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23-O MISTÉRIO DA VISÃO REMOTA-19/Novembro/2004

Tecnicamente explicando, o corpo humano é circundado por um halo de energia


eletromagnética. Os olhos normais enxergam noventa por cento das emissões fotônicas
geradas pela imagem captada. Tais emissões são filtradas pelo tálamo, redundando num
formato de energia, que é interpretado como a realidade. Mas, e os dez por cento
restantes? Esse campo somente poderá ser captado através da chamada “visão remota”.
E como obter este atributo? Qualquer um poderia adquirí-lo, independente de sua
capacidade extra-sensorial, desde que treine adequadamente, segundo apregoam os
especialistas na matéria. Há empresas que oferecem tais treinamentos. Assim, é
facultados a todos, sem exceção, a habilidade de “enxergar” além do campo visual que o
olho comum atinge. Em outras palavras, a visão remota seria uma espécie de percepção
extra-visual que possibilita “viajar” com os olhos interiores (no caso, a mente) a
qualquer distância, neste tempo e até mesmo em outro tempo (passado e futuro), de
acordo com o foco. Esse incrível atributo acontece, porque a mente ultrapassa os limites
dimensionais, com o corpo consciente e desperto. No clarividente, isto seria diferente,
porque sua capacidade atingiria somente o espaço-tempo presente. O “visualizador”
precisaria também de referências, tais como mapas, plantas ou fotos para agir.
Tudo isto começou com o advento da Guerra Fria. A CIA e a KGB, agências de
inteligência americana e soviética, passaram a contratar paranormais visando obter
informações secretas do inimigo, acessando áreas instransponíveis sob o ponto de vista
físico. Esses agentes especiais eram conhecidos como “agentes psíquicos”. Na verdade,
o termo era erroneamente aplicado, uma vez que, conforme mencionado, o mais
importante para obter a visão remota, é prioritariamente treinar. O postulante deve ter
percepção apurada antes de tudo. Depois disso, ele poderá ser devidamente “educado”
para “trabalhar” com sua mente, ou seja, facultar-lhe o poder de “conectar” campos
magnéticos até então indevassáveis para, em seguida, decifrá-los inteligivelmente. Por
analogia, seria como se a mente fosse uma espécie de computador interligado a um
servidor-central, também interligado a outras “máquinas”, todas se interagindo com uma
rede complexa de dados de variados matizes. Através da visão remota, o indivíduo,
então, teria meios para “penetrar” em qualquer computador que desejasse. “Dentro” do
alvo, ele poderia fazer qualquer tipo de “download” (ato de receber os arquivos) ou
“upload” (ato de enviar os arquivos) que necessitasse. Surgiria o autêntico “hacker
mental”, ou seja, um invasor de computadores alheios. Se o termo “psíquico” foi
deixado de lado, tais pessoas passaram a ser conhecidas como “bio-mentes”. Em suma,
todas as “bio-mentes” seriam similares em essência, mas a gradação poderia variar de
acordo com a sua configuração, ou consoante aos “upgrades” (aprimoramento do
computador) efetuados. Deste modo, o acesso ao “arquivo central” e daí, para áreas
inexpugnáveis, ou restritas, seria possibilitado a quem estivesse mais habilitado, ou que
detivesse senhas secretas, exclusivas de cada computador.
Finalmente, visando comprovar a eficácia do sistema, os divulgadores do tema,
disseram que o ditador Sadhan Hussein foi capturado graças à utilização deste artifício.
Como se não bastasse, falaram, ainda, que Osama Bin Laden só não foi pego até hoje,
porque já conhece as artimanhas da CIA no campo da visão remota (uma vez que ali foi
treinado, como já se sabe). Ele treinou cães justamente para “farejar” a presença de
outras “mentes” (dos visualizadores) que o caçam. Quando os cachorros dão o alarme,
Osama escapa para outro lugar. Um típico jogo de gato e rato virtual.
O que se espera, no mais, é que esta faculdade fique em mãos (ou mentes) idôneas. Se é
difícil combater o inimigo visível, imagine-se se estiver invisível. A utilização dessa
modalidade tem que ser para o lado positivo. E o homem será onipresente, tornado-se o
deus que ele é em potencial. Do contrário, a evolução humana continuará estagnada.

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