Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Caderno de Direito Rial I
Caderno de Direito Rial I
Ê
05 de agosto de 2010.
Uma discussão que se tem é sobre se com essa migração do Direito Comercial para
dentro do CC é se o D. Com. mantém a sua autonomia ou é ap enas uma parte do C.C.
Uso e costumes: No direito civil, o peso dos usos e costumes é bem menor do que o
peso desses no Direito Empresarial.
O direito empresarial visa a regular a questão do lucro. Contudo, não visa a proteger o
empresário, ele visa a proteger o mercado.
Há atualmente termos em inglês que são difíceis de traduzir. Ex: due diligence
(avaliações que uma empresa faz antes de comprar outra empresa).
Para atrair capital, tem que atrair sócios, por isso surgiram as sociedades anônimas. As
sociedades anônimas ofereciam um capital sem risco, visto que a sociedade anônima é
uma sociedade de responsabilidade limitada. O único risco do empresário é perder o
valor que integralizou quando se associou. O patrimônio do empresário, em regra, não
está exposto.
Se não houvesse a garantia de que os bens particulares não seriam expostos, não se
conseguiria atrair os societários.
Com a limitação da responsabilização, consegue-se atrair capital que visa buscar lucro.
Muitas vezes, a sociedade de anônima não tem nada. Ex: sociedade anônima de 2
sócios. É chamada de anônima a empresa que nasce para lançar ações no mercado por
desconhecidos e sem vínculos entre esses societários.
limitada, a saída e a entrada são dificultadas. Para alguém entrar, um sócio tem que
sair. Os outros têm o direito de não querer a entrada de novos/outros sócios.
Nas anônimas, esse vínculo não existe, visto que nasce para ser uma sociedade em que
o vínculo não é importante. O capital é que é importante.
Muitas vezes, o controlador da empresa tem muito menos que 50%, em virtude do
capital estar tão espalhado.
As votações, em regra são por capital. Em raríssimas situações que são por cabeça.
Elegem o conselho de administração que, por sua vez, escolhe a diretoria.
Na sociedade, se tu quer embora ele tem que vender as ações dele. Na sociedade
limitada ele vai embora com a sua porcentagem da empresa.
Novo mercado D são as empresas que tem ações em bolsa que seguem a governança
administrativa D são empresas com alta transparência de gestão. A CVM dá um
carimbo reconhecendo a transparência, seriedade, etc.
O controlador tem obrigações com os acionistas. Deve haver sigilo. Não podem ser
comunicadas a um antes de outro.
Fusão de empresas normalmente gera confusão. Ex: Casas Bahia e Pão de Açúcar.
Começam as negociações e ninguém pode saber.
Ás vezes ação de uma determinada empresa sobem ou descem sem ter nada a ver
com a empresa.
Uma empresa é uma ficção. É uma criação jurídica (pessoa jurídica). É justamente a
ficção de separar o patrimônio da pessoa física com o patrimônio da pessoa jurídica.
O registro confere personalidade jurídica a uma empresa (CNPJ). Mas a reunião dos
fatores de produção. São fatores de produção recursos naturais, capital, trabalho,
organização e tecnologia D tendo esses elementos, há uma empresa, não importando
se está registrada ou não D esses elementos já caracterizam de per si uma empresa.
Ë
12 de agosto de 2010.
c Ê
a)
Ê: foi o primeiro
sistema comercial a ser desenvolvido. Da metade do século XII ao século XIV. O Direito
Comercial era aplicado apenas as associações/ corporações específicas D tinham um
direito autônomo, especial em relação aos outros. A o resto da população era aplicado
o Direito Civil Comum D havia uma jurisdição especial para os atos praticados por essas
corporações.
b)
as corporações perdem essa jurisdição especial. Assim, se
entende que a teoria dos atos de comércio perdeu força, pois quem praticasse um ato
de comércio, como não era mais um direito específico autônomo das corporações,
5
Todo e qualquer ato de comércio, praticado por quem quer que seja, ficava submetido
ao Código de Comércio de 1807.
Onde está localizada a regra não tem grande relevância. Nas jornadas de Direito Civil,
uma das coisas em que expressamente se manifestaram foi que a migração do Direito
de Empresa para o C.C. não implicou a extinção da autonomia do Direito Comercial.
Essa unificação do Direito Italiano aconteceu em 19Ë2 D O CC/02 sofreu essa influência
e é hoje mundialmente aplicado D fenômeno da internacionalização dos institutos do
Direito Comercial.
Essas fases são cíclicas: atos de comércio D direito das corporações D atos de comércio
D teoria da empresa.
Ex: locação: entre dois particulares (contrato de D.Civil), se for uma empresa, será um
contrato de Direito Comercial D Temos regras específicas para a locação comercial,
como, por exemplo, a chamada Lei de Luvas (é uma lei que obriga o locador,
compulsoriamente, a renovar o contrato D princípio da preservação da empresa D
acima do direito de propriedade. Contrato de 5 anos de locação ou vários contratos
ö
seguidos que atinjam os 5 anos, o locatário, desde que seja empresa, tem direito entre
o Ë ano e o Ë ano e meio de entrar com a ação renovatória: ação que cabe no
contrato de locação para obrigar o locador a renovar o contrato por outro período de 5
anos).
Uma vez ajuizada a ação renovatória, se discutirá somente o valor do aluguel, vai ter
que renovar o contrato obrigatoriamente.
Não importa o ato que está sendo praticado (locar para P.F ou para P.J é o mesmo
ato). Porém, uma vez que tenha uma empresa envolvida entra o princípio da
manutenção da empresa e muda tudo.
Será muito mais fácil para o juiz a integração do contrato. Fato que não está previsto
na lei e nem no contrato entre as partes D o juiz cria uma cláusula no contrato, absorve
o costume e condena a perdas e danos porque o transportador deveria saber que
tinha que embarcar até dia tal.
Hoje, de uma forma mais aproximada do D.C e do D.Com, houve uma menor
valorização da forma.
No Brasil, se entende que o D. Com. Teve o grande salto com a abertura dos portos às
nações amigas. Com a independência, havia a lei da boa razão (quando houve a
independência o Brasil adotava as leis portuguesas, e com a independência se adotou
a Lei da Boa Razão D determinava as regras lãs Leis Cristãs).
definição está no art. Ë0, do C.C.
Art. Ë0. As pessoas jurídicas são de direito público, interno ou externo, e de direito
privado.
Direito Privado D essa pessoa jurídica pode assumir ö formas diversas: fundação,
associação, sociedade, cooperativa, organização religiosa ou partido político. As
organizações religiosas e os partidos políticos entraram depois no C.C. como conceito
de Direito Privado.
O que importa ao Direito Empresarial são as sociedade, previstas no art. ËË,II do C.C.
I - as associações;
II - as sociedades;
III - as fundações.
Art. Ë5. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas
jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da
publicação de sua inscrição no registro.
8
Para termos uma sociedade, é necessário duas ou mais pessoas que contratem
(mesmo que verbalmente), resolvendo agir em conjunto para um fim comum. Mas isso
não quer dizer que tenhamos uma empresa, muito menos uma empresa com
personalidade jurídica D a existência legal só começa com o registro.
Como se chama esse contrato entre duas ou mais pessoas que visam a construção de
uma sociedade? Contrato Social. O contrato social uma vez estabelecido, nasce a
sociedade.
O que precisa para ter uma empresa? Fatores de produção: capital, recursos naturais,
trabalho, organização e tecnologia D reunidos esses fatores de produção temos uma
empresa, independente de ter contrato social ou sócios D firmas individuais.
Uma empresa não registrada, provavelmente, é uma empresa que não recolherá
tributos D crimes tributários.
D conceito de empresa (com ou sem personalidade jurídica), fatores de
produção (como forma o capital?).
19 de agosto de 2010.
Ê
II - propriedade privada;
IV - livre concorrência;
V - defesa do consumidor;
A desordem não existe, a desordem é apenas uma ordem com a qual não estamos de
acordo.
Há na C.F. uma opção pelo regime capitalista, assim, uma lei que vá contra essa forma
será declarada inconstitucional (muitas já foram).
c
10
Max Werber D A ordem jurídica é a esfera ideal do dever ser e a ordem econômica é a
esfera dos acontecimentos reais.
Eros Roberto Grau diz que a ordem econômica é uma expressão usada para definir
uma parcela da ordem jurídica.
Ordem jurídica liberal: foi após a revolução francesa, com o C.C. e o C.Com que
estabeleceu uma ordem jurídica liberal, caindo os privilégios, assim, qualquer um
poderia empresariar D hipervalorização da autonomia da vontade. Isso vigorou, no
Brasil, até o advento do CDC que foi a primeira reunião de idéias que ficou codificada a
idéia de o Estado, via juiz, intervir na O.E., intervindo nos contratos.
Com o novo C.C., tem-se dando cada vez mais liberdade ao juiz.
Hoje se pugna por uma saída do Estado da Ordem Econômica. Isso porque, os cidadãos
começaram a assinar contratos que sabem não ter de cumprir, entre outras coisas D há
o exagero no descumprimento de contrato. Assim, as regras de descumprimentos
(rescisão do contrato e quebra da autonomi a da vontade) devem ser limitadas.
Isso se transpõe facilmente para a questão tributária: sanções políticas: são os meios
coercitivos indiretos de cobrança de tributos. Ex: negar a impressão de talonário fiscal.
Ê
- Concorrência desleal específica: é mais fácil de ser identificada (ex: copiar marca,
contrafação [copiar patente], nome de estabelecimento). Poderão configurar somente
o ilícito civil ou o ilícito penal.
- Concorrência desleal genérica: é mais difícil de detectar, pois são meios imorais ou
desleais de concorrências D resolve-se no âmbito civil.
- Dumping: colocar preços muito baixos até uma empresa quebrar, depois retoma os
seus preços D ocorre em nível internacional e nacional.
- Cartel: há setores que volta e meia fazem cartéis. Ex: siderúrgica, postos de gasolina.
É proibido, mas evidentemente há uma restrição da livre iniciativa. Terá um zona cinza
de interpretação e deve ser examinada de forma casuística.
12
Lucro exagerado: ex: o00% que não seja por causa da racionalidade administrativa ou
pela tecnologia que reduza arbitrariamente seus lucros.
2ö de agosto de 2010.
