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Relatório Individual

Área de Projecto 2010/2011


Prof. Mónica Meireles

Cláudia Raquel Reis da Silva


Grupo H2OSplash

Escola Secundária do Castêlo da Maia


Índice

1. Introdução ___________________________________________________ 3

2. Trabalho realizado no 2º Período _________________________________ 4


2.1 O que foi e como foi feito? ___________________________________ 4
2.2 Calendarização _____________________________________________ 6
2.3 Resultados obtidos __________________________________________ 7

3. Sustentação teórica ____________________________________________ 9


3.1 A Química _________________________________________________ 9
3.2 A Física ___________________________________________________ 12
3.3 Segurança no parque aquático ________________________________ 13

4. Contributo pessoal _____________________________________________ 17

5. Conclusão ____________________________________________________ 18

6. Bibliografia ___________________________________________________ 19

7.

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1. Introdução

Na disciplina de Área de Projecto, o grupo H₂OSplash optou por ser inserido na


área Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA), por ser uma área que aborda,
sobretudo, a Física e a Química, cuja disciplina fez parte do percurso escolar de todos
os membros deste grupo até ao 11º ano. Tendo em conta que esta é uma área que
aborda os conceitos científicos relacionados, portanto, com a Física e a Química, o
grupo enveredou, então, pelo caminho da construção de um parque aquático, visto
que todo o parque aquático é dotado de leis e conhecimentos físicos e químicos.
Apostámos, então, na construção da maquete de um parque aquático, baseada em
algumas das leis e temáticas que abordámos em anos anteriores na disciplina de
Físico-Química, e que estarão mais explicitas posteriormente neste relatório. Além da
construção de uma maquete de um parque aquático à luz de leis físicas e químicas, o
nosso projecto aborda, também, a temática da sustentabilidade, uma vez que na nossa
maquete serão incorporadas algumas das energias renováveis conhecidas,
nomeadamente a energia solar. Como tal, o projecto do grupo H₂OSplash consiste na
elaboração de uma maquete de um parque aquático sustentável, que será
apresentada e exposta na feira Qualifica (Exponor) e na Câmara Municipal da Maia.

A execução deste projecto tem como objectivo principal a construção de um


parque aquático na cidade da Maia, embora seja uma hipótese bastante remota. Com
todo este trabalho que irá ser desenvolvido pelo grupo ao longo do ano lectivo,
pretendemos também que todos os elementos aprofundem os seus conhecimentos a
nível científico e a nível de construção deste tipo de projectos. Futuramente, a nossa
maquete poderá servir de objecto de ensino a novos alunos desta escola que tenham a
disciplina de Físico-Química inserida no seu percurso escolar, uma vez que toda ela
aborda conceitos ensinados no âmbito da disciplina referida anteriormente.

Desenvolver este projecto não se mostrou uma tarefa fácil para nós, e para
podermos construir a maquete foi necessário o estabelecimento de uma parceria com
o CICCOPN, que teve um papel fundamental na construção da maquete, e no
desenvolvimento e evolução deste projecto, uma vez que permitiu que o nosso
projecto e maquete fossem apresentados e expostos na feira Qualifica, na Exponor. O
estabelecimento desta parceria permitiu, não só que o grupo conseguisse executar as
tarefas pretendidas, mas também a aquisição de novos conhecimentos a nível de
construção de maquetes.

Concluindo, o grupo avalia este projecto como sendo produtivo e útil ao futuro
dos elementos que o constituem, uma vez que todos os seus membros pretendem
seguir por uma área científica, mas também como sendo produtivo e útil para futuras

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gerações, uma vez que poderão vir a aprender com todo este trabalho que estamos a
desenvolver.

2. Trabalho realizado no 2º Período

2.1. Trabalho realizado no 2º Período: o que foi e como foi feito?

O 2º Período é, de facto, o mais importante na construção dos projectos de


todos os grupos. Sendo este período o mais decisivo e importante, o grupo empenhou-
se dedicadamente na construção da maquete e na elaboração do cartaz/placard de
suporte à maquete. Tanto a construção da maquete como a elaboração do
cartaz/placard nos apresentaram dificuldades, pois é a primeira vez que todos os
elementos do grupo fazem uma coisa deste género.

