-up seria de 1000-5000 Ω,
baseados na exigencia para fornecer o nível lógico de corrente requerido sobre a variação de operação completa de
temperatura e tensão de alimentação. Para o CMOS e MOS, valores muito mais altos de resistores podem ser usados,
de vários milhares a um milhão de ohms, desde que o fluxo de corrente exigido em uma entrada lógica seja pequeno.
Resistores pull-up podem ser usados em saídas lógicas onde o dipositivo lógico não pode fornecer corrente, tais
como dispositivos lógicos TTL de coletor aberto. Tais saídas são usadas para conduzir em dispositivos externos, para
uma função OR em lógica combinacional, ou para um meio simples de conduzir em um barramento lógico com
multiplos dispositivos conectados a ele. Por exemplo, o circuito mostrado à direita utiliza níveis lógicos de entrada
de 5 V para ativar um Relé(Relay). Se a entrada permanecer desconectadam o resistor pull-down R1 garante que a
entrada é puxada para baixo para um baixo lógico. O dispositivo TTL 7407, um buffer de coletor aberto,
simplesmente emite qualquer coisa que ele recebe como entrada, porém como um dispositivo de coletor abert, a
saída é deixada efetivamente desconectada quando emitir um "1". O resistor pull-up R2 contudo puxa para cima, de
qualquer forma, a aída para 12 V quando o buffer emitir um "1", fornecendo energia suficiente para ligar o
MOSFET, de qualquer forma, e ativar o Relé.
Resistores pull-up podem ser dispositivos discretos montados na mesma placa de circtuito de dispositivos lógicos.
Muitos microcontroladores] pretenderam, para aplicações de controle embarcadas, embutir internamente, resistores
pull-up programáveis para entradas lógicas para que componentes externos mínimos fossem necessários.
Algumas desvantagens dos resistores pull-up são o consumo extra de energia, quando a corrente é puxada através do
resistor, e a velocidade reduzida de um pull-up comparada com uma fonte de corrente ativa. Certas famílias lógicas
são suscetíveis de serem introduzidas fontes de tensão passageiras em entradas lógicas através de resistores pull-up,
os quais podem forçar o uso de uma fonte de tensão filtrada para os pull-ups.

I²C
I²C requer resistores pull-up sem suas linhas de clock (SCL) e de dados (SDA) devido aos pinos nos chips serem do
modelo de coletor aberto. Isto significa que um chip pode apenas puxar as linhas para baixo, caso contrário eles
variam acima de VDD. Em I²C, puxar a linha para o terra indica um zero lógico enquanto deixando ela variar para
VDD é um "1" lógico. Como um método de acesso de canal, isto permite que um nó determine se outro está
transmitindo sensando que quando afirmar um 1 lógico (deixando-o variar) e sensando se a linha ainda permanece
Resistores pull-up 90

em 1 lógico (nenhum outro nó está puxando a linha para o terra) então é possível que nenhum outro nó esteja
transmitindo simultâneamente. Entretanto, se um segundo nó puxar a linha para zero então o primeiro nó perde a
arbitragem e cessa a transmissão.

Retificador de meia onda


É uma topologia pouco utilizada, visto seu baixo rendimento. É obtida ligando uma corrente alternada à entrada de
um diodo, como consequência temos na saída uma corrente elétrica contínua pulsante, pois apenas um dos
semiciclos, da senóide, é aproveitado. Utiliza um diodo como principal componente.

Exemplo:

Retificação
Retificação é o processo de conversão de corrente alternada para corrente contínua, usando diodos ou válvulas
eletrônicas e filtragem - mediante o uso de condensadores eletrolíticos. A retificação pode ser de meia onda (um
diodo) ou de onda completa (2 ou 4 diodos), sendo que o de sistema de 4 diodos é chamado de ponte retificadora.

Ritard
Um Rotor Indicador Transistorizado para Antenas Rotativas Direcionais (Ritard) é um dispositivo eletrônico
destinado ao uso em antenas direcionais para girar e indicar a direção desejada, tanto para recepção quanto para
transmissão de um sinal radiofônico.
A descrição do aparelho RITARD foi feita na revista Eletrônica Popular por seu autor, Selenir Cunha, na edição da
revista de Março de 1972. Esta revista era co-irmã da revista Antenna, anmbas fundadas por Gilberto Afonso Penna
no Rio de Janeiro, Brasil.
Ruído 91

Ruído
Comunicação
No senso comum, a palavra ruído significa barulho, som ou poluição sonora não desejada. Na eletrônica o ruído
pode ser associado à percepção acústica, por exemplo de um "chiado" característico (ruído branco) ou aos
"chuviscos" na recepção fraca de um sinal de televisão. De forma parecida a granulação de uma foto, quando
evidente, também tem o sentido de ruído. No processamento de sinais o ruído pode ser entendido como um sinal sem
sentido (aleatório), sendo importante a relação Sinal/Ruído na comunicação. Na Teoria da informação o ruído é
considerado como portador de informação.
O ruído faz-se presente nos estudos de Acústica, Cibernética, Biologia, Eletrônica, Computação e Comunicação.

Classificação
Ruído natural - refere-se à ruídos de causas naturais tais como Radiação cósmica de fundo, ruídos atmosféricos,
ruídos inerentes a dispositivos passivos e ativos da eletrônica
Ruído artificial - refere-se a ruídos de causas artificiais, como por exemplo, ruídos de interferência ou exames de IAS
Ruído exógeno - refere-se às interferências externas ao processo de comunicação, como outra mensagem.
Ruído endógeno - refere-se às interferências internas do processo de comunicação, como perda de mensagem durante
seu transporte ou má utilização do código.
Ruído de repertório - refere-se às inteferências ocorridas diretamente na produção ou interpretação da mensagem,
provocadas pelo repertório dos emissores e receptores.

Ver também
• Ruído branco - Aplica-se aos ruídos cuja potência é constante em todas as faixas de frequência, por exemplo,
ruído térmico
• Ruído vermelho ou ruído marrom - Aplica-se a ruídos ricos em baixas frequências
• Ruído rosa - Aplica-se à testagem de sistemas de áudio.
• Ruído térmico - Aplica-se a qualquer corpo aquecido
• Ruído flicker - Aplica-se a semicondutores, válvulas e resistores
• Ruído browniano - Aplica-se a ruídos que podem ser modelados por movimentos brownnianos da estatística
• Ruido balístico - do inglês shot noise. Aplica-se a válvulas e junções semicondutoras
• Ruído pipoca - do inglês popcorn noise. Aplica-se a semicondutores
• Radiação cósmica de fundo ou ruído de fundo do universo - Aplica-se na cosmologia como evidência do
Big-Bang
Ruído térmico 92

Ruído térmico
Ruído Johnson–Nyquist (ruído térmico, Johnson noise, or Nyquist noise) é o ruído gerado pela agitação térmica
de cargas no interior de um conductor eléctrico em equlibrio. Este é independente da corrente aplicada.
O ruído térmico é aproximadamente branco, ou seja a sua densidade espectral de potência é aproximadamente
constante ao longo do espectro de frequências. Adicionalmente o sinal é praticamente gaussiano.[1]

História
Este tipo de ruído foi originalmente medido por John B. Johnson dos Bell Labs em 1928[2] . Ele descreveu suas
descobertas para Harry Nyquist, também dos Bell Labs, que foi capaz de explicar os resultados.[3]

Tensão de ruído e potência


O ruído térmico deve ser destinguido do ruído de disparo, que consiste em flutuações de corrente adicionais que
ocorrem quando uma corrente percorre um dispositivo electrónico. O ruído térmico pode ser modelado por uma
fonte de tensão em série com a resistência geradora de ruído. A densidade espectral de potência da tensão ou a
variancia da tensão (valor quadrático médio) por Hertz de largura de banda é dada por,

onde kB é a constante de Boltzmann em joules por kelvin, T é a temperatura absoluta da resistência em kelvins, e R é
o valor da resistência em ohms.
Por exemplo uma resistência de a uma temperatura de (16.7 C) tem um ruído (rms) de

.
Este valor é muitas vezes conhecido de cor por desenhadores de circuitos.
Para uma dada largura de banda, a raiz do valor quadrático médio (rms) da tensão, , é dado por

onde é a largura de banda em hertz sobre a qual o ruído é medido. Para uma resistência de à temperatura
ambiente o valor RMS da tensão de ruído é de 400 nV ou .[4]
O ruído gerado pela resistência pode ser transferido para o restante circuito. A máxima transferência de potência
acontece com adaptação de impedâncias, quando o equivalente de Thévenin do restante circuito for igual a
resistência geradora de ruído. Neste caso a potência de ruído transferida para o circuito é dada por,

onde P é o ruído térmico em Watts. Note que este valor é independente da resistência geradora de ruído.

Corrente de ruído
A fonte de ruído também pode ser modelado por uma fonte de corrente em paralelo com a resistência, se
calcular-mos o equivalente de Norton que corresponde simplesmente a dividir por R. Daqui resulta que a raiz do
valor quadrático médio da fonte de corrente será dada por,
Ruído térmico 93

Ruído em frequências muito altas


As equações apresentadas são boa aproximações nas baixas frequências. Em geral, a densidade espectral de potência
da tensão através de uma resistência R em é dada por:

onde f é a frequência, h é a constante de Planck, kB é a constante de Boltzmann e T é a temperatura em Kelvins.

Ver também
• Harry Nyquist
• John B. Johnson

Ligações externas
• Amplifier noise in RF systems [5]
• Thermal noise (undergraduate) with detailed math [6]
• Johnson-Nyquist noise or thermal noise calculator — volts and dB [7]
• Thoughts about Image Calibration for low dark current and Amateur CCD Cameras to increase Signal-To-Noise
Ratio [8]
• Derivation of the Nyquist relation using a random electric field, H. Sonoda [9]

Referências
[1] Mancini, Ron; others (August 2002). Op Amps For Everyone (http:/ / focus. ti. com/ lit/ an/ slod006b/ slod006b. pdf) (PDF). Application
Notes pp. p. 148 (http:/ / focus. ti. com/ lit/ an/ slod006b/ slod006b. pdf#page=148). Texas Instruments. Página visitada em 2006-12-06.
"Thermal noise and shot noise (see below) have Gaussian probability density functions. The other forms of noise do not."
[2] J. Johnson, "Thermal Agitation of Electricity in Conductors" (http:/ / link. aps. org/ abstract/ PR/ v32/ p97), Phys. Rev. 32, 97 (1928) – the
experiment
[3] H. Nyquist, "Thermal Agitation of Electric Charge in Conductors" (http:/ / link. aps. org/ abstract/ PR/ v32/ p110), Phys. Rev. 32, 110 (1928)
– the theory
[4] http:/ / www. google. com/ search?q=sqrt%284*k*295+ K*1+ kiloohm*%2810+ kHz%29%29+ in+ microvolt
[5] http:/ / www4. tpgi. com. au/ users/ ldbutler/ AmpNoise. htm
[6] http:/ / www. physics. utoronto. ca/ ~phy225h/ experiments/ thermal-noise/ Thermal-Noise. pdf
[7] http:/ / www. sengpielaudio. com/ calculator-noise. htm
[8] http:/ / www. licha. de/ astro_article_ccd_bias_dark. php
[9] http:/ / www. phys. sci. kobe-u. ac. jp/ ~sonoda/ notes/ nyquist_random. ps
S/PDIF 94

S/PDIF
S/PDIF é uma coleção de especificações de hardware e protocolo de
baixo nível para transmissão de sinais digitais de áudio entre aparelhos
e componentes estéreos.
O nome é um acrônimo de Sony/Philips Digital Interface Format. As
duas companhias foram as principais responsáveis pelo
desenvolvimento do formato S/PDIF. Mais recentemente, é parte de
uma grande coleção de padrões IEC-60958 (comumente referida como
AES/EBU), na qual é conhecido como IEC-958 tipo 2. S/PDIF é
essencialmente uma pequena modificação do padrão original
Conector óptico TOSLINK, que segue as
AES/EBU para uso doméstico, trazendo pequenas diferenças no especificações S/PDIF.
protocolo e requerendo hardware mais barato.

SPICE
SPICE (acrônimo de Simulated Program with Integrated Circuits Emphasis, ou Programa de Simulação com Ênfase
em Circuitos Integrados) é um software de simulação de circuitos analógicos. É uma poderosa ferramenta usada para
testar, e antever comportamento de circuitos contendo circuitos integrados, resistores, transistores, capacitores,
diodos e outros componentes elétricos e eletrônicos.

História
O software foi desenvolvido no ano de 1975 pelos pesquisadores Larry Nagle e Donald Petterson nos laboratórios de
pesquisas sobre eletrônica da Faculdade de Engenharia Elétrica e Ciências da Computação da Universidade da
Califórnia, campus de Berkeley. Tanto essa versão, como a segunda versão (criada em 1983) foram codificadas
utilizando a linguagem de programação Fortran e rodados em mainframes. A partir da terceira versão, o programa foi
codificado em C, mas utilizando a sintaxe de Fortran para descrever circuitos.
Algumas versões comerciais mantém compatibilidade com a versão de Berkeley, mas outras adcionaram extensões
que incompatibilizou essas versões com a versão de Berkeley. As versões mais recentes incluíram interfaces
gráficas.
Algoritmos diferentes são usados para resolver diferentes tipos de circuitos. Por exemplo, para circuitos não-lineares
(circuitos que possuem elementos não-lineares), é utilizado o método de Newton-Raphson. ...

Versões comerciais
• PSpice/OrCAD
• SPICE OPUS
• HSpice (para UNIX)
• HSIM
• MicroCad
• Dr. Spice
• T-Spice
• Intusoft
• Spice-It!
SPICE 95

• SIMetrix (disponível para Windows e Linux)


• TopSPICE
• NG-spice
• MultiSIM
• SmartSpice
• TINA
• Spectre
• Eldo
• UltraSim
• MacSpice
• NanoSim
• NSPICE
• B2SPICE
• ICAP/4
• TINA-TI
• Proteus ISIS (Labcenter Electronics)
O famoso programa Electronics Workbench também é baseado no SPICE.

Versões Open Source ou Freeware


ngspice [1]
tclspice [2]
LTSpice [3]

Links úteis
Lista de programas de simulação e projeto de circuitos eletrônicos [4]

Referências
[1] http:/ / ngspice. sourceforge. net/
[2] http:/ / tclspice. sourceforge. net/
[3] http:/ / www. linear. com/ designtools/ software/
[4] http:/ / www. terrypin. dial. pipex. com/ ECADList. html
SiRF 96

SiRF
SiRF Technology Holdings, Inc. (NASDAQ: SIRF [1]) é uma empresa que fabrica uma série de chipsets GPS e
softwares para sistemas e dispositivos de navegação. Os chips são baseados em controladores ARM integrados com
receptores de radio de baixo ruído para decodificar sinais GPS em níveis de sinal muito baixos (normalmente
-160dBm).
Chips SiRF também suportam SBAS para permitir posições corrigidas diferencialmente.
A arquitetura SiRFstar III é designada para ser útil em aplicações baseadas em serviços móveis (location-based
services) em dispositivos wireless e palmtops, para redes assíncronas 2G, 2.5G e 3G.
A família SiRFstarIII é compreendida do IC RF GRF3w, a parte digital do GSP3f, e do software GSW3 que é uma
API compatível com o GSW2 e SiRFLoc. Os Chips têm sido adotados pela maior parte dos fabricantes de GPS,
incluindo a Sony, Garmin, TomTom e Magellan.
Como pioneira no uso comercial do GPS para aplicações de consumo, a empresa foi fundada em 1995 e tem sua sede
em San Jose, California.

Veja também
• GPS
• Localização global

Ligações externas
• Site oficial da SiRF [2]

Referências
[1] http:/ / quotes. nasdaq. com/ asp/ SummaryQuote. asp?symbol=SIRF& selected=SIRF
[2] http:/ / www. sirf. com/
Side-stick 97

Side-stick
Side Stick é o dispositivo de comando das aeronaves feitas pela Européia Airbus. As aeronaves da Airbus possuem
Side-Stick no lugar de manches, diminuindo assim o espaço ocupado dentro das cabines, tornando-as mais espaçosas
e confortáveis.
O Side-Stick tem como característica principal a semelhança com os JoyStick (utilizado em videogames), pois são
parecidos e têm o mesmo funcionamento, porém ao invés do nome Joy (Brincar em Inglês) o nome é Side (Lado em
inglês), pois aeronaves não são brinquedos e os dispositivos de comando ficam do lado dos tripulantes (Esquerdo do
piloto e direito do co-piloto).
Todos os movimentos feitos pelo side-stick, geram comandos enviados por impulsos elétricos para as partes móveis
do avião (Ailerons e profundores), pois os side-sticks são utilizados em Airbus, que por sua vez, voam por um
sistema chamado Fly-By-Wire (Sistema de voo sem cabos, apenas por impulsos elétricos).

Sinal elétrico
Definição
Pode-se entender a expressão sinal elétrico de duas maneiras:
• Tomando-se dois pontos carregados eletricamente, chama-se sinal elétrico a variação na diferença de potencial
(ou tensão) entre estes pontos no decorrer do tempo;
• Analisando a corrente que passa por um condutor, chamamos de sinal elétrico a variação da corrente no decorrer
do tempo.
O sinal pode ser gerado artificialmete por um circuito eletrônico (oscilador). Entretanto, na maioria das aplicações
práticas, o sinal elétrico representa a variação de outra grandeza física no decorrer do tempo, convertida em
eletricidade por um transdutor.
Considera-se como sinal a informação útil para o circuito. Qualquer informação indesejada, inútil, ou nociva,
introduzida involuntariamente no sistema, é considerada ruído.
Por exemplo, em um amplificador de som: a pessoa fala em um microfone, que é o transdutor. O microfone converte
as ondas sonoras em uma tensão variável que pode ser medida entre os fios do microfone. Esta variação na tensão
corresponde exatamente à freqüência de oscilação das ondas sonoras emitidas. É o sinal elétrico puro. Contudo, ao
se medir a tensão em um estágio adiante no circuito, pode-se perceber, por exemplo, que a rede elétrica da sala
"contaminou" o sinal, isto é, por efeito da indução eletromagnética sobre os condutores do circuito, somou-se ao
sinal original uma variação de tensão com a freqüência de oscilação da rede (60Hz no Brasil). Esta interferência
indesejada da rede que é o ruído. Quando o circuito entrega o sinal amplificado ao alto-falante (nosso transdutor de
saída), a interferência foi amplificada junto, e será percebida como um zumbido grave ao fundo da voz.
Há muitas outras fontes de ruídos que podem afetar o sinal elétrico, como descargas atmosféricas e raios cósmicos.
Sinal elétrico 98

Características do sinal elétrico


O sinal elétrico é determinado pelas seguintes características:
• Amplitude: é a intensidade da grandeza medida (a corrente ou, muito mais comum, a tensão);
• Freqüência: é a repetição da oscilação por unidade de tempo.
• Fase: diz respeito ao ângulo inicial de oscilação de uma senóide. Aparece em circuitos reativos e capacitivos.
Os equipamentos mais usados para se medir as características do sinal são o osciloscópio e o analisador de espectro.

Representação gráfica
Um sinal elétrico aleatório é estudado a partir de sua representação
matemática no gráfico cartesiano. Para um mesmo sinal, há duas
representações possíveis:
• No tempo: o eixo das abcissas representa o tempo decorrido, e o das
ordenadas representa a amplitude do sinal. Este gráfico é chamado
de forma de onda.
• Na freqüência: o eixo das abcissas representa as freqüências que
compõem o sinal, e o das ordenadas representa a amplitude do sinal.
Este gráfico é chamado de espectro de freqüência.
Onda de forma senoidal (traço verde), como vista
Para um sinal senoidal puro (a rede elétrica residencial, por exemplo) na tela de um osciloscópio.
ainda existe a representação fasorial, em que o módulo do vetor
representa a amplitude e o ângulo representa a defasagem do sinal em relação a um circuito puramente resistivo.

Transformação
A partir da forma de onda, pode-se conhecer o espectro de freqüência, e vice-versa, aplicando-se a transformada de
Fourier, que decompõe qualquer forma de onda em um somatório hipotético de senóides, de freqüências e
amplitudes diversas.
As características do sinal são trabalhadas pelo circuito em função desta soma de senóides, e não do sinal real, que
quase sempre é imprevisível.

Ver também
• Corrente alternada
• Relação sinal-ruído
• Oscilação
• Amplificador
• Sinal analógico
• Onda
• Amplitude
• Harmônicos
Sistemas de controle 99

Sistemas de controle
O estudo dos Sistemas de controle PB ou Sistemas de controloPE é uma das áreas mais relevantes da engenharia
elétrica. Os conceitos de controle são freqüentemente explorados em sistemas eletrônicos, permitindo alcançar
resultados muito fortes.
Uma área que vem desenvolvendo de forma muito expressiva os sistemas de controle é a Engenharia Mecatrônica
(Engenharia de Controle e Automação).

Slew Rate
Slew Rate (velocidade de varrimento em Português) define-se como a velocidade de resposta do amplificador
instrumental a uma variação de tensão na entrada, este valor na teoria deveria ser infinito, o que na realidade não
acontece. Logo conclui-se que quanto maior for o valor deste parâmetro melhor será o amplificador instrumental.

Definição
Slew-rate de um circuito é definido como a máxima taxa de variação da tensão de saída.

onde é a saída produzida pelo circuito em função do tempo t.

Slew rate fator limitante nos amplificadores


O estágio de entrada de amplificadores de potência geralmente é um amplificador diferencial com uma característica
de transcondutância. Isso significa dizer que o estágio entra com a tensão de entrada diferencial e produz uma
corrente elétrica de saída no segundo estágio. A transcondutância é tipicamente muito alta. Isso significa que a
tensão de entrada deve ser pequena para não causar uma saturação. Na saturação a saída é constante.
O segundo estágio geralmente comporta a compensação de frequência. A característica passa-baixas desse estágio o
aproxima de um integrador. Se o segundo estágio tem um capacitor de compensação e ganho , então o slew
rate pode ser expresso como:

onde é a corrente de saída do primeiro estágio na saturação.


O slew rate ajuda nos a identificar qual é a máxima frequência aplicável ao amplificador de modo a não haver
distorções.
Spintrônica 100

Spintrônica
Spintrônica (um neologismo para "eletrônica baseada em spin"), também conhecida como magnetoelectrônica, é
uma tecnologia emergente que explora a propensão quântica dos elétrons de girar (spin em inglês) assim como fazer
uso do estado de suas cargas. O spin por si só é manifestado como um estado de energia magnético fracamente
detectável caracterizado com "spin para cima" e "spin para baixo".
O uso convencional do estado eletrônico em semicondutores possui razões puramente binárias, onde o estado ou
fluxo do elétron representa apenas 0 ou 1, e a faixa de oito bits pode representar um número entre 0 e 255, mas
apenas um número de cada vez. Bits quânticos spintrônicos (conhecidos como qubits) exploram o estado "spin para
cima" e "spin para baixo" como superposições de 0 ou 1 intrinsicamente, então, um registrador de dois qubits
spintrônicos poderia ter oito estados possíveis ao invés de quatro.

Aplicações
Graças à Spintrônica foi possível reduzir por exemplo o tamanho dos discos rígidos, porém aumentando a
capacidade de armazenamento.
A Spintrônica também está presente nas novas memórias de computador, chamadas de memórias RAM Random
Access Memory - Memória de acesso aleatório. Há alguns anos estão sendo estas novas memórias vem desenvolvidas
sob o nome de MRAM Magnetoresistive Random Access Memory. O propósito desta nova memória é armazenar
dados que seriam perdidos caso o computador fosse desligado. O usuário então poderia religar o computador e
continuar digitando o documento texto específico que ele estava trabalhando.
Pesquisadores acreditam que além do armazenamento de dados, a Spintrônica pode ser aplicada aos semicondutores,
criação de processadores para computadores quânticos, entre outros.

Ver também
• Computador quântico
• Semicondutor
• Microprocessador
• Memória RAM
Existe diversas aplicações, mas o ponto forte pesquisado é a utilização do "entrelaçamento" quântico que existe entre
os elétrons assim sendo possível transmitir uma informação apenas com o gasto de energia de produzir o primeiro
pulso ("girar" um elétron, mudar a orientação do seu spin), pois a partir deste pulso toda a cadeia ligada a este elétron
ira responder da mesma forma mudando a orientação do seu spin e não gastando energia a mais para isso.

Leitura adicional
• Ultrafast Manipulation of Electron Spin Coherence. J. A. Gupta, R. Knobel, N. Samarth and D. D. Awschalom in
Science, Vol. 292, pages 2458-2461; June 29, 2001.
• Spintronics: A Spin-Based Electronics Vision for the Future. S. A. Wolf et al, Science 294, 1488-1495 (2001)
• How to Create a Spin Current. P. Sharma, Science 307, 531-533 (2005)
• Search Google Scholar for highly cited articles with query: spintronics OR magnetoelectronics OR "spin based
electronics"
• "Electron Manipulation and Spin Current". D. Grinevich. 3rd Edition, 2003.*
Spintrônica 101

Ligações externas
• Scientific American (2002) [1] (em inglês)
• IBM (2003) [2]

Referências
[1] http:/ / www. sciam. com/ article. cfm?articleID=0007A735-759A-1CDD-B4A8809EC588EEDF
[2] http:/ / domino. research. ibm. com/ comm/ pr. nsf/ pages/ news. 20030610_mram. html

Stand by
Stand by é o termo usado para designar o consumo de energia elétrica em modo de espera de vários aparelhos
eletrônicos como geladeiras, maquinas de lavar, televisores, rádios, DVDs, consoles de videogames, fornos de
micro-ondas, computadores, etc.
Apesar da facilidade que esse recurso oferece ao usuário, dispensando a sua locomoção ao aparelho para ligá-lo, a
criação desse sistema não se preocupou com o impacto ambiental que o mesmo provoca. Estima-se que 15% do
consumo de energia elétrica doméstico é provocado por aparelhos que estão no modo Stand by.[1] .
[1] Stand-by x Aquecimento Global (http:/ / www. brasilescola. com/ geografia/ standby-x-aquecimento-global. htm). www.brasilescola.com.
Página visitada em 10-11-2009.

Ligações externas
O consumo de energia no modo standby (PDF) (http:/ / www. cm-seixal. pt/ ameseixal/ municipe/
utilizacaoRacionalEnergia/Documentos/Standby.pdf) (em português)
Starter 102

Starter
Um starter (português brasileiro) ou arrancador (português europeu)
é um dispositivo eletrônico usado como ignitor para
lâmpadas fluorescentes.
É constituido por um envólucro de plástico (ou metal), uma pequena placa de fenolite em forma de círculo, nesta há
soldados um capacitor e uma lâmpada de néon contendo no seu interior um interruptor bimetálico que ao aquecer
curva-se abrindo o circuito elétrico.
O interruptor bimetálico fica aberto por no máximo dois segundos. Ele pode queimar, o que requer sua substituição.
O invólucro serve como forma de segurança pois ele usa altíssima tensão para operar.
Ele, assim como as válvulas, está se tornando cada vez mais obsoleto com o advento do reator eletrônico.

Super-heterodino
O Receptor Super-Heteródino foi criado por Edwin Howard Armstrong com o objetivo de reduzir os problemas do
receptor AM-DSB padrão, no caso o receptor de Rádio-Frequência Sintonizada. O Problema maior do tipo
Rádio-Frequência Sintonizada era o fato da seletividade variar ao longo da faixa.

Receptor Super-heteródino
Diagrama de blocos:

Visão geral
Os circuitos sintonizados do receptor funcionam em uma frequência fixa e pré-determinada, chamada de F.I
(frequência intermediária) para evitar a alteração da banda passante com a variação de frequência. Isso é possível
pois há uma etapa de R.F. (Rádio Frequência), um filtro que seleciona a frequência desejada e é variada junto a outra
frequência originária do oscilador local (um gerador de rádio frequência localizado no interior do receptor), é
possível modificar as duas frequências simultaneamente através de um capacitor variável de dupla seção. O
misturador efetua o produto das duas tensões recebidas, entre o sinal da emissora e o do oscilador local, tem-se:
fol = frf + F.I.
Super-heterodino 103

fol – f0 tem de ser um valor constante para qualquer que seja a frequência do sinal obtido em R.F. e quem faz essa
função é o oscilador local, onde o valor da frequência padronizada para AM-DSB é de 455 KHz. Os amplificadores
de F.I. desprezam fol + f0 mas amplificam o sinal fol - f0 para tornar o seu nível adequado para o detetor. O próximo
passo é a passagem por um amplificador de áudio qualquer chegando assim ao seu destino, o alto-falante.

Blocos
1. Etapa de R.F.
2. Misturador
3. Oscilador Local
4. 1º e 2º Amplificador de F.I.
5. Detetor
6. C.A.G. (Controle Automático de Ganho)
7. Amplificador de Áudio

Etapa de R.F.
Composta por um circuito LC ajustada através do capacitor variável e o indutor exerce a função de acoplamento à
antena ou em muitos casos como a própria antena. Somente recebe o sinal pela antena.

Misturador
Basicamente o sistema é composto por um transistor que na base se conecta ao sinal R.F. escolhido e no emissor
recebe o sinal do oscilador local. Gera então no coletor a diferença dos sinais, pois trabalha com o coletor
sintonizado na F.I. (455KHz).

Oscilador local
Ele aproveita a corrente de coletor do transistor do misturador para realimentá-la por um circuito sintonizado ao
emissor do mesmo transistor, assim obtendo a realimentação positiva levando-o a oscilar.Existem também outros
métodos de se montar um oscilador local.

Etapa de F.I.
Constituída por 2 Amplificadores transistorizados, com os coletores sintonizados em 455 KHz por circuitos LC e
uma banda passante de 10 KHz. Suas funções básicas são de aumentar a seletividade do receptor, proporcionar um
alto ganho no sinal de saída do misturador e a possibilidade de controle do ganho total dado pelo amplificador de F.I.

Detetor
Um simples detetor de envoltória, normalmente um diodo de R.F. e um circuito RC filtrando a portadora e
fornecendo a tensão de saída com polaridade compatível para atenuação do C.A.G. Pode ser configurado com 2
células RC ou por uma única célula, possibilitando uma filtragem passa-baixas do sinal retificado pelo diodo.

Controle automático de ganho


Um simples filtro passa-baixas que tem por objetivo recuperar o valor médio do sinal resultante da demodulação
aplicando à base do 1º transistor de F.I.. O objetivo do C.A.G. é solucionar o problema do inconveniente causado
pela não uniformidade das potências colocadas no ar pelas emissoras e também pelo espaço entre elas e o receptor.
Super-heterodino 104

Amplificador de áudio
Composta por um circuito amplificador de áudio qualquer. Apenas para melhor audição do som.

Objeções do receptor AM-DSB


O Receptor AM-DSB tem comportamentos que fogem a sua regra e têm de ser analisados. São eles:
1. Frequência Imagem
2. Erro de Rastreio

Frequência Imagem
O misturador filtra apenas a diferença entre os dois sinais obtidos que chegam até ele, sendo que o resultado tem de
ser 455 KHz. Nem sempre isso ocorre. Se o filtro de entrada não atenuar o suficiente, as estações próximas aquela
sintonizada podem causar interferência, provocando uma sintonia simultânea de duas emissoras.

Erro de Rastreio
Há uma dificuldade de manter a relação: fol = fr + F.I. constante durante toda a faixa de recepção. Isto ocorre pois o
filtro de RF e o osc. local obedecem a equação: 1/√LC , assim isso pode não ocorrer pois temos o inverso de uma
raiz tentando manter constante uma soma. O Erro de rastreio é calculado com a seguinte fórmula:
ε = fr – fol + F.I.

Conclusão
As funções dos blocos são:
1. Etapa de R.F.: Seleciona a emissora.
2. Oscilador local: Gera fol sendo igual f0 + 455 KHz.
3. Misturador: Multiplicador gerando fol - f0 e fol + f0.
4. Amplificador de F.I.: Efeito amplificador e F.P.F. (em fol – f0).
5. Controle automático de ganho: Manter constante o sinal na entrada do amplificador de áudio.
Se o filtro de R.F. for muito seletivo e conseguir rejeitar a frequência imagem qualquer erro de rastreio provocara
uma alta atenuação no sinal recebido e se o filtro for pouco seletivo evita-se o problema com o rastreio, mas havendo
o risco do efeito frequência imagem.
Supercondutividade 105

Supercondutividade
. Supercondutividade (SC) é uma
propriedade física. De característica
intrínseca de certos materiais, quando se
esfriam a temperaturas extremamente
baixas, para conduzir corrente sem
resistência nem perdas, funcionando
também como um diamagneto perfeito
abaixo de uma temperatura crítica.

Esta propriedade foi descoberta em 1911


pelo físico holandês Heike Kamerlingh
Onnes, quando observou que a resistência
elétrica do mercúrio desaparecia quando
resfriado a 4 K (-452 °F, -269,15 °C).
O recorde atual, a temperatura mais elevada Um ímã levitando sobre um material supercondutor refrigerado a nitrogênio
em que um material se comporta como líquido, cuja temperatura é de aproximadamente -200 ° C ou 77 K
supercondutor, é apresentada por um
composto cerâmico de mercúrio-cobre cuja temperatura de transição é de 138 K (ou -131º C). Para isso também se
usa hélio líquido, material caro e pouco eficiente, o que impede seu uso em tecnologias que procurem explorar o
fenômeno.
Em 1986, os fisicos da IBM Karl, Alexander Müller e Johannes Georg Berdnorz, conseguiram supercondutividade
em uma cerâmica composta de bário, lantânio, cobre e oxigênio a 35 K (-238 ºC). Essa descoberta possibilitou um
grande desenvolvimento nas pesquisas mundiais de supercondutores, no sentido de se conseguirem materiais que
funcionem a temperaturas cada vez mais elevadas.
Merecem destaque as descobertas do físico Paul Ching-Wu Chu, o qual desenvolveu uma cerâmica supercondutora a
92 K (-181 ºC). Em 1993 esse mesmo cientista desenvolveu outra cerâmica supercondutora, mas desta vez a 160 K
(-113 ºC).
A supercondutividade pode ser entendida como um fenômeno quântico macroscópico, ou seja, este estado pode ser
descrito por uma única função de onda. O material supercondutor exibe duas características: resistividade nula,
quando resfriado abaixo de certa temperatura crítica, Tc, e diamagnetismo perfeito, ou seja, exclusão do campo
magnético aplicado de seu interior. Esta última característica é denominada Efeito Meissner-Ochsenfeld.
A aniquilação da fase supercondutora se dá pela ocorrência de um ou mais dos seguintes fatores: a aplicação de
campo externo, a elevação da temperatura na região experimental e, por fim, a aplicação de correntes de transporte,
Jtr. Curiosamente acima de Tc (estado normal) os materiais supercondutores não são bons condutores. Materiais
como cobre, prata e ouro não exibem o fenômeno da supercondutividade.
Supercondutividade 106

História
Em 1908, H. Kamerlingh Onnes iniciou a física de baixas temperaturas liquefazendo o hélio em seu laboratório em
Leiden. Três anos depois, quando analisava a resistividade de uma amostra de mercúrio, notou que abaixo de 4,15 K,
sua resistividade caía abruptamente a zero. Iniciava-se o fascinante mundo da supercondutividade.

Efeito Messner ...Messner.

Em 1933, Walther Meißner e Robert Ochsenfeld descobriram que, ao expor um material supercondutor a um campo
magnético externo ele excluía todo fluxo de seu interior até um campo crítico, Hc, acima do qual o efeito
supercondutor era destruído. Esse efeito ficou conhecido por Efeito Meißner-Ochsenfeld, comumente chamado
Efeito Meissner. Teorias fenomenológicas, como a de Ginzburg e Landau, que data de 1950, apareceram na tentativa
de explicar a supercondutividade. Mais tarde, com sua demonstração a partir da teoria BCS (J. Bardeen, L. Cooper e
J. R. Schriffer), ela ganhou respeito e popularidade no meio por sua simplicidade.
Em 1957, John Bardeen, Leon Cooper e J. Robert Schriffer propuseram uma teoria microscópica que assume os
superelétrons como os portadores de carga do estado supercondutor. Eles são formados por dois elétrons com spins e
momentos lineares opostos, atraídos pelos fônons (vibrações) da rede. Essa teoria é conhecida por teoria BCS.

Tipos
Durante algum tempo pensou-se que todos os materiais supercondutores tivessem o mesmo comportamento, mas
hoje conhecem-se dois tipos de supercondutores, os do tipo I, que abrangem a maior parte dos supercondutores
metálicos (elementos puros e ligas), e os do tipo II, abrangendo todos os compostos cerâmicos e algumas ligas
metálicas.
Os supercondutores do tipo I e do tipo II têm respostas diferentes quanto à aplicação de campos magnéticos. Os
supercondutores do tipo I apresentam somente o estado Meissner. Nesse estado não pode haver penetração de fluxo
magnético, então surgem correntes que blindam o material. Essa blindagem é suficiente até Hc, acima do qual o
material sofre uma transição para o estado normal. Já os supercondutores do tipo II apresentam dois valores de
campos magnéticos críticos. Um campo inferior HC1, geralmente baixo, que limita a região onde a amostra exclui
todo fluxo de seu interior (efeito Meissner). Para H > HC1 começa a haver penetração de linhas de fluxo magnético
no interior da amostra, originando o chamado estado misto. Neste estado há, no interior da amostra, regiões
supercondutoras e regiões normais. Esta situação persiste até um segundo campo crítico HC2, em geral muito maior
que HC1. Para H > HC2 o material transita para o estado normal.
Os valores dos campos críticos dependem da temperatura. O módulo da magnetização M é máximo em HC1, pois
este é o valor máximo do campo que a amostra suporta sem haver penetração de fluxo. M volta a ser nula em HC2,
acima do qual a amostra está no estado normal. A penetração ou não de fluxo no material se dá pela configuração
energética de sua superfície. Os supercondutores do tipo I têm densidade superficial de energia positiva e, por isso,
Supercondutividade 107

se regiões normais aparecessem em seu interior a energia total aumentaria, contrariando o princípio da mínima
energia. Já o estado misto dos supercondutores do tipo II é possível pelo fato da sua densidade de energia superficial
ser negativa e, com o aparecimento de regiões normais em seu interior, a energia total do sistema é minimizada.

Aplicações
As aplicações são várias, como construção de bobinas com fios supercondutores, que possibilitam gerar campos
magnéticos intensos, os quais seriam impraticáveis se fossem utilizados fios comuns, como exemplo, fios de cobre.
Essas bobinas podem ser usadas na construção de Maglev, trens que levitam; aparelhos de ressonância magnética
nuclear, que geram um campo magnético homogêneo na região onde o paciente é colocado e um sensor capta
informações que formarão as imagens e, por fim, sensores SQUID (Superconducting Quantum Interference Device),
que permitem realizar medidas magnéticas extremamente sensíveis.
É interessante citar também a aplicação dos supercondutores no ramo da Física denominado Óptica Quântica.
As cavidades que são usadas para gerar estados quânticos (por exemplo: estados de Fock) são supercondutoras, pois
é necessário que haja uma reflexão perfeita da onda eletromagnética confinada dentro da cavidade supercondutora, o
que é possível pela falta de resistência do material.

Ver também
• Física
• Lev Davidovich Landau
• Maglev

Bibliografia
• Adir Moyses Luiz - Aplicações da Supercondutividade - São Paulo - SP - Brasil - 1992 - Editora Edgard Blücher
Ltda.
• José Leite Lopes - Do átomo pré-socrático às partículas elementares: a estrutura quântica da matéria - Rio de
Janeiro - RJ - Brasil - 1992 - Editora UFRJ/Academia Brasileira de Ciências/Editora Enca
• C. P. Poole Jr, H. A. Farach, R. J. Creswick, Superconductivity, Academic Press (1995)
• A. C. Rose-Innes and E. H. Rhoderick, Introduction to Supercondutivity, Pergamon Press, Revised ed. 2 (1994)
• Schmidt, The Physics of Superconductors, Springer (1997)
• Revista Saber Eletrônica nº 178 pág 20, Editora Saber 1987.

Ligações externas
• Fios de cerâmica capazes de transmitir eletricidade sem nenhuma perda de energia (em português) [1]

Referências
[1] http:/ / super. abril. com. br/ superarquivo/ 1987/ conteudo_110921. shtml
System-on-a-chip 108

System-on-a-chip
System-on-a-chip (SoC), System On Chip (SOC) ou, em português,
sistema-em-um-chip, se refere a todos os componentes de um
computador, ou qualquer outro sistema eletrônico, em um circuito
integrado (chip). ele pode conter funções digitais, analógicas, de sinais
mistos e muitas vezes de frequências de radio; tudo em um.[1] Uma
típica aplicação sua é na área de sistemas embarcados.[2]

O contraste com um microcontrolador é extremamente parecido.


Normalmente, microcontroladores possuem menos que 100K de RAM
(apenas poucos KBytes), e frequentemente são sistemas de chip único.
Enquanto que o termo SoC é várias vezes usado para processadores
mais potentes, capazes de executarem programas como o Windows ou
o Linux, nas quais necessitam de memórias externas (flash, RAM) para AMD Geode, processador x86 compatível com a
tecnologia.
funcionarem, e que são usados com vários periféricos acoplados. A
grande maioria dos sistemas que se rotulam System-on-a-chip,
possuem uma conotação técnica maior de que a realidade: aumentam a integração do chip para reduzir os custos de
fabricação e disponibilizar sistemas mais compactos. Muitos são complexos de mais para se ajustarem em apenas um
chip construído com um processo otimizado para apenas uma das funções do sistema.[3]

Quando não há praticidade para construir uma determinada aplicação SoC, uma alternativa é o sistema em pacote
(System in package (SiP), em inglês), abrangendo vários chips em um único pacote. E, em larga escala, acredita-se
que o system-on-a-chip possui um custo maior que ele, desde que seja aumentada a produção,[1] porque é mais
simples realizar o agrupamento.[4]
[1] VLADIMIR CHVODKA JÚNIOR. Tecnologia SOC e o microcontrolador PSOC (ftp:/ / ftp. usjt. br/ pub/ revint/ 251_42. pdf) (em
português). USJT. Página visitada em 26 de novembro de 2009.
[2] Certificado em Projeto de Sistemas de Hardware Dedicados (http:/ / www. ic. unicamp. br/ cg/ certificados-de-estudo/
certificado-em-projeto-de-sistemas-de-hardware-dedicados) (em português). UNICAMP. Página visitada em 25 de novembro de 2009.
[3] TPPDI - Multiprocessor System on a Chip (http:/ / www. inf. pucrs. br/ ~gustavo/ disciplinas/ tppd1/ material/ TPPDI - Artigo 6 - Julian
Pontes Sergio Filho Valderi Leithardt. pdf) (em português) PUCRS. Página visitada em 25 de novembro de 2009.
[4] O Grande Debate: SOC X SIP (http:/ / www. eetimes. com/ showArticle. jhtml;?articleID=159901628) (em inglês). Eetimes.com. Página
visitada em 12 de agosto de 2009.

Ver também
• ASIC
• Microcontrolador

Ligações externas
• SOCC (http://www.ieee-socc.org/index.html) (em inglês)
TV de LCD 109

TV de LCD
TV de LCD é um tipo de aparelho televisor que utiliza a
tecnologia de cristal líquido (LCD) como forma de exibição de
imagens. Os benefícios da tecnologia LCD incluem o menor peso
e os menores gastos de energia quando comparados a outros tipos
de monitores. Os monitores LCD trabalham com um sistema de
"luz fria", ou seja, possuem a mesma luminosidade dos monitores
convencionais, porém prejudicam menos a visão humana. Outros
inconvenientes dos monitores convencionais devem ser apontados:
1º - Se numa sala trancada permanecer um monitor convencional
ligado por muito tempo, haverá um ligeiro aumento na TV de LCD

temperatura local. Com os monitores LCD, o calor gerado é muito


menor. 2º Faça um teste: Desligue um monitor convencional e imediatamente após encoste o braço nele. Você
sentirá os pêlos serem "puxados". Isso ocorre porque você interrompeu o fluxo luminoso/radioativo que estava sendo
emitido. Os resquícios desse fluxo permanecem na tela (de vidro) por alguns minutos, até a total dissipação, até
"esfriar". Nos monitores de LCD, isso não ocorre. Desnecessário dizer que essa luminosidade radioativa é
prejudicial.

Às vezes, as TVs de LCD também podem ser usadas como monitores de computador,da mesma forma que monitores
LCD podem ser utilizados como TV.

Tabela de dispositivos para aplicações na


Eletrônica de Potência
ALGUNS DISPOSITIVOS APLICADOS NA ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
SÍMBOLO CURVA EQUIVALENTE DIFERENÇAS EQUAÇÃO
    DISPOSITIVO     SIGNIFICADO CARACTERISTICA PARA CONTRUTIVAS CORRESPONDENTE APLICAÇÕES
OPERAÇÕES ENTRE
COMUNS COMPONENTES
COMUNS E DE
POTÊNCIA

BJT ou TBJ Bipolar BJT Comum Geralmente os ic = hfe ib + hoe vce  * Chave
Junction BJT's de Potência vbe = hie ib + hre vce eletrônica de
Transistor são maiores controle
ou facilitando a  *
Transitor dissipação do Amplificador
Bipolar de calor gerado no de sinais
Junção processo
Tabela de dispositivos para aplicações na Eletrônica de Potência 110

MOSFET Metal Oxide MOSFET Não existe  * Resistência


Semiconductor controlada por
Field tensão
Effect  * Circuitos de
Transistor comutação de
ou potência
Transistor de  * Misturadores
Efeito de de freqüência,
Campo com MOSFET
de de comporta
Semicondutor dupla.
de Óxido
Metálico

DIODO Diodo Diodo Comum Diodos de  * Circuitos


potência são limitadores ou
caracterizados por recortadores
apresentar uma  * Circuitos
maior área de fixadores
secção reta (para  * Circuitos
permitir maiores multiplicadores
correntes) e maior de tensão
comprimento  * Circuitos
(a fim de suportar detetores
tensões mais  * Filtros
elevadas)  * Retificadores

SCR Silicon SCR Comum Assim como os -  * Chave


Controled diodos de potência estática
Rectifier os  * Sistema de
ou SCR's são controle de fase
Retificador caracterizados por  * Carregador
Controlado apresentar uma de bateria
de Silício maior área de  * Sistema de
secção reta (para emergência de
permitir maiores iluminação
correntes) e maior com uma única
comprimento fonte
(a fim de suportar  * Retificador
tensões mais Controlado
elevadas)

SIDAC SIlicon Diode SIDAC Não existe -  * Proteção


for Alternating contra
Current sobretensão
ou Diodo de  * Gerador
Silício para dente-de-serra
Corrente  * Disparo de
Alternada TRIAC

TRIAC TRIode for TRIAC Não existe -  * Controlador


Alternating de potência
Current para cargas
ou alimentadas
Triodo de com corrente
Corrente alternada
Alternada
Tabela de dispositivos para aplicações na Eletrônica de Potência 111

GTO Gate Turn-Off GTO Não existe -  * Variação da


ou velocidade do
Desligamento motores
pelo Gate  * Inversor de
alta potência e
tração

Tecnólogo em Mecânica de Precisão


O Curso Superior de Tecnologia em Mecânica de Precisão visa formar o profissional que projeta, desenvolve, monta,
instala, avalia, supervisiona e mantém sistemas mecânicos de precisão, utilizando técnicas que integram sistemas
mecânicos e eletrônicos de elevado grau de complexidade e precisão, com a informática. Atua no controle de
qualidade da produção, realiza testes de avaliação de sistemas automatizados, controla a qualidade, a confiabilidade e
a segurança de produtos, com limites de tolerância dimensional, de forma, posição e textura compatíveis com as
especificações e normas técnicas, aliadas à consciência ambiental, são competências desse profissional que pode
atuar autonomamente, ou em empresas.

Algumas disciplinas abordadas


O Curso Superior de Tecnologia em Mecânica de Precisão é realizado em módulos que geralmente abordam as
seguintes componentes:
• Física
• Matemática
• Eletrônica e Eletrotécnica
• Robótica
• Óptica
• Comando Numérico Computadorizado
• Sistemas flexíveis de manufatura
• Desenho Mecânico
• Manufatura auxiliada por computador
• Planejamento de processos
• Computação

Controle e Processos Industriais


Com o propósito de aprimorar e fortalecer os cursos superiores de tecnologia e em cumprimento ao Decreto n°
5.773/06, o Ministério da Educação elaborou o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia como um
guia para referenciar estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de ensino, entidades
representativas de classes, empregadores e o público em geral.
O curso de Mecânica de Precisão faz parte da área de Controle e Processos Industriais juntamente com os cursos
de:
• Tecnólogo em Automação Industrial
• Tecnólogo em Eletrônica industrial
• Tecnólogo em Eletrotécnica industrial
• Tecnólogo em Gestão da produção industrial
• Tecnólogo em Manutenção de aeronaves
• Tecnólogo em Manutenção industrial
Tecnólogo em Mecânica de Precisão 112

• Tecnólogo em Mecatrônica industrial


• Tecnólogo em Mecânica de Precisão
• Tecnólogo em Processos ambientais
• Tecnólogo em Processos metalúrgicos
• Tecnólogo em Processos químicos
• Tecnólogo em Sistemas elétricos

Carga Horária
Mínimo requirido pelo MEC [1] 2400 horas.

Atribuições
O tecnólogo em Mecânica de Precisão está habilitado a entender, montar, manter, desenvolver e projetar sistemas
mecânicos de precisão, utilizando técnicas mecatrônicas, que integram a mecânica e a eletrônica com a informática.
Trabalha com os conceitos da mecânica tradicional para entender como funcionam os atuadores mecânicos,
pneumáticos, hidráulicos e eletromecânicos. Lida com as funções dos sensores ópticos, hidráulicos, pneumáticos,
mecânicos, eletrônicos, etc., que irão converter essas grandezas físicas em sinais elétricos, que por sua vez serão
controlados por computadores. Conhecimentos em eletrônica e informática, além da mecânica, fazem parte
integrante da sua formação profissional. O profissional desta área está capacitado a realizar testes de avaliação de
sistemas automatizados, controlar a qualidade de produtos, utilizando métodos metrológicos de precisão. Pode
dedicar-se ao ensino, à pesquisa aplicada e realizar vistoria, avaliação e laudo técnico dentro do seu campo
profissional. O objetivo do curso é formar profissionais competentes, com capacidade pessoal de mobilizar, articular
e colocar em ação conhecimentos, habilidades e valores necessários para o desempenho eficiente e eficaz de
atividades requeridas na área de Mecânica de Precisão atendendo às necessidades atuais ao desenvolvimento
tecnológico do país.

Ver também
• Mecatrônica
• Graduação Tecnológica
• Engenharia Mecatrônica

Ligações externas
• Faculdade de Tecnologia de São Paulo [2]
• MEC - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica [1]
• Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia [3]

Referências
[1] http:/ / portal. mec. gov. br/ setec
[2] http:/ / www. fatecsp. br/
[3] http:/ / catalogo. mec. gov. br
Tecnólogo em mecatrônica 113

Tecnólogo em mecatrônica
O Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica (oficialmente chamado de Mecatrônica Industrial) se propõe à
formação do denominado Tecnólogo em Mecatrônica, este que tem a sua formação caracterizada pela aprendizagem
de técnicas para automatização e otimização dos processos industriais “discretos”, visando a compreensão de
projetos, instalações, manutenção e integração desses processos. O curso faz parte da área de Controle e Processos
Industriais no Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

Algumas disciplinas abordadas


O Curso Superior de Tecnologia em Mecatrônica Industrial é realizado em módulos que geralmente abordam as
seguintes componentes:
• Física
• Matemática
• Eletrônica e Eletrotécnica
• Robótica
• Comando Numérico Computadorizado
• Sistemas flexíveis de manufatura
• Desenho Mecânico
• Manufatura auxiliada por computador
• Planejamento de processos
• Computação

Controle e Processos Industriais


Com o propósito de aprimorar e fortalecer os cursos superiores de tecnologia e em cumprimento ao Decreto n°
5.773/06, o Ministério da Educação elaborou o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia como um
guia para referenciar estudantes, educadores, instituições ofertantes, sistemas e redes de ensino, entidades
representativas de classes, empregadores e o público em geral.
O curso de Mecatrônica Industrial faz parte da área de Controle e Processos Industriais juntamente com os cursos
de:
• Tecnólogo em Automação Industrial
• Tecnólogo em Eletrônica industrial
• Tecnólogo em Eletrotécnica industrial
• Tecnólogo em Gestão da produção industrial
• Tecnólogo em Manutenção de aeronaves
• Tecnólogo em Manutenção industrial
• Tecnólogo em Mecatrônica industrial
• Tecnólogo em Mecânica de Precisão
• Tecnólogo em Processos ambientais
• Tecnólogo em Processos metalúrgicos
• Tecnólogo em Processos químicos
• Tecnólogo em Sistemas elétricos
Tecnólogo em mecatrônica 114

Carga Horária
Mínimo requirido pelo MEC [1] 2400 horas.

Atribuições
O Tecnólogo em Mecatrônica Industrial atuará nas áreas de mecânica, informática industrial e eletroeletrônica, de
forma multidisciplinar, para projetar, otimizar, analisar, implementar, manter e supervisionar sistemas industriais.
Ele apresenta também, competências para desenvolver ações empreendedoras, gerenciar equipes de trabalho,
demonstrando autonomia, responsabilidade, facilidade de adaptação e de relacionamento e capacidade de tomar
decisões, além de interpretar e aplicar legislação e normas de segurança do trabalho e ambientais. Ao final do curso,
o profissional em Mecatrônica Industrial terá desenvolvido uma base técnico-científica traduzida pelas seguintes
competências:
• Operacionalizar sistemas de manufatura baseados no uso do CNC, CAD/CAM, CLP e da robótica;
• Avaliar, planejar e executar o retrofitting de máquinas com comando numérico computadorizado;
• Projetar e ajustar os compensadores mais utilizados no controle de processos industriais;
• Planejar e executar a manutenção de sistemas mecatrônicos;
• Analisar e inspecionar serviços técnicos em automação;
• Dimensionar e avaliar a capacidade de sistemas automatizados industriais;
• Garantir procedimentos e métodos de controle e de avaliação de qualidade por meio de sistemas mecatrônicos;
• Gerenciar processos em indústrias automatizadas;
• Planejar, projetar, desenvolver e implementar projetos de sistemas mecatrônicos.
• Projetar e implementar os processos assistidos por computador através dos sistemas supervisórios

Ver também
• Mecatrônica
• Graduação Tecnológica
• Engenharia Mecatrônica

Ligações externas
• Universidade Tecnológica do Paraná [1]
• MEC - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica [1]
• Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia [3]
[2] [3] [4]

[1] http:/ / www3. utfpr. edu. br/


[2] http:/ / www3. utfpr. edu. br/ estrutura-universitaria/ pro-reitorias/ prograd/ informacoes-academicas/ cursos/ tecnologias/
tecnologia-em-manutencao-industrial-pb-1
[3] http:/ / www. sp. senai. br/ mecatronica/ WebForms/ Tipo_Curso. aspx?secao_id=17
[4] http:/ / catalogo. mec. gov. br/ index. php?pagina=area_cursos& curso=6
Tela de plasma 115

Tela de plasma
Uma tela de plasma (português brasileiro) ou ecrã a
plasma (português europeu) é um dispositivo baseado na
tecnologia de painéis de plasma (PDP, Plasma Display
Panel), que foi aprimorada na última década para o
mercado da televisão de alta definição (HDTV). O
funcionamento baseia-se na ionização de gases nobres
(plasma) contidos em minúsculas células revestidas por
fósforo. Televisores de plasma têm tela totalmente
plana e estão disponíveis em tamanhos até 150
polegadas, com resoluções até 2000p. Apresentam
excepcional reprodução de cores e são fabricados na
proporção widescreen. São painéis finos, de volume
bastante reduzido em comparação aos monitores de
tubo e retroprojeção com área de tela equivalente.

História
O primeiro monitor monocromático de plasma foi desenvolvido em 1964 para os computadores PLATO (PLATO
Computer System), em parceria com a Universidade de Illinois em Urbana-Champaign por Donald Bitzer, H. Gene
Slottow e o estudante Robert Wilson.[1] As vantagens da aplicação de monitores de plasma em informática até
meados da década de 70, eram sua robustez e por não necessitarem de buffer de dados para atualização de imagens.
Com a queda de preço dos semicondutores (Lei de Moore os CRTs dominaram o mercado até o final dos anos 90.
Em 1997, a Fujitsu introduziu a primeira televisão de plasma 42 polegadas no varejo. Esta tinha resolução de
852x480 (EDTV), varredura progressiva e custava US$ 14.999 à sua estréia.[2]

Funcionamento
Ecrãs de plasma ionizam gases nobres contidos em minúsculas células revestidas por fósforo nas cores primárias,
que agem como lâmpadas fluorescentes microscópicas, emitindo luz ao serem ionizados pelo campo elétrico. As
células em um ecrã de plasma são arranjadas em uma matriz de milhares de pontos, onde cada conjunto de 3 células
emitindo luzes em cores diferentes representa um pixel. Uma tela 1080p com diagonal medindo 106 cm (42
polegadas) deve possuir mais de 6 milhões de células totalizando mais de 2 milhões de pixels. O microprocessador
associado ao painel envia energia elétrica individualmente a cada célula, no mínimo 24 vezes por segundo, célula a
célula, para criar a imagem. Variando-se a intensidade da corrente elétrica aplicada a cada célula, varia-se também a
intensidade da luz emitida, obtendo até 68 bilhões de cores (36 bits).[3] [4] [5]
Ao contrário dos ecrãs LCD que por polarização da luz possuem limitação do seu ângulo de visão, os ecrãs de
plasma possuem ângulo de visão semelhante ao dos televisores de tubo e estão disponíveis em tamanhos de 32 a 150
polegadas [6] e resoluções de 852x480p até 4000x2000p.[7]
[1] Google books - Michael Allen's 2008 E-Learning Annual By Michael W. Allen (http:/ / books. google. com/ books?id=PaFsMI_e88kC&
pg=PA43& lpg=PA43& dq=PLATO+ plasma& source=bl& ots=16VvtgmNnP& sig=XnikauH2MqQATLFf9uuYopkdHsY& hl=en&
ei=uus6SseeNKO7jAfQ-tmjDQ& sa=X& oi=book_result& ct=result& resnum=4)
[2] Mendrala, Jim, "Flat Panel Plasma Display" (http:/ / www. tech-notes. tv/ Archive/ tech_notes_004. htm), North West Tech Notes, No. 4, June
15, 1997, retrieved 2009-01-29.
[3] Melhor TV LCD: Qual é a melhor? TV LCD, TV Plasma ou TV LED (http:/ / www. melhortvlcd. com. br/ 2010/ 08/
qual-e-a-melhor-tv-lcd-plasma-ou-led/ )
[4] Crutchfield - LCD vs. Plasma (http:/ / www. crutchfield. com/ S-iQ3CNAGq6ql/ learn/ learningcenter/ home/ tv_flatpanel. html)
Tela de plasma 116

[5] CNET Australia - Plasma vs. LCD: Which is right for you? (http:/ / www. cnet. com. au/ plasma-vs-lcd-which-is-right-for-you-240036500.
htm)
[6] Dugan, Emily., "6ft by 150 inches - and that's just the TV" (http:/ / www. independent. co. uk/ life-style/ gadgets-and-tech/ news/
6ft-by-150-inches--and-thats-just-the-tv-768862. html), The Independent, 8 January 2008, retrieved 2009-01-29.
[7] PC Magazine (PCMag.com) - Panasonic's 150-Inch "Life Screen" Plasma Opens CES (http:/ / www. pcmag. com/ article2/
0,2817,2246186,00. asp)

TI verde
Ti Verde é que a prática sustentável de produção, gerenciamento e descarte dos equipamentos eletrônicos, bem
como economia de energia elétrica.

Fabricação
Envolve desde a fabricação, se aproveitando de métodos para produzir que sejam menos nocivos a natureza, como
por exemplo, reduzir os níveis de substâncias químicas utilizadas para a produção dos equipamentos; aparelhos
eletrônicos que consumam menos enegia.

Administração e Utilização da TI Verde


Esta é a parte que trata de como uma empresa utiliza e gerencia seus equipamentos da área de TI. Isso abrange a
compra de equipamentos que consumam menos energia, bem como também podemos citar a utilização de papel
reciclado, e uma redução nos índices de impressão.

Descarte Inteligente
Compreende a maneira correta de se desfazer dos equipamentos, cuidando para que eles não sejam simplesmente
jogados em aterros sanitário comuns, onde, em consequências das substâncias químicas contidas nos hardwares,
pode haver risco de contaminação do solo e da água.
O melhor a ser feito é a reciclagem, ou simplesmente a doação dos equipamentos, assim que estiver encerrada sua
vida útil.
No mais, as empresas que adotam os parâmetros da TI Verde só tem a ganhar: recentemente, o governo do estado de
São Paulo adotadou critérios "verdes" para contratações públicas, como forma de reduzir a emissão de resíduos
tóxicos; economia do consumo de água e energia; valorização da tranparência da gestão; implementação de técnicas
menos nocivas ao meio-ambiente, entre outras.
Mais um ponto para empresas de política "verde" – além da redução de custos, uma reputação "sócio-ambiental"
correta, pode ser um atrativo a mais para clientes que apoiam a causa ‘verde’.
Transorb 117

Transorb
Um transorb (Transient Voltage Suppressor) é um componente eletrônico destinado a absorver picos de
sobre-tensões em circuitos eletrônicos.
São disponíveis em configurações bidirecionais ou unidirecionais, em encapsulamento PTH ou SMD.
Caracterizam-se por uma elevada velocidade de resposta ocupando dimensões físicas muito pequenas. São muito
eficazes para resolver problemas de atendimento de características no tocante a compatibilidade eletromagnética :
testes de burst, surge ou onda amortecida. Aplicáveis tanto na alimentação DC como em sinais analógicos.
Devido a pequena dimensões, possuem a características de não adicionar capacitância ao circuito.
Funcionalmente são muito mais rápidos que capacitores supressores de ruido, varistores e centelhadores a gás.
Cuidados na especificação trata de máxima capacidade de dissipação térmica. Esta é especificada em W/ms) Watts
por milisegundo. Por exemplo: um transorb com capacidade de 600 Watts de dissipação, permite esta durante um
período de tempo de apenas um milisegundo. No milisegundo seguinte, esta capacidade de dissipação cai a metade,
seguindo esta regra sucessivamente.
Quando utilizados em substituição aos diodos roda-livre para cargas indutivas com alimentação em corrente
contínua, ele permite uma absorção durante o desligamento muito mais rápida da energia armazenada no campo
magnético. Em relés permite um desligamento mais rápido. Lembrar que é um componente com custo muito
superior aos diodos convencionais.
Na área de automação e instrumentação, os transorbs podem ser utilizados para proteção e filtragem de sinais
analógicos, onde a existência de sobretensões induzidas (pelo chaveamento de elevadas cargas) trazem a
instabilidade de leituras. Neste caso sugere-se a instalação destes dispositivos nos bornes de entrada dos sinais de
medição.
Abaixo da tensão de comutação, os transorbs não influenciam o sinal.
Trimpot 118

Trimpot
Um trimpot, do inglês trimmer potentiometer, é um potenciômetro
miniatura ajustável. Ele é ajustado quando instalado em algum
dispositivo, e normalmente fica em local que o usuário não o veja, de
modo que eventuais ajustes somente sejam feitos por técnicos. Eles são
comuns em circuitos de precisam como componentes de áudio ou
vídeo, e podem necessitar de ajustes quando o aparelho é consertado.
Diferentemente de outros controles variáveis, os trimpots são montados
diretamente na placa de circuitos, ajustados por uma pequena chave e
projetado para uma grande quantidade de pequenos ajustes em sua vida
útil.

=Ver também Trimmer potentiometers or "trimpots".

• Resistor
• Potenciômetro

Ligações externas
• Tabela com capacidades de Trimpots [1] - (em Inglês)

Referências
[1] http:/ / www. mi. mun. ca/ users/ cchaulk/ eltk1100/ resistor/ stdvalue. htm
Vale da Eletrônica 119

Vale da Eletrônica
Vale da Eletrônica é como ficou conhecida a cidade mineira de Santa Rita do Sapucaí, em analogia ao Vale do
Silício (região próspera especializada em eletrônica e informática), na Califórnia, EUA.

História
O princípio do Vale da Eletrônica surgiu Luzia Renno Moreira, conhecida como "Sinhá Moreira" que visionou a
possibilidade de catalisar o conhecimento transmitido na cidade através das escolas de eletrônica, informática e
telecomunicações, através da pesquisa aplicada e a incubação de empresas com o apoio da comunidade.

Curiosidades
O Vale da Eletrônica tornou-se o maior centro tecnológico de Minas Gerais e um de seus mais valiosos APL
(Arranjo Produtivo Local). Hoje, são mais de 150 empresas que geram receitas superiores a 600 milhões de dólares
anuais.

Referências
Complementando o Vale da Eletrônica, surgiu em 2002 o Projeto de Engenharia Biomédica do Vale da Eletrônica
que visa aplicar os conhecimentos técnicos em eletronica e em informática à produção e comercialização de
equipamentos eletro-médicos tornando-os mais condizentes à realidade financeira de nossos hospitais e diminuindo a
dependencia externa de produtos. Para o interface entre médicos e engenheiros foi criado o Hospital Maria Thereza
Rennó

Ligações externas
Hospital Maria Thereza [1]. Valedaeletronica.com [2]. Inatel [3].

Referências
[1] http:/ / www. hospitalmariathereza. com. br/
[2] http:/ / www. valedaeletronica. com. br/
[3] http:/ / www. inatel. br/
Wafer (eletrônica) 120

Wafer (eletrônica)
Na microeletrônica, um wafer (ou bolacha) é uma fina fatia de material
semicondutor, assim como o cristal de silício, na qual microcircuitos
são construídos pela dopagem (por exemplo, difusão ou implantação
de íons), separação química com ácidos, e deposição de vários
materiais. Wafers são importante chave para a construção de
dispositivos de semicondutores, assim como circuitos integrados.

Eles são feitos de tamanhos variados, de cerca de uma polegada (25,4


mm) até 11,8 polegadas (300 mm) e espessura da ordem de 0,5 mm.
Geralmente, eles são provenientes do corte de uma barra pura de um
material cristalizado, usando-se para o corte uma serra de diamante ou
um fio desse mesmo material, e então polidos em uma ou nas duas
faces.
Os wafers fazem parte do resultado final do processo de fabricação de
processadores para computador: hoje em dia, aproximadamente cada Um wafer de silício cortado
wafer gera 400 microprocessadores.

Ligações externas
• Site com informações sobre semicondutores [1] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / www. tf. uni-kiel. de/ matwis/ amat/ elmat_en/ kap_5/ illustr/ i5_2_4. html
Circuito eletrônico 121

Circuito eletrônico
Os circuitos eletrônicos diferem dos circuitos elétricos por
possuírem interligações entre diversos componentes eletrônicos,
enquanto os circuitos elétricos somente têm conexões entre
componentes elétricos.
Antigamente, a montagem de circuitos eletrônicos era executada
de forma artesanal e sobre um chassis. Neste chassis eram
parafusadas pontes de ligações, e nestas feitas as conexões entre os
diversos componentes e a respectiva fiação, soldados de acordo
com um diagrama pré estabelecido.
exemplo de circuito eletrônico

Esquema de um amplificador bem simples.