Para a caracterização do que seja uma empresa basta a reunião dos fatores de
produção. Contudo, enquanto ela não se registrar ou na Junta Comercial.
1o
2. Ê
é ter uma contabilidade que se apresenta para o fisco,
que deve seguir regras.
Há duas contabilidades: uma comercial (tem certa liberdade D o empresário pode fazer
a opção dele) e outra fiscal (essa tem que fazer exatamente como as normas que o IR
determinam.
Enquanto a sociedade não se registrar, ela é regida pelo capítulo da sociedade não
personificada.
Art. 98ö. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger -se-á a sociedade, exceto
por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente
e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples.
990, CC:
Respondem solidária e ilimitadamente, ou seja, a ausência do registro vai cair por terra
o tipo societário D é muito prejuízo.
Art. Ë5 do CC diz que começa a existência legal das Pessoas Jurídicas de Direito Privado
com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro.
Art. Ë5. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a
inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
Parágrafo único. Decai em três anos o direito de anular a constituição das pessoas
jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da
publicação de sua inscrição no registro.
Art. 9ö8. A inscrição do empresário far -se-á mediante requerimento que contenha:
III - o capital;
§ 1o Com as indicações estabelecidas neste artigo, a inscrição será tomada por termo
no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a número de
ordem contínuo para todos os empresários inscritos.
A firma é a assinatura com a qual eu pratico os atos de comércio que não necessita ser
igual a minha assinatura civil, mas deve estar no registro de comércio ou no registro
civil.
O registro é feito para dar publicidade a terceiros. Assim, salvo alguma informação que
não corresponda à realidade, o terceiro não poderá negar o conhecimento sobre algo
que estava registrado D Ninguém vai poder alegar esse desconhecimento.
Se for uma irregularidade que tenha indícios de má-fé, poderá caracterizar uma
regularidade superveniente e ter esse mesmo efeito.
Se todo mês esse lucro for direcionado ao aumento de capital, todo mês deveria ser
recalculado o capital social.
Se houve má-fé, poder-se-á alegar que essa má-fé causou um prejuízo e que portanto
essa limitação do tipo societário deve cair e serem aplicadas as normas da sociedade
em comum.
02 de setembro de 2010.
A escrituração que se usa hoje foi invenção de um monge Luca Paccioli em 1Ë9Ë D
método das partidas dobradas (algum valor entra e algum valor sai).
Prejuízo = -5
90 ʹ 5 = 85
17
Contas em T ou razonete
O ativo nas empresas é sempre igual ao passivo, pois sempre a cada conta do passivo
corresponde a uma do ativo.
Empresa resolve comprar um imóvel por 50 mil D diminui-se do caixa 50 mil (90 ʹ 50) D
abre-se uma subconta em que vai sair 50 mil D quando pagarmos, elimina-se esse 50, e
vai ficar Ë0 D como entra um patrimônio acresce de novo aos 50, ficando 90 no ativo.
Ex: se vendermos o imóvel que compramos por 50, e pegarmos Ë5 D entra no caixa Ë5
D nessa etapa haverá um prejuízo.
As contas são sempre registradas pelo seu valor histórico. Quando entregarmos esse
imóvel.
Há um prejuízo de 5 mil.
Ainda que na junta comercial estivesse registrado 90 como capital social, isso não é
verdadeiro, pois tem-se 85 (já se tirou 5 do capital social) D o que interessa, na
verdade, é verificar o patrimônio líquido (integrante do pa ssivo).
A primeira conta é a (é o faturamento, não tem nada a ver com o lucro D
é o somatório de todas as receitas) D 28
18
25% de 10 D IR
IR: 2,5
Posso pegar esses 7,5 e capitalizar (integrar ao capital social) D 85 + 7,5 = 92,5.
Ê, norteiam o contador da empresa quando for fazer o balanço
patrimonial. São definidos pelo conselho federal de contabilidade D são princípios
contábeis geralmente aceitos pelos ordenamentos jurídicos.
1.
uma coisa é a pessoa física dos sócios, que é diferente da pessoa
jurídica. Deve valer para a contabilidade comercial (=gerencial) que é para os donos e o
executivo saberem o que está acontecendo. Deve haver também a contabilidade fiscal
que são algumas regras do fisco que deverão ser cumpridas. O fisco não vai aceitar
algumas despesas para fins de não incidirem no IR (ex: Mercedes, Ferrari).
2. Ê
os administradores devem estar preocupados com a
continuidade da empresa. Ex: as grandes empresas pedem pareceres de advogados
sobre os processos judiciais e a possibilidade de êxito. Se não nos preocuparmos com
os fatos futuros, ter-se-ão problemas.
o.
está ligado com o princípio da continuidade D devemos ter
preocupações em relação às contas do passivo a longo prazo (faz-se uma provisão pelo
pior valor possível, isto é, pelo maior valor e as contas do ativo pela pior provisão, ou
seja, pelo menor valor possível).
Ë.
os fatos devem ser registrados de imediato.
5. para ver no momento se houve prejuízo, lucro, etc.
É para saber efetivamente o que aconteceu.
19
Art. 1179 em diante do CC, nós temos o capítulo da escrituração D obrigação dos livros
(1179 ao 1195):
CAPÍTULO IV
Da Escrituração
§ 1o Salvo o disposto no art. 1.180, o número e a espécie de livros ficam a critério dos
interessados.
Art. 1.180. Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode
ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica.
Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o
lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico.
Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as
fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público d e
Empresas Mercantis.
Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a
sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios.
Art. 1.182. Sem prejuízo do disposto no art. 1.17Ë, a escrituração ficará sob a
responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na
localidade.
Art. 1.18o. A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma
contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem interval os em branco, nem
entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens.
Art. 1.18ö. O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado de modo que
registre:
I - a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo,
em forma de balancetes diários;
Art. 1.187. Na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios d e
avaliação a seguir determinados:
III - o valor das ações e dos títulos de renda fixa pode ser determinado com ba se na
respectiva cotação da Bolsa de Valores; os não cotados e as participações não
acionárias serão considerados pelo seu valor de aquisição;
Parágrafo único. Entre os valores do ativo podem figurar, desde que se preceda,
anualmente, à sua amortização:
21
Art. 1.188. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação
real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as dis posições das leis
especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo.
Art. 1.191. O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de
escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão
ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência.
Art. 1.192. Recusada a apresentação dos livros, nos casos do artigo antecedente, serão
apreendidos judicialmente e, no do seu § 1o, ter -se-á como verdadeiro o alegado pela
parte contrária para se provar pelos livros.
Parágrafo único. A confissão resultante da recusa pode ser elidida por prov a
documental em contrário.
Art. 1.195. As disposições deste Capítulo aplicam -se às sucursais, filiais ou agências, no
Brasil, do empresário ou sociedade com sede em país estrangeiro.
Livro-razão: é o exigido pelo fisco de separação por conta contábil. O fiscal pode
querer ver só a receita, só despesa, só despesa operacional.
Lei do Super Simples (LC 12o): art. 1o D o grosso dos impostos são recolhidos em uma
guia só e a receita federal é quem distribui D facilita e muito o recolhimento. Há
também outras facilidades em licitações.
b) por terceiro, a que o contribuinte se ache obrigado, por força da legislação estadual
ou distrital vigente;
b) na importação de serviços;
§ Ëo (VETADO).
Art. 1.1ËË. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento
do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à
margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público
de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
Art. 1.1Ë5. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os
credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a
partir de sua notificação.
Imateriais: marca.
O endereço não tem nada a ver com o estabelecimento, os seus sócios também não. O
estabelecimento é a alma da empresa (o que faz ela rodar) D carteira de clientes,
máquinas, etc etc.
Digamos que essa empresa tenha um imóvel em Atlântida, quando ela vender o
estabelecimento a casa vai junto? Não, pois os estabelecimentos são os bens materiais
e imateriais vinculado à atividade-fim da empresa.
09 de setembro de 2010.
27
Sociedade Comercial
Estabelecimento
comercial
Vai estabelecer no contrato social que tem uma filial não sei onde. Pode vender só o
estabelecimento, ficam os pontos.
O direito comercial tem por objeto criar hipóteses legais para que o mercado funcione
da melhor maneira possível, protegendo interesses de consumidores, de
empreendedores. É feita para que negócios atípicos possam ocorrer através da
criatividade de empresários e depois possam ser regulados.
Fábio Ulhoa Coelho faz uma comparação entre azienda (fundo comercial/ fundo de
empresa) e estabelecimento (seria a capacidade de geração de lucro) D contudo, a
maior parte da doutrina não faz essa separação.
Uns diziam que estabelecimento teria personalidade jurídica D hoje é pacífico que só a
sociedade tem personalidade jurídica. O estabelecimento é uma universalidade objeto
de direito.
TÍTULO III
Do Estabelecimento
CAPÍTULO ÚNICO
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1.1ËË. O contrato que tenha por objeto a alienação, o usufruto ou arrendamento
do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros depois de averbado à
margem da inscrição do empresário, ou da sociedade empresária, no Registro Público
de Empresas Mercantis, e de publicado na imprensa oficial.
29
Seção V
Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si,
independentemente dos demais.
Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de
relações jurídicas próprias. Em que pese não considerar essa universalidade de direito,
pois não tem personalidade jurídica, está dito aqui que tem universalidade de fato D se
eu tirar alguns deles não tenho como rodar a operação.
Ainda que reunidos os bens, eles são considerados singularmente e não como um
todo.
O direito confere a essa reunião um conceito de universalidade (um todo único) que
pode ser objeto de direito (negócios jurídicos).
O título do estabelecimento pode coin cidir com uma das marcas, mas na verdade ele
serve para identificar um estabelecimento (é o que está na fachada), é também
conhecido como nome-fantasia.
Art. 1.1Ë5. Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os
credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em trinta dias a
partir de sua notificação. No silêncio está feito o negócio (o0 dias)
Due dilligence D entra uma auditoria para ver as obrigações, valores, etc, etc.
Figura da provisão D deve-se separar valores para fazer frente às situações em que
minha perda é provável.
Passivos ocultos muitas vezes não conseguimos encontrar (ex: tributário). Contudo
terão ação de regresso contra a propriedade, pois não terão quantificado isso.
Adquirente responde:
No primeiro caso, o fisco não vai ficar sem o seu dinheiro se a operação vai continuar.
