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ESTRATÉGIAS PARA MINIMIZAR RISCOS DE PRAGAS

Rafael 23/07/10
Qualquer espécie de artrópode que tenha causado perdas expressivamente
significativas à qualidade ou ao rendimento das florestas, árvores ou seus produtos, deve ser
considerado (Dos Anjos, 2002).
A seringueira, Hevea brasiliensis (Müell. Arg.), da família Euphorbiaceae é cultivada e
utilizada para extração de borracha natural. Como qualquer outra cultura, a seringueira está
sujeita a danos por pragas, principalmente com o aumento da área plantada e a adoção de
monocultivos. Além dos ácaros, as principais ordens de insetos associadas ao cultivo de
seringueira são: Lepidoptera, Orthoptera, Coleoptera, Hymenoptera, Thysanoptera e
Hemiptera (Gallo et al., 2002).
Problemas com pragas eram limitados a danos causados esporádicos pela lagarta
mandarová (Erinnys ello (L) (Lepidoptera: Sphingidae)) e formigas cortadeiras,
principalmente do gênero Atta spp. Atualmente, além de pragas de menor importância, como
tripes, cochonilhas, gafanhotos, grilos, os maiores problemas com perdas de produção são
causados, por ácaros e o percevejo-de-renda-da-seringueira (Benesi, 1999).
Cerca de 60 espécies de ácaros de diferentes famílias foram relatadas no Brasil em
seringueira (Bellini et al., 2005). Sendo os fitófagos mais importantes das famílias
Eriophyidae, Tenuipalpidae e Tetranychidae (Feres, 2000). Duas espécies de ácaros merece
maior destaque nos cultivos de seringueira, e importantes pragas em algumas regiões do país:
Calacarus heveae Feres, 1992 (Acari: Eriophyidae) que causa o amarelecimento das folhas e
desfolha severa em diversos clones de seringueiras (Feres 1992, 2000, Vieira & Gomes 1999)
e Tenuipalpus heveae Baker, 1945 (Acari: Tenuipalpidae) que causa bronzeamento, seguido
de queda das folhas (Pontier et al. 2001).
Leptopharsa heveae Drake & Poor, 1935 (Hemiptera: Tingidae), popularmente
conhecido como percevejo-de-renda ou mosca-de-renda, é praga importante da seringueira
(Batista Filho et al. 1995). Seus adultos e ninfas sugam a seiva das folhas, diminuindo
atividade fotossintética e período de vida das plantas (Vendramim 1992). Esse inseto localiza-
se na face abaxial onde suga a seiva e provoca o amarelecimento e senescência precoce das
folhas, reduzindo em 27,7% o crescimento em altura e em 43,5% o diâmetro do colo das
plantas (Benesi 1999). Apesar da importância de L. heveae para a heveicultura, informações a
seu respeito. As informações disponíveis destacam o emprego de controle biológico com
fungos (Junqueira et al., 1999), aspectos biológicos (Scomparin, 2000) e a resistência de
clones de seringueira ao ataque da praga (Lara & Tanzini, 1997).
O mandarová (Erinnys elloi L. (Lepidoptera: Sphingidae)) é praga importante de
plantas da família Euphorbiacea e uma das principais pragas da seringueira e da mandioca,
por poder consumir grande quantidade de folhas em poucos dias. É um inseto polífago, tendo
sido observado em 35 espécies de plantas, especialmente Euphorbiaceae (Schmitt, 2002).
Técnicas simples podem amenizar ou prevenir o ataque de pragas em essências
florestais, incluindo a escolha das espécies florestais, o que diminui a vulnerabilidade e
aumenta a capacidade de recuperação das árvores. Técnicas de manejo integrado de pragas
incluem o uso de material vegetal melhorado por reduzir os custos de produção e as
possibilidades de contaminação do homem e do ambiente. Programas de melhoramento da
seringueira procuram avaliar a produção, vigor, crescimento do caule durante a sangria,
espessura da casca virgem, regeneração de casca, tolerância à queda pelo vento, tolerância à
seca do painel e resistência às principais doenças (Gonçalves, 1999). A resistência a insetos e
ácaros não tem sido observado. O desenvolvimento populacional dos ácaros em clones
comerciais de seringueira tem sido avaliado em levantamentos de campo nos Estados do Mato
Grosso e São Paulo (Ferla, 2001; Daud & Feres, 2007).
