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Escola Secundária do Castêlo da Maia

H₂O Splash
CT
RELATÓRIO FINAL DE GRUPO
SA

Área de Projecto | 2010/2011


Professora Mónica Meireles

Ana Seabra

Cláudia Silva

Isa Martins

Jessica Ribeiro

Sara Machado
Índice

1-Introdução......................................................................................................................2
2-Contextualização do projecto........................................................................................2
2.1 Descrição inicial do projecto....................................................................................2
2.2 Estratégias Desenvolvidas para a elaboração do projecto......................................2
2.3 Dificuldades ao longo projecto................................................................................2
2.4 Alterações do projecto............................................................................................2
2.5 Produto final............................................................................................................2
3-Calendarização...............................................................................................................2
3.1 1º Período................................................................................................................2
3.2 2º Período................................................................................................................2
3.3 3ºPeríodo.................................................................................................................2
4-Sustentação Teórica.......................................................................................................2
4.1 Hidrodinâmica..........................................................................................................2
4.1.1 Caudal da água..................................................................................................2
4.1.2 Velocidade de arrastamento.............................................................................2
4.1.3 Escoamento estacionário..................................................................................2
4.1.4 Equação da continuidade..................................................................................2
4.1.5 Equação de Bernoulli........................................................................................2
4.2 Mecânica..................................................................................................................2
4.2.1 Lançamento na Horizontal................................................................................2
4.2.2 Forças de ligação...............................................................................................2
4.3 Química....................................................................................................................2
4.3.1 pH ou Potencial de Hidrogénio.........................................................................2
4.3.2 Alcalinidade ou TAC..........................................................................................2
4.3.3 Dureza...............................................................................................................2
4.3.4 Cloro livre..........................................................................................................2
4.3.5 Concentração de estabilizador..........................................................................2
4.3.6 Filtração.............................................................................................................2
4.4 Energias Renováveis................................................................................................2
2
4.4.1 Energia Solar.....................................................................................................2
4.5 Segurança no parque aquático................................................................................2
5-Conclusão.......................................................................................................................2
6-Reflexões críticas............................................................................................................2
Ana Sofia Martins Seabra...............................................................................................2
Cláudia Raquel Reis da Silva..........................................................................................2
Isa Raquel Costa Martins...............................................................................................2
Jessica Andreia Pereira Ribeiro......................................................................................2
Sara Raquel Cruz Machado............................................................................................2

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1-Introdução

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, Ciências Tecnologia Sociedade e


Ambiente (CTSA), coordenada pela professora Mónica Meireles, o grupo H₂O Splash
constituído por Ana Seabra, Cláudia Silva, Isa Martins, Jessica Ribeiro e Sara Machado
do 12ºA, elaborou e desenvolveu um projecto que teve como tema principal a
construção de uma maquete de um parque aquático.

Com esse objectivo, o grupo ambicionava que a maquete contivesse várias áreas
de lazer, diversão, restauração e confraternização, de modo a que fosse apelativa a
toda a sociedade.

Este projecto exigia uma grande exploração de conhecimentos científicos


relacionados com a Física, nomeadamente a dinâmica, hidrodinâmica e mecânica, mas,
também, relacionados com a Química, nomeadamente o pH, análise e tratamento da
água.

Em parceria com um outro grupo de Área de Projecto, que desenvolveu um


projecto sobre a viabilidade económica da construção de um parque aquático,
pretendíamos apresentar a maquete à Câmara Municipal da Maia como ilustração do
projecto desenvolvido pelo outro grupo, para uma possível construção de um parque
aquático na cidade da Maia.

O desenvolvimento deste projecto permitirá que a comunidade escolar utilize a


maquete para fins didácticos, possibilitará a aprendizagem de certos conteúdos
programáticos e até fazer demonstrações com a mesma. A nós, elementos do grupo,
possibilitou a aprendizagem de vários conteúdos a nível da construção de uma
maquete, dos materiais necessários, a disposição espacial dos respectivos elementos e
a aquisição de novos conhecimentos relativos à disciplina de Física e Química.

A construção de uma maquete de um parque aquático desempenha um papel


bastante importante, visto que, hoje em dia, as famílias têm uma vida muito

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sobrecarregada e ocupada, sem tempo para repousar, confraternizar e socializar.
Assim sendo, os espaços de lazer são importantes para uma vida tranquila e feliz pois
são espaços de convívio, encontro, diversão e descanso. Um parque aquático na
cidade da Maia, traria esse espaço de lazer indispensável a todas as famílias para uma
vida melhor, principalmente aos jovens pois lhe despertam mais interesse.

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2-Contextualização do projecto

2.1 Descrição inicial do projecto


O H₂O Splash teve como objectivo principal a construção de uma maquete de um
parque aquático repleta de diversões, áreas de lazer, confraternização e restauração,
apelativa a toda a sociedade. Seria um projecto em que associaríamos a Ciência à
Diversão.

A maquete conteria 1 piscina para ondas para adultos, uma piscina “tartaruga”
para crianças, um escorrega “pistas largas” [figura 1], 2 escorregas “caracóis” (um
aberto e outro fechado) [figura 2], um escorrega “tornado” e uma montanha russa
[figura 3].