Com o advento da miniaturização, veio a necessidade de uma


aglomeração mais compacta entre os componentes e peças formadoras
do circuito eletrônico. Esta nova plataforma de montagem era
totalmente diferente dos antigos chassis e suas pontes de conexão.
Inicialmente os circuitos começaram a ser aglomerados em placas de
materiais isolantes com furos onde de um lado se inseriam as pernas
dos componentes e na outra face eram soldados os fios das conexões.
Este processo, além de demorado acabava por complicar a montagem,
aumentando a probabilidade de erros.
Montagem manual de um circuito
Passou-se então a se utilizar um método de alta escala de produção
chamado de circuito impresso. Os circuitos impressos utilizam componentes como resistores, capacitores,
transístores, entre outros. O início de seu uso foi logo após a Segunda Guerra Mundial, quando foi inventada a solda
por imersão.
Antes do processo da solda por imersão, os componentes eram soldados um a um nas pontes com o uso de ferros de
solda. Com o novo método, os componentes eram dispostos numa placa de material isolante, onde numa das faces
eram feitas as ligações através de um método de impressão e corrosão de uma fina película de cobre. Esta película
ficava após corroída com a fiação impressa exposta. Ao inserir os componentes nos furos feitos na placa isolante,
suas pernas eram cortadas e a face de ligação onde estavam, era imersa em estanho derretido. Após retirar o circuito
que estava em contato com o estanho, os componentes já estavam presos ao cobre de forma fixa, rápida e perfeita.
Circuito eletrônico 122

Modernamente os circuitos eletrônicos são muito mais complexos, além dos métodos normais de circuitos impressos
existem outras formas muito mais avançadas de produção. O circuito eletrônico, deixou de ser um circuito
propriamente dito, passou a ser encarado como um componente eletrônico. Exemplos são os circuitos integrados,
microprocessadores, entre outros.

Componentes básicos
Todo circuito eletrônico é constituído de no mínimo três componentes:
• Fonte de alimentação ► Fornece energia para o circuito trabalhar.
• Dispositivo de saída ► Realiza trabalho útil. Pode ser um led, um alto-falante, etc.
• Condutores ► Interligam os componentes do circuito. São os fios e cabos, e algumas vezes a carcaça metálica do
equipamento.
Contudo, somente circuitos muito simples funcionam sem um quarto componente:
• Dispositivo de entrada ► Podem converter outra forma de energia em eletricidade, que será utilizada pelo
circuito (p. ex. um microfone), ou oferecer ao usuário meios de controle sobre o comportamento do circuito (p.
ex. um potenciômetro).

Ver também
• Circuito analógico
• Circuito digital
• Circuito híbrido

Ligações externas
• Diferença entre circuitos eléctricos e circuitos electrónicos [1]

Referências
[1] http:/ / www. tecnologiadoglobo. com/ 2009/ 04/ circuitos-electricos-circuitos-electronicos/
ADC 123

ADC
ADC é o acrônimo para Analog to Digital Converter (Conversor Analógico-Digital em português) e consiste num
circuito eletrônico capaz de converter uma grandeza analógica (normalmente tensão ou corrente elétrica) em uma
grandeza digital (normalmente expressa utilizando binário).
Os ADCs são muito úteis na interface entre dispositivos digitais (microprocessadores, microcontroladores, DSPs,
etc) e dispositivos analógicos e são utilizados em aplicações como leitura de sensores, digitalização de áudio e vídeo.

Amplificador
Amplificador é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade
maior, apesar do termo atualmente se referir a amplificadores eletrônicos. A relação entre a entrada e a saída de um
amplificador — geralmente expressa em função da freqüência de entrada — é denominada função de transferência
do amplificador, e a magnitude da função de transferência é denominada de ganho[1] .

Amplificadores eletrônicos
O tipo de amplificador mais comum é o eletrônico, comumente usado em transmissores e receptores de rádio e
televisão, equipamentos estéreo de alta fidelidade (high-fidelity ou hi-fi), microcomputadores e outros equipamentos
eletrônicos digitais, e guitarras e outros instrumentos musicais elétricos. Seus componentes principais são
dispositivos ativos, tais como válvulas ou transistores.
Em alta fidelidade o amplificador é um aparelho eletrônico que eleva os níveis de tensão dos sinais de áudio. É
muitas vezes empregado para designar o conjunto pré-amplificador e amplificador de potência ou o amplificador
integrado.
Pré-amplificador é o estágio de um
amplificador de áudio que recebe o sinal da
fonte sonora, tais como o gravador cassete,
o receptor e o toca-discos de baixo nível e
corrige-o, entregando em sua saída um sinal
suficientemente elevado para excitar o
amplificador de potência.

Amplificador de potência é o estágio de um amplificador de áudio ou de RF (radio frequencia) que eleva o sinal de
áudio ou de RF fornecido pelo pré-amplificador ou oscilador a um nível de tensão e impedância adequados para
funcionar as caixas acústicas ou antenas transmisoras.
O amplificador integrado possui o pré-amplificador e o amplificador de potência juntos no mesmo aparelho.

Amplificadores valvulados
No início dos anos do áudio, as válvulas faziam a atividade de dispositivos ativos. Atualmente ainda são utilizadas
em aparelhos High End e em amplificadores para instrumentos, em especial a guitarra elétrica. Um amplificador
valvulado geralmente funciona sob altas tensões de alimentação e baixas correntes, o que torna necessário o uso de
transformadores de saída para adequar as impedâncias de saída do amplificador (altas) com as baixas impedâncias
dos alto falantes. Os valvulados podem ser montados em topologia Single-End, onde apenas uma válvula amplifica
todo o sinal, mas com baixo rendimento (classe A) e com topologia Push-Pull onde pares de válvulas são conectadas
ao transformador de saída de forma que cada válvula de cada par amplifique apenas um semi-ciclo (positivo ou
negativo) do sinal de áudio. São muito usadas válvulas pentodo de potência como elementos de saída tais como
Amplificador 124

KT88, KT66, 6550, EL34, EL84,6L6 e 6V6 entre outras.

Amplificadores transistorizados
Com a invenção dos transístores, as válvulas foram
pouco a pouco substituídas por estes novos
amplificadores, devido às vantagens de menor consumo
de energia, maior durabilidade, menor tamanho e custo
menor. Os amplificadores transistorizados têm
comportamento diferente dos valvulados, a distorção é
diferente e não necessitam de transformadores de saída
para casar as impedâncias dos alto-falantes. Hoje os
amplificadores transistorizados podem ser construídos
com transístores bipolares ou MOSFETs ou ainda
circuitos integrados.

Fender mini-twin, transistorizado


Amplificadores operacionais (ampops)
Amplificadores Operacionais são amplificadores diferenciais DC de alto desempenho: alto ganho, alta impedância
de entrada, baixa impedância de saída e grande resposta em frequência. Foram criados para implementar
computadores analógicos, executando operações matemáticas (donde derivam seu nome) com valores de tensões
como operandos e resultados. Podem ser construídos com transístores ou válvulas (hoje a maioria é na forma de
circuito integrado). São muito usados em instrumentação e equipamentos eletrônicos em geral.
Os amplificadores operacionais podem ainda ser divididos em dois tipos:
• Entrada em Tensão
• Entrada em Corrente (tipo Norton)

Classes de Amplificadores
As classes de amplificadores diferenciam-se quanto ao método de operação, eficiência, linearidade e capacidade de
potência de saída.
Os amplificadores podem ser classificados em:
• Classe A - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz durante os 360 graus do sinal de
entrada.
• Classe B - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz durante apenas 180 graus do sinal de
entrada (apenas um semi-ciclo)
• Classe AB - situam-se entre os amplificadores de Classe A e os de Classe B, de forma que o dispositivo eletrônico
de saída (válvula ou transistor) conduz durante mais do que 180 graus do sinal de entrada, mas não na sua
totalidade
• Classe C - o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) conduz durante menos do que 180 graus do
sinal de entrada
• Classe D - operam modulando o sinal de entrada na forma de pulsos (PWM, "pulse width modulation"),
controlando o dispositivo eletrônico de saída (válvula ou transistor) através de dois níveis de tensão, os quais
fazem com que o dispositivo conduza ou entre em corte
• Classe F - alta eficiência (idealmente 100%) e alta potência de saída. Usado principalmente para aplicações de RF
e microondas.
Amplificador 125

[1] Verhoeven CJM, van Staveren A, Monna GLE, Kouwenhoven MHL e Yildiz E. Structured electronic design: negative feedback amplifiers
(http:/ / worldcat. org/ isbn/ 1-4020-7590-1).  Boston/Dordrecht: Kluwer Academic, 2003. p. 10. ISBN 1-4020-7590-1

Ligações externas
• OTB - Below 535, A Historical Review of Continuous Wave Radio Frequency Power Generators (http://www.
antiquewireless.org/otb/blw535202.htm)

Astável
Um multivibrador astável é um circuito eletrônico que tem dois
estados, mas nenhum dos dois é estável. O circuito portanto se
comporta como um oscilador. O tempo gasto em cada estado é
controlado pela carga ou descarga de um capacitor através de um
resistor.
Existem vários tipos de multivibradores astáveis. Alguns são
implementados através de portas lógicas NOR enquanto outros são
implementados por circuitos de temporização dedicados.

Figura 1.- Circuito multivibrador astável

Ver também
• Multivibrador biestável, multivibrator monoestável.
Biestável 126

Biestável
Um multivibrador biestável é um circuito
que tem dois estados estáveis, em que, uma
vez que o circuito for comutado
permanecerá indefinidamente neste estado.
O circuito pode ser comutado através de um
sinal de entrada. Um exemplo de circuito
biestável é o flip-flop.

Ver também
• multivibrator monoestável, multivibrator
astável.

Circuito Biestável

Buffer (eletrônica)
Um Buffer (ou buffer de tensão) é um amplificador de ganho unitário usado para isolar e conectar um estágio de alta
impedância de saída a uma carga de baixa impedância de entrada.
Um buffer de tensão é usualmente chamado de seguidor de tensão, já que esse circuito faz uma cópia da tensão em
sua entrada na sua saída. Ele é também conhecido como acoplador/casador de impedâncias.

Representação usual de um buffer de tensão


feito com um amplificador operacional

O buffer feito com amplificador operacional é essencialmente um amplificador não-inversor, fazendo e


. Como a fórmula do ganho na configuração não-inversora é , temos

Como é um amplificador de ganho unitário, não fornece ganho de tensão, porém o ampop pode fornecer corrente
infinitamente (dentro de suas limitações), já que possui impedância de saída nula. Isso pode ocasionar ganho de
Buffer (eletrônica) 127

potência na carga alimentada pelo buffer.


Por isso, buffers são usados à exaustão em circuitos eletrônicos diversos, como uma maneira simples e barata de
garantir um perfeito acoplamento de impedâncias e ganho de potência estável (já que ampops têm geralmente uma
boa resposta em freqüência).

Camcorder
Um camcorder é um dispositivo eletrônico portátil (geralmente uma câmera digital) que grava vídeo e áudio em
dispositivos de armazenamento. O camcorder contém tanto câmera quanto gravador em uma só unidade.
Atualmente as novas camcorders gravam em formato digital, o que permite uma facilidade na captura e edição do
vídeo. Para usuários que não se interessam em edição, vários aparelhos gravam diretamente para DVD.

Formatos

Amador
• VHS
• VHS-C
• Video8
• Hi8
• MiniDV
• Digital8
• MICROMV
• DVD
• Memória flash

Profissional
• Betamax
• DV
• HDV
• Hard Disk
Captador 128

Captador
Captador é um dispositivo eletrônico que capta vibrações mecânicas
geradas por um instrumento musical (geralmente de cordas, como
guitarras, baixos, ou violinos), e as converte em sinais elétricos, que
podem ser, posteriormente, processados, amplificados, ou gravados.

Captadores magnéticos
Captadores eletromagnéticos usam o principio da indução
eletromagnética. O captador é composto por um ímã envolto por uma Captadores magnéticos de uma guitarra elétrica.
bobina de cobre, e se localiza cravado no corpo do instrumento, Da esquerda para a direita, temos um Humbucker
próximo às cordas. Quando as cordas vibram, ocorrem alterações no e dois Single Coils.

campo magnético gerado pelo ímã, e é gerada uma pequena tensão


elétrica, cujo comportamento é análogo à vibração da corda. Dessa forma, o timbre é conservado. O sinal criado é,
então, conduzido pelos cabos até o equipamento de amplificação.

Como é necessário produzir uma variação no campo magnético, esse tipo de captador só funciona com cordas
metálicas.

Tensão elétrica
As tensões liberadas pelos captadores variam em torno de 100 mV rms, mas podem chegar a mais de 1 V rms em
alguns casos. Alguns captadores de alta tensão utilizam ímãs fortes para captar maiores variações no campo
magnético. Em compensação, tais ímãs podem acabar atraindo demais as cordas, e reduzir suas vibrações, fazendo o
som perder o sustain. Outros captadores conseguem aumentar o sinal utilizando uma quantidade maior de voltas na
bobina de cobre. Isso, porém, aumenta a resistência e a impedância, o que pode prejudicar as freqüências mais altas.

Timbre
As voltas do fio de cobre, quando próximas umas às outras, possuem uma capacitância própria, que, adicionada à
capacitância do cabo, entra em ressonância com a indutância da bobina. Essa ressonância consegue acentuar
determinadas freqüências, e dar ao captador um timbre próprio bem notável. Com um grande número de voltas na
bobina, é possível produzir maiores tensões elétricas, mas com isso, perde-se boa parte da ressonância. A impedância
interna indutiva inerente desse tipo de captador o torna menos linear que os demais. Essa não-linearidade, no
entanto, agrada algumas pessoas, e por isso, pode até mesmo ser considerada vantajosa.
A parte externa do captador geralmente é constituida por resistências (como os potenciômetros de volume e tom) e
um capacitor no conector do cabo. A capacitância do cabo também é responsável por uma diferença notável no
timbre, e não deve ser negligenciada. Essa disposição de componentes passivos forma um filtro passa-baixas de
segunda ordem. Os captadores eletrônicos geralmente são feitos para trabalhar com altas impedâncias, tipicamente
de 1 megaohm ou mais. Conectá-los diretamente a dispositivos com baixa impedância de entrada pode levar a corte
nas freqüências altas, por conta do efeito indutivo.
Captador 129

Tipos de captadores magnéticos

Single Coils
Os captadores single são os captadores mais simples existentes.
Possuem uma aste para cada corda, uma única bobina, e têm como
caracteristica principal um som alto, limpo, e com bastante brilho. Em
compensação, esse tipo de captador é o que apresenta maior ruído. São
utilizados, principalmente, nas guitarras Stratocaster.

Humbuckers
Todos os captadores magnéticos estão sujeitos a interferências
eletrônicas emitidas por outros aparelhos. Em alguns casos, essas Fender Stratocaster com seus três captadores
interferências podem causar muitos ruídos, e prejudicar bastante a single coil.

qualidade do som. Pensando nisso, a Gibson criou um novo tipo de


captador, denominado Humbucker.
Com suas duas bobinas, os Humbuckers são capazes de eliminar praticamente todos os ruídos anômalos causados
pelos campos magnéticos do ambiente. São compostos por dois Single Coils, um ao lado do outro, com polaridades
invertidas. Dessa forma, os ruídos captados por um single são eliminados pelo outro. O sinal musical também é
reforçado, usando duas bobinas há uma mudança no timbre. O captador humbucker tem um tom "gordo" e "pesado",
facilmente associado às Les Pauls e SGs, se contrapondo ao tom "limpo" e "brilhante" dos captadores Single Coil,
das Strato e Telecasters.

Captadores piezoelétricos
Muito utilizado em instrumentos de cordas não-metálicas (nylon,
visceras), pois estas não influenciam de forma satisfatoria o campo
magnetico. Ao invés disso, são utilizados captadores piezoelétricos.
Esses captadores utilizam cristais — quartzo, titanato de bário, ou
titanato de chumbo — que, quando submetidos à compressão, ou
vibração, geram tensão elétrica entre suas extremidades. Eles possuem
um timbre bem diferente, também têm a vantagem de não captarem
campos magnéticos indesejáveis e produzem bem menos
realimentações que microfones.

Diferente de alguns captadores magnéticos, os piezoelétricos Violão clássico com um captador piezoelétrico.
funcionam com altíssima impedância, chegando até 10 V rms. Por isso,
o uso de pré-amplificadores é essencial.
Geralmente os captadores piezoelétricos são posicinados abaixo da ponte do instrumento, e, muitas vezes,
utilizam-se também os captadores magneticos, para produzir um som mais amplo, e realista.
Captador 130

Ver também
• Palheta
• Encordoamento
• Traste
• Transdutor
• Magnetismo
• Eletricidade

Ligações externas
• Captadores [1]

Referências
[1] http:/ / www. captadores. com. br

Captador ativo de som


Captadores ativos de som têm sua captação ativa por energia elétrica. Em seu interior ou dentro do instrumento
existe uma bateria da qual fornece mais energia no magnetismo de captação fazendo com que o som seja captado de
forma mais pura. É usado muito em baixos elétricos pois as frequências baixas ficam mais definidas e não se
misturam com o outros sons.

Captador passivo
Captadores passivos são captadores comuns de guitarra elétrica, fica no corpo da guitarra e variam de tamanho e
cor, ganharam esse nome depois da invenção dos captadores ativos.
Circuito analógico 131

Circuito analógico
Um circuito analógico é um circuito elétrico que opera com sinais analógicos, que são sinais que podem assumir
infinitos valores dentro de determinados intervalos,ao contrário do circuito digital que trabalha com sinais discretos
binários (que são 0 e 1).
Os circuitos analógicos são muito importantes em circuitos transdutores, pois vivemos em um mundo analógico, e
para captarmos uma informação são utilizados circuitos analógicos, além de que os circuitos digitais são baseados
em circuitos analógicos, porém são sensíveis a variações muito grandes de corrente e tensão.
Os circuitos analógicos também são empregados para resolução de equações diferenciais, através de computadores
analógicos, que foram muito utilizados nos primeiros sistemas eletrônicos de estabilização de vôo, por exemplo, no
Concorde foram apenas utilizados circuitos analógicos.

Circuito de Chua
O circuito de Chua é um circuito
eletrônico simples que apresenta o
comportamento caótico clássico. Ele
foi introduzido em 1983 por Leon Ong
Chua, que naquele tempo estava
visitando a Universidade de Waseda,
no Japão.

Uma versão do circuito de Chua sem o diodo de Chua.


Circuito eliminador de bateria 132

Circuito eliminador de bateria


Um CEB ou circuito eliminador de bateria, em inglês batery eliminator circuit (BEC), é um circuito eletrônico
destinado a fornecer potência elétrica a outro circuito sem a necessidade de uma bateria. Historicamente a expressão
foi algumas vezes utilizada para descrever dispositivos usados para alimentar equipamentos movidos a bateria, de
eletricidade.
Em um modelo rádio controlado, um CEB pode sentir a queda de tensão causada quando a bateria está com pouca
carga. Ele então corta a alimentação de tração do motor para fornecer "direção" ao(s) servo(s) com energia suficiente
para trazer rapidamente e de modo seguro o modelo ao operador. No caso de uma aeronave, a alimentação para a
hélice seria cortada porém a operação das superfícies de controle (e.g ailerons) seriam mantidas para realizar um
pouso de emergência. Sem esta funcionalidade, todo o controle seria perdido quando a carga da bateria fosse
esgotada, provavelmente resultando na destruição do modelo. Alguns Receptores têm um CEB embutido, contudo
alguns não o possuem. Alguns fabricantes extraem o CEB para tornar os receptores mais compactos como os
modelistas de carros RC preferem.
CEBs também são utilizados em algumas aplicações em motocicletas e ATV para reduzir a penalidade de peso em
virtude do transporte da bateria. A bateria é tipicamente substituída por um ou mais capacitores grandes, porém leves
os quais suavizam os pulsos elétricos oscilantes vindos de um alternador, sem gerarem própriamente energia. Como
não há fonte de potência elétrica, entradas elétricas não podem ser usadas.
No caso de modelos rádio controlados, CEBs em suas formas mais simples usam um regulador de voltagem linear
fixo com seu circuito padrão sugerido na folha de dados (datasheet) dos fabricantes - normalmente a fonte de energia
do receptor necessita de 5V. Tipos com baixa queda são preferidos - especialmente para baterias com apenas
algumas células. Para pequenos modelos 1.5A a 2A são suficientes, para modelos de tamanho médio um tipo 3A
deve ser considerado. CEBs para grandes modelos têm de fornecer corrente de 5A ou mais. Neste caso um regulador
de modo comutável mais complicado deveria ser usado, como o CEB tem que lidar com perdas. Estas perdas são
proporcionais à diferença do voltagem esperada de 5 volts e a voltagem da bateria principal, bem como elas são
proporcionais à corrente fornecida. Por exemplo, um acumulador (NiMh) de 10 células com uma voltagem normal
de 12 volts. Com uma corrente de pico de 5A o CEB terá perdas de (12V-5V)*5A = 35W. Com um regulador linear
esses 35W serão convertidos calor exigindo assim um grande redutor de calor. Em todos os casos é uma boa idéia
montar alguns capacitores grandes para proteger a saída regulada. Em grandes modelos ou modelos de transporte
outra possibilidade é proteger a fonte de energia com um capacitor adicional próximo dos atuadores (servos).
Circuito misto 133

Circuito misto
Um circuito misto é aquele que dispõe de componentes eletrônicos conectados tanto em paralelo quanto em em
série, associados a uma só fonte de tensão.
CIRCUITO MISTO: O circuito misto possui alguns pontos de consumo ligados em série e outros em paralelo, ou
seja, apresenta seus elementos ligados uns em série e outros em paralelo
Como o circuito misto é uma composição de circuitos em série com circuitos em paralelo, logo este apresenta num
único circuito as características dos dois circuitos anteriores, ou seja, trechos com funcionamento independente
(circuito paralelo) e trechos com funcionamento dependente (circuito série).

Circuito paralelo
É conhecido como um circuito paralelo um circuito composto
exclusivamente por componentes elétricos ou eletrônicos conectados em
paralelo (de conexão em paralelo, que é o mesmo que associação em
paralelo ou ligação em paralelo). É uma das formas básicas de se conectar
componentes eletrônicos. A nomeação descreve o método como os
componentes são conectados. Exemplo de ligação paralela utilizando
resistores
Como demonstração, consideremos um circuito simples consistindo de duas
lâmpadas e uma bateria de 9 V. Na ligação paralela, os terminais positivos
das lâmpadas são ligados ao teminal positivo da bateria, e os terminais negativos das lâmpadas são ligados ao
negativo da bateria, sendo esta ligação diferente da ligação série.
As grandezas que podem ser medidas neste circuito são R, a resistência elétrica (medida em ohms (Ω)); I, a corrente
elétrica (medida em ampères (A), ou coulombs por segundo); e V, a tensão elétrica, medida (medida em volts (V), ou
joules por coulomb).
A tensão é a mesma através de qualquer um dos componentes que estejam conectados em paralelo.
Para encontrar a corrente total, I, podemos utilizar a Lei de Ohm em cada malha, e então somar todas as correntes.
(Veja Leis de Kirchhoff para uma explicação detalhada deste fenômeno). Fatorando a voltagem, que é a mesma
sobre todos os componentes, nós temos:

que é o mesmo que .


Circuito paralelo 134

Notação
A propriedade da ligação paralela pode ser representada nas equações por duas linhas verticais "||" (como na
geometria) para simplificar as equações. Para dois resistores ligados em paralelo temos,

Circuitos paralelos com um só tipo de componente

Associação de resistores
Os resistores podem ser combinados basicamente em três tipos de associações: em série, em paralelo ou ainda em
associação mista, que é uma combinação das duas formas anteriores. Qualquer que seja o tipo da associação, esta
sempre resultará numa única resistência total, normalmente designada como resistência equivalente - e sua forma
abreviada de escrita é Req ou Rt.
Características fundamentais de uma associação em paralelo de resistores:
• Há mais de um caminho para a corrente elétrica;
• Segundo pesquisas, resistores em grande quantidade a corrente sofre perda para "correr" até eles, seria necessário
uma tensão maior que a desejada pelo circuito.
• A corrente elétrica se divide entre os componentes do circuito;
• A corrente total que circula na associação é a somatória da corrente de cada resistor;
• O funcionamento de cada resistor é independente dos demais;
• A diferença de potencial (corrente elétrica necessária para vender a ddp) é a mesma em todos os resistores;
• O resistor de menor resistência será aquele que dissipa maior potência.
A fórmula para o cálculo da resistência equivalente (Req) de um circuito de resistores em paralelo é:

Caso os valores dos resistores sejam iguais, a resistência equivalente é igual ao valor de uma das resistências (R)
dividido pelo número de resistores utilizados:

onde N é o número de resistores.


Ainda, no caso específico de um circuito resistivo com duas resistências de valores diferentes, a equação abaixo pode
ser utilizada:

Caso tenha mais de 3 resistores, será necessário calcular equivalência entre o Primeiro Resistor e o Segundo resistor,
o resultado você irá multiplicar e dividir com o terceiro resistor

Onde R1,2 é o resultado entre eles multiplicado e adicionado por R3


Note que 1/R é o valor da condutância, ou seja, o inverso da resistência, assim pode-se dizer que para a associação de
resistores em paralelo, a condutância total é igual a soma das condutâncias individuais de cada resistor, ficando claro
que a condutância total será maior, logo a resistência total será menor.
A fórmula para o cálculo da condutância equivalente (Geq) de um circuito de resistores em paralelo é:
Circuito paralelo 135

Outra propriedade do resistor equivalente é que apesar de a resistência ser menor, a potência máxima que ele poderá
suportar será maior do que as potências máximas que cada resistor que o compõe pode suportar, por exemplo, dois
resistores de 1 ohm / 1 watt são conectados em paralelo, 1 volt é máxima tensão que se pode aplicar em qualquer um
deles, resultando numa potência de 1 watt, o mesmo 1 volt aplicado no circuito paralelo de dois resistores resultará
numa potência de 2 watts.

Associação de indutores
Os indutores possuem um comportamento nas associações semelhante ao dos resistores, de modo que a indutância de
indutores em paralelo é igual ao inverso da soma do inversos das indutâncias individuais, temos então a equação:

Um diagrama contendo indutores conectadores


em paralelo

Se os indutores estiverem situados nos campos magnéticos de outros indutores, deve-se levar em conta sua
indutância mútua. Se a indutância mútua entre dois indutores em paralelo é M, então o indutor equivalente é:

ou

A fórmula correta depende da maneira como os indutores se influenciam mutuamente.


O princípio é o mesmo para mais de dois indutores, porém deve-se levar em conta a indutância mútua de cada
indutor em todos os outros indutores e como eles são influenciados. Então, para três indutores teriamos três
indutâncias mútuas ( e ) e oito equações possíveis.

Associação de capacitores
Os capacitores possuem regras de associação diferentes dos outros componentes. A capacitância total de um dado
conjundo de capacitores em paralelo é igual à soma de suas capacitâncias individuais, temos então a fórmula:

Um diagramas de alguns capacitores conectados


em paralelo

A tensão de operação de uma associação paralela de capacitores é sempre limitada pela menor tensão existente em
um componente individual da associação.
Circuito paralelo 136

Associação de pilhas
Associa-se pilhas em paralelo para se ter uma bateria equivalente com menor resistência interna equivalente e que
demore mais para ser esgotada (para diminuir o tempo entre uma reposição e outra), do mesmo modo que associar
resistores em paralelo diminui a resistência total. É importante notar que pilhas em paralelo devem ter a mesma
tensão.

Circuitos paralelos com mais de um tipo de componente

a) Circuito RL paralelo
Consiste de um resistor (R) e de um indutor (L) conectados em paralelo.
|

b) Circuito RC paralelo
Consiste de um resistor (R) e de um capacitor (C) conectados em paralelo.
|

c) Circuito RLC paralelo


Consiste de um resistor (R), um indutor (L), e um capacitor (C), conectados em paralelo.
|

Ver também
• Divisor de corrente
• Circuito série
• Leis de Kirchhoff
• Lei de Ohm
Circuito receptor 137

Circuito receptor
Circuito receptor, ou simplesmente receptor é o termo genérico para para qualquer circuito eletrônico responsável
por receber ou captar um sinal externo que passará por um conversor que o transformará em um sinal útil. Um
exemplo bem comum disso, é o circuito receptor de rádio, que captam as radiações eletromagnéticas do ar que são
posteriormente transformados em sinais sonoros.

Controlador lógico programável


Um Controlador Lógico Programável ou
Controlador Programável, conhecido também por
suas siglas CLP ou CP e pela sigla de expressão
inglesa PLC (Programmable Logic Controller), é
um computador especializado, baseado num
microprocessador que desempenha funções de
controlePB - controloPE de diversos tipos e níveis
de complexidade. Geralmente as famílias de
Controladores Lógicos Programáveis são
definidas pela capacidade de processamento de
um determinado numero de pontos de Entradas
e/ou Saídas (E/S).

Controlador Lógico Programável Segundo a


Controlador lógico programável
ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas), é um equipamento eletrônico digital
com hardware e software compatíveis com
aplicações industriais. Segundo a NEMA
(National Electrical Manufacturers Association),
é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma
memória programável para armazenar
internamente instruções e para implementar
funções específicas, tais como lógica,
seqüenciamento, temporização, contagem e
aritmética, controlando, por meio de módulos de
entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou
processos.

Um CLP é o controlador indicado para lidar com


sistemas caracterizados por eventos discretos
(SEDs), ou seja, com processos em que as
variáveis assumem valores zero ou um (ou
variáveis ditas digitais, ou seja, que só assumem Painel de comando contendo Controlador Lógico Programável
valores dentro de um conjunto finito). Podem
ainda lidar com variáveis analógicas definidas por intervalos de valores de corrente ou tensão elétrica. As entradas
e/ou saídas digitais são os elementos discretos, as entradas e/ou saídas analógicas são os elementos variáveis entre
valores conhecidos de tensão ou corrente.
Controlador lógico programável 138

Os CLP's estão muito difundidos nas áreas de controle de processos ou de automação industrial. No primeiro caso a
aplicação se dá nas industrias do tipo contínuo, produtoras de líquidos, materiais gasosos e outros produtos, no outro
caso a aplicação se dá nas áreas relacionadas com a produção em linhas de montagem, por exemplo na indústria do
automóvel.
Num sistema típico, toda a informação dos sensores é concentrada no controlador (CLP) que de acordo com o
programa em memória define o estado dos pontos de saída conectados a atuadores.
Os CLPs tem capacidade de comunicação de dados via canais seriais. Com isto podem ser supervisionados por
computadores formando sistemas de controle integrados. Softwares de supervisão controlam redes de Controladores
Lógicos Programáveis.
Os canais de comunicação nos CLP´s permitem conectar à interface de operação (IHM), computadores, outros
CLP´s e até mesmo com unidades de entradas e saídas remotas. Cada fabricante estabelece um protocolo para fazer
com seus equipamentos troquem informações entre si. Os protocolos mais comuns são Modbus (Modicon -
Schneider Eletric), EtherCAT (Beckhoff), Profibus (Siemens), Unitelway (Telemecanique - Schneider Eletric) e
DeviceNet (Allen Bradley), entre muitos outros.
Redes de campo abertas como PROFIBUS-DP são de uso muito comum com CLPs permitindo aplicações
complexas na indústria automobilística, siderurgica, de papel e celulose, e outras.

História
O CLP foi idealizado pela necessidade de poder se alterar uma linha de montagem sem que tenha de fazer grandes
modificações mecânicas e elétricas.
O CLP nasceu praticamente dentro da industria automobilística, especificamente na Hydronic Division da General
Motors, em 1968, sob o comando do engenheiro Richard Morley e seguindo uma especificação que refletia as
necessidades de muitas indústrias manufatureiras.
A idéia inicial do CLP foi de um equipamento com as seguintes características resumidas:
• 1. Facilidade de programação;
• 2. Facilidade de manutenção com conceito plug-in;
• 3. Alta confiabilidade;
• 4. Dimensões menores que painéis de Relês, para redução de custos;
• 5. Envio de dados para processamento centralizado;
• 6. Preço competitivo;
• 7. Expansão em módulos;
• 8. Mínimo de 4000 palavras na memória.
Podemos didaticamente dividir os CLP's historicamente de acordo com o sistema de programação por ele utilizado:
• 1ª Geração: Os CLP's de primeira geração se caracterizam pela programação intimamente ligada ao hardware do
equipamento. A linguagem utilizada era o Assembly que variava de acordo com o processador utilizado no
projeto do CLP, ou seja, para poder programar era necessário conhecer a eletrônica do projeto do CLP. Assim a
tarefa de programação era desenvolvida por uma equipe técnica altamente qualificada, gravando-se o programa
em memória EPROM, sendo realizada normalmente no laboratório junto com a construção do CLP.
• 2ª Geração: Aparecem as primeiras “Linguagens de Programação” não tão dependentes do hardware do
equipamento, possíveis pela inclusão de um “Programa Monitor “ no CLP, o qual converte (no jargão técnico,
“compila”), as instruções do programa, verifica o estado das entradas, compara com as instruções do programa do
usuário e altera o estados das saídas. Os Terminais de Programação (ou maletas, como eram conhecidas) eram na
verdade Programadores de Memória EPROM. As memórias depois de programadas eram colocadas no CLP para
que o programa do usuário fosse executado.
Controlador lógico programável 139

• 3ª Geração: Os CLP's passam a ter uma Entrada de Programação, onde um Teclado ou Programador Portátil é
conectado, podendo alterar, apagar, gravar o programa do usuário, além de realizar testes (Debug) no
equipamento e no programa. A estrutura física também sofre alterações sendo a tendência para os Sistemas
Modulares com Bastidores ou Racks.
• 4ª Geração: Com a popularização e a diminuição dos preços dos microcomputadores (normalmente clones do
IBM PC), os CLP's passaram a incluir uma entrada para a comunicação serial. Com o auxílio dos
microcomputadores a tarefa de programação passou a ser realizada nestes. As vantagens eram a utilização de
várias representações das linguagens, possibilidade de simulações e testes, treinamento e ajuda por parte do
software de programação, possibilidade de armazenamento de vários programas no micro, etc.
• 5ª Geração: Atualmente existe uma preocupação em padronizar protocolos de comunicação para os CLP's, de
modo a proporcionar que o equipamento de um fabricante “converse” com o equipamento outro fabricante, não só
CLP's, como Controladores de Processos, Sistemas Supervisórios, Redes Internas de Comunicação e etc.,
proporcionando uma integração a fim de facilitar a automação, gerenciamento e desenvolvimento de plantas
industriais mais flexíveis e normalizadas, fruto da chamada Globalização. Existem Fundações Mundiais para o
estabelecimento de normas e protocolos de comunicação. A grande dificuldade tem sido uma padronização por
parte dos fabricantes.
Com o avanço da tecnologia e consolidação da aplicação dos CLPs no controle de sistemas automatizados, é
frequente o desenvolvimento de novos recursos dos mesmos.

Conversor digital-analógico
Um DAC (acrónimo para a expressão em língua inglesa Digital - to-Analog Converter), em português conversor
digital-analógico, é um circuito eletrônico capaz de converter uma grandeza digital (por exemplo um código
binário) em uma grandeza analógica (normalmente uma tensão ou uma corrente).
Na Eletrônica Digital, conversores são circuitos que transformam grandezas analógicas em digitais ou vice-versa.
Isto é uma necessidade imposta pela prática. Em muitos casos, há grandezas analógicas que precisam ser convertidas
em digitais, como, por exemplo, a saída de tensão de um sensor de temperatura de um termômetro digital. Em outros
casos, a operação inversa é usada.

Estudo comparativo
Sinais gerados por circuitos analógicos são muitas vezes processados por circuitos digitais, por exemplo, por um
microcontrolador ou por um microcomputador.
Mas a mais pura verdade é que ninguém se importa com essas coisas sobre eletrônica. Porque isso só serve para um
bando de desocupados que em vez de ficar em casa coçando o saco ficam ai pesquisando inutilidades
Para processar sinais analógicos usando circuitos digitais, deve-se efetuar uma conversão para essa última forma, a
digital. Tal conversão é efetuada por um Conversor Analógico-Digital ("A/D converter" ou ADC).
O sinal recebido, depois de digitalizado, é processado e, na maioria das vezes, será utilizado para atuar sobre o
circuito analógico que gerou o sinal original ou até mesmo sobre outro circuito.
Por isso, um sinal na forma digital, para ser processado por um bloco funcional analógico, deve ser previamente
convertido (ou reconvertido) para a forma analógica equivalente.
Um sistema que aceita uma palavra digital como entrada e traduz ou converte o valor recebido para uma voltagem ou
corrente analógicas proporcionais à entrada é chamado de Conversor digital-analógico ("D/A converter" ou DAC).
Conversor digital-analógico 140

Quadro comparativo
Bits Limite de cores Frequência Exemplos de aparelhos

10 54 MHz

12 54 MHz Sony NS-575p

12 4,096 cores 108 MHz

12 150 MHz NeoDigits Helios X5000

12 216 MHz Philips BDP9000 (Blu-ray)

12 297 MHz Toshiba HD-XE1

12 216 MHz Samsung BD-P1200 (Blu-ray)

14 16,384 cores 108 MHz Pioneer Elite, Black Finish, DV79AVI

14 216 MHz Marantz DV9600, Sony DVPNS9100ES

16 149 MHz NeuNeo HVD108

Referências bibliográficas
• SICA, Carlos. "Sistemas Automáticos com Microcontroladores 8031/8051", Editora Novatec, 2006.

Conversor de frequência
Os conversores de frequência, também conhecidos como inversores de frequência, são dispositivos eletrônicos
que convertem a tensão da rede alternada senoidal, em tensão contínua e finalmente convertem esta última, em uma
tensão de amplitude e frequência variáveis.
A denominação Inversor ou Conversor é bastante controversa, sendo que alguns fabricantes utilizam Inversor e
outros Conversor. Inerentemente ao projeto básico de um Conversor de Frequência, teremos na entrada o bloco
retificador, o circuito intermediário composto de um banco de capacitores eletrolíticos e circuitos de filtragem de alta
frequência e finalmente o bloco inversor, ou seja, o inversor na verdade é um bloco composto de transistores IGBT,
dentro do conversor. Na indústria entretanto, ambos os termos são imediatamente reconhecidos, fazendo alusão ao
equipamento eletrônico de potência que controla a velocidade ou torque de motores elétricos.
Eles são usados em motores elétricos de indução trifásicos para substituir os rústicos sistemas de variação de
velocidades mecânicos, tais como polias e variadores hidráulicos, bem como os custosos motores de corrente
contínua pelo conjunto motor assíncrono e inversor, mais barato, de manutenção mais simples e reposição profusa.
Os conversores de frequência costumam também atuar como dispositivos de proteção para os mais variados
problemas de rede elétrica que se pode ocorrer, como desbalanceamento entre fases, sobrecarga, queda de tensão,
etc.
Normalmente, os conversores são montados em painéis elétricos, sendo um dispositivo utilizado em larga escala na
automação industrial. Podem trabalhar em interfaces com computadores, centrais de comando, e conduzir,
simultaneamente, dezenas de motores, dependendo do porte e tecnologia do dispositivo.
Os conversores costumam ser dimensionados mais precisamente, pela corrente do motor. O dimensionamento pela
potência do motor pode também ser feita, entretanto, a corrente é a principal grandeza elétrica limitante no
dimensionamento. Importante também notar outros aspectos da aplicação, durante o dimensionamento, como por
exemplo, demanda de torque (constante ou quadrático), precisão de controle, partidas e frenagens bruscas ou em
Conversor de frequência 141

intervalos curtos ou muito longos, regime de trabalho, e outros aspectos particulares de cada aplicação. Dentre os
diversos fabricantes deste produto, temos uma vasta coleção de catálogos e normas, que devem sempre ser
consultados.
Quando o acionamento elétrico não exige variação da velocidade do motor, querendo-se apenas uma partida mais
suave, de forma que limite-se a corrente de partida evitando assim quedas de tensão da rede de alimentação,
costuma-se utilizar soft-starters.
Os conversores de frequência tem uma vasta aplicação na indústria de máquinas e processos em geral. Com a
capacidade inerente de variar a velocidade de motores elétricos trifásicos de Corrente Alternada, permitem a aos
projetistas, desenvolver máquinas que sem os mesmos, seriam praticamente impossíveis de serem fabricadas.
Os conversores de frequência de última geração, não somente controlam a velocidade do eixo de motores elétricos
trifásicos de corrente alternada, como também, controlam outros parâmetros inerentes ao motor elétrico, sendo que
um deles, é o controle de Torque.
Através da funcionalidade que os microprocessadores trouxeram, os conversores de frequência hoje são dotados de
poderosas CPUs ou placas de controle microprocessadas, que possibilitam uma infindável variedade de métodos de
controle, expandindo e flexibilizando o uso dos mesmos. Cada fabricante consegue implementar sua própria
estratégia de controle, de modo a obter domínio total sobre o comportamento do eixo do motor elétrico, permitindo
em muitos casos que motores elétricos trifásicos de corrente alternada, substituírem servo motores em muitas
aplicações. Os benefícios são diversos, como redução no custo de desenvolvimento, custo dos sistemas de
acionamento, custo de manutenção.
Muitos conversores hoje, são dotados de opcionais que permitem implementar técnicas de controle de movimento,
manipulação de vários eixos de acionamento, Posicionamento e Sincronismo de Velocidade ou Sincronismo de
Posição.
Modernas técnicas de chaveamento da forma de onda de tensão e também da frequência aplicada sobre o estator do
motor elétrico, permitem o controle com excelente precisão, sobre o eixo do motor. Uma das técnicas mais
conhecidas é o PWM ou "Pulse Width Modulation". Tais técnicas são sempre aliadas ao modelamento matemático
preciso do motor elétrico. Os conversores de última geração, fazem medições precisas e estimativas dos parâmetros
elétricos do motor, de modo a obter os dados necessários para o modelamento e consequente controle preciso do
motor.
Os Conversores de Frequência, por serem dispositivos dotados comumente de uma ponte retificadora trifásica a
diodos, ou seja, trata-se de cargas não lineares, geram harmônicas. Os fabricantes de conversores de frequência
disponibilizam filtros de harmônicas, alguns já integrados ao produto, outros opcionais. Existem várias técnicas para
filtragem de harmônicas, que vão desde as mais simples e menos custosas, como indutores na barra DC ou indutores
nas entradas do conversor, antes da ponte retificadora, passando pelos retificadores de 12 ou 18 diodos ou pulsos,
utilizando transformadores defasadores até chegar aos filtros ativos ou retificadores a IGBT, para diminuição ou até
mesmo eliminação das harmônicas tanto de corrente quanto de tensão elétrica.

Ver também
• Soft-starter
• Cicloconversor
• Conversores estáticos
Conversor estático 142

Conversor estático
O termo “Conversor Estático” é usado para designar genericamente circuitos de eletrônica de potência que
controlam o fluxo de potência entre uma fonte de energia elétrica e um consumidor, operando na mudança do
valor da tensão elétrica e / ou da forma de onda atual da fonte de energia por meio de uma seqüência de
comutações de interruptores estáticos (chaves semicondutoras tais como transistor bipolar, MOSFET, tiristor
SCR, GTO, ou semicondutores de potência de tecnologia híbrida como os IGBT, MCT, IGCT, etc). Os circuitos
retificadores controlados, circuitos choppers, circuitos inversores e conversores de fase são alguns exemplos de
conversores estáticos.

Diagrama do fluxo de energia em conversores


estáticos

Conversores estáticos são dispositivos capazes de modificar as características da energia elétrica usada para
alimentar uma determinada carga ou consumidor, utilizando para isso circuitos de eletrônica de potência os quais
são baseados em componentes semicondutores que operam em modo de comutação (operados como chaves), no
qual o ciclo de trabalho, que é a razão entre os tempos de condução e de bloqueio das chaves semicondutoras, e,
eventualmente também a freqüência, são alterado através da aplicação de sinais de controle, provendo assim uma
eficiente regulação, por exemplo, da potência de saída, fazendo compensações em função da demanda e das
condições da carga.
Uma aplicação clássica é aquela na qual o conversor estático, por meio de seus artifícios funcionais, fornece em sua
saída, alimentação de energia para uma máquina elétrica (motor elétrico) de C.A. (corrente alternada) trifásico,
também denominado motor de indução, a partir da tomada de energia de uma rede elétrica de C.A. monofásica,
oferecendo assim uma solução de eficiente em custo-benefício para situações em que haja essa necessidade (ex.:
máquinas de aplicação residêncial, de micro-empresa e atividade rural, onde não existe facilidade ou infra-estrutura
para obtenção de uma rede C.A. trifásica), sem que seja preciso fazer modificação alguma na máquina elétrica.
Os conversores estáticos do tipo mencionado acima são denominados conversores de fase e existem em contraponto
aos conversores rotativos, competindo comercialmente com estes, tendo os conversores estáticos a vantagem de
propiciar maior eficiência (menores perdas no processo de conversão de energia) e qualidade (energia limpa em
termos de impacto ambiental) e ainda serem de menor custo de relativo para aquisição e implantação, se comparados
com conversores rotativos que sejam eqüivalentes em termos de potência elétrica.
Conversor estático 143

Disparador Schmitt
Um disparador Schmitt nada mais é que um filtro de ruído de entradas digitais, ou seja, tem níveis diferentes de
comparação para alternar de nivel alto para nivel baixo fazendo uma janela entre esses dois valores impedindo que
pequenos ruídos façam seu circuito entender diversas passagens de nivel alto e baixo.
Para circuitos monoastaveis que precisam de um disparador, este é um circuito muito utilizado, pois impede que
sejam dados diversos disparos por causa de pequenos ruidos gerados pela leitura do botão.
Pode ser implementado com AmpOP fazendo uma comparação e fazendo uma realimentação positiva, o que fará a
"janela" na comparação.
Dispositivo de carga acoplada 144

Dispositivo de carga acoplada


CCD (charge-coupled device) ou
Dispositivo de Carga Acoplada é um
sensor para captação de imagens formado
por um circuito integrado contendo uma
matriz de capacitores ligados (acoplados).
Sob o controle de um circuito externo, cada
capacitor pode transferir sua carga elétrica
para um outro capacitor vizinho. Os CCDs
são usados em fotografia digital, imagens de
satélites, equipamentos médico-hospitalares
(como por exemplo os endoscópios), e na
astronomia (particularmente em fotometria,
óptica e espectroscopia UV e técnicas de
Um CCD especialmente desenvolvido para uso na obtenção de imagens no
alta velocidade). ultravioleta

A capacidade de resolução ou detalhe da


imagem depende do número de células fotoelétricas do CCD. Expressa-se este número em pixels. Quanto maior o
número de pixels, maior a resolução da imagem. Atualmente as câmeras fotográficas digitais incorporam CCDs com
capacidades de até 160 milhões de pixels.

Ver também
CMOS

Princípio de funcionamento de um CCD: cargas elétricas (elétrons, em azul) são


confinadas por barreiras de potencial criadas pela aplicação de tensões positiva às
portas (gates - G) do dispositivo CMOS. Aplicando-se a tensão aos gates em
sequência adequada tem-se a transferência das cargas ao longo da estrutura.
Espelho de corrente 145

Espelho de corrente
Um espelho de corrente é um circuito projetado para copiar a corrente elétrica que passa em um dispositivo ativo
por meio do controle da corrente em outro dispositivo ativo de um circuito, mantendo a corrente de saída constante,
independentemente da carga. A corrente sendo 'copiada' pode ser, e as vezes é, uma corrente de sinal alternante.
Conceitualmente, um espelho de corrente ideal é simplesmente um amplificador de corrente ideal. O espelho de
corrente é usado para fornecer correntes de polarização e cargas ativas a circuitos.

Ver também
• Fonte de corrente

Filme delgado
Filme delgado é um método na tecnologia de confecção de circuitos integrados.
Tal tecnologia opera de acordo com os princípios básicos da tecnologia de filme espesso. Todavia, este método
tecnológico utiliza metais e óxidos metálicos, em vez de tintas ou pastas. Estes metais e óxidos metálicos se
evaporam e se depositam em uma camada de cerâmica, produzindo o padrão necessário para que se formem os
componentes passivos dos circuitos integrados (fios, resistores e capacitores).

Filme espesso
Filme espesso é um método usado na fabricação de circuitos integrados.
Esta tecnologia conhecida como filme espesso é semelhante à tecnologia estêncil, denominada fotosilkscreen para
depositar diversas camadas de tintas ou pastas especiais sobre uma camada de cerâmica. As tintas ou pastas podem
ser condutivas, isolantes ou resistivas.
Os componentes passivos (fios, resistores e capacitores) dos circuitos integrados são compostos pelo depósito de
vários filmes com características e padrões distintos.
Filtros de Equalização 146

Filtros de Equalização
Um filtro de equalização (EQ), é um filtro, normalmente ajustável, principalmente destinados a compensar a
desigualdade de resposta em frequência de alguns outros circuitos de processamento de sinais ou sistema.[1]
Um filtro EQ tipicamente permite o usuário a ajustar um ou mais parâmetros que determine a forma global (overall)
da função de transferência do filtro . É geralmente utilizada para melhorar a fidelidade do som, para enfatizar
determinados instrumentos, para eliminar ruídos indesejáveis, ou para criar sons completamente novos e diferentes.
Equalizadores podem ser projetadas com filtros de pico (peaking), shelving, filtros de banda (band pass), filtros plop
ou passa-alta (high pass) e filtros passa-baixa (low pass).
Existem três principais tipos de equalizadores com filtros peaking:
• Equalizadores paramétricos
• Equalizador gráfico
• Filtros de entalhe (notch)
Todos os equalizadores com filtros peaking possuem três variáveis:
• Frequência - Todos os equalizadores construídos sobre um filtro peaking usam uma curva de sino, que permite o
equalizador funcionar sem problemas através de uma escala de frequências. A frequência central ocorre no topo
da curva de sino e é a frequência mais afetada pela equalização. Muitas vezes é simbolizada como fc e é medida
em Hz.
• Q – Isto é uma variante (fator de qualidade), que se refere à largura da curva de sino. Quanto maior o Q, mais
estreita a largura de banda. Uma Q elevada significa que apenas uma estreita faixa de frequência em torno da
frequência central é afetada, enquanto que um Q baixo afeta uma ampla faixa de freqüência.
A fórmula para conversão de largura de banda em oitavas para Q é:

onde N é a largura de banda em oitavas.


• Aumento (Boost) / Corte (Cut) - Também chamado de ganho (gain), isso determina o quanto das freqüências
selecionadas deverão estar presentes. Um aumento significa que as frequências serão mais altas depois de terem
sido equalizadas, considerando que um corte vai amortecê-los. A quantidade de Boost / Cut ou gain é medido em
decibéis [2], como +3 dB ou -6 dB. Um Boost ou Gain de +3 dB terá o dobro da potência de som após a
equalização. No entanto, um aumento de cerca de +10 dB é necessário para a sonoridade percebida para ser duas
vezes mais alto para o ouvido humano.
Um equalizador paramétrico utiliza parâmetros independentes para Q, freqüência central, e boost / cut. Qualquer
faixa de freqüências podem ser selecionadas e processadas. Esta é a forma mais poderosa de EQ, pois permite o
controle sobre todas as três variáveis. Essa equalização é predominantemente utilizada em gravação e mixagem.[3]
Um equalizador gráfico usa Q pré determinadas e faixas de freqüência que são espaçados de acordo com os
intervalos musicais, tais como as de oitavas [4] (12-Band Graphic EQ) ou um terço de uma oitava (36-Band Graphic
EQ). Essas faixas de freqüência podem então serem aumentadas (boost) ou cortadas (cut) independentemente. Este
tipo de EQ é freqüentemente utilizado para aplicações ao vivo, como concertos.
Um filtro de entalhe (notch) é uma EQ com um Q fixo muito alto. A freqüência e o boost / cut permanecem
variáveis. Este tipo de EQ é útil em aplicações multimidias e masterização de áudio.
Filtros de Equalização 147

Filtros Shelving
Filtros shelving, ao contrário daqueles descritos acima, aumentam ou diminuem a partir de uma determinada
frequência até atingirem um nível pré definido, que é aplicado no resto do espectro de frequência [5]. Este tipo de
filtro é normalmente encontrada nos controles de treble e bass de unidades de casas de áudio. Estes filtros também
são usados em masterização de áudio.
Filtros high pass e low pass aumentam ou cortam as frequências acima ou abaixo de uma freqüência selecionada,
chamada de frequência de corte. Um filtro high pass permite que apenas as freqüências acima da freqüência de corte
passem inalteradas. Freqüências abaixo da freqüência de corte são atenuadas, então, a uma taxa constante por oitava.
Filtros low pass funcionam de forma semelhante, exceto que apenas as freqüências abaixo do corte estão autorizados
a passar. Taxas de atenuação comum são 6, 12 e 18 dB por oitava. Estes filtros são utilizados para reduzir ruídos e
chiados, eliminar pops, e remover rumble. É comum o uso de um filtro high pass (em torno de 60 a 80 Hz), quando
se está gravando vocais, para eliminar o rumble.
Quase todos os filtros (ambos, analógicos e digitais) induzem a mudança de fase [6] no sinal de saída de áudio, que
pode causar um problema na mistura(mixing). Quanto menor o valor de Q, maior a ocorrencia de mudança de fase.
Portanto, EQ é frequentemente usado com moderação, a menos que um determinado efeito seja desejado.

Linhas de telecomunicação
Antes do uso generalizado da tecnologia digital, era comum a utilização de equalizadores analógicos em telefones
fixos [7] utilizados para trunking. Havia uma necessidade de o circuito ser passivo e equilibrado, uma exigência para
que a resistência do filtro constante da rede Zobel fosse ideal, tendo também uma combinação de impedância de
qualidade. Para as linhas utilizadas para fins de transmissão de radiodifusão, fase e delay precisariam também serem
equalizados, aonde um filtro equalizador all-pass seria utilizado.
O primeiro equalizador pode ter sido desenvolvido por Sally Pero (mais tarde Sally Pero Mead) da AT & T Corp.
Aonde ela desenhou para o uso em um cabo receptor de telégrafo de submarino. Isso foi um aparelho one-port ligado
através de linhas com o intuito de melhorar a velocidade do sinal dde um telégrafo.[8]
[1] Davis, Don and Carolyn, Sound System Engineering, p141 - 151, First Edition 1975.
[2] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Decibel
[3] Frederick Alton Everest, The master handbook of acoustics, pp.54-56, McGraw-Hill 2001 ISBN 0071360972.
[4] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Oitava
[5] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Espectro_sonoro
[6] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Fase_%28f%C3%ADsica%29
[7] http:/ / pt. wikipedia. org/ wiki/ Telefone_fixo
[8] Darlington, S, "A history of network synthesis and filter theory for circuits composed of resistors, inductors, and capacitors", IEEE Trans.
Circuits and Systems, vol 31, p5, 1984.

Ver também
• Equalizador

Ligações externas ((em inglês))


• Calculator: bandwidth per octave N to quality factor Q and back (http://www.sengpielaudio.com/
calculator-bandwidth.htm)
• Q Factor and center frequency f0 - Find cutoff frequencies (bandwidth) (http://www.sengpielaudio.com/
calculator-cutoffFrequencies.htm)
Fonte de alimentação 148

Fonte de alimentação
Uma fonte de alimentação é um aparelho ou dispositivo eletrônico constituído por 4 blocos de componentes
elétricos: um transformador de força (que aumenta ou reduz a tensão), um circuito retificador, um filtro capacitivo
e/ou indutivo e um regulador de tensão.
Uma fonte de alimentação é usada para transformar a energia elétrica sob a forma de corrente alternada (CA) da rede
em uma energia elétrica de corrente contínua, mais adequada para alimentar cargas que precisem de energia CC.
Numa fonte de alimentação do tipo linear, a tensão alternada da rede elétrica é aumentada ou reduzida por um
transformador, retificada por diodos ou ponte de diodos retificadores para que somente os ciclos positivos ou os
negativos possam ser usados, a seguir estes são filtrados para reduzir o ripple (ondulação) e finalmente regulados
pelo circuito regulador de tensão.
Um outro tipo de fonte de alimentação é a chamada fonte chaveada, onde se alimenta com tensão CA uma etapa
retificadora (de alta ou baixa tensão), filtra-se através de capacitores e a tensão resultante é "chaveada" ou comutada
(transformada em tensão CA de alta freqüência) utilizando-se transistores de potência. Essa energia "chaveada" é
passada por um transformador (para elevar ou reduzir a tensão) e finalmente retificada e filtrada. A regulação ocorre
devido a um circuito de controle com realimentação que de acordo com a tensão de saída altera o ciclo de condução
do sinal de chaveamento, ajustando a tensão de saída para um valor desejado e pré definido. A vantagem é que o
rendimento de potência é maior e a perda por geração de calor bem menor do que nas fontes lineares. Além disso
necessita de transformadores menores e mais leves. A desvantagem é a emissão de ruídos e radiação de alta
frequência devido à alta freqüência de chaveamento.

Fontes de alimentação de PCs


Uma placa-mãe é instalada no lado direito do gabinete enquanto no formato BTX, ela se encontra no lado esquerdo.
Os chipsets e os slots foram reorganizados com o objetivo de otimizar a dissipação do calor gerado pelos
dispositivos que estão usando clocks mais altos e, consequentemente, gerando mais calor. Também foram
reorganizados para melhorar o desempenho do sistema.

Fonte de Alimentação Redundante


Está-se, a evoluir muito em sistemas redundantes e com detecção de falhas. Isso quer dizer que colocamos duas
fontes de alimentação onde antes tínhamos só uma. Se uma falhar, a outra continua a funcionar (sistema redundante).
Além disso, as fontes serão capazes de detectar possíveis problemas internos de mau funcionamento ou a
proximidade do fim do seu ciclo de vida. Estes sistemas, no entanto, não são acessíveis.

Ver também
• Fonte chaveada
Fonte de corrente 149

Fonte de corrente
Uma fonte de corrente é um dispositivo elétrico ou eletrônico que emite ou
absorve a corrente elétrica.

Um circuito elétrico simples, constituído


de uma fonte de corrente, I, de um
resistor, R, e gerando uma tensão V

Fotolitografia
Fotolitografia é uma técnica utilizada na confecção de circuitos integrados.
Através dessa técnica o circuito é desenhado, fotografado e reduzido a um negativo com o tamanho final requerido.
Esse negativo é conhecido por fotomáscara. Em seguida, a luz atravessa a fotomáscara sobre uma lâmina de material
semicondutor revestida com um material fotorresistente.
Ao atingir esse material, sua composição se modifica. Depois, o material fotorrresistente não atingido pela luz é
retirado. Ao final, o material semicondutor é exposto a uma solução de gravação química que marca a superfície não
protegida pelo material fotorresistente, criando o molde do circuito desejado da lâmina.
Fotomáscara 150

Fotomáscara
Fotomáscara é a imagem fotográfica negativa de um molde de circuitos integrados.

Ver também
• Fotolitografia

Integrador
Um integrador é um circuito eletrônico que realiza um processo de integração (soma infinitesimal) dos sinais
decorrentes da variação do sinal de entrada conforme sua variação no intervalo de tempo analisado. A integração é
uma das operações fundamentais do cálculo, o inverso da diferenciação ou derivação. Um circuito que realiza a
diferenciação é chamado circuito diferenciador.
Integradores podem ser construídos através de diversos tipos de circuítos, mas a forma mais comum é constituída de
um amplificador operacional com realimentação negativa através de um capacitor, como mostra a figura abaixo.
onde:

ou aplicando a transformada inversa de Laplace:


Latch 151

Latch
Latch é um circuito eletrônico digital que implementa uma célula
de memória estática. O modelo mais simples é formado por um
par de inversores montados de forma que a entrada de um seja
conectada à saída do outro, formando uma realimentação dupla.
Sempre que as duas entradas forem 0 lógico, o estado anterior é
mantido e está a disposição para consultas. Este estado é chamado
de memória. Quando a primeira entrada for 1 e a segunda 0, as
saídas são alteradas proporcionalmente a esses valores, sendo que
a situação inversa é verdadeira. Não é permitido atribuir 1 lógico
às duas entradas porque esse estado causaria instabilidade no
circuito, não permitindo o balanceamento das saídas. É muito Latch Set Reset
comum encontrar latchs implementados com portas lógicas NAND
ou NOR. Este tipo de circuito é conhecido como latch set/reset.

Referências Bibliográficas
• SICA, Carlos. "Sistemas Automáticos com Microcontroladores 8031/8051", Editora Novatec, 2006.
Latch com portas NAND O circuito de um FF mais simples pode ser construído a partir de duas portas NAND ou
duas portas NOR.A versão com portas NAND, denominada de

Latch D (Latch transparente)


O circuito latch D é formado por duas portas NAND (NAND1 e
NAND2 na figura) e um latch NAND, e não possui um detector de
bordas como os flip-flops, assim, a entrada ENABLE (abreviado por
EN) do latch não depende das transições de um clock. A operação de
um latch D será a seguinte:
• Quando o EN estiver em nível alto a saída Q irá acompanhar a
entrada D, isso ocorre porque nesse caso a entrada D está
produzindo um nível baixo em uma das entradas SET ou CLEAR Latch D

do latch NAND. Nesse modo chamamos ele de latch "transparente".


• Quando EN estiver em nível baixo a saída Q não mais acompanhará
a entrada D, pois as duas portas direcionadoras ficarão em nível
alto. Assim a saída Q manterá o nível lógico anterior à mudança de
EN para nível baixo, e não irá mudar até que EN volte para alto, ou
seja, voltando a ser "transparente".

Referências
• TOCCI, R.J., WIDMER, N.S. Sistemas Digitais - Princípios e
Aplicações, 8ªedição Pearson-Prentice Hall, 2003
Tabela-verdade do Latch D
Modulador RF 152

Modulador RF
Modulador de RF é um circuito eletrônico que realiza a modulação de uma portadora de rádio frequência (RF) por
um sinal contendo uma informação (geralmente sinal de vídeo ou de áudio).
Basicamente ele consiste de um circuito oscilador que gera o sinal de portadora (RF) e mais um circuito
combinador/misturador (o modulador em si) podendo ainda haver uma etapa amplificadora. O sinal de saída
resultante é encaminhado a uma antena ou cabo coaxial.
Moduladores de RF podem ser em Amplitude Modulada, Frequência Modulada ou outro tipo.

Monoestável
Um multivibrador monoestável é um circuito que tem dois estados, em que, somente um deles é estável.
O circuito pode ser colocado no estado
instável através de um sinal de entrada. O
tempo que o circuito pode ficar no estado
instável normalmente é controlado pela
carga ou descarga de um capacitor através
de um resistor.

Ver também
• multivibrator biestável
• multivibrator astável

Circuito Monoestável.
Multivibrador 153

Multivibrador
Em eletrônica, um multivibrador é um circuito oscilador capaz de gerar uma onda quadrada. Segundo seu
funcionamento, os multivibradores podem se dividir em duas classes:
• De funcionamento contínuo, astável ou de oscilação livre: gera ondas a partir da própria fonte de alimentação.
• De funcionamento impulsionado: a partir de um sinal de disparo, o impulso sai de seu estado de repouso.
Se possuir o dois estados citados, se denomina biestável. Se possuir um, ele é monoestável.
Em sua forma mais simples, usa dois transístores realimentados entre si. Usando-se redes de resistências e
capacitores nessa realimentação pode-se definir os períodos de instabilidade.
Um circuito integrado multivibrador muito popular é o 555, que usa um sofisticado desenho para atingir uma grande
precisão e flexibilidade com muitos poucos componentes externos.

Ver também
• Oscilador RF
• Oscilador RC

Oscilador RF
Oscilador RF é um dispositivo eletrônico, no qual gera uma tensão oscilante a freqüências típicas de
rádio-freqüência.

Características
Deseja-se em um oscilador RF:
• Que inicie automaticamente ao conectá-lo.
• Que seja estável em freqüências frente a fenômenos como vibrações, variações de temperatura, variações de
tensões de alimentação, etc.
• Que quando for de freqüência variável, varie sua freqüência de maneira repetitiva.
• Que quando for de frequência variável, chegue rapidamente à nova freqüência.
• Que quando se conecte outro componente eletrônico à sua saída, a carga não gerer uma alteração de sua
freqüência.
• Que tenha pouca distorção.
• Que tenha baixo ruído de fase.

Tipos de osciladores
Os osciladores de RF podem ser de vários tipos. Os mais comuns são:
• Osciladores Pierce, quatzo ou cerâmicos;
• Osciladores LC: Hartley, Colpitts , Vackar, Seiler, Clapp;
• Osciladores por freqüência sintetizada.
Cada um tem suas vantagens e desvantagens. Os osciladores Pierce a quartzo utilizam um cristal de quartzo, no qual
uma vez em ressonância confere ao circuito uma grande estabilidade de freqüência, porém exatamente por esse
motivo é difícil obter osciladores de freqüência variável: as mudanças de freqüência são limitadas.
Quando o oscilador Pierce usa um componente cerâmico em vez de um cristal de quarzo, então as mudanças de
frequência são mais importantes, porém isso se consegue à custa da estabilidade de freqüência. Também são mais
Oscilador RF 154

sensíveis à temperatura.
Os osciladores LC são mais sensíveis, e variando a capacitância ou a indutância de alguns componentes é possível
obter osciladores variáveis. Sem embargo, a construção mecânica é delicada, e além dos 15 MHz são bastante
instáveis. Alguns, como o Hartley, tem um conteúdo de harmônicos muito rico, o que obriga a filtrar cuidadosamente
o sinal para eliminar esses harmônicos. O Colpitts é muito utilizado. O Vackar é muito estável porém requer em sua
versão original alguns componentes muitos caros ou difíceis de obter.
Os osciladores de frequência sintetizada são produzidos por circuitos integrados especiais. Sem embargos, eses
circuitos integrados são caros e difíceis de soldar, o que limita seu uso nos projetos de radioamadores menos
equipados. Além que, codificar uma frequência requer um microprocessador para controlá-lo, o qual complica o
desenho. Finalmente, estes sintetizadores de frequência incômodo ruído de fase.

Phase-locked loop
Malha de Captura de Fase, (Phase-Locked Loop em inglês) é um sistema de realimentação em que o sinal de
realimentação é usado para sincronizar a frequência instantânea do sinal de saída com a frequência instantânea do
sinal de entrada.
Pode ser analógico ou digital.

Ponte H
Ponte H é um circuito eletrônico que permite que um micro
controlador controle um motor DC, o micro controlador por sí não
consegue "dar" a corrente necessária para o funcionamento do motor, e
ainda torna possível que o motor rode tanto para um sentido quanto o
outro. Estes circuitos são geralmente utilizados em robótica e estão
disponíveis em circuitos prontos ou podem ser construídos por
componentes.
Diagrama de um circuito "Ponte H"

Exemplo de Funcionamento
O nome ponte H é dado pela forma que
assume o circuito quando montado. O
ciruito é construído com quatro
"chaves" ( S1-S4 ) que são acionadas
de forma alternada ( S1 e S4 ou S2 e
S3). Para cada configuração das chaves
o motor gira em um sentido. As chaves
Esquema de Funcionamento
S1 e S2 assim como as chaves S3 e S4
nao podem ser ligadas ao mesmo
tempo pois podem gerar um curto circuito.

Para construção da ponte H pode ser utilizado qualquer tipo de componente que simule uma chave liga-desliga como
transistores, relés, mosfets.
Ponte H 155

Para que o circuito fique protegido, é aconselhável que sejam configuradas portas lógicas com componentes 7408 e
7406 a fim de que nunca ocorram as situações de curto circuito descritas acima.
Outro melhoramento que pode ser feito à ponte , seria a colocação de diodos entre as "chaves", pois quando a
corrente nao tem onde circular, no caso de o motor parar, ela volta para a fonte de alimentação economizando assim
o gasto de energia de uma bateria por exemplo.

Prescaler
Prescaler é um dispositivo eletrônico que reduz uma freqüência por um fator pre-determinado. Por exemplo,
converte um sinal de 1 MHz em um sinal de 100kHz (gradua a freqüência por um fator de 10).
Em microcontroladores é a parte que divide a freqüência de oscilação do clock.

