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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................03
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................28
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INTRODUÇÃO
Objetivos Específicos:
CAPÍTULO I
SATISFAÇÃO DO CLIENTE
Para Notari (2002, p.13), “as empresas para conquistar e manter seus
clientes devem oferecer produtos e serviços que atendam suas necessidades,
expectativas, e causem, satisfação”. O cliente busca uma satisfação quanto ao
produto e serviço adquirido, desta forma, entender essa questão é fundamental para
o sucesso dos negócios, completa o autor. Se os clientes comprassem apenas
produtos e não se importassem com serviços e benefícios e se todos os produtos
fossem iguais, os mercados dependeriam apenas do preço.
1.1 Cliente
• Cliente é a pessoa que compra produtos das empresas para consumo próprio
ou distribuição dos mesmos;
• O cliente é, sem dúvida, a pessoa mais importante em qualquer tipo de
negócio;
• O cliente não interrompe o nosso trabalho, ele é a razão do nosso trabalho;
• O cliente não significa apenas dinheiro em caixa. Ele é antes de tudo um ser
humano e precisa ser tratado como respeito consideração;
• Sem clientes você fecharia as portas da sua empresa
Na visão de Bogmann (2002, p.21), “cliente fiel é aquele que está envolvido,
presente; aquele que não muda de fornecedor, e mantém consumo freqüente,
optando por uma organização em particular, sempre que necessita de um
determinado produto ou similar”. Portanto, a fidelização do cliente integra o processo
do marketing de relacionamento. O pós-marketing atua como importante fator para a
conquista da fidelidade do cliente externo, desde a preocupação com o cliente
interno (funcionário), passando pela qualidade total do serviço.
Grande parte das empresas, segundo Dias et al. (2003, p.312), encontra
dificuldades para estabelecer uma vantagem competitiva sustentável. Para fugir de
commodities, as empresas buscam diferenciação em seus produtos e, muitas vezes,
são irrelevantes para seus consumidores. Iniciou-se, então, um novo diálogo entre a
empresa e seus clientes, tornando suas necessidades mais transparentes. O
desenvolvimento e a manutenção de relacionamentos fortes com os clientes se
tornaram objetivos das novas estratégias de marketing.
• Procura criar novo valor para os clientes e compartilhar esse valor entre o
produtor e o consumidor;
• Reconhece o papel fundamental que os clientes individuais têm, não apenas
como compradores, mas na definição do valor que deseja;
• Exige que uma empresa, com conseqüência de sua estratégia de marketing e
de seu foco sobre o cliente, planeje e alinhe seus processos de negociação,
suas políticas de comunicação, sua tecnologia e seu pessoal para manter o
valor que o cliente individual deseja;
• É um esforço contínuo e colaborativo entre comprador e o vendedor;
• Reconhece o valor dos clientes por seu período de vida de consumo e não
como clientes ou organizações individuais que devem ser abordados a cada
ocasião de compra. Ao reconhecer o valor do período de vida, o marketing de
relacionamento procura unir progressivamente a empresa aos clientes;
• Procura construir uma cadeia de relacionamentos dentro da organização para
criar o valor desejado pelos clientes, assim como entre a organização e seus
principais participantes, incluindo fornecedores, canais de distribuição
intermediários e acionistas.
• Achou o cliente;
• Passou a conhecê-lo;
• Mantém-se em contato com o cliente;
• Tenta assegurar que o cliente obtenha aquilo que quer – não apenas em
termos de produto, mas também em todos os aspectos do relacionamento
cliente-empresa;
• Verifica se o cliente está obtendo o que foi prometido. Desde que,
naturalmente, isso também seja vantajoso para a empresa.
Portanto, afirmam Murray e Raphel (1996) apud Bogmann (2002, p.38) para
fazer com que seus clientes subam a escada da fidelidade é preciso antes motivar a
si mesmo e a seus empregados “Dirija o foco no cliente, interno e externo; você está
começando a fidelizar o mesmo”.
