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INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL CECILIA MARIA DE MELO BARCELOS

FACULDADE ASA DE BRUMADINHO


CURSO DE DIREITO

DÉBORA GOMES RIBEIRO EUFRAZIO

DIREITO PROCESSUAL PENAL II


RECURSOS EM ESPÉCIE

BRUMADINHO
02 de dezembro de 2009
DÉBORA GOMES RIBEIRO EUFRAZIO

DIREITO PROCESSUAL PENAL II


RECURSOS EM ESPÉCIE

Trabalho apresentado ao Curso de Direito e


Instituição Faculdade ASA de Brumadinho
– MG, como requisito parcial para a
obtenção de créditos. Disciplina: Direito
Processual Penal - II.

Professor: Guilherme C. de Freitas Bravo

BRUMADINHO
02 de dezembro de 2009

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO 5
DOS RECURSOS EM ESPÉCIE 6
1. APELAÇÃO 6
1.1 Finalidade 6
1.2 Requisitos de admissibilidade 6
1.3 Prazo 7
1.4 Legitimidade 8
1.5 Observações gerais 8
2. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO 9
2.1 Finalidade 9
2.2 Requisitos de admissibilidade 9
2.3 Prazo 10
2.4 Legitimidade 10
2.5 Observações gerais 11
3. AGRAVOS 12
3.1 O agravo de decisões de membros de tribunais 12
3.2 O agravo em execução penal 12
3.3 O agravo de instrumento contra a decisão denegatória 12
de recurso extraordinário ou especial
3.4 Requisitos de admissibilidade 13
3.5 Prazo 13
3.6 Legitimidade 13
4. CARTA TESTEMUNHÁVEL 14
4.1 Finalidade 14
4.2 Requisitos de admissibilidade 14
4.3 Prazo 14
4.4 Legitimidade 15
4.5 Observações Gerais 15
5. EMBARGOS INFRINGENTES 16
5.1 Finalidade 16
5.2 Requisitos de Admissibilidade 16
5.3 Prazo 16
5.4 Legitimidade 16
5.5 Observações Gerais 16
6. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 18
6.1 Finalidade 18
6.2 Requisitos de Admissibilidade 18
6.3 Prazo 18
6.4 Legitimidade 18
6.5 Observações Gerais 18
7. PROTESTO POR NOVO JÚRI 19
8. CORREIÇÃO PARCIAL 21
8.1 Finalidade 21
8.2 Requisitos de Admissibilidade 21
8.3 Prazo 21
8.4 Legitimidade 22
8.5 Observações Gerais 22

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9. RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO 23
ESPECIAL
9.1 Finalidade 23
9.2 Requisitos de Admissibilidade 23
9.3 Prazo 24
9.4 Legitimidade 24
CONCLUSÃO 26
BIBLIOGRAFIA 27

INTRODUÇÃO

Foi proposto que fizesse um trabalho sobre os Recursos no Direito Processual Penal. A
matéria esta regulamenta a partir do art. 574 ao 667 no Código de Processo Penal (CPP).

Os recursos que iremos tratar são:

• APELAÇÃO;
• RECURSO EM SENTIDO ESTRITO;
• AGRAVO;
• CARTA TESTEMUNHÁVEL;
• EMBARGOS INFRINGENTES;

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• EMBARGOS DE DECLARAÇÃO;
• PROTESTO POR NOVO JÚRI – Foi revogado pela lei 11.689, de 09/06/2008;
• CORREIÇÃO PARCIAL E
• RECURSO ESPECIAL E RECURSO EXTRAORDINÁRIO;

Dentro das condições tentarei explicar cada um dos itens listados, explicando o conceito, a
finalidade, o requisito de admissibilidade, o prazo recursal, a legitimidade e ainda outras
observações que se fizerem necessário como os efeitos de cada recurso.

Para um enriquecimento do trabalho desenvolvido utilizei à doutrina, o Código de


Processo Penal e também artigo da internet (ver a bibliografia).

Não sou mestre no assunto, mas quero com este trabalho somar para a nossa turma,
apresentando um trabalho que possa melhorar a formação de cada um, acrescentando mais
conhecimento na vida acadêmica.

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DOS RECURSOS EM ESPÉCIE

1. APELAÇÃO

O recurso de Apelação já vem sendo utilizado desde o Império Romano, também foi
aceito no direito canônico e no reino de Portugal. No Brasil, o Código de processo Criminal
do Império de 1832 teve a previsão do recurso de apelação em seus artigos 593-603.
Atualmente está previsto nos artigos 593-606 do Código de Processo Penal (CPP).