Registrador
Registrador é o mecanismo, circuito ou dispositivo que efetua o registro de (ou que guarda, registra) um dado ou
um evento.
Entre diferentes tipos de registradores podemos citar:
• Os registradores de CPUs ou de microprocessadores,
• Os registradores de centrais telefônicas,
• As caixa registradoras do movimento de um estabelecimento comercial - um dispositivo mecânico ou
eletromecânico que efetua o registro e ao mesmo tempo serve como que de "cofre" para o dinheiro recebido.
Resposta em frequência 156

Resposta em frequência
Resposta em frequência é a análise do comportamento de um sistema quanto ao seu ganho numa certa faixa de
frequência (ou em alguns casos, velocidade angular).
O gráfico onde é analisada a resposta em frequência de uma rede é geralmente uma curva de Bode. A curva de Bode
consiste de um diagrama com uma escala linear de ganho na ordenada (em decibéis (dB) ou em Volt por Volt (V/V).
A unidade mais utilizada é dB) e uma escala logarítimica na abcissa de frequência (em Hertz (Hz) ou em velocidade
angular (rad/s)).

Função de transferência
Função de transferência é uma representação matemática da relação entre a saída e a entrada de um sistema (não
necessariamente eletrônico). Uma função de transferência é mais facilmente representada usando-se a transformada
de Laplace, e por isso, a transformada é uma ferramenta matemática muito usada no estudo da resposta em
frequência de um sistema. Uma função de transferência pode ser facilmente representada em um diagrama de bode, e
vice-versa.

Diagrama de Bode
A curva de Bode é a ferramenta visual mais
usada para o estudo de uma resposta em
frequência. Pode-se obtê-la de duas formas:
• Experimentalmente - Medindo-se ponto a
ponto o ganho de um sistema (um
amplificador, por exemplo).
• Teoricamente - de posse da função de
transferência (fórmula do ganho) teórica
do sistema, pode-se facilmente desenhar
um diagrama de Bode correspondente.

Análise senoidal de
frequência
Resposta em frequência de um filtro passa-baixas em um diagrama de Bode.
Embora existam casos específicos em que
uma rede opera somente em uma dada frequência (por exemplo numa rede de transmissão de potência), em geral
estamos interessados em determinar o comportamento de uma dada rede em função de um espectro de frequências
(uma soma infinita de senóides de diversas frequências - que pode se representada por uma série de fourier.
Como estamos tratando de senóides e outros pulsos variantes no tempo, a função de transferência de uma análise
senoidal de frequência é uma relação de fasores, ou seja um vetor girante, e portanto é um número complexo que
possui magnitude e fase. Nesses casos, deve-se representar a resposta em frequência do sistema por duas curvas de
bode: uma representando a magnitude e outra representando a fase.
Resposta em frequência 157

Ver Também
• Diagrama de Bode
• Circuitos Ressonantes
• Frequência de Corte
• Função de Transferência
• Transformada de Laplace
• Transformada de Fourier
• Amplificador
• Decibel
• Fasor
• Volt
• Frequência
• Velocidade Angular

Schmitt Trigger
Em eletrônica, um Schmitt Trigger é um circuito comparador incorporado de realimentação positiva. Quando o nível
de tensão de entrada é maior que um limiar escolhido, a saída está em nível alto; quando a entrada está abaixo de
outro limiar, a saída está em nível baixo; quando a entrada se encontra entre os dois limiares , a saída retem o valor
anterior até a entrada se alterar suficientemente para mudar o estado do Trigger. A ação dos dois limiares é chamada
de histerese. O benefício de um disparador Schmitt sobre um circuito com somente um ponto limiar de entrada é
uma estabilidade maior (imunidade ao ruído). Com somente um ponto de limiar de entrada, um sinal ruidoso
operando próximo a esse ponto, poderia fazer com que a saída ficasse comutando rapidamente, acima e abaixo do
ruido, sozinha. Um sinal de entrada ruidoso no Schmitt Trigger perto de um ponto limiar poderia causar somente
uma mudança no valor de saída, depois do qual teria que ultrapassar o outro limiar para causar uma nova mudança
na saída.

Invenção
O Schmitt Trigger (disparador de Schmitt) foi inventado pelo cientista Otto H. Schmitt nos Estados Unidos em 1934,
quando era apenas um estudante de graduação. Seria descrito mais tarde em sua tese de doutorado como um
disparador.

Construção
Os Schmitt Triggers são construidos tipicamente em torno de Amplificadores Operacionais, conectados à
realimentação positiva ao invés da usual realimentação negativa.
Soft-starter 158

Soft-starter
Soft-Starter é um dispositivo eletrônico composto de pontes tiristorizadas (SCRs na configuração antiparalelo)
acionadas por uma placa eletrônica, a fim de controlar a tensão de partida de motores de corrente alternada Sistema
trifásico. Seu uso é comum em bombas centrífugas, ventiladores, e motores de elevada potência cuja aplicação não
exija a variação de velocidade.
A soft-starter controla a tensão sobre o motor através do circuito de potência , constituído por seis SCRs, variando o
ângulo de disparo dos mesmos e consequentemente variando a tensão eficaz aplicada ao motor. Assim, pode-se
controlar a corrente de partida do motor, proporcionando uma "partida suave" (soft start em inglês), de forma a não
provocar quedas de tensão elétrica bruscas na rede de alimentação, como ocorre em partidas diretas.
Costumam funcionar com a tecnologia chamada by-pass, a qual, após o motor partir e receber toda a tensão da rede,
liga-se um contator que substitui os módulos de tiristores, evitando sobreaquecimento dos mesmos.

Veja também
• Partida direta
• Partida estrela-triângulo
• Partida compensadora
• soft-starter
• Conversores de freqüência

Teorema de Thévenin
O teorema de Thévenin estabelece que qualquer circuito linear visto de um ponto pode ser representado por uma
fonte de tensão (igual à tensão do ponto em circuito aberto) em série com uma impedância (igual à impedância do
circuito vista deste ponto). A esta configuração chamamos de Equivalente de Thévenin em homenagem a Léon
Charles Thévenin, e é muito útil para reduzirmos circuitos maiores a um circuito equivalente com apenas dois
elementos a partir de um determinado ponto, onde se deseja, por exemplo, saber as grandezas elétricas como tensão,
corrente ou potência.

Cálculo do Equivalente de Thévenin


O cálculo do Equivalente de Thévenin baseia-se no Teorema da superposição quando o circuito a ser reduzido é
separado do circuito a ser estudado e as análises de circuito aberto e em curto-circuito são aplicadas para se
conseguir as relações que permitam a redução desejada.
O Equivalente de Thévenin pode ser construído a partir de duas etapas:
1. Determinar a resistência ou impedância de Thévenin, também chamada de resistência ou impedância
equivalente. Esta resistência (ou impedância) é aquela vista do ponto onde se deseja reduzir o circuito, e neste
caso, com as fontes de tensão curto-circuitadas e as fontes de corrente abertas.
2. Determinar a tensão de circuito aberto no ponto onde se deseja reduzir o circuito.
Teorema de Thévenin 159

Exemplo
No exemplo a seguir, é possível ver um circuito de corrente contínua sendo transformado pelo teorema de Thévenin
no ponto A e B.

Etapa 2: Cálculo da Tensão de Circuito Aberto.

Circuito Original.
Etapa 1: Cálculo da Resistência de Thévenin.

Onde a resistência de Thévenin pode ser obtida pela resistência


equivalente vista do ponto AB

Equivalente de Thévenin.

e a tensão de circuito aberto pode ser calculada usando a seguinte abordagem:


Teorema de Thévenin 160

Conversão do Equivalente de Thévenin no Equivalente de Norton


Os teoremas de Thévenin e de Norton são dois teoremas duais aplicáveis a circuitos lineares. O teorema de Norton
estabelece que qualquer circuito linear visto de um ponto pode ser representado por uma fonte de corrente (igual à
corrente do ponto em curto-circuito) em paralelo com uma impedância (igual à impedância do circuito vista desse
ponto). A esta configuração chamamos configuração Norton, ou Equivalente de Norton.

Equivalente de Norton.

Decorre destes dois teoremas que uma configuração Thévenin pode ser transformada numa configuração Norton, e
vice-versa, desde que Vo = Z Is.

Limitações dos teoremas de Thévenin e Norton


Os teoremas de Thévenin e Norton estão limitados a aplicações em circuitos lineares.

Ver também
• Teorema de Norton
• Teorema da superposição
• Transformação Y-Δ
• Engenharia eléctrica

Ligações externas
• All About Circuits: dá a sua própria explicação sobre o teorema de Thévenin [1] (em inglês)
• Origens do conceito do circuito equivalente (contém demonstração do teorema de Thévenin) [2] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / www. allaboutcircuits. com/ vol_1/ chpt_10/ 8. html
[2] http:/ / tcts. fpms. ac. be/ cours/ 1005-01/ equiv. pdf
Teorema da superposição 161

Teorema da superposição
O teorema da superposição para circuitos elétricos afirma que a corrente elétrica total em qualquer ramo de um
circuito bilateral linear é igual a soma algébrica das correntes produzidas por cada fonte atuando separadamente no
circuito.

Referências
• Electronic Devices and Circuit Theory 9th ed. por Boylestad e Nashelsky

Ver também
• Teorema de Thévenin
• Teorema de Norton
• Engenharia eléctrica

Ligações externas
• All About Circuits: dá a sua própria explicação sobre o teorema da superposição [1] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / www. allaboutcircuits. com/ vol_1/ chpt_10/ 7. html

Teorema de Norton
O teorema de Norton para circuitos elétricos afirma que qualquer coleção de fontes de tensão, fontes de corrente, e
resistores, com dois terminais é eletricamente equivalente a uma fonte de corrente ideal, I, em paralelo com um único
resistor, R.

Ver também
• Teorema de Thévenin
• Teorema da superposição
• Engenharia eléctrica

Ligações externas
• All About Circuits: dá a sua própria explicação sobre o teorema de Norton [1] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / www. allaboutcircuits. com/ vol_1/ chpt_10/ 9. html
Transceptor 162

Transceptor
Um transceptor é um dispositivo que combina um transmissor e um
receptor utilizando componentes de circuito comuns para ambas
funções num só aparelho. Se esses componentes não forem comuns,
esse aparelho designa-se transmissor-receptor. A palavra transceptor é
uma palavra-valise que resulta da fusão das palavras transmissor e
receptor, tendo o termo surgido por volta da Segunda Guerra Mundial.
São dispositivos similares os transpondedores, os transverters e os
repetidores.
Exemplo de um transceptor de redes de dados.

Redes de dados
Um transceptor, em redes de dados informáticas, converte um tipo de sinal, ou um conector, em outro. Por exemplo,
para conectar uma interface AUI de 15 pinos a um conector RJ45 ou para converter sinais elétricos em sinais
ópticos. Ele é considerado um dispositivo da camada 1 (camada física), porque só considera os bits e não as
informações de endereço ou protocolos de níveis superiores. Dado que determinados elementos do transceptor se
utilizam tanto para a transmissão como para a recepção, a comunicação que provê um transceptor só pode ser
semi-duplex, o que significa que pode enviar sinais entre dois terminais em ambos os sentidos, mas não
simultaneamente.

Rádio
Em transmissões por rádio também são utilizados transceptores, um exemplo típico é o caso do walkie-talkie e do
rádio da banda do cidadão.

Ver Também
• Transceptor Gunnplexer
Transformação Y-Δ 163

Transformação Y-Δ
A transformação Y-Δ, também chamada delta-Y, estrela-triângulo, ou ainda, teorema de Kennelly, é uma técnica
matemática usada para simplificar a análise de circuitos elétricos.

Ligações externas
• Explicação sobre a transformação Y-Δ [1] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / www. designcabana. com/ knowledge/ electrical/ basics/ resistors/

Circuito LC
Os circuitos LC se comportam como ressonadores eletrônicos, sendo um componente
chave em muitas aplicacões, tais como osciladores, filtros e misturadores de frequência.
Um circuito LC consiste de um indutor e um capacitor. A corrente elétrica irá alternar entre
ele a uma frequência angular de Esquema elétrico de
um circuito LC

onde
• L é a indutância (em Henrys)
• C é a capacitância (em farads).
• é a frequência angular (em radianos por segundo).
Um circuito LC é um modelo idealizado, visto que ele assume que não há dissipação de energia devido à resistência
elétrica. Para um modelo incorporando a resistência veja o circuito RLC.

Frequência de ressonância
A frequência de ressonância do circuito LC (em radianos por segundo) é

A frequência equivalente, medida em hertz é


Circuito LC 164

Análise do circuito
Pela Lei da Tensão de Kirchoff, nós sabemos que a tensão através do capacitor, deve ser igual à tensão através
do indutor, :

Do mesmo modo, pela lei da corrente de Kirchoff, a corrente através do capacitor mais a corrente através do indutor
devem ser iguais a zero:
=0
Das relações constitutivas para os elementos do circuito, nos sabemos que

Após rearranjar e substituir, nós obtemos uma equação diferencial de segunda ordem

Então definimos o parâmetro ω como segue:

Com esta definição, podemos simplificar a equação diferencial:

O polinomial associado é , então

ou

onde j é a unidade imaginária.


Portando, a solução completa para a equação diferencial é

e pode ser resolvida para e considerando-se as condições iniciais.


Visto que a exponencial é complexa, a solução represente uma corrente alternada senoidal.
Se as condições iniciais são tais que , então nós podemos utilizar a fórmula de Euler para obter uma

senóide real com amplitude e frequência angular .

Deste modo, a solução resultante se torna:

As condições iniciais que satisfariam este resultado são:

e
Circuito LC 165

Impedância dos circuitos LC

LC série
Consideremos primeiro a impedância do circuito LC série. A impedância total é dada pela soma das impedâncias
capacitiva e indutiva:

Escrevendo a impedância indutiva como , a impedância capacitiva como e substituindo

nós temos:

Escrevendo esta expressão sob um denominador comum temos:

Note que o numerador implica que se a impedância total Z será igual a zero e em outros casos diferente
de zero. Desse modo o circuito conectado em série irá atuar como um filtro passa-banda, possuindo impedância zero
na frequência de ressonância do circuito LC.

LC paralelo
A mesma análise pode ser aplicada ao circuito LC paralelo. A impedância total é então dada por:

e após a substituição de e , nós temos:

o que simplifica a:

Note que porém para todos os outros valores de a impedância é finita. Deste modo o
circuito conectado em paralelo atuará como um filtro rejeita-banda, possuindo impedância infinida na frequência de
ressonância do circuito LC.

Seletividade
Os circuitos LC são comumente utilizados como filtros; a razão L/C determina a sua seletividade. Para um circuito
ressonante série, quando maior a indutância e menor a capacitância, mais estreita é a banda passante. Para um
circuito ressonante paralelo o inverso se aplica.

Ver também
• Frequência de ressonância
• Circuito RLC
• Circuito RC
• Circuito RL
Circuito RC 166

Circuito RC
Um circuito resistor-capacitor (circuito RC), filtro RC ou malha RC, é um dos mais simples filtros eletrônicos de
resposta de impulso infinita analógicos. Ele consiste de um resistor e de um capacitor, podendo estar ligados tanto
em série quanto em paralelo, sendo alimentados por uma fonte de tensão.

Introdução
Existem três componentes básicos de circuitos analógicos: o resistor (R), o capacitor (C) e o indutor (L). Estes
podem ser combinados em quatro importantes circuitos, o circuito RC, o circuito RL, o circuito LC e o circuito RLC,
com as abreviações indicando quais componentes são utilizados. Estes circuitos, entre eles, exibem um grande
número de tipos de comportamentos que são fundamentais em grande parte da eletrônica analógica. Em particular,
eles são capazes de atuar como filtros passivos. Este artigo considera o circuito RC, em ambas as ligações paralela e
série, como mostrado nos diagramas.
Este artigo se baseia no conhecimento da representação complexa das impedâncias e no conhecimento da
representação de sinais no domínio da frequência.

Impedância complexa
A impedância complexa ZC (em ohms) de um capacitor com capacitância C (em farads) é:

A frequência angular s é, em geral, um número complexo,

onde:
• j representa a unidade imaginária:

• é a constante de decaimento exponencial (em radianos por segundo)


• é a frequência angular sinusoidal (em radianos por segundo).

Estado sinusoidal constante


O estado sinusoidal(senoidal) constante é um caso especial em que a tensão de entrada consiste de uma senóide pura
(sem nenhum decaimento exponencial). Como resultado, temos

e a avaliação de s se torna
Circuito RC 167

Circuito série
Vendo o circuito como um divisor de tensão, vemos que a tensão sobre
o capacitor é dada por:

Circuito RC série

e a tensao sobre o resistor é dada por:

Funções de transferência
A função de transferência para o capacitor é

Similarmente, a função de transferência do resistor é

Pólo e zeros
Ambas as funções de transferência possuem um pólo localizado em

Em adição a função de transferência do resistor possui um zero localizado na origem.

Ganho e fase angular


Os ganhos através dos dois componente são:

e as fases angulares são:

Estas expressões juntas podem ser substituídas pela expressão usual do fasor representando a saída:
Circuito RC 168

Corrente
A corrente no circuito é a mesma em todos os lugares, visto que o circuito apresenta somente ligações série:

Resposta de impulso
A resposta de impulso para cada tensão é a transformada de Laplace inversa de função de transferência
correspondente. Ela representa a resposta de um circuito a uma tensão de entrada consistindo de um impulso ou de
uma função delta.
A resposta de impulso para o capacitor é

aonde u(t) é a função de passo Heaviside e

é a constante de tempo.
Similarmente, a resposta de impulso para a tensão do resistor é

Considerações no domínio da frequência


Estas são expressões no domínio da frequência. Uma análise delas irá mostrar quais frequências os circuitos
permitem a passagem ou rejeita. Esta análise se concentra em uma consideração sobre o que acontece com estes
ganhos conforme a frequência se torna muito grande ou muito pequena.
Com :

.
Com :

.
Isto mostra que, se a saída é obtida através do capacitor, as altas frequências são atenuadas (rejeitadas) e a baixas
frequências passam. Desta forma, o circuito se comporta como um filtro passa-baixas. Entretanto, se a saída é obtida
através do resistor, as altas frequências passam e as baixas frequências são rejeitadas. Nesta configuração, o circuito
se comporta como um filtro passa-altas.
A faixa de frequências que o filtro passa é chamada de largura de banda. O ponto no qual o filtro atenua o sinal para
é nomeado como frequência de corte. Isto implica que a potência consumida no resistor equivale à metade da

que seria consumida caso o capacitor fosse substituído por um curto-circuito e requer que o ganho do circuito seja
reduzido para

.
Circuito RC 169

Resolvendo a equação acima chegamos a

rad/s

ou

Hz

que é a frequência na qual o filtro irá atenuar a tensão do sinal para sua metade.
A fase também depende da frequência, apesar de este efeito ser geralmente menos considerado que as variações de
ganho.
Com :

.
Com :

Então sob corrente contínua (0 Hz), a tensão do capacitor está fase com a tensão do sinal enquanto a tensão do
resistor está 90° à sua frente. Conforme a frequência aumenta, e tensão do capacitor ver a ter um atraso de 90° com
relação ao sinal e a tensão do resistor fica em fase com o sinal.

Considerações no domínio do tempo


Esta seção se baseia no conhecimento de e, a constante logarítmica natural.
O método mais direto de derivar o comportamento no domínio do tempo é utilizando-se a transformada de Laplace
das expressões para e dadas acima. Isto efetivamente transforma . Assumindo uma entrada de
passo (i.e. antes de e posteriormente):

As expansões das frações parciais e a transformada de Laplace


invertida levam a:

Resposta de passo da tensão do capacitor.


Circuito RC 170

Resposta de passo da tensão do resistor.

.
Desse modo, a tensão sobre o capacitor tende a V conforme o tempo passa, enquanto a tensão sobre o resistor tende a
zero, como é mostrado nos gráficos. Isto é de acordo com o conceito intuitivo de que o capacitor estará se carregando
pela fonte de tensão conforme o tempo passa, e estará eventualmente totalmente carregado, formando assim um
circuito aberto.
Estas equações mostram que um circuito RC série possui uma constante de tempo, usualmente representada por
sendo o tempo que a tensão leva para subir (sobre C) ou descer (sobre R) até de seu valor final.
Desta forma, é o tempo que leva para atingir e o tempo que leva para atingir .

A taxa de mudança é uma fracional por . Desta forma, indo de a , a tensão

irá atingir cerca de 63% de seu valor quando , quando estará próximo de seu valor final. Então C irá se
carregar cerca de 63% após , e quase totalmente carregado (99.3%) após cerca de . Quando a fonte de tensão é
substituída por um curto-circuito, com C totalmente carregado, a tensão através de C se reduz exponencialmente em t
com tendendo a 0. C será descarregado até cerca de 37% após , e quase completamente descarregado (0.7%)
após cerca de . Note que a corrente no circuito , , possui um comportamento semelhante à tensão através do
resistor R, através da Lei de Ohm.
Estes resultados podem ser derivados resolvendo-se as equações diferenciais que descrevem o circuito:

e
.
A primeira equação é resolvida utilizando-se um fator integrante e a segunda segue facilmente. As soluções são as
mesmas que são obtidas através de transformação de Laplace.

Integrador
Considere a saída sobre o capacitor em uma alta frequência, sendo que

Isto significa que o capacitor possui tempo insuficiente para se carregar, e desta forma sua tensão é muito pequena.
Dessa forma a tensão na entrada é aproximadamente igual à tensão no resistor. Para visualizar esta condição,
considere a expressão para dada abaixo:
Circuito RC 171

note que a condição de frequência descrita implica que

então

que é apenas a lei de Ohm.

Agora,

então

que é um integrador "através do capacitor".

Diferenciador
Considere a saída através do resistor a uma baixa frequência, de modo que

Isto significa que o capacitor necessita de um período de tempo para se carregar até que sua tensão esteja
aproximadamente igual à da tensão da fonte. Considerando a expressão para , quando

temos que

Agora,

que é um diferenciador "através do resistor".


Operações de integração e derivação mais precisas podem ser obtidas colocando-se resistores e capacitores de
maneira apropriada na entrada do sinal e na malha de realimentação (feedback) dos amplificadores operacionais.
Circuito RC 172

Circuito paralelo
O circuito RC paralelo é geralmente de menor interesse
que o circuito série. Isto ocorre em maior parte pelo
fato de a tensão de saída ser igual à tensão de
entrada . Como resultado, este circuito não atua
como um filtro no sinal de entrada, a menos que este
seja alimentado por uma fonte de corrente.
Com impedâncias complexas:

Circuito RC paralelo

e
.
Isto mostra que a corrente do capacitor está 90° fora de fase com relação à corrente do resistor e à corrente da fonte.
Alternativamente, as seguintes equações diferenciais podem ser utilizadas:

Para uma saída de passo (que é efetivamente um sinal de 0 Hz, ou CC), a derivada da saída é um impulso em
. Desta maneira, o capacitor atinge a carga completa muito rapidamente e se torna o equivalente a um circuito aberto,
sendo este o comportamendo característico do capacitor em corrente contínua.

Ver também
• Circuito RL
• Circuito LC
• Circuito RLC
Circuito RL 173

Circuito RL
Um circuito resistor-indutor (circuito RL), filtro RL ou malha RL, é um dos mais simples filtros eletrônicos de
resposta de impulso infinita analógicos. Ele consiste de um resistor e de um indutor, podendo estar ligados tanto em
série quanto em paralelo, sendo alimentados por uma fonte de tensão.

Introdução
Existem três componentes básicos destes circuitos analógicos: o resistor (R), o capacitor (C) e o indutor (L). Estes
podem ser combinados em quatro importantes circuitos, o circuito RC, o circuito RL, o circuito LC e o circuito RLC,
com as abreviações indicando quais componentes são utilizados. Estes circuitos, entre eles, exibem um grande
número de tipos de comportamentos que são fundamentais em grande parte da eletrônica analógica. Em particular,
eles são capazes de atuar como filtros passivos. Este artigo considera o circuito RL, em ambas as ligações paralela e
série, como mostrado nos diagramas.
Na prática, entretanto, os capacitores (e os circuitos RC) são normalmente mais utilizados que os indutores visto que
eles são fabricados mais facilmente e são geralmente menores fisicamente, particularmente para os valores mais
elevados nas grandezas dos componentes.
Este artigo se baseia no conhecimento da representação complexa das impedâncias e no conhecimento da
representação de sinais no domínio da frequência.

Impedância complexa
A impedância complexa ZL (em ohms) de um indutor com indutância L (em Henrys) é:

A frequência angular s é, em geral, um número complexo,

onde:
• j representa a unidade imaginária:

• é a constante de decaimento exponencial (em radianos por segundo)


• é a frequência angular sinusoidal (em radianos por segundo).

Funcões de Eigen
Os valores complexos das funções eigen de qualquer sistema linear invariável no tempo (LTI) possuem a forma:
Da fórmula de Euler, a parte real destas funções de eigen são sinusóides com decaimento exponencial:

Estado sinusoidal constante


O estado sinusoidal constante é um caso especial em que a tensão de entrada consiste de uma sinusóide pura (sem
nenhum decaimento exponencial). Como resultado, temos

e a avaliação de s se torna
Circuito RL 174

Circuito série
Vendo o circuito como um divisor de tensão, vemos
que a tensão sobre o indutor é dada por:

Circuito RL série

e a tensão sobre o resistor é dada por:

Funções de transferência
A função de transferência pada o indutor é

Similarmente, a função de transferência para o resistor é

Pólos e zeros
Ambas as funções de transferência possuem um único pólo, localizado em

Em adição, a função de transferência para o indutor possui um zero localizado na origem.

Ganho e fase angular


O ganho através dos dois componente é encontrado através das magnitude das expressções abaixo:

a os ângulos de fase são:

e
Circuito RL 175

Notação de fasor
Estas expressões juntas podem ser substituídas pela expressão usual do fasor representando a saída:

Corrente
A corrente é a mesma em todos os pontos do circuito, sendo dada por:

Resposta de impulso
A resposta de impulso para cada tensão é a transformada de Laplace inversa de função de transferência
correspondente. Ela representa a resposta de um circuito a uma tensão de entrada consistindo de um impulso ou de
uma função delta.
A resposta de impulso para o indutor é

aonde u(t) é a função de passo Heaviside e

é a constante de tempo.
Similarmente, a resposta de impulso para a tensão do resistor é

Resposta de entrada zero (ZIR)


A resposta de entrada zero, também chamada de resposta natural, de um circuito RL descreve o comportamento
do circuito após ele ter atingido os níveis de tensão contantes e ser desconectado de qualquer fonte de alimentação.
Ela é chamada de resposta de entrada zero porque não requer nenhum sinal de entrada.
A ZIR de um circuito RL é:

.
Circuito RL 176

Considerações no domínio da frequência


Estas são expressões no domínio da frequência. Uma análise delas irá mostrar quais frequências os circuitos
permitem a passagem ou rejeita. Esta análise se concentra em uma consideração sobre o que acontece com estes
ganhos conforme a frequência se torna muito grande ou muito pequena.
Com :

.
Com :

.
Isto mostra que, se a saída é obtida através do indutor, as baixas frequências são atenuadas (rejeitadas) e a altas
frequências passam. Desta forma, o circuito se comporta como um filtro passa-altas. Entretanto, se a saída é obtida
através do resistor, as baixas frequências passam e as altas frequências são rejeitadas. Nesta configuração, o circuito
se comporta como um filtro passa-baixas.
A faixa das frequências que o filtro permite a passagem é chamada de largura de banda. O ponto no qual o filtro
atenua o sinal pela metade de sua tensão não filtrada é nomeado como frequência de corte. Isto requer que o ganho
do circuito seja reduzido para

Resolvendo a equação acima chegamos a

rad/s

ou

Hz

que é a frequência na qual o filtro irá atenuar a tensão do sinal para sua metade.
A fase também depende da frequência, apesar de este efeito ser geralmente menos considerado que as variações de
ganho.
Com :

.
Com :

Então sob corrente contínua (0 Hz), a tensão do resistor está em fase com a tensão do sinal enquanto a tensão do
indutor está 90° à sua frente. Conforme a frequência aumenta, e tensão do resistor ver a ter um atraso de 90° com
relação ao sinal e a tensão do indutor fica em fase com o sinal.
Circuito RL 177

Considerações no domínio do tempo


Esta seção se baseia no conhecimento de e, a constante logarítmica natural.
O método mais direto de derivar o comportamento no domínio do tempo é utilizando-se a transformada de Laplace
das expressões para e dadas acima. Isto efetivamente transforma . Assumindo uma entrada de
passo (i.e. antes de e posteriormente):

As expansões das frações parciais e a transformada de Laplace


invertida levam a:

Resposta de passo da tensão do indutor.

Resposta de passo da tensão do resistor.

.
Desse modo, a tensão sobre o indutor tende a 0 conforme o tempo passa, enquanto a tensão sobre o resistor tende a
V, como é mostrado nos gráficos. Isto é de acordo com o conceito intuitivo de que o indutor terá apenas uma tensão
entre seus terminais enquanto o circuito estiver com mudanças de corrente, conforme o circuito atinge seu estado
fixo, não existem mais mudanças de corrente e praticamente nenhuma tensão sobre o indutor.
Estas equações mostram que um circuito RL série possui uma constante de tempo, usualmente representada por
sendo o tempo que a tensão leva para descer (sobre L) ou subir (sobre R) até de seu valor final.
Desta forma, é o tempo que leva para atingir e o tempo que leva para atingir .

A taxa de mudança é uma fracional por . Desta forma, indo de a , a tensão

irá atingir cerca de 63% de seu valor quando , quando estará próximo de seu valor final. Então a tensão de
Circuito RL 178

L terá caído cerca de 37% após , e praticamente zero (0.7%) após cerca de . A Lei da voltagem de Kirchoff implica
que a tensão sobre o resistor irá "subir" com a mesma taxa de variação. Quando a fonte de alimentação é então
substituída por um curto-circuito, a tensão sobre R cai exponencialmente em função de t de a 0. R será descarregado
a cerca de 37% após , e praticamente totalmente descarregado (0.7%) após cerca de . Note que a corrente, , no
circuito se comporta da mesma forma que a tensão através de R, de acordo com a Lei de Ohm.
O atraso nos períodos de subida/descida neste caso é causado pela força contra-eletromotris do indutor que,
conforme a corrente que flui sobre ele tenta mudar, impede a corrente (e dessa forma a tensão sobre o resitor) de
subir ou descer mais rápido que a constante de tempo do circuito. Visto que todos os fio possuem alguma indutância
e resistência, todos os circuitos possuem uma constante de tempo. Como resultado, qunado a fonte de alimentação é
ligado, a corrente não atinge instantâneamente seu valor de operação, . A subida leva uma série de constantes
de tempo para se realizar. Se isto não ocorresse, a corrente atingiria seu estado operacional instantâneamente, e
campos elétricos extremamente fortes seriam gerados devido à mudança brusca no campo magnético, isto poderia
levar à geração de arcos elétricos, possivelmente danificando os componentes ou mesmo os usuários.
Estes resultados podem ser derivados resolvendo-se as equações diferenciais que descrevem o circuito:

e
.
A primeira equação é resolvida utilizando-se um fator integrante, levando à corrente que deve ser diferenciada para
que se obtenha , e a segunda segue facilmente. As soluções são as mesmas que seriam obtidas através da
transformada de Laplace.

Circuito paralelo
O circuito RL paralelo é geralmente de menor interesse
que o circuito série. Isto ocorre em maior parte pelo
fato de a tensão de saída ser igual à tensão de
entrada . Como resultado, este circuito não atua
como um filtro no sinal de entrada, a menos que este
seja alimentado por uma fonte de corrente.
Com impedâncias complexas:
Circuito RL paralelo

Isto mostra que o indutor atrasa a corrente do resistor (e da fonte) em 90°.


Circuito RL 179

Ver também
[Filmes Didáticos de Circuito]http://www.dmcsi.fee.unicamp.br/curiosidades_filmes.html
• Circuito RC
• Circuito LC
• Circuito RLC

Circuito RLC
Nota: Para outros significados de RLC, ver RLC (desambiguação)
Um circuito RLC (também conhecido como circuito ressonante ou circuito aceitador) é um circuito elétrico
consistindo de um resistor (R), um indutor (L), e um capacitor (C), conectados em série ou em paralelo.
O circuito RLC é chamado de circuito de segunda ordem visto que qualquer tensão ou corrente nele pode ser descrita
por uma equação diferencial de segunda ordem.

Parâmetros fundamentais
Existem dois parâmetros fundamentais que descrevem o comportamento dos circuitos RLC: a frequência de
ressonância e o factor de carga. Para além disso, existem outros parâmetros que podem ser derivados destes dois
primeiros.

Frequência de ressonância
A frequência natural ou de ressonância sem carga de um circuito RLC (em radianos por segundo) é:

Utilizando a unidade hertz, a frequência de ressonância fica:

A ressonância ocorre quando a impedância complexa ZLC do ressonador LC se torna zero:

Ambas estas impedâncias são função de uma frequência angular s complexa:

Considerando estas duas expressões acima iguais e resolvendo para s, tem-se:

onde a frequência de ressonância ωo é dada pela expressão acima.


Circuito RLC 180

Fator de carga
O fator de carga do circuito (em radianos por segundo) é:

Para aplicações em circuitos osciladores, é geralmente desejável que o factor de carga seja o menor possível ou, de
igual forma, aumentar o factor de qualidade (Q) o máximo possível. Na prática, isto requer uma redução na
resistência R no circuito para uma quantia tão baixa quanto fisicamente possível. Neste caso, o circuito RL torna-se
uma boa aproximação do circuito LC ideal, que não é realizável na prática. (mesmo que a resistência seja removida
do circuito, ainda existe uma resistência pequena, porém diferente de zero no fio e nas conexões entre os elementos
do circuito que não pode ser eliminada totalmente).
Alternativamente, para aplicações em filtros passa-banda, o factor de carga é escolhido baseado na largura de banda
desejada do filtro. Para uma maior largura de banda, um maior factor de carga é necessário, e para uma largura de
banda menor, utiliza-se um menor factor de carga. Na prática, isto requer ajustar os valores relativos da resistência R
e do indutor L no circuito.

Parâmetros derivados
Os parâmetros derivados incluem largura de banda, fator Q e frequência de ressonância com carga.

Largura de banda
O circuito RLC pode ser utilizado como um filtro passa-faixa ou rejeita-faixa, e a sua largura de banda (em radianos
por segundo) é:

Alternativamente, a largura de banda em hertz é

A largura de banda é a medida do comprimento da resposta em frequência das duas frequências com metade da
potência do sinal de entrada. Como resultado, esta medida de largura de banda é muitas vezes chamada de
"comprimento total a metade da potência". Visto que a potência é proporcional ao quadrado da tensão do circuito (ou
corrente), a resposta em frequência irá cair a nas frequências de metade da potência.

Qualidade ou factor Q
A qualidade do circuito, ou factor Q (ver Equalizador), é calculada como a razão entre a frequência de ressonância
e a largura de banda (em radianos por segundo):

Ou, em hertz:

Q é uma unidade adimensional.


Circuito RLC 181

Ressonância com carga


A frequência de ressonância com carga deriva da frequência de ressonância natural e do factor de carga. Se o circuito
estiver com subcarga, verifica-se que

então pode-se definir a ressonância com carga como

Em um circuito oscilador
.
E, como resultado
(approx).

Configurações
Todo circuito RLC consiste de dois componentes: uma fonte de alimentação e um ressonador. Existem dois tipos de
fontes de alimentação, a fonte de Thévenin e a fonte de Norton. Da mesma forma, existem dois tipos de
ressonadores, os LC série e o LC paralelo. Como resultado, existem quatro configurações de circuitos RLC:
• LC série com fonte de alimentação do tipo Thévenin
• LC série com fonte de alimentação do tipo Norton
• LC paralelo com fonte de alimentação do tipo Thévenin
• LC paralelo com fonte de alimentação do tipo Norton

Análise do circuito

RLC série com fonte da alimentação do tipo Thévenin


Neste circuito, os três componentes estão todos em série com a fonte de tensão.

Notações do circuito RLC série:


v - a tensão da fonte de alimentação (medida em volts V)
i - a corrente do circuito (medida em ampéres A)
R - a resistência do resistor (medida em ohms = V/A);
L - a indutância do indutor (medida em henrys = H = V·s/A)
C - a capacitância do capacitor (medida em farads = F = C/V = A·s/V)

Dados os parâmetros v, R, L, e C, a solução para a corrente (I) utilizando a Lei da Tensão de Kirchoff é:

Para uma tensão variável com o tempo v(t), isto se torna


Circuito RLC 182

Rearranjando a equação [dividindo por L e derivando ambos os termos] tem-se a seguinte equação diferencial de
segunda ordem:

Definem-se agora dois parâmetros chave:

sendo ambos medidos em radianos por segundo.


Substituindo estes parâmetros na equação diferencial, obtém-se:

A solução para Resposta de Entrada Zero (ZIR)


Colocando a entrada (fonte de tensão) em zero, obtém-se:

com as condições iniciais para a corrente do indutor, IL(0), e a tensão do capacitor VC(0). De modo a resolver a
equação propriamente, as condições iniciais necessárias são I(0) e I'(0).
O primeiro já foi feito, visto que a corrente na total é igual à corrente no indutor, portanto

A segunda é obtida aplicando a Lei da Tensão de Kirchoff novamente:

Agora tem-se uma equação diferencial de segunda ordem homogênea com duas condições iniciais. Substituíndo os
parâmetros ζ e ω0, tem-se

Convertendo a forma da equação para seu polinomial característico

Utilizando a fórmula quadrática, acham-se as raízes como

Dependendo dos valores de α e ω0, existem três casos possíveis:


Circuito RLC 183

Sobrecarga/Regime sobreamortecido (aperiódico)

Respostas do circuito RLC série com


superamortecido

Neste caso, as soluções do polinomial característico são dois números reais negativos. Isto é chamado de
"sobrecarga".
Duas raízes reais negativas, as soluções são:

Carga crítica/ Regime amortecido crítico (aperiódico limite)

Circuito RLC série com Amortecimento Crítico

Neste caso, as soluções da polinomial característica são dois números reais negativos idênticos. Isto é chamado de
"carga crítica".
As duas raízes são idênticas ( ). As soluções são:

para constantes arbitrárias A e B


Circuito RLC 184

Subcarga/ Regime subamortecido (periódico amortecido; pseudo-periódico)

Neste caso. as soluções do polinomial característico são um conjugado complexo e possuem uma parte real negativa.
Isto é chamado de "subcarga" e resulta em oscilações no circuito.
As soluções consistem de duas raízes conjugadas

onde

As soluções são:

para constantes arbitrárias A e B.


Utilizando a fórmula de Euler [ ], pode-se simplificar a solução para

para constantes arbitrárias C e D.


Estas soluções são caracterizadas por uma resposta sinusoidal com decaimento exponencial. O tempo necessário
para que as oscilações sejam eliminadas depende da qualidade do circuito, ou fator Q. Quanto maior a qualidade,
mais tempo é necessário para que as oscilações decaiam.

Solução para Resposta de Estado Zero (ZSR)


Com as condições iniciais configuradas para zero e utilizando a seguinte equação:

Existem duas aproximações que podem ser utilizadas para encontrar o ZSR:
1. A transformada de Laplace
2. A Integral de convolução.

Transformada de Laplace
Primeiramente realiza-se a transformada de Laplace da equação diferencial de segunda ordem:

onde V(s) é a transformada de Laplace do sinal de entrada:

Então resolve-se para a admitância complexa Y(s) (em siemens):

Pode-se utilizar a admitância Y(s) e a transformada de Laplace da tensão de entrada V(s) para encontrar a corrente
elétrica complexa I(s):
Circuito RLC 185

Finalmente, pode-se encontrar a corrente elétrica no domínio do tempo através da transformada de Laplace inversa:

Exemplo:
Suponha
onde u(t) é a função de passo Heaviside.
Então

Integral de convolução
Uma solução separada para cada função possível para V(t) é impossível. No entanto, existe um método para
encontrar uma fórmula para I(t) utilizando a convolução. Para fazer isto, é necessário uma solução para uma entrada
básica, a função delta de Dirac.
Para encontrar a solução mais facilmente começa-se resolvendo-a para a função de passo Heaviside e então
utilizando o facto de que o nosso circuito é um sistema linear, a sua derivada será a solução para a função delta.
A equação então será, para t>0:

Assumindo que λ1 e λ2 são raízes de

então tal como na solução para ZIR, obtêm-se 3 casos diferentes:

Sobrecarga
Neste caso temos duas raízes reais negativas, a solução é:

Carga crítica
Nesta caso, as raízes são idênticas ( ), a solução é:

Subcarga
Neste caso existem duas raízes complexas conjugadas ( ), a solução é:
Circuito RLC 186

Domínio da frequência
O circuito RLC série pode ser analisado no domínio da frequência utilizando as relações de impedância complexa.
Se a fonte de tensão acima produz uma forma de onda exponencial complexa com a amplitude V(s) e frequência
angular , a Lei de Kirchoff para Tensão pode ser aplicada:

onde I(s) é a corrente complexa através de todos os componentes. Resolvendo para I tem-se:

E rearranjando, obtém-se

Admitância complexa
A seguir, a resolução para a admitância complexa Y(s):

Então, simplifica-se utilizando os parâmetros α e ωo

Note que esta expressão para Y(s) é a mesma encontrada para a Resposta de Estado Zero.

Pólos e Zeros
Os zeros de Y(s) são os valores de s tais que :
e
Os pólos de Y(s) são os valores de s tais que :

Note que os pólos de Y(s) são idênticos às raízes e do polinómio característico.

Estado sinusoidal constante


Supondo , obtendo a magnitude da equação acima obtém-se:

A seguir, encontra-se a magnitude da corrente com uma função de ω

Se os valores escolhidos fossem R = 1 ohm, C = 1 farad, L = 1 henry, e V = 1 volt, então o gráfico da magnitude da
corrente I (em amperes) como uma função de ω (em radianos por segundo) seria:
Circuito RLC 187

Análise do estado sinusoidal constante

Note que existe um pico em . Este é conhecido como a frequência de ressonância. Resolvendo para
este valor, encontra-se:

Circuito RLC paralelo


Um modo de recuperar as propriedades do circuito RLC é através do uso da não-dimensionalização.

Notações do circuito RLC paralelo:


V - a tensão da fonte de alimentação (medida em volts V)
I - a corrente do no circuito (medida em ampères A)
R - a resistência do resistor (medida em ohms = V/A);
L - a indutância do indutor (medida em henrys = H = V·s/A)
C - a capacitância do capacitor (medida em farads = F = C/V = A·s/V)

Para uma configuração paralelo dos mesmos componentes, aonde Φ é o fluxo magnético no sistema, tem-se abaixo:
com substituições obtém-se:
A primeira variável corresponde ao fluxo magnético máximo armazenado no circuito, e a segunda variável
corresponde ao período das oscilações ressonantes no circuito.
Circuito RLC 188

Similaridades e diferenças entre os circuitos em série e em paralelo


As expressões para a largura de banda nas configurações em série e em paralelo são inversas. Isto é particularmente
útil para determinar se uma configuração em série ou em paralelo deve ser utilizada no projecto de um circuito
particular. Entretanto, na análise de circuito, geralmente, a recíproca das duas variáveis posteriores é utilizada para
caracterizar o sistema. Elas são conhecidas como a frequência de ressonância e o factor Q, respectivamente.

Aplicações dos circuitos ajustados


Existem muitas aplicações para os circuitos ajustados, especialmente nos sistemas de rádio e comunicações. Eles
podem ser utilizados para selecionar uma certa faixa de frequências de um espectro total de ondas de rádio.

Circuito ressonante série


O Circuito ressonante série é um tipo de circuito elétrico. Usa a ressonância em série para transmitir o que lhe foi
pedido.

Circuito série
É conhecido como um circuito série um circuito composto exclusivamente por componentes elétricos ou eletrônicos
conectados em série (de conexão em série, que é o mesmo que associação em série ou ligação em série). A
associação em série é uma das formas básicas de se conectarem componentes elétricos ou eletrônicos. A nomeação
descreve o método como os componentes são conectados.
Como demonstração, consideremos um circuito simples consistindo de duas lâmpadas e uma bateria de 9 V. Na
ligação série, um fio liga um terminal da bateria a um terminal de uma lâmpada, depois o outro terminal desta
lâmpada se liga à outra lâmpada e esta se liga no outro terminal da fonte, sendo esta ligação diferente da ligação
paralela.
As grandezas que podem ser medidas neste circuito são X , a resistência elétrica (medida em ohms (Ω)); I, a corrente
elétrica (medida em ampéres (A), ou coulombs por segundo); e V, a tensão elétrica, (medida em volts (V), ou joules
por coulomb).
No circuito série, a mesma corrente tem que passar através de todos os componentes em série. Um amperímetro
colocado entre quaisquer componentes deste circuito iria indicar a mesma corrente.
Circuito série 189

Circuitos série com um só tipo de componente


Geralmente um circuitos formado por um só tipo de componente é montado para obter um componente equivalente
com outro valor de grandeza, que não dispomos em um componente isolado.

a) Resistores conectados em série

Resistência do resistor equivalente

Os resistores são combinadas em dois tipos de associação, são elas denominadas de série ou paralelo. Estes nomes
são diferenciados pela forma da ligação entre eles. Qualquer que seja o tipo da associação esta sempre resultará
numa única resistência total a qual é também designada por resistência equivalente - e sua forma abreviada de
escrita é Req ou Rt.
As características seguintes definem uma associação em série para resistores:
• As resistências são associados uma em seguida da outra, sendo percorridos pela mesma corrente.
• A corrente que circula na associação em série é constante para todas as resistências.
• A queda de tensão obtida na associação em série é a soma total de cada resistência.
• A resistência total obtida pela associação em série de resistências é igual à soma das resistências envolvidas.
• A potência total dissipada é igual à soma da potencia dissipada em cada resistência.
• O resistor de maior resistência será aquele que dissipa maior potência.
O resistor equivalente é calculado pela fórmula Rt= R1 + R2 + ... (esta formula só é válida para associação de
resistências em série) ou, trocando em miúdos, o valor da resistência equivalente é a soma dos valores da resistência.
Num circuito onde tenhamos duas resistências sendo R1 com valor de 100 Ohms e R2 com valor de 20 Ohms,
portanto o valor da resistência total é de 120 Ohms, utilizando a formula teremos Rt= 100 + 20 Caso haja mais de
dois resistores em série basta acrescentar os demais na fórmula e através de uma simples soma obtemos o valor da
resistência equivalente:

b) Indutores conectados em série

Indutância do indutor equivalente


Circuito série 190

c) Capacitores conectados em série

Capacitância do capacitor equivalente

d) Pilhas conectadas em série


Pilhas conectadas em série formam uma bateria. A corrente é igual em todos os pontos de um circuito série, logo
qualquer quantidade de corrente que haja em qualquer uma das pilhas conectadas em série deve ser a mesma para
todas as outras também. Por essa razão, cada pilha deve ter o mesmo valor de ampère-hora (pilhas novas do mesmo
tipo e marca devem ter a mesma carga), ou então algumas das pilhas se esgotarão mais cedo do que as outras,
comprometendo a capacidade do conjunto.

Tensão entre os terminais da bateria


Se as pilhas forem conectadas em série, a tensão da bateria formada por elas será a soma das tensões individuais das
pilhas. Por exemplo, uma bateria de carro, de 12 volts é formada por seis pilhas de 2 volts conectadas em série.

Circuitos série com mais de um tipo de componente


Um circuito composto exclusivamente por componentes conectados em série é conhecido como um circuito série.

a) Circuito RL série
Consiste de um resistor (R) e de um indutor (L) conectados em série.
|
Circuito série 191

b) Circuito RC série
Consiste de um resistor (R) e de um capacitor (C) conectados em série.
|

c) Circuito RLC série


Consiste de um resistor (R), um indutor (L), e um capacitor (C), conectados em série.
|

Ver também
• Lei de Ohm
• Leis de Kirchhoff
• Divisor de tensão
• Circuito paralelo

Conexão elétrica
Uma conexão elétrica entre pontos discretos permite o fluxo de elétrons, corrente elétrica. Um par de conexões é
necessária para constituir um circuito elétrico.
Entre pontos com uma diferença de voltagem baixa, o fluxo de corrente contínua pode ser controlada por uma chave.
Todavia, se os pontos não estão conectados, e a diferença de voltagem entre aqueles pontos é alta o suficiente, a
ionização elétrica da atmosfera ocorrerá, e o fluxo da corrente tenderá a acontecer ao longo do caminho de menor
resistência.

Ver também
• Conector

Ligações externas
• Eletricidade [1] em UDESC. Acessado em 6 de abril de 2008.
• Normas ABNT - Instalações elétricas [2]. Acessado em 6 de abril de 2008.
• Básico de instalação elétrica [3]. Acessado em 6 de abril de 2008.

Referências
[1] http:/ / www. mundofisico. joinville. udesc. br/ index. php?idSecao=8& idSubSecao=& idTexto=145
[2] http:/ / www. miomega. com. br/ miomega/ html/ normas/ nbr/ index. htm
[3] http:/ / www. tudosobreimoveis. com. br/ conteudo. asp?t=1& id=497
Divisor de corrente 192

Divisor de corrente
Em eletrônica, a regra do divisor de corrente, ou simplesmente o divisor de corrente, é uma técnica de projeto
utilizada para regular uma corrente em relação a outra, mais comumente, com uma associação paralela de resistores.

Divisor de corrente com resistores


Neste circuito, dois resistores são conectados em paralelo:
A corrente nos resistores é inversamente proporcional a resistencia daquele no qual está passando, ou seja:

Ver também
• Divisor de tensão
• Resistência
• Resistor

Divisor de tensão
Em eletrônica, a regra do divisor de tensão, ou simplesmente o divisor de tensão, é uma técnica de projeto
utilizada para criar uma tensão elétrica (Vout) que seja proporcional à outra tensão (Vin).

Divisor de tensão com resistores


Neste circuito, dois resistores são conectados em série como no diagrama a seguir:

A tensão de saída, Vout, é dada pela fórmula

A partir desta fórmula, fazendo R1 = R2, temos que

Desta forma podemos obter qualquer fração entre 0 e 1 da tensão Vin.


Note que esta regra funciona apenas caso o divisor não possua nenhuma carga, ou seja, a resistencia de carga é
infinita e toda a corrente que flui através de R1 vai para R2. Se a corrente flui para uma resistência de carga (através
de Vout), esta resistência deve ser considerada como se estivesse em paralelo com R2 para que se possa determinar a
tensão em Vout.
Divisor de tensão 193

Divisor de tensão com impedância


Um divisor de tensão é geralmente imaginado como composto por dois resistores, porém capacitores, indutores, ou
qualquer impedância combinada pode ser utilizada. Para impedâncias gerais Z1 e Z2, a tensão é dada por

Deste modo, um divisor de tensão pode ser feito utilizando-se de um resistor e um capacitor:

A impedância do resistor é igual à sua resistência:

A impedância do capacitor varia de acordo com a frequência de V_{in}. Seu valor é dado por:

onde:
• j é a unidade imaginária
• ω é a frequência em radianos por segundos. Este divisor de tensão terá a seguinte razão entre as tensões:

Esta razão depende da frequência, neste caso ela é decrescente para uma frequência crescente. Este circuito é, de
fato, um filtro passa-baixas (de primeira ordem). A razão contém um número imaginário, e atualmente contém
ambas as informações sobre a amplitude e a fase angular do filtro. Para extrair somente a razão de amplificão,
deve-se calcular a magnitude da razão, ou apenas a reatância do capacitor ao invés da impedância.
Divisor de tensão 194

Ver também
• Circuito série
• Divisor de corrente
• Ponte de Wheatstone
• Potenciômetro
• Resistência
• Resistor

Filtro capacitivo
Filtro Capacitivo é um arranjo de circuito elétrico que tem a finalidade de reduzir variações de tensão e corrente de
altas frequências. Basicamente os filtros capacitivos usados em fontes servem para diminuir a tensão de ondulação
ou Ripple.

Filtro passivo
Filtros passivos são aqueles construídos com resistores, capacitores e indutores. Um exemplo de filtro passivo é o
filtro capacitivo, que consite num capacitor em paralelo com a carga para se obter uma tensão AC/DC ou de CC
(corrente contínua) de baixa ondulação.
Filtros passivos são usados para atenuar freqüências indesejáveis.
A ordem de um filtro é determinada pelo número de elementos que armazenam energia, i.e., capacitores e indutores.

Ver também
• Filtro eletrônico
Função de transferência 195

Função de transferência
Função de transferência é a representação matemática da relação entre a entrada e a saída de um sistema.
A função de transferência é normalmente empregada na análise de circuitos eletrônicos analógicos de entrada única e
saída única, por exemplo. É empregada principalmente em processamento de sinais, teoria da comunicação e teoria
de controle. O termo é freqüentemente utilizado para se referir exclusivamente a sistemas lineares invariantes no
tempo. A maior parte dos sistemas reais possuem características de entrada/saída não-lineares, mas diversos
sistemas, quando operados dentro de parâmetros nominais, têm um comportamento que é tão próximo de um
comportamento linear que a teoria de sistemas lineares invariantes no tempo é uma representação aceitável do
comportamento de sua entrada e saída.

Linear
Um circuito é linear quando se pode aplicar o princípio da superposição.

Recuperação de relógio
Alguns fluxos de dados digitais, especialmente fluxos de dados seriais de alta velocidade (tais como o fluxo bruto de
dados da cabeça magnética de um acionador de disquete) são enviados sem o acompanhamento dum sinal de clock.
O receptor gera um clock de uma freqüência de referência aproximada e então alinha as fases para as modulações no
fluxo de dados através de phase-locked loop (PLL). Este processo é geralmente conhecido como recuperação de
relógio (clock and data recovery ou CDR em inglês).
Para que este esquema funcione, um fluxo de dados deve modular com freqüência suficiente para corrigir qualquer
desvio no oscilador PLL. O limite de tempo para que uma unidade de recuperação de relógio possa operar sem uma
modulação é conhecido como sua especificação consecutive identical digits (CID) máxima. Para assegurar
modulações freqüentes, algum tipo de codificação deve ser usada; a 8B/10B é muito comum, enquanto que a
codificação Manchester serve ao mesmo propósito em antigas revisões de LANs 802.3.

Ver também
• 8B/10B
• Codificação HDB3
• Codificação Manchester
• Phase-locked loop
• Modulação EFM

Ligações externas
• CABRAL, José. Sistema de teste de algoritmos de recuperação de relógio em redes ATM: uso de componentes do
tipo EPLD da Altera [1] in Scientific Commons [2], 1996. Acessado em 31 de maio de 2008.
• FIGUEIREDO, Mónica; AGUIAR, Rui L. Métodos de Recuperação de Relógio em Dispositivos de Lógica
Programável [3] in Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Instituto Politécnico de Leiria, Dpt. Electrónica e
Telecomunicações, Universidade de Aveiro / Instituto de Telecomunicações. Acessado em 31 de maio de 2008.
Recuperação de relógio 196

Referências
[1] http:/ / download. scientificcommons. org/ 249749
[2] http:/ / www. scientificcommons. org/
[3] http:/ / www. deetc. isel. ipl. pt/ JETC05/ CCTE02/ papers/ finais/ jetc/ 32. pdf

Componente eletrônico
Os componentes electrónicos são a estrutura de um
circuito, isto é, são os componentes que fazem parte de
qualquer circuito eléctrico ou electrónico (desde os mais
simples aos mais complexos) e que estão interligados
entre si. Pode também ser definido como componente
electrónico todo dispositivo eléctrico que transmite a
corrente eléctrica através ou de um condutor ou
semicondutor.

Uma válvula termoiônica é um dispositivo formado por


uma ampola de vidro onde internamente é criado um
vácuo. Um transistor é um dispositivo inteiramente Vários componentes.
sólido onde internamente existe um semicondutor.
Assim, por definição, ambos são componentes eletrônicos.
Qualquer dispositivo que utilize outros meios que não o vácuo ou semicondutores para transmitir a corrente elétrica é
denominado componente elétrico.
Componentes podem ser passivos ou ativos:
• Componentes passivos na indústria elétrica são chamados de componentes elétricos;
• Componentes ativos incluem semicondutores e válvulas termiônicas.
Podem ser empregados componentes que atuam de diversas maneiras, como a retificação com o emprego dos diodos
e a conversão da energia elétrica para a energia térmica com o uso dos resistores de potência. Se utiliza muito o
Silicio para a fabricação desses componentes.

Ver também
• Memristor
• Indutor
• Capacitor
• Resistor
Anexo:Lista de circuitos integrados 197

Anexo:Lista de circuitos integrados


Circuitos integrados da família TTL

Código Descrição

7400 Quatro portas NAND de duas


entradas

7402 Quatro portas NOR de duas entradas

7404 Seis inversoras (NOT)

7408 Quatro portas AND de duas entradas

7410 Três portas NAND de três entradas

7411 Três portas AND de três entradas

7420 Duas portas NAND de quatro


entradas

7421 Duas portas AND de quatro entradas

7427 Três portas NOR de três entradas

7428 Quatro portas NOR de duas entradas

7430 Uma porta NAND de oito entradas

7432 Quatro portas OR de duas entradas

7437 Quatro portas NAND de duas


entradas

Circuitos integrados da família CMOS

Código Descrição

4000

4001 Quatro NOR de duas entradas

4002 Duas NOR de quatro entradas

4011 Quatro NAND de duas entradas

4069 Seis inversoras

4070 Quatro XOR de duas entradas

4071 Quatro OR de duas entradas

4081 Quatro AND de duas entradas


Anexo:Lista de circuitos integrados 198

Circuitos integrados analógicos

Código Descrição

555 Circuito temporizador 555

2N2222
O 2N2222, é um transístor NPN, utilizado em aplicações de baixa
potência como amplificador e comutador.
Suporta correntes até 1 A, 50 V, 300 mW e frequências até 100
MHz, com um Beta de pelo menos 100.
Está disponível numa variedade de embalagens, tais como: TO-92,
SOT-23, e SOT-223.
O 2N2222 é complementar do 2N2907, o que significa que todas
as características estáticas e dinâmicas são idênticas.
A única diferença significativa, é que todas as correntes e tensões
de polarização, são de sinal contrário, isto é, as correntes fluem em
sentidos contrários e as tensões têm a polaridade invertida.
Transístor 2N2222 com identificação de Emissor, Base
Enquanto o 2N2222 é um transístor NPN, o 2N2907 é um PNP o e Colector
que possibilita a construção de amplificadores complementares,
que é uma técnica muito utilizada no fabrico dos circuitos integrados MOSFET.
Os símbolos usados em esquemas electrónicos, são semelhantes, mas apenas a seta que indica o emissor tem
direcção contrária.

Ligações Externas
• Folha de Dados da Philips Semiconductor's 2N2222 (PDF) [1]
• Folha de Dados da Fairchild Semiconductor's equivalente PN2222 (PDF) [2]

Referências
[1] http:/ / www. eecs. harvard. edu/ cs141/ resources/ 2N2222. pdf
[2] http:/ / www. fairchildsemi. com/ ds/ PN/ PN2222. pdf
2N2907 199

2N2907
O 2N2907, é um transístor PNP, utilizado em aplicações de baixa
potência como amplificador e comutador.
Suporta correntes até 1 A, 50 V, 300 mW e frequências até 100
MHz, com um Beta de pelo menos 100.
Está disponível numa variedade de embalagens, tais como: TO-92,
SOT-23, e SOT-223.
O 2N2907 é complementar do 2N2222, o que significa que todas
as características estáticas e dinâmicas são idênticas.
A única diferença significativa, é que todas as correntes e tensões
de polarização, são de sinal contrário, isto é, as correntes fluem em
sentidos contrários e as tensões têm a polaridade invertida.
Transístor 2N2907 com identificação de Emissor, Base
Enquanto o 2N2222 é um transístor NPN, o 2N2907 é um PNP o e Colector
que possibilita a construção de amplificadores complementares,
que é uma técnica muito utilizada no fabrico dos circuitos integrados MOSFET.
Os símbolos usados em esquemas electrónicos, são semelhantes, mas apenas a seta que indica o emissor tem
direcção contrária.

Ligações Externas
• Folha de Dados da Philips Semiconductor's 2N2907 (PDF) [1]
• Folha de Dados da Fairchild Semiconductor's equivalente PN2907 (PDF) [2]

Referências
[1] http:/ / www. us. oup. com/ us/ pdf/ microcircuits/ students/ bjt/ 2N2907-philip. pdf
[2] http:/ / www. fairchildsemi. com/ ds/ PN/ PN2907. pdf
2N3055 200

2N3055
O 2N3055 é um transístor NPN de uso geral para aplicações de amplificação. Utiliza-se em aplicações de alta
corrente e média potência. Apesar de se destinar preferencialmente em amplificação, também pode ser usado em
aplicações de comutação.
Apresenta-se em embalagem TO3, com as características: 15 A, 60 V, 115 W e um Beta de 20 a 70.
A sua principal utilização é em fontes de alimentação de baixas tensões e altas correntes.
Outra aplicação típica em que é utilizado, é como amplificador de saída para as bobinas de deflexão de Tubo de raios
catódicos de TVs.
O 2N3054 é um transístor com parâmetros básicos equivalentes.
O MJ2955 é o transístor complementar do 2N3055.

Ligações externas
• Datasheet do 2N3055 (On Semiconductor) [1]
• Foto do 2N3055 [2]

Referências
[1] http:/ / www. onsemi. com/ pub/ Collateral/ 2N3055-D. PDF
[2] http:/ / www. szmt. org/ node/ 160

6SN7
6SN7 é uma válvula termiônica tríodo, com uma base octal de 8 pinos. Ao contrário
da série 6S-- de válvula termiônica, que possuem geralmente encapsulamento
metálico, o 6SN7 é geralmente encontrada apenas com encapsulamento de vidro
tamanho GT. O 6SN7 é basicamente dois triodos 6J5 em um único encapsulamento

Fabricantes
• Philips
• General Electric
• Electro-Harmonix

Referências
• The Tube Collectors Association [1]
• Datasheet on the 6SN7 [2]
Válvula 6SN7 da Philips da
• Datasheet on the 6CG7 [3] década de 1980
6SN7 201

Referências
[1] http:/ / tubecollectors. org/
[2] http:/ / www. mif. pg. gda. pl/ homepages/ frank/ sheets/ 082/ 6/ 6SN7. pdf
[3] http:/ / www. mif. pg. gda. pl/ homepages/ frank/ sheets/ 093/ 6/ 6CG7. pdf

8P8C
8P8C é um conector modular usado em terminações de
telecomunicação. Os conectores 8P8C são usados normalmente em
cabo par trançado. Estes conectores são freqüentemente associados ao
conector RJ45 plug and jacks. Isto está tecnicamente incorreto porque
no padrão de especificação RJ45 a interface mecânica e o esquema de
instalação elétrica são diferentes.

Cada um tem 8 condutores. Este conector é mais conhecido por ligar


cabeamentos de Ethernet. Aproximadamente desde de 2000 é utilizado
como conector universal para os cabos que compõem uma rede
Ethernet, mas possui também outras utilizações.
Os conectores 8P8C substituiram muitos outros velhos padrões por
causa do seu menor tamanho e pela facilidade de conectar e
Conector 8P8C.
desconectar. Os conectores antigos geralmente eram utilizados devido
a antigos requisitos de corrente e tensão elevados.
As dimensões e formato de um 8P8C são especificados pela norma ANSI/TIA-968-A. Esse padrão não usa o termo
8P8C e cobre mais do que o conector 8P8C.
Para aplicações de comunicação de dados (LAN, cabeamento estruturado) a norma internacional IEC 60603
especifica nas partes 7-1, 7-2, 7-4, 7-5 e 7-7 não somente as mesmas dimensões, como também especifica os
requisitos de blindagem para trabalho em alta-freqüência, versões que trabalham em até 100, 250 e 600 MHz.

Cabeamento
O padrão mais usado para assinalamento de pinos e cabos é o TIA/EIA-568-B.
Quando a terminação do cabo segue padrão T568-A numa ponta e T568-B na outra, ele recebe o nome de crossover.
Esse cabo era comumente usado para ligar switch para outro switch, ou roteador para outro roteador, antes do
advento do auto-MDI/MDIX.

RJ45
O padrão Registered jack (RJ) especifica o RJ45 como um conector físico e seus cabos. O RJ45 verdadeiro usa um
conector especial 8P2C, com os pinos 5 e 4 ligados ao TIP e RING e os pinos 8 e 9 ligados a uma resistência. O
intuito era para utilização em modems de alta velocidade, mas é obsoleto hoje. Quando as pessoas olhavam o
conector do telefone na parede só associavam o nome RJ45, quando passaram a ver conectores parecidos para os
computadores passaram a chamá-los também de RJ45. Daí, o conector ser chamado RJ45 de computador.
8P8C 202

Ligações externas
• RJ-45, funções dos pinos [1] (em inglês)
• Dimensões de Jacks e Plugs [2] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / pinouts. ws/ rj-45-pinout. html
[2] http:/ / www. part68. org/ documents_order_disclaimer. aspx?ID=5

ASIC
Application Specific Integrated Circuit é um circuito integrado (CI) construído para executar uma tarefa
específica, ou seja, customizado para um uso particular ao contrário dos CIs de uso geral. Por exemplo, um chip
projetado somente para rodar um telefone celular é um ASIC.
Dentre os circuitos integrados cuja aplicação seja de uso geral, podem-se citar os processadores, microcontroladores
e FPGAs.

Ver também
• CPLD
• Dispositivo lógico programável
• FPGA
• Matriz lógica programável
• VHDL

Ligações externas
• XML on a chip? [1]
• HardCopy [2] Altera's structured ASIC
• EasyPath [3] Xilinx' EasyPath Solution and Alternative to Structured ASICs for moving FPGA technology to very
High Volume production
• LinearChip [4] Linearchip partners with foundries to create analog, mixed signal and custom ASICs for
commercial and military applications
• Hybrid ASIC [5] ChipX has Structured ASIC, Embedded Array, and standard Cell ASIC with seamless
conversion between types.

Referências
[1] http:/ / www. ximpleware. com/ wp_SUN. pdf
[2] http:/ / www. altera. com/ products/ devices/ hardcopy/ hrd-index. html
[3] http:/ / www. xilinx. com/ EasyPath
[4] http:/ / www. linearchip. com/
[5] http:/ / www. chipx. com/
Ampola de raios X 203

Ampola de raios X
Uma ampola de Raios-X chamada também de tubo de
Coolidge, é um dispositivo eletrônico cuja função é a
produção de um feixe de elétrons acelerados ,composta de um
invólucro de alto vácuo, em que num extremo existe um
cátodo que é aquecido por uma corrente elétrica de grande
magnitude que passa por um filamento, emitindo assim o
Tubo de Coolidge
feixe eletrônico que é dirigido por bobinas defletoras e
acelerado contra um anteparo (Placa ou Ânodo) por bobinas
aceleradoras semelhante à um tubo de raios catódicos.

Basicamente a ampola de raios-x é válvula termiônica, o cátodo, uma vez incandescente, gera um alto fluxo de
elétrons, que após acelerados atingem ao ânodo ou placa.
A placa da ampola tem formato oco e é confeccionada em tungstênio, ou grafite. Ao ser atingida pelo feixe
eletrônico, aquece praticamente à temperatura de fusão do tungstênio, portanto, necessita ser refrigerada com um
óleo especial que circula por si e é levado para um trocador de calor.
O gradiente térmico ocorre pelo fato dos elétrons acelerados ganharem energia no processo de aceleração e
desaceleração repentina, que no momento da frenagem, emitem parte da energia adquirida em forma de um pulso de
radiação eletromagnética chamada de efeito Bremsstrahlung (radiação de freio).
A energia emitida, devidas variações das colisões, gera diferentes níveis energéticos de emissão. Isto ocorre devida
angulação da trajetória dos elétrons do feixe eletrônico ser diversa, e estes perdem sua energia em níveis diferentes
ocasionados por choques energeticamente diferentes, ampliando assim a largura de faixa de emissão do espectro
eletromagnético em comprimentos de ondas diversos, desta forma as freqüências emitidas contém em seu espectro o
comprimento de onda dos raios-X que vai de 0,05 ângström até centenas de angströns.

