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Entre julho de 2009 e julho de 2010, subiu 6,9%, em termos reais, o salário inicial médio dos
trabalhadores contratados no Estado de São Paulo, segundo o Observatório do Emprego, da Secretaria
de Emprego e Relações do Trabalho. É um dado muito favorável aos trabalhadores, pois indica que o
desequilíbrio entre a oferta e a demanda de mão de obra diminui o que abre caminho para a melhora de
salários.
Nos primeiros sete meses do ano, foram contratados 608,2 mil trabalhadores com carteira assinada no
Estado, 40% na região metropolitana. A região de Campinas gerou 109 mil postos, seguindo-se
Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Sorocaba - com 35 mil a 36 mil vagas cada. No mesmo
período, em todo o País, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do
Trabalho, constatou a contratação de 1,65 milhão de trabalhadores.
São Paulo contratou acima da média nacional e o salário do novo contratado correspondeu, em média, a
94% do que era pago ao demitido - um índice "altíssimo", segundo a Secretaria. Não houve, portanto,
espaço para que empresas em dificuldade reduzissem o salário médio (e o custo da folha). "O cenário
mostra uma competição acirrada no mercado e também que os trabalhadores estão aproveitando o
momento e trocando de emprego com pretensão de ganhar mais", notou o coordenador do
Observatório, Hélio Zylberstajn.