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TRATAMENTO DE ÚLCERAS

Juliana Rocha Castilho


Jéssica Guerretta da Silva
Camila Cabral de Lima
Andréia Altava Pavanelli
Edméia Murta
Introdução
 A úlcera é uma lesão na parede do estômago,
esôfago ou duodeno, podendo ser muito
profunda e causar sangramento.
 Surge em decorrência da alteração dos
mecanismos de defesa que protegem o
duodeno ou o estômago contra o ácido
gástrico.
 Podem ser curadas sem maiores
complicações.
Introdução
 Podem evoluir para complicações letais ,
como, por exemplo, a penetração, a
perfuração, a hemorragia e a obstrução,
necessitando de tratamento cirúrgico de
emergência.
 A doença do refluxo gastresofágico é uma
alteração digestiva na qual o conteúdo
corrosivo do estômago reflui em direção ao
esôfago.
 Se não tratado pode causar sérias lesões ao
esôfago.
Causas
 Estilo de vida;
 Stress;
 Tabaco (dificulta a cicatrização da úlcera já
existente);
 E alimentos que contém cafeína (estimulam a
secreção ácida do estômago aumentando a
dor);
 Infecção por uma bactéria chamada
Helicobacter pylori.
Causas
 Uso de antiinflamatórios não-esteroidais e
medicamentos que tenham como princípio
ativo o AAS;
 Causa rara: síndrome de Zollinger-Ellison –
úlcera péptica de evolução tormentosa,
hipersecreção acentuada de ácido pelo
estômago e tumor pancreático de células não
pertencentes à linhagem beta das ilhotas
pancreáticas.
Sintomas
 Desconforto abdominal;
 Perda de peso;
 Falta de apetite;
 Edema;
 Eructações;
 Náuseas;
 Vômitos.
 Sintomas emergenciais: dor no estômago
aguda, súbita e persistente.
Diagnóstico

 Queixas do paciente;
 Endoscopia digestiva;
 Raio – X contrastado do estômago e
duodeno;
 Biópsia.
Fármacos usados no tratamento
 Anti-histamínicos H2 ou antagonistas do receptor H2
(Omeprazol, Cimetidina, Ranitidina entre outros).
 Tratamento triplo (úlcera por infecção): Amoxicilina,
Claritromicina e Omeprazol.
 Misoprostol: indicado para prevenção da úlcera
relacionada a AINES.
 Inibidores da bomba de prótons: necessitam de
presença de ácido dentro das células para serem
ativados. Devem ser administrados antes das
refeições porque a secreção de ácidos é ativada pelos
alimentos.
Usos terapêuticos dos antiácidos
 Removem ou neutralizam ácido do
conteúdo gástrico e assim aliviam a dor.
 Podem elevar o pH gástrico, inibindo a
atividade péptica.
 Bicarbonato de sódio: poupa bicarbonato
intestinal que pode ser absorvido. Em
excesso pode ser excretado pelo rim,
alcalinizando a urina e mantendo o
equilíbrio ácido-base.
Usos terapêuticos dos antiácidos

 Hidróxido de alumínio: além de


neutralizar a acidez do estômago,
também protege a mucosa.
Mecanismo de ação

 Antagonistas competitivos
(bloqueadores) do receptor da Histamina
das célula parietais e nos mastócitos do
estômago.
Interações medicamentosas

 Podem reduzir ou interferir com a


absorção de agentes anticolinérgicos,
benzodiazepínicos, barbitúricos.
Digoxina, varfarina, tetraciclina e outras
drogas.
Efeitos colaterais

 Carbonato de cálcio: constipação


intestinal, náusea, vômitos, irritação
perianal, formigamento.
 Hidróxido de alumínio: diarréia e
anorexia.
 Hidróxido de magnésio: diarréia, náusea,
irritação perianal, sudorese, tontura.
Conclusões
 Diante do trabalho realizado, podemos concluir que as úlceras
pépticas são distúrbios gastrintestinais que podem ser causadas
por fatores exógenos ou endógenos, como presença de
bactérias.
 Com relação ao tratamento medicamentoso, que foi o foco do
trabalho, pudemos observar que existem vários tipos,
antagonistas dos receptores H2, inibidores da bomba de prótons,
antiácidos. Cada um apresenta uma função diferente, alguns
neutralizam as secreções acidas, outros previnem o
aparecimento de úlceras, outros inibem a formação de tantos
ácidos.
 E, ainda, com esse estudo, podemos aprender mais sobre os
efeitos colaterais dos medicamentos, que não estão relacionados
somente ao sistema gastrointestinal, mais também a outros
sistemas do organismo.
Referências bibliográficas
 DICIONÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO DE
MEDICAMENTOS NA ENFERMAGEM. 5ª
edição. Editora de Publicações Biomédicas
Ltda. São Paulo, 2008.
 FUCHS, F. D.; WANNMACHER, L. ;
FERREIRA, M. B. C. Farmacologia Clínica:
fundamentos da terapêutica racional. 3ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
 JACOB, L. Farmacologia. 4ª edição. Rio de
Janeiro. Guanabara Koogan, 1998.

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