A pessoa que está adquirindo deve saber dessa possibilidade.
No segundo caso, o que importa para o Fisco é que alguém pague. Se não conseguir
cobrar dos vendedores, pedirá ao adquirente.
Há situações em que o cara que está vendendo fica responsável, mas se for autuado,
tem 5 dias para comunicar o alienante que foi atuado, para que o alienante possa
saber o tipo de defesa que fará.
Enunciados D são os estudos que a justiça faz para interpretar o direito comercial.
O CEJ 2oË interpreta o art. 11Ë8 dizendo que quando do trespasse, o contrato de
locação não se transmite automaticamente ao adquirente.
Scrow Account D quando há uma compra, fusão durante a due dilligence, deposita o
valor incontroverso em uma conta conjunta. Isso serve para apressar determinado
negócio.
Tem um leilão e vai lá e compra no leilão judicial. Quais as obrigações que são
transferidas? Nenhuma, porque as alienações judiciais são consideradas aquisição
originária, e como nunca tivesse existido nenhum proprietário.
A lei estabelece que o adquirente que adquiriu em qualquer leilão judicial e não
somente na falência, o estabelecimento vem clean (sem nada).
Art. 1Ë0 e 1Ë1 da Lei de Falências D exceção D se o falido for parente até Ë grau ou
agente do falido.
é o cara que vende e volta a empresariar no mesmo ramo. Está
previsto no art. 11Ë7 do C.C. No silêncio do contrato, o alienante do estabelecimento
não pode fazer concorrência ao adquirente nos 5 anos após. No caso de arrendamento
ou locação será durante o prazo do contrato.
Apesar de não estar previsto no artigo, devemos pensar na questão territorial D ex:
não haveria problema de açougue em outra cidade.
A lei deixa a critério das partes, ela só se aplica no silêncio do contrato. Pode colocar
prazo de 10 anos. 50 pode? Para sempre pode? Daí já seria muito tempo. A análise é
casuística. Deve-se analisar se não se ofenderia o princípio constitucional da livre
iniciativa, daí seria cláusula abusiva.
-
Se eu faço contrato de locação com outra pessoa física, é um contrato de direito civil.
Se eu alugar para uma empresa, é um contrato comercial.
Assim, o mesmo contrato típico vai depender e terá proteções específicas para o caso
de haver ou não uma empresa.
oo
A ação renovatória é uma ação para compelir o locador a renovar a locação D chega no
limite da ofensa do direito de propriedade. Contudo, para que isso possa funcionar,
deve haver o preenchimento de certos requisitos. Lei de locações 82Ë5 (art. 51 e SS.)
D Tiver que realizar no imóvel obras significativas ou que aumentem o seu valor.
D Pode pedir também para uso próprio D se a locação não envolvia ponto
comercial, se eu for para lá eu não posso me estabelecer no ramo do cara em
virtude da clientela.
D Para transferir sua empresa para lá D o locador tem uma empresa em outro
local D para transferir para lá empresa sua existente há mais de um ano quando
o locador, cônjuge, descendente ou ascendente detiver a maioria do capital da
empresa a ser instalada e que não poderá ser do mesmo ramo da do locatário.
D Se ele tiver uma proposta de um terceiro para locar em condições melhores.
Uma cláusula que vale também tanto para o estabelecimento quanto para a sociedade
vendida D se o locador vende esse imóvel, o novo proprietár io não vai estar obrigado a
respeitar a locação se o contrato de 5 anos não tiver uma cláusula que diga que em
caso de venda, o locador deverá respeitar a locação (também deve estar registrado no
registro de imóveis).
1ö de setembro de 2010.
2
oË
O nome que registramos pode ser firma ou denominação social dependendo do que a
gente quiser ou do tipo societário.
Art. 115ö: isso é aplicado para as normas gerais. As normas das sociedades simples são
normas gerais do direito de empresa.
Art. 1.15ö. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou
abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do
gênero de atividade.
A firma tem o nome dos sócios, pois significa o nome de uma sociedade e a sua
assinatura D reconhecimento de firma.
Hoje se reconhece a firma dos sócios, se ele representa ou não, deverá se analisar o
contrato social.
Quem precisa ter firma empresarial? A firma não precisa ter o objeto (ex: Milton Terra
Machado Limitada).
o5
Art. 1157: há separação entre os bens da pessoa física e os bens da pessoa jurídica.
Criou-se uma ficção jurídica (pessoa jurídica). As pessoas podem se reunir em
sociedade e conjugar esforços e capital para gerar riquezas, para produzir coisas.
Se for denominação tem que ter o objeto. Ex: Milton Terra Machado Cadeiras.
O nome empresarial tem uma proteção por estado D são estaduais essas garantias.
Se eu quiser proteger meu nome em outro estado, devo entrar com um registro lá, ou
com uma sociedade nova ou uma filial com esse nome empresarial D ninguém mais
poderá registrar com nome igual ou parecido no mesmo ramo .
A patente é do produto mas não é comercial, não é o que eu uso para vender.
Podemos ter um nome da sociedade, outro para o nome fantasia, vários produtos com
marca registrada e patente,
Quem tem que ter firma? Sociedade simples e limitada (pode ter firma ou
denominação).
Se não tiver escrito limitada ou ltda no nome, mesmo que estiver registrada como tal,
responderá ilimitadamente.
A sociedade de responsabilidade ilimitada sempre terá firma social para saber quem
vou processar.
O registro é do contrato social ou do estatuto social. A S/A não tem contrato social,
mas estatuto social (é uma sociedade estatutária, onde há a affectio societatis).
Toda vez que tiver o nome do sócio e do objeto, ou uma sociedade anônima que só
pode ter denominação social, só terá o objeto.
Na sociedade estatutária o estatuto não muda em relação aos sócios, porque são
ações.
Tem-se proteção para que o nome empresarial seja firma ou denominação, ninguém
registra no mesmo estado. Título de estabelecimento não tem proteção da lei. Para
oö
haver proteção, deve-se registrar a sociedade e dizer que irá girar sob o nome fantasia
tal.
Art. 1.1öo. O nome de empresário deve distinguir -se de qualquer outro já inscrito no
mesmo registro.
Eu posso vender a sociedade, posso vender o estabelecimento, mas não posso vender,
segundo o 11öË, o nome empresarial.
Não pode vender o nome para não confundir o consumidor D não pode enganar a
pessoa com a qual tu contratas.
O D.Com não existe para proteger o empresário ou a empresa. Ele existe para proteger
o mercado.
No caso de uma limitada, se não houver essa indicação ou a sua abreviatura, mesmo
que esteja lá no registro, passa a responder ilimitadamente. Deve-se divulgar que é
limitada.
Se for uma sociedade anônima, no registro conta o objeto. Tudo isso existe para a
proteção de quem contrata com alguma empresa. De quem contrata com a sociedade.
A S/A pode ter na frente sociedade anônima Cia Rio-grandense siderúrgica, pode estar
no final, pode ser por extenso, abreviado, mas tem qu e dizer. Quando está escrito Cia
no início do nome é uma S/A sempre. Já Milton Terra Machado Cia Limitada, é uma
limitada e não uma S/A.
Art. 1.1ö7. Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do
nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato.
Ê*
É vulgarmente chamado de marcas e patentes, que é uma acepção que não se usa
mais.
Essas questões que estão protegidas pela lei, fora o título do estabelecimento que é
protegido pela concorrência desleal.
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário para
sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das marcas,
aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o interesse social
e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País;
Convenção de Paris de 188o: superada pela TRIS, legislação da OMC (que tem um
tribunal) e acordos bilaterais que os países fazem entre si.
Tudo hoje é regulado pela OMC, que tem um tribunal arbitral que aplica sanções
comerciais.
Brasil X EUA.
o8
No Brasil, tudo isso é regulado pela Lei 5öË8, que criou o INPI (autarquia federal) e a lei
da propriedade industrial que então estabelece o que é uma invenção, o que é modelo
de utilidade, uma marca, um desenho industrial, crimes.
Invenção é algo novo que tenha resultado de atividade inventiva e tenha aplicação
industrial. Só assim, será registrada no INPI e protegida.
Modelo de utilidade D objeto de uso prático ou parte dele que melhore... (ver conceito
no esquema).
Art. 10 da Lei 9279 D não se pode registrar obra literária como patente ou invenção,
há outro tipo que é direito autoral. Há outros exemplos, tais como softwares, teses
jurídicas.
Existe uma coisa que possibilitará eu patentear alguma coisa, ainda que tenha todos os
requisitos, que vai atingir o estado da técnica (até onde se conhece aquilo que está se
querendo patentear D existe um prazo que o INPI fará uma identificação que, em pese
não registrado, é de conhecimento comum 12 meses antes. Se ninguém registrou, mas
todo mundo já usa, já está compreendido no estado da técnica. Aí não pode patentear.
Vigência da Patente:
Invenção: 20 anos.
Não fabricar pode ser também colocar um lucro de 500% por cima em um produto
essencial (lucro arbitrário).
Não perde a patente se não está fabricando ou está insatisfatoriamente. Brasil precisa
de 1 milhão e fabrica 100 mil. Dá licença para outros fabricantes fabricarem por um
prazo dentro do qual o detentos da patente tem que começar a fabricar
satisfatoriamente, Se conseguir, os outros ficam proibidos de fabricar novamente,
Empregado inventor D departamento de invenções inventa e não vai ter direito a nada.
Se faz parte do trabalho do empregado não tem direito a nada.
Consulta à legislação.
!
07 de outubro de 2010.
Depois dos 20 anos, ele poderá explorar, mas o mercado também poderá explorar.
Art. 88 ao 9o.
Marcas: sinais distintivos visualmente perceptíveis. Esses sinais distintivos podem ser o
nome ou desenho ou ambos.
A marca pode ser só o nome Burger King, como pode ser uma marca mista (com o
desenho junto). Se usar o mesmo desenho, escrito Milton Burger D resolução pela
ótica do consumidor D será analisado se esta marca pode confundir o consumidor D se
confundir o consumidor, será considerado uma concorrência desleal.
Medalha, bandeira... D não são registráveis sinais comuns. Ex: não pode registrar a
palavra hardware.
Algarismos: não podem ser registrados D a grafia dos algarismos com um desenho
pode ser registrada.