Ver também
• Radiologia
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 204

Anexo:Lista dos circuitos integrados da série


7400
A série 7400 se originou com os circuitos
integrados TTL feitos pela Texas
Instruments. Devido à popularidade destes
componentes, eles foram produzidor por
outros fabricantes que mantiveram a
sequência da série 7400 para auxiliar na
identificação de partes compatíveis. Alguns
componentes com lógica TTL foram
produzidos com uma faixa de temperatura
estendida com especificações militares.
Estas partes possuem o prefixo 54 ao invés
Um SN7400N da Texas Instruments.
de 74 em sua numeração.

Os componentes TTL produzidos por fabricantes como a Signetics e Motorola podem possuir diferentes prefixos
numéricos e séries de numeração completas.
Alguns caracteres alfabéticos utilizados para designar uma subfamília lógica pode seguir os prefixos 54 ou 74 na
numeração, como o 74LS74 para Schottky de baixa potência. Alguns componentes CMOS tais com o 74HCT74 para
CMOS de alta velocidade com entradas compatíveis com o padrão TTL são funcionalmente similares à sua
contraparte TTL. Nem todas as funções estão disponíveis em todas as famílias.
Em alguns casos, tais como o 7478 e o 74107, o mesmo sufixo em diferentes famílias não possuem funções lógicas
equivalentes.

Série 7400
Lista dos circuitos integrados utilizando transistores TTL da série 7400.
• 7400: Quatro portas NAND de duas entradas
• 7401: Quatro portas NAND de duas entrada com coletor aberto
• 7402: Quatro portas NOR de duas entradas
• 7403: Quatro portas NAND de duas entradas com coletor aberto
• 7404: Seis inversores (porta NOT)
• 7405: Seis inversores (porta NOT com saídas com coletor aberto
• 7406: Seis Buffer/Driver inversores com saídas de 30V com coletor aberto
• 7407: Seis Buffer/Driver com saídas de 30V com coletor aberto
• 7408: Quatro portas AND de duas entradas
• 7409: Quatro portas AND de duas entradas com coletor aberto
• 7410: Três portas NAND de três entradas
• 7411: Três portas AND de três entradas
• 7412: Três portas NAND de três entradas com coletor aberto
• 7413: Duas portas NAND de quatro entradas Schmitt trigger
• 7414: Seis inversores Schmitt trigger
• 7415: Três portas AND de três entradas com coletor aberto
• 7416: Seis Buffer/Driver inversores com saídas de 15V com coletor aberto
• 7417: Seis Buffer/Driver com saída de 15V com coletor aberto
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 205

• 7419: Seis inversores Schmitt trigger


• 7420: Duas portas NAND de quatro entradas
• 7421: Duas portas AND de quatro entradas
• 7422: Duas portas NAND de quatro entradas com coletor aberto
• 7423: Duas portas NOR de quatro entradas com strobe expansíveis
• 7425: Duas portas NOR de quatro entradas com strobe
• 7426: Quatro portas NAND de duas entradas com saídas de 15V com coletor aberto
• 7427: Três portas NOR de três entradas
• 7428: Quatro portas NOR de duas entradas
• 7430: Uma porta NAND de oito entradas
• 7431: Seis elementos de atraso
• 7432: Quatro portas OR de duas entradas
• 7433: Quatro portas NOR buffer de duas entradas com coletor aberto
• 7436: Quatros portas NOR de duas entradas (pinagem diferente do 7402)
• 7437: Quatro portas NAND de duas entradas
• 7438: Quatro portas NAND de duas entradas com coletor aberto
• 7439: Quatro portas NAND buffer de duas entradas
• 7440: Duas portas NAND buffer de quatro entradas
• 7441: Driver BCD para Decodificador Decimal/válvula Nixie
• 7442: Decodificador BCD para Decimal
• 7443: Decodificador Excesso-3 para Decimal
• 7444: Decodificador Gray-Excesso-3 para Decimal
• 7445: Decodificador BCD para Decimal
• 7446: Decodificador BCD para 7 segmentos com saídas de 30V com coletor aberto
• 7447: Decodificador BCD para 7 segmentos com saídas de 15V com coletor aberto
• 7448: Decodificador BCD para 7 segmentos com parada
• 7449: Decodificador BCD para 7 segmentos com coletor aberto
• 7450: Duas portas AND-OR-AND 2-wide de duas entradas (uma porta expansível)
• 7451: Duas portas AND-OR-AND 2-wide de duas entradas
• 7452: Porta AND-OR 4-Wide de duas entradas expansível
• 7453: Porta AND-OR-NOT 4-Wide de duas entradas expansível
• 7454: Porta AND-OR-NOT 4-Wide de duas entradas
• 7455: Porta AND-OR-NOT 2-Wide de quatro entradas (a versão 74H é expansível)
• 7460: Dois expansores de quatro entradas
• 7461: Três expansores de três entradas
• 7462: Expansores de 3-2-2-3-entradas
• 7463: Seis portas de interface sensíveis a corrente
• 7464: Porta AND-OR-NOT de 4-2-3-2-entradas
• 7465: Porta AND-OR-NOT de 4-2-3-2 entradas com coletor aberto
• 7470: Flip-Flop J-K com Preset e Clear com porta AND ativado por borda de subida
• 74H71: Flip-flop JK mestre escravo com Preset com porta AND-OR
• 74L71: Flip-flop RS mestre escravo com Preset e Clear com porta AND
• 7472: Flip-Flop JK mestre escravo com Preset e Clear com porta AND
• 7473: Dois Flip-Flops JK com Clear
• 7474: Dois Flip-Flops tipo D com Preset e Clear ativos por borda de subida
• 7475: Latch biestável de 4-bits
• 7476: Dois Flip-Flops JK com Preset e Clear
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 206

• 7477: Latch biestável de 4-bits


• 74H78, 74L78: Dois Flip-Flops JK com Preset, Clear comum e Clock comum
• 74LS78A: Dois flip-flops JK com Preset, Clear comum e clock comum ativos por borda de descida
• 7479: Dois flip-flops D
• 7480: Somador completo com disparo
• 7481: Memória RAM de 16 bits Random Access Memory
• 7482: Somador completo de 2 bits
• 7483: Somador completo de 4 bits
• 7484: Memória RAM de 16 bits
• 7485: Comparador de magnitude de 4 bits
• 7486: Quatro portas XOR (ou exclusivo) de duas entradas
• 7487: Elemento Verdadeiro/Complemento/Zero/Um de quatro bits
• 7488: Memória ROM de 256 bits
• 7489: Memória de leitura/escrita de 64 bits
• 7490: Contador de década (seções divide por 2 e divide por 5 separadas)
• 7491: Registrador de deslocamento de 8 bits com entrada serial, saída serial e entradas com disparo
• 7492: Contador divisor por 12 (seções divide por 2 e divide por 6 separadas)
• 7493: Contador binário de 4 bits (seções divide por 2 e divide por 8 separadas)
• 7494: Registrador de deslocamento de 4 bits, dois Presets assíncronos
• 7495: Registrador de deslocamento de 4 bits, entrada paralela, saída paralela, bidirecional
• 7496: Registrador de deslocamento com entrada paralela, saída paralela e Preset assíncrono
• 7497: Multiplicador binário síncrono de 6 bits
• 7498: Registrador de armazenamento/seleção de dados de 4 bits
• 7499: Registrador de deslocamento de 4 bits bidirecional universal
• 74100: Dois latch biestáveis de 4 bits
• 74101: Flip-Flop JK ativo por borda de descida com Preset e com disparo por porta AND-OR
• 74102: Flip-Flop JK ativo por borda de descida com Preset e Clear com disparo por porta AND
• 74103: Dois Flip-Flops JK ativos por borda de descida com Clear
• 74104: Flip-Flop JK Mestre Escravo
• 74105: Flip-Flop JK Mestre Escravo
• 74106: Dois Flip-Flops JK ativos por borda de descida com Preset e Clear
• 74107: Dois Flip-Flops JK com Clear
• 74107A: Dois Flip-Flops JK ativos por borda de descida com Clear
• 74108: Fois Flip-Flops JK ativos por borda de descida com Preset, Clear comum e Clock comum
• 74109: 8Dois Flip-Flops J-Not-K ativos por borda de subida com Preset e Clear
• 74110: Flip-Flop JK Mestre Escravo com disparo por porta AND com trava de dados
• 74111: Dois Flip-Flops JK Mestre Escravo com trava de dados
• 74112: Dois Flip-Flops JK ativos por borda de descida com Clear e Preset
• 74113: Dois Flip-Flops JK ativos por borda de descida com Preset
• 74114: Fois Flip-Flops JK ativos por borda de descida com Preset, Clock comum e Clear
• 74116: Dois latches de 4 bits com Clear
• 74118: Seis Latches set/reset
• 74119: Seis Latches set/reset
• 74120: Dois Excitadores/Sincronizadores de pulso
• 74121: Multivibrador monoestável
• 74122: Multivibrador monoestável reativável com Clear
• 74123: Dois multivibradores monoestáveis reativáveis com Clear
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 207

• 74124: Dois osciladores controlados por tensão


• 74125: Quatro buffers com saídas tristate, ativos por sinal negativo
• 74126: Quatro buffers com saída tristate, ativos por sinal positivo
• 74128: Quatro portas NOR de duas entradas esxitadores de linha
• 74130: Quatro portas AND de duas entrada buffers com saídas de 30V com coletor aberto
• 74131: Quatro portas AND de duas entrada bubbers com saídas de 15V com coletor aberto
• 74132: Quatro portas NAND de duas entradas com Schmitt Trigger
• 74133: Porta NAND de treze entradas
• 74134: Porta NAND de doze entradas com saída tristate
• 74135: Quatro portas NOR/XOR de duas entradas
• 74136: Quatrp portas XOR (ou exclusivo) de duas entradas com coletor aberto
• 74137: Decodificador/Demultiplexador de 3 para 8 linhas com Latch de endereço
• 74138: Decodificador/Demultiplexador de 3 para 8 linhas
• 74139: Dois Decodificadores/Demultiplexadores de 2 para 4 linhas
• 74140: Duas portas NAND de quatro entradas com excitador de linha
• 74141: Decodificador/Excitador de BCD para decimal
• 74142: Contador de década/Latch de 4 bits/Decodificador de 4 bits para 7 segmentos/Excitador
• 74143: Contador de década/latch/decodificador/ exctador com corrente de 15 mA constante
• 74144: Contador de década/latch/decodificador/ excitador com saída de 15V com coletor aberto
• 74145: Decodificador BCD para decimal/Excitador
• 74147: Codificador de prioridade de 10 linhas para 4 linhas
• 74148: Codificador de prioridade de 8 linhas para 4 linhas
• 74150: Seletor de dados/Multiplexador de 16 linhas para 1 linha
• 74151: Seletor de dados/Multiplexador de 8 linhas para 1 linha
• 74152: Seletor de dados/Multiplexador de 8 linhas para 1 linha
• 74153: Dois Seletores de dados/Multiplexadores de 4 linhas para 1 linhas
• 74154: Demultiplexador de 4 linhas para 16 linhas
• 74155: Dois demultiplexadores de 2 linhas para quatro linhas
• 74156: Dois demultiplexadores de 2 linhas para quatro linhas com coletor aberto
• 74157: Dois multiplexadores/seletores de dados de 2 linhas para 1 linha sem inversão de saída
• 74158: Dois seletores de dados/multiplexadores de 2 linhas para 1 linha com inversão de saída
• 74159: Demultiplexador de 4 linhas para 16 linhas com coletor aberto
• 74160: Contador de década síncrono de 4 bits com Clear assíncrono
• 74161: Contador binário de 4 bits síncrono com Clear assíncrono
• 74162: Contador de década síncrono de 4 bits com Clear síncrono
• 74163: Contador binário de 4 bits com clear síncrono
• 74164: Registrador de deslocamento em série de 8 bits com saída paralela com clear assíncrono
• 74165: Registrador de deslocamento em série de 8 bits com cargas paralelas e saídas complementadas
• 74166: Registrador de deslocamento de 8 bits
• 74167: Multiplicador de taxa de década síncrono
• 74168: Contador de década de 4 bits ascendente/descendente síncrono
• 74169: [[Contador binário de 4 bits ascendente/descendente síncrono
• 74170: Banco de registradores 4 por 4 com saídas com coletor aberto
• 74172: Banco de registradores com portar múltiplas de 16 bits com saídas tristate
• 74173: Quatro flip-flops D com saídas tristate
• 74174: Seis flip-flops D com clear comum
• 74175: Quatro flip-flops D ativos por borda com saídas complementares e clear assíncrono
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 208

• 74176: Contador de década/Latch pré-ajustável


• 74177: Contador de década/Latch pré-ajustável
• 74178: Registrador de deslocamento de 4 bits com acesso paralelo
• 74179: Registrador de deslocamento de 4 bits com acesso paralelo, clear assíncrono e saídas complementares
• 74180: Gerador e verificador de paridade Par/Ímpar de 9 bits
• 74181: Unidade lógica aritmética e gerador de funções de 4 bits
• 74182: Gerador de carry futuro
• 74183: Somador completo com dois carry-save
• 74184: Decodificador de BCD para binário
• 74185: Decodificador de binário para BCD
• 74186: Memória ROM de 512 bits (64x8) com coletor aberto
• 74187: Memória ROM de 1024 bits (256x4) com coletor aberto
• 74188: Memória PROM de 256 bits (32x8) com coletor aberto
• 74189: Memória RAM de 64 bits (16x4) com saídas tristate inversoras
• 74190: Contador de década ascendente/descendente síncrono
• 74191: Contador binário ascendente/descendente síncrono
• 74192: Contador de década ascendente/descendente síncrono com clear
• 74193: Contador de década ascendente/descendente síncrono com clear
• 74194: Registrador de deslocamento de 4 bits bidirecional universal
• 74195: Registrador de deslocamento de 4 bits com acesso paralelo
• 74196: Latch/Contador de década pré-ajustável
• 74197: Latch/Contador binário pré-ajustável
• 74198: Registrador de deslocamento de 8 bits bidirecional universal
• 74199: Registrador de deslocamento de 8 bits bidirecional universal com entradas J-Not-K
• 74200: Memória RAM de 256 bits com saídas tristate
• 74201: Memória RAM de 256 bits (256x1) com saídas tristate
• 74206: Memória RAM de 256 bits com coletor aberto
• 74209: Memória RAM de 1024 bits (1024x1) com saídas tristate
• 74210: Oito buffers
• 74219: Memória RAM de 64 bits (16x4) com saídas tristate nãoinversoras
• 74221: Dois multivibradores monoestáveis com entradas Schmitt trigger
• 74224: Memória FIFO 16 por 4 síncrona com saídas tristate
• 74225: Memória FIFO 16x5 assíncrona
• 74226: Transceiver de dados de 4 bits paralelo com saídas tristate
• 74232: Quatro Portas NOR Schmitt trigger
• 74237: Decodificador/Demultiplexador de 1 para 8 com latches de endereço e saídas ativas em nível alto
• 74238: Decodificador/Demultiplexador de 1 para 8 com saídas ativas em nível alto
• 74239: Dois Decodificadores/Demultiplexadores de 2 para 4 com saídas ativas em nível alto
• 74240: Oito buffers com saídas tristate inversoras
• 74241: Oito buffers com saídas tristade não-inversoras
• 74242: Quatro transceivers de dados com saídas tristate inversoras
• 74243: Quatro transceivers de dados com saídas tristate não-inversoras
• 74244: Oito buffers com saídas tristate não-inversoras
• 74245: Oito transceivers de dados com saídas tristate não-inversoras
• 74246: Decodificador de BCD para 7 segmentos/Excitador com saídas de 30V com coletor aberto
• 74247: Decodificador de BCD para 7 segmentos/Excitador com saída de 15V com coletor aberto
• 74248: Decodificador de BCD para 7 segmentos/Excitador com saídas pull-up internas
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 209

• 74249: Decodificador de BCD para 7 segmentos/Excitador com coletor aberto


• 74251: Seletor de dados/Multiplexador de 8 linhas para 1 linha com saídas tristate
• 74253: Dois seletores de dados/multiplexadores de 4 linhas para 1 linha com saídas tristate
• 74255: Dois Latches de 4 bits endereçáveis
• 74256: Dois Latches de 4 bits endereçáveis
• 74257: Quatro seletores de dados/multiplexadores de 2 linhas para 1 linha com saídas tristate não-inversoras
• 74258: Quatro seletores de dados/multiplexadores de 2 linhas para 1 linha com saídas tristate inversoras
• 74259: Latch de 8 bits endereçáveis
• 74260: Duas Portas NOR de 5 entradas
• 74261: Multiplicador binário paralelo de 2 bits por 4 bits
• 74265: Quatro elementos de saída complementares
• 74266: Quatro portas XNOR de duas entradas com coletor aberto
• 74270: Memória ROM de 2048 bits (512x4) com coletor aberto
• 74271: Memória ROM de 2048 bits (256x8) com coletor aberto
• 74273: Registrador de 8 bits com reset
• 74274: Multiplicador binário de 4 bits por 4 bits
• 74275: Slice Wallace Tree de 7 bits
• 74276: Quatro flip-flops J-Not-K ativos por borda com clocks separados, preset comum e clear
• 74278: Resgistradores de prioridade de 4 bits cascate[aveis com entradas de dados com latches
• 74279: Quatro latches set-reset
• 74280: Verificador/Gerador de paridade Par/Impar de 9 bits
• 74281: Acumulador binário paralelo de 4 bits
• 74283: Somador binário completo de 4 bits
• 74284: Multiplicador binário paralelo de 4 bits por 4 bits (4 bits de ordem inferior do produto)
• 74285: Multiplicador binário paralelo de 4 bits por 4 bits (4 bits de ordem superior do produto)
• 74287: Memória PROM de 1024 bits (256x4) com saídas tristate
• 74288: Memória PROM de 256 bits (32x8) com saídas tristate
• 74289: Memória RAM de 64-bit (16x4) com coletor aberto
• 74290: Contador de década (seções divide por 2 e divide por 5 separadas
• 74291: Registrador de deslocamento de 4 bits universal, contador binário ascendente/descendente síncrono
• 74292: Temporizador digital/Divisor de frequência programável
• 74293: Contador binário de 4 bits (seções divide por 2 e divide por 8 separadas
• 74294: Temporizador digital/Divisor de frequência programável
• 74295: Registrador bidirecional de 4 bits com saídas tristate
• 74297: Filtro digital Phase-Locked-Loop
• 74298: Quatro multiplexadores de 2 entradas com armazenamento
• 74299: Registadores de deslocamento/armazenamento de 8 bits bidirecionais universais com saídas tristate
• 74301: Memória RAM de 256 bits (256x1) com coletor aberto
• 74309: Memória RAM de 1024 bits (1024x1) com coletor aberto
• 74310: Oito buffers com entradas Schmitt trigger
• 74314: Memória RAM de 1024 bits
• 74322: Registrador de deslocamento de 8 bits com extensão de sinal e saídas tristate
• 74323: Registrador de deslocamento/armazenamento de 8 bits com saídas tristate
• 74324: Oscilador controlado por tensão (ou controlado por cristal)
• 74340: Oito buffers com entradas Schmitt trigger e saídas tristate inversoras
• 74341: Oito buffers com entradas Schmitt trigger e saídas tristate não-inversoras
• 74344: Oito buffers com entradas Schmitt trigger e saídas tristate não-inversoras
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 210

• 74348: Codificador de prioridade de 8 linhas para 3 linhas com saídas tristate


• 74350: Deslocador de 4 bit com saídas tristate
• 74351: Dois Multiplexadores/Seletores de dados de 8 linhas para 1 linha com saídas tristate e 4 entradas de dados
comuns
• 74352: Dois Multiplexadores/Seletores de dados de 4 linhas para 1 linha com saídas inversoras
• 74353: Dois Multiplexadores/Seletores de dados de 4 linhas para 1 linha com saídas tristate
• 74354: Multiplexador/Seletor de dados de 8 linhas para 1 linha com latch transparente e saídas tristate
• 74356: Multiplexador/Seletor de dados de 8 linhas para 1 linha com registrador ativado por borda e saídas tristate
• 74362: Excidador/Gerador de Clock de fase (também conhecido como TIM9904)
• 74365: Seis buffers com saídas tristate não-inversoras
• 74366: Seis buffers com saídas tristate inversoras
• 74367: Seis buffers com saídas tristate não-inversoras
• 74368: Seis buffers com saídas tristate inversoras
• 74370: Memória ROM de 2048 bits (512x4) com saídas tristate
• 74371: Memória ROM de 2048 bits (256x8) com saídas tristate
• 74373: Oito latches transparentes com saídas tristate
• 74374: Oito registradores com saídas tristate
• 74375: Quatro lacthes biestáveis
• 74376: Quatro flip-flops J-Not-K com clock comum e clear comum
• 74377: Registrador de 8 bits com Clock Enable
• 74378: Registrador de 6 bits com Clock Enable
• 74379: Registrador de 4 bits com Clock Enable e saídas complementares
• 74380: Registrador de 8 bits multifunção
• 74381: Unidade Lógica Aritmética/Gerador de funções de 4 bits com saídas de geração e propagação
• 74382: Unidade Lógica Aritmética/Gerador de funções de 4 bits com saídas Ripple Carry e Overflow
• 74385: Quadro somadores/subtratores de 4 bits
• 74386: Quatro portas XOR de 2 entradas
• 74387: Memória PROM de 1024 bits (256x4) com coletor aberto
• 74390: Dois contadores de década de 4 bits
• 74393: Dois contadores binários de 4 bits
• 74395: Registrador de deslocamento de 4 bits universal com saídas tristate
• 74398: Quatro multiplexadores de 2 entradas com armazenamento e saídas complementares
• 74399: Quatro multiplexadores de 2 entradas com armazenamento
• 74408: Árvore de paridade de 8 bits
• 74412: Latch de 8 bits multi-modo com buffer com saídas tristate e clear (o 74S412 é equivalente ao Intel 8212,
TI TIM8212)
• 74423: Dois multivibradores monoestáveis reativáveis
• 74424: Excitador/Gerador de clock de fase (o 74LS424 é equivalente ao Intel 8224, TI TIM8224)
• 74425: Quatro portas com saídas tristate e enables ativos em nível baixo
• 74426: Quatro portas com saídas tristate e enables ativos em nível alto
• 74428: Controlador de sistema para o 8080A (o 74S428 é equivalente ao Intel 8228, TI TIM8228)
• 74438: Controlador de sistema para o 8080A (o 74S438 é equivalente ao Intel 8238, TI TIM8238)
• 74440: Quatro transceivers de dados tridirecionais com saídas com coletor aberto não-inversoras
• 74441: Quatro transceivers de dados tridirecionais com saídas com coletor aberto inversoras
• 74442: Quatro transceivers de dados tridirecionais com saídas tristate não-inversoras
• 74443: Quatro transceivers de dados tridirecionais com saídas tristate inversoras
• 74444: Quatro transceivers de dados tridirecionais com saídas inversoras e não-inversoras
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 211

• 74448: Quatro transceivers de dados tridirecionais com saídas inversoras e não-inversoras com coletor aberto
• 74450: Multiplexador de 16 linhas para 1 linha com saídas complementares
• 74451: Dois multiplexadores de 8 linhas para 1 linhas
• 74452: Dois contadores de década síncronos
• 74453: Dois contadores binários síncronos
• 74453: Multiplexador de 4 linhas para 1 linhas
• 74454: Dois contadores de década ascendentes/descendentes síncronos com entrada preset
• 74455: Dois contadores binários ascendentess/descendentes síncronos com entrada preset
• 74456: Somador NBCD (Natural Binary Coded Decimal)
• 74460: Switch de transferencia de dados
• 74461: Contador binário de 8 bits pré-ajustável com saídas tristate
• 74462: Transmissor de link em fibra óptica
• 74463: Receptor de link em fibra óptica
• 74465: Oito buffers com saídas tristate
• 74468: Dois conversores de nível MOS para TTL
• 74470: Memória PROM de 2048 bits (256x8) com coletor aberto
• 74471: Memória PROM de 2048 bits (256x8) com saídas tristate
• 74472: Memória PROM com coletor aberto
• 74473: Memória PROM com saídas tristate
• 74474: Memória PROM com coletor aberto
• 74475: Memória PROM com saídas tristate
• 74481: Elementos de processamento slice de 4 bits
• 74482: Elementos de processamento slice de 4 bits expansíveis
• 74484: Decodificador de BCD para binário (SN74S371 ROM programada mascarada)
• 74485: Decodificador de binário para BCD (SN74S371 ROM programada mascarada)
• 74490: Dois contadores de década
• 74491: Contador binário de 10 bits ascendente/descendente com preset limitado e saídas tristate
• 74498: Registrador de deslocamento de 8 bits bidirecional com saídas paralelas e saídas tristate
• 74508: Multiplicador/Divisor de 8 bits
• 74521: Comparador de 8 bits
• 74531: Oito latches transparentes com saídas tristate de 32 mA
• 74532: Oito registradores com saídas tristete de 32 mA
• 74533: Oito latches transparentes com saídas tristate inversoras
• 74534: Oito registradores com saídas tristate inversoras
• 74535: Oito latches transparentes com saídas tristate inversoras
• 74536: Oito registradores com saídas tristate inversoras de 32 mA
• 74537: Decodificador de BCD para decimal com saídas tristate
• 74538: Demultiplexadores de 1 linha para 8 linhas com saídas tristate
• 74539: Dois demultiplexadores de 1 linha para 4 linhas com saídas tristate
• 74540: Oito buffers com saídas tristate
• 74541: Oito buffers com saídas tristate
• 74560: Contador de década de 4 bits com saídas tristate
• 74561: Contador binário de 4 bits com saídas tristate
• 74563: Latch transparente de 8 bits do tipo D com saída tristate inversoras
• 74564: Registrador de 8 bits do tipo D ativado por borda com saídas tristate
• 74568: Contador de década ascendente/descendente com saídas tristate
• 74569: Contador binário ascendente/descendente com saídas tristate
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 212

• 74573: Oito latches transparentes do tipo D com saídas trsitate


• 74574: Oito flip-flops do tipo D com saídas tristate
• 74575: Oito flip-flops do tipo de com clear síncrono e saídas tristate
• 74576: Oito flip-flops do tipo D com saídas tristate inversoras
• 74577: Oito flip-flops do tipo D com clear síncrono e saídas tristate inversoras
• 74580: Oito transceivers/latches com saídas tristate inversoras
• 74589: Registrador de deslocamento de 8 bits com latch de entrada e saídas tristate
• 74590: Contador binário de 8 bits com registradores de saída e saídas tristate
• 74592: Contador binário de 8 bits com registradores de saída
• 74593: Contador binário de 8 bits com registradores de entrada e saídas tristate
• 74594: Registrador de deslocamento com entrada serial com latches de saída
• 74595: Registrador de deslocamento com entrada serial com registradores de saída
• 74596: Registrador de deslocamento com entrada serial com registradores de saída e coletor aberto
• 74597: Registrador de deslocamento com saída serial com latches de entrada
• 74598: Registrador de deslocamento com latches de entrada
• 74600: Controlador de refresh de memória dinâmica, modos transparende e rajada (burst), para DRAMs de 4 KB
ou 16 KB (74LS600 é equivalente ao TI TIM99600)
• 74601: Controlador de refresh de memória dinâmica, modos transparende e rajada (burst), para DRAMs de 64 KB
(74LS601 é equivalente ao TI TIM99601)
• 74602: Controlador de refresh de memória dinâmica, modos ciclo rápido e rejada (burst), para DRAMs de 4 KB
ou 16 KB (74LS602 é equivalente ao TI TIM99602)
• 74603: Controlador de refresh de memória dinâmica, modos ciclo rápido e rejada (burst), para DRAMs de 64 KB
(74LS603 é equivalente ao TI TIM99603)
• 74604: Oito multiplexadores de 2 entradas com lacthes de alta velocidade com saídas tristate (74LS604 é
equivalente ao TI TIM99604)
• 74605: Oito multiplexadores de 2 entradas com lacthes de alta velocidade com coletor aberto (74LS605 é
equivalente ao TI TIM99605)
• 74606: Oito multiplexadores de 2 entradas com lacthes, livre de falhas, com saídas tristate (74LS606 é
equivalente ao TI TIM99606)
• 74607: Oito multiplexadores de 2 entradas com lacthes, livre de falhas, com coletor aberto (74LS607 é
equivalente ao TI TIM99607)
• 74608: Controlador de ciclo de memória (74LS608 é equivalente ao TI TIM99608)
• 74610: Mapeador de memória com latches e saídas tristate (74LS610 é equivalente ao TI TIM99610)
• 74611: Mapeador de memória com latches e coletor aberto (74LS611 é equivalente ao TI TIM99611)
• 74612: Mapeador de memória com saídas tristate (74LS612 é equivalente ao TI TIM99612)
• 74613: Mapeador de memória com coletor aberto (74LS613 é equivalente ao TI TIM99613)
• 74620: Oito transceivers de dados com saídas tristate inversoras
• 74621: Oito transceivers de dados com saídas não-inversoras e coletor aberto
• 74622: Oito transceivers de dados com saídas inversoras e coletor aberto
• 74623: Oito transceivers de dados com saídas tristate não-inversoras
• 74624: Oscilador controlado por tensão com controle de ativação, controle de faixa e saídas bifásicas
• 74625: Dois osciladores controlados por tensão com saídas bifásicas
• 74626: Dois osciladores controlados por tensão com controle de ativação e saídas bifásicas
• 74627: Dois osciladores controlados por tensão
• 74628: Oscilador controlado por tensão com controle de ativação, controle de faixa, compensação de temperatura
externa e saídas bifásicas
• 74629: Dois osciladores controlados por tensão com controle de ativação e controle de faixa
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 213

• 74630: Detector e corretor de erros (EDAC) de 16 bits com saídas tristate


• 74631: Detector e corretor de erros (EDAC) de 16 bits com coletor aberto
• 74632: Detector e corretor de erros (EDAC) de 32 bits
• 74638: Oito transceivers de dados com saídas tristate inversoras
• 74639: Oito transceivers de dados com saídas tristate não-inversoras
• 74640: Oito transceivers de dados com saídas tristate inversoras
• 74641: Oito transceivers de dados com saídas não-inversoras e coletor aberto
• 74642: Oito transceivers de dados com saídas inversoras e coletor aberto
• 74643: Oito transceivers de dados com saídas tristate inversoras e não-inversoras
• 74644: Oito transceivers de dados com saídas inversoras e não-inversoras e coletor aberto
• 74645: Oito transceivers de dados
• 74646: Oito transceivers de dados/Latches/Multiplexadores com saídas tristate
• 74647: Oito transceivers de dados/Latches/Multiplexadores com coletor aberto
• 74648: Oito transceivers de dados/Latches/Multiplexadores com saídas tristate inversoras
• 74649: Oito transceivers de dados/Latches/Multiplexadores com saídas inversoras e coletor aberto
• 74651: Oito transceivers de dados/Registrador com saídas tristete inversoras
• 74652: Oito transceivers de dados/Registrador com saídas tristate não-inversoras
• 74653: Oito transceivers de dados/Registrador com saídas tristate inversores e coletor aberto
• 74654: Oito transceivers de dados/Registrador com saídas tristate não-inversoras e coletor aberto
• 74658: Oito transceivers de dados com paridade, inversores
• 74659: Oito transceivers de dados com paridade, não-inversores
• 74664: Oito transceivers de dados com paridade, inversores
• 74665: Oito transceivers de dados com paridade, não-inversores
• 74668: Contador de década de 4 bits síncrono ascendente/descendente
• 74669: Contador binário de 4 bits síncrono ascendente/descendente
• 74670: Banco de registradores de 4 por 4 com saídas tristate
• 74671: Registradore de deslocamento de 4 bits bidirecional/Multiplexador com saídas tristate
• 74672: Registradore de deslocamento de 4 bits bidirecional/Latch/Multiplexador com saídas tristate
• 74673: Registrador de deslocamento de 16 bits com entrada serial e saída serial com registradores de
armazenamento de saída e saídas tristate
• 74674: Registrador de deslocamento de 16 bits com entrada paralela e saída serial com saídas tristate
• 74677: Comparador de endereço de 16 bits com enable
• 74678: Comparador de endereço de 16 bits com latch
• 74679: Comparador de endereço de 12 bits com latch
• 74680: Comparador de endereço de 12 bits com enable
• 74681: Acumulador binário paralelo de 4 bits
• 74682: Comparador de magnitude de 8 bits
• 74683: Comparador de magnitude de 8 bits com coletor aberto
• 74684: Comparador de magnitude de 8 bits
• 74685: Comparador de magnitude de 8 bits com coletor aberto
• 74686: Comparador de magnitude de 8 bits com enable
• 74687: Comparador de magnitude de 8 bits com enable
• 74688: Comparador de magnitude de 8 bits
• 74689: Comparador de magnitude de 8 bits com coletor aberto
• 74690: Contador decimal de 4 bits/Latch/Multiplexador com reset assíncrono e saídas tristate
• 74691: Contador binário de 4 bits/Latch/Multiplexador com reset assíncrono e saídas tristate
• 74692: Contador decimal de 4 bits/Latch/Multiplexador com reset síncrono e saídas tristate
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 214

• 74693: Contador binário de 4 bits/Latch/Multiplexador com reset síncrono e saídas tristate


• 74694: Contador decimal de 4 bits/Latch/Multiplexador com resets síncrono e assíncrono e saídas tristate
• 74695: Contador binário de 4 bits/Latch/Multiplexador com resets síncrono e assíncrono e saídas tristate
• 74696: Contador decimal de 4 bits/Registrador/Multiplexador com reset assíncrono e saídas tristate
• 74697: Contador binário de 4 bits/Registrador/Multiplexador com reset assíncrono e saídas tristate
• 74698: Contador decimal de 4 bits/Registrador/Multiplexador com reset síncrono e saídas tristate
• 74699: Contador binário de 4 bits/Registrador/Multiplexador com reset síncrono e saídas tristate
• 74716: Contador de década programável (74LS716 é equivalente ao Motorola MC4016)
• 74718: Contador binário programável (74LS718 é equivalente ao MC4018)
• 74724: Multivibrador controlado por tensão
• 74740: Oito buffers/excitadores de linha inversores com saídas tristate
• 74741: Oito buffers/excitadores de linha não-inversores com saídas tristate e polaridade de enable misturada
• 74744: Oito buffers/excitadores de linha não-inversores com saídas tristate
• 74748: Codificador de prioridade de 8 para 3 linhas
• 74783: Multiplexador de endereço síncrono (74LS783 é equivalente ao Motorola MC6883)
• 74790: Detector e corretor de erro (EDAC)
• 74795: Oito buffers com saídas tristate (74LS795 é equivalente ao 81LS95)
• 74796: Oito buffers com saídas tristate (74LS796 é equivalente ao 81LS96)
• 74797: Oito buffers com saídas tristate (74LS797 é equivalente ao 81LS97)
• 74798: Oito buffers com saídas tristate (74LS798 é equivalente ao 81LS98)
• 74804: Seis portas NAND de duas entradas excitadores
• 74805: Seis portas NOR de duas entradas excitadoras
• 74808: Seis portas AND de duas entradas excitadoras
• 74832: Seis portas OR de duas entradas excitadoras
• 74848: Codificador de prioridade de 8 para 3 linhas com saídas tristate
• 74873: Oito latches transparentes
• 74874: Oito flip-flops do tipo D
• 74876: Oito flip-flops do tipo D
• 74878: Dois flip-flops dp tipo D de 4 bits com clear síncrono e saídas tristate não-inversoras
• 74879: Dois flip-flops dp tipo D de 4 bits com clear síncrono e saídas tristate inversoras
• 74880: Oito latches transparentes com saídas inversoras
• 74881: Unidade Lógica Aritmética/Gerador de funções de 4 bits
• 74882: Gerador de carry futuro de 32 bits
• 742960: Detector e corretor de erro (EDAC) (74F2960 é equivalente ao AMD Am2960)
• 742961: Buffer de dados EDAC inversor
• 742962: Buffer de dados EDAC não-inversor
• 742968: Controlador de memória dinâmica
• 742969: Controlador de sincronia de memória para uso com EDAC
• 742970: Controlador de sincronia de memória para uso sem EDAC
• 744060: Contador de ripple de 14 estágios com oscilador
• 744538: Dois multivibradores monoestáveis de precisão (reajustáveis, redisparáveis)
Anexo:Lista dos circuitos integrados da série 7400 215

Ligações externas
• Digital Integrated Circuits, National Semiconductor Corporation, Janeiro de 1974
• Logic/Memories/Interface/Analog/Microprocessor/Military Data Manual, Signetics Corporation, 1976
• The Bipolar Microcomputer Components Data Book for Design Engineers, Second Edition, Texas Instruments,
1979
• The TTL Data Book, Second Edition, Texas Instruments, 1981
• Bipolar LSI 1982 Databook, Monolithic Memories|Monolithic Memories Incorporated, Setembro de 1981
• Schottky TTL Data, DL121R1 Series D Third Printing, Motorola, 1983
• High-Speed CMOS Logic Data Book, Texas Instruments, 1984
• Logic: Find A Device [1], Texas Instruments Incorporated
• IC Master, 1976

Referências
[1] http:/ / focus. ti. com/ logic/ docs/ generalcontent. tsp?templateId=5985& navigationId=11372& path=templatedata/ cm/ general/ data/
findadevice

Balastro (electricidade)
Balastro, balasto ou reator é um limitador de corrente
utilizado nas lâmpadas fluorescentes e em outros
dispositivos eléctricos que necessitam de limitar a
intensidade da corrente eléctrica que os atravessa
durante o funcionamento. Os dois principais tipos de
balastros utilizados são os electromagnéticos e os
electrónicos.

Tipo e história
Montagem típica de uma lâmpada fluorescente. O balastro, marcado
Antigamente ele era constituído de um tipo especial de
com G no esquema, é montado em série, funcionando como
transformador que convertia a tensão de entrada em limitador da corrente.
uma tensão de saída necessária ao acionamento da(s)
lâmpada(s), normalmente utilizavam um starter para
dar "ignição" ao sistema. Hoje os reatores são muito
mais leves e de menor custo, possuem um circuito
electrónico que também transforma a tensão de entrada
em uma tensão da qual necessitam as lâmpadas, são
chamados de reatores electrónicos. Um problema
desses reatores é o fato de eles interferirem com suas
frequências de operação nos aparelhos electrónicos,
mais frequentemente em rádios, principalmente na
faixa de AM.

Balastro electromagnético.
Balastro (electricidade) 216

Reator eletromagnético
Reator é um aparelho indutor com núcleo de cobre que
transforma a tensão da rede na potência correta. Sua
aplicação mais comum é com lâmpadas de flúor
tubulares. Mas também são utilizados largamente em
diversos tipos de lâmpadas de descarga, como HQI,
HPS e HPI. Produzem o efeito de reatância em um
fluxo elétrico, transformando-o por um momento em
ondas eletromagnéticas em suas bobinas internas, e em
seguida retornando por efeito de indução a condição de
eletricidade. Consistem em várias voltas de fio de cobre Lâmpadas e balastros electrónicos (em baixo).

esmaltado em torno de um núcleo, que pode ser de


material metálico (por exemplo, ferrite) ou de ar (ausência de material sólido no núcleo). Como característica, um
reator dificulta a passagem de corrente alternada e não atua significativamente sobre a passagem de corrente
contínua, sendo assim utilizado como filtro onde não se deseja os efeitos da corrente alternada.

Bobina de Rogowski
A Bobina de Rogowski é um dispositivo eletrônico para medição de corrente alternada (AC) ou pulsos de corrente
de alta velocidade.
A Bobina de Rogowski tem a importante propriedade de medir a corrente líquida independentemente da geometria
do condutor. Uma bobina de Rogowski é um toróide constituído de um enrolamento uniformemente distribuído em
um núcleo de material não magnético. Seu princípio de funcionamento está fundamentado na Lei de Ampère, e na
Lei da Indução de Faraday-Lenz. Esta bobina fornece um sinal de saída em tensão. Devido ao sinal ter uma
amplitude relativamente baixa concomitante com a presença de ruídos elétricos sobrepostos ao sinal mensurado, este
deve ser tratado eletronicamente e amplificado. Quando a bobina de Rogowski envolve um condutor por onde passa
uma determinada corrente elétrica alternada, o campo magnético produzido por esta induz na bobina uma diferença
de potencial entre seus terminais, dada por Vo(t) = –M.(di(t)/dt), onde di(t)/dt é a derivada da corrente que passa
pelo condutor, e M é a indutância mútua entre a bobina e o condutor. A indutância mútua é expressa por M = u0.n.S,
sendo u0 a permissividade elétrica no vácuo; n o número de espiras do toróide; S a área da seção transversal da
bobina. A tensão induzida nos terminais da bobina é a imagem da taxa de variação da corrente (como mostra a
expressão anterior), e é de relativa baixa amplitude quando o valor da corrente elétrica é menor do que a dezena de
Ampère. Desta forma, caso se queira medir o valor da corrente propriamente dita, faz-se necessário o uso de dois
circuitos eletrônicos para tratar o sinal convenientemente, a saber: um amplificador de instrumentação, que amplifica
e faz uma pré-filtragem do baixo sinal fornecido pela bobina; e um integrador eletrônico, para obter a imagem da
corrente propriamente dita.
CI 555 217

CI 555
O 555 é um circuito integrado (chip) utilizado em uma variedade de
aplicações como temporizador ou multivibrador. O CI foi projetado
por Hans R. Camenzind em 1970 e comercializado em 1971 pela
Signetics (mais tarde adquirida pela Philips). Os nomes comerciais
eram SE555 (invólucro metálico) e NE555 (invólucro DIP), e foi
apelidado de "The IC Time Machine"[1] ("A Máquina do Tempo num
Chip"). Este componente continua em pleno uso, graças a sua
simplicidade de uso, baixo preço e boa estabilidade. Ainda hoje a
Samsung da Coreia fabrica acima de 1 bilhão de unidades por ano
(2003). NE555 fabricado pela Signetics em invólucro
DIP
O temporizador 555 é um dos mais populares e versáteis circuitos
integrados jamais produzidos. É composto por 23 transistores, 2 diodos e 16 resistores num chip de silício em um
encapsulamento duplo em linha (DIP) de 8 pinos. Da mesma família de temporizadores temos ainda o CI 556,
composto de dois temporizadores 555 combinados em um encapsulamento DIP de 14 pinos. O CI 558 é um
encapsulamento DIP de 16 pinos que combina quatro temporizadores 555. Também estão disponíveis versões de
potência ultra baixa como o CI 7555, que utiliza um número menor de componentes externos e tem menor consumo
de energia.

O 555 tem três modos de operação:


• Modo monoestável: nesta configuração, o CI 555 funciona como um disparador. Suas aplicações incluem
temporizadores, detector de pulso, chaves imunes a ruído, interruptores de toque, etc.
• Modo astável: o CI 555 opera como um oscilador. Os usos incluem pisca-pisca de LED, geradores de pulso,
relógios, geradores de tom, alarmes de segurança, etc.
• Modo biestável: o CI 555 pode operar como um flip-flop, se o pino DIS não for conectado e se não for utilizado
capacitor. As aplicações incluem interruptores imunes a ruído, etc.
Curiosidade: o nome "555" foi adotado em alusão ao fato de que existe uma rede interna (divisor de tensão) de três
resistores de 5 quilo ohms que servem de referência de tensão para os comparadores do circuito integrado.
CI 555 218

Uso

Diagrama esquemático do temporizador 555

Pino Nome Aplicação

1 GND Terra ou massa (ground).

2 TRIG Gatilho (trigger) - Um valor de tensão baixo (< 1/3 Vcc) neste pino activa o biestável interno e a saída.

3 OUT Durante um intervalo de tempo, a saída (out) permanece em +VCC.

4 RESET Um intervalo de temporização pode ser interrompido pela aplicação de um pulso de reset.

5 CV Tensão de controle (control voltage) - Permite acesso ao divisor interno de tensão (2/3 VCC).

6 THRES Limiar (threshold) - Um valor de tensão alto (> 2/3 Vcc) neste pino desactiva o biestável interno e a saída.

7 DISCH Descarga (discharge) - A sua função é descarregar o capacitor conectado a este pino.

8 V+, A tensão (voltage) positiva da fonte, que deve estar entre +5 e +15V.
VCC

Usando apenas um capacitor e um resistor, o intervalo de temporização, ou seja, o tempo durante o qual a saída
permanece em nível baixo, pode ser ajustado de acordo com a necessidade de cada aplicação. Um exemplo de
configuração é mostrado abaixo:
CI 555 219

Exemplo esquemático CI 555


o intervalo de tempo t é dado por:

onde t é o tempo que leva para carregar o capacitor C a 63 % da tensão aplicada

Especificações
Estas especificações aplicam-se ao NE555. Outros temporizadores 555 podem ter parâmetros diferenciados
dependendo do uso a que se destinam (uso militar, médico, etc).

Parâmetro Valor(es)

Tensão de alimentação (VCC) 4.5 até 15 V

Corrente de alimentação (VCC = +5 V) 3 até 6 mA

Corrente de alimentação (VCC = +15 V) 10 até 15 mA

Corrente de saída (máxima) 200 mA

Dissipação de potência 600 mW

Temperatura de Operação 0 até 70 °C

Variantes
Muitas variantes foram desenvolvidas por vários fabricantes. O 555 é também conhecido sob as seguintes siglas:
CI 555 220

Fabricantes Modelo

ECG Philips ECG955M

Exar XR-555

Fairchild NE555 / KA555

Harris HA555

Intersil SE555 / NE555

Lithic Systems LC555

Maxim ICM7555

Motorola MC1455 / MC1555

National LM1455 / LM555 / LM555C /


LMC555

NTE Sylvania NTE955M

Raytheon RM555 / RC555

RCA CA555 / CA555C

Sanyo LC7555

Texas SN52555 / SN72555


Instruments

[1] VAN ROON, Tony, "555 Timer Tutorial," pág. 1

Ligações externas
• Aquisição de dados analógicos com o temporizador NE555 (http://www.globu.net/pp/portugues/PP/ne555.
htm)
• Folha de especificações (Data Sheet) da Fairchild (http://www.fairchildsemi.com/ds/LM/LM555.pdf)
• Simulação em Java (http://www.falstad.com/circuit/e-555square.html) de um circuito oscilador utilizando
555
CMOS 7432 221

CMOS 7432
O circuito lógico CMOS 7432 é um dispositivo CMOS que possui quatro portas OR de duas entradas cada porta.

CMOS 7437
O circuito lógico CMOS 7437 é um dispositivo CMOS que possui quatro portas lógicas NAND de duas entradas
cada porta.

Carga fantasma
Uma carga fantasma é um dispositivo para simular uma carga (elétrica), geralmente para fins de testes e/ou
medidas.

Rádio
Nos rádios transmissores (ou somente transmissor), uma carga fantasma (dummy antenna) é um dispositivo usado
para substituir as antenas, durante testes e ajustes, para evitar emissões indesejáveis de radiação eletromagnética,
bem como se evitar danos ao equipamento transmissor
Durante testes e ajustes, quando a carga fantasma é conectada no lugar da antena durante as transmissões, evita-se
que o transmissor cause interferência eletromagnética com outros rádios transmissores/receptores.
Se um transmissor é testado sem nenhum tipo de carga conectada, tal como uma antena ou carga fantasma, o
transmissor poder ficar danificado. Também, se um transmissor é ajustado sem nennhuma carga, ele terá um
comportamento diferente quando conectado a uma carga, e assim os ajustes realizados estarão incorretos.
Uma carga fantasma deverá ser uma resistência pura, ou seja, sem características indutivas ou capacitivas. O valor da
resistência deverá ser o mesmo da impedância da antena e da linha de transmissão (geralmente, cabo coaxial), que
normalmente possuem valores de 50 Ω (mais utilizado) ou 75 Ω.
Chave optoeletrônica 222

Chave optoeletrônica
Chave Optoeletrônica é um componente eletrônico composto por dois diodos, um transmissor e um receptor, que
servem para perceber movimentos.
Um modelo é o PHCR359

Componente elétrico
Os componentes elétricos são uma subdivisão dos componentes
eletrônicos.O conceito de elemento elétrico é usado na análise de
circuitos elétricos. Qualquer rede elétrica pode ser modelada
decompondo-a em múltiplos, interconectados elementos elétricos.

Elementos e componentes
Existe uma distinção entre componentes elétricos reais, e os elementos
elétricos ideais pelos quais eles são representados. Componentes elétricos.
• Elementos elétricos não existem fisicamente.

• Inversamente, componentes existem, têm menos do que propriedades ideais, seus valores sempre têm um grau de
incerteza, eles sempre incluem algum grau de não-linearidade, e normalmente requerem uma combinação de
vários elementos elétricos para aproximar as suas funções.
A análise de circuitos elétricos compostos de elementos é útil para a compreensão prática de muitas redes que usam
componentes elétricos.

Ver também
Componente eletrônico
Conector 223

Conector
Um conector é um dispositivo que efetua a ligação entre uma
porta de saída de um determinado equipamento e a porta de
entrada de outro (por exemplo, entre um computador e um
periférico).
Existem conectores machos (se apresentam pinos) e
conectores fêmeas (se apresentarem orifícios onde se
encaixam os pinos dos conectores machos); existem também
vários tipos diferentes de conectores. Os mais conhecidos são
os RCA que são geralmente utilizados para fazer a ligação
entre aparelhos de TV, videocassetes, DVD Players, e até
mesmo placas de vídeo de computadores. Também existe Conector P2, muito utilizado em fones de ouvido e
conectores de cabos de rede de computador, conectores VGA microfones.

(mais utilizados para conectar a placa de video de um


computador à um monitor), conectores SVGA (também utilizados para conexão entre placas de vídeo de
computadores e monitores, porém também pode conectar TV, projetores, DVD, etc).

Atualmente os conectores estão começando a serem substituídos graças a tecnologia wireless (interligação sem fio de
equipamentos). Hoje podemos encontrar no mercado vários equipamentos com esta tecnologia, desde placas de rede,
caixas de som, mouses, teclados, microfones, DVD, TV, videogames (console), etc.

Modelos de conectores
• BNC
• DB
• DIN
• RCA
• XLR
• S/PDIF
• UHF
• Conector para redes 8P8C
• Anexo:Lista de padrões conectores de periféricos
Conector P2 224

Conector P2
O conector P2 é utilizado para contatos ou ligações aos circuitos. Sua
principal utilização é em fones de ouvido e microfones. Também
conhecido como Plug P2. Nos E.U.A. é conhecido como TRS
Connector[1].

Modelos
• P2 macho Mono - Um canal de áudio, e se caracteriza por uma
pequena faixa preta no contato.
Exemplo de um conector P2 macho Mono
• P2 macho Estéreo - Dois canais de áudio, e possui duas faixas
pretas no contato.
• P2 macho Complexo - Possui três canais e conseqüentemente 3 faixas pretas, dois de áudio e um de vídeo. Muito
utilizado nos famosos cabos A/V para computadores e câmeras digitais, e também em alguns 'headsets' de celular.
* P2 fêmea - Possui um orifício, para a introdução dos conectores P2 macho.

Adaptadores
• Adaptador P2 macho/RCA fêmea
Utilizado para conexões em aparelhos que não possuem o
conector P2 fêmea. Para realizar uma conexão, utiliza-se um
cabo RCA macho em ambas as pontas.
O adaptador é freqüentemente utilizado para conectar um
computador com equipamentos de áudio, amplificando o som .
Configuração do conector P2:
Também é utilizado para digitalizar musicas extraidas de LP`s.
1. GND;
• Adaptador P2 fêmea/RCA macho 2. Canal Direito de áudio;
3. Em mono é o positivo, em Estéreo é o canal
Utilizado para conexões entre fones de ouvido/caixas de som
esquerdo;
com conectores p2 macho a equipamentos que tenham saídas de 4. Isolante.
áudio RCA.

Referências
[1] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ TRS_connector
Célula pockels 225

Célula pockels
Célula Pockels
Uma célula Pockels é composta basicamente por um cristal eletroóptico e dois eletrodos, os quais fornecem meios de
aplicar o campo elétrico externo através do cristal. Estes eletrodos podem ser constituídos por placas metálicas, no
interior das quais se insere o cristal, por filmes metálicos depositados pela técnica de evaporação, ou mesmo, por
tintas metálicas. A maneira com que são dispostos esses eletrodos em uma célula Pockels pode ocorrer segundo duas
configurações: transversal ou longitudinal, conforme a direção do campo elétrico esteja perpendicular ou paralela à
direção de propagação do feixe óptico, respectivamente.
No caso da célula Pockels longitudinal, utiliza-se um eletrodo condutor semitransparente para revestir as
extremidades do cristal. Esta configuração proporciona uma distribuição uniforme de campo elétrico, mas ocorrem
perdas ópticas severas, que algumas vezes não podem ser toleradas.
As aplicações práticas da célula Pockels incluem, principalmente, os moduladores eletroópticos e sensores
eletroópticos. Ambas as estruturas requerem a incorporação de um sistema óptico adicional e são projetadas para
introduzir uma dada informação no feixe óptico que se propaga através da célula. Quando usada como modulador, a
informação é disponível na forma de um campo elétrico modulador e inserida na fase da luz que passa através da
célula. A luz então é transmitida a um receptor para que a informação seja decodificada. Quando usadas como
sensor, as características de fase da luz transmitida são medidas para determinar o campo elétrico desconhecido
aplicado à célula Pockels.

Célula Pockels Longitudinal


Célula pockels 226

Célula Pockels Transvesal

DB-GTO
Os tiristores DB-GTO usam um pulso de tensão e os LASCRs um pulso de luz. Uma vez ligado, o tiristor continua
ligado enquanto o dispositivo estiver diretamente polarizado.
DIAC 227

DIAC
O DIAC, ou DIode for Alternating Current, é um gatilho
bidirecional, ou diodo que conduz corrente apenas após a tensão de
disparo ser atingida, e pára de conduzir quando a corrente eléctrica cai
abaixo de um valor característico, chamada de corrente de corte. Este
comportamento é o mesmo nas duas direcções de condução de
corrente. A tensão de disparo é por volta dos 30 volts para a maioria
destes dispositivos. Este comportamento é de certa forma similar,
porém mais precisamente controlado e ocorrendo em menor valor, ao
comportamento de uma lâmpada de neon.

O DIAC é normalmente usado para disparar TRIACs e SCRs.


Como um DIAC é um gatilho bidirecional, seus terminais não são
marcados como anodo ou catodo mas a maioria é marcada como A1 ou
MT1 e A2 ou MT2.
DIAC

Ver também
• TRIAC
• FET
• LED
• SCR
• Transistor
Diodo semicondutor 228

Diodo semicondutor
Diodo semicondutor é um dispositivo ou componente eletrônico composto
de cristal semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina cujas
faces opostas são dopadas por diferentes gases durante sua formação.
É o tipo mais simples de componente eletrônico semicondutor, usado como
retificador de corrente elétrica. Possui uma queda de tensão de 0,3
V(germânio) e 0,7 V(silício).

Tipos de divaldos. Escala em centímetros

Comportamento em circuitos
O diodo é um componente eléctrico que permite que a
corrente atravesse-o num sentido com muito mais
facilidade do que no outro. O tipo mais comum de
diodo é o diodo semicondutor, no entanto, existem
outras tecnologias de diodo. Diodos semicondutores
são simbolizados em diagramas esquemáticos como na
Aparência real do diodo, no mesmo alinhamento que o seu símbolo.
figura abaixo. O termo "diodo" é habitualmente O terminal mais próximo da barra fina é o catodo.
reservado a dispositivos para sinais baixos, com
correntes iguais ou menores a 1 A.
Diodo semicondutor 229

Quando colocado em um simples circuito bateria-lâmpada, o diodo vai permitir ou impedir corrente através da
lâmpada, dependendo da polaridade da tensão aplicada, como nas duas figuras abaixo.

Na imagem da esquerda o diodo está diretamente polarizado, há corrente e a lâmpada fica acesa. Na imagem da
direita o diodo está inversamente polarizado, não há corrente, logo a lâmpada fica apagada.
O diodo funciona como uma chave de acionamento automático (fechada quando o diodo está directamente
polarizado, e aberta quando o diodo está inversamente polarizado), a diferença mais substancial é que quando
diretamente polarizado há uma queda de tensão no diodo muito maior do que a que geralmente há em chaves
mecânicas, no caso do diodo de silício, 0,7 V; assim, uma fonte de tensão de 10 V polarizando diretamente um diodo
em série com uma resistencia, fará com que haja uma queda de tensão de 9,3 V na resistencia, pois 0,7 V ficam no
diodo. Na polarização inversa acontece o seguinte, o diodo fará papel de uma chave aberta, já que não circula
corrente, não haverá tensão no resitor, a tensão ficará toda retida no diodo, ou seja, nos terminais do diodo haverá
uma tensão de 10 V.
A principal função de um diodo semicondutor é transformar corrente alternada em corrente contínua pulsante, já que
no semiciclo negativo de uma corrente alternada o diodo fará a função de uma chave aberta, não circulará corrente
eléctrica no circuito. E num circuito de corrente contínua é somente de abaixador de tensão.

A dopagem do diodo semicondutor e os cristais P e N


A dopagem no diodo é feita pela introdução de elementos dentro de cristais tetravalentes, normalmente feitos de
silício e germânio. Dopando esses cristais com elementos trivalentes, obterá átomos com sete elétrons na camada de
valência, que necessitam de mais um elétron para a neutralização (cristal P). Para a formação do cristal P, utiliza-se
principalmente o elemento Indio. Dopando os cristais tetravalentes com elementos pentavalentes, obter-se-á átomos
neutralizados(com oito elétrons na camada de valência) e um elétron excedente (cristal N).
Para a formação do cristal N, utiliza-se principalmente o elemento Fósforo. Quanto maior a intensidade da dopagem,
maior será a condutibilidade dos cristais, pois suas estruturas apresentarão um número maior de portadores livres
(lacunas e elétrons livres) e poucas impurezas que impedem a condução da corrente elétrica. Outro fator que
influencia na condução desses materiais é a temperatura. Quanto maior for sua temperatura, maior será a
condutibilidade pelo fato de que a energia térmica ter a capacidade de quebrar algumas ligações covalentes da
Diodo semicondutor 230

estrutura, acarretando no aparecimento de mais portadores livres para a condução de corrente elétrica.
Após dopadas, cada face dos dois tipos de cristais (P e N)terá uma determinada característica diferente da oposta,
gerando regiões de condução do cristal, uma com excesso de elétrons, outra com falta destes (lacunas), e entre
ambas, haverá uma região de equilíbrio por recombinação de cargas positivas e negativas, chamada de região de
depleção (à qual possui uma barreira de potencial).

Polarização do diodo
A polarização do diodo é dependente da
polarização da fonte geradora. A polarização
é direta quando o pólo positivo da fonte
geradora entra em contato com o lado do
cristal P(chamado de anodo) e o pólo
negativo da fonte geradora entra em contato
com o lado do cristal N(chamado de
catodo). Assim, se a tensão da fonte
geradora for maior que a tensão interna do
diodo, os portadores livres se repelirão por
causa da polaridade da fonte geradora e
conseguirão ultrapassar a junção P-N,
movimentando-os e permitindo a passagem
de corrente elétrica. A polarização é indireta
quando o inverso ocorre. Assim, ocorrerá
uma atração das lacunas do anodo(cristal P)
pela polarização negativa da fonte geradora
Gráfico mostra a curva característica do comportamento do diodo em sua
e uma atração dos elétrons livres do polarização direta e inversa
catodo(cristal N) pela polarização positiva
da fonte geradora, sem existir um fluxo de portadores livres na junção P-N, ocasionando no bloqueio da corrente
elétrica. Pelo fato de que os diodos fabricados não são ideais(contém impurezas), a condução de corrente elétrica no
diodo (polarização direta) sofre uma resistência menor que 1 ohm, que é quase desprezível. O bloqueio de corrente
elétrica no diodo (polarização inversa) não é total devido novamente pela presença de impurezas, tendo uma pequena
corrente que é conduzida na ordem de microampéres, chamada de corrente de fuga, que também é quase desprezível.

Testes com o diodo


Os díodos, assim como qualquer componente eletrônico, operam em determinadas correntes elétricas que são
especificadas em seu invólucro ou são dadas pelo fabricante em folhetos técnicos.Além da corrente, a voltagem
inversa(quando o díodo está polarizado inversamente) também é um fator que deve ser analisado para a montagem
de um circuito e que tem suas especificidades fornecidas pelo fabricante. Se ele for alimentado com uma corrente ou
tensão inversa superior a que ele suporta, o diodo pode danificar, ficando em curto ou em aberto. Utilizando de um
ohmimetro ou um multímetro com teste de díodo, pode-se verificar se ele está com defeito. Colocando-se as
ponteiras de prova desses aparelhos nas extremidades do diodo(catodo e ânodo), verifica-se que existe condução
quando se coloca a ponteira positiva no ânodo e a negativa no catodo, além de indicar isolação quando ocorre o
inverso. Assim o díodo está em perfeitas condições de operação e com isso é possível a localização do catodo e do
ânodo, porém se os aparelhos de medição indicarem condução dos dois caminhos do díodo, ele está defeituoso e em
curto. Se os aparelhos de medição indicarem isolação nos dois caminhos, ele também está defeituoso e em aberto.
Diodo semicondutor 231

Usos
O fenômeno da condutividade em um só sentido é aproveitado como um chaveamento da corrente elétrica para a
retificação de sinais senoidais, portanto, este é o efeito diodo semicondutor tão usado na eletrônica, pois permite que
a corrente flua entre seus terminais apenas numa direção. Esta propriedade é utilizada em grande número de circuitos
eletrônicos e nos retificadores.
Os retificadores são circuitos elétricos que convertem a tensão CA (AC) em tensão CC (DC). CA vem de Corrente
alternada, significa que os elétrons circulam em dois sentidos, CC (DC), Corrente contínua, isto é circula num só
sentido.
A certa altura o potencial U , formado a partir da junção n e p não deixa os eletrons e lacunas movimentarem-se, este
processo dá-se devida assimetria de cargas existente.

Tipos de diodos semicondutores


Os diodos são projetados para assumir diferentes características: diodos retificadores são capazes de conduzir altas
correntes elétricas em baixa frequência, diodos de sinal caracterizam-se por retificar sinais de alta frequência, diodos
de chaveamento são indicados na condução de altas correntes em circuitos chaveados. Dependendo das
características dos materiais e dopagem dos semicondutores há uma gama de dispositivos eletrônicos variantes do
diodo:

Diodo Diodo Diodo Diodo


zener Schottky túnel

Diodo Fotodiodo Varicap SCR


emissor
de luz

Ver também
• DIAC
• FET
• LED
• OLED
• SCR
• Transistor
• TRIAC
• Diodo zener
• Junção PN
Diodo Zener 232

Diodo Zener
Diodo
Zener

O diodo Zener é um tipo de diodo especialmente


projetado para trabalhar sob o regime de condução
reversa, ou seja, acima da tensão de ruptura da junção
PN. Embora o nome diodo Zener tenha se popularizado
comercialmente, o nome mais preciso seria diodo de
condução reversa, já que há dois fenômenos
envolvidos o efeito Zener e o efeito avalanche.
Símbolo do Diodo zener.

Fabricação
O diodo Zener difere do diodo convencional pelo fato
de receber uma dopagem (tipo N ou P) maior, o que
provoca a aproximação da curva na região de avalanche
ao eixo vertical. Isto reduz consideravelmente a tensão
de ruptura e evidencia o efeito Zener que é mais
notável à tensões relativamente baixas (em torno de 5,5
Volts).

Funcionamento
O diodo Zener pode funcionar polarizado diretamente
ou inversamente. Quando está polarizado diretamente,
Característica corrente-tensão de um diodo zener com a tensão
funciona como outro diodo qualquer, não conduz reversa de 17 volts. Note a mudança de escala na tensão direta e
corrente elétrica enquanto a tensão aplicada aos seus reversa.
terminais for inferior a aproximadamente 0,6 Volts no
diodo de silício ou 0,3 Volts no diodo de germânio. A partir desta tensão mínima começa a condução elétrica, que
inicialmente é pequena mas que aumenta rapidamente, conforme a curva não linear de corrente versus tensão. Por
esse fato, a sua tensão de condução não é única, sendo considerada dentro da faixa de 0,6 a 0,7 Volts para o diodo de
silício.

Tensão Zener
É a tensão mínima a ser aplicada no diodo Zener, em polarização reversa, para que a corrente elétrica comece a ser
conduzida.

Diodo
Qualquer diodo inversamente polarizado praticamente não conduz corrente desde que não ultrapasse a tensão de
ruptura. Na realidade, existe uma pequena corrente inversa, chamada de corrente de saturação, que ocorre devido
unicamente à geração de pares de elétron-lacuna na região de carga espacial, à temperatura ambiente. No diodo
Zener acontece a mesma coisa. A diferença é que, no diodo convencional, ao atingir uma determinada tensão
inversa, a corrente inversa aumenta bruscamente (efeito de avalanche), causando o efeito Joule, e consequentemente
Diodo Zener 233

a dissipação da energia térmica acaba por destruir o dispositivo, não sendo possível reverter o processo. No diodo
Zener, por outro lado, ao atingir uma tensão chamada de Zener (geralmente bem menor que a tensão de ruptura de
um diodo comum[carece de fontes?]), o dispositivo passa a permitir a passagem de correntes bem maiores que a de
saturação inversa, mantendo constante a tensão entre os seus terminais. Cada diodo Zener possui uma tensão de
Zener específica como, por exemplo, 5,1 Volts, 6,3 Volts, 9,1 Volts, 12 Volts e 24 Volts.
Quanto ao valor da corrente máxima admissível, existem vários tipos de diodos. Um dado importante na
especificação do componente a ser utilizado é a potência do dispositivo. Por exemplo, existem diodos Zener de 400
mili Watts e 1 Watt. O valor da corrente máxima admissível depende dessa potência e da tensão de Zener. É por isso
que o diodo Zener se encontra normalmente associado com uma resistência ligada em série, destinada precisamente a
limitar a corrente a um valor admissível.

Aplicações do Zener

Regulador de Tensão Com Zener


Corrente Máxima no Zener
Para que não danifique o componente
PZ = VZ * IZmáx
IZmáx = PZ / VZ
Corrente Mínima
IZmín = IZmáx . 0,15
Cálculo do Resistor limitador RZ
Adiciona-se RZ para limitar a corrente no zener
RZmín = (VCC - VZ) / IZmáx
RZmáx = (VCC - VZ) / (IZmín + IRML)
RZ (adotado) = (RZmín + RZmáx) / 2
RZmín <RZ (adotado) <RZmáx

Gerador de ruído branco


O diodo zener pode ser utilizado com fonte de ruído branco quando operando na sua região de ruptura.

Definições
• VCC : tensão média na carga (valor da fonte de tensão)
• VZ : tensão no Zener (parâmetro do diodo, vem do fabricante)
• PZ : potência do Zener (parâmetro do diodo, vem do fabricante)
• IZ : corrente do Zener
• RS : resistor limitador de corrente
• RL : carga
• RZ : resistência do Zener
• IMRL: corrente média na carga
• IZmín : corrente Mínima de Zener
• IZmáx : corrente Máxima de Zener
Esse metódo foi utilizado considerando uma tensão constante de entrada.
Diodo Zener 234

Ver também
• Diodo
• Diodo Schottky
• Diodo túnel
• Diodo emissor de luz
• Fotodiodo
• Varicap
• Transistor

Díodo termiônico
O Diôdo termiônico é uma válvula eletrônica formada de uma ampola de alto vácuo com dois eletrodos e quatro
terminais em sua base.
Os eletrodos do díodo são a placa, ou ânodo, e o
cátodo, que são ligados a dois terminais na base da
válvula, os outros dois estando ligados ao filamento.
O diôdo termiônico é a válvula eletrônica mais simples
existente, composto pelo cátodo quente e pela placa
fria.
Diôdo vem de DI, prefixo que significa o algarismo
dois, e ODO sufixo que significa eletrodo.
A placa do diôdo capta os elétrons que vêm acelerados
do cátodo (Efeito Édison).
Quando o potencial da placa é positivo em relação ao
cátodo, existe corrente eletrônica, quando inverso, isto
é negativo, não existe corrente de elétrons entre um e
outro eletrodo.
O primeiro diôdo foi construído por Thomas Alva
Edison, quando juntou uma placa metálica em uma de Díodo termiônico

suas lâmpadas de vácuo e colocou um terminal no


exterior, conforme descrito pelo efeito descoberto pelo inventor. Uma vez aquecido o cátodo, os elétrons fluíam para
o ânodo saltando através do espaço livre. Ao inverter a polaridade, isto é, deixar o cátodo positivo e a placa negativa,
mesmo aquecido, os elétrons não saltavam.