No inicio do período, o grupo reuniu-se para realizar o projecto da maquete,


em papel, para seguidamente ser apresentado no CICCOPN, com o qual temos
estabelecida uma parceria.

Fig. 1 – Elaboração do projecto da maquete

Depois de realizado o nosso esboço da maquete, foi marcada uma reunião com
vários engenheiros no CICCOPN que se mostraram bastante motivados com o nosso
projecto, na qual apresentámos, então, o nosso esboço. Durante a reunião, foram-nos
apresentadas algumas sugestões que achamos interessantes para tornar este projecto
ainda mais produtivo e o grupo aceitou-as, uma vez que poderiam tornar este nosso
trabalho mais útil para a comunidade, tanto escolar como social.

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Foi-nos então sugerido que tornássemos este parque aquático o mais
sustentável possível, utilizando várias energias renováveis, como por exemplo, a
energia solar, através da instalação de painéis fotovoltaicos e solares, de tamanho
adequado, na nossa maquete. Deste modo, a nossa maquete irá ser apresentada na
feira Qualifica, que terá lugar na Exponor de 31 de Março a 3 de Abril. O grupo
concordou e a partir daí foi iniciada a construção da nossa maquete, que tem como
materiais base a madeira e o acrílico.

Na reunião seguinte, conhecemos as turmas com quem iríamos trabalhar e que


nos iriam ajudar a construir a maquete, nomeadamente as turmas de Carpintaria do
CICCOPN. Durante a reunião, fomos apresentando o nosso objectivo geral que é o de
associar a diversão à ciência utilizando a maquete do parque aquático para explicar e
elucidar alguns conceitos da Física e da Química, e também ser apresentada na Câmara
Municipal da Maia para um possível futuro investimento. Foi, então, sugerido por
parte dos engenheiros com quem o grupo trabalha, que elaborássemos um
cartaz/placard que serviria de apoio à nossa maquete, durante a sua exposição tanto
na feira Qualifica como na Câmara Municipal.

O grupo H₂OSplash começou a elaboração daquilo que lhe foi pedido, inserindo
no cartaz/placard o conteúdo teórico que o nosso projecto envolve, nomeadamente os
conceitos de Física e Química de que necessitamos para a sua construção e algumas
normas de segurança a ter quando frequentamos um parque aquático. O
cartaz/placard será dividido em duas partes, uma vez que o conteúdo é bastante
extenso.

Depois de trabalharmos nesta tarefa, marcamos uma nova reunião no CICCOPN


para apresentarmos aos engenheiros o que elaboramos, e fomos trabalhar na
construção da nossa maquete, aperfeiçoando alguns pormenores e apresentando
algumas ideias úteis e proveitosas. Seguidamente, o grupo deslocou-se a algumas lojas
de construção e bricolage para adquirir alguns materiais simples de que necessita para
dar continuidade à construção da maquete, tais como arame, para construir as escadas
das piscinas, e tubo de cristal, para construir os escorregas em forma de espiral.

Após isto, o grupo irá continuar a trabalhar afincadamente na sua maquete,


aperfeiçoando-a e terminando-a para futura exposição da mesma.

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2. Trabalho realizado no 2º Período

2.2. Trabalho realizado no 2º Período: calendarização

Desde o inicio do ano, o grupo teve que adequar o seu trabalho e desempenho
ao tempo que tinha para a realização das suas tarefas. No 1º período, decidimos qual
seria o nosso tema e projecto e começamos a pesquisa de toda a informação que o
projecto envolve. Estabelecemos parceria com o CICCOPN e reunimo-nos com o
director para apresentarmos o nosso projecto.

