1º FÓRUM DE REDE SOCIAL DO PARANOÁ E

ITAPOÃ

A IMPORTÂNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS E PROGRAMAS

DE PREVENÇÃO, TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO ÀS
CRIANÇAS E ADOLESCENTES ENVOLVIDOS EM
SITUAÇÃO DE DROGADIÇÃO

Msc. Luiz Felipe Castelo Branco da Silva

Brasília/2010
 A Infância e a Adolescência

 A infância pode ser compreendida como a fase inicial

do desenvolvimento psico-bio-socio-espiritual de qualquer ser
humano.

a) Desenvolvimento psicológico: repertório cognitivo e

emocional de adaptação à vida (objetiva e subjetiva) e
manutenção da saúde mental;
 A Infância e a Adolescência

b) Desenvolvimento biológico: cuidados recebidos que

garantam o desenvolvimento de recursos orgânicos que
impliquem na manutenção da saúde física;
 A Infância e a Adolescência

c) Desenvolvimento social: inserção social que promovam

proteção e sentimento de pertencimento familiar e
comunitário, além de habilidades de convívio grupal;
 A Infância e a Adolescência

d) Desenvolvimento espiritual: além da dimensão da

religiosidade (que não se confunde com religião) aponta para
o desenvolvimento de sentimento de pertencimento
interplanetário (humanidade) e de co-autoria no projeto
humano na saga terrena. Está também relacionado com a
dimensão ética do humano para com o humano.
 A Infância e a Adolescência

A adolescência  dupla origem etimológica oriunda do latim.

ADOLESCÊNCIA
ad (a, para) e olescer adolescere
(crescer)
APTIDÃO PARA: APTIDÃO PARA:

 Crescer (não apenas  Adoecer;

no sentido físico, mas  Tornar-se
psíquico também) enfermo/ enfermar
 A Infância e a Adolescência

 A adolescência é a fase de desenvolvimento na qual o processo

identitário irá se condensar;
 Fase marcada pelo processo de individualização (noção de
singularidade) e de individuação (separar-se da família sem deixar
de pertencer);
 Intensidade de mudanças psico-bio-socio-espirituais;

 Fase intermediária entre o não ser criança e o não ser adulto,

resultando em ambivalências típicas desta fase.
A tendência ao adoecimento ou ao crescimento será
influenciado pela história de vida de cada um.
Crianças e adolescentes em situação de drogadição
 Crianças e adolescentes em situação de drogadição

REDE SÓCIO-FAMILIAR COMO FATOR DE PROTEÇÃO

Crianças e adolescentes em situação de drogadição

FALTA DE DENSIDADE NAS REDES SÓCIO-FAMILIARES

COMO FATOR DE RISCO
 Crianças e adolescentes em situação de drogadição

FENÔMENO DA DROGADIÇÃO

DROGA DE ELEIÇÃO

CRIANÇA/ADOLESCENTE CONTEXTO DE
CONSUMO

Combinações diferentes resultarão em necessidades diferentes

Crianças e adolescentes em situação de drogadição

Compreensão da finalidade da droga de eleição na vida de uma

criança ou adolescente como parte do cuidado integral

DEMANDA / AMBIVALÊNCIAS

OFERTA

Atentarmos para as DEPENDÊNCIAS DE CONTEXTO

IMPORTÂNCIA DO OLHAR SISTÊMICO

FENÔMENO DA DROGADIÇÃO (ETIOLOGIA)

RAÍZES MULTIFATORIAIS:

VULNERABILIDADES BIOLÓGICAS;
VULNERABILIDADES PSICOLÓGICAS;
VULNERABILIDADES NO SISTEMA FAMILIAR
VULNERABILIDADES SOCIAIS;
VULNERABILIDADES ESPIRITUAIS.

FENÔMENO COMPLEXO EXIGINDO AÇÕES

COMPLEXAS E PLURAIS
POLÍTICAS PÚBLICAS e PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

COMPREENDIDA COMO AÇÕES DESENCADEADAS PELO

ESTADO NO SENTIDO DE GARANTIR O BEM COLETIVO
NOS NÍVEIS FEDERAL, ESTADUAL, DISTRITAL E
MUNICIPAL.
POLÍTICAS PÚBLICAS e PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS

PREVENÇÃO ( ATUAÇÃO PRÉVIA)

GARANTIR A AMPLIAÇÃO DOS FATORES DE

PROTEÇÃO E DIMINUIÇÃO DOS FATORES DE RISCO
(intervenções na redução de riscos)

TRATAMENTO E ACOMPANHAMENTO

(intervenções na redução dos danos)

 POLÍTICAS PÚBLICAS e PROGRAMAS
GOVERNAMENTAIS

Deveriam ser Políticas Públicas e Programas de governo

APENAS?
ou
Deveriam ser Políticas Públicas e Programas de Estado (nos
níveis federal, estadual, distrital e municipal)?

Elas devem ser construídas apenas pelos representantes eleitos?

Ou

A sociedade civil organizada deve participar na elaboração e no

controle social das pactuações legislativas?
 POLÍTICAS PÚBLICAS e PROGRAMAS
GOVERNAMENTAIS

O público alvo deve ser excluído do processo de construção das

Políticas Públicas e Programas?

Ou

O público alvo deverá ser CO-AUTOR do processo de

construção de Políticas Públicas e Programas voltados para
ofertar cuidado integral aos mesmo?
 “Toda instituição sofre, em um maior ou menor grau, do
mal que diz tentar curar, pois muitas vezes, deixa de
exercitar o olhar-se no espelho e enxergar o reflexo daquilo
que deve mudar.” (Silva, 2010)

MUITO OBRIGADO!

Luiz Felipe Castelo B. da Silva

lfcbs@unb.br
(061) 8134-7864