Um cara usa uma determinada marca, tem como provar isso, e alguém vai lá e
deposita essa marca. Quando há o depósito,
Comércio Eletrônico
Ë1
B2B
B2C
C2C
Preposto D é quem pratica negócio empresarial por designação para um ou alguns atos
determinados. A obrigação é personalíssima.
No ato de nomeação do gerente, deve estar especificado, quais os poderes que são
cometidos a ele, inclusive por precaução na junta comercial, inclusive os atos
constitutivos.
Na junta comercial não diz nada, mas o cara assina cheques, contratos e vende um
imóvel D não tinha poderes para vender um imóvel, mas não falava nada na junta
comercial D teoria da aparência: assinava cheque, assinava contratos.
Os atos praticados pelo gerente com excesso obriga a sociedade, que terá direito de
regresso contra este.
Essa questão dos atos de gerência com excesso ou sem excesso D teoria ultra vires (a
responsabilidade, no caso de excesso do gerente, obriga a sociedade).
Ë2
Contabilista D a escrituração feita pelo contabilista tem como feita pelo próprio
empresário.
A empresa está sempre comprometida, em razão dos números que estão ali.
Se foi por um ato culposo, ou seja, foi sem querer, o contabilista responderá perante a
empresa só (incorreu no mal practices).
Se foi doloso, o contabilista responde perante a emp resa e direto perante o terceiro,
ou seja, o caso, por exemplo, tributário (sonegação).
Uma outra situação em que mesmo sendo simples ou limitada, ela não é uma
sociedade de pessoas: se no contrato social a cláusula de exceção de cotas rezar que é
livre a cessão de cotas.
Se quem é não importa, não é uma sociedade de pesso as. Se o capital é quem importa,
não é uma sociedade de pessoas D é uma situação de exceção.
O cidadão quando vende uma ação, ele não descapitalizou a empresa. Contudo isso
pode ocorrer: se o cidadão não conseguir ninguém que compre e quiser ir embora D
verifica-se em juízo quanto vale D o cara vai embora com o dinheiro (patrimônio),
qualquer coisa D o cara sai com o capital dele dentro da empresa D isso é na limitada.
Isso é a chamada dissolução parcial da sociedade D isso na sociedade limitada ou
simples. As sociedades de pessoas aceitam a dissolução parcial.
Sociedade de pessoas D se dificulta a entrada, mas facilita a saída (se não houve acordo
eu saio com o meu capital social).
Sociedade de capital D facilita-se a entrada mas dificulta a saída (alguém tem que
comprar). A affectio societatis não é relevante D o vínculo é estatutário, institucional.
Discussão D S.A. de capital fechado (não tem negociação em bolsa) D são sociedades de
pessoas e podem ser dissolvidas parcialmente.
Tipos societárias: típicas do C.C. D pode-se criar uma sociedade atípica: que não esteja
tipicamente no C.C. D não podemos contrariar regras de nenhuma delas, mas podemos
misturar.
No D.E. a lei sempre vei a reboque da sociedade D primeiro se cria e depois se regula.
21 de outubro de 2010.
Ê$
Nada impede que façamos uma sociedade de cunho misto, desde que não
contrariamos as normas da lei.
Art 991 e ss. É considerada mais como um investimento. A doutrina entende que é um
investimento comum, pois ela não tem personalidade jurídica, não tem CNPJ e não vai
a registro.
É um contrato entre duas ou mais pessoas em que teremos um contrato com fins
econômicos.
Sócio oculto: Não é sócio regulado, não tem responsabilidade perante terceiros.
Uma PJ pode ter sociedade em conta de participação com outras empresas, com
pessoas físicas, etc. Às vezes mercadologicamente o negócio é incompatível e daí faz
isso.
Dos lucros que o sócio ostensivo tiver uma parte vai para o sócio oculto.
O sócio oculto é o sócio do sócio. Assim, não se tem qualquer responsabilidade com
terceiros.
Ela não tem nem firma nem dominação sociais. Não terá nenhuma responsabilização
perante terceiros. Só o sócio ostensivo responde.
O IR prevê expressamente e tributa como PJ esse tipo de sociedade, apesar de ela não
ter personalidade jurídica. O IR declara e admite e vai tributar como PJ.
Sócio oculto para se manter na responsabilidade, ele não pode se manter. Se ele
parecer, se caracterizaria uma sociedade comum.
É uma sociedade de somente pessoas físicas em que a resp. é ilimitada entre todos os
sócios.
Possui firma social e a administração só pode ser feita pelos sócios e o uso da firma por
eles. Não pode haver penhora de quota individual. O que será penhorado são os bens
do sócio e não da quota.
Ë5
Se os bens da empresa não forem suficientes, os bens dos sócios estarão a mercê.
Quando eu contrato com alguém que é sócio de uma sociedade em nome coletivo eu
sei que estou contratando com alguém que tem seus bens expostos, pois a
responsabilidade é ilimitada.
Potenciais credores D quando eu avalio eu vejo o capital da empresa mais o dos sócios.
Se um dos sócios tem uma dívida pessoal e um dos bens pessoais dele é essa quota D
se ainda assim ele não me pegasse eu ira penhorar essa quota D não poderei adjudicar
essa quota pois é uma sociedade de pessoas (não posso receber um sócio estranho
sem a concordância dos demais). Se eu pudesse penhorar isso, essa quota que foi
penhorada vai à leilão D eu não poderei como credor ingressar na sociedade, mas isso
é contra a regra da sociedade de pessoas D hoje a doutrina entende que pode
penhorar, mas o credor não pode adjudicar e quem adquire não pode tornar sócio.
Esse cidadão que adquire quotas penhoradas admite uma das qualidades da sociedade
ilimitada, provocando a dissolução parcial da sociedade, assim ele tem o direito de
entrar com uma dissolução parcial da sociedade e arrancar o percentual
correspondente dela.
É como se fosse uma sociedade de conta de participação, mas sem sócio oculto e com
personalidade jurídica.
Está prevista em dois lugares: CC (art. 1090 e ss) e dentro da Lei das SAs (art. 280 a
28Ë).
Só o acionista administra.
Os diretores são nomeados no ESTATUTO SOCIAL (as sociedades por ação/ de capital
são estatutárias e não contratuais). Não há o vínculo pessoal entre os sócios e a saída e
a entrada é livre mediante a venda dessas ações.
Se o acionista for nomeado como diretor no estatuto é um ato bastante formal, daí só
2/o podem destituí-lo (não bastará maioria absoluta, tem que ser qualificada).
A AG que é o órgão máximo da sociedade não pode mudar o objeto geral sem o
consentimento dos diretores. Isso porque os diretores são responsáveis solidária e
ilimitadamente, assim a sua responsabilidade é maior do que a dos outros.
A vítima imediata aqui serão os diretores, por isso que deverão acordar.
Ô Ê são sociedades por uma ordem do legislador. Pois antes não
eram sociedades típicas.
É mais uma associação do que uma sociedade. É uma conjugação dos sócios para
diminuir os custos e facilitar os negócios.
No ato da constituição, ela não precisa ter capital social, basta ter serviços para o bem
comum dos cooperativados.
Num negócio normal: matéria prima D produto D venda. Há os custos + o lucro para a
subsistência dos sócios, para investir no negócio, etc, etc. Se o custo for 10 + 5 de
lucro. O vendedor põe mais os custos + os lucros e vende por o0.
Na cooperativa: ex: sicredi: empresta com um custo menor, na próxima fase não tem
necessidade de lucro, o cidadão que aplica no SICREDI cons eguirá uma taxa menor. Se
elimino a parcela de lucro eu posso pagar mais.
Toda vez que tenho um intermediário com necessidade de lucro ele vende por um
valor a maior.
Ato cooperativo D não são tributados pelo IR nos atos entre os cooperativados.
Antigamente, sequer era tributada por PIS/COFINS. Hoje é.
Se exercer alguma atividade que não tem a ver com o ato cooperativo deve pagar IR D
sofre toda a tributação normal.
As deliberações da cooperativa não serão tomadas por participação no capital soci al,
mas por cabeça. Assim, se nós temos ö sócios, o voto em assembléia será por cabeça.
Ë8
O ato cooperativado é vantajoso para todo mundo. A cooperativa não tem que ter
vantagem, ela é resultado da associação de todo mundo.
As quotas não podem ser transferidas a outro, mesmo por herança. É uma ação atípica
D é uma sociedade estatutária que apesar de não ter pessoalidade, há essa previsão
que não pode ser transmitidas as quotas a estranhas a não ser que os outros
autorizem.
O herdeiro ou vende as cotas dele para os demais ou faz o processo de dissolução para
levar patrimônio ou as sobras.
E assim sucessivamente.
Assim, as normas das sociedades simples são consideradas as partes gerais do direito
societário brasileiro.
Características das S.S.: é uma sociedade de pessoas, ainda que um dos sócios seja
uma PJ (não há proibição que PJ seja sócia. Porém, na S.S. o princípio da affectio
societtatis é o mais marcante possível, pois normalmente a sua atividade é de
Ë9
Advogado associado: nem sócio nem empregado (é uma figura híbrida que não precisa
recolher os 20%).
Há uma figura diferente possível na S.S. que é o sócio de serviço. Só prestará serviço
para essa sociedade, sob forma de cassação dos lucros dele ou até a expulsão da
sociedade.
Ele participa dos lucros na proporção da média do valor das quotas, salvo estipulação
no contrato.
Enunciado ö1 das jornadas: não seria subsidiário, mas solidário. O t ermo da S.S.
deveria dizer se é solidário ou não, porque subsidiário seria sempre D a interpretação
50
sistemática pode se afastar da literalidade. Porém não é a única disposição que prevê
isso D questão da possibilidade da sociedade simples ser, apesar disso uma sociedade
limitada.
A S.S. não tem direito à recuperação judicial e não está sujeito à falência. O regime de
concurso de credores é o da insolvência civil, que é o regime de insolvência das PFs.
Art. 7Ë8 a 78ö do CPC.
Se adotar outro tipo societário será sociedade simples mista e não pura. Para ser pura
a resp. seria ilimitada.
O registro será feito no Registro Civil, não importando a outra forma de tipo societário.
Se for de responsabilidade limitada, exigirá também as regras da sociedade.