Pistas largas 1 Caracóis 2 Montanha Russa 3

Como sugestão do Sr. Engenheiro Amilcar do Ciccopn (Centro de Formação


Profissional da Indústria da Construção Civil e Obras Públicas do Norte), na qual
estabelecemos parceria, para tornar o projecto mais ambicioso e sustentável, a
montanha russa seria movida a energia proveniente de painéis solares fotovoltaicos.

O grupo tinha como objectivo, também, que em todas as piscinas e respectivos


escorregas circula-se água, de modo a tornar a maquete funcional.

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2.2 Estratégias Desenvolvidas para a elaboração do projecto
Para o desenvolvimento do projecto, o grupo teve de fazer uma vasta
pesquisa e recolha de informaçã o nã o só de conhecimentos científicos mas
também ao nível dos materiais necessá rios à construçã o da maquete.
Logo apó s a concepçã o dessas ideias, o grupo fez uma recolha dos preços
desses mesmos materiais para verificar se o projecto se tornava muito
dispendioso. Chegá mos à conclusã o que era bastante dispendioso e entã o
tentá mos desenvolver estratégias para angariar algum dinheiro, assim como
recolher alguns materiais que teríamos em casa sem utilidade, como as bombas
dos aquá rios, bonecos para embelezar a maquete, entre outros.
Aquando do estabelecimento da parceria com o Ciccopn, o Sr. Engenheiro
Amilcar mostrou bastante interesse no nosso projecto e responsabilizou-se por grande
parte dos gastos dos materiais para a construção da maquete. Assim sendo, tornou-se
bastante mais fácil a nível económico para o grupo pois era uma das preocupações
principais.

2.3 Dificuldades ao longo projecto


Uma vez que era um projecto bastante ambicioso e complexo, foram surgindo
dificuldades ao longo da evolução do projecto, começando pela falta de conhecimentos,
nomeadamente de Física e Química, Mecânica e Hidrodinâmica. Inicialmente, também não
tínhamos noções base de como era a construção de uma maquete, nem da sua envolvente.
Assim sendo, não tínhamos conhecimentos dos materiais necessários à construção da mesma.

Ao elaborar a planta em escala do parque aquático encontramos, novamente,


dificuldades na escala apropriada e nos cálculos envolventes, contudo foram
ultrapassadas com a ajuda da professora Mónica Meireles.

Na maquete propriamente dita, um dos obstáculos foi a estrutura dos escorregas


tubulares. Para tal, tentámos contactar a Câmara Municipal de Amarante para nos
disponibilizar parte do projecto do parque aquático de Amarante. No entanto, não
obtemos resposta e tivemos de delinear outra estratégia.

Para aplicar a teoria ao nosso projecto e fazer os respectivos cálculos foi o maior
obstáculo com que nos deparámos.

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2.4 Alterações do projecto
Como já foi referido anteriormente foram surgindo algumas dificuldades que
levaram a alterações na maquete do parque aquático em relação ao que tínhamos
projectado inicialmente.

Começamos por alterar a ideia de colocar 1 escorrega tubular aberto pois estes
foram feitos em tubo de cristal e não sendo este material muito fácil de manusear,
apenas colocámos 1 escorrega fechado. Para além disso, desistimos da ideia de uma
piscina de ondas para adultos, pois o aparelho que faz o movimento para fazer ondas
teria de ser colocado no tanque de acrílico e sendo este, também um material difícil de
trabalhar, estaríamos a pôr em causa um tanque em acrílico que tem custos muito
elevados.

De seguida, abandonamos a ideia de colocar painéis solares fotovoltaicos para


mover a montanha russa, pois tornaria todo o projecto mais complexo e dispendioso.
Apenas colocamos ilustrações de painéis solares fotovoltaicos.

Por fim, colocámos a água a circular apenas em um dos escorregas, caso


contrário seria necessário mais bombas e igualmente tornaria o processo de circulação
de água mais complexo.

2.5 Produto final


A maquete ainda não se encontra totalmente concluída, pois ainda temos
algumas tarefas a realizar. Essas tarefas incidem-se na decoração da maquete, colocar
árvores, pessoas, espreguiçadeiras, cadeiras, toalhas, entre outros elementos; em
adicionar alguns detalhes, tais como, colocar uma estrutura para espalhar a água pelas
5 pistas da piscina, colocar uma estrutura em madeira, de modo a conferir maior
inclinação ao escorrega “tornado”. Vamos, também, colocar bóias e nadadores
salvadores, assim como alguns sinais indispensáveis num parque aquático.

A maquete concretizada e quase concluída, contém uma piscina para adultos,

uma piscina para crianças, um escorrega “pistas largas”, um escorrega tubular fechado,
um escorrega “tornado” e uma montanha russa; recepção, WC e balneários,
restauração, uma casa das máquinas, assim como uma vasta área de relva [imagem 1]

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Imagem várias áreas da maquete 1

A maquete do parque aquático está bastante apelativa, não só ao grupo, mas


também à comunidade escolar que já teve acesso à maquete.

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3-Calendarização
3.1 1º Período
Neste período, o grupo tinha como objectivo principal encontrar e reunir o maior
número de informação possível, de forma a conseguir fazer um bom anteprojecto.
Começamos pela procura de um tema, recolha de informação e estabelecimento de uma
parceria.