1.1 Finalidade

Constitui a apelação na atualidade recurso ordinário por excelência, previsto na quase


totalidade das legislações modernas, caracterizando por ampla devolução cognitiva ao órgão
ad quem. É eficaz instrumento processual para a atuação do princípio do duplo grau de
jurisdição.

1.2 Requisitos de admissibilidade

Os requisitos de admissibilidade estão bem claros nos incisos do artigo 593 do CPP,
são eles:

a) Decisões do juiz singular:


I – das sentenças definitivas de condenação ou absolvição proferidas por juiz
singular;
II – das decisões definitivas, proferidas por juiz singular nos casos não previstos no
Capítulo anterior;

No inciso I serão apeláveis as sentenças condenatórias e absolutórias – stricto sensu –


as mesmas estão previstas nos artigos 386 e 387 do CPP e julgam da procedência ou
improcedência da acusação. É importante ressaltar que o art. 411 do CPP que trata da
absolvição sumária dos processos de júri é uma exceção a regra porque é impugnável
mediante recurso em sentido estrito, art. 581, VI do CPP.

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As decisões definitivas – lato sensu – são as resoluções de mérito que encerram o
processo, diversas das sentenças condenatórias e absolutórias.
b) Decisões do Tribunal do Júri:
III- das decisões do Tribunal do Júri, quando:
a- ocorrer nulidade posterior à pronúncia;
b- for a sentença do juiz-presidente contrária à lei expressa ou à decisão dos
jurados;
c- houver erro ou injustiça no tocante à aplicação da pena ou da medida de
segurança;
d- for a decisão dos jurados manifestadamente contrária à prova dos autos.

No recurso de apelação no júri, citada as condições acima, são vinculadas as hipóteses,


ou seja, quando alegar uma das alíneas não poderá o tribunal julgar com base em outra. Ainda
não poderá o recorrente, após ter restringido na petição a sua impugnação a determinada
hipótese, ampliar nas razões o âmbito da devolução do recurso para incluir outra, quando o
prazo já estiver prescrito. No entanto, nada impede que estando ainda o prazo em andamento
que a parte acrescente à impugnação outra matéria.

1.3 Prazo

A apelação será interposta por uma petição e/ou por termo nos autos no prazo de 5
(cinco) dias, conforme o art. 593 do CPP, sendo conferida sua tempestividade pela data de
interposição. É importante ressaltar a súmula 320 e 428 do STF que diz: “A apelação
despachada pelo juiz no prazo legal não fica prejudicada pela demora da juntada, por culpa
do cartório”, e ainda “não fica prejudicada a apelação entregue em cartório no prazo legal,
embora despachada tardiamente”.

As razões poderão ser oferecidas no prazo de oito dias. Caso o processo seja de
contravenção, o prazo para arrazoar será de três dias, que também será o para o caso de
existência de assistente de acusação, em qualquer hipótese. O prazo para interposição da
apelação, no caso de assistente não habilitado nos autos, será de quinze dias contados da
expiração do prazo de recurso do Mistério Público. Nos juizados especiais, a apelação terá o
prazo de dez dias e já serão apresentadas as razões.

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A apelação por termo é aquela desprovida de rigor formal, bastando que o recorrente
revele o seu inconformismo com a decisão, demonstrando o desejo do recurso, não se
exigindo capacidade postulatória, que será necessária, entretanto, para a apresentação das
razões.

1.4 Legitimidade

Segundo o art. 577 do CPP têm legitimidade para interpor recurso o Ministério
Público (não tem o dever de recorrer, mas o direito), o querelante (nos crimes de ação pública
ou privada, têm ampla legitimidade para apelar), o réu (o fato de ter sido considerado revel
não o impede de recorrer), seu procurador ou defensor. Somente não será admitido o recurso
da parte que não tiver interesse em modificar ou reformar a sentença.

1.5 Observações gerais

• Depois de haver apelado o réu condenado vier a fugir a apelação será considerada
deserta;
• A apelação da sentença penal absolutória não é requisito para impedir que o réu seja
posto imediatamente em liberdade. A apelação não suspenderá a execução da medida
de segurança aplicada provisoriamente;
• Em regra a apelação tem o efeito suspensivo, exceto quando ocorrer as duas hipóteses
do art. 393;
• A apelação poderá ser interposta com relação a todo o julgado ou com relação a parte
do mesmo.

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2. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO

O recurso em sentido estrito está previsto no CPP nos art. 581 a 592 e serve, em regra,
para a impugnação de decisões interlocutórias. Corresponde em linhas gerais, ao agravo do
Código de Processo Civil, art. 522 a 529.