A época de plantio pode reduzir maiores prejuízos com insetos fitófagos, grande parte
em períodos que não coincidem com os picos de ocorrência de pragas e representa uma
alternativa de sucesso no manejo (Anjos, 2002). Como relatado para as culturas como algodão
e mamona(Soares & Silva, 2003; Zuchi et al., 2010).
O vigor da árvore depende de seu estado nutricional e, plantios com adubação correta
são melhores que outros mal conduzidos nutricionalmente. Dessa forma, alterações
promovidas pelos nutrientes podem proporcionar certa tolerância às plantas ao ataque de
insetos. As relações entre a adubação de plantas e a ocorrência de insetos podem indicar a
quantidade em que um nutriente poderá favorecer ou não a ocorrência desses insetos nas
culturas. Menores doses de nitrogênio reduzira os danos por Diatraea saccharalis (Fabri,
1794) (Lepidoptera: Pyralidae), e as maiores doses desse elemento favorecem o
desenvolvimento dessa praga em cana de açúcar (Bortoli et al., 2005). A adubação potássica
em laranja doce diminui a população de um aleurodideo (Rodrigues & Cassino, 2003) e
adubação pesada com fósforo reduziu em até 35% a desfolha causado em eucalipto pela saúva
limão (Atta sexdens rubropilosa Forel., 1908 (Hymenoptera: Formicidae)) (Anjos, 2002). Não
existem trabalhos relacionando o manejo da adubação e a incidência de pragas da seringueira.
Outra estratégia que deve ser adotada afim de evitar maiores perdas ocasionados por
insetos é evitar extensas áreas plantadas com uma única variedade ou clone, pois o
monocultivo favorece especies-praga (Feres, 2000; Dos Anjos, 2002; Cruz et al., 2009; Togni
et al., 2009). O monocultivo de essências florestais favorece insetos fitofagos, principalmente
formigas cortadeiras, lepidópteros-desfolhadores, coleópteros (Bernardi et al., 2008) e ácaros.
(Feres, 2000; Bellini et al., 2008) e o percevejo de renda em seringueira.
O plantio de uma cultura próximo a matas nativas, pode prevenir ou diminuir danos
causados por pragas, e fragmentos de mata nativa podem afetar a distribuição de insetos e
ácaros. As bordas são importantes para a propagação e proteção de ampla gama de agentes
naturais de controle biológico de pragas florestais ou agrícolas (Altieri, 1994). Os fragmentos
podem servir como corredores biológicos para a movimentação e distribuição de artrópodes
benéficos. A maior abundância de inimigos naturais e, conseqüentemente, o controle
biológico de pragas é mais efetivo em culturas próximas a mata nativa (Altieri, 1999), que
fornece habitat e alimento para inimigos naturais durante períodos desfavoráveis à sua
manutenção nas culturas (Landis et al., 2000).
Ácaros predadores foram mais freqüentes que o acaro fitofago (H. brasiliensis Muell.
Arg) em seringueira próximo a vegetação nativa, por serem freqüentemente, associados aos
fitófagos na vegetação nativa (Ferla & Moraes 2002). A proximidade com a vegetação nativa
contribui para manter as populações de fitófagos em baixos níveis, pelo deslocamento de
ácaros predadores da vegetação de entorno para o seringal. Nas bordas, os níveis de
luminosidade, temperatura e vento são maiores (Rodrigues, 1998) e freqüentemente, a
variedade e densidade das espécies é maior no habitat da borda, fenômeno denominado efeito
de borda (Gliessman 2000).
A acarofauna de plantas nativas em fragmentos de Mata Estacional Semidecídua no
estado de São Paulo, mostrou espécies de ácaros predadores que, também, ocorrem em
seringueiras, das famílias Phytoseiidae (Feres & Moraes 1998), Stigmaeidae e Tydeidae-
Pronematinae (Daud & Feres 2005). Alguns ácaros Phytoseiidae e Stigmaeidae, conhecidos
pelo alto potencial de controle biológico de ácaros fitófagos (Moraes, 2002, Ferla & Moraes
2003a), podem utilizar o pólen como fonte de alimento (Ferla & Moraes 2003b, Daud & Feres
2004). Vinte e cinco espécies de ácaros predadores foram registrados em seringueira e outras
onze euforbiáceas nativas no estado de São Paulo (Zacarias & Moraes, 2001). Seis espécies
de Phytoseiidae, sendo Euseius citrifolius Denmark & Muma, predador mais comum em
seringueiras cultivadas, e na maioria das espécies vegetais avaliadas foram registrados em
vinte espécies de plantas nativas em duas áreas de cultivo de seringueira (Bellini et al., 2005).