2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom Setembro


1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12 Início das aulas de Área de Projecto
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26 Constituição dos grupos
27 28 29 30

10
Escolha de um tema e projecto

2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom Outubro


1 2 3
4 5 6 7 8 9 10 Pesquisa e recolha de informação sobre
11 12 13 14 15 16 17 Física e Química, Mecânica e Hidrodinâmica
18 19 20 21 22 23 24
25 26 27 28 29 30 31

Novembro
2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom
1 2 3 4 5 6 7 Entrega do anteprojecto (moodle)
8 9 10 11 12 13 14 Realização do logótipo
15 16 17 18 19 20 21
22 23 24 25 26 27 28 Tentativas de estabelecimento de parcerias;
29 30 elaboração do anteprojecto

2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom Dezembro


1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12 Elaboração da apresentação oral do projecto
13 14 15 16 17 18 19 Realização do índice do dossier de grupo
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31 Apresentação e defesa oral do projecto

Reformulação do anteprojecto

Entrega do anteprojecto reformulado


Auto-avaliação

3.2 2º Período
Neste período, a decorrer, o trabalho centrar-se-à na construção da maquete.

2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom


1 2
Janeiro
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 Conclusão e resumo das pesquisas
elaboradas
17 18 19 20 21 22 23
24/ 25 26 27 28 29 30
31

11
Realização do esboço do parque aquático em escala

2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom Fevereiro


1 2 3 4 5 6
Realização do esboço do parque
7 8 9 10 11 12 13 aquático em escala, em papel de cenário
14 15 16 17 18 19 20
Detalhar a construção da maquete com
21 22 23 24 25 26 27 os responsáveis no Ciccopn
28
Realização do placard para expor com a
maquete na feira Qualifica

2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom Março


1 2 3 4 5 6
Construção da maquete; Elaboração da
7 8 9 10 11 12 13 apresentação oral e dossier
14 15 16 17 18 19 20 Compra de alguns materiais (arame,
21 22 23 24 25 26 27 tubos de cristal)
Realização do Relatório Individual
28 29 30 31
Entrega do relatório Individual

3.3 3ºPeríodo
Neste período, o grupo tenciona concluir a maquete e divulgá-la à comunidade
escolar.

2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom Abril


1 2 3
Exposição da maquete na feira Qualifica
4 5 6 7 8 9 10
Apresentação e defesa oral do projecto
11 12 13 14 15 16 17
18 19 20 21 22 23 24 Continuação e conclusão da construção
da maquete, inserindo todos os
25 26 27 28 29 30
detalhes

12
2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom Maio
1 Elaboração do cartaz para expor no dia
2 3 4 5 6 7 8 aberto das Ciências

9 10 11 12 13 14 15 Exposição do projecto à comunidade


escolar
16 17 18 19 20 21 22
Realização dos cálculos
23/ 24/ 25 26 27 28 29
30 31 Elaboração do relatório de finalização

Apresentação oral do projecto

Conclusão do dossier/webfolio

2ºf 3ºf 4ºf 5ºf 6ºf Sáb Dom


Junho
1 2 3 4 5
Entrega do dossier/webfolio
6 7 8 9 10 11 12
Apresentação da maquete

4-Sustentação Teórica

Este projecto, sendo muito ambicioso e complexo, exige vários conhecimentos


que tiveram de ser explorados pelo grupo.

4.1 Hidrodinâmica

4.1.1 Caudal da água


Um conceito importante quando se analisa a dinâmica dos fluidos é o de caudal
da água. Este é o volume de fluido que atravessa uma dada área por unidade de

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tempo. O caudal definido desta forma é chamado caudal volumétrico (por apenas ser
analisada a quantidade de fluido em unidades de volume).

Dada uma área A e um fluido que a atravessa com velocidade uniforme v e com
um ângulo θ (em relação à perpendicular de A), então o caudal é:

4.1.2 Velocidade de arrastamento


A velocidade das águas em relação à Terra é a velocidade de arrastamento (Varr.).
O movimento de algo em relação às águas é o movimento relativo. Entende-se então

que a velocidade do “objecto” em relação às águas é a velocidade relativa (Vrel.); a

velocidade desse “objecto” em relação à Terra é a velocidade resultante (Vres.).

Assim temos:

4.1.3 Escoamento estacionário


Na figura está esquematizado um tubo dentro do qual um líquido escoa da
esquerda para a direita.

O escoamento é dito estacionário ou em regime permanente se qualquer


partícula do fluido, ao passar por A, B e C, o faz com velocidades respectivamente
iguais. Nesse tipo de escoamento, cada partícula que passar por um determinado
ponto seguirá a mesma trajectória das partículas precedentes que passaram por
aqueles pontos. Tais trajectórias são chamadas linhas de corrente. Na figura está
representado as linhas de corrente I, II e III.

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No escoamento estacionário, portanto, a velocidade do fluido, em cada ponto,
permanece constante com o tempo.

4.1.4 Equação da continuidade


Na figura está esquematizado um tubo. Sejam A₁ e A₂ as áreas das secções rectas
em duas partes distintas do tubo. As velocidades de escoamento em A 1 e A 2 valem,
respectivamente, ⃗v ₁ e ⃗v ₂.

Quanto menor for a área de secção (A₁) maior será a velocidade que atravessa
essa mesma área (V₁). Quanto maior for a área de secção (A₂) menor será a velocidade
que atravessa essa mesma área (V₂).
Volume (1) = Volume (2)

V 1 V2

Equação da continuidade:

Conclui-se, portanto, que “a velocidade de escoamento e inversamente


proporcional a área de secção transversal”.