Este efeito foi mais tarde utilizado para os rádio receptores e outros equipamentos eletrônicos que utilizavam diôdos
em sua construção.
EEPROM 235

EEPROM
Tipos de memória de computador

Memórias voláteis

• DRAM, por exemplo DDR SDRAM


• SRAM
• Próximas
• T-RAM
• Z-RAM
• TTRAM
• Históricas
• Delay line memory
• tubo Selectron
• tubo de Williams

Memórias não voláteis

• ROM
• PROM
• EPROM
• EEPROM
• Memória flash
• Próximas
• FRAM
• MRAM
• CBRAM
• PRAM
• SONOS
• RRAM
• Racetrack memory
• NRAM
• Millipede
• Históricas
• Memoria de tambor
• Memória de ferrite
• Plated wire memory
• Memória bolha
• Twistor memory

Uma EEPROM (de Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory) é um chip de armazenamento


não-volátil usado em computadores e outros aparelhos.
Ao contrário de uma EPROM, uma EEPROM pode ser programada e apagada várias vezes, eletricamente. Pode ser
lida um número ilimitado de vezes, mas só pode ser apagada e programada um número limitado de vezes, que
variam entre as 100.000 e 1 milhão. Esse limite é causado pela contínua deterioração interna do chip durante o
processo de apagamento que requer uma tensão elétrica mais elevada. Como cada novo dado gravado no chip requer
o apagamento do anterior, considera-se apagamento e gravação como uma só operação, porém seria possível gravar
o mesmo endereço de memória um bit de cada vez, fazendo então oito gravações com um só prévio apagamento.
Entretando a maioria das memórias EEPROM faz o apagamento do conteúdo do endereço automaticamente antes da
gravação. A memória flash é uma variação moderna da EEPROM, mas existe na indústria uma convenção para
reservar o termo EEPROM para as memórias de escrita bit a bit, não incluindo as memórias de escrita bloco a bloco,
como as memórias flash. As EEPROM necessitam de maior área que as memórias flash, porque cada célula
geralmente necessita de um transistor de leitura e outro de escrita, ao passo que as células da memória flash só
EEPROM 236

necessitam de um.
Tecnologias mais novas como FRAM e MRAM estão aos poucos substituindo as EEPROMs em algumas aplicações.

EPROM
Tipos de memória de computador

Memórias voláteis

• DRAM, por exemplo DDR SDRAM


• SRAM
• Próximas
• T-RAM
• Z-RAM
• TTRAM
• Históricas
• Delay line memory
• tubo Selectron
• tubo de Williams

Memórias não voláteis

• ROM
• PROM
• EPROM
• EEPROM
• Memória flash
• Próximas
• FRAM
• MRAM
• CBRAM
• PRAM
• SONOS
• RRAM
• Racetrack memory
• NRAM
• Millipede
• Históricas
• Memoria de tambor
• Memória de ferrite
• Plated wire memory
• Memória bolha
• Twistor memory
EPROM 237

Uma EPROM (sigla do inglês "erasable programmable read-only


memory", significando "memória programável apagável somente de
leitura") é um tipo de chip de memória de computador que mantém
seus dados quando a energia é desligada. Em outras palavras, é
não-volátil. Uma EPROM é programada por um dispositivo eletrônico
que dá voltagens maiores do que os usados normalmente em circuitos
elétricos. Uma vez programado, uma EPROM pode ser apagada apenas
por exposição a uma forte luz ultravioleta. EPROMs são facilmente
reconhecíveis pela janela transparente no topo do pacote, pela qual o
Algumas EPROMS. A pequena janela admite luz
chip de silício pode ser visto, e que admite luz ultravioleta durante o
ultra-violeta durante o apagamento.
apagamento. Esta janela transparente é feita de cristal para permitir a
passagem da luz ultravioleta, pois o vidro comum bloqueia grande
parte do UV. O corpo de uma EPROM é feito em Cerâmica, pois o Epoxy comumente usado em outros chips não
seria apropriado para garantir a fixação da janela de cristal. O processo de apagamento dura de 10 a 30 minutos.

Uma EPROM programada mantém seus dados por aproximadamente


dez a vinte anos e pode ser lida ilimitadas vezes. A janela de
apagamento tem que ser mantida coberta para evitar apagamento
acidental pela luz do Sol. Antigos chips de BIOS de PC eram
freqüentemente EPROMs, e a janela de apagamento era
frequentemente coberta com um adesivo contendo o nome do produtor
da BIOS, a revisão da BIOS, e um aviso de copyright.

Alguns microcontroladores, frequentemente aqueles de antes da era da


memória flash, usam EPROM interna para armazenar seus programas.
Isto é útil para desenvolvimentos, pois usar dispositivos programáveis
apenas uma vez seria terrivelmente difícil para depurar. Tais
microcontroladores possuem corpo em cerâmica e janela de cristal para Este microcontrolador 8749 armazena seu
apagamento, como o exemplo ao lado. programa em uma EPROM.

A EPROM foi inventada pelo engenheiro Dov Frohman.


Para se programar uma EPROM, é necessário utilizar um equipamento conhecido como Programador. O Gravador
tipo Willem, o BeeProg da Macsym [1] ou o Epromer da USTR são exemplos desse tipo de equipamento. Também é
possível se recorrer a empresas epecializadas.
Existem EPROMs em vários tamanhos ambos físicos e de capacidade de armazenamento:

Tipo de Tamanho - Tamanho - bytes Tamanho Último endereço (hex)


EPROM bits (hex)

2716, 27C16 16 kbit 2KBytes 800 007FF

2732, 27C32 32 kbit 4KBytes 1000 00FFF

2764, 27C64 64 kbit 8KBytes 2000 01FFF

27128, 27C128 128 kbit 16KBytes 4000 03FFF

27256, 27C256 256 kbit 32KBytes 8000 07FFF

27512, 27C512 512 kbit 64KBytes 10000 0FFFF

27C010, 27C100 1Mbit 128KBytes 20000 1FFFF

27C020 2 Mbit 256 kbytes 40000 3FFFF

27C040 4 Mbit 512 kbyte 80000 7FFFF


EPROM 238

NOTA: As séries de EPROMs 27x contendo um C no nome são baseados em CMOS, sem o C são NMOS

Veja Também
• PROM
• EEPROM, como EPROM mas eletricamente apagável
• Memória flash

Referências
[1] http:/ / www. macsymtec. com. br/ eletronica

FPGA
FPGAs não devem ser confundidos com o flip-chip pin grid array, uma forma de encapsulamento de circuitos
integrados.
A grande maioria dos chips que
encontramos em nosso dia-a-dia, circuitos
que acompanham as televisões, celulares,
etc., já vêm todos pré-programados, isto é,
com as suas funcionalidades todas definidas
no ato de fabricação. Surgiu então uma
categoria nova de hardwares
reconfiguráveis, os quais têm as suas
funcionalidades definidas exclusivamente
pelos usuários e não pelos fabricantes.
Dentre uma grande gama de hardwares
reconfiguráveis podemos destacar o Arranjo
de Portas Programável em Campo FPGA
(Field Programmable Gate Array). Um FPGA da Altera com 20.000 células.

Arquitetura
Um FPGA é um dispositivo semicondutor que é largamente utilizado para o processamento de informações digitais.
Foi criado pela Xilinx Inc., e teve o seu lançamento no ano de 1985 como um dispositivo que poderia ser
programado de acordo com as aplicações do usuário (programador). O FPGA é composto basicamente por três tipos
de componentes: blocos de entrada e saída (IOB), blocos lógicos configuráveis (CLB) e chaves de interconexão
(Switch Matrix). Os blocos lógicos são dispostos de forma bidimensional, as chaves de interconexão são dispostas
em formas de trilhas verticais e horizontais entre as linhas e as colunas dos blocos lógicos.

• CLB (Configuration Logical Blocks): Circuitos idênticos, construído pela reunião de flip-flops (entre 2 e 4) e a
utilização de lógica combinacional. Utilizando os CLBs, um usuário pode construir elementos funcionais lógicos.
• IOB (Input/Output Block): São circuitos responsáveis pelo interfaceamento das saídas provenientes das saídas
das combinações de CLBs. São basicamente buffers, que funcionarão como um pino bidirecional entrada e saída
do FPGA.
• Switch Matrix (chaves de interconexões): Trilhas utilizadas para conectar os CLBS e IOBS. O terceiro grupo é
composto pelas interconexões. Os recursos de interconexões possuem trilhas para conectar as entradas e saídas
FPGA 239

dos CLBs e IOBs para as redes apropriadas. Geralmente, a configuração é estabelecida por programação interna
das células de memória estática, que determinam funções lógicas e conexões internas implementadas no FPGA
entre os CLBs e os IOBs. O processo de escolha das interconexões é chamado de roteamento.

Tecnologia do FPGA
O FPGA é um chip que suporta a implementação de circuitos lógicos relativamente grandes. Consiste de um grande
arranjo de células lógicas ou blocos lógicos configuráveis contidos em um único circuito integrado. Cada célula
contém capacidade computacional para implementar funções lógicas e realizar roteamento para comunicação entre
elas. O primeiro FPGA disponível comercialmente foi desenvolvido pela empresa Xilinx Inc, em 1983.
Os FPGAs não possuem planos OR ou AND, consistem de um grande arranjo de células configuráveis que podem
ser utilizadas para a implementação de funções lógicas. Um FPGA basicamente é constituído por blocos lógicos,
blocos de entrada e saída, e chaves de interconexão. Os blocos lógicos formam uma matriz bidimensional, e as
chaves de interconexão são organizadas como canais de roteamento horizontal e vertical entre as linhas e colunas dos
blocos lógicos. Os canais de roteamento possuem chaves de interligação programáveis que permitem conectar os
blocos lógicos de maneira conveniente, em função das necessidades de cada projeto.
No interior de cada bloco lógico do FPGA existem vários modos possíveis para implementação de funções lógicas.
O mais utilizado pelos fabricantes de FPGA como, por exemplo, a empresa Altera Corp, é o bloco de memória LUT
(Look-Up Table). Esse tipo de bloco lógico contém células de armazenamento que são utilizadas para implementar
pequenas funções lógicas. Cada célula é capaz de armazenar um único valor lógico: zero ou um.
Nos FPGAs disponíveis comercialmente como, por exemplo, da empresa Altera Corp., os blocos lógicos LUTs
possuem geralmente quatro ou cinco entradas, o que permite endereçar 16 ou 32 células de armazenamento. Quando
um circuito lógico é implementado em um FPGA, os blocos lógicos são programados para realizar as funções
necessárias, e os canais de roteamento são estruturados de forma a realizar a interconexão necessária entre os blocos
lógicos.
As células de armazenamento dos LUTs de um FPGA são voláteis, o que implica perda do conteúdo armazenado, no
caso de falta de suprimento de energia elétrica. Dessa forma, o FPGA deve ser programado toda vez que for
energizado. Geralmente utiliza-se uma pequena memória FLASH EEPROM (Electrically Erasable Programmable
Read Only Memory) cuja função é carregar automaticamente as células de armazenamento, toda vez que o FPGA for
energizado.
Granularidade é uma característica dos FPGAs relacionada com o grão. A fim de classificar os FPGAs quanto ao
bloco lógico, foram criadas algumas categorias:
a) Grão grande: os FPGAs dessa categoria podem possuir como grão unidades lógicas e aritméticas, pequenos
microprocessadores e memórias.
b) Grão médio: os FPGAs de grão médio freqüentemente contêm duas ou mais LUTs e dois ou mais flip-flops. A
maioria das arquiteturas de FPGAs implementam a lógica em LUTs de quatro entradas.
c) Grão pequeno: os FPGAs de grão pequeno contêm um grande número de blocos lógicos simples. Os blocos
lógicos normalmente contêm uma função lógica de duas entradas ou um multiplexador 4x1 e um flip-flop.
A arquitetura de roteamento de um FPGA é a forma pela qual os seus barramentos e as chaves de comutação são
posicionados para permitir a interconexão entre as células lógicas. Essa arquitetura deve permitir que se obtenha um
roteamento completo e, ao mesmo tempo, uma alta densidade de portas lógicas. Para uma melhor compreensão dessa
arquitetura é necessária a definição de alguns conceitos básicos como:
1. Pinos: entradas e saídas dos blocos lógicos.
2. Conexão: ligação elétrica de um par de pinos.
3. Rede: um conjunto de pinos que estão conectados.
4. Segmento de trilha: segmento não interrompido por chaves programáveis.
FPGA 240

5. Bloco de Comutação: utilizado para conectar dois segmentos de trilha.


6. Canal de roteamento: grupo de duas ou mais trilhas paralelas.
7. Bloco de conexão: permite a conectividade das entradas e saídas de um bloco lógico com os segmentos de trilhas
nos canais.
As chaves programáveis de roteamento apresentam algumas propriedades, tais como, tamanho, resistência,
capacitância e tecnologia de fabricação, que afetam principalmente a velocidade e o tempo de propagação dos sinais,
e definem características como volatilidade e capacidade de reprogramação.Na escolha de um dispositivo
reconfigurável, esses fatores devem ser avaliados. Basicamente existem três tipos de tecnologia de programação das
chaves de roteamento:
a) SRAM (Static Random Access Memory): nessa tecnologia, a chave de roteamento ou comutador é um transistor de
passagem ou um multiplexador controlado por uma memória estática de acesso aleatório SRAM. Devido à
volatilidade dessas memórias, os FPGAs que se utilizam dessa tecnologia precisam de uma memória externa tipo
FLASH EEPROM. Essa tecnologia ocupa muito espaço no circuito integrado, entretanto é rapidamente
reprogramável.
b) Antifuse: essa tecnologia baseia-se num dispositivo de dois terminais, que no estado não programado apresenta
uma alta impedância (circuito aberto). Aplicando-se uma tensão, por exemplo, entre 11 e 20 Vdc, o dispositivo
forma um caminho de baixa impedância entre seus terminais.
c) Gate flutuante: a tecnologia Gate flutuante baseia-se em transistores MOS (Metal Oxide Semiconductor),
especialmente construído com dois gates flutuantes semelhantes aos usados nas memórias EPROM (Erasable
Programmable Read Only Memory) e EEPROM (Electrical EPROM). A maior vantagem dessa tecnologia é a sua
capacidade de programação e a retenção dos dados. Além disso, da mesma forma que uma memória EEPROM, os
dados podem ser programados com o circuito integrado instalado na placa, característica denominada ISP (In System
Programmability).

Tipos
Atualmente no mercado podemos encontrar três tipos de FPGA’s, onde cada um terá melhor desempenho
dependendo da aplicação para a qual o mesmo será utilizado. Os três tipos são:
• RAM Estática: FPGA na qual suas conexões entre as portas são feitas entre blocos lógicos por meio de portas de
transmissão ou multiplexadores controladas por células SRAM. Tem como vantagem a possibilidade de ser
rapidamente configurada, porém exige hardware externo auxiliar que deve ser montado junto com os blocos
lógicos.
• Transistores de Passagem: Essa é uma opção mais barata que a opção de RAM estática, composta por uma grande
concentração de transistores que são configurados em modo de corte ou modo de condução.
• EPROM/EEPROM: Baseada na tecnologia de criação de memórias EPROM/EEPROM. Sua principal vantagem é
permitir a reprogramação sem que se precise armazenar a configuração externa.
FPGA 241

FPGAs x CPLDs
Ambos são dispositivos lógico programáveis e ambos, muitas vezes, são produzidos pelas mesmas empresas. Porém,
existem muitas diferenças entre estas tecnologias:
• FPGAs contém muitos pequenos blocos lógicos com flip-flops (até da ordem de 1.000.000). CPLDs são
compostos por um pequeno número (algumas centenas) de grande blocos lógicos.
• FPGAs, tipicamente, são baseados em RAM. Isto significa que eles precisam ser reconfigurados (ou
reprogramados) após cada corte de energia (existem FPGAs com programação persistente baseados em Flash ou
EEPROM). CPLDs são, tipicamente, baseados em EEPROM. Eles já estão ativos ao serem ligados (desde que
tenham sido programados pelo menos uma vez...).
• CPLDs têm um tempo de resposta melhor, por ser composto de alguns poucos grande blocos lógicos. Em
contrapartida esta característica lhe dá menos flexibilidade.
• FPGAs têm recursos de roteamento especiais para implementar de maneira eficiente funções aritméticas e RAM.
CPLDs não têm.
• FPGAs podem ser usados em projetos grandes e complexos, enquanto CPLDs estão restritos a projetos bem
menores.

Referências
• César da Costa, Projetando Controladores Digitais com FPGA [1]. Novatec Editora. ISBN 85-7522-088-8.
• Edward David Moreno, Cesar Giacomini Penteado, Alexandre César Rodrigues, Microcontroladores e FPGAs -
Aplicações em Automação [2].Novatec Editora. ISBN 85-7522-079-9

Pesquisas em FPGA
• Navarre AsyncArt. Asynchronous-SOPC research. Universidade de Navarre [3]
• Reconfigurable Network Group da Universidade de Washington [4]
• Circuits and Systems Group, Imperial College London [5]
• Central de FPGA: Vendedor, Forum, IP, Webcast, notícia [6]
• MEANDER FPGA Design Framework from the Democritus University of Thrace (Greece) [7]
• Pesquisas em FPGA da Universidade de British Columbia [8]
• Pesquisas em FPGA da Universidade de Toronto [9]
• Pesquisas em FPGA da Northeastern University [10]
• Pesquisas em FPGA da Universidade de Sao Paulo - LCR/ICMC/USP [11]
• FPGA Reliability Studies, Brigham Young University [12]
• FPGA Research Groups [13] - Uma lista de univesidades e grupos de pesquisas no desenvolvimento de FPGA.
• The Virginia Tech Configurable Computing Laboratory [14]
• Computer System Design Lab da Universidade de Kansas [15]
• GRECO - Grupo de Engenharia da Computação - Centro de Informática da UFPE [16]
• LAD - Laboratório de Arquiteturas Dedicadas - Grupo de Arquiteturas Dedicadas - Centro de Engenharia Elétrica
e Informática - UFCG [17]
FPGA 242

Fabricantes e especialistas em FPGA


• Xilinx. Maior fabricante de FPGA, e lider do mercado.
• PI Componentes[18]. PI Componentes era o principal distribuidor da Altera no Brasil.
• Altera. Segundo maior fabricante de FPGA.
• Lattice Semiconductor é o terceiro fabricante a lançar FPGAs 90 nm [19].
• Actel
• QuickLogic [20]
• Atmel
• Achronix Semiconductor [21]
• MathStar, Inc. [22]

Referências
[1] http:/ / www. novatec. com. br/ livros/ controladoresdigitais/
[2] http:/ / www. novatec. com. br/ livros/ microfpga/
[3] http:/ / www. na2. es/ home. htm
[4] http:/ / www. arl. wustl. edu/ arl/ projects/ fpx/ reconfig. htm
[5] http:/ / cas. ee. ic. ac. uk
[6] http:/ / www. fpgaCentral. com
[7] http:/ / proteas. ee. duth. gr/ index. html
[8] http:/ / www. ece. ubc. ca/ ~stevew/ projects. html
[9] http:/ / www. eecg. toronto. edu/ EECG/ RESEARCH/ FPGA. html
[10] http:/ / www. ece. neu. edu/ groups/ rcl/ index. html
[11] http:/ / www. icmc. usp. br/ ~lcr/
[12] http:/ / reliability. ee. byu. edu/
[13] http:/ / www. emlabs. info/ taxonomy/ term/ 36
[14] http:/ / www. ccm. ece. vt. edu
[15] http:/ / wiki. ittc. ku. edu
[16] http:/ / www. cin. ufpe. br/ ~greco/ home. php
[17] http:/ / www. lad. dsc. ufcg. edu. br
[18] http:/ / www. picomponentes. com. br
[19] http:/ / www. latticesemi. com/ products/ fpga/ index. cfm
[20] http:/ / www. quicklogic. com/
[21] http:/ / www. achronix. com/
[22] http:/ / www. mathstar. com/
Filamento 243

Filamento
A função do filamento em válvulas termoiônicas é o aquecimento do cátodo para a agitação e consequente
aceleração dos elétrons em direção ao seu ânodo, se for um tríodo, entre os eletrodos existe uma grade de controle,
cuja finalidade é fazer aumentar ou diminuir o fluxo eletrônico de acordo com sua polarização.
No caso de lâmpadas incandescentes, a função do filamento, é emitir luz visível por consequência do calor gerado
pela passagem de intensidade de corrente elétrica.
Já em lâmpadas fluorescentes, o filamento serve para aquecer e agitar as moléculas do gás inserido em seu interior
proporcionando uma ionização e posterior emissão de luz visível através de sua ampola.

Grade de controle
A grade de controle é uma parte de uma válvula eletrônica que fica entre o cátodo e o ânodo. A função principal da
grade de controle é aumentar ou diminuir a passagem do fluxo eletrônico entre o cátodo e a placa da válvula,
permitindo assim a amplificação de um sinal eletrônico.
Sua construção é de forma elíptica, perpendicular à secção do cátodo, ao centro, como o próprio nome já diz, a grade
é construída com fios em forma de grade para facilitar a passagem de corrente anódica através dela, porém, conforme
sua polarização e proximidade ao cátodo, pode bloquear totalmente a passagem de corrente para a placa.
O controle efetivo que exerce a grade sobre a corrente de placa, se deve à sua proximidade ao cátodo, e à sua
disposição em uma região de grande concentração de carga negativa, podendo levar o dispositivo ao corte, à
saturação ou a correntes intermediárias entre estas duas situações.
LDR 244

LDR
LDR (do inglês Light Dependent Resistor ou em português Resistor Dependente de
Luz) é um tipo de resistor cuja resistência varia conforme a intensidade de radiação
eletromagnética do espectro visível que incide sobre ele.
Um LDR é um transdutor de entrada (sensor) que converte a (luz) em valores de
resistência. É feito de sulfeto de cádmio (CdS) ou seleneto de cádmio (CdSe). Sua
resistência diminui quando a luz é muito alta, e quando a luz é baixa, a resistência no
LDR aumenta. Um multímetro pode ser usado para encontrar a resistência na escuridão
ou na presença de luz intensa. Estes são os resultados típicos para um LDR padrão:
• Escuridão : resistência máxima, geralmente acima de 1M ohms.
• Luz muito brilhante : resistência mínima, aproximadamente 100 ohms.
Por muitos anos o LDR mais comum foi o ORP12, mas nos últimos anos, o modelo
NORP12 tem se tornado muito comum. O NORP12 possui um diâmetro de
aproximadamente 13mm. LDRs menores estão também disponíveis no mercado,
existem tipos onde o diâmetro é de aproximadamente 5mm. Um LDR é sensível das
faixas: Infravermelho(IR), Luz visível e Ultravioleta (UV) Um LDR pode ser soldado
de maneira simples, nenhuma precaução especial é requerida ao fazê-lo. Apenas
deve-se ficar atento com aquecimento excessivo, como com qualquer outro
componente.
O LDR é muito frequentemente utilizado nas chamadas fotocélulas que controlam o
acendimento de poste de iluminação e luzes em residências. Também é utilizado em
sensores foto-elétricos assim como foto-diodos.
LDR.

Ver também
• LED
• Resistor
Diodo emissor de luz 245

Diodo emissor de luz


O diodo emissor de luz, também conhecido pela sigla em
inglês LED (Light Emitting Diode). Sua funcionalidade
básica é a emissão de luz em locais e instrumentos onde
se torna mais conveniente a sua utilização no lugar de
uma lâmpada. Especialmente utilizado em produtos de
microeletrônica como sinalizador de avisos, também pode
ser encontrado em tamanho maior, como em alguns
modelos de semáforos.

Características
O LED é um diodo semicondutor (junção P-N) que
quando energizado emite luz visível por isso LED (Diodo
Emissor de Luz). A luz não é monocromática (como em
um laser), mas consiste de uma banda espectral LEDs coloridos comuns
relativamente estreita e é produzida pelas interacções
energéticas do electrão. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte eléctrica de energia é chamado
eletroluminescência.

Em qualquer junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de
lacunas e elétrons. Essa recombinação exige que a energia possuída por esse elétrons, que até então era livre, seja
liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de luz .
No silício e no germânio, que são os elementos básicos dos diodos e transistores, entre outros componentes
electrónicos, a maior parte da energia é liberada na forma de calor, sendo insignificante a luz emitida (devido a
opacidade do material), e os componentes que trabalham com maior capacidade de corrente chegam a precisar de
irradiadores de calor (dissipadores) para ajudar na manutenção dessa temperatura em um patamar tolerável.
Já em outros materiais, como o arsenieto de gálio (GaAs) ou o fosfeto de gálio (GaP), o número de fotões de luz
emitido é suficiente para constituir fontes de luz bastante eficientes.
A forma simplificada de uma junção P-N de um led demonstra seu processo de eletroluminescência. O material
dopante de uma área do semicondutor contém átomos com um elétron a menos na banda de valência em relação ao
material semicondutor. Na ligação, os íons desse material dopante (íons "aceitadores") removem elétrons de valência
do semicondutor, deixando "lacunas" (ou buracos), portanto, o semicondutor torna-se do tipo P. Na outra área do
semicondutor, o material dopante contém átomos com um elétron a mais do que o semicondutor puro em sua faixa
de valência. Portanto, na ligação esse elétron fica disponível sob a forma de elétron livre, formando o semicondutor
do tipo N.
Os semicondutores também podem ser do tipo compensados, isto é, possuem ambos os dopantes (P e N). Neste caso,
o dopante em maior concentração determinará a que tipo pertence o semicondutor. Por exemplo, se existem mais
dopantes que levariam ao P do que do tipo N, o semicondutor será do tipo P. Isso implicará, contudo, na redução da
Mobilidade dos Portadores.
A Mobilidade dos Portadores é a facilidade com que cargas n e p (elétrons e buracos) atravessam a estrutura
cristalina do material sem colidir com a vibração da estrutura. Quanto maior a mobilidade dos portadores, menor será
a perda de energia, portanto mais baixa será a resistividade.
Na região de contato das áreas, elétrons e lacunas se recombinam, criando uma fina camada praticamente isenta de
portadores de carga, a chamada barreira de potencial, onde temos apenas os íons "doadores" da região N e os íons
Diodo emissor de luz 246

"aceitadores" da região P, que por não apresentarem portadores de carga "isolam" as demais lacunas do material P
dos outros elétrons livres do material N.
Um elétron livre ou uma lacuna só pode atravessar a barreira de potencial mediante a aplicação de energia externa
(polarização direta da junção). Aqui é preciso ressaltar um fato físico do semicondutor: nesses materiais, os elétrons
só podem assumir determinados níveis de energia (níveis discretos), sendo as bandas de valência e de condução as de
maiores níveis energéticos para os elétrons ocuparem.
A região compreendida entre o topo da de valência e a parte inferior da de condução é a chamada "banda proibida".
Se o material semicondutor for puro, não terá elétrons nessa banda (daí ser chamada "proibida"). A recombinação
entre elétrons e lacunas, que ocorre depois de vencida a barreira de potencial, pode acontecer na banda de valência
ou na proibida. A possibilidade dessa recombinação ocorrer na banda proibida se deve à criação de estados
eletrônicos de energia nessa área pela introdução de outras impurezas no material.
Como a recombinação ocorre mais facilmente no nível de energia mais próximo da banda de condução, pode-se
escolher adequadamente as impurezas para a confecção dos LEDs, de modo a exibirem bandas adequadas para a
emissão da cor de luz desejada (comprimento de onda específico).

Funcionamento
A luz emitida não é monocromática, mas a banda colorida é relativamente estreita. A cor,
portanto, dependente do cristal e da impureza de dopagem com que o componente é
fabricado. O led que utiliza o arsenieto de gálio emite radiações infra-vermelhas. Dopando-se
com fósforo, a emissão pode ser vermelha ou amarela, de acordo com a concentração.
Utilizando-se fosfeto de gálio com dopagem de nitrogênio, a luz emitida pode ser verde ou
amarela. Hoje em dia, com o uso de outros materiais, consegue-se fabricar leds que emitem
luz azul, violeta e até ultra-violeta. Existem também os leds brancos, mas esses são
geralmente leds emissores de cor azul, revestidos com uma camada de fósforo do mesmo tipo
usado nas lâmpadas fluorescentes, que absorve a luz azul e emite a luz branca. Com o
barateamento do preço, seu alto rendimento e sua grande durabilidade, esses leds tornam-se
ótimos substitutos para as lâmpadas comuns, e devem substituí-las a médio ou longo prazo.
Existem também os leds brancos chamados RGB (mais caros), e que são formados por três
"chips", um vermelho (R de red), um verde (G de green) e um azul (B de blue). Uma variação dos leds RGB são leds
com um microcontrolador integrado, o que permite que se obtenha um verdadeiro show de luzes utilizando apenas
um led.

Encontra-se o aspecto físico de alguns leds e o seu símbolo elétrico.


Diodo emissor de luz 247

Em geral, os leds operam com nível de tensão de 1,6 a 3,3V, sendo


compatíveis com os circuitos de estado sólido. É interessante notar que a
tensão é dependente do comprimento da onda emitida. Assim, os leds
infravermelhos geralmente funcionam com menos de 1,5V, os vermelhos
com 1,7V, os amarelos com 1,7V ou 2.0V, os verdes entre 2.0V e 3.0V,
enquanto os leds azuis, violeta e ultra-violeta geralmente precisam de mais
de 3V. A potência necessária está na faixa típica de 10 a 150 mW, com um
tempo de vida útil de 100.000 ou mais horas.

Como o led é um dispositivo de junção P-N, sua


característica de polarização direta é semelhante à de um
diodo semicondutor.
Sendo polarizado, a maioria dos fabricantes adota um
"código" de identificação para a determinação externa dos
terminais A (anodo) e K (catodo) dos leds.
Nos leds redondos, duas codificações são comuns:
identifica-se o terminal K como sendo aquele junto a um
pequeno chanfro na lateral da base circular do seu
invólucro ("corpo"), ou por ser o terminal mais curto dos
dois. Existem fabricantes que adotam simultaneamente as
duas formas de identificação. Semáforo de LED com contador regressivo, na cidade de Poá, São
Paulo, Brasil.
Nos leds retangulares, alguns fabricantes marcam o
terminal K com um pequeno "alargamento" do terminal
junto à base do componente, ou então deixam esse terminal mais curto.
Mas, pode acontecer do componente não trazer qualquer referência externa de identificação dos terminais. Nesse
caso, se o invólucro for semi-transparente, pode-se identificar o catodo (K) como sendo o terminal que contém o
eletrodo interno mais largo do que o eletrodo do outro terminal (anodo). Além de mais largo, às vezes o catodo é
mais baixo do que o anodo.
Os diodos emissores de luz são empregados também na construção dos displays alfa-numéricos.
Há também leds bi-colores, que são constituídos por duas junções de materiais diferentes em um mesmo invólucro,
de modo que uma inversão na polarização muda a cor da luz emitida de verde para vermelho, e vice-versa. Existem
Diodo emissor de luz 248

ainda leds bicolores com três terminais, sendo um para acionar a junção dopada com material para produzir luz
verde, outro para acionar a junção dopada com material para gerar a luz vermelha, e o terceiro comum às duas
junções. O terminal comum pode corresponder à interligação dos anodos das junções (leds bicolores em anodo
comum) ou dos seus catodos (leds bi-colores em catodo comum).
Embora normalmente seja tratado por led bicolor (vermelho+verde), esse tipo de led é na realidade um "tricolor", já
que além das duas cores independentes, cada qual gerada em uma junção, essas duas junções podem ser
simultaneamente polarizadas, resultando na emissão de luz alaranjada.
Geralmente, os leds são utilizados em substituição às lâmpadas de sinalização ou lâmpadas pilotos nos painéis dos
instrumentos e aparelhos diversos. Para fixação nesses painéis, é comum o uso de suportes plásticos com rosca.
Como o diodo, o LED não pode receber tensão diretamente entre seus terminais, uma vez que a corrente deve ser
limitada para que a junção não seja danificada. Assim, o uso de um resistor limitador em série com o Led é comum
nos circuitos que o utilizam. Para calcular o valor do resistor usa-se a seguinte fórmula: R = (Vfonte-VLED)/ILED,
onde Vfonte é a tensão disponível, VLED é a tensão correta para o LED em questão e ILED é a corrente que ele
pode suportar com segurança.
Tipicamente, os LEDs grandes (de aproximadamente 5 mm de diâmetro, quando redondos) trabalham com correntes
da ordem de 12 a 30 mA e os pequenos (com aproximadamente 3 mm de diâmetro) operam com a metade desse
valor.
Assim:
Adotamos I1 = 15 mA e I2 = 8 mA, Vfonte = 12 V, VLED = 2 V:
R1 = (12 - 2)/0,015 = 10/0,015 = 680*
R2 = (12 - 2)/0,008 = 10/0,008 = 1K2*
Aproximamos os resultados para os valores comerciais mais próximos.
Os LEDs não suportam tensão reversa (Vr) de valor significativo, podendo-se danificá-los com apenas 5V de tensão
nesse sentido. Por isso, quando alimentado por tensão C.A., o LED costuma ser acompanhado de um diodo
retificador em antiparalelo (polaridade invertida em relação ao LED), com a finalidade de conduzir os semi-ciclos
nos quais ele - o LED - fica no corte, limitando essa tensão reversa em torno de 0,7V (tensão direta máxima do
diodo), um valor suficientemente baixo para que sua junção não se danifique. Pode-se adotar também uma ligação
em série entre o diodo de proteção e o LED.

Ver também
• LED branco
• Lâmpada
• Eletricidade
• Luminarias com LED [1]

Referências
[1] http:/ / www. everlight. com. br
MOSFET 249

MOSFET
O transistor MOSFET (acrônimo de Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor, ou transistor de efeito de
campo de semicondutor de óxido metálico), é, de longe, o tipo mais comum de transístores de efeito de campo em
circuitos tanto digitais quanto analógicos.
A palavra "metal" no nome é um anacronismo vindo dos primeiros chips, onde as comportas (gates) eram de metal.
Os chips modernos usam comportas de polissilício, mas ainda são chamados de MOSFETs. Um MOSFET é
composto de um canal de material semicondutor de tipo N ou de tipo P e é chamado respectivamente de NMOSFET
ou PMOSFET. Geralmente o semicondutor escolhido é o silício, mas alguns fabricantes, principalmente a IBM,
começaram a usar uma mistura de silício e germânio (SiGe) nos canais dos MOSFETs. Infelizmente muitos
semicondutores com melhores propriedades elétricas do que o silício, tais como o arsenieto de gálio, não formam
bons óxidos nas comportas e portanto não são adequados para os MOSFETs. O IGFET é um termo relacionado que
significa Insulated-Gate Field Effect Transistor, e é quase sinônimo de MOSFET, embora ele possa se referir a
um FET com comporta isolada por um isolante não óxido.
O terminal de comporta é uma camada de polissilício (sílicio
policristalino) colocada sobre o canal, mas separada do canal por uma
fina camada de dióxido de silício isolante. Quando uma tensão é
aplicada entre os terminais comporta (gate) e fonte (source), o campo
elétrico gerado penetra através do óxido e cria uma espécie de "canal
invertido" no canal original abaixo dele. O canal invertido é do mesmo
tipo P ou tipo N, como o da fonte ou do dreno, assim, ele cria um
condutor através do qual a corrente elétrica possa passar. Variando-se a
tensão entre a comporta e a fonte se modula a condutividade dessa
camada e torna possível se controlar o fluxo de corrente entre o dreno e
a fonte. Corte transversal de um MOSFET tipo N
(NMOS).
Existem também modelos de Amplificador operacional baseados na
tecnologia FET/MOSFET, muito úteis e com grande utilização na indústria eletrônica

Modos de operação do MOSFET


A operação de um MOSFET pode ser dividida em três diferentes modos, dependendo das tensões aplicadas sobre
seus terminais. Para o NMOSFET os modos são:
• Região de Corte: quando Vgs < Vth
onde Vgs é a tensão entre a comporta (gate) e a fonte (source) e Vth é a Tensão de threshold (limiar) de condução do
dispositivo
O transístor permanece desligado, e não há condução entre o dreno e a fonte. Enquanto a corrente entre
o dreno e fonte deve idealmente ser zero devido à chave estar desligada, há uma fraca corrente invertida.
• Região de Triodo (ou região linear): quando Vgs > Vth e Vds < Vgs - Vth onde Vds é a tensão entre dreno e
fonte.
O transístor é ligado, e o canal que é criado permite o fluxo de corrente entre o dreno e fonte. O
MOSFET opera como um resistor, controlado pela tensão na comporta. A corrente do dreno para a fonte
é,

• Região de Saturação: quando Vgs > Vth e Vds > Vgs - Vth
MOSFET 250

O transístor fica ligado, e um canal que é criado permite o fluxo de corrente entre o dreno e a fonte.
Como a tensão de dreno é maior do que a tensão na comporta, uma parte do canal é desligado. A criação
dessa região é chamada de pinçamento (pinch-off). A corrente de dreno é agora relativamente
independente da tensão de dreno (numa primeira aproximação) e é controlada somente pela tensão da
comporta de tal forma que ,

Em circuitos digitais, os MOSFETs são usados somente em modos de corte e de triodo. O modo de saturação é
usado em aplicações de circuitos analógicos.

Ver também
• Lógica NMOS

Ligações externas

Em inglês
• The 21st Century Public Policy Institute (1999). "Social Conditions for Technology Creation" [1]. Retrieved Sep.
16, 2005. By KRISID MISSO
• Lessons In Electric Circuits - INSULATED-GATE FIELD-EFFECT TRANSISTORS [2]

Referências
[1] http:/ / www. 21ppi. org/ english/ policy/ 19991006/ technology. pdf
[2] http:/ / www. faqs. org/ docs/ electric/ Semi/ SEMI_6. html
MSP430 251

MSP430
Os MSP430 são microcontroladores RISC de 16 bits voltados para aplicações de baixo consumo de energia. São
fabricados pela Texas Instruments e estão disponíveis em quatro famílias básicas:
• 1xx - voltados para aplicações gerais (1 a 60kb de memória flash e 128 a 10240 bytes de memória RAM)
• 2xx - uma evolução da família 1xx (1 a 8kb de memória flash e 256 bytes de memória RAM)
• 3xx - família mais antiga e baseada em dispositivos One Time Programmable
• 4xx - voltados para instrumentação portátil e dotados de controlador de LCD interno (1 a 60kb de FLASH e 128 a
10240 bytes de RAM)
A CPU dos MSP430 possui um conjunto de apenas 51 instruções (27 físicas e 24 emuladas) e um total de 16
registradores de 16 bits.
Estão também disponíveis diversos periféricos tais como: timers, USARTs, ADCs de 10, 12 e 16 bits, comparador
analógico, amplificador operacional, DACs de 12 bits e/ou de 10 bits, controlador de LCD, etc.
Algumas das principais características do MSP430 é a flexibilidade no que diz respeito à sua arquitetura das portas.
Estas possuem funções de entrada, saída e uma função especial de hardware como USARTs, DACs, etc.
Outra característica importante é a interface JTAG que permite debugar o programa passo a passo.

Ligações externas
• TI MSP430 Homepage [1]
• MSP430@UBI group with MSP430 projects, forum e blog [2]
• MSP430web [3]
• MSP430 JTAG [4] em [5]

Referências
[1] http:/ / www. ti. com/ msp430
[2] http:/ / www. msp430. ubi. pt
[3] http:/ / www. elektronikladen. de/ msp430/ index. html
[4] http:/ / hardware-hacking. com/ MSP430_JTAG
[5] http:/ / hardware-hacking. com hardware-hacking. com
Magnetron 252

Magnetron
Magnetron é válvula eletrônica responsável pela geração de
energia nos fornos de microondas.

Funcionamento
Como toda válvula termoiônica, para iniciar o funcionamento do
componente precisamos aquecer seu catodo, o que é feito, no caso
do Magnetron, aplicando-se uma tensão de aproximadamente 3
Volts em seu filamento. O catodo aquecido libera os elétrons que
são atraídos pela placa através de uma alta tensão (0 V na placa e -
4.000 V no catodo).

Ao redor do magnetron estãos dispostos dois imãs com o objetivos


de fazer com que os elétrons girem em alta velocidade em volta
das pequenas cavidades da placa. Estas cavidades por sua vez,
funcionam como bobinas e capacitores em paralelo, o que forma
um circuito ressonante sintonizado em 2.450 MHz.
Assim, com o movimento dos elétrons as ondas são induzidas nestas cavidades, ressonam e se somam até sair pela
antena com grande intensidade (cerca de 900 Watts).
OBS. IMPORTANTE - O magnetron nunca deve ser ligado sem estar parafusado no seu local correto, pois as ondas
emitidas por ele são perigosas ao corpo humano, podendo causar queimaduras ou até câncer. Basta lembrar que
nosso corpo é formado basicamente de água (75%).

Aspectos físicos de um Magnetron


Vemos na imagem abaixo a estrutura física externa de um magnetron e sua estrutura interna e a "Nuvem" de eletrons
rotativa.
Magnetron 253

Como testar um magnetron a frio


ATENÇÃO JAMAIS TENTE TESTÁ-LO ENERGIZADO POIS PODERÁ LHE CAUSAR GRAVES
QUEIMADURAS OU CÂNCER. CONSULTE SEMPRE UM PROFISSIONAL QUALIFICADO DE SUA
CONFIANÇA.
Podemos fazer dois tipos de teste com o magnetron desligado: a continuidade do filamento e o curto entre o
filamento e a carcaça (defeito mais comum neste tipo de componente). Abaixo vemos como se faz cada um dos
testes na escala de X10K do multitester:

Meça os dois terminais do filamento. O ponteiro deve ir até o zero. Se o ponteiro não mexer, o filamento está aberto
(defeito raro). Abra a tampa traseira do magnetron e verifique se o fio do filamento não escapou do terminal. Se isto
ocorreu, basta ressoldá-lo. Agora coloque uma ponta no filamento e a outra na carcaça. O ponteiro não deve mexer.
Se o ponteiro mexer, o magnetron está em curto e deve ser trocado.

Megafone
O megafone (do grego megas "grande" e fone "voz") é um aparelho
em forma de cone utilizado para amplificar sons. Sua principal
qualidade é que não necessita de um sistema de som completo com
microfone ou altifalante e que é portátil.
Muitas vezes, os megafones são utilizados em manifestações, eventos
esportivos, anúncios, etc. Nos filmes, normalmente aparecem nas mãos
de policiais ou bombeiros que necessitam comunicar-se com alguém à
distância.
A maioria dos megafones atuais são elétricos, com um pequeno
amplificador alimentado por uma bateria.

Megafone eletrônico.
Memória flash 254

Memória flash
Tipos de memória de computador

Memórias voláteis

• DRAM, por exemplo DDR SDRAM


• SRAM
• Próximas
• T-RAM
• Z-RAM
• TTRAM
• Históricas
• Delay line memory
• tubo Selectron
• tubo de Williams

Memórias não voláteis

• ROM
• PROM
• EPROM
• EEPROM
• Memória flash
• Próximas
• FRAM
• MRAM
• CBRAM
• PRAM
• SONOS
• RRAM
• Racetrack memory
• NRAM
• Millipede
• Históricas
• Memoria de tambor
• Memória de ferrite
• Plated wire memory
• Memória bolha
• Twistor memory

Memória flash é uma memória de computador do tipo EEPROM


(Electrically-Erasable Programmable Read-Only Memory),
desenvolvida na década de 1980 pela Toshiba, cujos chips são
semelhantes ao da Memória RAM, permitindo que múltiplos endereços
sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos leigos,
trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma memória
RAM convencional, preserva o seu conteúdo sem a necessidade de
fonte de alimentação.[1] [2] Esta memória é comumente usada em
cartões de memória, flash drives USB (pen drives), MP3 Players,
Exemplo de uma memória flash utilizada em um
dispositivos como os iPods com suporte a vídeo, PDAs,
flash drive USB (ou pen drive).
armazenamento interno de câmeras digitais e celulares.
Memória flash 255

Memória flash é do tipo não volátil o que significa que não precisa de energia para manter as informações
armazenadas no chip. Além disso, a memória flash oferece um tempo de acesso (embora não tão rápido como a
memória volátil DRAM utilizadas para a memória principal em PCs) e melhor resistência do que discos rígidos.
Estas características explicam a popularidade de memória flash em dispositivos portáteis. Outra característica da
memória flash é que quando embalado em um "cartão de memória" são extremamente duráveis, sendo capaz de
resistir a uma pressão intensa, variações extremas de temperatura, e até mesmo imersão em água.[3]
Uma limitação é que a memória flash tem um número finito de modificações (escrita/exclusão). Porém este efeito é
parcialmente compensado por alguns chip firmware ou drivers de arquivos de sistema de forma dinâmica e escreve
contando o remapeamento dos blocos, a fim de difundir as operações escritas entre os setores.[3]

História
A memória flash (ambos os tipos, NOR e NAND), foi inventada pelo Dr.Fujio Masuoka enquanto trabalhava para a
Toshiba em 1980. De acordo com a Toshiba, o nome "flash" foi sugerido por um colega do Dr. Masuoka, Sr. Shoji
Ariizumi, pois o processo de apagamento do conteúdo da memória se assemelhava ao flash de uma câmera
fotográfica. O Dr. Masuoka apresentou a invenção ao IEEE 1984 International Electron Devices Meeting (IEDM)
realizada em San Francisco, Califórnia. A Intel viu o enorme potencial da invenção e introduziu o primeiro chip
flash comercial do tipo NOR em 1988. O flash baseado em NOR leva muito tempo para gravar e apagar, porém
fornece completamente o endereço e o barramento de dados, permitindo o acesso aleatório a qualquer posição da
memória. Isso o torna um substituto adequado para o antigos chips ROM(Ready-only memory), que são utilizados
para armazenar o código do programa que raramente precisa ser atualizado, como a BIOS ou a firmware do set-top
boxes de um computador. Sua resistência é de 10.000 a 1.000.000 de ciclos de limpeza. O NOR baseado em flash foi
a base do início da mídia removível baseada em flash, o compactflash veio a ser baseado nele, embora mais tarde os
cartões tenham deixado de custar caro igual aos flash baseado em NAND.

Vantagens
As maiores vantagens desse tipo de memória é sua ocupação mínima
de espaço, seu baixo consumo de energia, sua alta resistência, sua
durabilidade e segurança, contando com recursos como ECC (Error
Correcting Code), que permite detectar erros na transmissão de dados.
A tecnologia faz uso de semicondutores (solid state), sendo assim, não
tem peças móveis, evitando problemas de causa mecânica.[1] [2]

Também vem começando a ser chamado de disco sólido pelo grande


futuro que tem pela frente, já que além de ser muito mais resistente que
Cartão de memória que utiliza a tecnologia flash
os discos rígidos atuais, apresenta menor consumo de energia elétrica,
latências e peso muito mais baixos. Chega a utilizar apenas 5% dos
recursos normalmente empregados na alimentação de discos rígidos.
Com tantas vantagens, a tendência futura é que os fabricantes de computadores tendem a substituir os disco rígidos
por unidades flash. O que poderá ser expandida para os desktop nos próximos 5 anos, pois a sua fabricação ainda é
de alto custo para as empresas.[1]
Memória flash 256

Flash NAND e NOR


Existem dois tipos de memórias flash, a NAND e a NOR.

Flash NOR
A memória flash NOR (Not OR) permite acessar os dados da memória
de maneira aleatória, mas com baixa velocidade. Foi a primeira a se
popularizar, chegando ao mercado em 1988, seus chips possuem uma
interface de endereços semelhante à da RAM, sendo utilizado para
armazenar o BIOS das placas-mãe e também firmwares de vários
dispositivos, que antes eram armazenados em memória ROM ou
EPROM. Alguns dos problemas nesse tipo de memória devem-se ao
seu alto custo, e ao seu alto tempo de gravação nas células. Mas
embora esses problemas existam, ela é largamente utilizada até hoje
em celulares, palmtops e firmware. Chegaram a ser empregadas na
fabricação das memórias PCMCIA e CompactFlash, mas com a
introdução do tipo NAND, desapareceram deste ramo.[2] [4]

Dois chips de memória flash em comparação com


Flash NAND uma moeda

A memória flash NAND (Not AND) trabalha em alta velocidade, faz


acesso sequencial às células de memória e trata-as em conjunto, isto é, em blocos de células, em vez de acessá-las de
maneira individual.[2] Essa arquitetura foi introduzida pela Toshiba em 1989. Cada bloco consiste em um
determinado número de páginas. As páginas são tipicamente 512, 2048 ou 4096 bytes em tamanho. A página é
associada a alguns bytes (tipicamente 12-16 bytes). Atualmente são os tipos de memória mais usados em dispositivos
portáteis.[4]

Tamanhos típicos dos blocos


• 32 páginas de 512 bytes para cada tamanho de um bloco de 16 kB
• 64 páginas de 2048 bytes para cada tamanho de um bloco de 128 kB
• 64 páginas de 4096 bytes para cada tamanho de um bloco de 256 kB
• 128 páginas de 4096 bytes para cada tamanho de um bloco de 512 kB
Embora a programação seja realizada em uma página base,a exclusão dos dados só pode ser executada em um bloco
base. Outra limitação do flash NAND é que um bloco de dados só pode ser escrito sequencialmente. Número de
Operações (NOPs) é o número de vezes que os setores podem ser programados. A maior parte dos dispositivos
NAND saem da fábrica com alguns blocos defeituosos, que normalmente são identificados e classificados de acordo
com uma determinada marcação de bloco defeituoso. Ao permitir que alguns blocos defeituosos saiam os fabricantes
alcançam mais rendimentos do que seria possível, caso todos os blocos fossem bons. Isto reduz significativamente os
custos da Memória flash NAND e diminui ligeiramente a capacidade de armazenamento das partes.[3]
Memória flash 257

Principais diferenças entre NOR e NAND


• As conexões das células individuais de memória são diferentes.
• A densidade de armazenamento chips é atualmente mais elevado em memórias NAND.
• O custo da NOR é muito mais elevado.
• A NOR permite acessos aleatórios, enquanto a NAND permite apenas acesso sequencial à memória.
• A leitura é muito mais rápida na NOR.[5]

Sistema de Arquivos Flash


O conceito básico dos sistemas de arquivos flash é o seguinte: quando os dados armazenados vão ser atualizados, o
sistema de arquivos faz uma cópia deles para um novo bloco de memória, remapeia os ponteiros de arquivo e depois
apaga o antigo bloco quando tiver tempo. Na prática, esse sistema de arquivos é utilizado em dispositivos com
memória flash embutida que não possuem controladores.
Os cartões de memória e drives USB flash são incorporados de controladores e devem desempenhar correção de
erros, então o uso de um ou outro sistema de arquivos flash pode não acrescentar nenhum benefício, então os
dispositivos flash removíveis utilizam o sistema de arquivos FAT universal, permitindo assim a compatibilidade com
câmeras, computadores, PDAs e outros dispositivos portáteis com slots para cartões de memória.[3]

Padronização
Um grupo chamado Open Nand Flash Interface Working Group(ONFI) desenvolveu uma interface padronizada para
os chips NAND flash, tornando possível a interoperabilidade entre dispositivos NAND de diferentes fornecedores. A
versão 1.0 da especificação ONFI foi liberada em Dezembro de 2006, com as seguintes especificações:
• interface física normalizada(pinout) para NAND flash em TSOP-48, LGA-52 e BGA-63.
• um comando padrão estabelecido para ler, escrever e apagar dados nos chips NAND.
• mecanismo de auto-identificação, comparável ao Serial Presence detection(características dos SDRAM)
O grupo tem apoio dos principais fabricantes de memória NAND - tais como a Intel, Micron Technology e Sony - e
dos principais fabricantes de dispositivos que integram chips NAND. Alguns fornecedores, incluindo Intel, Dell e
Microsoft, formaram um grupo para proporcionar um padrão de software e hardware programando interfaces para
subsistemas de memória não-volátil, incluindo a flash cache, dispositivo ligado ao PCI Express.[3]

Taxas de Transferência
Geralmente é anunciada somente a velocidade máxima de leitura, pois os cartões de memória NAND são mais
rápidos lendo do que escrevendo dados. O tempo de acesso influencia no desempenho, mas não tem tanta
importância comparando com o disco rígido. Às vezes denotado em MB/s(megabytes por segundo), ou em número
de “X” como 60x, 100x ou 150x. O “X” se refere à velocidade com que uma única unidade de CD entregaria os
dados, 1x é o mesmo que 150 kilobytes por segundo. Por exemplo, um cartão de memória 100x vai a 150 KiB x 100
= 15000 KiB por segundo = 14,65 MiB por segundo (A velocidade exata depende da definição de Megabyte que o
comerciante opta por utilizar).[3]

Substituto para discos rígidos


Uma extensão óbvia da memória flash seria um substituto para os discos rígidos, já que ela não possui as limitações
mecânicas e latência dos mesmos. A ideia de um drive de estado sólido, ou SSD, torna-se atraente se considerarmos
velocidade, ruído, consumo de energia e confiabilidade. Porém, ainda existem algumas desvantagens que devem ser
consideradas. Por exemplo, o custo por gigabyte de memória flash ainda é maior do que dos discos rígidos. Algumas
técnicas estão sendo utilizadas na tentativa de combinar as vantagens das duas tecnologias, usando a flash como uma
Memória flash 258

cache de alta velocidade para arquivos do disco que são muito referenciados mas pouco modificados, tais como
aplicativos e arquivos executáveis do sistema operacional.[3]

Ver também
• Cartão de memória
• USB Flashdisk
• SSD
• A-DATA

Referências
[1] Especiais - ATA, SATA, barramentos e afins (http:/ / wnews. uol. com. br/ site/ noticias/ materia_especial. php?id_secao=17&
id_conteudo=483) Visitado em 6 de março de 2008.
[2] Emerson Alecrim - Cartões de memória Flash (12 de junho de 2005) (http:/ / www. infowester. com/ cartoesflash. php) Visitado em 8 de
março de 2008
[3] Wikipedia english - Flash memory (http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Flash_memory) Visitado em 17 de junho de 2008.
[4] Carlos E. Morimoto. Memória flash (16 de março 2007) (http:/ / www. guiadohardware. net/ tutoriais/ memoria-flash/ ) Visitado em 6 de
março de 2008.
[5] Wikipedia Español - Memoria flash (http:/ / es. wikipedia. org/ wiki/ Memoria_flash) Visitado em 17 de junho de 2008.

Microcontrolador
Um microcontrolador (também denominado
MCU) é um computador-num-chip, contendo
um processador, memória e periféricos de
entrada/saída. É um microprocessador que pode
ser programado para funções específicas, em
contraste com outros microprocessadores de
propósito geral (como os utilizados nos PCs).
Eles são embarcados no interior de algum outro
dispositivo (geralmente um produto
comercializado) para que possam controlar as
funções ou ações do produto. Um outro nome
para o microcontrolador, portanto, é controlador
embutido.

Os microcontroladores se diferenciam dos O circuito integrado de um Intel 8742, um microcontrolador de 8 bits que
processadores, pois além dos componentes inclui uma UCP operando em 12 MHz, 128 bytes de RAM, 2048 bytes de
EPROM e entrada/saída num mesmo chip.
lógicos e aritméticos usuais de um
microprocessador de uso geral, o
microcontrolador integra elementos adicionais em sua estrutura interna, como memória de leitura e escrita para
armazenamento de dados, memória somente de leitura para armazenamento de programas, EEPROM para
armazenamento permanente de dados, dispositivos periféricos como conversores analógico/digitais (ADC),
conversores digitais/analógicos (DAC) em alguns casos; e, interfaces de entrada e saída de dados.
Com freqüências de clock de poucos MHz (Megahertz) ou talvez menos, os microcontroladores operam a uma
freqüência muito baixa se comparados com os microprocessadores atuais, no entanto são adequados para a maioria
das aplicações usuais como por exemplo controlar uma máquina de lavar roupas ou uma esteira de chão de fábrica. O
seu consumo em geral é relativamente pequeno, normalmente na casa dos miliwatts e possuem geralmente
Microcontrolador 259

habilidade para entrar em modo de espera (Sleep) aguardando por uma interrupção ou evento externo, como por
exemplo o acionamento de uma tecla, ou um sinal que chega via uma interface de dados. O consumo destes
microcontroladores em modo de espera pode chegar na casa dos nanowatts, tornando-os ideais para aplicações onde
a exigência de baixo consumo de energia é um fator decisivo para o sucesso do projeto.
De forma oposta aos microprocessadores, onde se superdimensiona ao máximo tendo como limite o preço que o
usuário deseja investir, a escolha do microcontrolador é feita pelo projetista do equipamento. É erro de projeto
superdimensionar. Cada desperdicio será multiplicado pelo numero de equipamentos fabricados (as vezes milhões).
Por isso existem duas linhas de pesquisa paralelas mas opostas[carece de fontes?]: uma criando microcontroladores mais
capazes, para atender produtos de mais tecnologia como os novos celulares ou receptores de TV digital e outra para
criar microcontroladores mais simples e baratos, para aplicações elementares (como um chaveiro que emite sons).
De forma diferente da programação para microprocessadores, que em geral contam com um sistema operacional e
um BIOS, o programador ou projetista que desenvolve sistemas com microcontroladores tem que lidar com uma
gama muito grande de desafios, fazendo muitas vezes todo o processo construtivo do aparelho: BIOS, firmware e
circuitos.

Aplicações
Microcontroladores são geralmente utilizados
em automação e controle de produtos e
periféricos, como sistemas de controle de
motores automotivos, controles remotos,
máquinas de escritório e residenciais,
brinquedos, sistemas de supervisão, etc. Por
reduzir o tamanho, custo e consumo de energia,
e se comparados à forma de utilização de
microprocessadores convencionais, aliados a
facilidade de desenho de aplicações, juntamente
com o seu baixo custo, os microcontroladores
são uma alternativa eficiente para controlar
muitos processos e aplicações.
Cerca de 50% dos microcontroladores vendidos
são controladores "simples", outros 20% são
processadores de sinais digitais (DSPs) mais
especializados. Os microcontroladores podem
Um microcontrolador PIC 18F8720 em um pacote 80-pin TQFP. ser encontrados em praticamente todos os
dispositivos eletrônicos digitais que nos cercam:
teclado do computador, dentro do monitor, disco rígido, relógio de pulso, rádio relógio, máquinas de lavar, forno de
micro-ondas, telefones, etc. Você está certamente cercado de dezenas deles agora. Certamente eles foram tão ou mais
importantes para a revolução dos produtos eletrônicos que os computadores. Eles permitiram a evolução de
equipamentos que há anos não evoluíam, como os motores a combustão, que agora com o novo controle eletrônico
podem funcionar com sistema bi-combustível e poluindo menos e as máquinas fotográficas, que migraram de
processos químico/mecânico a circuitos com microcontroladores+Sensores Digitais+Memória.
Microcontrolador 260

Microcontroladores comuns

AMCC
Até Maio de 2004, estes microcontroladores eram desenvolvidos e produzido pela IBM, cuja família 4xx foi vendida
para a Applied Micro Circuits Corporation.
• 403 PowerPC CPU
• PPC 403GCX
• 405 PowerPC CPU
• PPC 405EP
• PPC 405GP/CR
• PPC 405GPr
• PPC NPe405H/L
• 440 PowerPC Book-E CPU
• PPC 440GP
• PPC 440GX
• PPC 440EP/EPx/GRx
• PPC 440SP/SPe

Atmel
• Atmel AT91 series (Arquitetura ARM THUMB)
• AT90 series – AVR (Atmel Norway design)
• ATMega series – AVR (Memória Flash de MegaBytes – Atmel Norway design)
• ATTiny series – AVR (Tamanho e Consumo Reduzido – Atmel Norway design)
• Atmel AT89 series Arquitetura (Intel 8051/MCS51)
• MARC4

Cypress MicroSystems
• CY8C2xxxx (PSoC)

Freescale Semiconductor
Até 2004, estes microcontroladores eram desenvolvidos e produzidos vendidos pela Motorola, cuja divisão de
semicondutores foi sub-dividida para estabelecer a Freescale.
• 8-bit
• 68HC05 (CPU05)
• 68HC08 (CPU08)
• 68HC11 (CPU11)
• 16-bit
• 68HC12 (CPU12)
• 68HC16 (CPU16)
• Freescale DSP56800 (DSPcontroller)
• 32-bit
• Freescale 683XX (CPU32)
• MPC500
• MPC 860 (PowerQUICC)
Microcontrolador 261

• MPC 8240/8250 (PowerQUICC II)


• MPC 8540/8555/8560 (PowerQUICC III)

Fujitsu
• F²MC Family (8/16 bit)
• FR Family (32 bit)\ satanico atrasado (64 bit)

Holtek
• HT8

Intel
• 8-bit
• 8XC42
• MCS48 (8048)
• MCS51 (8051)
• 8xC251 (8251)
• 16-bit
• MCS96
• MXS296
• 32-bit
• i960

Microchip Technology
• PIC de instruções de 12 bits
• PIC de instruções de 14 bits
• PIC16F628
• PIC16F84
• PIC16F877
• PIC de instruções de 16 bits
• PIC18F452

National Semiconductor
• COP8
• CR16

NXP - Antiga Philips Semiconductors


• LPC2000
• LPC900
• LPC700
Microcontrolador 262

NEC
• 78K

Parallax, Inc.
• BASIC Stamp

Renesas Tech. Corp.


(Renesas é um empreendimento da Hitachi e Mitsubishi.)
• H8

STMicroelectronics
• ST 62
• ST 7

Silicon Laboratories
• C8051Fxxx (Arquitetura 8051)

Texas Instruments
• TMS370
• MSP430

Western Design Center


• 8-bit
• W65C02
• 16-bit
• W65816

ZiLOG
• Z80
• Z86E02

Ligações externas
• Base de dados do projeto do microcontrolador de PIC [1]
• Microcontroller projects and information [2]

Referências
[1] http:/ / www. picguide. org
[2] http:/ / www. scienceprog. com
Microcontrolador PIC 263

Microcontrolador PIC
Os PIC (PICmicro): são uma família de microcontroladores fabricados pela Microchip Technology, que processam
dados de 8 bits, de 16 bits e, mais recentemente, de 32 bits. Seu nome é oriundo de "Programmable Interface
Controller". Contam com extensa variedade de modelos e periféricos internos. Possuem alta velocidade de
processamento devido a sua arquitetura Harvard e conjunto de instruções RISC (conjuntos de 35 instruções e de 76
instruções), com recursos de programação por Memória flash, EEPROM e OTP. Os microcontroladores PIC têm
famílias com núcleos de processamento de 12 bits, 14 bits e 16 bits e trabalham em velocidades de 0kHz (ou DC) a
48MHz e velocidades de 16 MIPS em alguns modelos. Há o reconhecimento de interrupções tanto externas como de
periféricos internos. Funcionam com tensões de alimentação de 1.8 a 6V e os modelos possuem encapsulamento de 6
a 100 pinos em diversos formatos (SOT23, DIP, SOIC, TQFP, etc)

Periféricos internos
Seus principais periféricos internos (a disponibilidade varia conforme o modelo):
• USARTs
• Controladores de comunicação I2C, SPI, USB e Paralelo
• Controladores PWM
• Controladores de LCD
• Controladores de motores
• Gerador de energia de alta potência
• Periféricos para LIN [1], CAN
• Controladores Ethernet
• Periféricos IRDA [2]
• Codificadores para criptografia Keeloq
• Watchdog timer
• Detetores de falha na alimentação
• Portas digitais com capacidade de 25mA (fornecer ou drenar) para acionar circuitos externos
• Osciladores internos
• RTCC - Real Time Clock [3] and Calendar (Relógio de tempo real e calendário)
• Tecnologia Deep Sleep - consumo de nano Watt
• CRC - Cyclic Redundancy Check programável

Programação e desenvolvimento
Os PICs podem ser programados em linguagem mnemônica
(assembly) ou usando-se compiladores de linguagem de alto nível
(Pascal-petasse, C, Basic) que geram um código em formato
hexadecimal (Intel Hex format ou linguagem de máquina) que são
usados para serem gravados na memória de programa desses
microcontroladores. Para tal procedimento, utiliza-se um gravador
apropriado, acoplado a um PC rodando Linux ou Windows. PICs com
memória FLASH são altamente flexíveis na fase de desenvolvimento,
pois permitem uma rápida alteração do código de programa e sua posterior gravação e teste. Como ferramentas de
desenvolvimento, encontram-se disponíveis: gravadores, depuradores, emuladores, placas de protótipos, etc.
Microcontrolador PIC 264

Modelos comuns de PICs


• PIC16F84/PIC16F84A
• PIC16F628/PIC16F628A
• PIC16F877/PIC16F877A
• PIC18F452/PIC18F4520
• PIC16F876
• PIC24F/PIC24H[4]

Aplicações
A linha de microcontroladores PIC é comumente utilizada em:
• Eletrônicos de consumo
• Automação
• Robótica
• Instrumentação
• Eletrônica embarcada
• Periféricos de informática.

História
As raízes dos PICs se originaram na universidade de Harvard com um projeto para o Departamento de Defesa, mas
este foi vencido por um projeto de memória mais simples (e mais confiável na época) da Universidade de Princeton.
A arquitetura Harvard foi primeiramente usada no 8x300 da Signetics, e foi adotada pela General Instruments para
uso como interface controladora de periféricos (PIC) que foi projetada para compensar o fraco barramento de I/O da
sua CPU CP1600 de 16 bits. A divisão de microeletrônica foi depois transformada na Arizona Microchip
Technology (por volta de 1985), com os PICs como seu produto principal. Os PICs tinham um grande conjunto de
registradores (de 25 a 192 registradores de 8 bits, comparado com os 144 do Z8). Existem até 31 registradores
diretos, mais um acumulador W, embora R1 a R8 também tenham funções especiais - R2 é o PC (com uma pilha
implicita de 2 a 16 níveis), e R5 a R8 controlam as portas de I/O. R0 é mapeado no registrador R4 (FSR) e serve
como apontador (semelhante ao ISR no F8, ele é o único meio de se acessar o registrador R32 ou acima).
O PIC16x é muito simples, tem somente 33 instruções de 12 bits de largura fixa, incluindo diversas instruções de
salto condicional a flags para a próxima instrução (para loops e rotinas condicionais), produzindo um código enxuto
importante para aplicações em sistemas embarcados. Ele tem pipelines marginais (2 estágios, 1 de busca e 1 de
execução), combinados com execução em um ciclo (exceto para saltos, com 2 ciclos), tendo um desempenho muito
bom para a sua categoria.
O PIC 17x tem mais modos de endereçamento (direto, indireto, e relativo; as instruções de modo indireto gastam 2
ciclos para execução), mais instruções (58 de 16 bits), mais registradores (232 a 454), mais até 64k palavras de
espaço de programa (2k a 8k no chip). As versões top de linha também possuem instruções de multiplicação de 8 bits
sem sinal de 1 ciclo. Esse modelo está obsoleto, não sendo mais recomendado para novos projetos de acordo com a
Microchip.
O PIC 16x é uma variante interessante do projeto de 8 bits feita por volta de 1985 pela General Instruments com
técnicas de projeto mais inovadoras do que a de outras CPUs da lista (o 1650, o sucessor do 1600 mais comum). Ela
perdeu para outras CPUs mais populares e foi posteriormente vendida para a Microchip Technology, que ainda o
vende para pequenas aplicações em sistemas embarcados. Um exemplo deste microcontrolador é uma pequena placa
chamada Basic Stamp. que consiste em 2 circuitos integrados (1 PIC 16C56 de 18 pinos, um interpretador Basic em
512 palavras de ROM e uma memória EEPROM serial de 256 bytes) com uma porta de I/O onde os programas do
usuário podem ser armazenados (por volta de 80 linhas de comando de Basic).
Microcontrolador PIC 265

Curiosidade Científica
Na verdade a arquitetura PIC foi primeiramente integrada pela Signetics para uma empresa em San Jose usando
tecnologia bipolar e usado no 8X300. Antes disso, a arquitetura tinha sido uma curiosidade científica desde a sua
invenção pela Universidade de Harvard numa competição criada pelo departamento de Defesa que colocou Princeton
contra Harvard. Princeton ganhou a competição porque o tempo médio entre falhas (MTBF) da sua arquitetura de
memória mais simples era muito melhor, embora mais lenta que a proposta de Harvard. Com o desenvolvimento dos
transistores e dos circuitos integrados, a arquitetura Harvard finalmente foi reconhecida. A Microchip fez
melhoramentos na arquitetura original, e atualizou os blocos funcionais do projeto original com avanços modernos
que estão em compasso com os processos arquitetônicos existentes e capacitados pelo baixo custo dos
semicondutores.