O art. 997 prevê os requisitos do contrato social da SS, mas em nenhum outro lugar do
código teremos os requisitos do contrato social. Assim, os requisitos dos contratos
sociais estão no 997 D CAIRÁ NA PROVA.
A S.S. usa sempre denominação social. Existem entendimentos de gente que diz que
pode usar firma social, mas isso é bem discutível perante o 997.
Em razão da abertura no 998, III (da subsidiariedade ou não), é importante colocar que
os sócios não respondem subdiariamente.
Para o direito e para os contratos o que importa é essência, não importando o nome.
Nesse tipo de sociedade, para que haja modificações das situaçõ es do 997, a
concordância deve ser unânime. As demais situações poderão ser decididas por
maioria absoluta dos sócios, salvo se o contrato houver manifestações diferentes (ex:
por 2/o, unânime, etc).
51
28 de outubro de 2010.
Arts. 1009 do CC D o sócio não pode ser substituído no exercício de suas funções nem
delegar a alguém o exercício das funções dos sócios. É claro que pode nomear um
procurador para ir em reunião de sócios.
A sociedade simples será sempre de pessoas, ainda que contenha no contrato uma
cláusula que diz ser livre a disposição das quotas, ela ainda será de pessoas, porém um
pouco mais aberta.
1002, CC.
Não pode ser substituído (contra a vontade dele). Se a maioria resolva substituir
(diferente de excluir) (ex: tais atividades não serão mais exercidas por ti), isso é
proibido.
Até 2 anos depois de averbada a cessão das quotas, o sócio cedente responde pelos
fatos que decorram do período em que o cidadão est ava lá. Responsabilidade solidária
com o cessionário. Assim, eventuais credores poderão cobrar de qualquer um dos dois.
SS D registro de pessoas jurídicas D mesmo que adote outro tipo societário, continuará
registrando lá, porém o oficial de registro deverá exigir dela os requisitos específicos
da sociedade escolhida.
A SS eram conhecidas antes do CC/02 como sociedades civis, e essas sociedades eram
de responsabilidade ilimitada, como é, por exemplo, a sociedade de advogados.
A sociedade de advogadas não pode adotar o tipo de sociedade limitada, pois a OAB
não permite a mercantilização da advocacia. Isso porque a sociedade limitada.
52
A sociedade de advogados deve ter o nome de pelo menos um dos sócios, para que o
cliente identifique com quem está tratando.
10ËË D sócio remisso. Iremos associar com o omisso, isto é, aquele que não integraliza
parcial ou totalmente o capital com o que se comprometeu.
O sócio remisso depois de notificado pela sociedade não cumpre, poderá ter sua
participação reduzida ao já integralizado ou ser excluída.
Não é obrigado a integralizar todo o capital social na largada (pode ter um prazo ʹ ex:
um ano)
1 s: o00
o s: 200
1 s: 100
Se ninguém quiser colocar, faz-se uma mudança no contrato social e se dirá que é de
900 e diz quando é de cada um.
100ö. O sócio de serviço sem a concordância dos demais não pode praticar qualquer
outra atividade.
5o
Com relação aos lucros, normalmente a sua distribuição é vinculada ao percentual que
a pessoa tem no capital social. Como o sócio de serviço não entrou com o capital, o
contrato social dirá o valor e na sua omissão será no percentual da proporção média
das quotas dos demais.
Sociedade Leonina: está prevista no 1008 e estipula que determinado sócio não terá
direito ao lucro. É leonina porque p rivilegia muito mais uma das partes.
Com relação à administração da sociedade: é formada por regra por maioria de votos
contados a partir das quotas de cada um. Apesar da regra falar de maioria de votos,
será por capital.
Interesse conflitante: responde por perdas e danos se votar a favor de seu interesse e
contra a sua sociedade.
Não é só em relação ao voto, mas também a atos de gestão. Ex: comprar matéria
prima de uma empresa dele com 20% a mais D está transferindo o lucro que
pertenceria a essa empresa a outra.
1111 D o juiz de direito pode ser sócio, inclusive pode ter herdado quotas, o que ele
não pode ser é administrador.
O legislador quis dar uma solenidade na venda de imóveis para evitar que
administrador se desfaça de um bem de maior valor.
As empresas imobiliárias, por sua vez, apesar de normalmente não ser S.S., mas por
ser normas gerais, tem facilitada essa questão pois a venda de imóveis é o objeto da
empresa. Ex: construtoras.
Teoria ° tra viris: a sociedade não fica obrigada por eventual excesso do administrador
(administrador tem poderes para x, y e z e vai além desses poderes). Assim, a
sociedade não fica obrigada pelo excesso, salvo se (art. 1015 e 101ö) o ato praticado
pelo administrador estiver anotado... ?
Se está previsto no CS que não podia, se o terceiro sabia ou se era negócio estranho á
sociedade, a sociedade não irá cumprir.
Relações com terceiros: responde com seu patrimônio no limite das suas quotas D
quando não adotou outro tipo societário (S.S. Pura).
Ainda que seja ilimitada a responsabilidade, o cara que tem ö0% da empresa
responderá com seus bens por ö0% da dívida, a não ser que o CS diga que é solidária.
Uma grande questão das sociedade de pessoas é que se pressupõe que a s cláusulas de
cessão são fechadas.
Dívida pessoal do sócio que não tem outros bens além da quota da SS ou da LTDA. Isso
é patrimônio, mas o s não podem ingressar nessas sociedades sem a concordância dos
demais.
Penhorar pode, só não pode ir a leilão. Para tanto, solicita-se a dissolução parcial da
sociedade como se sócio fosse. Normalmente a coisa se resolve com a adjudicação.
Credor ingressa com dissolução parcial D penhora.
55
Uma grande distinção que se faz entre uma LTDA e uma S.A. é que se o sócio de uma
S.S. ou LTDA quer ir embora, ele vai embora com o quinhão dele. Na S.A., salvo em
casos de recessos, se eu quero ir embora, tenho que encontrar alguém que compre as
minhas ações.
Uma outra distinção expressiva é que em termos de poder, ter Ë9 ou 1 por cento na
S.A. não faz diferença. Claro que nos dividendos faz.
Se for por prazo indeterminado, notificando por prazo de ö0 dias. Se for determinado,
justificando judicialmente.
Exclusão dos sócios: pela maioria do capital, os sócios poderão excluir judicialmente
sócio por falta grave ou capacidade superveniente (é maioria do capital).
Art. 10o0.
Há uma discussão se, por falta grave, sócios minoritários poderiam excluir o
majoritário. Até pode, mas isso é discutível. Só judicialmente, porque por votação
perderiam sempre. Isso é bastante discutível. Se isso vingasse (a ação), eles teriam que
dar uma solução para o capital majoritário. Assim, até por essa questão econômica, é
raríssimo esse tipo de discussão.
Se não for averbada a saída, responderá também pelas obrigações posteriores a sua
saída D comunicação perante o s.
5ö
Se não foi averbado, mas o cara morreu, os herdeiros ficam responsáveis por dois
anos.
Não se herdam dívidas D essa expressão existe porque se tinha patrimônio de 100 e
dívida de 200 D as dívidas do de cujos são cobradas somente até as forças da herança.
Dissolução da sociedade: dissolve-se pela estipulação do prazo do CS (se for por tempo
determinado), se não estiver prorrogação expressa ou tácita.
Dissolve-se pela falta de pluralidade dos sócios não reconstituída em 180 dias D não
pode haver sociedade de um sócio só. Tem 180 dias para procurar um novo sócio, daí
ou ele solicita a transformação para sociedade individual, ou será dissolvida a
sociedade. Só em S.A. há uma exceção, em que existe sociedade de um sócio só.
É sociedade de pessoas.
0Ë de novembro de 2010.
É uma matéria muito importante, pois calcula-se que representa, juntamente dom
com as S.A. 70% das sociedades brasileiras.
Na omissão do contrato, o sócio pode ceder sua quota total ou parcialmente a quem
seja sócio ou a estranho se não houver oposição de mais de ¼ do capital social.
Pode haver uma cláusula dizendo que para a cessão que estipule a concordância de
todos os sócios, como forma de resguardar o sócio minoritário.
Normalmente as regras das sociedades, exceto as anônimas, se deixa, desde que não
ofenda sua essência, ao alvedrio dos sócios a estipulação de cláusulas de convivência,
etc.
Art. 1057
- Contrato-norma que é possível a cessão sem a concordância dos demais sócios Dse é
absolutamente livre a cessão, há uma exceção quanto a ser uma sociedade de pessoas.
Aqui, o quem não importa. Então, o que importa é o capital. Assim, teremos uma
sociedade limitada que ao contrário do que acontece é uma sociedade de capital.
Enquanto os sócios não integralizarem suas quotas, há uma solidariedade entre eles
até o limite do capital social.
Um dos sócios não integralizou e agora não tem dinheiro. Isso gera um problema para
os demais porque em caso de algum problema futuro responderão solitariamente até
o limite do capital social. Ex: 10 mil.
58
1052 a 1057. Se acontece algum embate que não encontra nenhuma norma.
A idéia é que a S.A. é exaustivamente regrada. Além disso essa S.A. contém em suas
normas uma idéia de transparência para o mercado e demais sócios e também de
proteção ao minoritário.
Se o capital é de 10 mil e eu tenho 20%, eu larguei com 1000, o outro que tem o0% e
coloca 1.500.
Se nem todo mundo botou tudo, mesmo aquele que o fez, se houver acidente de
percurso, (obrigações não cumpridas da sociedade, etc), vai ter que colocar mais
porque durante esse período que o capital está sendo integralizado, a
responsabilidade do sócio é solidária dos sócios até o montante do capital social.
Isso porque, quem está fazendo contratos com a empresa não sabe se o capital foi
integralizado ou não.
Ainda que eu preveja a aplicação subsidiária das normas das S.S., a regra da S.S. são
incompatíveis com a S. LTDA D é só ͞no que couber͟, mesmo que isso não esteja
escrito no contrato social.
Ex: sócio de serviço: não entra com capital. Isso é possível na S.S., não na LTDA.
59
Abertura de capital D ocorre na S.A. Transferência tem que ser registrada no livro de
ações da empresa. S.A. não é tão anônima assim, todo mundo sabe quem são nos
sócios, é só olhar no livro.
Pode abrir o capital (lançar ações no mercado), alvancar bancos (tomar empréstimos
de bancos) e emitir debêntures.