4.1.5 Equação de Bernoulli


Na dinâmica dos fluidos, a equação de Bernoulli, descreve o comportamento de
um fluido que se move ao longo de um tubo.

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O princípio de Bernoulli afirma que para um fluxo sem viscosidade, um aumento
na velocidade do fluido ocorre simultaneamente com uma diminuição na pressão ou
uma diminuição na energia potencial do fluido.

Ou

v = velocidade do fluido ao longo do conduto


g = aceleração da gravidade
h = altura com relação a um referencial
p = pressão ao longo do recipiente
ρ = densidade do fluido

4.2 Mecânica

4.2.1 Lançamento na Horizontal


Quando o lançamento é horizontal (a velocidade inicial tem a direcção
horizontal), o corpo é acelerado na vertical, à medida que progride horizontalmente
com velocidade constante. Assim, este movimento pode ser estudado decompondo-o
em 2 direcções:

 Vertical (movimento uniformemente acelerado, de aceleração g, sem


velocidade inicial)
 Horizontal (movimento uniforme com velocidade igual à velocidade inicial
do projéctil, a velocidade de lançamento)

 Movimento na vertical
1
y=h− > ²
2

 Movimento na horizontal
x=v ₀ t

 Trajectória descrita

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1
y=h− ∗g/v ₀²∗x ²
2

 Tempo de queda

t=√ 2 h/ g

 Alcance
x=v ₀ √ 2 h/ g

4.2.2 Forças de ligação

4.2.2.1 Atrito estático


Chama-se de força de atrito estático a força que se opõe ao início do movimento
entre as superfícies, ou ao atrito de rolamento de uma superfície sobre outra.

Força de atrito estático = coeficiente de atrito x normal

4.2.2.2 Atrito Cinético


Chama-se de força de atrito cinético à força que surge entre as superfícies que
apresentam movimento relativo de deslizamento entre si. A força de atrito cinético
opõe-se sempre a este deslizamento, e actua nos corpos de forma a sempre contrariá-
lo (tentar impedi-lo), mas nem sempre mostra-se oposta ao movimento observado do
corpo.

Fa.c = μc.N,

Onde Fat, medida em Newton, μc é o coeficiente de atrito (dinâmico ou estático)


e N a força que é normal à direcção do movimento (no caso de o corpo estar em um
plano horizontal, tem a mesma intensidade do peso do corpo, ou seja, N = P = m.g,
onde m é a massa do objecto e g é a aceleração do campo gravitacional no local).

4.3 Química
O equilíbrio da água depende de três factores que contribuem para melhorar a
qualidade da água: o PH, a alcalinidade (TAC) e a sua dureza; mas também deve ter em
conta a concentração de estabilizador, o cloro livre e a filtração para um bom
tratamento da água.

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4.3.1 pH ou Potencial de Hidrogénio
O valor do pH traduz a acidez ou basicidade da água. A escala do pH estende-se
de 0 a 14. Um pH de 7,0 representa a neutralidade. O PH mede-se em função da
concentração dos iões de hidrogénio.

Elevada concentração de iões de Baixa


Hidrogénio
concentração
(H+) de iões de Hidrogénio (H+)

O pH da água duma piscina deve situar-se entre 7,0 e 7,6. Se o pH é inferior a 7,0
poderá haver corrosão de todas as partes metálicas. Se o pH é superior a 7,4 as
irritações da pele e dos olhos aumentam consideravelmente, assim como os depósitos
calcários e o efeito desinfectante do cloro diminui sensivelmente. Assim, é importante
conhecer as características da água da região onde a piscina está instalada.

4.3.2 Alcalinidade ou TAC


O TAC traduz a alcalinidade da água da piscina, em função da concentração de
carbonatos e bicarbonatos presentes na água sob a forma de iões. O TAC exprime-se
em miligramas por litro de carbonato de cálcio (mg /l de CaCO₃). Os iões carbonatos e
bicarbonatos exercem um efeito tampão contra as variações bruscas do pH resistência
da água. O conhecimento do TAC permite avaliar a capacidade de resistência da água à
adição de produtos básicos ou ácidos.

A deficiência de alcalinidade produz:

 Corrosão e manchas nas partes metálicas e acessórios da piscina;

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 Dificulta o controlo do pH.

O excesso de alcalinidade produz:

 Aumento do pH;
 Água turva;
 Irritação dos olhos, nariz e garganta dos utilizadores;
 Formação de incrustações nas paredes e acessórios da piscina.

4.3.3 Dureza
Esta traduz a dureza cálcica da água de uma piscina em função da concentração
de iões de cálcio presentes. Exprime-se nas mesmas unidades que o TAC. A dureza
cálcica da água deve situar-se entre 80 a 200 mg / l de CaCO₃ (8 -20 º F).

A deficiência de cálcio produz:

 Picadas na superfície do tanque da piscina;


 Corrosão das partes metálicas e acessórios das piscinas.

O excesso de cálcio produz:

 Água turva;
 Superfícies manchadas;
 Formação de “escamas”.