2.1 Finalidade

O recurso em sentido estrito é a impugnação voluntária, manifesta pela parte


interessada e prejudicada por decisão judicial criminal que se amolde a uma das situações
descritas no art. 581 do CPP, para o fim de vê-la modificada pelo juiz de primeiro grau, em
juízo de retratação, ou pelo tribunal ad quem, mediante julgamento pelo seu órgão com
competência criminal, para tanto subindo os autos principais ou mediante translado, quando
determinado por lei.

2.2. Requisitos de admissibilidade

O recurso em sentido estrito (RSE), além de previsto em leis especiais, é cabível, nos
expressos dizeres do art. 581 do CPP, de decisão, despacho e sentença, nos casos por ele
relacionados.

As hipóteses do art. 581 seguem um rol taxativo de cabimento (no entanto, ainda há
outras decisões contra as quais cabe RSE e não estão previstas no art. 581). De maneira Geral,
pode-se dizer que o recurso cabe contra:

• Decisões Definitivas (absolvição sumária do procedimento do júri);


• Decisões com Força de Definitiva (que reconhece a decadência);
• Terminativas (que não recebe a denúncia - da que recebe só cabe Habeas Corpus);
• Decisões em Questões Incidentais de Natureza Processual (declaração de
incompetência).

Art. 581 - Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença:


I - que não receber a denúncia ou a queixa;
II - que concluir pela incompetência do juízo;

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III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição;
IV - que pronunciar ou impronunciar o réu;
V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir
requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a
prisão em flagrante;
VI - que absolver o réu, nos casos do art. 411;
VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor;
VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade;
IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa
extintiva da punibilidade;
X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus;
XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena;
XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional;
XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte;
XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir;
XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta;
XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial;
XVII - que decidir sobre a unificação de penas;
XVIII - que decidir o incidente de falsidade;
XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado;
XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra;
XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774;
XXII - que revogar a medida de segurança;
XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a
revogação;
XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples.

2.3 Prazo

O prazo para interpor o recurso voluntário será de 5 (cinco) dias, segundo o art. 586 do
CPP, no entanto, no caso do inciso XIV, o prazo será de 20 (vinte) dias, contado da data da
publicação definitiva da lista de jurados.

2.4 Legitimidade

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Têm legitimidade para propor o recurso em sentido estrito as seguintes partes:

• O réu;
• O querelante;
• O Ministério Público;
• O ofendido (em casos específicos - só quando fundamentado nos incisos IV, VIII e
XV);
• Qualquer pessoa (mas só pra tirar alguém da lista de jurados);
• O jurado que foi excluído.

2.5 Observações Gerais

• Os recursos serão sempre para o Tribunal de Apelação, exceto nos casos dos incisos
V, X e XIV;
• Será para o presidente do Tribunal de Apelação a hipótese do inciso XIV;
• Quando o recurso for interposto de ofício; nos casos do art. 581, incisos I, III, IV, VI,
VIII e X e ainda quando o recurso não prejudicar o andamento do processo subirá nos
próprios autos;
• Havendo dois ou mais réus, quando qualquer deles se conformar com a decisão ou
todos não tiverem sido ainda intimados da pronúncia, o recurso da pronúncia subirá
em traslado;
• Normalmente o RSE só tem efeito devolutivo, ficando o tribunal limitado a conhecer
somente a questão que lhe deu causa, não podendo examinar outras questões decididas
no processo;
• Terá o efeito suspensivo quando: na perda de fiança, de concessão de livramento
condicional e dos incisos XV, XVII, e XXIV do art. 581;
• O recurso da pronúncia suspenderá tão somente o julgamento;
• O recurso do despacho que julgar quebrada a fiança suspenderá unicamente o efeito de
perda da metade do seu valor
• O réu somente poderá recorrer da pronúncia estando preso, exceto se prestar fiança,
nos casos admitidos por lei.

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3. AGRAVOS

No sistema vigente temos três tipos de agravo:

• Agravo de decisões que não admitem recurso especial e recurso extraordinário;


• Agravo de decisões de membros de tribunais para órgãos colegiados dos mesmos
tribunais (agravo regimental);
• Agravo de decisões proferidas pelo juiz na execução criminal.

3.1 O agravo de decisões de membros de tribunais

“A lei 8.658, de 26.05.1993, estendeu os arts. 1º a 12 da lei 8.038 para as ações


de competência originária dos ‘Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito
Federal, e dos Tribunais Regionais Federais’. Revogou ainda o art. 557,
parágrafo único, CPP, que previa o agravo das decisões do relator nas causas de
competência originária. Em virtude dessa revogação, devia a lei conter
dispositivo que estendesse o agravo do art. 39 para as decisões proferidas pelo
relator nos tribunais estaduais e federais. Nada constou na lei. Havendo evidente
omissão, deve-se, por analogia, admitir que o agravo do art. 39 se aplica também
às decisões do relator em processos de competência originária das Cortes dos
Estados e Distrito Federal e dos Tribunais Regionais Federais. Em suma, com a
revogação do art. 557, parágrafo único, CPP, as decisões do relator em causas de
competência originária serão impugnáveis por agravo, no prazo de cinco dias,
por aplicação analógica do art. 39 da lei 8.038/90”. (Recursos no Processo
Penal, 5º Ed., pág. 197).

