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CALIBRADORES
7.1 INTRODUÇÃO
A fabricação de calibradores exige uma técnica apurada visto que suas tolerâncias
não devem exceder de um quinto a um décimo das tolerâncias da dimensão a verificar.
Calibradores de roscas, por exemplo, apresentam tolerâncias de fabricação que partem
da ordem de ± 4 µm. Para realizar a calibração destes padrões é necessário, portanto ,
padrões com baixa incerteza de medição.
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Para minimizar custos e tempo no controle, surgiram os calibradores ajustáveis que
permitem a verificação de uma faixa de dimensões ( figura 7.1.b ).
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refugo " possui duas superfícies de contato pontuais. O calibrador não deve em nenhuma
posição encaixar no furo.
Como pode ser observado, as tolerâncias de fabricação são bastante mais estreitas
e deve-se prever o próprio desgaste no lado passa. Maiores detalhes podem ser
observados nas normas DIN 7162 A 7164, por exemplo.
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Figura 7.4: Calibrador de profundidade.
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Figura 7.6: Calibradores de folga.
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Figura 7.8: Calibradores para furos e rasgos.
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Figura 7.10: Tolerância para calibradores
DIN 7162 a DIN 7164.
Para verificação de furos são fabricados aos pares: um com a dimensão máxima e
outro com a mínima da peça. Devem ocupar na peça uma posição que define
geometricamente o elemento a controlar. Assim o calibrador haste para furos deve ser
situado numa posição perpendicular a duas geratrizes opostas, a fim de confundir-se
com um diâmetro.
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Figura 7.12: Calibradores de boca e calibradores planos.
O lado passa tem uma rosca com o perfil completo e deve ser enroscado
facilmente. O lado não passa é mais curto e possui de 2 a 3 filetes cujos flancos estão
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rebaixados na parte dos diâmetros externos e do núcleo. O mesmo não deve poder ser
roscado.
O diâmetro liso, do lado não passa do calibrador, serve para verificar o diâmetro
do núcleo da rosca interna. Na figura 7.11.a é mostrado um calibrador cilíndrico
anular.
O sistema "A" é indicado para uso onde métodos de controle de produção são
empregados para garantir a elevada qualidade da rosca, enquanto o sistema " B " é
indicado para uso onde um controle adequado da produção não foi estabelecido.
a) Sistema A
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Figura 7.14: Calibração de roscas cônicas: sistema A.
b) Sistema B
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Figura 7.15: Calibração de roscas cônicas: sistema B.
Aos valores das dimensões nominais dos calibradores são também atribuídas
tolerâncias, de sorte que sempre teremos um dos casos:
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De rosca cilíndrica.................... NBR 5876,6159,6160 e 6161,DIN13 e 159,ANSI B1.1
De rosca cônica....................... NBR 8018, USAS 2.1, BS 2.1 DIN 2999
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