Plantas espontâneas nas entrelinhas da cultura, conhecidas como plantas invasoras ou
daninhas, têm crescimento espontâneo em áreas de cultivo. A diversificação e adequação da
vegetação de plantas espontâneas em agroecossistemas pode diminuir as populações de
espécies pragas (Altieri et al. 2003). O estudo de ácaros predadores em plantas nativas é de
fundamental importância, assumindo que estes possam naturalmente migrar destas às plantas
cultivadas. Assim plantas mais, comumente, encontradas associadas às culturas, e predadores
nelas encontrados pode facilitar estratégias de manejo (Bellini et al., 2005). Três espécies de
euforbiáceas herbáceas associadas a cultivos de seringueira apresentaram sete espécies de
Phytoseiidae (Feres & Nunes, 2001).
Ageratum conyzoides Linnaeus (Asteraceae), uma das plantas espontâneas estudada é
reservatório de ácaros predadores no Estado de São Paulo. A semeadura de A. conyzoides e
Eupatorium pauciflorum Kunth (Asteraceae) (Gravena et al., 1993). aumentou a abundância
de Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma (Acari: phytoseiidae) e Euseius citrifolius
Denmark & Muma (Acari: Phytoseiidae) nas folhas de laranjeira (Gravena et al., 1993). A
incidência do ácaro da falsa ferrugem Phyllocoptruta oleivora (Ashmead, 1879) (Acari;
Eriophyidae) e do da leprose Brevipalpus phoenicis (Geijskes, 1939) (Acari: Tenuipalpidae)
foi também menor na presença destas plantas herbáceas. Essa planta foi também reservatório
de predadores, principalmente fitoseídeos em outros países (Mele & Lenteren, 2002). Ácaros
fitófagos encontrados sobre as plantas espontâneas não danifica a cultura principal, mas
podem servir de alimento para ácaros predadores naquelas plantas. Plantas espontâneas são
encontradas em plantios de seringueira, e capazes de se dispersar e se estabelecer nas
entrelinhas do seringal (Ismail et al. 1995).
A diversidade de ácaros associados a 12 espécies de euforbiáceas de três localidades
do estado de São Paulo mostram 105 espécies, sendo 36 em seringueiras (Zacarias & Moraes,
2002). Oito espécies de Phytoseiidae em seringueiras poderiam estar migrando de outras
euforbiáceas para essa planta (Zacarias & Moraes, 2001), e contribuindo para manter baixos
os níveis de alguns ácaros fitófagos que, de outro modo, poderiam causar dano às
seringueiras. Fitoseídeos são mais estudados como agentes de controle biológico e integrado
de insetos e ácaros-praga em diversos cultivos (Gallo et al. 2002;Moraes et al. 2004).
O plantio de culturas agrícolas ou florestais, próximos a matas nativas, pode proteger
plantas cultivadas de ventos e conseqüentemente diminuir a distribuição de pragas como
ácaros, principal praga da seringueira. Ácaros não possuem asas, e sua distribuição no
agrossistema se dá principalmente pelo vento (Vieira et al., 2000). Eriofideos, como o C.
hevear, elevam a parte anterior do corpo na direção do vento, facilitando a sua dispersão, mas
a vegetação nativa, próxima da área de plantio diminui a força do vento e, com isso, dimuindo
a dispersão de artrópodes pragas.
O produtor deve ficar atento com as características climáticas da região. Épocas mais
úmidas e temperatura ambiental mais elevada favorem o desenvolvimento de C. heveae
(Fonseca, 2001; Ferla & Moraes, 2003b) e do percevejo-de-renda. C. heveae tem picos de
crescimento ao final da estação chuvosa e inicio da seca (Feres et al., 2002, Ferla & Moraes,
2002; Bellini et al., 2005; Daud & Feres, 2007). Métodos alternativos, que previna ataques de
pragas em seringueira pode ser uma das alternativas para um menor uso de agroquímicos.
Outra medida é o plantio de plantas em linhas que seguem o deslocamento do sol, ou seja, de
leste a oeste. Isto proporciona maior insolação, e diminui o auto-sombreamento e a umidade
em torno da planta será menor.
Inúmeras estratégias podem ser adotadas em conjunto para minimizar ou prevenir
ataque de pragas em seringueira. Todas essas medidas são preventivas e de baixo custo e
devem ser adotadas antes e após o plantio no campo.
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