No 2º período, o grupo terminou as pesquisas relacionadas com o projecto,


resumindo-as e estudando-as para adquirir novos conhecimentos que iria necessitar
para a continuação e conclusão do projecto. Foram marcadas reuniões no CICCOPN,
em Janeiro, nas quais todo o grupo esteve presente para colmatar a ordem de
trabalhos necessários para que o projecto tivesse continuidade. Em inícios de
Fevereiro, a maquete começou a ser construída, para estar pronta no fim de Março e
ser apresentada e exposta na feira Qualifica de 31 de Março a 3 de Abril. Elaborámos o
cartaz/placard em Fevereiro e Março, e no mês de Março reunimo-nos no CICCOPN
para trabalharmos na nossa maquete. Durante a segunda semana deste mês, o grupo
recolheu materiais que serão necessários para terminar a construção da maquete. Na
terceira semana do mês de Março, iremos reunir-nos no CICCOPN para trabalharmos
na finalização do nosso projecto. De 31 de Março a 3 de Abril, iremos estar presentes
na feira Qualifica, na Exponor, para apresentarmos, juntamente com o CICCOPN, o
nosso projecto. Em Abril iremos, também, realizar a apresentação oral de fim de
período.

No terceiro período, o grupo irá proceder à realização dos últimos retoques e


pormenores da maquete, no mês de Maio, que, possivelmente, irá ser apresentada à
Câmara Municipal da Maia. Iremos também realizar o nosso relatório e apresentação
finais do projecto.

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2. Trabalho realizado no 2º Período

2.3. Trabalho realizado no 2º Período: resultados obtidos

Ao longo do período, o grupo focou a sua concentração em duas grandes partes


deveras importantes de todo o projecto: a construção da maquete e a elaboração do
cartaz/placard. Como já tinha sido referido anteriormente, o grupo deparou-se com
algumas dificuldades na realização destas tarefas, mas com a ajuda da professora e dos
engenheiros com quem trabalhamos, a sua realização foi possível.

Desde o inicio do ano lectivo que todo o grupo tinha a perfeita noção das
dificuldades e obstáculos com que se iria deparar ao fazer este projecto, mas nunca
imaginaríamos que fosse de tão grande complexidade a construção de uma maquete.
Neste período, concluímos todas as pesquisas relativas a conceitos científicos que
iriam ser necessários, e conseguimos construir a nossa maquete, cuja carece apenas de
alguns retoques finais.

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O cartaz/placard foi uma tarefa que também ficou concluída, apesar de
termos tido bastantes dificuldades na sua elaboração. O grupo pretendia apresentar
um objecto que contivesse todo o conteúdo necessário, de uma forma bastante
simples e não
muito confusa,
que fosse
apelativa ao público.
Isso não foi tarefa
fácil,
realizámos,
inclusive, várias
pesquisas para
sabermos como
elaborar um

cartaz/placard científico. Fig. 2 – Maquete

Fig. 3 – 1ª parte do cartaz/placard (inacabado) Fig. 4 – 2ª parte do cartaz/placard (inacabado)


3. Sustentação teórica

3.1. Sustentação teórica: a Química

Todo o projecto da maquete de um parque aquático envolve conceitos


químicos, que estão associados, principalmente, à química da água (H₂O). O equilíbrio
da água depende de três factores que contribuem para melhorar a qualidade da água:
o pH, a alcalinidade e a sua dureza.

O valor do pH traduz a acidez ou basicidade da água. A escala do pH estende-se


de 0 a 14. Um pH de 7,0 representa a neutralidade. O pH mede-se em função da
concentração dos iões de hidrogénio.

Fig. 5 – Indicador universal de pH

O pH da água de uma piscina deve situar-se entre 7,0 e 7,6. Se o pH é inferior a


7,0 poderá haver corrosão de todas as partes metálicas e se o pH é superior a 7,6 as
irritações da pele e dos olhos aumentam consideravelmente, assim como os depósitos
calcários e o efeito desinfectante do cloro diminui sensivelmente. Assim, é importante
conhecer as características da água da região onde a piscina está instalada e é
recomendada a verificação regular do pH da água das piscinas.