Havendo outras decisões dos membros dos tribunais estaduais e federais pode-se
utilizar o agravo regimental de acordo com o art. 625, § 3º, CPP. Os modos e meios de
impugnação do agravo serão de acordo com o regimento do tribunal.

3.2 O agravo em execução penal

Diz o art. 197, da Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84): “Das decisões proferidas
pelo juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo”.

3.3 O agravo de instrumento contra a decisão denegatória de recurso


extraordinário ou especial

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Lei 8.038/90, artigo 28: “Denegado o recurso extraordinário ou o recurso especial,
caberá agravo de instrumento, no prazo de 5 (cinco) dias, para o Supremo Tribunal Federal
ou para o Superior Tribunal de Justiça, conforme o caso”.

“O agravo de instrumento deve ser necessariamente encaminhado ao STF ou ao


STJ, conforme o caso, para a apreciação, não cabendo ao presidente do tribunal
a quo o indeferimento, mesmo no caso de manifesta intempestividade (RTJ
76/667, RT 484/217). Trata-se, aliás, de entendimento consolidado no STF com a
edição da Súmula 727: ‘Não pode o magistrado deixar de encaminhar ao
Supremo Tribunal Federal o agravo de instrumento interposto da decisão que não
admite recurso extraordinário, ainda que referente a causa instaurada no âmbito
dos juizados especiais ”. (Recursos no Processo Penal, 5º Ed., pág. 297).

3.4 Requisitos de admissibilidade

Cabe agravo em toda decisão do juiz da execução penal e também da que resolve
sobre unificação da pena.

3.5 Prazo

O prazo para a interposição do agravo será de 5 (cinco) dias.

3.6 Legitimidade

De acordo com o art. 195 da Lei de Execução Penal estão legitimados para propor o
agravo:

• O Ministério Público;
• O interessado - sentenciado;
• O representante do interessado (cônjuge, parente ou descendente).

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4. CARTA TESTEMUNHÁVEL

A carta testemunhável é de origem lusitana, encontrando similar no direito inglês com


o “writ de procedendo”.

A previsão legal da carta testemunhável está nos art. 639 a 646 do CPP, existe uma
discussão doutrinária quanto a sua natureza, para alguns autores é uma espécie de recurso, no
entanto, para outros, é um instrumento processual.

4.1 Finalidade

Remédio judicial que tem por finalidade tornar efetivos os recursos denegatórios, ou o
respectivo seguimento, quando admitidos, se for obstada a sua apresentação à superior
instância. Deve ser instruída com peças extraídas do processo correspondentes à instância
inferior.

4.2 Requisitos de admissibilidade

O art. 639 nos dá as duas hipóteses em que se poderá utilizar a carta testemunhável,
são elas:

Art. 639 - Dar-se-á carta testemunhável:


I - da decisão que denegar o recurso;
II - da que, admitindo embora o recurso, obstar à sua expedição e seguimento para o
juízo ad quem.

Em caso de rejeição liminar de recurso extraordinário, não cabe carta testemunhal, e


sim agravo de instrumento. Também não cabe carta testemunhável, mas agravo regimental, da
decisão denegatória de embargos declaratórios. Também caberá agravo regimental, não carta
testemunhável, da decisão que denega seguimento aos embargos infringentes. Ocorrendo
denegação de apelação, cabe recurso em sentido estrito.

4.3 Prazo

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A carta testemunhável será requerida ao escrivão ou ao secretário do Tribunal,
conforme o caso, nas 48 horas seguintes ao despacho que denegar o recurso, indicando o
requerente as peças do processo que deverão ser trasladadas.

O escrivão, ou o secretário dará recibo da petição à parte e, no prazo máximo de 5


(cinco) dias, no caso de recurso no sentido estrito, ou de 60 (sessenta) dias, no caso de recurso
extraordinário, fará entrega da carta, devidamente conferida e concertada.

O escrivão, ou secretário do tribunal, que se negar a dar o recibo, ou deixar de


entregar, sob qualquer pretexto, o instrumento, será suspenso por 30 (trinta) dias.

4.4 Legitimidade

A legitimidade é a mesma da regra geral do CPP descrita no art. 577.