Isso é incompatível com a S. LTDA, ainda que seja de capital, pois daí será livre a
cessão, mas ela será solene, ou seja, através de contrato.
Essa regra dos 25% não é uma regra cogente, ou seja, obrigatória. Assim, se optou pela
aplicação subsidiária das normas da S.A., essa cláusula que diz que é necessária a
concordância de todos os sócios, ela é anulável, pois seria uma cláusula optativa e
usou-se a aplicação subsidiária das normas da S.A.
O contrato social deve prever as regras do 997, CC. Sempre no que couber.
Com relação às quotas, percebemos que a integralização das quotas pode ser feita por
transferência de bens.
Ao invés de colocar 20 mil em dinheiro , dou meu carro, se todos concordarem que ele
vale 20 mil reais. Entretanto, pela estimação, pelo valor desse bem conferido ao capital
social, todos os sócios são responsável solidariamente pelo prazo de 5 anos do registro
da sociedade.
Suponhamos que o cidadão entrega um imóvel por 500 mil. Se esse imóvel vale 50 e
não 50 mil. Conscientes ou não, de má -fé ou não, os demais sócios são solidariamente
ö0
responsáveis pelos Ë50 mil que ficaram faltando, além é claro do que integralizou o
bem.
De uma forma geral, as situações para o direito não devem ser eternizadas.
5 anos depois, porque a sociedade já deve estar girando, e pressupõe-se que essa
diferença não faz mais falta.
- Será perdoado pelos demais sócios, porém haverá uma redução do capital social.
Temos o capital social que é de 1 milhão. Um sócio tem 25% e tem um ano para
integralizar. Mas só coloca 200 mil, falta 50 mil. Os outros todos integralizaram. O
resto diz que tudo bem, não precisa colocar mais os 50, mas deverão fazer uma
alteração no CS para estabelecer que o capital social não é mais de 1 milhão e sim de
950 mil reais
- Compram a parte dele, os outros sócios integralizam o que falta (no ex. 50 mil). Daí
esse sócio passará a ter 20% só da empresa e não 25%.
- Ele é excluído da sociedade e um terceiro põe 250. Assim, devolve -se o dinheiro já
empregado por ele com juros e despesas. Ou ele será pura e simplesmente excluído, o
capital social passará a ser de 750 mil reais (deve-se reduzir o capital social).
Capital Social é potencial dívida da sociedade com o sócio. Assim, como os lucros. Eles
são colocados no passivo.
Administração da sociedade.
No art. 10ö1, está expresso que para a admissão de administrador não sócio, enquanto
não integralizado o capital, somente com decisão unânime. Esse administrador não
precisa ser sócio, pode ser um executivo.
ö1
Sócio nomeado administrador no CS, só poderá ser destituído por sócios que
representem por 2/o do capital, salvo estipulação diversa.
Conselho Fiscal D a sociedade limitada pode ter um conselho fiscal, que era, até o
código, um instituto próprio das S.A. No CC, nos arts. 10öö a 1070, há a estipulação do
CF, que são administradores nomeados pelos sócios com o objeto de tomar as contas
dos administradores, auditas e demonstrações financeiras.
Também não pode ser conselheiro alguém que integre órgão diretivo da empresa
controlado.
Sócio que representam até 20% do capital podem eleger representante no CF.
O CF tem por tarefa tomar as contas dos administradores, analisar e expor isso na
assembléia para os sócios.
Assim, mesmo quando instaurada a sessão por segunda chamada, há matérias que não
poderão deliberar.
Não previstos D maioria dos presentes, aí é por cabeça, mas são decisões de menor
importância (ex: mudar cor da fachada).
Na LTDA nós temos duas hipóteses: a sociedade LTDA é por prazo determinado.
Na LTDA, se eu não quero mais brincar, pego o meu boné e levo a minha fatia da
sociedade. Isto vale sem justa causa, salvo se a sociedade for por prazo determinado. A
sociedade limitada é uma sociedade contratual (ao contrário da S.A. que é estatutária).
- Modificação do Contrato Social (leia-se sede, nome da empresa, capital social, etc.).
Se houver esse tipo de modificação, se eu não concorde i, tenho o direito de ir embora.
öo
- Outro fato grave que possa imputar como justa causa, ex: gestão temerária dos
demais sócios.
Dissolução Parcial da Sociedade, onde eu di go que quero sair e será tirado um balanço
especial para saber quanto vale a minha participação.
Os que fazem essa separação entendem que a retirada é pura e simples, sem
justificativa, e direito de recesso a saída motivada.
Na S.A., a saída com apuração de haveres é quando se sai com o seu percentual, em
que se saí com o patrimônio, seja por prazo determinado ou indeterminado. Só pode
ser motivada. Assim, aqui haveria o direito de recesso. Saíra com o seu naco da
empresa.
Direito de recesso = na S.A. não existe o direito de retirada pura e simples, existe
apenas o direito de recesso naqueles casos específicos, tais como fusão, cisão e
incorporação. Daí sai com o valor da minha participação.
11 de novembro de 2010.
4 !
Pegar caderno de alguém.
O capital social pode aumentar (ativo e passivo).
Patrimônio líquido:
No passivo entre lucros e prejuízos acumulados dentro do patrimônio líquido. Ex: tem
100 de lucro, distribui -se metade e guarda metade.
Ações é de S/A e S.A. é de acionista.
Na limitada se fala em quotas.
öË
Aumento e redução do capital social: art. 1081 a 108Ë. Após o0 dias de eventual
deliberação de aumento de capital social, a Assembléia deliberou que é preciso
aumentar o capital, pois o capital social já não condiz com o tamanho dos negócios da
empresa. Daí nos o0 dias, os sócios terão a preferência para integralizar na proporção
de suas quotas o aumento de capital, essa preferência pode ser cedida para outros.
Redução do capital social D se houver perdas irreparáveis.
Daí, diz a regra que é obrigatório fazer isso. Se a empresa que constituímos tem 1
milhão e o capital é de 1 milhão.
Se comprarmos um imóvel de 800 mil, dá-se baixa no caixa de 800 mil e temos um
imóvel de 800 + 800 e fica um milhão. Se o imóvel pegar fogo e não tivermos seguros ,
faz-se daí uma redução de capital social.
Deve-se adequar o capital social à realidade da empresa.
O capital social pode ser reduzido se excessivo.
É uma contribuição voluntária, não é obrigatória. Se reduzir o capital e o lucro não for
verdadeiro, o sócio deve repor.
A distribuição é de lucros de verdade. Pode ter dinheiro em caixa e não termos lucro,
pois o dinheiro em caixa pode servir para pagar contas futuras.
Esse lucro que não existia e foi retirado, será obrigado a repor com o patrimônio dele
só até o montante que ele tirou.
Os credores quirografários podem se opor a essa redução do capital que é voluntária.
A sociedade da empresa é limitada até o valor da sociedade.
Os credores quirografários podem dizer que se o negócio é de 1 milhão e eu tenho u m
prazo de 90 dias para me opor.
Os quirografários são os que não têm garantia nenhuma, são os que vão receber se
sobrar.
Como eles são os últimos a receber, eles podem se opor.
Exclusão de sócio: art. 1085. O sócio minoritário pode ser excluído pelos dem ais sócios
judicialmente por incapacidade superveniente ou justa causa. 100Ë é o sócio remisso
(quem não integralizou o dim dim).
Exclusão de sócio por justa causa não precisa entrar judicialmente. A maioria do capital
exclui.
ö5
Affectio societtatis D se isso for rompido, eu posso afirmar que esse sócio que brigou
está pondo em risco a continuidade da empresa, pois se a affectio societatis é tão
importante e isso for rompido, pode -se afirmar que está pondo em risco a sociedade
de pessoas.
Se não tiver essa cláusula, ele só poderá ser excluído judicialmente.
$
Novo mercado: quando as empresas seguem os padrões de governança participativa
de transparência e ganha um selinho da CVM. Tem um grife de transparência, etc, etc.
Tudo que acontece nas S.A. mais dia ou menos dia chega na limitada. Transparência
para dizer o nível de informação dos minoritário s.
Regras para o minoritário não ser otário.
Cada sócio interfere os desígnios da sociedade de forma proporcional ao que investiu
no capital social. Quem contribuiu mais, corre os maiores riscos. É justo que ele tenha
um poder decisório maior.
A vontade do majoritário responderá ao demais, a não ser que preveja quorum
qualificado, o que é plenamente possível.
Havendo uma cláusula de exclusão por justa causa, a maioria do capital exclui o
minoritário. Para protegê-lo, deve-se excluir essa cláusula.
Pode pedir que certas decisões sejam tomadas por maioria qualificada (75%, 80% ou
unânime).
Negociar cláusulas de proteção de seus direitos antes do ingresso na sociedade, depois
é morte.
Perigo da diluição do capital.
Questão perigosa da mudança do tipo societário. É limitada, se tem 15% e tem direito
a pegar o dim dim e ir embora. Se mudar para uma S.A. só sairá dali se comprarem
suas ações, salvo exceção.
O que pode acontecer é que um tem 80 e outro tem 20 e como o majoritário não
precisa de dim dim por anos decide que não haverá participação nos lucros. Também
em relação a distribuição de resultados, é importante que o minoritário se proteja.
Quem vai a falência é a empresa. Assim, se eu agir direito (não fez nenhuma
sacanagem), não será atingido.
A confusão patrimonial também dá ensejo à desconsideração. Ex: comprar Mercedes
para uso pessoal. Podem fazer isso desde que não prejudiquem os credores.
Essas justificativas servem para desconsiderar esse ente que é a pessoa jurídica.
Isso deve ser a exceção da exceção.
- Teoria menor: não precisa justificativa nenhuma, a não ser a inadimplência (basta a
inadimplência).
Na teoria menor basta a inadimplência, não precisa ter desvio de finalidade, ato ilegal
ou confusão de patrimônio para dissolver a empresa.
Dizem que o D. Ambiental Brasileiro e o Direito do Consumidor, o ordenamento
adotou a teoria menor. Isso equivale a dizer que para esses direitos não existem a
ficção da PJ.
Pode-se dizer que esses direitos fizeram tabula rasa da PJ.
Qual a segurança disso? Daqui a pouco a responsabilidade não será mais limitada.