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A alcalinidade da água da piscina traduz-se na concentração de carbonatos e
bicarbonatos presentes na água sob a forma de iões e exprime-se em miligramas por
litro de carbonato de cálcio (mg/L de CaCo3) ou em graus ᵒF. Os iões carbonatos e
bicarbonatos exercem um “efeito tampão” contra as variações bruscas do pH.

O conhecimento desta alcalinidade permite avaliar a capacidade de resistência


da água à adição de produtos básicos ou ácidos. Por exemplo, numa piscina de 60m³
com uma alcalinidade de 0 ᵒF e o pH de 7,5, a adição de 1 litro de ácido clorídrico reduz
o valor do pH aproximadamente a 3,3. A adição de 1 litro de ácido clorídrico à mesma
piscina, mas com alcalinidade de 12 ᵒF diminui o valor do pH para 7,2. Para evitar as
variações bruscas do pH, é recomendado que seja mantido o valor da alcalinidade
entre 8 e 12 ᵒF, isto é uma alcalinidade de 80 a 120 mg/L de CaCo3.

A deficiência de alcalinidade produz pode conduzir à corrosão e manchas nas


partes metálicas e acessórios da piscina, e dificulta o controlo do pH. Já o seu excesso,
produz um aumento do pH, turbidez da água, irritação nos olhos, nariz e garganta nos
utilizadores da piscina, e formação de incrustações nas paredes e nos acessórios da
piscina.

Fig. 6 – Exemplo de turbidez da água

A dureza da água é também importante na manutenção de uma piscina, e traduz-se


pela concentração de iões de cálcio presentes. Exprime-se nas mesmas unidades que a
alcalinidade e deve manter-se entre 80 e 200 mg/L de CaCo3, ou seja, 8 e 20 ᵒF.

A deficiência de cálcio produz picadas na superfície do tanque e corrosão nas


suas partes metálicas e acessórios. O seu excesso provoca, também, a turbidez da
água, superfícies manchadas e a formação de “escamas”.

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Para assegurar uma piscina cuidada e apta a receber os utilizadores do parque
aquático é necessário que a mesma não contenho bactérias e algas na água, capazes
de provocar situações não higiénicas e desagradáveis. Para isso, a administração de
produtos químicos adequados na água das piscinas é um factor importante na
manutenção de um empreendimento desta envergadura. Assim sendo, tornou-se
importante e útil que o grupo pesquisasse algo relacionado com esse tema, e é
necessário referir o cloro livre nesta parte da Química envolvente no nosso projecto.

Cloro livre é a quantidade de cloro activo disponível para matar os


microorganismos introduzidos na água da piscina. Um resíduo de cloro livre demasiado
baixo (menos que 1 ppm) permitirá o crescimento de bactérias e algas na água, como
tal, é importante manter um resíduo de cloro livre mínimo de um 1 ppm.

A quantidade exacta de produto clorado necessário para manter o resíduo de


cloro livre em 1 ppm, varia com o número de utilizadores, luz solar, contaminação do
ar e outros factores.

A melhor altura para adicionar os produtos químicos é durante a noite e


quando a piscina não esteja a ser utilizada. O controlo do resíduo de cloro livre é
recomendável realizar no mínimo duas vezes por dia.

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3. Sustentação teórica

3.2. Sustentação teórica: a Física

O nosso projecto envolve, também, a grande ciência da Física e alguns aspectos


que a sua sub-disciplina Hidrodinâmica estuda, nomeadamente o escoamento
estacionário, a equação da continuidade e a equação de Bernoulli.

 Escoamento estacionário:

A figura seguinte esquematiza um tubo dentro do qual escoa um líquido, neste


caso a água, da esquerda para a direita. Na figura representamos as linhas de corrente
I, II e III.