De acordo com Kotler et al. (2002, p.484), bons relacionamentos não ocorrem
por acaso. “Um bom relacionamento tem de ser cultivado, ampliado e
estrategicamente gerenciado. As empresas devem utilizar as informações
disponíveis par identificar os clientes que são lucrativos não apenas agora, mas
também no futuro”.
Segundo Gordon (2003, p.66), “não é apenas importante entender quais são
os cliente lucrativos hoje, mas quais os clientes que serão lucrativos amanhã. Esta é
uma maneira de pensar no foco sobre o cliente”. Seguem os quatro elementos da
Carteira de Segmentação do Cliente:
• Disciplina: clientes não lucrativos hoje, mas podem ser tornados lucrativos.
(30 a 40% do total). Maneiras de tornar clientes lucrativos por meio da
Disciplina: mudar ou reduzir o custo dos processos que são empregados pela
empresa para negociar, vender, atender, fazer a manutenção e administrar a
conta; cobrar taxas dos clientes por não se enquadrarem no perfil de
“melhores clientes”.
• Demissão: nem todo cliente merece a consideração da empresa. Na
avaliação devem ser considerada lucratividade dos clientes, incluindo os
custos de atendimento e custos de venda; lucratividade de clientes, por
produto ou linha de produto, que pode sugerir que certos produtos de baixa
lucratividade estão sendo produzidos apenas para atender alguns clientes
táticos.
• Cultura e valores: empresas com culturas distintas podem criar valor juntas,
mas as culturas precisam ser entendidas desde o início. Culturas diferentes
podem prejudicar a formação e manutenção de um relacionamento Por
exemplo, uma empresa que quer maximizar o valor das transações
certamente não formará relacionamento durável com uma empresa que quer
criar valores genuínos de longo prazo.
• Liderança: os líderes das empresas devem estar preparados para
concentrar-se no valor que o marketing de relacionamento pode trazer e optar
para quais clientes criará valor. A liderança deve ver a partilha como uma
virtude e entender o significado real de um relacionamento antes de
comprometer a empresa em um marketing de relacionamento. No caso de
empresas que disponham de um poder de barganha relativo aos clientes e
fornecedores, é função dessa liderança iniciar o Marketing de
Relacionamento de acordo com os interesses de sua empresa, dos clientes e
dos fornecedores.
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uma opinião mais elevada e certo grau de confiança prévia, porque alguém
em quem ele confia fez uma recomendação. Essa confiança prévia oferece
à empresa uma vantagem inicial para estabelecer um relacionamento
consistente com o novo cliente.
CAPÍTULO II
COMPORTAMENTO DO CLIENTE
O marketing pode ser entendido na visão de Dias et al. (2003, p.02) como
sendo “o processo social voltado para satisfazer as necessidades e os desejos de
pessoas e organizações, por meio da criação da troca livre e competitiva de
produtos e serviços que geram valor para as partes envolvidas no processo”.
Conforme Machline et al. (2003, p. 02), “(...) marketing pode ser entendido
como a função empresarial que cria continuamente valor para o cliente e gera
vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio de gestão estratégica
das variáveis controláveis de marketing: produto, preço, comunicação e distribuição”.
Segundo Moreira et al. (2001, p.17-19), “as empresas devem estar sempre
analisando a concorrência para saber quais são suas vantagens (pontos fortes ou
potencialidades), suas desvantagens (pontos fracos ou fragilidades)”. As empresas
devem aproveitar seus pontos fortes e aumenta-los, e diminuir ou eliminar seus
pontos fracos. Há, também, empresas que preferem analisar seus pontos fortes e
fracos por áreas, mas nos dois casos a empresa pode trabalhar os pontos fortes e
fracos e mudar sua situação com relação à concorrência e ao mercado.
Para Aaker et al. (2001, p.25), a pesquisa de marketing “{...} ajuda a melhorar
as decisões empresariais, proporcionando informação relevante, acurada e em
tempo hábil (RAT)”. Com as informações colhidas através da pesquisa de marketing,
podem-se elaborar estratégias importantes para a tomada de decisão.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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