4.3.4 Cloro livre


Cloro livre é a quantidade de cloro activo disponível para matar os
microrganismos introduzidos na água da piscina. Um resíduo de cloro livre demasiado
baixo (menos que 1 ppm) permitirá o crescimento de bactérias e algas na água,
provocando situações anti-higiénicas e desagradáveis. É importante manter um
resíduo de cloro livre mínimo de um 1 ppm. Os utilizadores não devem usar a piscina
quando a água contenha um resíduo de cloro livre superior a 3 ppm.

4.3.5 Concentração de estabilizador


O cloro quando entra em contacto com a luz solar, evapora, deixando a piscina
vulnerável às bactérias provenientes das chuvas, poeiras e outros factores externos. O

19
estabilizado protege o cloro contra a acção dos raios ultravioleta, evitando, assim, a
sua degradação.

O estabilizador utilizado mais frequentemente nas piscinas é o ácido cianúrico.


Deve-se manter um nível de ácido cianúrico entre 30 a 50 ppm. Uma concentração
demasiado alta retarda a eficácia do produto desinfectante.

4.3.6 Filtração
A piscina deve conter um sistema de filtração. Deve-se activar o sistema de
filtração e regulá-lo de modo a que toda a água da piscina seja filtrada pelo menos
uma vez, durante o dia. A filtração remove as partículas não solúveis na água, ou seja
em suspensão, que servem de alimento aos microrganismos e algas.

4.4 Energias Renováveis

4.4.1 Energia Solar


A Energia solar é a designação dada a qualquer tipo de captação de energia
luminosa proveniente do sol, e posterior transformação dessa energia captada em
alguma forma utilizável pelo homem, seja directamente para aquecimento de água ou
ainda como energia eléctrica ou mecânica.

A conversão directa da energia solar em eléctrica envolve a transferência da


energia associada aos fotões da radiação incidente para os electrões da estrutura
atómica desse material. A esse processo dá-se o nome de efeito fotovoltaico.

4.4.1.1 Como funciona um painel fotovoltaico


Os painéis solares, constituídos por células fotovoltaicas interligadas,
transformam os raios solares em energia eléctrica. Estas células fotovoltaicas são feitas
de um material semicondutor (material que apenas permite o fluxo de electrões numa
direcção). Normalmente o semicondutor é o silício submetido a um tratamento
especial.

Quando a luz ilumina o painel fotovoltaico, parte dos fotões são absorvidos pelas
camadas de silício, causando a libertação de alguns electrões.

20
Quanto maior a intensidade da luz aplicada, maior o numero de electrões
libertados. Uma fracção dos electrões libertados atinge a superfície do painel onde o
circuito eléctrico externo os recolhe e conduz à carga anexa (lâmpada, bateria, sistema
de bombagem, etc.). Um outro cabo, que parte da carga e liga à parte posterior do
painel, traz de volta os electrões para que estes se fixem na camada inferior de silício e
fiquem à espera do próximo fotão.

4.5 Segurança no parque aquático


Ao construir um parque aquático, este deve conter as normas de segurança
adequadas para garantir aos utilizadores uma maior estabilidade e conforto, de
maneira a que não ocorram acidentes indesejados e graves. Para isso, a sua construção
deve ser feita com materiais adequados, tais como piso anti-derrapante, e colocando
avisos e informações ao longo do parque, como avisos de profundidade em cada uma
das piscinas, regras de utilização de cada divertimento, etc., … É indispensável,
também, assegurar a manutenção de todo o parque, principalmente da água das
piscinas, realizar a limpeza de balneários e casas de banho e, também, do piso. O
parque aquático deve ter nadadores-salvadores em todas as piscinas e em todas as
diversões que nele existem, e deve estar equipado com o kit de salvamento que
contém a cadeira de visualização, bóia salva-vidas e o rescue-tube. O parque deve
conter toda a informação necessária para que o usuário se consiga orientar com a
maior segurança dentro do mesmo. Em cada atracção deve constar uma placa
informativa com o seu nome, o tempo da sua duração, a profundidade da piscina, a
posição correcta para a sua utilização, a proibição de objectos e a limitação para
usuários (idade e estatura física).
Todos os parques aquáticos devem estar devidamente equipados com kit de
primeiros socorros, e ter acessos para deficientes motores em cadeira de rodas.

21
5-Conclusão

Para o grupo, toda a envolvente do nosso projecto e a sua elaboração foi


bastante enriquecedor pois foi um processo novo, na qual nunca tínhamos tido
contacto. Desse modo, para o concretizar foi necessário um trabalho contínuo, ao
longo de todo o ano lectivo.

22
Ao longo do desenvolvimento do projecto, foram surgindo algumas dificuldades
na concretização da maquete mas com o espírito de união e entreajuda, ultrapassamos
esses mesmos obstáculos.

Com o projecto a finalizar, o grupo apenas centrou-se em adicionar alguns


detalhes para tornar a maquete mais funcional e em decorá-la com diversos
elementos, tais como, bóias, cadeiras, espreguiçadeiras, árvores, entre outros, de
modo a torná-la mais agradável e realista.

Na recta final do projecto, iremos divulgá-lo à comunidade escolar. Já tivemos


essa oportunidade no “Dia aberto das Ciências”, em que recebemos várias felicitações
pelo bom trabalho que foi desenvolvido. Em acréscimo, a maquete do parque aquático
despertou a muitos alunos da comunidade escolar interesses e gostos por este tipo de
projectos, o que era um dos nossos objectivos.