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Nos pontos A, B e C, uma partícula do líquido tem, respectivamente, as
velocidades Avr, Bvr e Cvr. O escoamento é dito estacionário ou em regime
permanente se qualquer partícula do fluido, ao passar por A, B e C, o faz com
velocidades respectivamente iguais a Avr, Bvr e Cvr. Nesse tipo de escoamento, cada
partícula que passar por um determinado ponto seguirá a mesma trajectória (linha de
corrente) das partículas precedentes que passaram por aqueles pontos.

 Equação da Continuidade:

Na figura, está representado um tubo. Sejam 1A e 2A as áreas das secções


rectas em duas partes distintas do tubo, as velocidades de escoamento em 1A e 2A
equivalem, respectivamente, a 1vr e 2vr.

Quanto menor for a


área de secção (A1) maior será a velocidade que atravessa essa mesma área (V1).
Quanto maior for a área de secção (A2) menor será a velocidade que atravessa essa
mesma área (V2). Assim, conclui-se a equação da continuidade:

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 Equação de Bernoulli:

Mediante considerações de energia aplicada ao escoamento de fluidos,


Estabelece-se a equação fundamental da Hidrodinâmica. A equação é uma relação
entre a pressão, a velocidade e a altura em pontos de uma linha de corrente.

Considerando duas secções rectas de áreas 1 A e 2 A num tubo de corrente,


sejam 1 p e 2 p as pressões nessas secções, a densidade do fluido é “d” e as
velocidades de escoamento equivalem, respectivamente, 1 v e 2 v. Sejam 1Fr e 2Fr as
forças de pressão exercidas pelo fluido restante sobre o fluido contido no tubo, a soma

algébrica dos trabalhos realizados pelas forças e F 2 é igual à soma das variações das
energias cinética e potencial entre as secções 1 e 2.

Conclui-se a equação de Bernoulli:

Na parte relativa à Física, é importante e imprescindível que estudemos


também as leis dos movimentos. Referir e estudar aprofundadamente o tema do
“salto para a piscina”, estudado no 11º ano de escolaridade na disciplina de Físico-
química, é fulcral no nosso projecto, visto que todo ele se baseia nessas regras e
conceitos.

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O “salto para a piscina” centra-se na relação que existe entre a velocidade de
lançamento horizontal de um projéctil, de uma dada altura h, do solo, com o alcance
do mesmo ao nível do solo. Nesta temática, é importante realizar estudos sobre o
lançamento horizontal de um projéctil, o alcance e a velocidade inicial, e é necessário
também realizar algumas experiências.