Do controle de portas para controlador RISC


Em 1965 a General Instruments criou a divisão de microeletrônica, e sem dúvida usou esta divisão para gerar
algumas das primeiras arquiteturas de memórias EPROM e EEPROM viáveis. A Divisão de Microeletrônica da
General Instrumens foi responsável também por uma grande variedade de funções digitais e analógicas, com as
famílias AY3-xxxx e AY5-xxxx.
A General Instruments também criou um microprocessador de 16 bits chamado CP1600, no começo dos anos 70. Era
um microprocessador razoável, mas especialmente era pobre em portas de entrada e saída. Para algumas aplicações
muito específicas onde as portas de I/O eram necessárias, a General Instruments projetou uma interface controladora
de periféricos (ou PIC abreviadamente, de Peripherical Interface Controller em inglês), por volta de 1975. Ele era
projetado para ser muito rápido, dado que era para ser portas de I/O de uma máquina de 16 bits, mas não tinha uma
grande capacidade de funcionalidade, tendo um conjunto de instruções microcodificadas pequeno. A arquitetura
projetada em 1975 é substanciamente a arquitetura de hoje do PIC16C5x. A versão de 1975 foi fabricada em NMOS,
e era somente disponível em versões ROM mascaradas. O mercado, contudo, não pensava particularmente assim, e
os PICs permaneceram projetados somente para um punhado de grandes clientes.
No final dos anos 80, a General Instruments fez uma grande revisão no seu negócio e se restruturou, deixando para
se concentrar nas suas atividades principais, que eram essencialmente semicondutores de potência. A Divisão de
Microeletrônica da General Instruments se tornou a General Instruments Microelectronics Inc. (subsidiária integral),
da qual 85% foi finalmente vendida para alguns investidores, incluindo a fábrica em Chandler, no Arizona. O
pessoal desses investidores analisou profundamente a linha de produtos e fez uma limpeza na maioria deles, como a
linha AY3 e AY5 e outros produtos, restando como negócio principal os PICs e as EEPROMs paralelas. Houve uma
decisão de reiniciar uma nova empresa, chamada Arizona Microchip Technology.
Como parte da estratégia, a família NMOS PIC165X foi reprojetada para usar um recurso em que a empresa era
muito, o EPROM, o conceito de ser baseado em CMOS, one-time-programmable e assim a família PIC16C5X de
memória de programa EPROM apagável tinha nascido.
PIC é uma família de microcontroladores RISC fabricada pela Microchip, derivada do PIC1650 originalmente
desenvolvida pela divisão de microeletrônica da General Instruments. A Microchip não usa PIC como um acrônimo,
na realidade a marca é PICmicro. Geralmente é conhecido que PIC significa Peripherical Interface Controller,
embora o acrônimo original para o PIC1650 era Programmable Intelligent Computer.
O PIC original foi fabricado para ser usado com a nova CPU de 16 bits
da General Instruments, o CP1600. Apesar de ser uma boa CPU, o
CP1600 tinha fraco desempenho de portas de I/O, e o PIC de 8 bits foi
desenvolvido em 1975 para melhorar o desempenho do sistema em
geral liberando as tarefas de I/O da CPU. O PIC usava simples
Microcontrolador PIC 266

microcódigos armazenados na ROM para desempenhar suas tarefas, e e embora o termo não tenha sido usado na
época, ele tinha um projeto RISC que executava uma instrução por ciclo (4 ciclos de clock).
Em 1985, a General Instruments vendeu a divisão de microeletrônica, e os novos donos cancelaram quase tudo, o
que na época era obsoleto. Os PICs contudo, foram atualizados com EPROM para produzir um controlador
programável, e hoje uma grande variedade de PICs é disponível com vários periféricos internos (módulos de
comunicação serial, UARTS, núcleos de controle de motores, etc.) e memória de programa de 512 a 32k palavras.

Ligações externas
• Microchip Technology [5]
• PIC book [6]
• Princípios de PIC 16x84 [7] Os novatos guiam para PIC 16x84 e eletrônica.

Referências
[1] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Local_Interconnect_Network
[2] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Infrared_Data_Association
[3] http:/ / en. wikipedia. org/ wiki/ Real_Time_Clock
[4] http:/ / www. artimar. com. br/ novidades. asp?id=8& tipo=a1
[5] http:/ / www. microchip. com
[6] http:/ / www. mikroelektronika. co. yu/ portuguese/ product/ books/ picbook/ 00. htm
[7] http:/ / www. pictutorials. com
Microfone 267

Microfone
Comunicação
O microfone é um transdutor que converte o som em sinais elétricos. Microfones são usados em muitas aplicações
como telefones, gravadores, aparelhos auditivos, shows e na transmissão de rádio e televisão.

História
A invenção de um microfone prático foi crucial para o desenvolvimento inicial do sistema telefônico. Emile Berliner
inventou o microfone em 4 de março de 1877, porém, o primeiro microfone utilizável foi o inventado por Alexander
Graham Bell. Muito do desenvolvimento inicial no desenho dos microfones foi alcançado nos Laboratórios Bell.

Princípio de operação
O microfone converte vibrações mecânicas na gama audível (em freqüências de 20Hz a 20kHz - seja no ar, água ou
num material sólido) em um sinal elétrico. Na maioria dos microfones em uso as ondas sonoras são convertidas em
vibrações mecânicas através de um diafragma fino e flexível e em seguida convertidas em sinal elétrico através de
bobina móvel ou por carga e descarga de um condensador. No caso de microfones de condensador estes necessitam
de uma tensão de alimentação contínua, chamada de phantom power, que é de facto uma tensão de polarização.

Directividade
Em relação ao tipo de transdução acústica há dois tipos de microfone: microfones de pressão (geralmente de pior
qualidade[carece de fontes?]) e microfones de gradiente de pressão (microfones com propriedades direccionais). Os
microfones de gradiente de pressão apresentam um fenómeno chamado efeito de proximidade que resulta num
aumento acentuado da amplitude das frequências graves na proximidade da fonte sonora. Os famosos microfones da
RCA de meados do século XX, eram designados como microfones de velocidade, mas na realidade estes microfones
são gradiente de pressão pois apresentam uma directividade figura 8. De facto, os microfones figura 8 (ou puros
gradientes de pressão) seguiriam as variações da velocidade das partículas se o diafragma do microfone não tivesse
massa, mas como o microfone possui massa, é necessária uma diferença de pressão para o fazer vibrar reuviss !
Sendo assim, os microfones podem ser classificados quanto a
directividade da seguinte forma:
• Omnidirecionais - Captam o som da fonte não importando a
direção em que este chegue a sua cápsula.
• Bi-direcionais - Captam o som igualmente no eixo da cápsula (0º e
180º), rejeitando o som que chega a 90º e a 270º.
• Cardióides - Captam com maior eficácia os sons emitidos na sua
frente. À medida que a fonte sonora se desloca do eixo central do
Exemplo de microfone.
microfone, sua captação é reduzida. Desta forma, sons vindos de
trás não são captados ou são captados com pequena intensidade.

• Super e Hiper-Cardióides - Captam além dos sons emitidos na sua frente, parte dos sons emitidos na parte de
trás. Isto é bastante útil para aumentar o ganho do som, sem que haja microfonia.
Microfone 268

Principais diagramas direcionais de microfones

Omnidireccional Bi-direcionais Cardióide Hipercardióide Shotgun

Efeito de proximidade
O efeito de proximidade ocorre quando se consideram microfones gradiente de pressão.
A passagem de uma onda sonora por um meio fluido origina flutuações da pressão e da velocidade das partículas.
Quando um qualquer corpo vibra em contacto com o ar, uma fina camada de ar, tem de ter a mesma velocidade que a
superfície do corpo. A pressão que resulta desta velocidade depende da impedância acústica. Na proximidade da
fonte a propagação das baixas frequências é esférica, onde a energia da onda sonora ao expandir-se contra a pressão
do ar é devolvida quando a onda sonora se contrai, como se de uma mola se tratasse, sendo a radiação pouco
eficiente e a impedância acústica reactiva.
O efeito de proximidade resulta do desfasamento entre a velocidade das partículas e a pressão na proximidade da
fonte, o que origina um muito maior gradiente de pressão. Ao nos afastarmos da fonte a onda fica plana, a
impedância torna-se resistiva e o gradiente de pressão resulta das diferenças de fase da forma de onda entre dois
pontos opostos do diafragma do microfone.

Especificações
Normalmente um fabricante de microfones fornece as seguintes especificações:
Resposta em frequência
Impedância: Representa de certo modo a sua resistência interna. Na aproximação mais simples deste conceito
percebe-se que nos microfones de baixa impedância, inferior a 600 ohm, permite a montagem de cabos de grande
comprimento (como 100m ou mais) sem perdas de sinal significativo enquanto nos mics de alta impedância com
valores na ordem de 5000 ohm, em cabos com mais de 3 metros já ocorrem perdas significativas.
Sensibilidade: É a relação entre o nível eléctrico de saída do microfone e a pressão sonora incidente. A sensibilidade
mede a voltagem que o microfone produz, caracterizando a sua eficiência.
Ruído de fundo: Provocado pela resistência da bobina ou da fita, no caso dos mics dinâmicos; no caso dos
microfones de condensador, resulta do ruído térmico das resistências e do ruído electrónico do pré-amplificador
Nível máximo de pressão sonora: É o nível de pressão sonora que o microfone admite correspondente a uma
distorção harmónica total de 0.5% a 1000Hz
Microfone 269

Uso
Além do seu uso nos meios de comunicação remota, na amplificação
do som ao vivo e em gravações, microfones são utilizados em diversos
tipos de aparelhos, como telefones e computadores.

Um microfone comum de computador.

Galeria de Imagens

Microfone da Rádio Microfone da Microfone da TVN Chile Microfone da BTV


Irlandesa RTÉ Radio. RCA modelo
RCA 44
Ribbon
Microphone

Microfone da BTV-4 Microfone da RedeTV! Microfone da TV Gazeta Microfone da TV Brasil


Microfone 270

Microfone da CNT Microfone da Rádio Microfone da Rádio Itatiaia Microfone da TV


Bandeirantes RBA

Microfone da Rádio CBN Microfone da Microfone da Super Rádio Tupi


Rádio Jovem
Pan

Montagem through-hole
Montagem through-hole 271

Montagem through-hole, também


denominada tecnologia through-hole ou
simplesmente thru-hole, refere-se a um
esquema de montagem usado em
componentes eletrônicos e que envolve o
uso de pinos dos componentes que são
inseridos em buracos abertos nas PCBs e
soldados a superfícies no lado oposto. Esses
componentes são geralmente chamados de
componentes PTH (pin through hole).

Apesar do grande avanço tecnológico com o


surgimento dos compomentes SMDs, os
designers de placas de circuito impressos
não coseguiram se desfazer dos
componentes PTH, isso porque os
componentes PTH conferem resistência
mecânica tornando-a mais duradoura a vida
útil do produto. Os componentes PTH são
fixados na PCI, por meio de furos
metalizados denominados de barrel, o que
por consequência torna mais cara a
fabricação da PCI. Elas também limitam a
área de roteamento disponível para trilhas Resistores through-hole.

em camadas imediatamente abaixo da


camada superior em placas multiníveis visto
que os buracos devem passar através de
todas as camadas até o lado oposto. Tendo
isso em vista, técnicas de montagem
through-hole são geralmente reservadas para
componentes mais volumosos tais como
capacitores eletrolíticos, conectores de
diversos tamanhos, ou semicondutores em
encapsulamentos maiores tais como o
TO220 que exige um esforço maior de
montagem.

Engenheiros de design frequentemente


preferem a técnica through-hole à
montagem de superfície quando constroem
CIs em encapsulamento DIP through-hole.
protótipos, porque são mais fáceis de lidar,
inserir e soldar. Um princípio básico para
criar um through-hole numa PCB é fazer o diâmetro do orifício 0.008” (0,2 mm) maior do que o diâmetro do
terminal. A instalação de partes through-hole discretas (isto é resistores, capacitores e diodos), é feito curvando-se os
terminais 90 graus no mesmo sentido, inserindo parte na placa, dobrando os terminais localizados na parte inferior da
placa em direções opostas para melhorar a resistência mecânica das peças; finalmente, soldando os terminais de
modo tal que a solda atravesse ambos os lados da placa.
Montagem through-hole 272

Ver também
• Circuito impresso

Ligações externas
• MORAES, André Luis de. Otimização do processo produtivo de montagem de placas SMT [1]. Faculdade de
Jaguariúna, 2006.

Referências
[1] http:/ / bibdig. faj. br/ document/ ?view=79

Negative Temperature Coefficient


O NTC (do inglês Negative Temperature Coefficient) é
um termistor ou componente eletrônico semicondutor
sensível a temperatura, utilizado para controle, medição ou
polarização de circuitos eletrônicos. Possui um coeficiente de
variação de resistência que varia negativamente conforme a
temperatura aumenta, ou seja, a sua resistência elétrica
diminui com o aumento da temperatura.

Termístor do tipo NTC

• Veja:
• PTC
• Termistor

Gráfico experimental da resistência vs temperatura de um


NTC
PIC18F452 273

PIC18F452
O PIC 18F452 é um modelo de microcontrolador PIC da família de 16 bits de núcleo de processamento, apesar de
ainda lidar com dados de 8 bits. A vantagem dessa família de PICs é que eles possuem mais instruções em código de
máquina (75 contra 35 da série 16F) que é otimizada para ser usada com compiladores de linguagem C e memória
linear (ao contrário dos irmãos menores que possuem memória dividida em bancos de memória). A sua velocidade
de processamento também é maior, na maioria até 10 MIPS (a 40MHz de clock) com alimentação entre 2 e 5,5V. O
seu encapsulamento DIP consiste em 40 pinos.
Esse modelo possui 32k bytes (16k instruções) de memória de programa flash, 1536 bytes de memória RAM e 256
bytes de memória eeprom. Os principais periféricos internos são:
• 8 canais para conversão A/D a 10 bits
• AUSART (addressable universal synchronous assynchronous receiver transmitter) com suporte para RS485
• MSSP (master synchronous serial port) para SPI e I2C
• PSP (parallel slave port)
• 4 timers (3 de 16 bits e 1 de 8 bits)
• 2 módulos CCP (capture compare PWM)
O 18F452 é o modelo de uso geral da família 18F de microcontroladores PIC.

PROM
Uma PROM (do inglês programmable read-only memory, ou
seja, memória programável só de leitura) é uma forma de memória
digital onde o estado de cada bit está trancado por um fusível ou
antifusível.[1]
A memória pode ser programada só uma vez depois do fabrico
pelo "rebentamento" dos fusíveis (usando um PROM blower), o
PROM D23128C numa placa de ZX Spectrum
que é um processo irreversível. O rebentamento de um fusível abre
uma ligação, enquanto que o rebentamento de um antifusível fecha
uma ligação (daí o nome). A programação é feita pela aplicação de pulsos de alta voltagem, que não são encontrados
durante a operação normal (tipicamente, de 12 a 21 volts). Read-only, ou só de leitura, significa que, ao contrário do
que acontece com a memória convencional, a programação não pode ser alterada (pelo menos pelo utilizador final).

Uma PROM típica sai da fábrica com todos os bits no estado 1. A queima de um fusível durante a programação faz
com que o seu bit passe a 0.
Estas PROM's são usadas para armazenar permanentemente os programas. São frequentemente encontradas em
jogos de computador ou em produtos como dicionários electrónicos, onde é possível substituir PROMs para
diferentes línguas.
Atualmente muitos microcontroladores utilizam PROMs internas, permitindo que sejam adquiridos limpos (sem
dados) para que possam ser programados pelo utilizador ou pela fábrica que o esteja utilizando nos seus projetos.
Esta tecnologia é conhecida como One Time Programmable (programável uma única vez)
PROM 274

História
A PROM foi inventada em 1956 por fujitso thoshiba rigato vitucu, trabalhando na Arma Division da American
Bosch Arma Corporation em Garden City, Nova Iorque. A invenção foi feita a pedido da Força Aérea dos Estados
Unidos, que procurava uma maneira mais flexível e segura de armazenar as constantes de alvo no computador digital
do Atlas E/F ICBM. A patente e tecnologia associada esteve sob segredo durante os vários anos em que o Atlas E/F
permaneceu como o principal míssil operacional da força de ICBMs dos Estados Unidos. O termo "queimar" (burn
out) também se pode encontrar na patente original, visto que uma das implementações originais incluía queimar,
literalmente, os filamentos internos dos díodos com uma sobrecarga de corrente a fim de produzir uma
descontinuidade no circuito. As primeiras máquinas de programação de PROMs também foram desenvolvidas pelos
engenheiros da Arma sob a direcção de Chow e estiveram instaladas no laboratório da Arma em Garden City e no
quartel-general do Comando Aéreo Estratégico da Força Aérea. Sendo que naquela época,se planeja a união de
sistemas para a visão estrutural

Ver também
• EPROM.
• EEPROM.
[1] Antifusíveis permitirão chips programáveis (PLDs) mais baratos (http:/ / www. inovacaotecnologica. com. br/ noticias/ noticia.
php?artigo=010110060605). http:/ / www. inovacaotecnologica. com. br. & #32;Página visitada em 2009-06-29.

Placa (válvula termiônica)


Placa ou placa eletrônica, não confundir com Placa de
Circuito Impresso, é nome dado ao ânodo nas válvulas
eletrônicas. A razão desta nomenclatura é devido sua
construção mecânica, pois, vestindo aos eletrodos
internos , filamento, cátodo e grades, do dispositivo,
existe uma placa metálica, cuja função é absorver a
maior quantidade possível de elétrons emitidos pelo
cátodo.

Geralmente a placa é construída com materiais que tem


o índice de emissão eletrônica bem reduzido, isto é
elementos que não emitem elétrons termionicamente na
temperatura de funcionamento normal da válvula
eletrônica, estes elementos são o ferro, o níquel, o
carbono e o tantálio.

A placa é montada externamente ao catodo e


eletricamente isolada, sua superfície é negra para Díodo termiônico, observar que a Placa (Plate) é o Ânodo. Os
absorver a maior quantidade possível do calor elétrons desprendidos pelo efeito edison se deslocam a partir do
produzido pelas correntes catódica e anódica, de forma filamento aquecido (Cátodo)em direção à placa

a irraiá-lo para fora, havendo assim uma dissipação


calórica por irradiação térmica.
Positive Temperature Coefficient 275

Positive Temperature Coefficient


O PTC (do inglês Positive Temperature Coefficient) é um termistor ou componente eletrônico semicondutor
sensível a temperatura. Utilizado para controle, medição ou polarização de circuitos eletrônicos. Possui um
coeficiente de variação de resistência que varia positivamente conforme a temperatura aumenta, ou seja, a sua
resistência elétrica aumenta com o aumento da temperatura.

Ver também
• NTC
• Termistor

RJ (Conector)
Um registered jack (RJ) é uma interface física
padronizada — parte física do jack e o padrão de fio —
para conectar equipamentos de telecomunicação
(comumente, um plug de telefone) ou equipamento de
rede de computadores. O padrão de desenvolvimento
para estes conectores e a fiação elétrica são chamados
de RJ11, RJ14, RJ45, etc. Estes padrões de interface
são mundialmente usados.

Os conectores físicos que os RJs usam dependem do


tipo de modulação do conector, menos o RJ21X que
Tipos de conectores RJ
possue um conector para 25 pares. Por exemplo, RJ11
usa 6 pinos e 4 fios (6P4C) de plug macho e Jack (Jack
é comumente chamado de plug fêmea).

História
Registered Jack foi introduzido pela empresa Bell System nos anos setenta sob o número 1976 FCC. Eles
substituíram os conectores mais vultosos. O Bell System emitiu especificações para os conectores modulares e a suas
especificações elétrica como Códigos de Ordenação de Serviço Universais (USOC), que era na ocasião era o único
padrão.
Quando a indústria de telefonia dos EUA foi aberta para aumentar a competição nos anos oitenta, as especificações
foram regulamentadas por lei nos EUA, através da Comissão Federal de Comunicações (FCC).
Em janeiro de 2001, o FCC inverteu a responsabilidade por unificar as conexões de rede de telefone para uma nova
organização da indústria privada, o Conselho Administrativo para Conecções de Terminais (ACTA). O ACTA
publicou um padrão chamado TIA/EIA-SER-968. A versão atual daquele padrão é chamda de TIA-968-A, que
especifica os conectores modulares pelo comprimento, mas não a instalação elétrica. Ao invés disso a TIA-968-A
incorpora um padrão chamado T1. TR5-1999 traz as especificações de instalação elétrica. Note que um Registered
Jack como o RJ11 identifica tanto os conectores físicos como a instalação elétrica.
RJ (Conector) 276

Par trançado
Enquanto para os plugs macho são usados cabos flat, as tomadas são geralmente usadas com um cabo plano (uma
exceção notável que é o cabo par trançado para Ethernet usando a tomada 8P8C), os cabos de instalação elétrica e de
telefonia foram criados muito antes dos cabos de rede de computadores que normalmente são par trançado. Foram
criadas convenções para tirar o maior proveito de compatibilidade física que assegurava o uso de uma tomada maior
em um plug menor. O conceito original era que os dois pinos do meio formariam um par, os próximos dois formam o
segundo par, e assim por diante até os pinos exteriores de um conector de oito-pinos seria o quarto par trançado.
Deveria conter uma proteção para o sinal e aterrramento para cada par. Este padrão para o conector de oito pinos é o
definido pelo USOC, mas o par externo era muito distante para satisfazer as exigências elétricas de protocolos de
LAN de alta velocidade. Duas variações conhecidas como T568A e T568B conseguiram superar estes problemas
usando pares adjacentes dos quatro pinos exteriores para o terceiro e quartos pares. Os quatro pinos internos são
formados de forma identicas ao RJ14. (Veja cabo Categoria 5).

Tipos mais comuns


• RJ11C/RJ11W: 6P2C, para uma linha telefônica (6P4C com energia no segundo par)
• RJ14C/RJ14W: 6P4C, para duas linhas telefônicas (6P6C com energia no terceiro par)
• RJ25C/RJ25W: 6P6C, para três linhas telefônicas

Nomes de plugs usados de forma incorreta "Não Oficial"


Estes nomes usados com o "RJ" não necessariamente existem como tipos de conectores ACTA RJ:
• "RJ9", "RJ10", "RJ22": 4P4C ou 4P2C, para parte superior do telefone.
• "RJ45": 8P8C, informalmente chamado a partir das normas T568A/T568B, incluindo Ethernet; não o verdadeiro
RJ45/RJ45S
• "RJ50": 10P10C, para dados

Ligações externas
• (em inglês)RJ Glossário [1]
• (em inglês)Dimensões e aplicações para Plugs macho e fêmea [2]
• (em inglês)Descrições e aplicações [2]

Referências
[1] http:/ / www. arcelect. com/ RJ_Jack_Glossary. htm
[2] http:/ / www. accesscomms. com. au/ reference/ RJreference. htm
Receptor elétrico 277

Receptor elétrico
Receptor elétrico é qualquer dispositivo que transforma energia elétrica em energia não-elétrica que não seja
somente em energia térmica, porque os dispositivos que transformam e energia elétrica totalmente em energia
térmica são chamados de resistores.Chama-se receptor a qualquer dispositivo que transforme energia elétrica em um
outro tipo qualquer de energia, contanto que esse outro tipo de energia não seja calor. Chamamos polo positivo do
receptor ao ponto do receptor por onde a corrente entra nele. E polo negativo ao ponto por onde a corrente sai.
(Observemos que essa nomenclatura é invertida em relação à nomenclatura usada por geradores). Representamos um
receptor também por dois traços paralelos de comprimentos diferentes. Aqui consideramos que o traço maior
represente o polo positivo. Vemos que, no que diz respeito à corrente, podemos pensar em um receptor como se
fosse um gerador ligado com os polos trocados
Motores eléctricos são exemplos de transformação de energia eléctrica em energia mecânica,como acontece com
ventiladores, bombas de água e carros eléctricos.

Resistência e dissipação
Quando é usado um receptor elétrico,a energia eléctrica consumida pelo aparelho é dividida em energia útil (pelo
aparelho)e a outra é dissipada pela resistência dos enrolamentos e nos contatos ocasionando um aquecimento e a
perda de energia.

Força-contra-eletromotriz
A parte da tensão devido ao funcionamento mecânico é uma ´´U´´ou ´´ddp´´ útil e é denominada como força
contra-eletromotriz.
equação geral: U=E'+r.i
http://efisica.if.usp.br/
Relé térmico 278

Relé térmico
Relé térmico é um dispositivo de proteção de sobrecarga elétrica
aplicado a motores elétricos. Este dispositivo de proteção visa evitar o
sobre-aquecimento dos enrolamentos do motor quando ocorre uma
circulação de corrente acima da tolerada nos seus enrolamentos. Este
aquecimento é prejudicial ao motor, uma vez que acarreta a redução da
vida útil do mesmo, por desgastar a isolação dos enrolamentos
modificando sua rigidez dielétrica.

Função
Também chamado de relé de sobrecarga, ou mesmo de relé bimetálico,
sua função é atuar desligando o motor antes que o limite de
deterioração seja atingido. O relé térmico é uma réplica do motor, pois
é criado com base em um modelo térmico do mesmo. Sua fabricação se
dá, a partir da laminação de dois metais de coeficientes de dilatação
diferentes unindo-os por meio de um enrolamento por onde passa a Imagem das hastes bimetálicas de um Relé
corrente que vai para o motor. Recomenda-se a instalação de um relé térmico.

térmico para cada fase do motor, pois a instalação em uma ou duas


fases, no caso do motor trifásico, pode não ser o bastante para proteger o mesmo. Como o enrolamento do relé
térmico é ligado em série com a fase, caso haja aquecimento, o par bimetálico se deforma, promovendo uma
curvatura devido à diferença de dilatação entre os metais, o que leva a liberação do dispositivo de trava (contido num
invólucro isolante de alta resistência térmica) abrindo os contatos do relé e a consequente abertura do circuito do
motor. A temperatura ambiente também pode provocar a dilatação das lâminas bimetálicas, caso seja superior ao
limite de ajuste, situação passível de ocorrer em quadros de distribuição por exemplo. Para evitar tal fato, altera-se a
conformação das lâminas bimetálicas ou utiliza-se uma lâmina bimetálica auxiliar influenciada apenas pela
temperatura ambiente.

Classes
Os relés térmicos são divididos em classes de disparo, tornando possível a adaptação dos mesmos ao tempo de
partida dos motores ignorando as altas correntes de partida e disparando apenas se este tempo se prolongar
demasiadamente, conforme tabela abaixo.

Tempo de disparo a partir do estado frio


Relé térmico 279

Classe 1,05Ir 1,2Ir 1,5Ir 7,2Ir

10A > 2h < 2h < 2min 2 ≤ t ≤ 10s

10 > 2h < 2h < 4min 4 ≤ t ≤ 10


s

20 > 2h < 2h < 8min 6 ≤ t ≤ 20


s

30 > 2h < 2h < 9 ≤ t ≤ 30


12min s

Ver também
• Relé
• Disjuntor
• Termostato
• Sensor

Ligações externas
• Faculdade de Tecnologia Álvares de Azevedo. Circuitos de Motores. São Paulo acesso em: 26 maio 2010. [1]

Referências bibliográficas
1. FRANCHI, C. M. Acionamentos Elétricos. 4. ed. São Paulo, SP. Editora Érica, 2008. 250p.
2. LOBOSCO, O. S.; DIAS, J. L. P. da C. Seleção e aplicação de motores elétricos. São Paulo, SP. McGraw-Hill:
Siemens S.A., 1998 – (Série brasileira de tecnologia). P.351.

Referências
[1] http:/ / www. faatesp. edu. br/ publicacoes/ 07_circuitos_motores. pdf/
Relé 280

Relé
Um relé é um interruptor acionado eletricamente. A movimentação física deste "interruptor" ocorre quando a
corrente elétrica percorre as espiras da bobina do relé, criando assim um campo magnético que por sua vez atrai a
alavanca responsável pela mudança do estado dos contatos. O relé é um dispositivo eletromecânico ou não, com
inúmeras aplicações possíveis em comutação de contatos elétricos. Servindo para ligar ou desligar dispositivos. É
normal o relé estar ligado a dois circuitos elétricos. No caso do Relé eletromecânico, a comutação é realizada
alimentando-se a bobina do mesmo. Quando uma corrente originada no primeiro circuito passa pela bobina, um
campo eletromagnético é gerado, acionando o relé e possibilitando o funcionamento do segundo circuito. Sendo
assim, uma das aplicabilidades do relé é utilizar-se de baixas correntes para o comando no primeiro circuito,
protegendo o operador das possíveis altas correntes que irão circular no segundo circuito (contatos).
A mudança de estado dos contatos de um relé ocorre apenas quando há presença de tensão na bobina que leva os
contatos a movimentarem-se para a posição normal fechado (NF) ou normal abertos (NA) quando esta tensão é
retirada - este princípio aplica-se para relés tudo ou nada. Em diversos países a nomenclatura NA e NF são
encontradas como NO (Normal Open) ou NC (Normal Closed).

Introdução
Um simples relé eletromecânico, como o da imagem ao lado, é
aplicado em máquinas de todos os tipos responsáveis pela produção de
um infinito número de bens que consumimos: esta cadeia inicia-se
desde a energia elétrica gerada em UHE´s - usina hidroelétrica - e que
chega a nossas casas e industrias. Os relés ainda são aplicados na
movimentação e proteção contra abertura de portas nos elevadores de
nossos prédios, estão presentes nos processos de tratamento de água
que bebemos, nos processos de fabricação de alimentos, pães, biscoitos
que consumimos. Onde quer que estejamos tem sempre um relé
trabalhando para que algo funcione para nos servir.

São largamente utilizados na linha de montagem de nossos carros, nas


linhas de produção das peças que os compõe, sendo encontrados ainda
nos sistemas de acesso do Metro (nas catracas), nas composições de
trens da CPTM e metros além dos onibus movidos a eletricidade.
Relés Industriais Miniatura terminal tipo Faston -
foto Reles cedida pela Comat Releco do Brasil
Relé 281

História do Relé
A história do relé começou com os estudos de Joseph Henry cientista
norte americano em 1830, enquanto construía eletroimãs, descobriu o
fenômeno eletromagnético chamado indução electromagnética ou
auto-indutância e a indutância mútua. O seu trabalho foi desenvolvido
independentemente de Michael Faraday, mas é a este último que se
atribuí a honra da descoberta por ter publicado primeiro as suas
conclusões. A Henry também é creditada a invenção do motor elétrico,
embora mais uma vez, não tenha sido o primeiro a registrar a patente.
Seus estudos acerca do relê eletromagético foram a base do telégrafo
elétrico, inventado por Morse e Wheatstone. Mais tarde provou que as
correntes podem ser induzidas à distância, magnetizando uma agulha
com a ajuda de um relâmpago a 13 quilómetros de distância.

Em 1832, Henry tornou-se professor de Física no College of New


Jersey, mais tarde conhecido como Universidade de Princeton. Foi
Professor na Academia de Albany (EUA) e o primeiro diretor do
Instituto Smithsoniano, de 1846 até à sua morte, 32 anos depois. À Joseph Henry

frente deste Instituto, desempenhou importantíssimo papel no


desenvolvimento da ciência norte-americana.

Após a sua morte, a unidade de indutância ou resistência indutiva no Sistema Internacional (SI), foi batizada de
henry, em reconhecimento do seu trabalho.

Composição de um relé eletromecânico


As partes que compõem um relé eletromecânico são:
• eletroímã (bobina) - constituído por fio de cobre em torno de um
núcleo de ferro macio que fornece um caminho de baixa relutância
para o fluxo magnético;
• Armadura de ferro móvel;
• Conjuntos de contatos;
• Mola de rearme;
• Terminais - estes podem variar dependendo da aplicação: Componentes de um relé eletromecanico
*Terminais tipo Faston; *Terminais para conexão em Bases
(Sockets); *Terminais para conexão em PCI´s (Placas de circuito impresso);
IMPORTANTE: Atualmente existem diversas empresas que utilizam relés desenvolvidos para aplicação em PCI´s
(eletrônica convencional) em ambientes industriais, adaptando esta aplicação através de bases/soquetes. Porém é
importante notar que quando aplicado em um ambiente industrial, onde se exige uma facil reposição e manutenção,
estes tipos de terminais facilmente danificam-se e podem causar problemas de mal contato e diversos outros tipos de
falhas nas reposições futuras. Para aplicações industriais, seja qual for sua natureza, é indicada a aplicação de relés
com terminais tipo Faston em conjunto com suas bases por serem projetados para resistir a este tipo de operação e
ambiente.
Relé 282

Princípios de Funcionamento
Agora que já conhecemos acima as partes que constituem um relé,
podemos saber como cada componente se comporta quando a corrente
elétrica é aplicada através da bobina. Para ilustrar melhor, a bobina é
constituída por um fio em torno de um núcleo de ferro maciço. Então
temos no relé uma bobina, um núcleo de ferro que fornece um caminho
de baixa relutância para o fluxo magnético, uma armadura de ferro
móvel e um conjunto, ou conjuntos, de contatos presos a molas.
Enquanto a bobina se mantém desernegizada, a força das molas
mantém os contatos em estado de repouso de modo a existir uma
lacuna de ar no circuito magnético. O estado de repouso pode ser
normalmente fechado (NF) ou normalmente aberto (NA), a depender
da função do relé no circuito. Quando a bobina recebe a corrente
elétrica, a armadura movimenta-se em direção ao núcleo, atraída pelo
campo magnético gerado, movimentando mecanicamente o contato ou
contatos ligados a esta armadura. No instante em que a força magnética
Processo de Produção
gerada pela circulação de corrente na bobina se torna maior que a força
das molas, o contato é atraído fisicamente, sai do estado de repouso e
muda a condição do circuito para aberto (se for normalmente fechado) ou fechado (se for normalmente aberto).
Quando a circulação de corrente através da bobina cessa, a bobina é desernegizada e o contato volta ao estado de
repouso por força da mola.
Se a configuração do contato de um relé é NF (normal fechado ou NC*) o circuito está fechado enquanto o relé
encontra-se desenergizado. Então quando energizado, a conexão física entre contato fixo e móvel se abre e
interrompe a passagem de corrente elétrica. O inverso ocorre quando a configuração do contato do relé é NA ou
NO*(Normal Aberto).
• NC - Normal Closed (inglês) - normal fechado
• NO - Normal Open (inglês) - normal aberto
Em alguns casos, os relés podem ter mais de um contato formando um conjunto de contatos que atuam
simultaneamente com a força magnética, dependendo da função do relé. Há casos também, comuns nas partidas de
motores industriais, em que a força da mola, necessária para fazer o contato retornar ao estado de repouso, é
substituída pela força da gravidade.
Os relés, exemplificados na imagem utilizada no tópico Componentes de um Relé, também têm um fio de ligação da
armadura ao terminal, o que garante a continuidade do circuito entre os contatos que se deslocam sobre a armadura e
a pista de circuito na Placa de Circuito Impresso (PCB), através do terminal, que é soldada ao PCB. Quando uma
corrente elétrica passa através da bobina, o campo magnético resultante atrai a armadura e consequentemente
movimenta o contato móvel, fazendo ou quebrando a conexão com um contato fixo. Se o conjunto de contatos for
fechado quando o relé foi desenergizado, então o movimento abre os contatos e quebra a conexão, e vice-versa, se os
contatos foram abertas. Quando a corrente na bobina é desligada, a armadura é devolvida por uma força tão forte
quanto a força magnética, a sua posição relaxada.
A maioria dos relés são fabricados para funcionar rapidamente. Em uma aplicação de baixa tensão, isto ocorre para
reduzir o ruído. Em uma aplicação de alta tensão ou corrente elevada, isto ocorre reduzir a formação de arco. Se a
bobina é energizada em tensão DC (corrente contínua), um diodo é freqüentemente instalado na bobina, para dissipar
a energia do campo magnético em colapso na desativação, o que de outra forma poderia gerar um pico de tensão
perigosa para os componentes do circuito. Alguns relés automotivos já incluem o diodo dentro da caixa de relé.
Alternativamente, uma rede de proteção de contato, consistindo de um capacitor e resistor em série, pode absorver
também este pico se a bobina for projetada para ser energizada em AC (corrente alternada).
Relé 283

Ver também
• Contator
• Condição de corrida
• Relé térmico

Relé fotoelétrico
O relé fotoelétrico é um relé destinado destinado ao acionamento de lâmpadas elétricas em sistemas em geral.
Este aparelho é utilizado com muita frequência em sistemas de iluminação pública, placas luminosas e também
automóveis que tenham controle automático de acionamento dos faróis. Sua larga utilização em iluminação pública é
devido as lâmpadas dos postes serem geralmente de acionamento individual, sendo o relé fotoelétrico responsável
pelo acionamento das lâmpadas ao anoitecer e desligamento ao amanhecer conforme a luz do dia.
Atualmente seu mecanismo é constituído por componentes eletrônicos, sendo estes modelos de patente industrial
com acionamento através de tiristor, utilizando uma estrutura plástica com contatos trifásicos, conforme norma
brasileira. É comum encontrar na iluminação públicas, lâmpadas acesas durante o dia, sendo que o principal motivo
é a falta de manutenção nos relés fotoelétricos danificados.

Resistor
Um resistor é um dispositivo elétrico muito utilizado em
eletrônica, ora com a finalidade de transformar energia elétrica em
energia térmica (efeito joule),ora com a finalidade de limitar a
quantidade de corrente elétrica em um circuito, a partir do material
empregado, que pode ser por exemplo carbono ou silício.
Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma
oposição à passagem de corrente elétrica, através de seu material.
A essa oposição damos o nome de resistência elétrica, que possui
como unidade ohm. Causam uma queda de tensão em alguma
parte de um circuito elétrico, porém jamais causam quedas de Grupo de resistores
corrente elétrica. Isso significa que a corrente elétrica que entra em
um terminal do resistor será exatamente a mesma que sai pelo outro terminal, porém há uma queda de tensão.
Utilizando-se disso, é possível usar os resistores para controlar a corrente elétrica sobre os componentes desejados.

Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece constante independentemente da
tensão ou corrente elétrica que circular pelo dispositivo.
Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados de potenciômetros ou reostatos. O valor
nominal é alterado ao girar um eixo ou deslizar uma alavanca.
O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente identificado de acordo com as cores que apresenta na cápsula
que envolve o material resistivo, ou então usando um ohmímetro.
Alguns resistores são longos e finos, com o material resistivo colocado ao centro, e um terminal de metal ligado em
cada extremidade. Este tipo de encapsulamento é chamado de encapsulamento axial. A fotografia a direita mostra os
resistores em uma tira geralmente usados para a pré-formatação dos terminais. Resistores usados em computadores e
outros dispositivos são tipicamente muito menores, freqüentemente são utilizadas tecnologia de montagem
superficial (Surface-mount technology), ou SMT, esse tipo de resistor não tem "perna" de metal (terminal).
Resistor 284

Resistores de maiores potências são produzidos mais robustos para dissipar calor de maneira mais eficiente, mas eles
seguem basicamente a mesma estrutura.

Resistência e resistividade
Os resistores são utilizados como parte de um circuito eléctrico e incorporados dentro de dispositivos
microelectrónicos ou semicondutores. A medição crítica de um resistor é a resistência, que serve como relação de
voltagem para corrente é medida em ohms, uma unidade SI. Um componente tem uma resistência de 1 ohm se uma
tensão de 1 volt no componente fizer com que percorra, pelo mesmo, uma corrente com a intensidade de 1 ampère, o
que é equivalente à circulação de 1 coulomb de carga elétrica, aproximadamente 6.241506 x 1018 elétrons por
segundo. Qualquer objeto físico, de qualquer material é um tipo de resistor. A maioria dos metais são materiais
condutores, e opõe baixa resistência ao fluxo de corrente elétrica. O corpo humano, um pedaço de plástico, ou
mesmo o vácuo têm uma resistência que pode ser mensurada. Materiais que possuem resistência muito alta são
chamados isolantes ou dielétricos. A relação entre tensão, corrente e resistência, através de um objeto é dada por uma
simples equação, Lei de Ohm:

Onde V (ou U ) é a diferença de potencial em volts, I é a corrente que circula através de um objeto em ampères, e R é
a resistência em ohms. Se V e I tiverem uma relação linear—isto é, R é constante—ao longo de uma gama de
valores, o material do objeto é chamado de ôhmico. Um resistor ideal tem uma resistência fixa ao longo de todas as
frequências e amplitudes de tensão e corrente. Materiais supercondutores em temperaturas muito baixas têm
resistência zero. Isolantes (tais como ar, diamante, ou outros materiais não-condutores) podem ter resistência
extremamente alta (mas não infinita), mas falham e admitem que ocorra um grande fluxo de corrente sob tensões
suficientemente altas. A resistência de um componente pode ser calculada pelas suas características físicas. A
resistência é proporcional ao comprimento do resistor e à resistividade do material (uma propriedade do material), e
inversamente proporcional à área da secção transversal. A equação para determinar a resistência de uma seção do
material é:

Onde é a resistividade do material, é o comprimento, e é a área da secção transversal. Isso pode ser
estendido a uma integral para áreas mais complexas, mas essa fórmula simples é aplicável a fios cilíndricos e à
maioria dos condutores comuns. Esse valor está sujeito a mudanças em altas freqüências devido ao efeito skin, que
diminui a superfície disponível da área. Resistores padrões são vendidos com capacidades variando desde uns
poucos miliohms até cerca de um gigaohm; apenas uma série limitada de valores, chamados valores preferenciais,
estão disponíveis. Na prática, o componente discreto vendido como "resistor" não é um resistor perfeito como
definido acima. Resistores são freqüentemente marcados com sua tolerância (a variação máxima esperada da
resistência marcada). Em resistores codificados com cores, uma faixa mais cinza à direita demonstra uma tolerância
de 10%, uma faixa dourada significa 5% de tolerância, uma faixa vermelha marca 2% e uma faixa marrom significa
1% de tolerância. Resistores com tolerância menores, também chamados de resistores de precisão, também estão
disponíveis. Um resistor tem uma d.d.p. e corrente máximas de trabalho, acima das quais a resistência pode mudar
(drasticamente, em alguns casos) ou o resistor pode se danificar fisicamente (queimar, por exemplo). Embora alguns
resistores tenham as taxas de d.d.p. e corrente especificadas, a maioria deles são taxados em função de sua potência
máxima, que é determinada pelo tamanho físico. As taxas mais comuns para resistores de composição de carvão e
filme de metal são 1/8 watt, 1/4 watt e 1/2 watt. Resistores de filme de metal são mais estáveis que os de carvão
quanto a mudanças de temperatura e a idade. Resistores maiores são capazes de dissipar mais calor por causa de sua
área de superfície maior. Resistores dos tipos wire-wound e sand-filled são usados quando se necessita de taxas
grandes de potência, como 20 Watts. Além disso, todos os resistores reais também introduzem alguma indutância e
Resistor 285

capacitância, que mudam o comportamento dinâmico do resistor da equação ideal.

Resistor variável
O resistor variável é um resistor cujos
valores podem ser ajustados por um
movimento mecânico, por exemplo, rodando
manualmente. Os resistores variáveis podem
ser de volta simples ou de múltiplas voltas
com um elemento helicoidal. Alguns têm
um display mecânico para contar as voltas.
Reostato
é um resistor variável com dois
terminais, sendo um fixo e o outro
deslizante. Geralmente são utilizados
com altas correntes.
Potenciômetro Alguns resistores variáveis ficam dentro de blocos que devem ser abertos de modo
a ajustar o valor do resistor. Esse resistor variável de 5000 watts é usado para o
É um tipo de resistor variável comum, freio dinâmico da turbina de vento de um gerador da Lakota (True North Power)
sendo comumente utilizado para
controlar o volume em amplificadores de áudio.
Metal Óxido Varistor ou M.O.V. / Varistores
É um tipo especial de resistor que tem dois valores de resistência muito diferentes, um valor muito alto em
baixas voltagens (abaixo de uma voltagem específica), e outro valor baixo de resistência se submetido a altas
voltagens (acima da voltagem específica do varistor). Ele é usado geralmente para proteção contra
curtos-circuitos em extensões ou pára-raios usados nos postes de ruas, ou como "trava" em circuitos
eletromotores.
Termistores
Dão resistências que variam o seu valor de acordo com a temperatura a que estão submetidas. A relação
geralmente é directa, porque os metais usados têm uma coeficiente de temperatura positivo, ou seja se a
temperatura sobe, a resistência também sobe. Os metais mais usado são a platina, daí as desisgnação Pt100 e
Pt1000(100 porque à temperatura 0 °C, têm uma resistência de 100ohm, 1000 porque à temperatura 0 °C, têm
uma resistência de 1000ohm) e o Níquel (Ni100).
Os termistores PTC e NTC, são um caso particular, visto que em vez de metais usam semicondutores, por isso
alguns autores não os consideram resistores.
• PTC (Positive Temperature Coefficient)
É um resistor dependente de temperatura com coeficiente de temperatura positivo. Quando a temperatura se
eleva, a resistência do PTC aumenta. PTCs são freqüentemente encontrados em televisores, em série com a
bobina desmagnetizadora, onde são usados para prover uma curta rajada de corrente na bobina quando o
aparelho é ligado.
Uma versão especializada de PTC é o polyswitch que age como um fusível auto-rearmável.
• NTC (Negative Temperature Coefficient)
Também é um resistor dependente da temperatura, mas com coeficiente negativo. Quando a temperatura sobe,
sua resistência cai. NTC são freqüentemente usados em detectores simples de temperaturas, e instrumentos de
medidas.
Resistor 286

LDR (Light Dependent Resistor)


É uma resistência que varia, de acordo com a intensidade luminosa incidida. A relação geralmente é inversa,
ou seja a resistência diminui com o aumento da intensidade luminosa. Muito usado em sensores de
luminosidade ou crespusculares.

Código de cores
Preto = 0
Marrom = 1
vermelho = 2
Laranja = 3
Amarelo = 4
Verde = 5
Azul = 6
Violeta = 7
Cinza = 8
Branco = 9
Dourado = +-5% tolerância
Prata = +-10% Tolerância
Sem cor = +-20% tolerância

Especificação técnica de resistores


As especificações técnicas de um resistor são:
• Características fundamentais
• Valor nominal da resistência [Ohm]
• Potência de dissipação nominal [W]
• Características secundárias
• Tolerância [%] (indica a diferença máxima em percentagem de variação do valor da resistência)
• Coeficiente de temperatura
• Coeficiente de tensão
• Tensão máxima nominal [V]
• Tensão de ruído
• Diagrama de potência-temperatura
• Característica resistência-frequência
Potência de dissipação nominal [W]* Tolerância [%] (indica a diferença máxima (+/-) entre o valor nominal e o
valor real da resistência) Os três primeiros são sempre indicados. A sucessão de valores nominais de resistência alta
se ajusta a uma progressão geométrica:

onde é o valor nominal da resistência na posição e é um coeficiente relacionado com a tolerância:


Resistor 287

Tolerância k Nome da
[%] Série

20 6 E6

10 12 E12

5 24 E24

2 48 E48

1 96 E96

0.5 192 E192

0.25 192 E192

0.1 192 E192

Valores padrão de resistores


Nas tabelas a seguir são mostrados os valores normalizados entre 1 e 10. Os outros valores padronizados podem ser
obtidos multiplicando esses valores por potências de 10.

Séries E6, E12, E24 (resistores de 4 faixas)

Série E6 1.0 1.5 2.2 3.3 4.7 6.8

Série E12 1.0 1.2 1.5 1.8 2.2 2.7 3.3 3.9 4.7 5.6 6.8 8.2

Série E24 1.0 1.1 1.2 1.3 1.5 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.7 3.0 3.3 3.6 3.9 4.3 4.7 5.1 5.6 6.2 6.8 7.5 8.2 9.1

Séries E48, E96, E192 (resistores de 5 faixas)

Série 1.00, 1.05, 1.10 ,1.15, 1.21, 1.27, 1.33, 1.40, 1.47, 1.54, 1.62, 1.69, 1.78, 1.87, 1.96, 2.05, 2.15, 2.26, 2.37, 2.49, 2.61, 2.74, 2.87, 3.01,
E48 3.16, 3.32, 3.48, 3.65, 3.83, 4.02, 4.22, 4.42, 4.64, 4.87, 5.11, 5.36, 5.62, 5.90, 6.19, 6.49, 6.81, 7.15, 7.50, 7.87, 8.25, 8.66, 9.09, 9.53

Série 1.00, 1.02, 1.05, 1.07, 1.10, 1.13, 1.15, 1.18, 1.21, 1.24, 1.27, 1.30, 1.33, 1.37, 1.40, 1.43, 1.47, 1.50, 1.54, 1.58, 1.62, 1.65, 1.69, 1.74, 1.78,
E96 1.82, 1.87, 1.91, 1.96, 2.00, 2.05, 2.10, 2.15, 2.21, 2.26, 2.32, 2.37, 2.43, 2.49, 2.55, 2.61, 2.67, 2.74, 2.80, 2.87, 2.94, 3.01, 3.09, 3.16, 3.24,
3.32, 3.40, 3.48, 3.57, 3.65, 3.74, 3.83, 3.92, 4.02, 4.12, 4.22, 4.32, 4.42, 4.53, 4.64, 4.75, 4.87, 4.99, 5.11, 5.23, 5.36, 5.49, 5.62, 5.76, 5.90,
6.04, 6.19, 6.34, 6.49, 6.65, 6.81, 6.98, 7.15, 7.32, 7.50, 7.68, 7.87, 8.06, 8.25, 8.45, 8.66, 8.87, 9.09, 9.31, 9.53, 9.76

Série 1.00, 1.01, 1.02, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.09, 1.10, 1.11, 1.13, 1.14, 1.15, 1.17, 1.18, 1.20, 1.21, 1.23, 1.24, 1.26, 1.27, 1.29, 1.30, 1.32, 1.33,
E192 1.35, 1.37, 1.38, 1.40, 1.42, 1.43, 1.45, 1.47, 1.49, 1.50, 1.52, 1.54, 1.56, 1.58, 1.60, 1.62, 1.64, 1.65, 1.67, 1.69, 1.72, 1.74, 1.76, 1.78, 1.80,
1.82, 1.84, 1.87, 1.89, 1.91, 1.93, 1.96, 1.98, 2.00, 2.03, 2.05, 2.08, 2.10, 2.13, 2.15, 2.18, 2.21, 2.23, 2.26, 2.29, 2.32, 2.34, 2.37, 2.40, 2.43,
2.46, 2.49, 2.52, 2.55, 2.58, 2.61, 2.64, 2.67, 2.71, 2.74, 2.77, 2.80, 2.84, 2.87, 2.91, 2.94, 2.98, 3.01, 3.05, 3.09, 3.12, 3.16, 3.20, 3.24, 3.28,
3.32, 3.36, 3.40, 3.44, 3.48, 3.52, 3.57, 3.61, 3.65, 3.70, 3.74, 3.79, 3.83, 3.88, 3.92, 3.97, 4.02, 4.07, 4.12, 4.17, 4.22, 4.27, 4.32, 4.37, 4.42,
4.48, 4.53, 4.59, 4.64, 4.70, 4.75, 4.81, 4.87, 4.93, 4.99, 5.05, 5.11, 5.17, 5.23, 5.30, 5.36, 5.42, 5.49, 5.56, 5.62, 5.69, 5.76, 5.83, 5.90, 5.97,
6.04, 6.12, 6.19, 6.26, 6.34, 6.42, 6.49, 6.57, 6.65, 6.73, 6.81, 6.90, 6.98, 7.06, 7.15, 7.23, 7.32, 7.41, 7.50, 7.59, 7.68, 7.77, 7.87, 7.96, 8.06,
8.16, 8.25, 8.35, 8.45, 8.56, 8.66, 8.76, 8.87, 8.98, 9.09, 9.19, 9.31, 9.42, 9.53, 9.65, 9.76, 9.88.
Resistor 288

Associações entre Resistores


Os resistores são combinados em quatro tipos de associação, sendo elas denominadas de série, paralelo, estrela e
triângulo. Estes são diferenciados pela forma da ligação entre eles. Qualquer que seja o tipo da associação, esta
sempre resultará numa única resistência total, a qual é normalmente designada por resistência equivalente e sua
forma abreviada de escrita é Req.
As associações entre resistores podem ser dos quatro tipos:
• Circuito em série
• Circuito em paralelo
• Circuito em estrela
• Circuito em triângulo

Ver também
• Termístores
• LDR, resistor fotosensível ou fotoresistor.
• Efeito Joule
• ELETELE http://www.eletele.com.br/produtos_resistores.asp
§ WEIDY FREE GEL S2

Ligações externas
• Resistores de valores fixos e suas aplicações mais importantes nos circuitos elétricos/eletrônicos [1]
• Um bom guia para decifrar as cores de resistores [2]
• O guia dos iniciantes em potenciómetros [3]
• Um artigo que descreve muitos aspectos dos resistores [4]
• "The Original Color Coded Resistance Calculator" [5]
• "Standard Resistors Values" [6]

Referências
[1] http:/ / www. feiradeciencias. com. br/ sala12/ 12_T02. asp
[2] http:/ / www. lalena. com/ audio/ electronics/ color/
[3] http:/ / sound. westhost. com/ pots. htm
[4] http:/ / www. interq. or. jp/ japan/ se-inoue/ e_resistor. htm
[5] http:/ / www. seas. upenn. edu/ ese/ rca/ calcjs. html
[6] http:/ / www. technick. net/ public/ code/ cp_dpage. php?aiocp_dp=guide_standard_resistors_table
Ressonador cerâmico 289

Ressonador cerâmico
Ressonador cerâmico é um componente
eletrônico que quando combinado com outros
apropriados, pode produzir oscilações numa
frequência específica. Consiste em forma de
tensão de um capacitor variável que age de
forma parecida com um cristal de quartzo, sendo
feito de cerâmica de piezoeletricidade para alta
estabilidade, que geralmente conduz o titanato
de zircônio, que tem funções como um
ressonador mecânico. Quando a voltagem é
Ressonador cerâmico de 4MHZ.
aplicada, o modo que o piezoelétrico vibra causa
um sinal oscilatório. A espessura do substrato da
cerâmica determina a frequência de ressonância do dispositivo.

Pacotes
Um típico pacote de ressonador cerâmico tem ou duas ou três conexões. Vêm em variantes com superfície de
montagem ou through-hole, com diferentes tipos de footprints. A oscilação ocorre através de dois primeiros pinos
(conexões) e o terceiro pino (se presente) é conectado ao terra.[1] [2]

Aplicações
• Pode ser utilizado em algumas placas de circuito para controlar o sinal de clock.[3]
• Além de circuitos impressos, também podem controlar os sinais de clock de diversos aparelhos, tais como
televisores, videocassetes, aparelhos eletrônicos automotivos, telefones, copiadoras, câmeras, sintetizadores de
voz, equipamentos de comunicação, controles remotos e brinquedos. Frequentemente substituem os cristais de
quartzo com o intuito de diminuir o custo e tamanho.[4]
• Utilizado em IF stage de receptores super-heterodinos.
[1] Séries ZTT, datasheet (http:/ / www. ecsxtal. com/ store/ pdf/ zttr. pdf) (em inglês).
[2] Séries AWSCR, datasheet (http:/ / www. abracon. com/ Resonators/ N_AWSCR-MT. pdf) (em inglês).
[3] Datasheet PIC12F675 (http:/ / ww1. microchip. com/ downloads/ en/ DeviceDoc/ 41190c. pdf) (em inglês).
[4] Desenvolvimento com microcontroladores Atmel AVR (http:/ / www. lara. unb. br/ ~gaborges/ recursos/ notas/ nt. avr. pdf) (em português).
Departamento de Engenharia Elétrica - ENE, Universidade de Brasília. Página visitada em 27 de janeiro de 2010.

Ver também
• Oscilador eletrônico
• Oscilador de cristal

Ligações externas
• Especificações técnicas de um ressonador cerâmico (http://www.oscilent.com/catalog/Category/
ceramic_resonator.htm) (em inglês)
S-Video 290

S-Video
S-Video (abreviatura de Separate Video, "vídeo separado" em inglês),
também conhecido como Y/C é um sinal de vídeo analógico que
carrega dados de vídeo com dois sinais separados (brilho e cor),
diferentemente do vídeo composto, que carrega o sinal inteiro em um
pacote. O S-Video trabalha na resolução de 480i ou 576i.

Conector padrão S-Video de 4 pinos.

Visão geral
Os sinais de luminância (Y; greyscale) e a
informação modulada da crominância (C; colour)
são transmitidos em pares separados, porém são
sincronizados.
No vídeo composto, o sinal de Luminância é
filtrado por um circuito passa-baixas (low-pass
filter) para previnir o efeito chamado de crosstalk
entre as altas frequências da informação da
Luminância e a portadora do sinal de
Crominância. Como o sistema S-Video separa em
dois o sinal de vídeo, o uso do filtro passa-baixa
não é mais necessário, evitando assim as perdas
do sinal de vídeo. Isto aumenta a largura de banda sinal Y/C, comparação entre Vídeo Composto (a) e S-Video (b).
para a informação do Luminância, e elimina
também o problema de crosstalk com o sinal de cor ([Crominância]). O indesejado efeito de dot crawl é eliminado.
Isto significa que o S-Vídeo consegue transmitir muito mais informação do vídeo original, e assim uma reprodução
muito melhor da imagem quando comparada ao vídeo composto.

Devido à separação do vídeo em componentes de brilho (Luminância) e de cor (Crominância), O sistema S-Vídeo é
considerado às vezes como um tipo de sinal de "vídeo componente", embora seja inferior a eles em termos de
qualidade, sendo ultrapassado pelos sistemas de vídeo componente mais complexos, como o RGB.
O que diferencia o S-Video de sistemas de vídeo composto "mais elevados" é que o S-Vídeo carrega a informação da
cor em apenas um sinal. Isto significa que as cores têm que ser codificadas de alguma forma tal como NTSC, PAL e
SECAM. Assim, para a compatibilidade plena entre os dispositivos usados, devemos utilizar não somente o sistema
S-Video compatível, como também o mesmo sistema de codificação de cor (NTSC, PAL e SECAM).
S-Video 291

Especificações

Conector
Número dos pinos (olhando para o socket):

Atribuição dos pinos


Pino Nome Função

1 GND Terra (Y)

2 GND Terra (C)

4 C Cor (crominância)

3 Y Intensidade
(luminância)

Uso
O S-Video é normalmente usado nos EUA, Canadá e Japão, interface encontrada em TVs, tocadores de DVD (DVD
players), videocassetes e vídeo-games. A maioria do conectores utilizados na Europa em placas gráficas é do tipo
S-Vídeo, onde a padronização é falha, levando a um significativo impacto na preferência de escolha por um sinal
RGB de alta qualidade.
O cabo S-Video sofre uma queda de sinal quando transmitido por uma distancia maior que 5 metros.
O S-Video não transmite sinal de audio. Portanto, é necessário um conector de audio.

Ver também
• Conector RCA
• Conector RF
• Dot crawl
• Vídeo componente
• mini-DIN

Ligações externas
• S-Video, funções dos pinos [1] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / pinouts. ws/ s-video-pinout. html
SCR 292

SCR
SCR (do inglês Silicon Controlled Rectifier - Retificador Controlado
de Silício) é um componente eletrônico semicondutor de quatro
camadas. Composto, geralmente, por três terminais, dois dos quais,
denominados anodo (A) e catodo (K), formam um diodo bipolar, e o
terceiro terminal, que é usado para controle, denominado gatilho, é
através do qual se aplica um pulso que provoca o "disparo" do
dispositivo.

Quando o SCR opera como elemento retificador seu disparo ocorre


geralmente em sincronismo com a forma de onda da CA que esta
sendo retificada em um certo ângulo pré-determinado pelo projetista.
Para a manutenção do SCR é necessária uma corrente mínima, depois
de disparado o SCR continua em condução até que sua corrente se Símbolo comum de um SCR.
torne menor do que a corrente de manutenção, ocasionando seu
desligamento.
Quando não está em condução, o SCR recebe toda a tensão da presente na entrada sobre si (entre os terminais de
anodo e catodo) até que ocorra um novo disparo.

Ver também
• TRIAC
• Tiristor
• Soft-starter
• Regulador de tensão
Selectron 293

Selectron
Tipos de memória de computador

Memórias voláteis

• DRAM, por exemplo DDR SDRAM


• SRAM
• Próximas
• T-RAM
• Z-RAM
• TTRAM
• Históricas
• Delay line memory
• tubo Selectron
• tubo de Williams

Memórias não voláteis

• ROM
• PROM
• EPROM
• EEPROM
• Memória flash
• Próximas
• FRAM
• MRAM
• CBRAM
• PRAM
• SONOS
• RRAM
• Racetrack memory
• NRAM
• Millipede
• Históricas
• Memoria de tambor
• Memória de ferrite
• Plated wire memory
• Memória bolha
• Twistor memory

A Selectron era uma forma primitiva de memória de computadores digitais desenvolvida por Jan A. Rajchman e seu
grupo na Radio Corporation of America sob a direção de Vladimir Zworykin, da television technology fame. A
equipe nunca foi capaz de produzir uma forma comercialmente viável de Selectron antes que a memória de ferrite
tornou-se quase universal, e hoje permanece praticamente desconhecida.
Selectron 294

Desenvolvimento
O desenvolvimento do Selectron começou em 1946 sob o comando de John von
Neumann do Institute for Advanced Study[1] , que estava no meio do projeto da
máquina IAS e estava procurando uma nova forma de memória de alta velocidade. A
RCA respondeu com a Selectron com uma capacidade de 4096 bits, com uma produção
prevista de 200 até o final do ano. Eles descobriram que o dispositivo era muito mais
difícil de construir do que o esperado, e eles ainda não estavam disponíveis em meados
de 1948. Como o desenvolvimento se arrastou, a máquina IAS foi forçada a mudar
para o tubo de Williams para o armazenamento e o cliente primário para o Selectron
desapareceu.

A RCA continuou a trabalhar sobre o conceito, re-projetar-lo para uma menor


capacidade de 256 bits. O Selectron de 256 bits foi projetado para custar cerca de US$
500 cada, quando em plena produção. Enquanto eles estavam mais confiáveis e mais
rápidos que o tubo de Williams, o custo e a falta de disponibilidade, significavam que
eles eram usados em apenas um computador: o Johnniac.[2]
Tanto o Selectron quanto o tubo de Williams foram substituídos no mercado pelas mais
compactas e de baixo custo mémorias de ferrite, no início dos anos 1950.

Projeto
O Selectron original de 4096 bits tinha um tubo a vácuo de 10 polegadas de
comprimento por 3 polegadas de diâmetro configurado como 1024 por 4 bits. Tinha
um catodo aquecido indiretamente no meio, cercado por dois conjuntos distintos de
Tubo Selectron de 4096-bits fios, um radial, um axial, formando uma grade cilíndrica e, finalmente, uma camada de
material dielétrico de armazenamento no interior de quatro segmentos de uma
envoltura em cilindro de metal chamada as placas de sinal. Os bits eram armazenados como regiões discretas de
carga na superfície lisa das placas de sinalização.

Os dois conjuntos das malhas de fios ortogonais eram normalmente "tendenciosos" para ligeiramente positivo, de
modo que os elétrons a partir do catodo poderiam fluir através da rede e atingir o dielétrico. O fluxo contínuo de
elétrons permitia a carga armazenada ser continuamente regenerada pela emissão secundária de elétrons.
Para se selecionar um bit para ser lido ou escrito, todos, com exceção dos dois fios adjacentes a cada uma das duas
grades são colocados com tendencia negativa, permitindo que a corrente flua para o dielétrico em um único local.
A escrita é realizada por selecionar um bit, como acima, e em seguida, enviar um pulso de potencial, positivo ou
negativo, a placa de sinalização. Com um bit selecionado, os elétrons seriam puxados para (com um potencial
positivo) ou empurrado de (potencial negativo) do dielétrico. Quando a tendência na grade fosse derrubada, os
elétrons ficariam presos no dielétrico como um ponto de eletricidade estática.
Selectron 295

Tubo Selectron de 256-bits

Para ler a partir do dispositivo a


localizaçãod e um bit é selecionada e um
pulso enviado a partir do catodo. Se o
dielétrico para este bit contém uma carga, os
elétrons seriam empurradas para fora do
dielétrico e lidos como um breve pulso de
corrente na placa de sinalização. A ausência
de pulso, significava que o dielétrico não
estava mantendo nenhuma carga.
[1] Metropolis, N.(Ed.); Howlett, J.(Ed.); Rota,
Gian-Carlo(Ed.). A History of Computing in the
Twentieth Century: A collection of essays (em
seção cruzada de um Selectron
inglês).  New York: Academic Press, 1980. p.
465-469. ISBN 0-12-491650-3
[2] Greuenberger JF (1968) The History of the JOHNNIAC (http:/ / www. rand. org/ pubs/ research_memoranda/ RM5654/ ) pp 25-27
Selectron 296

Patentes
• Patente E.U.A. 2494670 (http://www.google.com/patents?vid=2494670) Cylindrical 4096-bit Selectron
• Patente E.U.A. 2604606 (http://www.google.com/patents?vid=2604606) Planar 256-bit Selectron

Ligações externas
• O Selectron (http://www.computer50.org/mark1/moore.school/selectron.html)
• Mostra de equipamentos antigos: Memórias (http://www-db.stanford.edu/pub/voy/museum/pictures/display/
2-1.htm)
• História do Selectron da RCA (http://www.RCASelectron.com)

Semicondutor
Semicondutores são sólidos cristalinos de condutividade elétrica intermediária entre condutores e isolantes. Os
elementos semicondutores podem ser tratados quimicamente para transmitir e controlar uma corrente elétrica.
Seu emprego é importante na fabricação de componentes eletrônicos tais como diodos, transístores e outros de
diversos graus de complexidade tecnológica, microprocessadores, e nanocircuitos usados em nanotecnologia.
Portanto atualmente o elemento semicondutor é primordial na indústria eletrônica e confecção de seus componentes.

História
Em 1874, Braun descobriu o efeito semicondutor em alguns sulfetos metálicos. Os primeiros elementos estudados
foram o sulfeto de chumbo e o sulfeto de ferro. Em 1878 e 1879 David E. Hughes iniciou pesquisas no efeito
semicondutor, a princípio como curiosidade, pois foi percebido ao acaso pelo cientista.
Embora Hughes não conhecesse o trabalho de James Clerk Maxwell, descobriu uma maneira de emitir ondas
eletromagnéticas a partir de semicondutores. Em função de suas experiências acabou por inventar o detector
eletromagnético por efeito semicondutivo, o diodo.