4.5 Observações Gerais

• A carta testemunhável não terá efeito suspensivo.

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5. EMBARGOS INFRINGENTES

“Trata-se de impugnação privativa da defesa, cuja previsão parece estar fundada


no receio de que possa cristalizar-se, contra o réu, um julgamento injusto, pois a
existência de um voto mais favorável constitui indício de que a solução dada à
causa, no mínimo, não é pacífica.
Através dos embargos infringentes, amplia-se a composição da turma julgadora,
de sorte a propiciar o reexame da matéria que foi objeto de divergência, abrindo-
se a possibilidade de que, a prevalecer o voto divergente, seja melhorada a
situação do acusado”. (Recursos no Processo Penal, 5º Ed., pág. 216).

5.1 Finalidade

Os embargos infringentes devem versar sobre matéria de mérito, visando a reforma da


decisão proferida e os de nulidades, onde o embargante se debaterá em questões processuais
que poderão invalidar o acórdão ou o processo.

5.2 Requisitos de Admissibilidade

Para a proposição de um embargo infringente é necessário a decisão não unânime do


juízo de segundo grau, desfavorável ao réu.

5.3 Prazo

Os embargos infringentes e de nulidade poderão ser opostos dentro de 10 (dez) dias, a


contar da publicação de acórdão, na forma do art. 613. Se o desacordo for parcial, os
embargos serão restritos à matéria objeto de divergência.

5.4 Legitimidade

Os embargos infringentes são recursos privativos da defesa, ou seja, estão legitimados


a interpor o réu ou o defensor.

O Ministério Público também poderá ser parte legítima desde que em favor do
acusado.

5.5 Observações Gerais

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• Em primeiro momento o efeito do recurso será devolutivo, porque a oposição dos
embargos infringentes devolve ao órgão competente o conhecimento da matéria;
• A turma julgadora envolvida da prolação da decisão embargada terá um juízo de
retratação;
• Não havendo a necessidade de recolhimento do réu à prisão o efeito da sentença será
suspenso.

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6. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO

Os embargos de declaração estão previstos no Código de Processo Penal nos art. 619 e
620. O art. 382 trata, sem lhe dar nome, dos embargos de declaração em primeiro grau de
jurisdição, também conhecidos como embarguinhos, e está fora do capítulo de recursos.

6.1 Finalidade

A finalidade dos embargos de declaração é bem clara no art. 619, é evitar e/ou
esclarecer ambigüidades, obscuridades, contradições ou omissões nas decisões dos Tribunais.

6.2 Requisitos de Admissibilidade

Para a proposição de um embargo infringente é necessário a decisão do tribunal seja


ambígua, obscura, contraditória ou omissa.

6.3 Prazo

A proposição de embargos de declaração tem o prazo de 2 (dois) dias contado da


publicação do acórdão proferido pelos Tribunais de Apelação, câmaras ou turmas.

6.4 Legitimidade

Os embargos de declaração podem ser interpostos por qualquer pessoa legítima a


recorrer, ver art. 577 do CPP.

6.5 Observações Gerais

• Depois da proposição e recebimento dos embargos de declaração o prazo para a


interposição de outros recursos não podem continuar correndo.

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7. PROTESTO POR NOVO JÚRI

“Trata-se de um recurso sui generis, através do qual a reforma da decisão


recorrida é alcançada por intermédio da realização de um novo julgamento da
causa, por outro júri; seu acolhimento leva, assim, à invalidação (rectius,
cassação) do primeiro julgamento, mas não porque se reconheçam defeitos
formais ou eventual erro de apreciação dos jurados, sendo suficiente a gravidade
da sanção imposta. O que prepondera, em última análise, é uma certa
desconfiança no critério dos juízes leigos, especialmente quando a consequência é
altamente desfavorável ao acusado”. (Recursos no Processo Penal, 5º Ed., pág.
240).

O protesto por novo júri estava disciplinado nos art. 607 e 608 do CPP, no entanto, foi
revogado pela lei 11.689, de 09/06/2008.

“Na atual conjuntura recursal, não seria mais necessário mover todo o aparato
novamente para ocorrer um novo julgamento pelo júri se este já se realizou, uma
vez que com a supressão deste recurso reforçamos o princípio da soberania do júri
e eventuais erros no julgamento podem ainda serem sanados por outros recursos
já previstos no codex processual.