Quando um corpo é lançado ao ar pode descrever movimentos diferentes,


que neste caso é o lançamento horizontal de um projéctil, têm-se  dois movimentos
simultâneos e independentes: Um movimento vertical, uniformemente variado, sob
a acção exclusiva da gravidade; e um movimento horizontal uniforme, pois não
existe aceleração na direcção horizontal.
No movimento vertical, actua a  aceleração da gravidade (este movimento é
visível a partir do momento em que é lançado o projéctil, uma vez que o mesmo
possuí apenas componente horizontal de velocidade inicial), enquanto no
movimento horizontal, não há a componente da aceleração a actuar sobre o
projéctil, daí que existe só e apenas movimento rectilíneo e uniforme de velocidade
sempre constante.
Em relação à conservação da energia mecânica, verificamos que quando um
corpo está a uma determinada altura, ele possui energia potencial e à medida que
vai caindo, desprezando a resistência do ar, a energia potencial do corpo que ele
possui no inicio da trajectória vai se transformando em energia cinética, e quando
este atinge o  nível de referência, a energia é transformada em energia cinética na
totalidade.
Na ausência de forças dissipativas, a energia mecânica total do sistema
conserva-se, ocorrendo transformação de energia potencial em cinética e vice-
versa.
Um corpo está em queda livre quando não tem velocidade inicial e se
encontra apenas sob a acção da força gravítica, tendo assim aceleração constante
que corresponde à aceleração da gravidade (9,8 m/s).
O tempo que um projéctil gasta para cair, quando lançado horizontalmente, é
o mesmo que gastaria para cair em queda livre, visto que desprezando a acção do
ar, todos os corpos lançados do mesmo sítio, sem resistência do ar, caem com a
mesma aceleração, independentemente das suas massas.
A inclinação dos escorregas do nosso projecto, é um factor importante, pois
essa inclinação terá influência na velocidade com que os utilizadores do parque
aquático irão deixar os escorregas e entrar nas piscinas. Deste modo, os cálculos
das inclinações, dos alcances e das velocidades é algo que deverá ser realizada para
garantir segurança no parque. Para efectuar estes cálculos, as actividades
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experimentais serão o processo mais simples e eficaz. Para realizar as experiências,
é necessária uma calha, um suporte universal, um berlinde, fita-cola, uma folha de
papel, régua, mesa, papel químico e um sensor que determine a velocidade.
Primeiramente monta-se o suporte universal para depois se poder encaixar a
calha, com uma determinada inclinação. Com a fita-cola, segura-se a calha à
extremidade da mesa. Com a régua, mede-se a altura do chão à mesa, e depois do
tampo da mesa ao topo da calha, registando as medições. Cola-se com fita-cola, a
folha de papel no chão, para registar o local onde o berlinde vai cair, colocando-se
por cima da folha de papel, o papel químico. De seguida, deixa-se cair o berlinde
pela calha, fazendo-se vários ensaios. Depois de se realizar esses ensaios, mede-se a
distância da mesa a cada um dos pontos onde o berlinde caiu e registam-se as
medições. No fim, efectuam-se os cálculos para determinar o alcance, a velocidade
inicial e o tempo de queda.

Fig. 7 – Actividade experimental

3. Sustentação teórica

3.3. Sustentação teórica: segurança no parque aquático

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Ao construir um parque aquático, este deve conter as normas de segurança
adequadas para garantir aos utilizadores uma maior estabilidade e conforto, de
maneira a que não ocorram acidentes indesejados e graves. Para isso, a sua construção
deve ser feita com materiais adequados, tais como piso anti-derrapante, e colocando
avisos e informações ao longo do parque, como avisos de profundidade em cada uma
das piscinas, regras de utilização de cada divertimento, etc.… É indispensável, também,
assegurar a manutenção de todo o parque, principalmente da água das piscinas,
realizar a limpeza de balneários e casas de banho e também do piso, entre outras.

O parque aquático deve ter nadadores-salvadores em todas as piscinas e em


todas as diversões que nele existem, e deve estar equipado com o kit de salvamento
que contém a cadeira de visualização, bóia salva-vidas e o rescue-tube. O parque deve
ter a informação necessária para que o usuário se consiga orientar com a maior
segurança dentro do mesmo. Cada atracção deve contar uma placa informativa com o
seu nome, o tempo da sua duração, a profundidade da piscina, a posição correcta para
a sua utilização, a proibição de objectos e a limitação para usuários (idade e estatura
física).

Todos os parques aquáticos devem estar devidamente equipados com kit de


primeiros socorros, e ter acessos para deficientes motores em cadeira de rodas.

4. Contributo pessoal

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Todos os elementos do grupo contribuíram, de igual forma, para este projecto.
Os cinco membros que o constituem trabalharam e estiveram presentes na construção
desta maquete e do projecto em geral, da mesma maneira.

As tarefas foram divididas por cada elemento, e cada uma de nós mostrou
interesse e empenho na realização das mesmas, e até agora foram realizadas
pesquisas, recolha de informação e de materiais, foi elaborado um cartaz, foram
marcadas reuniões, e foi construída uma maquete, que ainda não está acabada. Todos
os membros deste grupo se mostraram empenhados e interessados na realização e
conclusão destas tarefas, de forma igual, e isso faz de nós um grupo organizado e
estável.

