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Fisiopatologia

O ouvido é constituído por um complexo de membranas que

formam canais e cavidades, cheios de endolinfa, que flutuam

dentro da perilinfa, que por sua vez as separam e protegem da

carapaça óssea da cápsula ótica, situada na intimidade do osso

mais duro do corpo humano, o osso temporal. Esse tipo de

proteção deve-se à extrema delicadeza do órgão.

Seus órgãos receptores, imersos na endolinfa, o órgão de Corti,

responsável pelas sensações auditivas e as máculas e cristas

ampulares, pela sensação de posição do corpo no espaço, vivem

em um permanente equilíbrio pressórico, bioquímico e bioelétrico

que se interligam. O equilíbrio pressórico entre a endolinfa e a

perilinfa, que mantém esses dois sistemas em equivalência de

pressão e que conserva sua anatomia, é fornecido pelo líquido

cefalorraquidiano do espaço subaracnóideo, através do aqueduto

coclear, sobre o espaço de mesmo nome. Assim, esses dois

espaços ficam em equilíbrio pressórico e também com o líquido

cefalorraquidiano do espaço subaracnóideo. A compreensão do

equilíbrio entre esses três sistemas não só é essencial para o

entendimento do funcionamento do ouvido interno, como também

explica os acontecimentos de rupturas de membranas e

hidropisia endolinfática, como acontece na síndrome de Ménière.

Os equilíbrios bioquímicos e bioelétrico do ouvido interno estão

relacionados entre si e envolvem interações iônicas entre sódio,


potássio e cálcio, especialmente como mediadores de fenômenos

elétricos, incluindo polarização e despolarização celular no nível

das células ciliadas.

O desequilíbrio desse sistema (endolínfa, perilínfa e líquido

cefalorraquidiano do espaço subaracnóideo), causado por

processos inflamatórios, infecciosos e degerativos, pode causar

danos nas estruturas nobres dos receptores, especialmente os

que compõem o orgão de Corti, provocando lesões degenerativas

o nível de suas estruturas epiteliais; a membrana tectória, estria

vascular e ligamento espiral.

A doença tem como característica apresentar a deteriorização

gradual da audição da orelha acometida e hiporreatividade do

sistema vestibular periférico.

O achado patológico mais frequente é a distensão progressiva do

espaço endolinfático (hidropsia), acometendo mais o ducto

coclear e o sáculo. Não se sabe se é o aumento da produção,

bloqueio na absorção ou bloqueio do fluxo de endolinfa (rica em

potássio).

Células ciliadas: perda do número de células ciliadas.

Membrana de Reissner: distensão e diminuição da densidade

celular, levando a passagem anormal de ions entre a endolinfa e a

perilinfa, alteração na bioquímica da endolinfa.

Estria vascular: Recebendo suplementação vascular geral através

da artéria cerebelar anterior superior e particular da artéria


labiríntica e seus capilares subsidiários, o ouvido interno fica

vulnerável a insuficiências vasculares agudas ou crônicas que

interessem sua rede vascular de terminais finíssimos. Essa menor

quantidade de vasos é responsável pela contribuição da secreção

da endolinfa.
O ouvido é constituido por um complexo de membranas que formam canais
e cavidades, cheios de endolinfa, que flutuam dentro da perilinfa, que por
sua vez as separam e protegem da carapaça óssea da cápsula ótica, situada
na intimidade do osso mais duro do corpo humano, o osso temporal. Esse
tipo de proteção deve-se à extrema delicadeza do órgão.
Seus órgãos receptores, imersos na endolinfa, o órgão de Corti, responsável
pelas sensações auditivas e as máculas e cristas ampulares, pela sensação
de posição do corpo no espaço, vivem em um permanente equilíbrio
pressórico, bioquímico e bioelétrico que se interligam. O equilíbrio
pressórico entre a endolinfa e a perilinfa, que mantém esses dois sistemas
em equivalência de pressão e que conserva sua anatomia, é fornecido pelo
líquido cefalorraquidiano do espaço subaracnóideo, através do aqueduto
coclear, sobre o espaço de mesmo nome. Assim, esses dois espaços ficam
em equilíbrio pressórico e também com o líquido cefalorraquidiano do
espaço subaracnóideo. A compreensão do equilíbrio entre esses três
sistemas não só é essencial para o entendimento do funcionamento do
ouvido interno, como também explica os acontecimentos de rupturas de
membranas e hidropsia endolinfática, como acontece na síndrome de
Ménière.
Os equilíbrios bioquímico e bioelétrico do ouvido interno estão relacionados
entre si e envolvem interações iônicas entre sódio, potássio e cálcio,
especialmente como mediadores de fenômenos elétricos, incluindo
polarização e despolarização celular no nível das células ciliadas.
O desequilíbrio desse sistema (endolínfa, perilínfa e líquido
cefalorraquidiano do espaço subaracnóideo), causado por processos
inflamatórios, infecciosos e degerativos, pode causar danos nas estruturas
nobres dos receptores, especialmente os que compõem o orgão de Corti,
provocando lesões degenerativas o nível de suas estruturas epiteliais; a
membrana tectória, estria vascular e ligamento espiral.
A doença tem como característica apresentar a deteriorização gradual da
audição da orelha acometida e hiporreatividade do sistema vestibular
periférico.
O achado patológico mais frequente é a distensão progressiva do espaço
endolinfático (hidropsia), acometendo mais o ducto coclear e o sáculo. Não
se sabe se é o aumento da produção, bloqueio na absorção ou bloqueio do
fluxo de endolinfa (rica em potássio).
Células ciliadas: perda do número de células ciliadas.
Membrana de Reissner: distensão e diminuição da densidade celular,
levando a passagem anormal de ions entre a endolinfa e a perilinfa,
alteração na bioquímica da endolinfa.
Estria vascular: Recebendo suplementação vascular geral através da artéria
cerebelar anterior superior e particular da artéria labiríntica e seus capilares
subsidiários, o ouvido interno fica vulnerável a insuficiências vasculares
agudas ou crônicas que interessem sua rede vascular de terminais
finíssimos. Essa menor quantidade de vasos é responsável pela contribuição
da secreção da endolinfa.

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