Há outros casos de imputação direta que não são despersonalização (1o5, CTN)
CDC: os que sustentam que o CDC adotou a teoria menor, sustentam que isso está
previsto no art. 28, §5 . Contudo, devemos entender que o §5 deveria ser lido
descolado do caput sendo totalmente autônoma (não é a melhor forma de
interpretação).
Direito Ambiental em que se discute se é aplicada ou não a teoria menor. Lei 9ö05, art.
Ë , é igual ao previsto no CDC. O professor entende é desde que haja infração, blá blá
blá.
Direito econômico. 889Ë, art. 18. Inatividade da pessoa jurídica (dissolução regular) D
exige-se má administração.
S.A. D art. 117. Está mais para uma imputação direta do que uma desconsideração,
pois já se tem uma regra que se permite cobrar dele.
Também pode fazer uma empresa no Uruguai com ações ao portador. É dono quem
está com as ações na mão.
18 de novembro de 2010.
O capital social dela é dividido em ações, por isso que não há sócios, mas acionistas.
ö9
Há muitas coisas da CVM que acabam sendo utilizada nas demais sociedades anônimas
(inclusive na de capital fechado).
A S.A. é regida pela lei öË0Ë/7ö que já sofreu várias alterações, no sentido de dar
transparência para os seus atos.
Ela pode abrir o capital, ou seja, tornar-se uma sociedade de capital aberto, ou seja,
lançar valores na bolsa de valores.
É uma sociedade mais complexa, que tem o olho de muito mais gente.
Ê
D Possui sempre caráter mercantil (é sempre empresária, seja qual for o objeto).
D Mesmo que seja uma prestadora de serviços, e por isso é importante essa
menção da lei.
D Uma sociedade prestadora de serviços pode ter caráter essencialmente
empresarial.
D É uma sociedade de capital.
D O capital é dividido em ações, que é uma espécie de valor mobiliário. O órgão
máximo que regula as regras é a CVM. Isso porque realmente há uma
mobilidade muito grande das ações. A compra e venda é livre, salvo acordo de
acionistas, que é um contrato.
D Possui caráter institucional (estatutário): é criada por estatuto e não há
contrato, é como se houvesse uma adesão de quem quer se tornar acionista.
D O controle de saída e entrada dos acionistas, em uma sociedade de capital
fechado, é feito no livro de registro de ações. Mas não há qualquer alteração de
estatuto, etc, etc.
D A S.A. só pode ter denominação social (tem que constar sempre o objeto). A AS
pode adotar algumas estruturas para o seu nome comercial. Pode até ter o
nome do sócio, mas obrigatoriamente deve ter o objeto da sociedade. Ex: MTM
Indústria de Cadeiras S.A., MTM Indústria de cadeiras Sociedade Anônima. Esse
S.A. pode ser abreviado no final, extenso no início e no final, ou ͞Companhia͟
(só no início)
70
O valor das ações também é uma das coisas complexas que tem nas S.A. (tem que
definir que tipo de valor se está falando: econômico, de emissão).
Preço de emissão D é o valor pago pelos acionistas diretamente para a empresa para se
tornarem acionistas
Oferece-se Ë9% D cada ação custa 10 reais (cada ação tem 1 voto) 10 é o preço de
emissão: paga isso para a sociedade, para torna-se acionista por emissão.
Isso acontece também quando se lança no mercado direto (abre já com capital
aberto).
71
O preço de emissão é o preço inicial da ação, isso é na compra direta pela Cia. Ou por
uma emissão primária ou quando resolve lançar mais ações.
: se o preço de emissão for 1000 reais cada ação, mas a um valor
nominal de 1000 reais. O preço de emissão é o preço que vai pagar para se tornar
acionista. A utilidade de valor nominal é a de proteção aos minoritários. Se a ação for
de valor nominal, a segunda remessa não pode ter valor de imissão abaixo do valor
nominal. É uma tranca que trava a ação em determinado valor para ter efeitos em
futuras emissões.
O valor nominal existe para que novas emissões não possam ter valor abaixo dele. Isso
é para não diminuir o valor de quem já comprou.
Se a empresa começa a dar prejuízo, a ação que eu comprei por mil vai ficar abaixo. Se
vender a empresa, o que valerá é o valor patrimonial da empresa. Quem comprar vai
fazer a due dilegence.
72
O capital social é de 2 bilhões, mas a Cia não vale mais 2 bilhões, mas 1 bilhão. Daí se
paga um e cada ação vale 500 D quinhentos é o valor patrimonial.
O valor nominal não é obrigatório, é só uma garantia dos minoritários de não diluir as
obrigações deles.
Se a sociedade tiver o capital de 100 mil reais dividido em 100 mil ações. Cada real vale
um voto e uma ação.
Aí, ela tem patrimônio líquido de 200 mil (teve lucros após a criação da empresa).
Emitimos mais 50 mil ações a 2 reais cada, entra 100 mil no CS, e ele passa a ser o00
mil. Daí fica 150 mil ações, todas com o valor de 2 reais (o valor patrimonial da ação
não evolui).
Normalmente o valor patrimonial será o valor da negociação, mas pode ser que não.
Segunda hipótese: vamos emitir as primeiras 50 mil ações a um valor de 1 real. Daí fica
150 mil + 50 mil, daí vai dar 200 mil de CS, aí fica 1,öö o valor da ação. Daí a lei diz que
se o valor nominal da primeira for 2, é proibida fazer uma nova emissão por menos
que isso. Aqui se chama de diluição da participação acionária. Para haver diluição, deve
haver justificativa, senão seria sacanagem do controlador.
é o valor calculado para o futuro da empresa (quando paga 800 e o
valor patrimonial é 500) D faz isso porque coloca uma equipe de especialistas que
enxergam uma perspectiva de futuro. Assim, paga-se 800 (valor de negociação)
É possível que o preferencialista tenha direito de voto, mas isso é meio complicado,
porque senão, ninguém ia querer comprar as ordinárias, pois o preferencialistas já tem
vantagens a mais.
7o
Exceção: se por mais de o exercícios não forem distribuídos dividendos. Daí a ação
preferencial da direito de voto. Claro que uma vez distribuída, deixa de ter direito de
voto.
Ê
--é uma exceção. É quando uma S.A. resolve criar uma outra S.A.
em que 100% das ações desta última S.A. pertencem à primeira S.A. Dá-se o nome de
subsidiária integral. É o único caso no DB em q ue pode sociedade de um sócio só.
S.A Mãe
S.A. Subsidiária Integral D é uma S.A. de um sócio só, pois todas as ações dependem de
mãe.
Ê Ê
Ê
¨ A sociedade anônima é regida pela Lei ö.Ë0Ë/7ö, conhecida como Lei das S.A.
(LSA) e, também, com alguma frequência, como ͞lei do anonimato͟;
¨ Esta lei sofreu várias alterações desde sua edição em 197ö, que visaram
modernizar as atividades das S.A., mas com marcado foco na proteção cada vez
maior aos acionistas minoritários.
Ê
Ex: MTM Indústria de Cadeiras S.A.; Sociedade Anônima MTM Indústria de Cadeiras;
por extenso ou abreviado no início ou final.
,
As ações são sempre (identificam seu titular, tanto na sociedade
de capital fechado ʹ nome dos acionistas no Livro de Registro de Ações ʹ que
fica arquivado na Companhia, como na sociedade de capital aberto ʹ há uma
instituição financeira que custodia as ações, com a lista dos acionistas) , por
força da Lei 8.021/90 que modificou o Art. 20 da LSA. An tes desta modificação,
as ações podiam ser também ao portador ʹ como se fosse um cheque em
branco;
Em alguns aspectos, assemelham-se aos títulos de crédito (se abandonou essa
ideia, pois os títulos de crédito apresentam uma abstração que as ações não
têm), em razão de sua livre circulação. Em verdade, são considerados pela
moderna doutrina como ͞alternativa de investimento͟, eis que os direitos são
mais amplos do que um simples credor de um título de crédito. De outro lado,
como acionista, este investidor por vezes também tem deveres.
O valor das ações é tema relevante e altamente complexo do direito societário,
eis que pode variar bastante, dependendo das circunstâncias e dos objetivos da
avaliação, que poderão interferir nos critérios de natureza contábil e
econômica que serão utilizados na avaliação; deve definir que tipo de valor ʹ
há o valor econômico, valor (ou preço) de emissão, etc.
75
Ë O preço de emissão (valor pago pelos acionistas para se tornarem titulares de
um título representativo do capital social da S.A.) é um dos valores atribuíveis à
ação e corresponde ao máximo de responsabilidade que o acionista poderá vir
a ter em caso de falência, por exemplo. Neste último caso, se o pagamento do
preço de emissão tiver sido parcelado e ocorrer a falência, o acionista estará
obrigado pelo valor faltante. Emissão ou lançamento primário ʹ quando
compra diretamente da empresa para se tornar acionista.
O O (de capital aberto) são aquelas companhias possuem
valores mobiliários (ações) negociados em bolsas de valores ou mercado de balcão
(denominados em conjunto ͞mercados de valores mobiliários͟) OBS:
são os negócios com valores mobiliários
,
organizados por instituições autorizadas a isso, normalmente instituições financeiras,
pela CVM ʹ Comissão de Valores Mobiliários (Autarquia ligado ao Ministério da
Fazenda);
novas ações; pode ter valor nominal ou não, a utilidade é a proteção dos
minoritários. Se as ações tem valor nominal, novas emissões de ações não
poderão ter valor inferior ao valor nominal.
Valor patrimonial. É a parcela do patrimônio líquido da sociedade anônima
correspondente a cada ação. Em outras palavras, é 6 01, em
sua correspondência com o valor da companhia; quanto deveriam pagar pela
ação se o acionista quiser vender.
Ë Valor de negociação. Nada mais do que o valor pago pela ação. Não se
confunde com o valor nominal e nem, tampouco, com o valor patrimonial. Nas
companhias abertas é o ͞valor de mercado͟, ou seja, a cotação das ações na
bolsa de valores;
Valor econômico. É o valor calculado por especialistas, por vários métodos,
para a avaliação do investimento a ser feito em ações de determinada
sociedade. O principal método é o fluxo de caixa descontado, que avalia os
futuros embolsos e desembolsos da sociedade, considerando -se o risco de
inadimplência, existência eventual de passivos ocultos, posição no mercado,
etc. Reflete se determinado negócio com ações poderá ser vantajoso ou não,
para quem adquire. Calculado para o futuro da empresa.
c3-: 50.000 novas ações ao preço de emissão de 9) cada; vão entrar mais
R$ 100.000,00 no cai xa.