Para concluir, todo o grupo está grato não só pelo contributo que a nossa
parceria, CICCOPN, nos deu para levar a avante o projecto, mas também por todo o
apoio da professora Mónica Meireles, coordenadora da Área de Projecto (CTSA) em
que estamos inseridas. De todos os elementos do grupo o nosso muito obrigado.

23
6-Reflexões críticas

Ana Sofia Martins Seabra

Durante este ano lectivo, tivemos uma disciplina nova que já tive no básico mas
só no 12º é que voltei a tê-la, Área de Projecto. Após o começo do 1º período e depois
da constituição do grupo, tivemos de seleccionar um tema para o projecto de grupo.
Com o projecto escolhido por nós, tentamos aliar a ciência à diversão. O objectivo do
nosso projecto consistia na construção de uma maquete de um parque aquático.

No 1ºPeríodo após a escolha do tema, começamos a realizar as pesquisas


relacionadas com a física e com a química, sendo estas pesquisas a parte teórica do
nosso projecto. Com a elaboração do anteprojecto deparamo-nos com dificuldades a
nível da informação teórica que iríamos aplicar no nosso projecto, a nível dos cálculos,
pois o grupo apresenta algumas dificuldades nessa área. Tentamos resolver essas
dificuldades que tínhamos, mas ainda persistem, pois não temos uma grande base a
nível da física que é aplicada na nossa maquete. No 2º Período o projecto teve um
grande avanço, juntamente com a nossa parceria a CICCOPN (que nos financiou o
nosso projecto), a maquete do parque aquático ficou praticamente concluída. Através
desta parceria o nosso projecto esteve exposto na exponor, na feira Qualific@ (feira de
educação, formação, juventude e emprego), onde a parceria participou. Neste último
período o grupo, fez os últimos acabamentos na maquete, como por exemplo,
alterações nas estruturas, inserir novas estruturas e fez também os pormenores.

Relativamente ao trabalho realizado por mim, sempre trabalhei ao máximo


relativamente ao trabalho que me competia para que uma falha minha não influencia-
se o trabalho dos restantes elementos do grupo. Dentro do grupo sempre dividimos as
tarefas por todos os elementos, tentamos cumpri-las, cada um com as suas tarefas.
Todos os constituintes do grupo, trabalham quase igualmente. Mesmo que pareça que
uns trabalhem mais que os outros todos ajudam a que o projecto fosse levado até ao
objectivo final.

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A meu ver, ao longo deste ano lectivo, o grupo trabalhou de uma forma equilibra
e unida, não havendo má relação entre os elementos do grupo.

Quanto a avaliação do grupo qualitativamente, acho que estamos todas no


mesmo patamar, trabalhamos quase todas da mesma maneira não diferenciando
muito umas das outras e como já referi anteriormente, o grupo tem uma boa relação
damo-nos todas muito bem. No que diz respeito à avaliação quantitativamente, acho
que todos elementos do grupo merecem um 19 pois não há diferenças significativas no
grupo, como já tinha dito. Acho que 20 era pedir muito pois tivemos dificuldades na
realização dos cálculos, porque não estamos muito dentro do assunto e assim sendo, a
nota máxima não nos será atribuída por causa disso.

Em suma, acho que durante o ano lectivo, o projecto foi bem desenvolvido e
tivemos um objectivo que penso que foi concretizado. Apesar das dificuldades que
tivemos na realização dos cálculos, o grupo tentou superar essas mesmas dificuldades.
Adquirimos novos conhecimentos que desconhecíamos, aumentando o nosso
conhecimento em várias áreas. Fomos um grupo bastante ambicioso, mas teve de ser
para que no final tivéssemos um bom projecto.

Cláudia Raquel Reis da Silva

No início deste ano, deparei-me com a disciplina de Área de Projecto e não foi
fácil adaptar-me, pois sabia desde sempre que seria bastante trabalhosa e difícil. Nas
primeiras aulas, a maior dificuldade foi a escolha do tema e do projecto. O grupo
estava um pouco inseguro e confuso em relação ao que escolher e tivemos que
abandonar várias ideias, acabando por optar por um tema ligado à área da Físico-
química, que se concretizou numa maquete de um parque aquático.

No primeiro período, começamos por escolher o tema e o projecto que


teríamos que trabalhar durante todo o ano lectivo. Além da escolha do tema,
entramos em contacto com várias entidades que nos pudessem ajudar na construção

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desta maquete e acabamos por obter a ajuda do CICCOPN, que nos facilitou e ajudou
bastante com este projecto. O grupo realizou pesquisas e estudos sobre os conceitos
científicos necessários e também sobre os materiais que seriam precisos para toda a
maquete. Esta tarefa revelou-se uma dificuldade para o grupo, uma vez que os nossos
conceitos físico-químicos não são vastos, assim como o nosso conhecimento em
materiais de construção e o local onde adquiri-los.

O segundo período foi o mais duro e trabalhoso para nós, no entanto foi o
período em que nos sentimos mais motivadas, pois iniciamos a construção da nossa
maquete, reunindo várias vezes no CICCOP. Com a ajuda de engenheiros e alunos do
CICCOPN, conseguimos concluir a nossa maquete, que esteve exposta na feira
Qualifica na Exponor.

No terceiro período, o grupo delineou estratégias que pudessem melhorar o


aspecto e funcionamento de toda a maquete, recorrendo à ajuda da professora que
nos deu algumas sugestões que aproveitamos. Este objectivo de melhorar o nosso
projecto motivou-nos, uma vez que o grupo tem todo o interesse em tornar este
projecto o melhor possível.