Ora, o protesto por novo júri é um favor libertatis que perdeu toda a sua aplicação
diante da atual avalanche de processos que recai sobre o Judiciário, de modo que
o magistrado (juiz-presidente) permanece entre colunas, na aplicação da medida
da pena: parte da premissa de que sua sentença não poderá conter pena com
tempo igual ou superior a 20 (vinte) anos de reclusão, cometendo até injustiças,
pois a pena, muita vez, fica aquém daquela que para ele o réu mereceria, fazendo o
juiz todas as contas exatamente para que não ultrapasse os tais 20 (vinte) anos; ou
então, aplica pena igual ou superior a esta quantia, de modo que possibilite o
advogado de defesa entrar com o recurso em questão, desconsiderando quase tudo
(não pode a pena aumentar, mas somente manter-se ou diminuir) e estabelecendo
nova data para o plenário, atrasando ainda mais os futuros julgamentos que
seriam realizados. Há juristas que entendem que o próprio princípio da soberania
dos veredictos (art. 5º, inciso XXXVIII, alínea c, da Lei Fundamental) é
enfraquecido em razão da existência do protesto por novo júri, todavia, esse não é
o melhor entendimento a ser vislumbrado, mas já reforça a necessidade de
revogação dos dispositivos. Tal princípio não é atingido porque a nova decisão
também será proferida pelo tribunal popular, porém em outro julgamento,
contudo, mesmo com esta posição desfavorável no sentido de tentar revogar o
recurso de protesto, sua revogação colocaria por terra esta discussão sobre a
constitucionalidade ou não do recurso. Data vênia, não se procura aqui
argumentar se as pessoas devem ou não ficar mais tempo presas, se isso é melhor
ou não para a sociedade, pois isto seria outra questão a ser discutida
(problemática do sistema prisional brasileiro), mas o que é defendido é demonstrar
que se o dispositivo perdeu o seu valor, não se justifica mais na realidade do
ordenamento jurídico, não há mais razão para sua manutenção, perdeu sua razão
de ser, de modo que melhor é sua supressão por via de revogação, encerrando
então sua vigência, e aliviando o juiz-presidente para que este aplique a pena que
lhe entender justa ao caso concreto. r

Importante ressaltar que o objetivo de suprimir tal recurso não está fulcrado na
suposição, como pensam alguns, de que a morosidade do Judiciário tem
beneficiado demasiadamente os criminosos brasileiros, ou que o Código Penal e o
Código de Processo Penal têm sido excessivamente benevolente com aqueles que
praticam uma infração penal, como, data máxima vênia, sustentou o Deputado
Federal João Alfredo em seu projeto de lei para revogar os referidos artigos. Não
é este o motivo. Tais fundamentos não são fortes o suficiente para se conseguir
revogar qualquer recurso no âmbito criminal. E mais, chega o mesmo projeto de

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lei a mencionar que a aplicação da pena acima de 20 (vinte) anos por crimes nos
quais os processos são julgados por juiz singular não beneficiam todos, mas
somente aqueles que são julgados pelo tribunal do povo, criando desigualdade, o
que iria contra isonomia consolidada na Constituição. Todavia, cabe ressaltar que
o princípio da igualdade (isonomia) é respeitado pelo protesto por novo júri, isto
porque, aqueles que são julgados pelo tribunal popular têm um risco maior de
serem julgados erroneamente, tanto é assim que normalmente é procurado
explicar aos jurados como devem votar, pois estes podem estar querendo a
absolvição, mas pela forma como são colocados os quesitos, podem se enganar
entre o "sim" e o "não". Trata-se diferentemente, porque os casos merecem
peculiaridades no tratamento, pois são os leigos que os julgam e não um técnico
do direito (magistrado), ora, a sentença igual ou acima do numerário da pena
aplicada de 20 (vinte) anos por um crime, quando emanado de um juiz singular,
que tem todo conhecimento técnico e científico do direito, dificilmente cometerá o
mesmo erro que o homem do povo que muita vez é confundido pelas próprias
perguntas dos quesitos (errare humanum est).

Em verdade, o protesto por novo júri é um instrumento que dispõe o juiz visando
dar nova oportunidade ao acusado quando aquele vislumbra flagrante desnível
absoluto da atuação em plenário, que venha a fulminar uma condenação injusta.
Diante de um massacre judiciário que termine em condenação, o presente recurso
poderia sanar a decisão injusta. No entanto, sabe-se que eventuais
irregularidades, inadequações, erros podem ser argüidos através da via recursal
já existente sem a necessária realização de novo plenário.