Relativamente às pesquisas realizadas e à recolha de informações necessárias


ao desenvolvimento deste projecto, todo o grupo contribuiu realizando cada uma de
nós uma parte das pesquisas e de recolha das informações. Na recolha de materiais,
todas contribuímos tanto monetariamente como pessoalmente, uma vez que todas
mostrámos interesse por recolher os materiais necessários e trabalhá-los de forma a
incorporarem a maquete. Nas reuniões que foram marcadas, todos os membros deste
grupo se esforçaram por estar presentes e por fazer das reuniões um processo
bastante produtivo. Quanto à construção da nossa maquete, e à realização do nosso
projecto em geral, todos os elementos estiveram envolvidos de igual maneira, uma vez
que todas contribuímos para a realização do mesmo.

Pessoalmente, contribuí na realização de todas as tarefas. Mostrei empenho ao


longo, não só deste 2º período, mas também de todo o ano lectivo até à data.

5. Conclusão

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Podemos dizer que este período foi fulcral para o desenvolvimento deste
projecto, e penso que todo o grupo se manteve consciente disso. Os nossos objectivos
e calendarização foram cumpridos e realizados. Todos os elementos deste grupo se
sentem satisfeitos por terem alcançado a conclusão de quase todas as tarefas previstas
para o 2º período, e todas nós adquirimos novos conhecimentos científicos e de
construção de maquetes.

No inicio do ano lectivo, tínhamos a ideia de que este não iria ser um projecto
fácil, uma vez que envolve conceitos sobre os quais não nos sentimos completamente
à vontade, mas nunca imaginámos que seria um projecto bastante complexo e difícil. A
construção da maquete foi iniciada um pouco tarde, e por isso tivemos que trabalhar
mais arduamente na sua finalização, mas penso que agora temos o projecto
“controlado” e iremos conseguir que ele esteja concluído dentro do prazo estimado. A
recolha de materiais também não foi uma tarefa facilitada, pois não tínhamos a
certeza de quais seriam os materiais necessários e onde os poderíamos encontrar, mas
acabámos por conseguir executar essa tarefa. Relativamente aos conceitos científicos
envolventes, penso que agora temos uma mais vasta ideia em relação a eles e penso
que todas aprofundámos bastante mais o nosso conhecimento nesta área.

Em relação ao empenho e interesse do grupo neste projecto, penso que todos


os membros que constituem o grupo se esforçaram por concluir todas as tarefas
previstas para este 2º período e acho que todos conseguiram trabalhar de maneira
igual e a que o funcionamento do grupo fosse bastante positivo. Todos os membros
tiveram as mesmas dificuldades e atravessaram os mesmos obstáculos, mas todas
trabalhámos arduamente para que fossem ultrapassados, e para que conseguíssemos
levar avante este projecto.

Apesar de todas as dificuldades, sabemos que com a ajuda da professora


responsável e do CICCOPN, que foram essenciais para a ultrapassagem destes
obstáculos, podemos concluir este projecto que tem bastante interesse para os
membros constituintes do H₂OSplash.

6. Bibliografia

 Livro de Física: Sistema de unidades, cinemática (22/10/2010)


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 Livro “Ontem e Hoje Física” 11º e 12º ano (22/10/2010)

 Livro de Mecânica dos fluidos e da hidráulica (29/10/2010)

 http://www.aspra.org.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=742:construcao-do-parque-aquatico-e-
restaurante&catid=8:vera-cruz&Itemid=46 (29/10/2010)

 http://marinefloor.wordpress.com/animacao-aquatica/escorregas-de-agua-e-
outro-equipamento-waterfun/ (29/10/2010)

 http://www.slideshare.net/ricabud/hidrodinmica (29/10/2010)

 http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica (29/10/2010)

 http://www.google.pt/#hl=pt-PT&tbo=1&biw=1259&bih=851&q=lan
%C3%A7amento+horizontal&aq=0&aqi=g10&aql=&oq=lan
%C3%A7amento+hori&gs_rfai=&fp=9a7e4b14c719b66d (29/10/2010)

 http://www.e-escola.pt/canal.asp?nome=quimica (11/11/2010)

 http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=176&idPrograma=8
(19/11/2010)

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