Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Carlos Figari2
Resumen
O presente texto é uma versão condensada das considerações de cientistas do
Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) e
pesquisadores/as da Argentina,sobre a lei de casamento universal e dos direitos das
famílias lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros. Discutem-se os aspectos legais,
supostamente fundamentados em uma “lei natural”, que omite e, em
conseqüência, discrimina outras formas de organização sexual, de casamento, de
constituição de relações parentais e de organizações familiares. Destaca-se que o
acesso ao casamento não esgota as demandas de igualdade civil, política e social
que devem continuar em pauta para fazer viável a vida tanto das pessoas LGBTTI,
como de seus filhos/as. São referenciados vários estudos realizados com famílias
homoparentais que não evidenciam diferenças significativas de famílias
heterossexuais, colocando-se em destaque que as qualificações éticas e políticas
são realizadas pelos seres humanos uma vez que a natureza, em si mesma, não
tem vontade, nem capacidade de ação ou de julgamento.
Palavras-chave: Homoparentalidade. Casamento universal. Direitos sexuais.
LGBTTI. Família.
1
Per scientiam ad justitiam (¡Por medio de la ciencia hacia la justicia!), era el lema de Magnus
Hirschfeld, fundador del primer instituto de investigación sexológica en Berlín, en 1919, cofundador
de la organización alemana para la emancipación de la homosexualidad: WHK (Wissenschaftlich-
Humanitäre Comité) en 1897 y de la Liga Mundial para la Reforma Sexual en 1928.
2
Doctor en Sociología pelo IUPERJ, profesor de la Universidad Nacional de Catamarca y de la
Universidad de Buenos Aires, investigador del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y
Técnicas – CONICET/Grupo de Estudios sobre Sexualidades del Instituto de Investigaciones Gino
Germani. End. eletrônico: figari38@yahoo.com.ar
P
Rer scientiam
ecebido adpara
e aceito justitiam ! Matrimonio
publicação em 20 de junho ...
de 2010.
igualitario C. Figari • 125
Per scientiam ad justitiam!
Equal marriage in argentina
Abstract
This text is a condensed version of the scientific considerations / as the National
Council of Scientific and Technical Research (CONICET) and researchers from
Argentina about the universal marriage law and the rights of the families of
lesbians, gays, bisexuals and trans. Legal aspects are discussed, based on a
supposedly “natural law” that ignores and, consequently, discriminates other
forms of sexual organization, established parental relationships, marriage and
family organizations. It stresses that access to marriage does not exhaust the
demands for civil, political and social equality that must continue to be built
for making the lives of LGBTTI people and their children, viable. Several studies
are referenced which were carried out with homoparental families that are not
significantly different from heterosexual families, highlighting that the ethical
and political skills can only be done by humans once the nature, in itself, has no
will nor the capacity for action or trial.
Key words: Homoparentality. Universal marriage. Sexual rights. LGBTTI.
Family.
3
Para Krafft-Ebing (1886) toda forma de deseo que no tuviese como fin último la procreación
era una perversión. Así, categorizaba como perversión a la homosexualidad, la masturbación, el
fetichismo y una multitud más de comportamientos sexuales. Por tal motivo, por ejemplo, no
consideraba a la violación como perversión, ya que de ella podía devenir un embarazo.
4
Para Freud (1905) la inversión no implicaba degeneración ya que tales personas no poseen otra
desviación grave respecto a las regulaciones sociales, además de poseer según sus observaciones un
alto desarrollo intelectual y una cultura ética elevada a través de la historia.
Referencias
AMERICAN ACADEMY OF PEDIATRICS. Coparent or Second-Parent Adoption by
Same-Sex Parents. PEDIATRICS v. 109, n. 2, February 2002, pp 339-340. Disponible
en: http://aappolicy.aappublications.org/cgi/reprint/pediatrics;109/2/339.pdf
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Position statement on homosexuality
and civil rights. American Journal of Psychiatry, 131, Arlington, VA, p. 497, 1974.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Adoption and co-parenting of children
by same-sex couples. APA Document Reference n. 200214, 2002. Disponible en:
http://archive.psych.org/edu/other_res/lib_archives/archives/200214.pdf
AMERICAN PSYCHOANALYTIC ASSOCIATION. Position Statement on Gay and
Lesbian Parenting. 2002. Disponible en: http://www.apsa.org/About_APsaA/
Position_Statements/Gay_and_Lesbian_Parenting.aspx