Introdução
De uma maneira geral, semicondutores são sólidos nos quais à temperatura de 0 K (zero Kelvin)ou (-273,15 °C) seus
elétrons preenchem todos os estados disponíveis na banda de energia mais alta, isto é a banda de valência.
Um facto conhecido na física do estado sólido é que a condutividade elétrica é devida somente aos elétrons em
bandas parcialmente cheias. Portanto a condutividade dos semicondutores à temperatura ambiente é causada pela
excitação de uns poucos elétrons da banda de valência para a banda de condução. A quantidade de energia necessária
para tirar um elétron da banda de valência e 'liberta-lo' na banda de condução é que determina se um sólido será um
condutor, semicondutor ou isolante. Para um semicondutor esta energia é em torno de 1 eV (elétron-volt), para
isolantes esta energia é dezenas de vezes maior. Nos condutores existem sempre bandas de energia semi preenchidas,
portanto não existe uma quantidade mínima de energia necessária para se 'libertar' seus elétrons.
Nos semicondutores a condutividade não é causada apenas pelos elétrons que conseguiram pular para a banda de
condução. Os buracos também chamados de lacunas que eles deixaram na banda de condução também dão
contribuição importante. Tão importante que este buracos são tratados como partículas normais com carga positiva,
oposta à do elétron, e-
Semicondutor 297

Poços, fios e pontos quânticos


A principal diferença entre os condutores sólidos é o chamado gap de energia. Ele define quão condutor é um
material. Considerando que o gap é a energia necessária para a transição da banda de valência para a banda de
condução, quanto menor o gap, mais fácil de promover um elétron de uma banda para a outra e com isso aumentar a
condução desse material. Os metais possuem sobreposição de suas bandas, o que permite a livre passagem de
elétrons (os chamados, elétrons livre), isso é, não há o gap impedindo a corrente elétrica (O que explica o porquê da
temperatura alta atrapalhar a passagem de corrente). Já os semicondutores, possuem um gap grande quando
comparados aos metais, portanto a condução nesses materias fica condicionada à energia de excitação dos elétrons,
ou seja, quanto maior a temperatura maior será a energia térmica dos elétrons e com isso mais elétrons serão
promovidos à banda de condução, aumentando assim a condutividade do material. Cada um dos tipos conhecidos de
semicondutores possui um Gap caracteristico.
Esta diferença nos gaps permite, através do uso de semicondutores diferentes, criar-se corredores onde é possível
prender os elétrons e restringir seus movimentos. Isto é feito através de sanduíches de semicondutores. Um fatia
muito fina (da ordem de algunas dezenas de angstrons) é prensada entre dois 'pães' de material semicondutor com
Gap de energia maior que o suficiente para pular para a banda de condução dos 'pães'. Portanto na direção
perpendicular ao 'recheio' eles ainda estão confinados à banda de valência. As propriedades destes elétrons, devido à
restrição de movimento ao plano do 'recheio' e ao tamanho da fatia, podem ser bastante diferentes do semicondutor
original. A estrutura obtida desta forma é chamada de poço quântico, apesar de na verdade ser um plano quântico.
A idéia do plano foi estendida para uma verdadeira geometria quântica com retas e pontos.
Um semicondutor também conduzirá eletricidade quando luz de cor apropriada incidir nele. Uma placa de selênio
puro normalmente é um bom isolante, e qualquer carga elétrica colocada sobre sua superfície ali permanecerá por
longos períodos, desde que esteja escuro. Se a placa for exposta à luz, entretanto, a carga escapará para fora da placa
quase que imediatamente.

Fios quânticos
Os fios quânticos são formados da mesma maneira que os poços. Para isto é removida um fatia muito fina do
'sanduíche' (levando o 'pão' e recheio) e prensando-a novamente entre outros semicondutores de forma a confinar o
movimento dos elétrons a apenas uma direção. Isto cria uma fio quântico.
Se agora o processo for novamente repetido, removendo-se um pedaço do fio de prensado-o entre novas camadas de
semicondutores, o que temos no final é uma pequena caixa de elétrons, chamada de ponto quântico.
O termo quântico é usado para descrever estes dispositivos porque a dimensão da largura de confinamento causa
uma re-discretização dos níveis de energia criando bandas de energia artificiais e controláveis em laboratório. E é
neste controle fino dos novos níveis de energia que reside toda a importância destes dispositivos. As propriedades
eletrônicas dos elétrons nestas estruturas podem ser construídas e os dispositivos planejados como uma projeto de
engenharia. As propriedades destes dispositivos são ainda objeto de estudo e provavelmente estes serão os
componentes da eletrônica do futuro.
Semicondutor 298

Ver também
• Condutor
• Diodo
• Isolante
• LED
• Transistor
• Junção PN

Solenoide
Solenoide é a denominação para um condutor enrolado em forma de espiras.
O campo magnético dentro de um solenóide é aproximadamente a dois uniforme e vale:

onde:
B = intensidade do vetor campo magnético em um ponto. Sua unidade é o Tesla (T).

µ= permeabilidade magnética do meio. Sua unidade, no SI é

N = número de espiras.
i = corrente que atravessa o solenóide.
l = comprimento do solenóide, expresso em metro.

(no vácuo)

Ver também
• Corda magnética
TRIAC 299

TRIAC
Um TRIAC, ou Triode for Alternating Current é um componente eletrônico equivalente a dois retificadores
controlados de silício (SCR/tiristores) ligados em antiparalelo e com o terminal de disparo gate ligados juntos. Este
tipo de ligação resulta em uma chave electrónica bidirecional que pode conduzir a corrente elétrica nos dois sentidos.
O TRIAC faz parte da família de tiristores.
Um TRIAC pode ser disparado tanto por uma corrente positiva quanto negativa aplicada no terminal de disparo
(gate). Uma vez disparado, o dispositivo continua a conduzir até que a corrente elétrica caia abaixo do valor de corte,
como o valor da tensão final da metade do ciclo de uma corrente alternada. Isto torna o TRIAC um conveniente
dispositivo de controle para circuitos de corrente alternada ou C.A, que permite acionar grandes potências com
circuitos acionados por correntes da ordem de miliampere.
Também podemos controlar o início da condução do dispositivo, aplicando um pulso em um ponto pré-determinado
do ciclo de corrente alternada, o que permite controlar a percentagem do ciclo que estará alimentando a carga
(também chamado de controle de fase).
O TRIAC de baixa potência é utilizado em várias aplicações como controles de potência para lâmpadas dimmers,
controles de velocidade para ventiladores entre outros. Contudo, quando usado com cargas indutivas, como motores
elétricos, é necessário que se assegure que o TRIAC seja desligado corretamente, no final de cada semi-ciclo de
alimentação elétrica. Para circuitos de maior potência, podemos utilizar dois SCRs ligados em antiparalelo, o que
garante que cada SCR estará controlando um semi-ciclo independente, não importando a natureza da carga.

Ver também
• DIAC
• FET
• LED
• SCR
• Transistor
• IGBT
• PUT
Tecnologia de montagem superficial 300

Tecnologia de montagem superficial


Tecnologia de montagem superficial (ou
SMT, do nome em inglês) é um método de
montagem de circuitos eletrônicos nos quais
os componentes (SMC, ou Surface Mounted
Components) são montados diretamente
sobre a superfície da placa de circuito
impresso (PCB), permitindo o
aproveitamento de ambas as faces.
Dispositivos eletrônicos produzidos desta
forma são denominados dispositivos de
montagem superficial ou SMDs. Na
indústria, tem substituído em ampla escala o
método de montagem through-hole, nos
quais os componentes são posicionados
através de terminais enfiados em buracos da
Componentes de montagem superficial numa placa de circuito impresso de flash
placa de circuito (permitindo o
drive.
aproveitamento de somente uma face da
mesma).

Um componente SMT é geralmente menor do que seu equivalente through-hole, porque possui terminais mais curtos
ou nem mesmo os possui. Os terminais também variam de formato, podendo ser contatos chatos, matrizes de bolas
de solda (BGAs) ou terminadores no corpo do componente.

Ver também
• Montagem through-hole
• Placa de circuito impresso

Ligações externas
• HULTAZO, Daniel Roberto Garcia. SMT - Conheça esta tecnologia [1]
• Tecnologia SMD [2]

Referências
[1] http:/ / www. dimopel. com. br/ Dicas/ Dica02. htm
[2] http:/ / www. novaeletronica. net/ q/ n1/ soldar/ soldar_d. htm
Termiônica 301

Termiônica
Termiônica é um termo derivado do inglês thermionics, que, em eletrônica trata dos fenômenos relacionados com a
emissão de elétrons devida ao calor. A termiônica, no sentido eletrônico, foi inicialmente estudada com a descoberta
do efeito Édison.

Termístor
Termístor (ou termistor) são semicondutores sensíveis à temperatura.
Existem basicamente dois tipos de termístores:
• NTC (do inglês Negative Temperature Coefficient) -
termístores cujo coeficiente de variação de
resistência com a temperatura é negativo: a
resistência diminui com o aumento da temperatura.
• PTC (do inglês Positive Temperature Coefficient) -
termístores cujo coeficiente de variação de
resistência com a temperatura é positivo: a
resistência aumenta com o aumento da temperatura.
Conforme a curva característica do termístor, o seu
valor de resistência pode diminuir ou aumentar em
maior ou menor grau em uma determinada faixa de
temperatura.

Termístor do tipo NTC Assim alguns podem servir de protecção contra


sobreaquecimento, limitando a corrente eléctrica
quando determinada temperatura é ultrapassada. Outra aplicação corrente, no caso a nível industrial, é a medição de
temperatura (em motores por exemplo), pois podemos com o termístor obter uma variação de uma grandeza eléctrica
função da temperatura a que este se encontra.
Tiristor 302

Tiristor
O nome Tiristor engloba uma família de dispositivos semicondutores
multicamadas, que operam em regime de chaveamento, tendo em comum
uma estrutura de no mínimo quatro camadas semicondutoras numa seqüência
P-N-P-N (três junções semicondutoras), apresentando um comportamento
funcional biestável. Os tiristores permitem por meio da adequada ativação do
terminal de controle, o chaveamento do estado de bloqueio para estado de
condução, sendo que alguns tiristores (mas não todos) permitem também o
chaveamento do estado de condução para estado de bloqueio, também pelo
terminal de controle. Como exemplo de tiristores, podemos citar o SCR e o
TRIAC.
Símbolo esquemático de um tiristor
No caso do tiristor SCR este se assemelha a um diodo pelo fato da corrente
poder fluir pelo dispositivo em um único sentido, entrando pelo terminal de anodo e saindo pelo terminal de catodo.
No entanto difere de um diodo porque mesmo quando o dispositivo está diretamente polarizado ele não consegue
entrar em condução enquanto não ocorrer a ativação do seu terminal de controle (terminal denominado porta, ou gate
em inglês). Ao invés de usar um sinal de permanência continua na porta (como nos TBJs e MOSFETs) como sinal de
controle, os tiristores são comutados ao ligamento pela aplicação de um pulso ao terminal de porta, que normalmente
pode ser de curta duração. Uma vez comutado para o estado de ligado, o tiristor SCR permanecerá por tempo
indefinido neste estado enquanto o dispositivo estiver diretamente polarizado e a corrente de anodo se mantiver
acima de um patamar mínimo.

Para os SCRs, o sinal de controle é um pulso de corrente, tiristores DB-GTO usam um pulso de tensão e os LASCRs
um pulso de luz aplicado diretamente a junção do dispositivo por meio de fibra ótica.
A invenção do tiristor no fim dos anos 50 do século passado foi responsável por um grande surto de evolução
tecnológica da eletrônica de potência, que se estendeu pelos anos 60 e propiciou no anos 70 o início da implantação
da eletrônica de potência em escala industrial. A principal vantagem dos tiristores é o controle de grande quantidade
de energia. Essa característica faz com que esses dispositivos sejam utilizados tanto no controle eletrônico de
potência quanto na conversão de energia.
Os SCRs (Silicon Controlled Rectifier) são dispositivos semicondutores cuja condição de sentido direto é
comandável através da aplicação de um pulso de corrente ao terminal de Porta (ou gate em inglês). A condução, uma
vez iniciada se mantém, mesmo na ausência do sinal no terminal de porta, até que a corrente que o atravessa caia
abaixo de um determinado valor, o qual denominamos de Corrente de Manutenção de Condução, em inglês Holding
Current (IH). Em sentido inverso, o SCR comporta-se como um diodo normal. Os SCR's são empregados em
corrente alternada como retificadores controlados, e quando utilizados em corrente contínua comportam-se como
chaves. O SCR é apenas um tipo de tiristor, mas devido ao seu disseminado uso na indústria, muitas vezes os termos
tiristor e SCR são confundidos. Os TRIAC's são dispositivos semicondutores comumente utilizados em comutação
de corrente alternada.
Já os Diacs são dispositivos semicondutores de avalanche bidirecional, também da classe dos tiristores e de junção
PNN. Possuem a propriedade de apresentarem muito alta impedância, se a tensão entre seus dois terminais for
mantida abaixo de uma tensão, chamada comumente de Tensão de Ruptura. Se esta tensão, geralmente em torno dos
30V, for ultrapassada, o Diac passa a conduzir corrente elétrica, com uma brusca queda da impedância do mesmo.
Os Diacs são geralmente utilizados como auxiliares de disparo em Triacs, em osciladores de relaxação.
Tiristor 303

Tipos de tiristores
• SCR
• DB-GTO
• TRIAC, um dispositivo bidirectional contendo dois tiristores

Veja também
• Torre de tiristores

Tomada Telebrás
A Tomada Telebrás é o antigo padrão brasileiro para conexões
telefônicas com plugue e soquete. Ele utiliza um grande plugue, com
4cm x 4cm, com quatro pinos chatos, três dos quais estão no mesmo
sentido e o quarto rotacionado em 90 graus para impossibilitar a
inserção incorreta do plugue.
A maior parte das novas instalações telefônicas utilizam o plugue
RJ-11 em vez do padrão Telebrás. Para as instalações antigas há
adaptadores RJ-11/Telebrás.

Uma plugue para tomada Telebrás com dois


pinos de metal e dois pinos de plástico.
Transdutor elétrico 304

Transdutor elétrico
Um transdutor elétrico pode ser considerado como um dispositivo elétrico, ou uma rede elétrica por meio da qual a
energia elétrica pode passar de um ou mais sistemas de transmissão, para um ou mais sistemas de transmissão
simultaneamente. Um exemplo de um transdutor elétrico são os transformadores de força ou de rede elétrica cuja
entrada é composta por dois terminais e a saída também.

Transformador
Um transformador é um dispositivo destinado a
transmitir energia elétrica ou potência elétrica de um
circuito a outro, transformando tensões, correntes e ou
de modificar os valores das Impedância elétrica de um
circuito elétrico. Trata-se de um dispositivo de corrente
alternada que opera baseado nos princípios
eletromagnéticos da Lei de Faraday e da Lei de Lenz.

O transformador consiste de duas ou mais bobinas ou


enrolamentos e um "caminho", ou circuito magnético,
que "acopla" essas bobinas. Há uma variedade de
transformadores com diferentes tipos de circuito, mas
todos operam sobre o mesmo princípio de indução
Transformador
eletromagnética.

No caso dos transformadores de dois enrolamentos, é


comum se denominá-los como enrolamento primário e
secundário, existem transformadores de três
enrolamentos sendo que o terceiro é chamado de
terciário. Existe também um tipo de transformador
denominado Autotransformador, no qual o enrolamento
secundário possui uma conexão elétrica com o
enrolamento do primário.

Transformadores de potência são destinados


primariamente à transformação da tensão e das
correntes operando com altos valores de potência, de
forma a elevar o valor da tensão e consequentemente
reduzir o valor da corrente. Este procedimento é
utilizado pois ao se reduzir os valores das correntes,
reduz-se as perdas por efeito Joule nos condutores. O
Transformador trifásico
transformador é constituído de um núcleo de material
ferromagnético, como aço, a fim de produzir um
caminho de baixa relutância para o fluxo gerado.

Geralmente o núcleo de aço dos transformadores é laminado para reduzir a indução de correntes parasitas ou de
corrente de Foucault no próprio núcleo, já que essas correntes contribuem para o surgimento de perdas por
aquecimento devido ao efeito Joule. Em geral se utiliza aço-silício com o intuito de se aumentar a resistividade e
diminuir ainda mais essas correntes parasitas.
Transformador 305

Transformadores também podem ser utilizados para o casamento de impedâncias, que consiste em modificar o valor
da impedância vista pelo lado primário do transformador, são em geral de baixa potência. Há outros tipos de
transformadores, alguns com núcleo ferromagnético, outros sem núcleo, ditos transformadores com núcleo de ar, e
ainda aqueles com núcleo de ferrite.

Simbologia
Alguns símbolos comumente utilizados em diagramas elétricos e eletrônicos

Transformador com um enrolamentos e núcleo de ferro.

Transformador com três enrolamentos. Os pontos mostram o início de cada enrolamento.

Transformador abaixador (step-down) ou elevador (step-up).


O símbolo mostra qual o enrolamento é maior (mais espiras) mas não necessariamente a relação entre eles.

Transformador com blindagem eletrostática, que protege contra acoplamento eletrostático entre os enrolamentos.

Transformador ideal
Um transformador ideal é aquele em que o acoplamento entre suas bobinas é perfeito, ou seja, todas concatenam, ou
“abraçam”, o mesmo fluxo, o que vale dizer que não há dispersão de fluxo. Isso implica assumir a hipótese de que a
permeabilidade magnética do núcleo ferromagnético é alta ou, no caso ideal, infinita, e o circuito magnético é
fechado. Além disso, admite-se que o transformador não possui perdas de qualquer natureza, seja nos enrolamentos,
seja no núcleo.

Transformador em vazio
Considerando, um transformador ideal, sendo o fluxo total, , o mesmo em ambas as bobinas, já que se desprezam
os fluxos dispersos e o núcleo tem → ∞, as f.e.m.’s, e , induzidas nessas bobinas (adotando a convenção
receptor), escrevem-se como:

Dividindo-se por chega-se à relação de tensões entre primário e secundário:

sendo a denominada relação de espiras ou relação de transformação. Esta é a primeira propriedade do


transformador que é a de transferir ou refletir as tensões de um lado para outro segundo uma constante a.
Convencionando-se como a espira acoplada à DDP do circuito (primário) tem-se: para um abaixador
de tensão e para um elevador de tensão
Transformador 306

Ver também
• Autotransformador
• Transformador de corrente
• Capacitor
• Indutor
• Indutância
• Eletromagnetismo
• Lei da indução de Faraday

Ligações externas
• Noções básicas sobre transformadores [1]
• Modelo de transformador 1 [2]
• Modelo de transformador 2 [3]
• Transformador desmontável para fins didáticos [4]

Referências
[1] http:/ / www. feiradeciencias. com. br/ sala14/ 14_T01. asp
[2] http:/ / www. feiradeciencias. com. br/ sala13/ 13_24. asp
[3] http:/ / www. feiradeciencias. com. br/ sala13/ 13_25. asp
[4] http:/ / www. feiradeciencias. com. br/ sala13/ 13_42. asp

Transistor Darlington
Na eletrônica, o transistor Darlington é um dispositivo semicondutor que combina dois transístores bipolares no
mesmo encapsulamento (as vezes chamado par Darlington).
A configuração (originalmente realizada com dois transistores separados) foi inventada pelo engenheiro Sidney
Darlington do Bell Labs. A ideia de por dois ou três transistores em um mesmo chip foi patentada por ele, mas não a
ideia de por um número arbitrário de transistores, o que originaria o conceito moderno de circuitos integrados.
Esta configuração serve para que o dispositivo seja capaz de proporcionar um grande ganho de corrente (hFE ou
parâmetro β do transistor) e, por estar todo integrado, requer menos espaço do que o dos transistores normais na
mesma configuração. O Ganho total do Darlington é produto do ganho dos transistores individuais. Um dispositivo
típico tem um ganho de corrente de 1000 ou superior. Comparado a um transistor comum, apresenta uma maior
defasagem em altas frequências, por isso pode tornar-se facilmente instável. A tensão base-emissor também é maior.
consiste da soma das tensões base-emissor, e para transistores de silício é superior a 1.2V.

Ligações externas
• O transistor Darlington [1] (em espanhol)
• Circuito Darlington [2] (em inglês)

Referências
[1] http:/ / www. unicrom. com/ tut_darlington. asp
[2] http:/ / andros. eecs. berkeley. edu/ ~hodges/ DarlingtonCircuit. pdf
Transistor de efeito de campo 307

Transistor de efeito de campo


FET é o acrônimo em inglês de Field Effect Transistor, Transistor de
Efeito de Campo, que, como o próprio nome diz, funciona através do
efeito de um campo elétrico na junção. Este tipo de transitor tem
muitas aplicações na área de amplificadores (operando na area linear),
em chaves (operando fora da area linear) ou em controle de corrente
sobre uma carga.

O FET pode ser dividido em duas categorias: JFETS e MOSFETS. Por


sua vez, os MOSFETS se dividem em duas categorias:
• MOSFET tipo Intensificação;
• MOSFET tipo Depleção.

FET de alta-potência canal-N

Os termos depleção e intensificação definem o seu modo básico de


operação, enquanto o nome MOSFET designa o transistor Metal Óxido
Semicondutor.

História
Os FETs foram inventados por Julius Edgar Lilienfeld em 1926 e por
Oskar Heil em 1934.
Corte em seção de um MOSFET tipo-n
Em 1960 John Atalla desenvolveu o MOSFET baseado nas teorias de
William Shockley sobre o efeito de campo.[1]

Ligações externas
• Transistor datasheet [2]
• O IGBT (Insulated Gate Bipolar Transistor) [3]

Referências
[1] Patentes (http:/ / www. electro. patent-invent. com/ electricity/ inventions/ fet. html)
[2] http:/ / geocities. yahoo. com. br/ componenteseletronicos/ index. htm
[3] http:/ / www. gta. ufrj. br/ grad/ 01_1/ igtb/ Pagina_IGBT. htm
Transistor de junção bipolar 308

Transistor de junção bipolar


O transístor (ou transístor) de junção bipolar, TJB, (bipolar junction transistor, BJT, em inglês), é o tipo de
transístor mais comum, devido sua facilidade de polarização e durabilidade. Recebe este nome porque o processo de
condução é realizado por dois tipos de carga - positiva (lacunas) e negativa (electrões).
O transístor de junção bipolar foi o primeiro tipo de transistor a ser produzido, e que valeu o Prémio Nobel, aos seus
inventores.
Até hoje, permanece como o único prémio Nobel a ser atribuído a um dispositivo de engenharia.
Os primeiros transístores foram produzidos com Germânio e passado algum tempo começou a ser utilizado o Silício.
O objectivo dos inventores, foi substituir as válvulas termoiónicas que consumiam muita energia, tinham muito
baixo rendimento, e funcionavam com tensões da ordem das centenas de volts.
Os TJBs são considerados quadripolos (sendo um ds seus terminais comum aos circuito de entrada e de saída) e dado
as suas características de amplificação, o modelo que melhor representa o seu funcionamento utiliza os denominados
parâmetros h, também designados parâmetros híbridos.
Os transístores de efeito de campo (TEC) ou Field Effect Transistor (FET) em inglês, utilizam os parâmetros g,
também designados parâmetros de transcondutância.

Tríodo
Tríodos ou triodo, conhecido como válvula eletrônica de três
elementos inventado em 1908 por Lee de Forest.

Construção
O triodo mecanicamente é um diodo termiônico com um elemento
a mais, isto é, uma grade de controle, acrescentada entre o cátodo e
o ânodo cuja função principal é controlar a corrente da placa
(ânodo); é o dispositivo utilizado para a amplificação de sinais
Válvula termiônica (Triodo). entre outras.
A construção da grade é de forma elíptica, perpendicular à secção
do cátodo, ao centro.

Função da grade de controle


A função principal da grade ou grelha de controle é controlar a passagem de um fluxo de elétrons, corrente entre o
cátodo e o ânodo ou placa, como o próprio nome já diz, a grade é construída com fios em forma de grade para
facilitar a passagem de corrente anódica, porém conforme sua polarização e proximidade do cátodo pode bloquear
totalmente a passagem de corrente entre cátodo e placa.

Corrente anódica
A corrente anódica num diodo, depende da tensão aplicada à placa e da temperatura do cátodo, no caso do triodo, a
dependência de tensão é entre grade-cátodo, isto é, por menor que seja a variação de tensão na grade, produzirá uma
variação muito grande na corrente de placa, portanto, amplificação.
Tríodo 309

Controle
O controle efetivo que exerce a grade sobre a corrente de placa, se deve à sua proximidade ao cátodo e à sua
disposição em uma região de grande concentração de carga negativa, podendo levar o dispositivo ao corte, e à
saturação, ou a correntes intermediárias entre estas duas situações.

Tubo de raios catódicos


CRT é um acrónimo para a expressão inglesa cathode
ray tube, que em português significa "tubo de raios
catódicos", também conhecido como Cinescópio. Foi
inventado por Karl Ferdinand Braun, e é o ecrã usado
em muitos monitores de PC e Televisores (cinescópios
de deflexão eletromagnética) e Osciloscópios
(cinescópios de deflexão eletrostática).

Foi em um tubo de raios catódicos que, em 1897, o


físico J. J. Thomson verificou a existência do elétron.
Aviso: Os CRTs de televisores trabalham com tensões
muito altas, na ordem dos 10.000 a 40.000 Volts
dependendo do seu tamanho. Estas tensões podem Diagrama em corte de um tubo de raios catódicos de deflexão
continuar acumuladas durante vários dias mesmo após eletromagnética, usado em televisões e monitores coloridos.
o aparelho ter sido desligado da corrente eléctrica, pois 1: Canhões de elétrons e lentes eletrônicas de focalização
2: Bobinas defletoras (deflexão eletromagnética)
as paredes de vidro do CRT formam um capacitor. Por
3: Anodo de alta tensão
isso, nunca tente mexer nos mesmos a menos que tenha 4: Máscara de sombra
conhecimentos técnicos para tal. 5: Detalhe da matriz de pontos coloridos RGB (vermelho, verde,
azul)

História
Os CRT's surgiram em 1924, quando foi inventada a
televisão. A primeira televisão era de madeira. Em
1950 a televisão se popularizou e em 2008 os CRT's já
perdiam força porque no mercado continuavam se
popularizando cada vez mais os LCD's e Telas de
Plasma.

Processo de Fabricação
Os principais elementos de um cinescópio são um
painel de vidro (tela), uma máscara de sombra, um cone
de vidro, um canhão eletrônico, um cone metálico Diagrama em corte de um tubo de raios catódicos de deflexão
interno (Inercone) e uma bobina de deflexão. eletrostática de um osciloscópio típico.
1. Placas defletoras horizontais e verticais
2. Canhão de elétrons
3. Feixe de elétrons
4. Bobina de centralização do feixe
5. Face interna da tela, revestida de fósforo
Tubo de raios catódicos 310

Processamento de Máscara
A máscara de sombra, formada por uma chapa de aço com cerca de 150 micros de espessura e com cerca de 350 mil
furos é conformada em uma fôrma convexa em prensas, lavada e passa por um processo de enegrecimento. Esta
chapa é fixada em um anel metálico para dar rigidez o que é fixado a tela por molas.

Processamento de telas ou Flowcoating


A camada fotossensível (camada de fósforo) é aplicada na parte interna da tela usando um processo fotoquímico. O
primeiro passo é um pré-tratamento da superfície seguido do recobrimento com uma suspensão de fósforo verde.
Depois de seca, a máscara é inserida na tela e o conjunto é exposto a uma luz UV que reage na parte exposta pelos
furos da máscara. Os raios de luz são emitidos de tal forma que as linhas de fósforo estejam no mesmo ponto que o
feixe de elétrons colidirá. Então a máscara é removida da tela e a área não exposta à luz é lavada. Nas áreas que foi
exposta, o fósforo adere à tela como resultado de uma reação fotossensível. Na seqüência as outras duas cores (azul e
vermelho) seguem no mesmo processo.
Para os tubos que utilizam a tecnologia do matrix, linhas de grafite são colocadas entre as linhas de fósforos antes do
processo Fowcoating em um processo similar chamado de processo Matrix.
Toda a região da tela é coberta posteriormente com uma camada de alumínio, este alumínio conduz os elétrons e
também reflete a luz emitida para trás (efeito espelho).

Processamento de Cone
Em paralelo ao Processamento de Telas, a parte interna do cone de vidro foi recoberta com uma camada de material
condutivo. Uma pasta de esmalte é aplicada à borda do cone que após o forno se funde com a tela. A partir do forno
o cone e a combinação tela/máscara, incluindo o cone metálico que serve de blindagem magnética, são fundidos no
esmalte em alta temperatura.

Processamento de Tubos
O canhão eletrônico é inserido e selado no pescoço do cone, o vácuo é formado no interior do bulbo, o qual em
seguida é fechado. Neste momento o bulbo se torna um tubo. Um “getter” (elemento químico com alta capacidade de
combinação com gases não inertes), montado em uma fase anterior do processo, é evaporado por meio de
aquecimento com alta freqüência, para que se combine com possíveis átomos residuais de gases, através de reações
químicas.
A parte externa do cone do cinescópio é recoberta por uma camada condutiva e uma cinta metálica é colocada na
borda do painel através de um processo que envolve o aquecimento da cinta, a sua aplicação à borda do painel, seu
resfriamento e conseqüente contração, para proteger o tubo contra possíveis riscos de implosão.

Matching
No Processo de Matching, uma bobina defletora é “casada” ao pescoço do cinescópio até o cone. Após várias
medições e operações de acabamento, a defletora é ajustada para garantir uma distribuição uniforme e equalizada,
por toda a tela, dos feixes eletrônicos vermelho, verde e azul. Esta operação é chamada “matching”. A defletora é
então fixada na sua posição definitiva.

Descarte e Reciclagem
Alguns cinescópios, dependendo do modelo e fabricante podem possuir metais nobres e até valiosos, tal como
paládio, platina e eventualmente ouro, além de terras raras, algumas delas inclusive com pequeno potencial
radioativo. Miligramas ou mesmo gramas desses metais e terras raras podem ser encontrados nos catodos e nas
grades de difusão ou máscaras.
Tubo de raios catódicos 311

Dependendo de estudos de viabilidade, a extração desses metais pode compensar o custo de tratamento do descarte e
da reciclagem, como já ocorre com os chips recobertos por filmes de ouro e entre outros, determinados conectores e
soquetes utilizados em placas de circuito impresso, contatos de relés e etc.
Existem ainda alguns tubos de altíssima luminosidade que podem, apesar de não ser absolutamente certo isso - por
estar entre os segredos de fabricação-, (vide referências) conter diminutas quantidades de material radioativo pesado,
tal como o tório, utilizado no endurecimento e aumento de resistência ao calor dos componentes do canhão
eletrônico, tornando o negócio de reciclagem no mínimo desaconselhável para leigos e no pior caso exigindo
inclusive disposição especial em áreas especialmente preparadas para recebê-los, para evitar graves contaminações,
possivelmente cumulativas, no meio ambiente.
Lembrando que, ainda hoje no Brasil e em outros países, dispositivos mais simples tecnologicamente mas
submetidos a grande calor durante a operação, tal como “camisas de lampião”, são banhadas em material radioativo
para permitir às cerdas das mesmas atingirem altas temperaturas sem romperem-se facilmente - o mesmo principio
de tratamento por tório, costumava ser utilizado nos catodos de alguns cinescópios.
Já os televisores mais antigos, aqueles com válvulas termiônicas, contém com certeza algumas delas com catodos
compostos com terras raras, porém em diminutas quantidades. Apesar de encontrarem-se diversas dessas válvulas
eletrônicas com informações relativas ao uso de terras raras radioativas nos catodos, não se sabe exatamente se
possuem ou não radioatividade inerente suficiente para causar danos, porém nos recicladores o contato constante
com esses materiais poderá ser mais um fator para que não sejam reciclados em ambientes não controlados.
O que torna o assunto da reciclagem de componentes eletrônicos e válvulas termiônicas algo um tanto delicado e que
exigiria sempre a presença de um técnico especializado para avaliar o impacto ao meio ambiente e para realizar o
descarte seguro desses componentes.
Aparelhos antigos, podem conter maior quantidade desses componentes.
Seria irresponsável dizer às pessoas que simplesmente os atirem ao lixo, mas também é irresponsável dizer que
leigos poderiam cuidar desse assunto – mesmo descartando-os em Ecopontos como os muitos mantidos pela
prefeitura em grandes cidades de São Paulo.

Da Responsabilidade do Descarte e Reciclagem


Assim, as empresas que os fabricaram e na ausência destas os governos e os órgãos relacionados as comissões de
meio ambiente e nucleares, devem providenciar os meios para que a sociedade descarte esses aparelhos entre outros,
para evitar transtornos a população. Maiores detalhes sobre cada cinescópio ou válvula podem ser obtidos nos
manuais dos fabricantes de tubos de raios catódicos e pela web afora.
Existe um excelente estudo sobre o tema de descarte de cinescópios de televisores e monitores de computadores cujo
sumário segue abaixo para quem desejar aprofundar-se no tema:
Título: Radioactivity in cathode ray tubes
Autoria: KIRNER Nancy P. ; TROYER G. L. ; JONES R. A. ; GRAY E. W. ;

Resumo
While surveying used computer equipment out of a zone posted as a Contamination Area, 100% of the computer
monitors surveyed had levels of radioactivity that were significantly above background. The radioactivity was
primarily on the front face of the cathode ray tube and was not amenable to decontamination. Hot spots were found
also along the edges and seals of the cathode ray tube. Similar surveys of computer monitors that were never in
Contamination Areas confirmed that radioactivity was incorporated into the monitor.
Surveys were made of recently manufactured television sets with similar results. Gamma spectroscopy indicates that
the radioactivity is due to naturally occurring radioactive materials. Since most surveys of cathode ray tubes in the
literature were made while the units were energized and indicated low-energy x-rays, the use of naturally occurring
Tubo de raios catódicos 312

radioactive materials in the manufacture of cathode ray tubes has not been widely recognized.
This paper presents the results of these surveys, the results of gamma spectroscopy, and a method for releasing
existing computer equipment having naturally occurring radioactive materials.
Título da publicação: "Operational radiation safety"
Idioma: Inglês
Fonte: 2004, nofev, [Note(s): s20-s24]
Editora/Publisher: Lippincott Williams and Wilkins, Hagerstown, MD, ETATS-UNIS (1999) (Revue)
Localização: INIST-CNRS, Cote INIST : 9288 S, 35400011931012.0030

VHSIC
Um VHSIC é um tipo de circuito digital. A sigla deriva do nome em inglês, Very-High-Speed Integrated Circuit
(circuito integrado de velocidade muito alta). O termo foi cunhado pelo departamento de defesa estadunidense
durante um projeto que levou ao desenvolvimento da linguagem VHDL.
Os termos VLSI (Very-Large-Scale Integration) e ASIC (Application-Specific Integrated Circuit) são mais usados.

Válvula termiônica
Válvula termiônica ou válvula eletrônica é um dispositivo
eletrônico formado por um invólucro de vidro de alto vácuo
chamada ampola contendo vários elementos metálicos.

Válvula de potência ainda fabricada.


Válvula termiônica 313

Constituição interna
Os elementos metálicos internos são, o filamento, cuja função é o aquecimento do cátodo
para a emissão de elétrons, o cátodo, emissor de elétrons, a placa, ou ânodo, receptor de
elétrons, a grade de controle, que, dependendo de sua polarização, aumenta ou diminui o
fluxo eletrônico do cátodo ao ânodo, além de outras grades que podem formar as
válvulas tríodos, pêntodos, etc.

Diôdo Termiônico,
diagrama simplificado.

Diôdos
Diôdos termiônicos, são válvulas eletrônicas de construção mais simplificada,
inicialmente construídos por Thomas Alva Edison antes da invenção da lâmpada
incandescente.
O diôdo é formado mecanicamente de um filamento, cuja função é aquecer ao cátodo,
acelerando desta forma os elétrons em direção ao ânodo, ou placa, que consiste num
Válvula tríodo utilizada em
invólucro metálico que veste ao cátodo e filamento. 1906.

Funcionamento
O funcionamento do diodo termiônico é bem simples, ao ligarmos uma bateria e um
miliamperímetro em série, sendo o polo positivo à placa e o polo negativo ao cátodo,
este sendo aquecido a determinada temperatura e a partir de uma certa tensão elétrica
aplicada ao sistema, começará fluir uma corrente elétrica constante entre cátodo e placa
(ânodo), não importando a oscilação da tensão, a intensidade de corrente será sempre a
mesma, a este fenômeno se deu o nome de Efeito Édison.

Princípio do efeito Edison


Qualquer que seja a polaridade na placa, sempre haverá Efeito Édison, pois os elétrons
saltam para o espaço que rodeia ao cátodo formando uma nuvem em grande agitação. A
esta nuvem se dá o nome de nuvem eletrônica, que é uma carga espacial negativa que Válvula termiônica para
rechaçará constantemente os elétrons para o cátodo e para trás à medida que são uso geral amplamente
emitidos. Este fenômeno é tão efetivo que nenhum dos elétrons atinge a placa, qualquer utilizada na década de
sessenta.
que seja a tensão elétrica aplicada, para a placa estando negativa.
Válvula termiônica 314

Polarização
Ao polarizarmos tensão positiva à placa, os elétrons de carga espacial são atraídos, portanto o fluxo de corrente será
baixo.
Aumentando a tensão de placa, estando a temperatura de cátodo constante, será atraído maior número de elétrons
para a placa e quase não haverá retorno ao cátodo. Haverá um momento neste aumento de tensão em que o diodo
atingirá o ponto de saturação, onde todos os elétrons serão absorvidos.
O diodo termiônico só deixa passar a corrente elétrica num sentido, funcionando como retificador.

Válvulas de potência
Atualmente ainda são fabricadas válvulas de potência para radiofrequência. Este tipo de válvula termiônica é
utilizada em amplificadores de radiofreqüência e em transmissores de menos de um kilowatt até muitos kilowatt.
Estas válvulas são de construção moderna e aliam alta potência à robustez mecânica. A placa ou ânodo deste tipo de
dispositivo é fabricada com grafite ou metais sinterizados. Isto se deve para suportar altas temperaturas e altas
dissipações térmicas.
Algumas válvulas de alta potência possuem em suas composições ligas que contém alguns tipos de materiais
cerâmicos e metálicos.
Além da utilização em emissoras de radiodifusão e televisão algumas espécies de válvulas de potência ainda
fabricadas são utilizadas em equipamentos de eletromedicina, como bisturís eletrônicos e equipamentos de diatermia
para tratamento fisioterápico.

Uso de válvulas em alta fidelidade


Atualmente se empregam válvulas para uso em aparelhos de som de alta fidelidade, que também são conhecidos
como high end. Esses aparelhos possuem uma excelente qualidade de reprodução sonora, tida como melhor que os
transistorizados.

Uso de válvulas em amplificadores e modificadores para instrumentos


musicais
Desde a criação dos amplificadores transistorizados até os dias atuais existe um conjunto de audiófilos que
consideram o som de amplificadores valvulados como superiores em qualidade sonora. Esses audiófilos
frequentemente consideram o "som do transistor" como bastante artificial e áspero para a maioria das aplicações em
intrumentos musicais, especialmente a guitarra elétrica. Nunca se deixou de se empregar válvulas para uso em
amplificadores para guitarras, que possuem um som mais aveludado e macio, mesmo com altas taxas de distorção. A
distorção harmônica introduzida por circuitos valvulados é de ordem quadrática, guardando semelhanças
amplificadores do tipo MOSFET baseados em transístores. Os amplificadores valvulados, contudo, possuem um
grande e pesado transformador casador de impedância na saída; um dos motivos para que o som valvulado pareça
mais agradável nos ouvidos de audiófilos talvez possa ser explicado pelos princípios do som valvulado que consiste
em um amplificador de tensão elétrica (o som transistorizado é um amplificador de corrente elétrica) e pelo fato da
própria natureza da presença do transformador de casamento de impedância, cujo núcleo de liga de ferro-silício
acaba por tornar mais suaves os sons de alta frequência devido às perdas de potência devidas ao ciclo de histerese. O
fascínio pelos valvulados sempre existiu, mas a partir da segunda metade da década de 90 vemos um renascimento
no interesse por esses aparelhos. Atualmente, todos os grandes fabricantes de amplificadores para guitarra elétrica
têm modelos valvulados, há uma infinidade de artesãos que os constroem sob encomenta e mesmo músicos com
algum tino para eletrônica se arriscam a montar seus próprios 'amps'.
Válvula termiônica 315

Ligações externas
• Válvulas termoiônicas I - Princípios básicos [1] (em português)
• Lendas e Crenças sobre o timbre vintage [2] (em português)
• A Válvula e seus inventores [3] (em português)
• Válvulas Eletrônicas [4] (em português)
• Amperesautomation [5] (em português)
• Electronica-pt [6] (em português)
• Relação de Válvulas e suas características [7] (em inglês)
• Datasheets de válvulas termiônicas [8] (em inglês)
• The Fender Amp Field Guide - Esquemáticos de amplificadores valvulados Fender [9] (em inglês)
• Guitar Tube - Esquemas de amps valvulados para guitarra [10] (em inglês)
• AX84 - Comunidade de construtores amadores de amps a válvula (com projetos fáceis) [11] (em inglês)
• Como trabalham as válvulas [12] (em inglês)
• Amplficador valvulado para guitarra [13] (em inglês)
• Fabricação manual de uma válvula (Flash Video) [14] (em italiano)

Referências
[1] http:/ / www. mspc. eng. br/ eletrn/ vterm_110. shtml
[2] http:/ / www. tubeamps. com. br/ lendas. htm
[3] http:/ / www. radioantigo. com. br/ invent~1. htm
[4] http:/ / www. valvulaseletronicas. com. br/ site/ index. htm
[5] http:/ / www. amperesautomation. hpg. ig. com. br/ valvulas. html
[6] http:/ / www. electronica-pt. com/ index. php/ content/ view/ 175/
[7] http:/ / www. tubedata. info/
[8] http:/ / www. geocities. com/ vacuum_tube_py5aal/ index. htm
[9] http:/ / www. ampwares. com/ ffg/
[10] http:/ / www. drtube. com/ guitamp. htm
[11] http:/ / www. ax84. com/
[12] http:/ / www. vacuumtubes. net/ How_Vacuum_Tubes_Work. htm
[13] http:/ / sites. google. com/ site/ diyrbt6/
[14] http:/ / dailymotion. alice. it/ video/ x3wrzo_fabrication-dune-lampe-triode
Varicap 316

Varicap
Varicap, diodo varicap, é um tipo de diodo que possui
uma capacitância variável que é função da tensão à qual
ele é submetido.
Quando reversamente polarizados,os diodos
apresentam em sua junção uma capacitância que é
devida à presença de portadores de carga separados por
uma camada isolante(formada pela recombinação dos
Símbolo do Varicap
portadores) ao submetermos este diodo a uma
determinada tensão variamos a separação destes
portares que funcionam assim como um capacitor de placas variáveis. Os varicaps , são construídos de forma a se
utilizar desse efeito para conseguir uma capacitância controlada assim tendo uma capacitancia controlada pela
tensão.

Aparelhos de televisão possuem um seletor de canais automático que contém "diodos varicap's" com a função de
sintonizar as freqüências dos canais recebidos em conseqüencia da variação de tensão em seus catodos (polarização
reversa), acarretando mudança de capacitância internamente nestes diodos.

Varistor
Um varistor ou VDR ( do inglês Voltage Dependent Resistor) é
um componente eletrônico cujo valor de resistência elétrica é uma
função da tensão aplicada nos seus terminais. Isto é, a medida que
a diferença de potencial sobre o varístor aumenta, sua resistência
diminui.
Os VDRs são geralmente utilizados como elemento de proteção
contra transientes de tensão em circuitos , tal como em filtros de
linha. Assim eles montados em paralelo ao circuito que se deseja
proteger, por apresentarem uma característica de "limitador de
tensão", impedindo que surtos de pequena duração cheguem ao
circuito, e no caso de picos de tensão de maior duração, a alta
corrente que circula pelo dispositivo faz com que o dispositivo de
proteção (disjuntor ou fusível), desarme, desconectando o circuito
da fonte de alimentação. O VDR quando sujeito a uma tensão
elevada comporta-se como um curto circuito. Assim, quando
existe uma descarga atmosférica ou industrial, desvia uma
sobretensão/ sobrecorrente do equipamento para a terra, por Uma metal óxido varistor 385 volt
exemplo, protegendo o equipamento a jusante.
Varistor 317

Histórico
A primeira publicação sobre materiais varistores data de 1957, quando
Kh. S. Valee e M. D. Mashkovich descobriram que o sistema binário
ZnO-TiO2 possuía propriedades não ôhmicas. Outros estudos em
sistemas binários ZnO-Bi2O3 e ZnO-Al2O3 realizados por M.S.
Kosman e colaboradores (1961) e S. Ivamov e colaboradores (1963)
respectivamente, também mostraram que esses sistemas poderiam ser
utilizados como varístores.

Em 1971, Matsuoka e colaboradores, fizeram varístores cerâmicos


multicomponentes com propriedades muito melhores que aquelas
obtidas para sistemas binários. A não linearidade nas características
corrente-tensão para esse sistema foi de a=50. Um típico sistema com
essas propriedades é
97%ZnO-1%Sb2O3-0,5%MnO-0,5%CoO-0,5%Cr2O3, sendo essas
porcentagens molares.

Varistor de alta tensão Atualmente, uma ampla variedade de composições são utilizadas para
a obtenção de varistores. Os varistores comercialmente mais usados
ainda são a base de óxido de zinco (ZnO), mas varistores de dióxido de estanho (SnO2) e dióxido de titânio (TiO2)
possuem um grande potencial tecnológico que ainda não foi utilizado. É exatamente esse o objetivo das pesquisas
que estão sendo realizadas no CMDMC-LIEC, que visam otimizar as propriedades dos varistores a base de SnO2,
para utilização em altas tensões, a base de (Sn,Ti)O2 e TiO2 para utilização em baixas tensões, para que esses
dispositivos possam em um futuro bem próximo substituir os varistores a base de ZnO.

Modelo
A relação tensão-corrente de um varistor pode ser dada
aproximadamente pela seguinte equação empírica:

Curva da tensão vs. corrente de um varistor obtida


experimentalmente.

onde
V é a tensão aplicada nos terminais do varistor,
I é a corrente que circula pelo componente,
C (resistência não-ôhmica) e (coeficiente de não-linearidade) são constantes características do componente.
Dessa relação, nota-se que quanto maior o valor de , maior será a sua sensibilidade a variação de tensão.
Varistor 318

Aplicações
Umas das aplicações mais encontradas atualmente é a utilização dos varistores em equipamentos de proteção indireta
contra surtos (picos) de tensão da rede elétrica. Um exemplo desses equipamentos é o filtro de linha, que quando é
autêntico possui varistores com o objetivo de "ceifar" a sobretensão que chega da rede.
Esse "ceifamento" se deve a característica do varistor de diminuir a sua própria resistência interna com o aumento da
tensão aplicada aos seus terminais. Assim o varistor tem um certo potencial de condutividade, ou seja, é capaz de
deixar passar tensões de até um certo limite (300 Volts por exemplo). A tensão excedente do "ceifamento" é
convertida em energia térmica.
O varistor possui também um limite de conversão de energia elétrica em térmica, normalmente medido em J joules.
Uma vez excedido esse limite, ou seja, por algum motivo a sobretensão continue por muito tempo, o varistor queima.
Para evitar a queima do varistor por exposição a uma sobretensão acima do tempo suportável, são utilizados fusíveis
de proteção, os quais interrompem o circuito (queimam) antes que ocorram danos àquele componente.

Observações e cuidados na aplicação dos varistores


Algumas pessoas acreditam que somente a presença dos varistores (MOV-), dentro dos seus dispositivos de proteção
contra surtos, já é suficiente para uma completa proteção contra os infortúnios do fornecimento de energia elétrica,
tais como surtos na rede de alimentação.
Infelizmente, um Varistor e outros tipos de supressores não provêem proteção para os equipamentos quando as
sobretensoes são mantidas durante um tempo acima do permitido, já que o varistor tem um limite na transformação
de energia elétrica em energia térmica (Efeito joule). Isso resulta em queima do componente, podendo existir a
possibilidade de início de fogo. Mas bons protetores ou filtros de linha possuem componentes que sentem o calor
emitido pelo varistor e cortam a energia que passa pelo mesmo, evitando que o filtro cause algum incêndio.
Infelizmente os filtros de linha nacionais (brasileiros), 99% deles, não possuem proteção térmica, mas em
compensação usam varistores de pequeno tamanho. Filtros importados possuem tanto proteção térmica como
varistores grandes, os quais suportam maior nivel de energia passando por ele.
Sistemas elétricos de potência 319

Sistemas elétricos de potência


Sistemas elétricos de potência (SEP) são grandes sistemas de energia que englobam a geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica.

Energia Elétrica
O grande aumento de demanda por energia elétrica nas últimas décadas e o crescente número de interligações entre
os sistemas elétricos existentes tornaram a operação e o controle destes uma tarefa extremamente complexa.

Sistemas Elétricos de Potência


Hoje em dia os sistemas elétricos de
potência representam as maiores e mais
complexas máquinas já construídas pelo
homem. O que exige técnicas e estudos cada
vez mais precisos e refinados para construir,
manter e operar esta máquina. Além disso,
eles estão expostos a condições adversas e
imprevisíveis que podem levar a situações
de falha ou má operação.

Qualidade, Confiabilidade e
Continuidade
A partir da privatização das concessionárias
de energia elétrica, que resultaram em
flexibilização e regulamentação dessas pela
Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL), órgão regulador do governo
brasileiro, vem crescendo a exigência para
Sistema Elétrico de Potência - Rede Básica Brasileira
que as concessionárias busquem cada vez
mais melhorar seus padrões de qualidade,
confiabilidade e continuidade no fornecimento.

Os consumidores, indústrias e equipamentos eletro-eletrônicos também estão ficando cada dia mais exigentes e
sensíveis, de modo que para atender os anseios desse ascendente mercado faz-se necessário um aumento nos
investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas técnicas, estudos e tecnologias visando melhorar o
fornecimento de energia e suprir todas as expectativas.
Sistemas elétricos de potência 320

Eficiência
Para atingir um ponto de eficiência, onde se consiga economizar nos investimentos, cada vez mais se têm buscado
operar e expandir o sistema utilizando critérios de custos.
Para a operação, o menor custo no presente é gerar toda a energia através de fontes hidráulicas, largamente mais
baratas. Entretanto, essa operação para o longo prazo é custosa, pois pode levar ao deplecionamento dos
reservatórios das usinas que os tenham e ocasionar racionamentos futuros. Assim, para a operação, o menor custo é
um meio-termo onde gera-se parte nas hidroelétricas e parte em usinas térmicas, de forma a deixar uma sempre certa
reserva de energia hidráulica para o futuro.
Para o planejamento da transmissão, o menor custo ocorre quando é mínima a totalização dos custos dos
investimentos necessários para atender o critério n-1 com os custos das perdas térmicas da rede elétrica.
Para transmitir todo este montante de energia com a menor perda possível, faz-se o uso de elevadas tensões elétricas,
até 765.000 volts, no Brasil.
O uso de tensões elevadas pode ser explicado pela Lei de Ohm, onde temos que ao elevar a tensão elétrica V, para
uma mesma resistência R, teremos uma menor corrente elétrica I. Como as perdas térmicas são dadas pela Perda
Joule, que afrima que a perda é proporcional ao quadrado da corrente, conclui-se que reduzindo a corrente elétrica e
aumentando a tensão obtemos uma significante redução nas perdas.
No Brasil, mais de 96% do sistema de transmissão está ligado ao chamado Sistema Interligado Nacional, ficando de
fora apenas partes isoladas da região norte.
Dessa forma, é errado dizer que a energia elétrica consumida em São Paulo, por exemplo, vem da Usina Hidrelétrica
de Itaipu; a energia pode ter sido produzida em qualquer parte do país, já que os sistema é interligado, tanto
eletricamente quanto no que diz respeito aos contratos de compra e venda de energia.
Assim, se fará necessário toda uma cadeia de geração, elevação de tensão, subestações, transmissão, redução de
tensão e distribuição da energia elétrica. O que envolve uma enorme quantidade de equipamentos, como:
• Transformadores;
• Disjuntores;
• Pára-Raios;
• Chaves Seccionadoras;
• Relés;
• Isoladores;
• Estruturas de suporte e sustentação;
• Entre muitos outros.
Logo, os sistemas elétricos de potência são essenciais para garantir o melhor índice de eficiência na geração e
consumo da energia elétrica, assim como garantir os padrões de qualidade, confiabilidade e continuidade.

Estudos
Os estudos desenvolvidos para os sistemas elétricos de potência envolvem muitas técnicas e análises, onde podemos
destacar:
• Análise de sistemas elétricos;
• Fluxo de potência;
• Qualidade da energia elétrica;
• Confiabilidade de sistemas;
• Estabilidade eletromecânica;
• Transitórios eletromagnéticos;
• Geração de energia elétrica;
Sistemas elétricos de potência 321

• Transmissão de energia elétrica;


• Distribuição de energia elétrica;
• Fontes renováveis de energia;
• Curto-circuito;
• Proteção;
• Transformadores;
• Máquinas: Motores, Geradores e Turbinas;
• Subestações;
• Coordenação de isolamento;
• Estimação de estados do sistema;
• Planejamento e expansão;
• Operação e manutenção;
• Geração distribuída e cogeração;
• Smart-grids e multi-microgrids;
• Entre diversos outros.
Todos estes estudos fazem parte de um bom curso de engenharia elétrica com ênfase em eletrotécnica ou ênfase em
sistemas elétricos de potência.

Ver também
• Engenharia Elétrica
• Engenharia eletrotécnica
• Aneel
• ONS
• Eletrobrás
• Ministério de Minas e Energia
• Pequena Central Hidrelétrica

Ligações externas
• ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica [1]
• ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico [2]
• EPE - Empresa de Pesquisa Energética [3]

Referências
[1] http:/ / www. aneel. gov. br/
[2] http:/ / www. ons. org. br/
[3] http:/ / www. epe. gov. br/
Engenharia eletrotécnica 322

Engenharia eletrotécnica
A engenharia eletrotécnica ou eletrotecnia é o ramo
da engenharia elétrica que estuda a produção, o
processamento, a distribuição e o armazenamento de
energia elétrica.
Em Portugal, todos os engenheiros de eletricidade são,
genericamente, designados "engenheiros
eletrotécnicos", independentemente da sua
especialização ser a eletrotecnia propriamente dita ou
outros ramos da engenharia elétrica (eletrónica,
computadores, telecomunicações, etc.)

A eletrotecnia estuda o uso de circuitos que formam


componentes elétricos e eletrônicos, com o objetivo Linhas de transmissão de energia elétrica
principal de gerar, transmitir, distribuir e armazenar
energia elétrica.
Então, as usinas hidrelétricas, termelétricas, eólicas e solar - que geram energia -, as linhas de transmissão - que
transmitem energia -, os transformadores, retificadores e inversores - que processam energia -, as baterias - que
armazenam energia - e as instalações elétricas estão todos dentro da área de interesse da engenharia eletrotécnica.
Por outro lado, no Brasil a eletrotécnica é uma divisão da engenharia elétrica e pode ainda ser dividida em três
especializações principais: sistemas de energia, sistemas de potência e sistemas elétricos industriais.
Em energia é estudada toda a forma de geração de energia elétrica, conversão e utilização, englobando as energias
renováveis, tradicionais, mercados de energia, entre outros estudos.
Já em sistemas de potência é estudada a energia elétrica desde as diversas formas de geração, transformação,
transmissão, distribuição, proteção e seus estudos pertinentes. Nesta área os estudos concentram-se nas muito altas,
altas e médias tensões.
Por fim, em sistemas elétricos industriais aborda-se a aplicação final da energia elétrica, tanto na parte residencial,
comercial, como também a industrial, principalmente esta última, com estudos de instalações elétricas, motores e
diversas outras aplicações e estudos principalmente em baixa tensão.

Ver também
• Engenharia
• Engenharia elétrica
• Sistemas elétricos de potência
• Pequena Central Hidrelétrica
Eletrotécnica 323

Eletrotécnica
1. REDIRECIONAMENTO engenharia eletrotécnica

Condutor elétrico
Em termos diretos, entende-se por condutor eléctrico (corpo condutor) aquele que, estando carregado por uma
determinada carga eléctrica, tem essa carga distribuída por toda a sua extensão.
Metais são bons exemplos de corpos condutores. Em seus átomos, os Elétrons da região externa da eletrosfera
mantêm uma ligação muito fraca com o núcleo. Assim sendo, em uma barra de metal, os Elétrons das camadas mais
afastadas dos núcleos de seus átomos circulam livremente de um átomo para outro.
Alguns átomos, especialmente aqueles que compõem os metais, possuem facilidade de perder um elétron da última
órbita eletrônica. Esta é a explicação, da denominação dada aos seus elétrons: elétrons livres. Estes elétrons livres se
desagarram das últimas órbitas eletrônicas e ficam transitando de átomo para átomo, sem direção definida. Os
átomos que perdem elétrons os readiquirem com facilidade dos átomos vizinhos, para voltar a perdê-los depois.
Devido à facilidade de fornecer elétrons livres, os metais são usados para fios de cabos e aparelhos elétricos.

Dínamo
Dínamo é um aparelho que gera corrente contínua convertendo
energia mecânica em elétrica, através de indução eletromagnética.
É constituído por um ímã e uma bobina. A energia mecânica (de
um rio, por exemplo) faz girar um eixo ao qual se encontra o ímã,
fazendo alternar os polos norte e sul na bobina e por indução
geram uma energia elétrica. O contrário, ou seja, a bobina no eixo,
também é possível.

As polaridades são invertidas a cada 180 graus de rotação para que


o dínamo gere uma corrente contínua, ao contrário dos
alternadores, que transformam energia de movimento em energia
elétrica alternada, ou seja, que possuem pausas, mas estas pausas
são tão rapidas que nada se percebe.

Dínamo do francês Dínamo do italiano Antonio Pacinotti (1860). Dínamo do belga


Hippolyte Pixii Zénobe Gramme
(1836). (1871).
Eletrotecnia 324

Eletrotecnia
1. REDIRECIONAMENTO Engenharia eletrotécnica

Engenharia eletromecânica
Eletromecânica é um ramo especialmente técnico, que foi criado a partir da necessidade de criar um profissional
com especializações nas areas elétrica e em mecânica.

História
O conceito de eletromecânica surgiu na década de 1960 e chegou ao Brasil em meados da década de 1970, através do
primeiro curso técnico em eletromecânica criado no Colégio Técnico da Rede Ferroviária Federal RFFSA. A
princípio o curso destinava a formar profissionais aptos a efetuarem manutenção tanto na parte elétrica, quanto na
parte mecânica das locomotivas da RFFSA.
Após isso foram lançados diversos cursos técnicos em eletromecânica pelo país em escolas profissionalizantes das
redes pública e privada. A ídeia principal era formar técnicos com formação em elétrotécnica e conhecimentos
relevantes sobre mecânica industrial, este foi a base curricular do curso de eletromecânica até o final dos anos 1980.
A partir dos anos 1990 o curso de eletromecânica foi perdendo força dentre os outros cursos técnicos. Com a
evolução da eletrônica e o surgimento das modernas técnicas de automação, o curso de eletromecânica foi ficando
para trás. O conceito de automação industrial foi rapidamente absorvido pelos cursos de eletrônica e informática, e
com o advento dos cursos em mecatrônica e automação industrial, o conceito de eletromecânica ficou obsoleto.
Ainda hoje existem diversos cursos de eletromecânica no Brasil em nivel técnico e superior. O curiculo foi alterado e
o conceito não é mais o mesmo da década de 1980, atualmente o curso trabalha mais o lado da integração de
sistemas eletromecânicos e manutenção industrial.
No final da década de 1990 surgiu o curso de Tecnólogo em eletromecânica, que forma profissionais de nível
superior para atuar na área.

O Profissional
O Técnico em Eletromecânica é um profissional de nível médio de categoria especializada,com objetivo de gerenciar
projetos eletro-mecanicos gerando relatorios qualitativos para os setores eletricos e mecânicos, reduzindo assim o
tempo de projeto, e possiveis desentendimento por parte dos dois setores . A habilitação técnica nesta área visa
atender e sustentar tecnicamente o desenvolvimento dos diversos segmentos da nossa sociedade. Mas hoje em dia, é
um curso ótimo para quem gosta de cálculos e de física!
Extensão telefônica 325

Extensão telefônica
Extensão telefônica (ou Extensão telefónica) é uma prolongação de um cabo Registered Jack (Jack registrado)
utilizado para conectar dois ou mais aparelhos em uma mesma linha.

Gerador
Gerador é um dispositivo utilizado para a conversão
da energia mecânica, química ou outra forma de
energia em energia elétrica.
• Tipos de geradores que convertem energia
mecânica em elétrica:
• Gerador Síncrono
• Gerador de indução ou Gerador Assíncrono
• Gerador de Corrente contínua
Motores elétricos desempenham a função inversa, ou
seja, convertem energia elétrica em energia mecânica
e construtivamente são semelhantes aos geradores,
pois se baseiam no mesmo princípio de conversão.
• Tipos de motores elétricos que convertem energia Turbina Francis da Voith (azul) acoplada a gerador Westinghouse de
117,6 kW (vermelho).
elétrica em energia mecânica:
• Motor Síncrono
• Motor de indução ou Motor Assíncrono
• Motor de corrente contínua
• Tipo de gerador que converte energia química em elétrica
• Geradores de célula à combustível ou célula de combustível
• Pilhas
• Tipo de gerador que converte diretamente a energia luminosa do Sol em elétrica
• Geradores fotovoltáicos
O tipo mais comum de gerador elétrico, o dínamo (gerador de corrente contínua) de uma bicicleta, depende da
indução eletromagnética para converter energia mecânica em energia elétrica, a lei básica de indução
eletromagnética é baseada na Lei de Faraday de indução combinada com a Lei de Ampère que são matematicamente
expressas pela 3º e 4º equações de Maxwell respectivamente.
O dínamo funciona convertendo a energia mecânica contida na rotação do eixo do mesmo que faz com que a
intensidade de um campo magnético produzido por um Ímã permanente que atravessa um conjunto de enrolamentos
varie no tempo, o que pela Lei da indução de Faraday leva a indução de tensões nos terminais dos mesmos
A energia mecânica (muitas vezes proveniente de uma turbina hidráulica, à gás ou a vapor) é utilizada para fazer
girar o rotor, o qual induz uma tensão nos terminais dos enrolamentos que ao serem conectados a cargas levam a
circulação de correntes elétricas pelos enrolamentos e pela carga.
No caso de um gerador que fornece uma corrente contínua, um interruptor mecânico ou anel comutador alterna o
sentido da corrente de forma que a mesma permaneça unidirecional independente do sentido da posição da força
eletromotriz induzida pelo campo. Os grandes geradores das usinas geradoras de energia elétrica fornecem corrente
alternada e utilizam turbinas hidráulicas e Geradores Síncronos.
Gerador 326

Há muitos outros tipos de geradores elétricos.


Geradores eletrostáticos como a máquina de
Wimshurst, e em uma escala maior, os geradores de
van de Graaff, são principalmente utilizados em
trabalhos especializados que exigem tensões muito
altas, mas com uma baixa corrente e potências não
muito elevadas.

Isso se deve pelo fato de nesses tipos de gerador, a


densidade volumétrica de energia não é pequena, ou
seja, para que se tenha uma grande quantidade de
energia sendo convertida é necessário um grande
volume por parte da estrutura do gerador.
O mesmo não ocorre nos geradores que operam A imagem mostra o topo de um Gerador Síncrono de usina hidrelétrica
baseados em princípios eletromagnéticos pois os sob manutenção.

mesmos permitem uma concentração volumétrica de


energia bem maior.
Um dos exemplos de aplicação é no fornecimento de energia para os aceleradores de partículas.

Ver também
• Motor elétrico
• Motor de corrente alternada
• Sistema trifásico
• Equações de Maxwell
• Gerador de Van de Graaff
• Turbina hidráulica
• Transformador
• Carga elétrica

Ligações externas
• Estudo visual de máquinas elétricas [1]

Referências
[1] http:/ / www. pea. usp. br/ ~epellini/
Máquina de corrente contínua 327

Máquina de corrente contínua


Máquina de corrente contínua é uma máquina capaz de
converter energia mecânica em energia elétrica (gerador) ou
energia elétrica em mecânica (motor).
A energia elétrica utilizada hoje em dia na distribuição e transporte
da mesma é a corrente alternada, porém os motores de corrente
contínua têm tradicionalmente grandes aplicações nas indústrias
sendo que, são eles que permitem variação de velocidade como de
uma esteira ou de um comboio por exemplo. Atualmente
componentes eletrónicos de tensão alternada já são capazes de
controlar a velocidade do motor assíncrono facilmente e pelo seu Pequeno motor elétrico (demonstração)
menor custo e recursos de aplicação estão substituindo os motores
de corrente contínua na maior parte das aplicações.

Partes constituintes da máquina de corrente contínua


Rotor (armadura)
Parte girante, montada sobre o eixo da máquina, construído de um material ferromagnético envolto em um
enrolamento chamado de enrolamento de armadura e o anel comutador. Este enrolamento suporta uma alta
corrente em comparação ao enrolamento de campo e é o circuito responsável por transportar a energia
proveniente da fonte de energia.
Anel Comutador
Responsável por realizar a inversão adequada do sentido das correntes que circulam no enrolamento de
armadura, constituído de um anel de material condutor, segmentado por um material isolante de forma a fechar
o circuito entre cada uma das bobinas do enrolamento de armadura e as escovas no momento adequado. O anel
é montado junto ao eixo da máquina e gira junto com a mesma. O movimento de rotação do eixo produz a
comutação entre os circuitos dos enrolamentos.
Estator (Campo ou excitação)
Parte estática da máquina, montada em volta do rotor, de forma que o mesmo possa girar internamente.
Também é constituído de material ferromagnético, envolto em um enrolamento de baixa potência chamado de
enrolamento de campo que tem a função apenas de produzir um campo magnético fixo para interagir com o
campo da armadura. Em algumas máquinas comercializadas no mercado é possível encontrar enrolamentos de
compensação que tem como função compensar o efeito desmagnetizante da reação de armadura e
enrolamentos de comutação que tem como função diminuir o faíscamento no anel comutador.
Escovas
Peças de carvão responsáveis por conduzir a energia para o circuito do rotor.
Máquina de corrente contínua 328

Princípio de Funcionamento

Operando como gerador de corrente contínua


Quando se trata de um gerador, a energia mecânica é suprida pela aplicação de um torque e da rotação do eixo da
máquina, uma fonte de energia mecânica pode ser ,por exemplo, uma turbina hidráulica, uma turbina eólica, etc.
A fonte de energia mecânica tem o papel de produzir o movimento relativo entre os condutores elétricos dos
enrolamentos de armadura e o campo magnético produzido pelo enrolamento de campo e desse modo, provocar uma
variação temporal da intensidade do mesmo, e assim pela lei de Faraday induzir uma tensão entre os terminais do
condutor.
Desta forma, a energia mecânica fornecida ao eixo, é armazenada no campo magnético da máquina para ser
transmitida para alimentar alguma carga conectada à máquina.

