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Física

Na parte relativa à Física, é importante e imprescindível que estudemos


também as leis dos movimentos. Referir e estudar aprofundadamente o tema do
“salto para a piscina”, estudado no 11º ano de escolaridade na disciplina de Físico-
química, é fulcral no nosso projecto, visto que todo ele se baseia nessas regras e
conceitos.

O “salto para a piscina” centra-se na relação que existe entre a velocidade de


lançamento horizontal de um projéctil, de uma dada altura h, do solo, com o alcance
do mesmo ao nível do solo. Nesta temática, é importante realizar estudos sobre o
lançamento horizontal de um projéctil, o alcance e a velocidade inicial, e é necessário
também realizar algumas experiências.

Quando um corpo é lançado ao ar pode descrever movimentos diferentes,


que neste caso é o lançamento horizontal de um projéctil, têm-se  dois movimentos
simultâneos e independentes: Um movimento vertical, uniformemente variado, sob
a acção exclusiva da gravidade; e um movimento horizontal uniforme, pois não
existe aceleração na direcção horizontal.
No movimento vertical, actua a  aceleração da gravidade (este movimento é
visível a partir do momento em que é lançado o projéctil, uma vez que o mesmo
possuí apenas componente horizontal de velocidade inicial), enquanto no
movimento horizontal, não há a componente da aceleração a actuar sobre o
projéctil, daí que existe só e apenas movimento rectilíneo e uniforme de velocidade
sempre constante.
Em relação à conservação da energia mecânica, verificamos que quando um
corpo está a uma determinada altura, ele possui energia potencial e à medida que
vai caindo, desprezando a resistência do ar, a energia potencial do corpo que ele
possui no inicio da trajectória vai se transformando em energia cinética, e quando
este atinge o  nível de referência, a energia é transformada em energia cinética na
totalidade.
Na ausência de forças dissipativas, a energia mecânica total do sistema
conserva-se, ocorrendo transformação de energia potencial em cinética e vice-
versa.
Um corpo está em queda livre quando não tem velocidade inicial e se
encontra apenas sob a acção da força gravítica, tendo assim aceleração constante
que corresponde à aceleração da gravidade (9,8 m/s).
O tempo que um projéctil gasta para cair, quando lançado horizontalmente, é
o mesmo que gastaria para cair em queda livre, visto que desprezando a acção do
ar, todos os corpos lançados do mesmo sítio, sem resistência do ar, caem com a
mesma aceleração, independentemente das suas massas.
A inclinação dos escorregas do nosso projecto, é um factor importante, pois
essa inclinação terá influência na velocidade com que os utilizadores do parque
aquático irão deixar os escorregas e entrar nas piscinas. Deste modo, os cálculos
das inclinações, dos alcances e das velocidades é algo que deverá ser realizada para
garantir segurança no parque. Para efectuar estes cálculos, as actividades
experimentais serão o processo mais simples e eficaz. Para realizar as experiências,
é necessária uma calha, um suporte universal, um berlinde, fita-cola, uma folha de
papel, régua, mesa, papel químico e um sensor que determine a velocidade.
Primeiramente monta-se o suporte universal para depois se poder encaixar a
calha, com uma determinada inclinação. Com a fita-cola, segura-se a calha à
extremidade da mesa. Com a régua, mede-se a altura do chão à mesa, e depois do
tampo da mesa ao topo da calha, registando as medições. Cola-se com fita-cola, a
folha de papel no chão, para registar o local onde o berlinde vai cair, colocando-se
por cima da folha de papel, o papel químico. De seguida, deixa-se cair o berlinde
pela calha, fazendo-se vários ensaios. Depois de se realizar esses ensaios, mede-se a
distância da mesa a cada um dos pontos onde o berlinde caiu e registam-se as
medições. No fim, efectuam-se os cálculos para determinar o alcance, a velocidade
inicial e o tempo de queda.

Actividade experimental

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