No final, obtivemos uma maquete de um parque aquático sustentável com


várias áreas de diversão, vários espaços verdes, áreas de restauração e higiene e com
as condições de segurança necessárias ao bom funcionamento de todo o parque.

Ao longo do ano, enfrentamos algumas dificuldades e entraves que retardaram


um pouco todo o projecto, mas o grupo manteve-se unido para ultrapassá-las e
conseguiu chegar ao fim com a maquete prevista.

Na minha opinião, todos os elementos deste grupo se empenharam e


interessaram no desenvolvimento e conclusão de todo o projecto ao longo de todo
este ano lectivo. O balanço que faço deste ano e de todo o projecto é positivo, apesar
de termos enfrentado alguns obstáculos que, por vezes, nos atrasaram e
desmotivaram. Fomos um grupo trabalhador, e nem sempre concordamos com as

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ideias propostas que foram surgindo ao longo do projecto, mas sempre demos a volta
por cima para que este fosse um projecto com bons resultados.

Relativamente à avaliação do grupo e dos seus elementos, penso que todas


estamos no mesmo patamar e todo o grupo merece uma avaliação bastante positiva,
por todo o seu interesse e empenho.

A minha auto-avaliação é um 18. Do meu ponto de vista, mereço esta nota pois
desde o início mantive o interesse por este projecto e não falhei em nada, tentado
melhorar o meu trabalho a cada semana que passou.

A avaliação da Ana Sofia Martins Seabra penso que será justa se for um 18. A
Ana Sofia sempre demonstrou bastante interesse por este projecto, tendo sempre
ajudado naquilo que era necessário. E apesar de ter obtido uma nota mais baixa no
período passado, trabalhou para que isso se alterasse e para que obtivesse uma
classificação superior neste ultimo período.

A Isa Raquel Costa Martins deverá ser classificada também com um 18. Apesar
de se mostrar mais tímida que os restantes elementos, a Isa sempre foi empenhada e
sempre contribuiu para o bom funcionamento de todo o grupo e para o avanço deste
projecto.

A avaliação da Jessica Andreia Pereira Ribeiro, deve ser também um 18. A


Jessica disponibilizou-se para todas as tarefas e demonstrou grande empenho e
dedicação durante todo o ano.

A Sara Raquel Cruz Machado deve classificada com um 18 também. Sempre


mostrou interesse, empenho e dedicação nas tarefas surgidas e demonstrou uma
grande motivação e paixão pela construção da maquete, assim como as restantes.

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Posto isto, dou por concluída esta reflexão crítica pessoal, deixando aqui a
opinião de que Área de Projecto é uma disciplina bastante cansativa e trabalhosa, mas
contudo, uma das disciplinas mais interessantes de todo o ano.

Isa Raquel Costa Martins

No início deste ano, o nosso grupo deparou-se com a disciplina de Área de


Projecto. Ao princípio, o grupo estava bastante desanimado com a área escolhida,
visto que não era muito do agrado dos elementos do grupo, pois as dificuldades nessa
área eram algumas. Mas depois do tema para o projecto ter sido escolhido, o grupo
ficou muitíssimo entusiasmado para a concretização do mesmo. Também foi um
aspecto motivador o facto de a nossa parceria com o Ciccopn ter fornecido ao grupo,
os matérias necessários para a construção da maquete.

No 1º período, foi um pouco “cansativo” para nós, foi o período para a escolha
do tema para o projecto, elaboração de um anteprojecto, para as pesquisas e para a
procura de uma parceria para o nosso projecto, onde não foi nada fácil uma vez que,
as universidades não davam resposta aos nossos emails, mas conseguimos ao fim de
algum tempo arranjar uma parceria com o Ciccopn (como já antes referido).

No 2º período, foi o mais trabalhoso. Durante o mesmo, basicamente, foi todo


dedicado à construção da maquete, mas antes da concretização da mesma,
elaboramos o esboço em papel da maquete (à escala). Participamos também na
Exponor, na feira Qualifica onde até saiu uma foto referente ao projecto no Jornal de
Notícias. Estava previsto a maquete estar presente na Feira das Oportunidades mas
não chegou a acontecer.

Por fim, neste último período o grupo dedicou-se aos pormenores da maquete,
ou seja acrescentar os retoques finais no projecto.

Quanto à minha auto-avaliação, acho que mereço um 19 pois as apresentações


orais de defesa do projecto ao longo destes três períodos foram bastante boas,

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empenhei-me para a concretização do mesmo e tentei sempre manter um bom
ambiente com e entre o grupo. Contudo, neste ano lectivo, com esta disciplina, adquiri
novos conhecimentos relativos a uma área na qual as minhas dificuldades são algumas,
não foi um ano desperdiçado.

De uma forma geral, acho que todos os elementos do grupo estiveram


empenhados ao longo do ano lectivo, cada membro contribuiu para que o projecto
fica-se finalizado, portanto os restantes membros do grupo merecem igualmente o 19.

Jessica Andreia Pereira Ribeiro

Durante este ano lectivo, deparei-me com uma nova disciplina, Área de Projecto,
na qual teríamos de desenvolver um projecto. Uma vez que não era uma disciplina que
exigia estudo, pensava eu que não iria ser tão trabalhosa. Contudo, o desenvolvimento
de um projecto exigiu um processo contínuo de trabalho, ao longo de todo o ano
lectivo.