Operando como Motor de corrente contínua


No caso de motores, o funcionamento é inverso: energia elétrica é fornecida aos condutores do enrolamento da
armadura pela aplicação de uma tensão elétrica em seus terminais pelo anel comutador(coletor), fazendo com que se
circule uma corrente elétrica nesse enrolamento que produz um campo magnético no enrolamento da armadura.
Como o corpo do estator é constituído de materiais ferromagnéticos, ao aplicarmos tensão nos terminais do
enrolamento de campo da máquina temos uma intensificação do campos magnéticos no mesmo e, portanto, a
produção de pólos magnéticos (Norte e Sul) espalhados por toda a extensão do estator.
Pela atuação do anel comutador que tem como função alternar o sentido de circulação da corrente no enrolamento da
armadura, quando aplicamos uma tensão no comutador, com a máquina parada, a tensão é transferida ao
enrolamento da armadura fazendo com que se circule uma corrente pelo mesmo o que produz um campo magnético e
outros pares de pólos no enrolamento da armadura.
A orientação desse campo, ou seja, a posição do pólo norte e sul permanece fixa, simultaneamente temos uma tensão
elétrica aplicada no enrolamento de campo no estator, assim, ao termos a interação entre os campos magnéticos da
armadura no rotor e do campo no estator, os mesmos tentarão se alinhar, ou seja, o pólo norte de um dos campos
tentará se aproximar do pólo sul do outro.
Como o eixo da máquina pode girar, caso os campos da armadura e do estator não estejam alinhados, surgirá um
binário de forças que produzirá um torque no eixo, fazendo o mesmo girar. Ao girar, o eixo gira o anel comutador
que é montado sobre o eixo, e ao girar o anel comutador muda o sentido de aplicação da tensão, o que faz com que a
corrente circule no sentido contrário, mudando o sentido do campo magnético produzido.
Assim, ao girar o anel comutador muda a posição dos pólos magnéticos norte e sul do campo da armadura e como o
campo produzido pelo enrolamento de campo no estator fica fixo, temos novamente a produção do binário de forças
que mantém a mudança dos pólos e conseqüentemente o movimento do eixo da máquina.

Classificação das máquinas de corrente contínua segundo a maneira como se


alimenta a máquina
Excitação independente ou separada
Nesta configuração o circuito de excitação da máquina é alimentada por uma fonte adicional independente ou
separada da fonte de corrente contínua que alimenta a armadura. Em geral o enrolamento de campo que produz
a excitação é constituído de condutores que não suportam grandes correntes, pois a excitação em geral utiliza
correntes baixas para produzir o campo magnético em comparação com as correntes que circulam no
enrolamento de armadura.
Excitação série
Máquina de corrente contínua 329

O circuito do enrolamento de campo que produz a excitação está em série com o circuito de armadura, sendo
assim necessário apenas uma fonte para alimentar o circuito de campo e da armadura. Como neste caso a
corrente que circula no enrolamento de campo que produz a excitação é a mesma corrente que circula no
enrolamento da armadura, é necessário um enrolamento próprio para o circuito de excitação, capaz de suportar
correntes relativamente altas da armadura.
Excitação shunt ou em derivação
O circuito do enrolamento de campo que produz a excitação está em paralelo ou em derivação com o circuito
de armadura. Nesta configuração, é necessário apenas uma fonte de corrente contínua para alimentar o circuito
de armadura e de campo, pois ambos os circuito estão em paralelo. Como o enrolamento de campo está em
paralelo ou em derivação com o circuito de armadura, é possível utilizar o mesmo tipo de condutor do caso de
excitação independente.
Excitação Composta
Com dois enrolamentos de excitação, um em série e outro em derivação, podendo existir o esquema de ligação
longo ou curto e composto aditivo ou subtrativo. Neste esquema de ligação utiliza-se uma combinação da
excitação série e shunt, de forma a aproveitar os benefícios de ambas as ligações. Em muitas aplicações o
enrolamento série é utilizado para compensar o efeito desmagnetizante da reação de armadura.

Ver também
• Motor C.C. sem escovas
• Motor elétrico
• Motor de corrente alternada
• Sistema trifásico
• Equações de Maxwell
• Transformador
• Gerador de indução ou Gerador Assíncrono
Máquina síncrona 330

Máquina síncrona
Uma máquina síncrona é uma máquina elétrica cuja rotação é proporcional à frequência da rede à qual está
conectado.

Gerador Síncrono
Um dos tipos mais importantes de máquinas elétricas rotativas é o Gerador Síncrono, esta máquina é capaz de
converter energia mecânica em eléctrica quando operada como gerador e energia eléctrica em mecânica quando
operada como motor.
Os Geradores Síncronos são utilizados na grande maioria das Centrais Hidroeléctricas e Termoeléctricas.
O nome Síncrono se deve ao fato de esta máquina operar com uma velocidade de rotação constante sincronizada
com a frequência da tensão eléctrica alternada aplicada aos terminais da mesma, ou seja, devido ao movimento igual
de rotação, entre o campo girante e o rotor é chamado de máquina síncrona (sincronismo entre campo do estator e
rotor).

Partes constituintes do Gerador Síncrono


Rotor (campo)
Parte girante da máquina, constituído por um material ferromagnético envolto num enrolamento designado
como enrolamento de campo, que tem como função produzir um campo magnético constante assim como no
caso do gerador de corrente contínua para interagir com o campo produzido pelo enrolamento do estator.
A tensão aplicada nesse enrolamento é contínua e a intensidade da corrente suportada por esse enrolamento é muito
menor que o enrolamento do estator, além disso o rotor pode conter dois ou mais enrolamentos, sempre em número
par e todos conectados em série sendo que cada enrolamento será responsável pela produção de um dos pólos do
eletroiman.
Estator (armadura)
Parte fixa da máquina, montada em volta do rotor de forma que o mesmo possa girar no seu interior, também
constituído de um material ferromagnético envolto num conjunto de enrolamentos distribuídos ao longo da sua
circunferência. Os enrolamentos do estator são alimentados por um sistema de tensões alternadas trifásicas.
Pelo estator circula toda a energia eléctrica gerada, sendo que tanto a tensão quanto a corrente elétrica que circulam
são bastante elevadas em relação ao campo(rotor), que tem como função apenas produzir um campo magnético para
"excitar" a máquina de forma que seja possível a indução de tensões nos terminais dos enrolamentos do estator.
Comparemos, por exemplo, um gerador de grande porte no qual circulam 18kV e 6556A no estator contra 350V e
1464A no rotor.
Máquina síncrona 331

Princípio de funcionamento

Operação como Gerador Síncrono


Ao operar como gerador, a energia mecânica é fornecida à máquina pela aplicação de um torque e pela rotação do
eixo/veio da mesma, a fonte de energia mecânica pode ser, por exemplo, uma turbina hidráulica, a gás ou a vapor.
Uma vez estando o gerador ligado à rede elétrica, a tensão aos seus terminais é ditada pela frequência de rotação e
pelo número de polos: a frequência da tensão trifásica gerada depende directamente da velocidade da máquina.
Para que a máquina síncrona seja capaz de efectivamente converter a energia mecânica aplicada no seu eixo/veio, é
necessário que o enrolamento de campo localizado no rotor da máquina seja alimentado por uma fonte de tensão
contínua de forma que ao girar o campo magnético gerado pelos pólos do rotor tenham um movimento relativo aos
condutores dos enrolamentos do estator.
Devido a esse movimento relativo entre o campo magnético dos pólos do rotor, a intensidade do campo magnético
que atravessa os enrolamentos do estator irá variar no tempo, e assim teremos pela lei de Faraday uma indução de
tensões aos terminais dos enrolamentos do estator. Devido à distribuição e disposição espacial do conjunto de
enrolamentos do estator, as tensões induzidas aos seus terminais serão alternadas sinusóidais trifásicas.
A corrente eléctrica utilizada para alimentar o campo (enrolamento do rotor) é denominada corrente de excitação.
Quando o gerador está a funcionar de forma isolada de um sistema elétrico (ou seja, está como uma ilha de
potência), a excitação do campo irá controlar a tensão elétrica gerada. Quando o gerador está conectado a um
sistema/rede elétrica que possui diversos geradores interligados, a excitação do campo irá controlar a potência activa
gerada.

Operação como Motor Síncrono


Ao operar como Motor síncrono, a energia elétrica é fornecida à máquina pela aplicação de tensões alternadas
trifásicas aos terminais dos enrolamentos do estator, além disso os enrolamentos de campo do rotor são alimentados
por uma fonte de tensão contínua.
Como as tensões aplicadas aos enrolamentos do estator são alternadas e trifásicas, circulará nos mesmos uma
corrente alternada de mesma frequência que a tensão, essa corrente produzirá campos magnéticos também alternados
que variam no tempo.
Além disso, devido a disposição espacial dos enrolamentos no estator, esses campos magnéticos variantes no tempo
também irão circular pelo estator, de forma que o campo magnético resultante irá rodar em torno da circunferência
do estator com velocidade angular proporcional à frequência da tensão alternada aplicada nos enrolamentos.
Assim, quando um dos pólos do campo magnético gerado pelo enrolamento de campo do rotor interagir com o
campo girante resultante do estator, tentará alinhar-se com o pólo de sinal oposto, e como o pólo do campo girante
do estator está a girar, surgirá no rotor um binário de forças que gerarão um torque de forma que o rotor gire e
mantenha os campos do enrolamento de campo do rotor e o campo girante do estator alinhados.
Com o surgimento do torque, o rotor girará seguindo o sentido e velocidade do campo girante do estator, logo, a
velocidade angular do motor Síncrono estará sincronizada com a frequência da tensão alternada aplicada aos
enrolamentos do estator.
Máquina síncrona 332

Ver também
• Motor elétrico
• Motor de corrente alternada
• Sistema trifásico
• Equações de Maxwell
• Transformador
• Gerador de indução ou Gerador Assíncrono
• Gerador de Corrente contínua

Oficial eletrotécnico
Um oficial eletrotécnico, oficial radioeletrônico (português brasileiro) ou oficial radioeletrónico (português europeu) é um
oficial da secção de máquinas/seção de máquinas da marinha mercante, responsável pela manutenção dos sistemas
elétricos de um navio.
Nos países de Língua Inglesa, este oficial é vulgarmente conhecido por "ETO" (sigla de electro-technical officer).
Nalguns navios, também pode ser designado "engenheiro eletrónico/eletrônico" ou "eletricista".

Funções
Um oficial eletrotécnico é responsável pela manutenção dos equipamentos de produção e de distribuição de energia,
pelos sistemas eletrónicos de controlo automático, pelos sistemas eletrónicos de navegação e por outros sistemas
elétricos existentes a bordo de um navio.
Os oficiais eletrotécnicos fazem parte da secção de máquinas dos navios, atuando sob a direção e supervisão do
chefe de máquinas. Existindo mais de um oficial eletrotécnico a bordo, normalmente um deles desempenha a função
de chefe do serviço de eletrotecnia, diretamente subordinado ao chefe de máquinas.
Nas marinhas mercantes onde a carreira não existe ou nos navios onde não embarcam oficiais eletrotécnicos, as
funções inerentes a estes são desempenhadas pelos oficiais de máquinas.

Formação e carreira
O acesso à carreira de oficial eletrotécnico implica uma formação em engenharia eletrotécnica, normalmente, numa
escola de formação náutica especializada. Alguns oficiais eletrotécnicos provêm da antiga carreira de oficial
radiotécnico. A carreira de oficial eletrotécnico só existe em alguns países e, mesmo nos países onde existe,
normalmente, só existem destes oficiais a bordo dos navios maiores.
Em Portugal, a Escola Náutica Infante D. Henrique ministra o Curso Superior de Engenharia de Sistemas Eletrónicos
Marítimos, cujos diplomados ficam habilitados a desempenhar a função de oficial radioeletrónico. No entanto, esta
profissão não é uma das carreiras regulamentadas da Marinha Mercante Portuguesa.
No Brasil, a carreira de oficial eletrotécnico não existe, nem existe formação específica para a desempenhar.
Oficial eletrotécnico 333

Referências
• Curso Superior de Engenharia de Sistemas Eletrónicos Marítimos, Escola Náutica Infante D. Henrique [1]
• Electro-technical, Ocean Opportunities [2]
• Electro technical officer, Careers at Sea [3]

Ver também
• Secção de máquinas/seção de máquinas
• Engenharia eletrotécnica
• Oficial de máquinas
• Oficial radiotécnico

Referências
[1] http:/ / www. enautica. pt/
[2] http:/ / www. oceanopportunities. com/ studying/ electrotechnical/ electrotechnical. asp
[3] http:/ / www. careersatsea. org/ careers/ electro_officer. php

Oscilador Hartley
Oscilador Hartley é um tipo de oscilador LC, ou seja, em que a freqüência do sinal produzido é determinada por
uma bobina e um capacitor. Na figura, temos a configuração básica deste oscilador, observando-se que a bobina
possui uma tomada.

Funcionamento
O resistor Rb, faz a polarização da base do transistor e o capacitor C1 faz a realimentação, ou seja, "joga" parte de
um sinal obtida na saída para a entrada do circuito.
O fucionamento deste oscilador é o seguite: quando ligamos o circuito, o resistor polariza a base do transistor
próxima da saturação, havendo então sua condução. Uma forte corrente circula entre o coletor e a fonte de
alimentação, ligando à tomada central, pela bobina L1.
O resultado é que esta corrente em L1 induz na outra metade da mesma bobina uma corrente que é aplicada
novamente à base do transistor através do capacitor C1.
Parque térmico 334

Parque térmico
O parque térmico é constituído de usinas termelétricas (movimentadas pelo vapor produzido através da queima de
combustível). Na verdade, dois terços das usinas geradoras existentes no mundo no início da década de 70 eram
acionadas a vapor.
Os combustíveis mais comumente empregados em usinas termelétricas são o carvão e o petróleo. Queimados,
aquecem a água contida em grandes caldeiras, produzindo vapor com temperatura elevada e alta pressão.

Silencioso
Silencioso é um termo geralmente aplicada a uma estrutura de
exaustão, popularmente conhecida como escapamentos, utilizado
em diversos tipos de equipamentos veículos automotores, gerador
de energia, saída de gases de caldeiras, motores estacionários,
onde é necessario a atenuação de ruído.

Ver também
• silencioso hospitalar
• silencioso industrial
Silencioso em aplicação em grupo gerador
• silencioso para caldeira

Ligações externas
• Fabricante de Silenciosos para Motos [1] (em português)
• Fabricante de Silenciosos para Veículos [2] (em português)
• Fabricante de Silenciosos para Maquinas [3] (em português)

Referências
[1] http:/ / www. roncar. com. br/
[2] http:/ / www. wiest. com. br/
[3] http:/ / www. inescap. com. br/
Silencioso hospitalar 335

Silencioso hospitalar
Os silenciosos hospitalares são aplicados em grupo gerador de
energia, onde necessita de redução de ruído. Os parâmetros
métricos da instalação se baseiam especificamente na potência do
gerador - motor, este equipamento não altera a sua eficiência.
Os silenciosos podem ou não são providos de dispositivo
corta-fagulha, onde este não permite que as fagulhas e fuligem
provenientes do motor não saiam pela tubulação de escape,
fabricados no Brasil com atenuação média de 35 db(A), fabricado
principalmente em materiais como Aço Carbono e Aço Inox,
podendo ou não conter revestimento interno em lã de vidro, os Silencioso em aplicação em grupo gerador
principais acabamentos são, pintado, galvanizado ou bruto.

geralmente para facilitar a manutenção do mesmo são fixados nas tubulações flanges parafusadas.

Ver também
• silenciosos
• geradores
• flanges

Ligações externas
• Dados de um Silencioso Hospitalar [1] (em português)

Referências
[1] http:/ / www. inescap. com. br/ port/ prod-hospitalar. htm
Usina dieselétrica 336

Usina dieselétrica
As Usinas Dieselétricas são unidades de geração de energia elétrica por meio de motores a diesel
estácionários,originando o nome (Dies - Diesel elétrica - eletricidade),também chamadas de U.D.E.São em geral
utilizadas em regiões onde não há interligação com alguma linha de transmissão,são muito comuns na região
amazônica.
Apresentam certa semelhança com Termoelétricas devido usarem
combustiveis não-renováveis,mas não utilizam o mesmo processo
de geração de energia,sendo apenas por combustão.

Usina Diselétrica de Novo Progresso,propriedade da


Celpa.

Atenuador
Um atenuador é um dispositivo eletrônico que reduz a amplitude ou a potência de um sinal, sem distorcer
sensivelmente a sua forma de onda.
Efetivamente, Um atenuador é o oposto de um amplificador, embora os dois trabalhem utilizando métodos
diferentes. Enquanto um amplificador proporciona ganho, um atenuador provê perda ou ganho inferior a 1.
Atenuadores geralmente são dispositivos eletricamente passivos, construídos a partir de simples redes divisoras de
tensão utilizando resistências. A divisão da amplitude da forma de onda entre as diferentes resistências da rede pode
ser ajustável de forma discreta (alterando os valores dos resistores da rede) ou continuamente (ajustavéis usando
potenciômetros).
Para freqüências mais elevadas, são utilizados redes de resistências precisas para obteção de casamentos de
impedâncias e assim obter um baixo ROE (Relação de Ondas Estacionárias).
Atenuadores fixos são utilizados para baixar a tensão, dissipar potência, e melhorar o casamento de impedâncias.
Na medição de sinais, atenuadores ou adaptadores são usados para diminuir a amplitude do sinal (em valores
conhecidos) para permitir medições, ou para proteger o dispositivo de medição de níveis de sinais que possam
danificá-lo.
Atenuadores também são usados para 'casar' impedâncias, por apresentar um baixo ROE (Relação de Ondas
Estacionárias).
Atenuadores de potência de guitarras são usados como carga de dissipação de potência, enquanto permitem que uma
pequena saída possa ser usada para medições ou mesmo, outros propósitos.
Controle automático de ganho 337

Controle automático de ganho


O controle automático de ganho é uma técnica da eletrônica analógica e consiste em um laço de realimentação que
atua sobre o ganho de um amplificador de forma manter a amplitude de saída do sinal dentro de uma faixa de valores
ou, ainda, em um valor constante pré-determinado. Estes circuitos são utilizados em diversas áreas de aplicação,
como em controladores de volume em rádios AM e estabilizadores de amplitude em osciladores eletrônicos.

Controlo remoto
Controlo remoto, (controle remoto (português brasileiro) ou controlo
remoto (português europeu) ), telecomando ou ainda comando à
distância é um aparelho utilizado para realizar uma operação remota a
uma máquina.
O termo é mais utilizadado para referir o controle remoto de uma
televisão. Porém utiliza-se a técnica de controle remoto em diversos
meios como;
• Aeromodelismo
• Ar condicionado
Controle remoto de uma televisão.
• Automodelismo
• Automodelismo elétrico
• Nautimodelismo
• Portões elétrico
• Vídeo games
O primeiro controle remoto para controlar uma televisão foi desenvolvido pela Zenith Radio Corporation no início
da década de 1950
Controle Remoto Universal
Este controle tem algumas funções muito interessantes e especiais que poderá facilitar muito seu dia a dia com o uso
domestico ou até mesmo profissional, pois ele pode ser usado também em oficinas técnicas como muitos técnicos em
eletrônica já adotaram. Os aparelhos que podem ser controlados por este controles são; TV, DVD, VCR, TV a cabo,
e alguns receptores via satélite. E suas funções são; Liga/Desliga, Timer, Menu, volume + e +, canal + e -, mute,
canal anterior, canal rápido de 0 a 9, enter, TV/VCR, retrocesso, avanço, play, gravação, pause, stop entre outros.
Algumas marcas que o controle funciona
rca, tv, dvd, vcr, sat, cable, ABC, HI-Q, Pilot, Admiral, Hitachi, Pioneer, Adventura, Infinity, Portland, Aiko, Jasco,
ProScan, Aiwa, JBL, Proton, Akai, JC Penney, Pulsar, Alleron, JCB, Quasar, AOC, JCL, Radio Shack, Archer,
Jensen, RCA, Audiovox, Jerrold, Realistic, Beaumark, JVC, Regal, Belcor, Kenwood, Runco, Bell & Howell, KLH,
Samsung, Broksonic, Kloss Novabeam, Sansui, Cableview, Konka, Sanyo, Candle, KTV, Sci. Atlanta, Capehart, LG
(Goldstar), Scott, Carver, Logik, Sears, Celebrity, LXI, Sharp, Citizen, Magnavox, Shogun, Colour Voice, Magnin,
Signature, Comtronics, Majestic, Simpson, Contec, Marantz, Sony, Contec/Cony, Matsushita, Soundesign, Craig,
Megatron, Sylvania, Crown, MEI, Symphonic, Curtis Mathes, Memorex, Tandy, Daewoo, MGA, Tatung, Daytron,
Midland, Teac, Electrobrand, Mitsubishi, Technics, Electrohome, Mont. Ward, Teknika, Emerson, Motorola, TMK,
Envision, Movie Time, Tocom, Fisher, MTC, Toshiba Fujitsu, Multitech, Totevision, Funai, NAD, Universal,
Futuretec, NKS, Vector Research, Garrard, Nikko, Victor, GC Electronics, NSC, Viking, GE, NTC, Wards, Gemini,
OAK, Yamaha, General Instrument, Olympus, Zenith, Gibralter, Onwa, Goldstar, Optimus, Gradiente, Optonica,
Hallmark, Orion, Hamlin, Panasonic, Harley, Davidson, Philco, Harvard, Philips.
Controlo remoto 338

O problema é que a tecnologia de ultra-som era um pouco cara e somente com o


advento dos transistores é que este controle se tornou popular. A única
desvantagem é que apesar de inaudível ao ser humano os sons emitidos pelo
controle incomodavam animais de estimação e algumas vezes o microfone receptor
instalado no aparelho de TV sofria interferência de sons externos.
Com o aumento da disponibilidade de canais nos anos 70 foi necessário o uso de
números de três dígitos para designação das emissoras. E isso criou um problema
muito grande, pois os controles remotos até então só possuíam a opção de “canal
para cima” e “canal para baixo” o que tornava muito chato navegar entre muitos
canais. Portanto houve a necessidade de um controle remoto que pudesse enviar
uma mensagem ao televisor com o numero certo do canal. Para isso seria necessário
que o controle tivesse diferentes ondas para as teclas de 0 a 9 assim como os demais
comandos.

Para suprir a essa demanda uma nova tecnologia foi criada em 1977 pela empresa
ITT a pedido da gigante das telecomunicações BBC. Essa tecnologia nova era ao
infravermelho. Foi aí que nasceu o controle remoto como conhecemos hoje.
Hoje em dia é impensável viver sem controles remotos sejam eles de TV ou
qualquer outro aparelho eletrônico. Um estudo recente diz que em uma casa de Um controle remoto moderno, o
classe média existem pelo menos quatro controles remotos, demonstrando assim Apple Remote.
que mais do que facilitadores da vida moderna os controles remotos são parte
fundamental do mundo que conhecemos hoje. A tendência é que eles reúnam mais e mais funções e sejam capazes
de controlar diversos tipos de aparelhos diferentes.

Utilidade

Vídeo game
Consoles de videogames não tinha utilizado controles sem fios até recentemente, principalmente devido à
dificuldade em jogar o jogo, mantendo o transmissor infravermelho apontando para o console. O primeiro
controlador sem fios oficial foi feito para o console Nintendo Gamecube, da empresa Nintendo. Com essa facilidade
da fabricação, a atual geração de vídeogames tem sido destacada pelos seus controladores sem fios, que acabaram se
tornando padrão entre todos.
Electrónica de consumo 339

Electrónica de consumo
Electrónica de consumo, ou "consummer electronics", designa o equipamento electrónico para uso pessoal (em
contraste com o uso industrial). A electrónica de consumo encontra aplicações no entretenimento, comunicação e na
productividade no escritório.
Algumas subcategorias deste tipo de produtos são por exemplo os telefones, equipamento de áudio, televisores,
calculadoras, gravadores de vídeo e relógios digitais.

Ver também
• Produtos castanhos

Microsystem
Microsystem é o nome comercial de um aparelho eletro-eletrônico que reproduz áudio.
Para ser considerado um microsystem, é necessário que o aparelho decodifique as músicas de pelo menos dois tipos
mídia - por exemplo, ondas de rádio + fita magnética -, que as reproduza em alto-falantes ou caixas de som próprios,
e que seja portátil (por isso o prefixo "micro"). Mas os aparelhos mais modernos possuem muitos outros recursos,
como gravação ou cópia de mídias, e integração com o computador. Com a evolução eles ficaram mais potentes e
com mais funções por exemplo o uso de pendriver
Aparelhos que só decodificam um tipo de mídia são identificados pela mídia que usam - rádio, toca-fitas, CD player,
etc.

Minicomputador
O minicomputador é um sistema computacional intermediário aos grandes mainframes (por exemplo o ENIAC) e
os microcomputadores, ou computadores pessoais. Modernamente foram substituídos pelos chamados workstations,
sistemas de médio alcance, ou, em suas versões mais recentes, os servidores, que prestam serviços a outros sistemas
computacionais.
A empresa pioneira na tecnologia dos minicomputadores foi a DEC (Digital Equipment Corporation), vendida em
1998 para a Compaq.
TV Nova Esperança 340

TV Nova Esperança
A TV Nova Esperança é um canal transmitido localmente em Bacabal e também manda para região do Vale do
Mearim. Transmite assuntos da região e do Maranhão. O número do canal é 7 e é afiliada da Rede Record.

TV Uni-BH
No ar desde 1998, a TV Uni-BH divide com a Puc TV e a TV UFMG o Canal Universitário de Belo Horizonte,
disponível a todos os assinantes de TV a cabo da cidade. Atualmente conta com sete programas em sua grade:
Expressão (entrevistas), Saúde (Saúde e Bem Estar), Curtagora (cinema), Holofote (cultura), InterAção (esportes),
Conhecimento (debates), Bastidores (variedades). Toda a programação é produzida por alunos de jornalismo do
Uni-BH, que são remunerados por meio de bolsa parcial de estudos na instituição.

TV dos Trabalhadores
A TV dos Trabalhadores será uma emissora de televisão brasileira na Grande São Paulo, que vai entrar no ar em 13
de agosto, às 19h, pelo canal 46 UHF.[1]
[1] http:/ / portalimprensa. uol. com. br/ portal/ ultimas_noticias/ 2010/ 07/ 30/ imprensa37209. shtml
Televisão 341

Televisão
Comunicação
Televisão (do grego tele - distante e do latim visione - visão) é um sistema eletrônico de recepção de imagens e som
de forma instantânea. Funciona a partir da análise e conversão da luz e do som em ondas eletromagnéticas e de sua
reconversão em um aparelho - o televisor - que recebe também o mesmo nome do sistema ou pode ainda ser
chamado de aparelho de televisão . O televisor ou aparelho de televisão capta as ondas eletromagnéticas e através de
seus componentes internos as converte novamente em imagem e som.

História
Em 1923 Vladimir Zworykin registra a patente do tubo iconoscópico
para câmaras de televisão, o que tornou possível a televisão eletrónica.
O primeiro sistema semi-mecânico de televisão analógica foi
demonstrado em Fevereiro de 1924 em Londres, e, posteriormente,
imagens em movimento em 30 de outubro de 1925. Um sistema
eletrônico completo foi demonstrado por John Logie Baird e Philo
Taylor Farnsworth em 1927. O primeiro serviço analógico foi a WGY
em Schenectady, Nova Iorque, inaugurado em 11 de maio de 1928.

Os primeiros aparelhos de televisão eram rádios com um dispositivo


que consistia num tubo de néon com um disco giratório mecânico
(disco de Nipkow) que produzia uma imagem vermelha do tamanho de
um selo postal. O primeiro serviço de alta definição apareceu na
Alemanha em março de 1935, mas estava disponível apenas em 22
salas públicas. Uma das primeiras grandes transmissões de televisão
Um modelo de televisão de 1958. foi a dos Jogos Olímpicos de Berlim de 1936. O uso da televisão
aumentou enormemente depois da Segunda Guerra Mundial devido aos
avanços tecnológicos surgidos com as necessidades da guerra e à renda
adicional disponível (televisores na década de 1930 custavam o
equivalente a 7000 dólares atuais (2001) e havia pouca programação
disponível).

A televisão em cores surgiu em 1954, na rede norte-americana NBC.


Um ano antes o governo dos Estados Unidos aprovou o sistema de
transmissão em cores proposto pela rede CBS, mas quando a RCA
apresentou um novo sistema que não exigia alterações nos aparelhos
antigos em preto e branco, a CBS abandonou sua proposta em favor da
Televisão dos anos 50. nova.

Em 1960 a japonesa SONY introduz no mercado os receptores de


televisão com transistores. O satélite Telstar transmite sinais de televisão através do Oceano Atlântico em 1962. A
miniaturização chegou em 1979 quando a Matsushita registou a patente da televisão de bolso com ecrã plano.
No Brasil, a primeira transmissão de televisão deu-se por conta do leopoldinense Olavo Bastos Freire, que construiu
os equipamentos necessários e transmitiu uma partida de futebol em 28 de setembro de 1948, na cidade de Juiz de
Fora, Minas Gerais.
Televisão 342

Tipos de televisores
A televisão em sua forma original e até hoje mais popular, envolve a transmissão de som e imagens em movimento
por ondas de radiofrequência (RF), que são captadas por um receptor (o televisor). Neste sentido, é uma extensão do
rádio.
Tendo início na década de 1920, a televisão moderna se divide em três tendências distintas:
• Aparelhos de televisões somente.
• Sistemas integrados com aparelhos de DVD e/ou vídeo-game montados no próprio televisor (geralmente modelos
menores com telas até 17 polegadas, pois a ideia é ter um sistema portátil completo);
• Sistemas independentes com tela grande (monitor de vídeo, rádio, sistema de som) para o usuário montar as peças
como um home theater. Este sistema interessa aos videófilos e cinéfilos que preferem componentes que podem
ser trocados separadamente.
Há vários tipos de monitores ou ecrãs de vídeo usados em equipamentos de televisão modernos. O mais comum são
os CRTs para até 40 polegadas diagonais. A maior parte das televisões de tela grande ou ecrã grande (até mais de
100 polegadas) usa tecnologia de projeção. Três tipos de sistemas de projeção são usados em televisão : Tubos de
raios catódicos (CRT), LCD (cristal líquido) e circuitos integrados (chips ) de imagem refletida. Avanços recentes
trouxeram telas planas ou ecrãs planos aos televisores que usam tecnologia de cristal líquido LCD de matriz ativa ou
displays de plasma. Televisores de tela ou ecrã grande e plano têm apenas 4 polegadas de espessura e podem ser
pendurados na parede como um quadro. Os televisores de LCD e Plasma de hoje possuem em média 7,5 cm de
espessura e telas que variam de 3,5 a 65 polegadas. Em 2008 foi lançada a DTV Portátil, com tela de 3,5 polegadas e
sintonizador de TV Digital. Muitas marcas atualmente já implantaram decodificador digital nas TVs e utilizam de
resoluções Full HD.
Novas tecnologias estão aparecendo, algumas delas são:
• LED TV, da Samsung - Televisores com 3 cm de espessura e
ecologicamente corretas.
• USB In, da Philips - Televisores com entrada USB para filmes,
músicas e fotos sem precisar de DVD Player.
• DTV BuiltIn, da LG - Conversor digital integrado na TV.
• Invisible Screen, da Lumines (TV em que a tela só aparece depois
de ligada.)
• Touch Interface, da Lumines (TV com todas as partes sensíveis ao Modelo TV ECCO da Lumines.

toque.)
• Bravia Engine, da SONY (Imagens mais realistas, principalmente em movimento.)
• Full HD 1080p (1920 x 1080 pixeis em imagens progressivas), a mais alta resolução disponível em TVs,
(Normalmente LCD ou plasma.)
• Entradas HDMI e DVI (Para conexão de equipamentos de vídeo de alta definição.)
Televisão 343

Teledifusão
Há vários tipos de sistemas de teledifusão:
• Televisão terrestre
• NTSC, PAL, PAL-M, PAL2, SECAM usando sinal analógico
• DVB, ATSC, ISDB usando sinal digital
• Sistemas de transmissão do som
• NICAM, MTS
• Via satélite usando sinal digital ou sinal analógico.
• TV a cabo
• Há tanto o sistema analógico quanto o digital.
• Novas tecnologias: Televisão digital (DTV) -- Televisão de Alta
Definição (HDTV) -- Pay-per-view -- Web TV -- programação sob
encomenda.
A programação é a transmissão nas estações de televisão (por vezes
chamada de canais) que são frequentemente dirigidos a uma
determinada audiência. Há muitas notícias, desporto (esportes), Televisores funcionando dentro de um ônibus
municipal de Belo Horizonte.
estações de filmes e estações tais como as cadeias da MTV, da CNN e
da BBC que são vistas por diversos países.
Nos Estados Unidos, as redes de televisão produzem programas primetime (horário nobre) para suas emissoras
próprias ou afiliadas veicularem entre 19:00 e 23:00. Fora do horário nobre, a maior parte das emissoras têm sua
programação de produção própria.

Gêneros televisivos
• Programas de conversa (talk-shows)
• Telejornal
• Programas seriados
• Telenovelas
• Esportes
• Debates
• Documentários
• Desenhos animados
• Filmes
• Adulto
• Reality-shows
• Televendas
• Policiais
• Religiosos
• Humorísticos (inclui Pagadinhas/Videocassetadas - variações do Humorístico)
• Infantis
• Musicais
Televisão 344

Bibliografia
• CÁDIMA, Francisco Rui: O fenómeno televisivo, Círculo de Leitores, Lisboa, 1995 .
• CÁDIMA, Francisco Rui: Salazar, Caetano e a televisão portuguesa, Presença, Lisboa, 1996.
• KILPP, Suzana: Ethicidades televisivas, Unisinos, São Leopoldo, 2003 .
• BARNOUW, Erik: Tube of Plenty: The Evolution of American Television, Oxford University Press 1992
• BOURDIEU, Pierre: Sobre a televisão, Jorge Zahar 1997
• DEBORD, Guy: A sociedade do espetáculo
• MANDER, Jerry: Four Arguments for the Elimination of Television, Perennial 1978

Ver também
• Televisão por assinatura
• Televisão aberta
• Assis Chateubriand
• SCART
• HDTV
• LCD
• CRT - Tubo de Raios Catódicos
• TV a laser
• Animação
• Programas de televisão
• Anexo:Lista de fabricantes de televisores
• Emissoras de televisão
• Televisão por país
• Televisão no Brasil
• Televisão em Portugal

Ligações externas
• Museu da TV [1]
• TV Online [2]

Referências
[1] http:/ / www. museudatv. com. br/
[2] http:/ / www. tvfixe. com/
Toca-fitas 345

Toca-fitas
Toca-fitas (português brasileiro) ou Leitor de cassetes (português europeu) é o aparelho eletro-eletrônico que decodifica as
informações armazenadas em fitas magnéticas, e as transforma em som.
A fita magnética é inserida no compartimento apropriado, onde é posta em contato com uma cabeça magnética, que
capta as variações do campo magnético que fôra previamente impresso sobre a fita. Um circuito eletrônico amplifica
o sinal obtido e o aplica sobre um ou dois alto-falantes, que completam a transformação da informação em som.
O toca-fitas foi desenvolvido com o intuito de processar informações analógicas, mas seu uso logo se estendeu ao
mundo digital, tendo sido adaptado para comunicar-se com os PCs mais antigos.
Com a miniaturização e o barateamento, o toca-fitas tornou-se um acessório comum em veículos automotores, e foi
incorporado ao walkman. Como objeto de consumo de massas, o toca-fitas é considerado obsoleto, tendo sido
substituído por outras mídias mais versáteis, mais duráveis e mais eficientes. Contudo, o mesmo princípio ainda é
bastante aplicado para backup de grande volume de dados, nos sistemas de fita magnética.

Ver também
• Videocassete
• Walkman
• Microsystem
• Cópia de segurança (Backup)

Token (chave eletrônica)


Token é um dispositivo eletrônico gerador de senhas, geralmente sem
conexão física com o computador, podendo também, em algumas
versões, ser conectado à uma porta USB. O modelo OTP (One Time
Password), pode ser baseado em tempo (time based) gera senhas
dinâmicas a cada fração de tempo previamente determinada (ex. a cada
36 segundos), ou ainda baseado em evento (event based), que gera
senhas a cada click do botão, sendo essa senha válida até o momento
Token OTP RSA
da sua utilização, não dependendo de tempo.

Existem outras funções do Token OTP, tais como Desafio/Resposta, onde o usuário lê um desafio numérico gerado
num site ou aplicação, digita esse desafio no token e obtem uma resposta que deve ser digitada na página da internet
ou aplicação - essa função tem a finalidade de verificar a veracidade do site ou aplicação. Outra aplicação é a
assinatura de transação, onde o usuário digita os dados da transação (ex. dados de uma conta corrente e valor de uma
transação de transferência de valores entre contas), o token, com base nesses dados, gera uma senha que serve
somente para essa determinada transação - essa função tem a finalidade de proteção contra ataques do tipo
[man-in-the-middle]. Já existem dispositivos onde essa função tem a entrada de dados com captura óptica.
Existem variações de Tokens OTP, chamadados de Tokens Híbridos, que suportam também a função PKI (Public
Key Infrastructure) ou Tokens Criptográficos, que geram e armazenam as chaves privadas e os certificados digitais, e
possuem suporte para vários algoritmos de criptografia como o RSA, DES e 3DES.
Existe também a variante para smart cards e Celulares, que são capazes de realizar as mesmas tarefas do token.
Esses dispositivos são, geralmente, utilizados como um fator de segurança adicional em transações financeiras
realizadas em canais remotos/Internet - conhecidos como segundo fator de autenticação.
Token (chave eletrônica) 346

Esse tipo de dispositivo, eleva o nível de segurança e privacidade em caso de roubo de senhas, através de programas
espiões como os trojans.

Trava elétrica
Trava elétrica (no Brasil) ou Fecho Centralizado (em Portugal) é um dispositivo
que permite trancar ou destrancar uma porta a distância, sem auxílio da chaves.

Funcionamento
Uma trava elétrica consiste basicamente de um sistema eletro-mecânico agregado à
porta e acionado eletronicamente por um dispositivo de controle remoto. Ao pressionar um botão da chave
do veículo, as portas são
Nos automóveis, as travas elétricas recebem um código do controle remoto que pode
automaticamente travadas ou
ter combinações infinitas de números que são captadas por uma centralina, um destravadas.
dispositivo que identifica os códigos numéricos e os transforma em pulsos elétricos
que abrem e fecham as portas, ela dispõe de um motor pequeno que movimentam
várias engrenagens em seu interior assim, ela trava e destrava o carro.
O controle dispõe geralmente de uma bateria 12V que o alimenta, a carga da bateria
determina o alcance do controle. Normalmente ele tem um led que avisa quando é
efetuada alguma operação. As travas podem ser acopladas ao alarme do carro,
tornando mais prático ainda a armação do alarme e travamento do carro por um
único só comando.
Também hoje em dia é possível outras operações pelo controle remoto, como
destravar o porta-malas, ou mesmo abrí-lo dependendo do modelo do automóvel.
Embora ainda raros, pode-se também usar travas elétricas em outros locais, como
portas e portões residenciais.

Instalação
Um controle remoto em forma
A instalação em automóveis deve ser feita com muito cuidado e por profissionais de chaveiro.
para não danificar a originalidade do veículo.

Ligações externas
• Como funciona a trava elétrica dos carros? [1]
• Como funcionam as travas elétricas [2]

Referências
[1] http:/ / mundoestranho. abril. com. br/ tecnologia/ pergunta_292518. shtml
[2] http:/ / carros. hsw. uol. com. br/ travas-eletricas. htm
AY-3-8910 347

AY-3-8910
O AY-3-8910 é um circuito integrado
gerador de sons que foi amplamente usado
nos anos 80 em microcomputadores (MSX,
CCE MC-1000) e equipamentos de diversão
eletrônica como video-games e pinballs.
Este circuito integrado foi fabricado pela
empresa General Instruments (GI).
Atualmente existe uma versão VHDL deste
integrado, rebatizado de KC89C72, usado
em máquinas caça-níqueis. O AY-3-8910

Versões do chip
O CI 8910 foi vendido em três encapsulamentos diferentes:
• AY-3-8910: tinha duas portas paralelas de E/S de uso geral, de 8 bits, A e B. As portas estavam disponíveis nesta
versão de 40 pinos.
• AY-3-8912: o mesmo chip num encapsulamento de 28 pinos, com a porta paralela B desconectada.
Encapsulamentos menores reduziam o custo e economizavam espaço na placa-mãe. O 8912 foi de longe a versão
mais popular.
• AY-3-8913: o mesmo chip num encapsulamento de 24 pinos, com ambas as portas paralelas desconectadas. A
pequena redução na pinagem feita em relação ao 8912 tornou esta versão menos interessante.
• YM2149: possuía a mesma pinagem do AY-3-8910, com a pequena diferença de que caso fosse arrancado, o pino
26 podia dividir o clock principal. Se deixado conectado, no caso de substituir um chip AY-3-8910, o clock
principal não era dividido.

Ligações externas
• (em inglês)-AY-3-8910/AY-3-8912/AY-3-8913 Datasheet [1]
• (em inglês)-AY-3-8910/12/13 e YM2149 Programmable Sound Generator Datasheet [2]
• (em inglês)-AY-3-8914, AY-3-8916 e AY-3-8917 [3]
• (em inglês)-AY Music e Audio [4] no Open Directory Project.
• (em inglês)-ST SOUND, Hearing the AY-3-8910 chip [5]
• (em inglês)-AY-3-8910, AY-3-8912 e YM2149 Homepage (emulador do chip AY para Win32, arquivo de música
AY [6]
• (em inglês)-Some VHDL implementations of Arcade Machines in FPGA [7]
• (em inglês)-Documentação dos Amstrad CPC [8] incluindo AY Datasheets
• (em inglês)-The AY Riders, grupo que compôs músicas com o chip AY [9]
• (em inglês)-Descrição e código-fonte do encoder Viterbi que cria amostras de som com o AY [10]
• (em inglês)-Amostra de música num Philips VG-8020 demonstrando uma codificação Viterbi efetuada com o AY
[11]
AY-3-8910 348

Referências
[1] http:/ / www. ionpool. net/ arcade/ gottlieb/ technical/ datasheets/ AY_3_8913_datasheet. pdf
[2] http:/ / www. howell1964. freeserve. co. uk/ parts/ ay3891x. htm
[3] http:/ / intelliwiki. kylesblog. com/ index. php/ PSG
[4] http:/ / dmoz. org/ Computers/ Multimedia/ Music_and_Audio/ Audio_Formats/ AY/
[5] http:/ / www. atarimagazines. com/ v4n7/ stsound. html
[6] http:/ / bulba. untergrund. net/ main_e. htm
[7] http:/ / www. fpgaarcade. com/
[8] http:/ / andercheran. aiind. upv. es/ ~amstrad/ docs. html
[9] http:/ / ay-riders. speccy. cz/
[10] http:/ / www. msx. org/ modules. php?op=modload& name=Downloads& file=index& req=visit& lid=736& dl=1
[11] http:/ / www. bluemsx. com/ psgenc/ royksopp. mp3

CMOS
CMOS (pronuncia-se "Cê-Mós") é uma sigla para complementary metal-oxide-semiconductor, i.e., semicondutor
metal-óxido complementar. É um tipo de tecnologia empregada na fabricação de circuitos integrados onde se
incluem elementos de lógica digital (portas lógicas, flip-flops, contadores, decodificadores, etc.),
microprocessadores, microcontroladores, memórias RAM, etc. O "complementary", em seu nome, vem do fato de
que esta tecnologia utiliza os dois tipos de transistores MOSFET, o MOSFET canal N e o MOSFET canal P, de tal
modo que um deles "complementa" o outro. A CMOS é hoje a tecnologia mais largamente usada na fabricação de
CIs. As principais vantagens dos circuitos integrados CMOS são o baixíssimo consumo de energia (que leva à baixa
dissipação de calor) e a possibilidade de alta densidade de integração, comparativamente com outras tecnologias
como a TTL. Devido a tais características, circuitos CMOS são também largamente utilizados em calculadoras,
relógios digitais, e outros dispositivos alimentados por pequenas baterias.
No jargão dos computadores, é comum usar o termo "CMOS" para se referir a uma determinada área de memória,
onde ficam guardadas informações sobre os periféricos instalados e a configuração inicial do computador, além do
relógio e calendário. Como a memória e o relógio precisam ser preservados mesmo com o computador desligado,
são alimentados por uma pequena bateria de lítio, e somente a tecnologia CMOS pode produzir dispositivos com um
consumo baixo o suficiente para este propósito. A memória e relógio estão embutidos em um circuito integrado
fabricado com tecnologia CMOS, levando ao uso equivocado do nome.
Um sensor CMOS, em particular, é um tipo de sensor de imagem usado comumente em câmeras digitais feito na
mesma tecnologia, e que tem sido utilizado como um alternativa mais barata aos sensores do tipo CCD.

Ver também
• Lógica NMOS
CPLD 349

CPLD
Um CPLD (acrônimo de Complex
Programmable Logic Device ou
"Dispositivo Lógico Complexo
Programável") é um dispositivo lógico
programável com complexidade entre
aquela de uma PAL e de uma FPGA, e
arquitetura com característica de ambas. O
bloco de construção de um CPLD é a
macrocélula, as quais implementam as
funções lógicas combinacionais, de registro
e E/S.

Ligações externas
• (em inglês)-Como a Lógica Programável
Funciona [1] Um CPLD Altera da série MAX 7000, com 2500 portas.
[2]
• Estudo de FPGAs por Fernando
Schütz.
• Lógica Programável [3] por Hernâni Mergulhão.

Referências
[1] http:/ / www. netrino. com/ Articles/ ProgrammableLogic/ index. html
[2] http:/ / pessoal. pb. cefetpr. br/ fernando/ tcc. pdf
[3] http:/ / www. deetc. isel. ipl. pt/ jetc05/ JETC99/ pdf/ art_27. pdf
Ciclo de instrução 350

Ciclo de instrução
Um ciclo de instrução (também chamado de ciclo de busca e execução ou ciclo busca-execução) é o período de
tempo no qual um computador lê e processa uma instrução em linguagem de máquina da sua memória ou a
seqüência de ações que a UCP realiza para executar cada instrução em código de máquina num programa.
A expressão "ciclo de busca e execução" também é muito usada, pois descreve em essência o modo como um
computador funciona: a instrução deve ser buscada na memória principal e depois executada pela UCP. Deste ciclo
emergem todas as funções do computador que são familiares para o usuário final.

O ciclo de instrução
Cada UCP de computador pode ter vários ciclos diferentes, baseados em diferentes conjuntos de instruções.

Ligações externas
• MANO, Rui. Representação de instruções [1]. PUC-Rio. Visitado em 22 de janeiro de 2007.

Referências
[1] http:/ / wwwusers. rdc. puc-rio. br/ rmano/ ri2cinst. html

Circuito aritmético
Circuito aritmético é um tipo de circuitos combinacionais que executa operações de subtração, adição,
multiplicação, divisão, and lógico, or lógico ou qualquer outra função que possa ser implementada num circuito
combinacional. São chamadas de ULA (unidade lógica aritmética) ou ALU do inglês.

Circuito Somador
Adição Binária
A adição binária(0 1) é igual à decimal (0 1 2 3 4 5 6 7 8 9), inclusive no "Vai-Um" (Carry Out, de saída, e Carry In,
de entrada). Quando somamos dois números binário começamos pela coluna menos significativa(que representa
unidade entre centena, dezena, etc.).

Lê-se "UM" "ZERO"


Meio Somador
Circuito aritmético 351

Como começamos pela coluna menos significativa ele não tem o Carry
In, de entrada. Para isso usamos o Circuito Meio Somador.
Somador Completo

Bloco Meio Somador

O Somador completo ao contrário do Meio somador possui Carry In.


Ele é utilizado para somar números de pelo menos 2 casas. Isso é
possível Cascateando um Meio-Somador com Somadores Completos.

Circuito Subtrator

Subtração Binária
Na subtração procede-se da mesma maneira que na subtração decimal,
Bloco Somador Completo
porém o "Vai-Um" é colocado no algarismo de baixo.

Meio Subtrator
O circuito subtrator é o circuito que executa a subtração binária, porém este tipo de circuito não possui o Carry In
(apesar de ter Carry Out). É utilizado para subtrações de apenas dois bits ou inícios de cascateamento de circuitos
subtratores completos.
Circuito digital 352

Circuito digital
Circuitos digitais são circuitos eletrônicos que baseiam o seu funcionamento na lógica binária, em que toda a
informação é guardada e processada sob a forma de zero (0) e um (1). Esta representação é conseguida usando dois
níveis discretos de Tensão elétrica.
Estes dois níveis são frequentemente representados por L e H (do inglês low - baixo - e high - alto -,
respectivamente).
Os computadores, telemóveis, Leitores de DVD, são alguns exemplos de aparelhos que baseiam a totalidade, ou
parte, do seu funcionamento em circuitos digitais.
Podemos dividir os circuitos digitais em duas
categorias básicas: os estáticos e os dinâmicos.
Entre os circuitos digitais estáticos podemos
citar as portas lógicas: estas tem seus nomes do
inglês: Porta AND (em português, "E"), a Porta
OR ("OU"), a Porta NAND ("não E" ou "E
invertido"), a Porta NOR ("não OU" ou "OU
invertido"), a Porta XOR ("OU exclusivo"), a
porta Not (não) e a porta Coincidência (NXOR =
não OU exclusivo).

Entre os circuítos digitais dinâmicos podemos


citar os multivibradores: o Multivibrador
Biestável, comumente chamado Flip-flop, o
Relógio binario em placas de ensaio
Multivibrador Monoestável,usado comumente
como temporizador, ou Disparador Schmitt
(Schmitt Trigger) e o Multivibrador Astável usado comumente como divisor de frequência.

A partir destes circuitos são construídos praticamente todos os outros. Encadeando-se flip-flops constituem-se os
contadores binários, com portas lógicas podemos criar Unidades lógico-aritméticas (ULA, ou, em inglês ALU), etc.

Origem do nome
A palavra digital deriva de dígito, que por sua vez procede do latim digitus, significando dedo. Alison Schaida
Desde que a humanidade desenvolveu o processo de contagem, os dedos foram os instrumentos mais simples e
eficientes para contar pequenos valores. O sistema de numeração indo-arábico, o mais usado atualmente, é um
sistema de base dez, pois são dez os dedos das duas mãos dos seres humanos. Muitos outros sistemas de numeração
usam a base decimal, pois serviam para simbolizar a contagem com os dedos.
Normalmente com os dedos só é possível contar valores inteiros. Por causa dessa característica, a palavra digital
também é usada para se referir a qualquer objeto que trabalha com valores discretos. Ou seja, entre dois valores
considerados aceitáveis existe uma quantidade finita de valores aceitáveis.
Digital não é sinônimo de eletrônico: por exemplo, o computador eletrônico pode ser chamado de digital porque
trabalha com o sistema binário, que é simbolizado por uma sequência finita de zeros e uns, qualquer que seja o tipo
de dados.
Hoje em dia, porém, não se consegue desvincular a palavra "digital" do sistema informático e de tecnologias ligadas
à computação, como, por exemplo, "transmissão digital".
A introdução da tecnologia digital na radiodifusão é vista, potencialmente, por especialistas como uma verdadeira
revolução, que irá criar um novo meio de comunicação. "A TV digital pode quebrar todos paradigmas existentes na
Circuito digital 353

comunicação", diz Gustavo Gindre, coordenador geral do Instituto de Estudos e Projetos em Comunicação e Cultura
(Indecs) e integrante do Coletivo Intervozes.

Lista de portas
• E (AND)
• OU (OR)
• NÃO (NOT)
• NE (NAND)
• NOU (NOR)
• XOR
• XNOR

Ver também
• Sinal Digital
• Processamento digital de sinais
• Porta lógica
• Circuitos combinacionais

Circuitos combinacionais
Circuitos combinacionais é um circuito digital em que em um dado instante de tempo a saída depende única e
exclusivamente das combinações da variaveis de entrada, seu fluxograma é composto de situação, tabela da verdade
expressão lógica e circuito.

Ver também
• http://www.inf.ufsc.br/ine5365/mixtcomb.html [1] - Universidade Federal de Santa Catarina
• http://minerva.ufpel.edu.br/~guntzel/isd/isd3.pdf [2] - Universidade Federal de Pelotas

Referências
[1] http:/ / www. inf. ufsc. br/ ine5365/ mixtcomb. html
[2] http:/ / minerva. ufpel. edu. br/ ~guntzel/ isd/ isd3. pdf
Clock 354

Clock
Em eletrônica e especialmente em circuitos digitais
síncronos, o clock é um sinal usado para coordenar as
ações de dois ou mais circuitos eletrônicos. Um sinal de
clock oscila entre os estados alto e baixo, normalmente
usando um duty cycle de 50%, e gerando uma onda
quadrada. Circuitos que usam o sinal de clock para
sincronização podem se tornar ativos no ápice, na
queda ou em ambos os momentos do sinal de clock
(por exemplo, uma DDR SDRAM).

Ligações externas Cristal e CI gerador de freqüência (clock) numa placa-mãe de


[1] [2] computador.
• Clock na NetPédia . Acessado em 30 de julho
de 2007.
• MANO, Rui. Lógica Temporizada [3] em PUC-Rio, 21 de maio de 1998. Acessado em 14 de junho de 2008.

Referências
[1] http:/ / www. netpedia. com. br/ MostraTermo. php?TermID=1078
[2] http:/ / www. netpedia. com. br/
[3] http:/ / wwwusers. rdc. puc-rio. br/ rmano/ comp0clk. html

Coletor aberto
Coletor aberto é um tipo de saída em
muitos CIs. Em vez do circuito integrado
emitir um sinal da saída específico de tensão
ou corrente, o sinal de saída é aplicado à
base de um transistor NPN interno, cujo
coletor é exteriorizado (aberto) no pino do
IC. O emissor do transistor, por sua vez, é
conectado internamente ao pino terra
(GND).

Para funcionar nessa configuração, é


necessário a instalação de um resistor
externo ("pull-up") entre a saída (coletor do
transitor interno) e o VCC para que o
circuito funcione. Todavia, essa aparente Esquema simplificado de coletor aberto de um circuito integrado (CI) com resistor
desvantagem significa também que pode-se "pull-up".
prescindir da tensão de +5V do VCC,
podendo também utilizar +12V, por exemplo. O emissor do transistor é conectado internamente ao pino terra (GND).
Se a saída do circuito integrado utiliza tecnologia MOSFET, ao invés de transistores NPN, então essa configuração é
chamada de "dreno aberto" e funciona de forma semelhante.
O coletor aberto é um dos muitos padrões de entrada/saída digitais em uso hoje em dia.
Coletor aberto 355

Ver também
• Dreno aberto

Ligações externas
• Características de Componentes Digitais [1] em UNICAMP. Visitado em 25 de novembro de 2007.

Referências
[1] http:/ / www. dca. fee. unicamp. br/ courses/ EA078/ 1s2004/ arquivos/ turma_ab/ cap2. pdf

Contador assíncrono
O contador assíncrono é um circuito digital que varia o estado de acordo com o sinal de entrada. É utilizado para
criar seqüências, geradores de freqüência e conversão de analógico para digital.
Neste tipo de circuito, a entrada de clock para todos os flip-flops não é comum. O clock é colocado no primeiro
flip-flop e depois a saída do primeiro é ligada na entrada clock do segundo.

Contador de década
O contador de década precisa contar de 0 até 9. No código BCD 8421 é necessário ir de 0000 até 1001. Para ele
contar de 0 até 9 precisamos jogar um clear quando o número for 10.

Ver também
• Circuito digital
Contadores binários 356

Contadores binários
Contadores binários são circuitos digitais que variam os seus estados, sob o comando de um clock, de acordo com
uma sequência pré-determinada. São utilizados principalmente para contagens, geração de palavras, divisão de
frequências, medição de frequência e tempo. São basicamente divididos em duas categorias: contadores assíncronos
e síncronos.

Contadores assíncronos
Nesse tipo de contador, o pulso de clock é aplicado apenas no primeiro bloco flip-flop, enquanto para os demais
blocos, a saída do bloco anterior é que vai servir como clock. Os principais tipos de contadores assíncronos são:
• Contadores de Pulso
• Contadores de Década
• Contador Seqüencial de O a N
• Contadores Assíncronos Decrescentes
• Contadores Assíncronos Up-Down (crescente/decrescente)

Contadores de pulso
A principal característica de um contador de pulso é apresentar nas
saídas, o código BCD 8421 em sequência. Seu circuito básico
apresenta um grupo de quatro blocos flip-flop JK mestre-escravo, os
quais possuem as entradas J e K iguais e sempre em nível alto (1).
É um circuito divisor de frequência, ou seja, a frequência dos pulsos na
saída é igual a metade da frequência de entrada no bloco, se no bloco
entrar uma frequência de 48 Hz, sairá uma frequência de 24 Hz que
alimentará o próximo bloco e assim pôr diante. A saída dos blocos será
se dará pelas saídas "Q". Esse contador contará uma seqüência de 0 a 15. A saída "Q" de maior frequência é a saída
menos significativa LSB (Less Significative Bit) e a saída "Q" de menor frequência é a saída mais significativa MSB
(Most Significative Bit).

Contadores de década
É o circuito que efetua a contagem, em números binários, de zero a
nove (10 algarismos), isso significa seguir uma seqüência do código
BCD 8421 de 0000 a 1001. Para construir esse circuito, utilizamos o
contador de pulso, interligando as entradas clear dos flip-flops. Para
que o contador conte somente de 0 a 9, deve-se jogar um nível zero na
entrada clear assim que surgir o caso (1010), ou seja, no 10º pulso.

Para que isso aconteça, ligamos as saídas "Q" dos flip-flops 4 e 2 e as


saídas "Q*" (Q barra) dos flip-flops 3 e 1, em uma porta NAND, já que
para a combinação descrita, Q4=1, Q2=1, Q*3=1 e Q*1=1 a porta NAND só vai ter entradas 1, e resultará uma
saída 0, ativando os clears dos flip-flops.
Contadores binários 357

Contador seqüencial de O a N
Neste contador, a quantidade de blocos flip-flop depende da quantidade de bits do limite de contagem. Tendo dois
blocos podemos contar no máximo de 0 a 3, tendo três blocos podemos contar no máximo de 0 a 7, tendo quatro
blocos podemos contar no máximo de 0 a 15, e assim por diante.
Funciona com o mesmo princípio do contador de década, porém o nível zero a ser jogado no clear mudará. Por
exemplo, se tivermos 3 flip-flops, a contagem será feita até 7, sendo que esse será observado por um tempo mais
curto, pois 7 em binário é 111, e teremos que ligar todas as saídas Q na porta NAND para o nível zero ativar o clear
do flip-flops, resultando em um tempo menor de observação para o número 7.

Contadores assíncronos decrescentes


Como o próprio nome sugere, esse contador irá contar de 15 até 0. Existem duas possibilidades para isso acontecer.
Uma delas é ligando as saídas Q* (Q barra) no clock do próximo bloco e usando a saída Q para observar a contagem

ou ligando a saída Q no clock do próximo bloco e usando a saída Q* (Q barra) para observar a contagem.
Contadores binários 358

Contadores de pulso crescente/decrescente


São também conhecidos como contadores UP/DOWN. Neste circuito temos um multiplex entre os blocos, que está
ligado a um barramento de controle, que irá determinar se a contagem será crescente (o nível do barramento for 1) ou
decrescente (nível do barramento for 0).
Contadores binários 359

Contadores síncronos
Nesses contadores o clock entra em todos os flip-flops simultaneamente. Para que haja mudanças de estado, deve-se
então estudar o comportamento das entradas J e K dos vários flip-flops, para que se tenha nas saídas as sequências
desejadas. Para isso, deve-se escrever a tabela verdade das entradas J e K dos flip-flops para que esses assumam os
estados seguintes. O contador síncrono é o mais completo contador, ele tem condições de gerar qualquer tipo de
seqüência binária, ou seja, é um gerador de palavras e consequentemente de códigos binários.

Fontes
• Sistemas Digitais - Ronald J. Tocci - Neal S. Widmer

Conversor analógico-digital
Conversor A/D
O conversor analógico-digital (frequentemente abreviado por conversor A/D) é um dispositivo eletrônico capaz de
gerar uma representação digital de uma grandeza analógica.
Por exemplo, um conversor A/D de 10 bits, preparado para um sinal de entrada analógica de tensão variável de 0V a
5V pode gerar números binários de 0 (0000000000) a 1023 (1111111111) (ou seja, capturar 1024 pontos do sinal),
dependendo do sinal de entrada. Se o sinal de entrada do suposto conversor A/D estiver em 2,5V, o valor binário
gerado será 511 ou 512. Obs: Um sinal pode assumir infinitos valores de pico a pico.

Estudo comparativo
Sinais gerados por circuitos analógicos são muitas vezes processados por circuitos digitais, por exemplo, por um
microcontrolador ou por um microcomputador.
Para processar sinais analógicos usando circuitos digitais, deve-se efetuar uma conversão para essa última forma, a
digital. Tal conversão é efetuada por um Conversor Analógico-Digital ("A/D converter" ou ADC).
O sinal recebido, depois de digitalizado, é processado e, na maioria das vezes, será utilizado para atuar sobre o
circuito analógico que gerou o sinal original ou até mesmo sobre outro circuito.
Por isso, um sinal na forma digital, para ser processado por um bloco funcional analógico, deve ser previamente
convertido (ou reconvertido) para a forma analógica equivalente.
Um sistema que aceita uma palavra digital como entrada e traduz ou converte o valor recebido para uma voltagem ou
corrente analógicas proporcionais à entrada é chamado de Conversor digital-analógico ("D/A converter" ou DAC).
Neste caso, quanto mais bits conter o sinal de entrada(digital), melhor será o sinal convertido(analógico) pois haverá
maior precisão.

Referências Bibliográficas
SICA, Carlos. "Sistemas Automáticos com Microcontroladores 8031/8051", Editora Novatec, 2006.
DDR SDRAM 360

DDR SDRAM
Tipos de memória de computador

Memórias voláteis

• DRAM, por exemplo DDR SDRAM


• SRAM
• Próximas
• T-RAM
• Z-RAM
• TTRAM
• Históricas
• Delay line memory
• tubo Selectron
• tubo de Williams

Memórias não voláteis

• ROM
• PROM
• EPROM
• EEPROM
• Memória flash
• Próximas
• FRAM
• MRAM
• CBRAM
• PRAM
• SONOS
• RRAM
• Racetrack memory
• NRAM
• Millipede
• Históricas
• Memoria de tambor
• Memória de ferrite
• Plated wire memory
• Memória bolha
• Twistor memory

DDR SDRAM ou double-data-rate


synchronous dynamic random access
memory (memória de acesso aleatório
dinâmica síncrona de dupla taxa de
transferência ) é um tipo de circuito
integrado de memória utilizado em Memória DDR 1GB 400 MHz PC3200 de 184 pinos
computadores, derivada das muito
conhecidas SDRAM e combinada com a técnica DDR, que consiste em transferir dois dados por pulso de clock,
obtendo assim, teoricamente, o dobro de desempenho em relação a técnica tradicional de transferência de dados
quando operando sob a mesma freqüência de clock.
DDR SDRAM 361

A Era DDR
A DDR SDRAM foi criada para ter o dobro de desempenho em relação às memória existentes (que passaram a ser
chamadas SDR SDRAM) sem aumentar o clock da memória.
A memória DDR SDRAM alcança uma largura de banda maior que a da SDR SDRAM por usar tanto a borda de
subida quanto a de descida do clock para transferir dados, realizando efetivamente duas transferências por ciclo de
clock. Isto efetivamente quase dobra a taxa de transferência sem aumentar a frequência do barramento externo. Desta
maneira, um sistema com SDRAM tipo DDR a 100 MHz tem uma taxa de clock efetiva de 200 MHz. Com os dados
sendo transferidos 4 bytes por vez, a DDR SDRAM fornece uma taxa de transferência de:
[frequência do barramento da memória] × 2 (pois é uma taxa dupla) × [número de bytes transferidos]
Assim, com uma frequência de barramento de 100 MHz, a DDR SDRAM fornece uma taxa de transferência máxima
de 1.600 MB/s (uma vez que, o barramento de dados das memórias DDR em single channel é 64 bits).
Não foram necessárias grandes modificações nos módulos e nem nas placas-mãe, já que a grande mudança das SDR
para as DDR é a inclusão de alguns circuitos adicionais que permitem à memória executar suas operações de
transferência de dados duas vezes, uma na borda ascendente e outra na descendente do ciclo de clock, além de
usarem as mesmas trilhas para realizar ambas as transmissões.
As memórias DDR se popularizaram devido ao bom ganho em performance sem um considerável aumento no custo.
O grande problema é a demora no ciclo inicial que continua com o mesmo tempo das memórias SDRAM. Com isso,
apenas nas leituras de vários setores consecutivos é que percebemos o ganho de performance e a taxa de transmissão
nunca dobra realmente, variando de acordo com o aplicativo usado.
Além da frequência, podemos considerar também a taxa de latência CAS, identificada por CL2, CL3, que
representam a temporização CAS de 2 pulsos e 3 pulsos respectivamente, ou seja, o tempo de acesso inicial à
memória em ciclos. Por as DDR efetuarem duas operações por ciclo, surgiram os módulos CL2.5 que indicam um
meio termo.
A perda de eficiência de um módulo com temporização CAS de 3 pulsos para um com temporização de 2,5 pulsos
estaria, teoricamente, entre 16-20 %. Porém, na prática, essa diferença tende a variar na maioria das vezes para baixo
devido às demais latências envolvidas no processo de leitura e a atrasos impostos pelos demais subsistemas como a
controladora de memória, por exemplo.
Os modelos são especificados de acordo com a frequência a qual o módulo opera. Por exemplo, uma DDR-400 opera
numa frequência real de 200 MHz multiplicado por 2 pela característica da dupla transferência. Essas especificações
indicam a frequência máxima para a qual seu funcionamento foi comprovado, porém você pode usar o módulo a uma
frequência mais baixa. Uma DDR-400 poderia ser usada em uma placa-mãe configurada para trabalhar a 133 MHz,
contudo, nesse caso não haveria ganho de desempenho com relação a um módulo DDR-266, com exceção de
pequenas diferenças relacionadas ao valor CAS ou à temporização dos dois módulos.
Há também a possibilidade de aumentar a frequência do clock para operar em taxas um pouco mais altas, o chamado
overclock. Nesse caso, o módulo DDR-400 funcionaria a 215 MHz, por exemplo. Não há perigo em se fazer
overclock sem aumentar a tensão da memória, porém não existe garantia de estabilidade. Geralmente módulos CL2 e
CL2.5 suportam melhor os overclocks, já que o controlador tem mais margem para aumentar a temporização dos
módulos para compensar o aumento na frequência.
Deve-se ter o cuidado de nivelar por baixo, ou seja, usar a frequência suportada pelo módulo mais lento ao usar dois
módulos de especificações diferentes. Por isso nem sempre é conveniente aproveitar os módulos antigos ao se fazer
um upgrade, pois o novo módulo acaba sendo subutilizado.
Existe um chip de identificação chamado de “SPD” (Serial Presence Detect), presente em quase todos os módulos
SDRAM e DDR, responsável por armazenar os códigos de identificação do módulo, detalhes sobre a frequência,
tempos de acesso, CAS latency e outras especificações. O SPD é um pequeno chip de memória EEPROM, com
DDR SDRAM 362

apenas 128 ou 256 bytes, que pode ser localizado facilmente no módulo. Através dele, a placa-mãe pode utilizar
automaticamente as configurações recomendadas para o módulo, facilitando a configuração. Porém, pode-se
desativar essa configuração (by SPD) e especificar outra através do Setup.
DDR SDRAM DIMM tem 184 pinos (em contra partida dos 168 pinos da SDR SDRAM). As frequências de clock
das memorias DDR são padronizadas pelo JEDEC que é um órgão de padronização de semicondutores da Aliança da
Indústrias Eletrônicas.

Modelos
alguns modelos de DDR