A rigor, segundo ainda alguns juristas, apesar de ainda ser reconhecido pelos
tribunais o recurso em análise, a Carta Política de 1988, pelo princípio da
recepção, já teria revogado aquilo que defendemos, justamente por que esta não
teria recepcionado aquilo que, por lei ordinária (Decreto-Lei n.º 3.689 de 1941)
vai de encontro com o que disciplinaria o art. 5º, inciso XXXVIII, alínea c, pois,
invalidaria a decisão soberana do júri que recebe proteção constitucional, sob o
fundamento de que a quantidade de pena atingiu determinado limite. Aquilo que
está em desacordo com a nova ordem constitucional por ela não é recepcionada.
Mas frisa-se, não ser esse o melhor posicionamento a respeito, tanto que o
Supremo Tribunal Federal é neste sentido, de que há compatibilidade entre o
recurso e a Constituição de 1988, mas trata-se de argumento relevante que sanado
seria se fosse revogado os dois artigos do Código de Processo Penal.

Desta feita, não se justifica mais a permanência deste recurso no ordenamento


pátrio pelas razões supracitadas, o juiz não pode se sentir acorrentado ao proferir
uma sentença, pois outros recursos já estão à disposição para sanar
arbitrariedades. Há entendimento de que a soberania do júri fica mitigada pelo
recurso, porque é direito constitucional que não pode ser violada por artigo de lei,
ora, com a revogação deste, essa discussão estaria encerrada. O recurso perdeu
sua razão de ser e teve seu fundamento desvirtuado ao longo do tempo, tornando-
se instituto anacrônico que não satisfaz mais o seu objetivo. Revogados, portanto,
precisam ser os artigos 607 e 608, ambos do Código de Processo Penal, de modo a
ajustarmos melhor o engessado Código de Processo Penal, pois se não é com uma
grande reforma, que com pequenas alterações possamos sanar peculiaridades do
âmbito do direito criminal para melhorarmos nossa Justiça”. (PITON, Rodrigo
Alberto. A revogação do recurso Protesto por Novo Júri. Disponível em
http://www.iuspedia.com.br 15 fev. 2008).

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8. CORREIÇÃO PARCIAL

A falta de recurso para impugnação de certas decisões que causam desentendimentos


e/ou tumultos no processo fez surgir, no direito brasileiro, o recurso da correição parcial.

A correição tem como fonte a ordenação não guardada que dimana da antiga
supplicatio romana e da sopricação portuguesa.

A correição parcial apresenta semelhanças com a “reclamação” prevista no


ordenamento da Alemanha, que também constitui medida disciplinar de controle dos juízes e
é de natureza recursal.

8.1 Finalidade

A finalidade e/ou objetivo da correição parcial é corrigir erros derivados de ação ou


omissão do juiz. A previsão legal do recurso esta na lei federal 5.010/66, art. 6º e 9º, e em
legislações esparsas de cada estado sobre a organização judiciária.

O erro a ser sanado pela correição é normalmente de caráter procedimental, como a


inversão de atos, a supressão de atos necessários, decisões incompatíveis com o momento
processual, demora em decidir etc.

A correição parcial é útil para suprir, em dada situação, a falta de recurso para ataque a
decisões proferidas durante o desenvolvimento da causa.

8.2 Requisitos de Admissibilidade

A correição presta-se ao ataque às decisões ou despachos dos juízes não impugnáveis


por outro recurso e que tenham erros ou abusos, de que resulte a inversão tumultuária dos atos
e fórmulas da ordem legal do processo. Para que ocorra a admissibilidade tem como requisito
básico que haver error in procedendo, não o error in judicando.

8.3 Prazo

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Em geral a correição parcial é medida formulada no prazo de cinco dias.

8.4 Legitimidade

Têm legitimidade para interpor correição parcial o réu, o Ministério Público, o


advogado, o querelante.

8.5 Observações Gerais

• O efeito de recebimento da correição parcial é o devolutivo, no entanto, em caso


excepcionalmente, poderá o relator conceder o efeito suspensivo a pedido da parte
recorrente, quando houver perigo de dano irreparável (art. 558, caput, CPC).

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9. RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL

“A distinção entre recursos ordinários e extraordinários pode ser feita segundo


critérios diversos, levando-se em conta a finalidade da impugnação (proteção do
direito subjetivo da parte ou do próprio direito objetivo), a matéria que pode ser
objeto de rediscussão (fato e direito ou apenas direito) ou, ainda, os requisitos de
admissibilidade (gerais ou especialíssimos).
Entre nós, o recurso extraordinário, dirigido ao Supremo Tribunal Federal, e o
recurso especial, para o Superior Tribunal de Justiça, constituem impugnações
extraordinárias exatamente em função das características acima apontadas: são
meios de impugnação que estão à disposição das partes, mas que visam na
verdade à tutela do próprio direito federal; prestam-se somente ao reexame de
questões de direito, excluída a análise de matéria de fato; e, finalmente, são
cabíveis apenas nas hipóteses taxativamente arroladas nos arts. 102, III (recurso
extraordinário) e 105, III (recurso especial) da Constituição Federal, além do que
estão sujeitos a rígidos controles de admissibilidade fixados na Lei 8.038 de 1990,
que regula o seu processamento, nos Regimentos Internos dos referidos Tribunais
Superiores, e, ainda, a óbices consagrados nas súmulas de jurisprudência do STF
e do STJ, que constituem a interpretação mais autorizada a respeito das
disposições atinentes à matéria”. (Recursos no Processo Penal, 5º Ed., pág. 259 e
260).