3-: 50.000 novas ações ao preço de emissão de 9c) cada; vão entrar mais
R$ 50.000,00 no caixa.
Se houvesse valor nominal da ação de R$ 2,00,
ter feito a 2ª emissão a R$
1,00 cada.
,
Nominativas. São as ações que se transferem por meio dos registros nos livros
da sociedade emissora. Capital fechado.
Escriturais. As ações das companhias de capital aberto que se transferem
mediante o registro na instituição financeira depositária, a débito da conta de
ações do alienante e a crédito da conta do adquirente.
â,
!. Art.121 da LSA. Órgão máximo da sociedade. Pode ser
Ordinária (1 vez por ano) ou Extraordinária (a qualquer tempo - em razão da
matéria, não porque é fora do tempo ) conforme a matéria em votação. Art.
1o1 e ss da LSA;
Ê
. Opcional para as companhias fechadas e
obrigatório para as abertas. Art. 1Ë0 da LSA;
. Art. 1Ëo da LSA;
Ë Ê. Art. 1ö1 da LSA
,
Ê
Ê
80
Ê
!
Regras de transparência de gestão que, uma vez seguidas pela S.A., entende-se que é
uma empresa com mais segurança para se comprar as ações. A empresa recebe algo
como um ͞selo de qualidade͟ na bolsa de valores, dizendo -se que está no ͞novo
mercado͟. Facilita para o leigo no mercado poder investir com mais segurança.
Movimento surgido nos países da common Law, e que eclodiu com mais força
nos anos 90. Visa estimular a discussão sobre a maneira mais adequada de gerir
negócios em sociedade;
No Brasil, o movimento se manifesta inicialmente em 1999, com a criação do
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e a publicação do
primeiro Código das Melhores Práticas de Governança Corporativa;
Em 2000, a Bovespa cria o Novo Mercado, listagem segregada das companhias
abertas que cumprem as exigências das modernas práticas de Governança
Corporativa e que, por esta razão, uma maior valorização de suas ações em
bolsa;
Entre essas práticas, encontram-se: a) não constar nas convocações para
Assembleias o item ͞outros assuntos͟, evitando que se votem temas
importantes sem a devida preparação dos acionistas (não há transparência); b)
resolução dos conflitos entre os acionistas através da arbitragem (solução mais
rápida); c) Conselho de Administração com 5 membros, mesmo nas sociedades
que não estão obrigadas (fechadas); representatividade dos minoritários;
divulgação da remuneração paga aos administradores (cada um); d) criação e
divulgação de um Código de Ética. etc
Ê Ê! )Ê Ê %
Coligadas (stricto sensu) = art. 1.099, CC = uma sociedade participa com 10% ou mais
de outra sociedade.
Ê
Grupos de direito: são os Grupos de Sociedades (LSA Art. 2ö5 e ss) e os Consórcios (LSA
Art. 278 e ss);
Coligadas:
controlada: a maior parte de seu capital pertence a outra sociedade, que possui
a maioria dos votos nas Assembleias e elege a maioria dos administradores (CC
Art. 1.098, I e LSA Art. 2Ëo, § 2 ) ou, ainda, cujo controle pertence a outras
sociedades controladas por uma determinada sociedade (CC Art. 1.098, II e LSA
Art. 2Ëo, § 2 );
coligada ou filiada: outra sociedade participa de seu capital com dez por cento
ou mais, sem controlá-la (CC Art. 1.099 e LSA Art. 2Ëo, § 1 );
simples participação: quando uma sociedade possui menos de dez por cento do
capital com direito de voto de outra.
Ë Participação recíproca: é vedado a uma sociedade possuir participação em
outra, que seja sua sócia, em valor superior ao das próprias reservas, excluída a
reserva legal CC Art. 1.101 e LSA Art. 2ËË, § 1 );
Subsidiária integral: é a sociedade anônima cujo capital pertence integralmente
a outra sociedade anônima = é o único caso de sociedade unipessoal no Brasil.
* "#Ê$
Ê
Ê
"+%%ÊÊ c cc' (
Ê
Ocorre quando uma
, por absorção total por outra
sociedade, que lhe sucede em todos os direitos e obrigações; = ou troca de
ações. Os acionistas da sociedade extinta passam a ser acionistas da sociedade
incorporadora, proporcionalmente a suas quotas. A incorporadora, que não é
nova sociedade, engloba a incorporada.
No caso das S.A, enseja o direito de retirada par a os acionistas discordantes,
salvo aqueles detentores de ações com dispersão no mercado, ou seja, das
companhias abertas (LSA Art. 1o7).
Ê
Ê
20 de novembro de 2010.
Ê Ê!
Coligadas são todas elas lato sensu (pode ser qualquer uma das três.
D Coligada Propriamente Dita: art. 1098, 1099, CC e 2Ëo, §1 da Lei das S.As. É
quando uma sociedade participa com 10% ou mais de outra sociedade.
D De Simples Participação: quando é menos de 10% a participação do capital de
outra sociedade.
Subsidiária integral: é uma S.A. cujo capital pertence 100% a outra S.A., que é o único
caso no DB de sociedade unipessoal.
,
Transformação: mudança do tipo societário (era uma LTDA e passou para uma S.A.). Se
os credores anteriores tinham característica (peculiaridades), mantém essas
características (ex: se era ilimitada e passa a limitada, os credores daquela época terão
suas garantias estabelecidas).
1) Cisão Total: eu tenho uma Cia que dá origem a outras duas ou mais com
extinção da Cia cindida.
Nascerão dois filhotes e a mãe se extingue. Aqui pode ter um problema de logística. A
cisão total não é muito inteligente, pois uma sociedade, extinguindo -se dá origem a
duas ou mais.
Na prática se cria uma outra, ou faz a mesma coisa que a fusão. Cada uma incorpora
um percentual da outra e depois ela morre.
2) Cisão Parcial: essa sim é quando parte do patrimônio de uma empresa é vertida
para uma nova Cia ou para outra Cia que lhe venha a incorporar. A Cia continua
existindo, só o naco dela é deslocado e passa a pertencer a uma outra Cia.
Fusão: duas sociedades se unem para criar um terceira. Essas duas sociedades que se
unem irão desaparecer. Daí a resultante será uma C. A A e a B vão desaparecer. Isso na
prática não se faz.
É muito difícil de acontecer, pois tem que fazer CNPJ, coisas para emitir notas fiscais,
etc.
Ex: A= 15
B=5
87
A+B=20.
A A incorpora todos os direitos e obrigações que a B tiver, tudo que a B tem, p assa a
pertencer a outra.
É englobar uma outra sociedade que desaparece, ou seus sócios serão pagos ou
virarão ͞irmãozinhos͟ na união dessas sociedades.
Se a dispersão é muito grande (se eu tenho 0,001 de uma empresa, não faz diferença).
Diz o 1o7 da S.A. que nos casos dos incisos IV e V não terá direito de retirada.
O legislador quis colocar um marco para a participação de um que é ínfima ficar mais
ínfima não significa nada.
é criada pro lei, com objeto pré-determinado. Só pode atuar naquele objeto
mencionado na lei que a criou. Há dois tipos: presta S.P. ou explora atividade
econômica. Só podem ser S.A.
Grupo mesmo é o que tem um órgão administrativo que gerirá todas as outras.
em cada setor da atividade como funciona.
88
são as ações das S.A. de capital fechado, e o nome estão no livro
de registros.
De capital fechado é a que não tem suas ações negociadas na bolsa de valores. Para se
tornar acionista, ou eu comprei de alguém ou eu comprei na emissão. Se eu comprei
de alguém de uma Cia fechada, esse negócio, perante a Cia só irá valer após a inscrição
dessa transação no livro de registro arquivado nessa Cia. Não adianta chegar na AG
com contrato se não estiver no livro. Para votar, tem que estar inscrito no livro. É da
essência do ato de transferência de ações a inscrição no livro.
De capital aberto são aquelas que suas ações são negociadas na bolsa de valores ou no
mercado de balcão. Mercado de balcão são negócios com ações de determinadas cias
de capital aberto fora da bolsa de valores por instituições financeiras, também
autorizadas pela CVM. Nada impede, em uma sociedade de capital aberto que eu
compre ações de alguém.
A S.A. é voltada para a circulação livre das suas ações. É essa a idéia.
é o preço de emissão: é o valor das ações ou no ato da sua fundação
(são vendidas no mercado primário) da empresa para o acionista.
Ou em segunda emissão, que é o valor pago para a Cia para se tornar acionista.
A quota consciente do lote de ações é 1 real, que não é a mesma coisa que o valor
nominal, que é uma coisa expressa.
89
Se houver prejuízos, a ação que era de 1 real (representação do capital social real) vai
cair. O que diz quanto vale efetivamente é o PL.
não é real. Pode ser maior ou menor. É o quanto foi pago em um
negócio determinado.
o valor patrimonial é uma radiografia do valor de HOJE. Já o valor
econômico da ação também é mundo real, mas é um mundo real futuro. É quanto vale
o NEGÓCIO e não a empresa.
Vão fazer avaliações por métodos (fluxo do caixa descontado D se projeta o fluxo do
caixa nos últimos meses e se projeta, p. ex., por seis anos), junto com outros tipos de
informação de mercado.
Desconta-se o risco.
O empreendedor, mesmo sabendo que o valor patrimonial é o00, sabe que ela vale
500, pois tem grande possibilidade de aumentar.
Coloca-se o valor nominal porque o cidadão que vai investir e tiver o mínimo de
conhecimento do ne gócio.
Ex: capital de 100 mil dividido em 100 mil ações = 1 real por ação.
Hipótese 1: se emitir mais 50 mil ações a 1 real. Daí fica com 150 mil ações com 150
mil no CS porque entrou 50 mil no caixa. A ação que eu comprei antes não sofreu
desvalorização nenhuma.
90
Hipótese 2: se houver uma diluição a 0,5 do valor de emissão desse segundo lote: Daí
a ação cai para 0,8o. Só se protege disso se comprar ações de empresa que expressem
o valor nominal. Se não tiver valor nominal, corre -se mais riscos.