No primeiro período, após a constituição dos grupos, tivemos de escolher um


tema para desenvolver um projecto, surgindo a ideia da construção de um parque
aquático. Todos os elementos do grupo tinham consciência que era um projecto que
exigia uma grande exploração de conhecimentos. Com esse intuito, o 1º período
centrou-se na pesquisa e recolha de informação, de modo a fazer um bom
anteprojecto. Para além disso, estabelecemos parceria com a CICCOPN, na qual
ficamos muito contentes pelo contributo que nos deram para a evolução do projecto.

O segundo período tornou-se mais motivador, na medida em que se tornou mais


prático. Com o contributo de vários profissionais da CICCOPN, construímos a maquete
do parque aquático. Só tornando o projecto funcional e activo é que nos deparámos
com vários problemas e obstáculos que nunca iríamos perspectivar. No entanto,
conseguimos ultrapassá-los, daí que o projecto tenha sofrido algumas alterações. A

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maquete, a um nível bastante avançado, foi exposta na feira Qualifica, o que se tornou
bastante gratificante pois foi o reconhecimento de todo o trabalho investido.

No terceiro período, o grupo limitou-se a decorar toda a maquete, assim como


adicionar alguns detalhes, de modo a tornar o parque aquático o mais realista possível.
Para além disso, tentamos realizar os cálculos associados à maquete. No entanto,
encontramos várias dificuldades pois é uma área em que temos poucos
conhecimentos científicos, principalmente relacionados com a Hidrodinâmica.

Pessoalmente, estou muito satisfeita pelo produto final e pelas reacções aquando da
divulgação e exposição do projecto para a comunidade escolar.

A meu ver, este projecto foi muito gratificante, não só pelos novos
conhecimentos, mas também toda a envolvente na construção de uma maquete.

Em suma, penso que foi um processo bastante trabalhoso em que todo o grupo
trabalhou de forma equilibrada. O grupo, ao longo de todo ano, foi bastante funcional
e transmitiu um bom ambiente de trabalho. Acho que todos os elementos do grupo
foram responsáveis, dedicados, esforçados e contribuíram, igualmente, para o
desenvolvimento do projecto da maquete de um parque aquático. Assim sendo,
atribuiria, não só a mim, mas também aos restantes elementos grupos um 19 por todo
o trabalho investido no progresso, evolução e concretização do projecto.

Sara Raquel Cruz Machado

Este ano fui de novo confrontada com a disciplina de Área de Projecto, após
cerca de quatro anos sem a referida. Contudo, neste 12º ano esta revelou-se de uma
maior exigência. Ao contrário do que muita gente julga esta disciplina para além de
necessitar de algum tempo e estudo, requer também um trabalho contínuo e árduo.

Relativamente ao 1º Período, foi neste que o grupo escolheu o tema,


efectuando algumas das pesquisas necessárias para o seu desenvolvimento teórico. No

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decorrer deste período foi indispensável estabelecer também uma parceria para que
passasse-mos da teoria á prática dando forma às nossas ideias relativamente á
construção do parque aquático. Esta parceria foi instituída com o CICCOPN, que nos
elucidou e ajudou acerca de todas as envolventes necessárias para que o produto final
tivesse sucesso. No que diz respeito ao 2º Período, foi durante estes quatro longos e
duros meses que o grupo com a ajuda do CICCOPN deu início á construção da
maquete. Neste período teve lugar a parte mais prática de todo o projecto. Contudo,
como em todos os projectos, a planta inicial sofreu algumas alterações, o que no meu
ponto de vista acabou por favorecer a maquete. Como já referi, este período foi
bastante exigente para o grupo, uma vez que tivemos de despender grande parte do
nosso tempo livre para ajudar os Engenheiros e alunos do CICCOPN a dar forma ao
projecto, sendo que a maquete foi exposta na feira Qualifica que teve lugar no mês de
Abril na Exponor. Apesar do pouco tempo que tivemos o sucesso da maquete foi
bastante satisfatório. Neste 3º e último Período, o grupo tratou de fazer os cálculos
referentes às diversões da maquete e tratar dos aspectos decorativos da referida, uma
vez que para estar exposta na Exponor a maquete teria de apresentar um especto
apenas técnico. Porém, o grupo H2OSplash tratou de dar vida e cor à maquete para
que esta possa ter uma aparência mais apelativa e “alegre” a todos interessados em
visitá-la.

Concluindo, penso que esta disciplina motivou bastante todos os elementos do


grupo. Uma vez que todas trabalhamos de igual forma, obtendo um produto final do
nosso agrado, alcançando assim todos os nossos objectivos. Este projecto contribuiu
não só para alargarmos os nossos conhecimentos a nível dos materiais usados na
construção de uma maquete e da disciplina de física e química, mas também para o
nosso crescimento a nível pessoal tornando-nos pessoas mais adultas e responsáveis.
Sendo assim, julgo que todos os elementos do grupo merecem uma avaliação
quantitativa de 19 valores. Acho que não é necessário fazer uma avaliação individual
dos elementos do grupo, uma vez que, com já havia dito, todas trabalhamos de forma
equivalente, embora por vezes isso não transpareça nas apresentações orais.

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