9.1 Finalidade

A finalidade do recurso extraordinário, hoje também conhecido como recurso especial,


é a garantia da inteireza positiva, para que a interpretação da Constituição da República seja
autoridade e uniforme.

9.2 Requisitos de Admissibilidade

Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última
instância, quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004).

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

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III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância,
pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e
Territórios, quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;(Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

9.3 Prazo

A lei 8.038, de 1990, unificou em seu artigo 26 o prazo para a interposição do recurso
especial e recurso extraordinário:

Art. 26. Os recurso extraordinário e especial, nos casos previstos na Constituição


Federal, serão interpostos no prazo comum de 15 (quinze) dias, perante o Presidente do
Tribunal recorrido, em petições distintas que conterão:
I - exposição do fato e do direito;
II - a demonstração do cabimento do recurso interposto;
III - as razões do pedido de reforma da decisão recorrida.
Parágrafo único. Quando o recurso se fundar em dissídio entre a interpretação da lei federal
adotada pelo julgado recorrido e a que lhe haja dado outro Tribunal, o recorrente fará a
prova da divergência mediante certidão, ou indicação do número e da página do jornal
oficial, ou do repertório autorizado de jurisprudência, que o houver publicado.

9.4 Legitimidade

As pessoas legitimadas para recorrer nos recurso extraordinário e especial são as do


art. 577 do CPP: o Ministério Público, o querelante, o réu, o procurador ou o defensor.

Quanto ao ofendido, habilitado ou não como assistente do Ministério Público, a


possibilidade de interposição está limitada às hipóteses em que pode recorrer supletivamente
(arts. 584. § 1º, e 598 CPP). É o entendimento consagrado pela Súmula 210 do STF.

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“O assistente do Ministério Público pode recorrer, inclusive extraordinariamente, na
ação penal, nos casos dos arts. 584, parágrafo 1º e 598 do Código de Processo Penal”.

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CONCLUSÃO

A cada trabalho que faço venço um novo desafio, como foi bom aprender mais do
Direito Processual Penal Brasileiro, que é cheio de peculiaridades e merece ser estudado com
muita dedicação.

“Os Recursos em Espécie” são um exemplo claro das peculiaridades e cuidados do


nosso Direito.

No Título III – Dos Recursos em Geral – temos ainda duas previsões, que não foi
objeto do trabalho, Da Revisão e também Do Habeas Corpus. Apesar de esses dois institutos
estarem no capítulo de recursos eles não o são. Os mesmos são ações autônomas de
impugnação a decisões proferidas no âmbito da justiça criminal. O Habeas Corpus também é
tratado como um remédio constitucional previsto no art. 5º, inciso LXVIII da CRFB/1988.
Temos ainda outras duas ações de impugnação: Mandado de Segurança Contra Ato
Jurisdicional Penal e também a Reclamação aos Tribunais.

Aproveito essa oportunidade para agradecer ao professor Dr. Guilherme Carlos de


Freitas Bravo pela oportunidade de conhecer um pouco mais do Direito Processual Penal –
Recursos, é claro que uns gostam mais do que outros, mas certo é, que, para a nossa carreira
profissional jamais esqueceremos as brilhantes aulas ministradas, os trabalhos em grupos e
cada momento que passamos juntos durante o semestre aprendendo o nosso Código de
Processo Penal.

Como professor o senhor foi brilhante como pessoa superou todas as nossas
expectativas e quero com este trabalho agradecer por contribuir com a minha formação.

Agradeço e desejo ser uma acadêmica que o senhor terá orgulho quando me vir
alcançando lugares mais altos.

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BIBLIOGRAFIA

GRINOVER, Ada Pellegrini; FILHO, Antonio Magalhães Gomes; FERNANDES, Antonio


Scarance. Recursos no processo penal: teoria geral dos recursos, recursos em espécie,
ações de impugnação, reclamação aos tribunais. – 5. Ed. Ver., atual. e ampl. – São Paulo:
Editora Revistas dos Tribunais, 2008.

PINTO, Antonio Luiz Toledo; WINDT, Márcia Cristina Vaz dos Santos; CÉSPEDES, Livia.
Vade Mecum compacto / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva. – São Paulo:
Saraiva, 2009.

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