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Escola Secundária Castêlo da Maia

Área de Projecto
Ano Lectivo de 2010/2011

Isa Raquel Costa Martins


Ano Lectivo 2010/2011

Índice
1. Introdução..................................................................................................................2

2. Sustentação Teórica...................................................................................................4

2.1 Física........................................................................................................................4

2.1.1 Hidrodinâmica...................................................................................................4

2.1.2 Lançamento na Horizontal................................................................................8

2.1.3 Forças de Ligação.............................................................................................8

2.1.4 Painéis Fotovoltaicos........................................................................................9

2.2 Química....................................................................................................................9

2.2.1 pH......................................................................................................................9

2.2.2 Alcalinidade....................................................................................................11

2.2.3 Cloro Livre......................................................................................................11

2.3 Segurança num parque aquático............................................................................12

3. Desenvolvimento do projecto em si.........................................................................14

4. Contributo Pessoal...................................................................................................15

5. Conclusão.................................................................................................................16

6. Bibliografia..............................................................................................................17

7. Anexos......................................................................................................................18

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Ano Lectivo 2010/2011

1. Introdução
No âmbito da disciplina de Área de Projecto, mais propriamente na área das Ciências e
Tecnologias Sociedade e Ambiente (CTSA), eu Isa Raquel Costa Martins do 12º ano da
turma A, estou incluída num grupo chamado H2O Splash juntamente com mais quatro
alunas da mesma turma.

O nosso projecto é uma maquete de um parque aquático e com isto, temos como
principal objectivo construir uma maquete que seja apelativa à sociedade com vastas
diversões, áreas de lazer, restauração e confraternização e apresenta-la à Câmara
Municipal da Maia para uma possível construção.

Este projecto demonstrou muito interesse pela nossa parte já que, é um projecto
diferente e que desperta curiosidades como a construção de uma maquete, bem como os
materiais utilizados na mesma, a aprendizagem de novos termos e matérias relativas à
disciplinada de Física e Química com o qual não estamos muito confraternizadas, uma
possível construção de um parque aquático na cidade da Maia (como já referido acima)
tendo como ponto de partida a nossa maquete.

Devido à disciplina de Física e Química não ser propriamente a nossa área (pois somos
alunas de Biologia), tivemos mais dificuldade no que toca a conhecimentos da mesma.
Para termos desenvolvido este projecto, precisamos de alguns fundamentos teóricos
pois aqueles conceitos que nós tínhamos sobre este assunto eram escassos, de modo
que, fizemos várias pesquisas sobre as noções que teríamos que adquirir. Esses
conhecimentos que estão presentes neste projecto são:

Física

Hidrodinâmica:

 Caudal da água
 Velocidade de escoamento
 Equação da continuidade

Mecânica:

- Lançamento na Horizontal

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 Movimento na Vertical
 Movimento na Horizontal
 Trajectória descrita
 Tempo de queda
 Alcance

- Forças de Ligação

 Atrito estático
 Atrito cinético

Química

 Análise da água
 Tratamento da água
 Controlo do pH da água

De futuro, pretendemos que o nosso projecto tenha fins didácticos, ou seja que sirva
para que outros alunos tenham uma melhor aprendizagem das componentes
relacionadas com o nosso trabalho com a utilização do mesmo.

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2. Sustentação Teórica

2.1 Física

2.1.1 Hidrodinâmica
1. ESCOAMENTO ESTÁCIONÁRIO

Na figura esquematizamos um tubo dentro do qual um líquido escoa da esquerda para a


direita.

Fig.1

Nos pontos A, B e C, uma partícula do líquido tem, respectivamente, as velocidades A v


r, B v r e
C v r.
O escoamento é dito estacionário ou em regime permanente se qualquer partícula do
fluido, ao passar por A, B e C, o faz com velocidades respectivamente iguais a A v r, B
v r e C v r. Nesse tipo de escoamento, cada partícula que passar por um determinado
ponto seguirá a mesma trajectória das
Partículas precedentes que passaram por aqueles pontos. Tais trajectórias são chamadas
linhas de corrente.
Na figura representamos as linhas de corrente I, II e III.

2. EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE

Na figura, esquematizamos um tubo. Sejam 1 A e 2 A as áreas das secções rectas em


duas partes distintas do tubo. As velocidades de escoamento em 1 A e 2 A valem,
respectivamente, 1 v r e 2 v r.

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Fig.2
Quanto menor for a área de secção (A1) maior será a velocidade que atravessa essa
mesma área (V1). Quanto maior for a área de secção (A2) menor será a velocidade que
atravessa essa mesma área (V2).

Volume (1) = Volume (2)


ΔV 1 = Δ V2

Se dividirmos o volume escoado pelo tempo de escoamento, teremos uma grandeza


denominada por vazão em volume, e representa-se por Q.

A unidade S.I é
/s

Depois desta dedução, conclui-se a equação da continuidade.

Através desta equação conclui-se portanto “a velocidade de escoamento e


inversamente proporcional a área de secção transversal”.

3. EQUAÇÃO DE BERNOULLI

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Mediante considerações de energia aplicada ao escoamento de fluidos, conseguiu


estabelecer a equação fundamental da Hidrodinâmica. Tal equação é uma relação entre
a pressão, a velocidade e a altura em pontos de uma linha de corrente.

Fig.3

Considerando duas secções rectas de áreas 1 A e 2 A num tubo de corrente, sejam 1 p e


2 p as pressões nessas secções. A densidade do fluido é “d” e as velocidades de
escoamento valem, respectivamente, 1 v e 2 v. Sejam 1 F r e 2 F r as forças de pressão
exercidas pelo fluido restante sobre o fluido contido no tubo.


A soma algébrica dos trabalhos realizados pelas forças e F 2 é igual a soma das

variações das energias cinética e potencial entre as secções (1) e (2):

Como

Obtêm-se

Também sabe-se que

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Chegamos a

E dividindo cada termo por V

Obtêm-se

Depois desta dedução, conclui-se a equação de Bernoulli:

Se o tubo for horizontal, então h1 = h2 e a equação fica simplificada para:

Percebe-se facilmente que o Teorema de Stevin está contido na equação de Bernoulli.


Para um líquido em repouso, V1 = V2 e obtêm-se:

2.1.2 Lançamento na Horizontal


 Tempo de queda:
2 y0
t= √
g
 Alcance:

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 Trajectória descrita:

2.1.3 Forças de Ligação


 Atrito estático - Chama-se de força de atrito estático a força que se opõe ao
início do movimento entre as superfícies, ou ao atrito de rolamento de uma
superfície sobre outra.

 Atrito cinético - Chama-se de força de atrito cinético a força que surge entre as
superfícies que apresentam movimento relativo de deslizamento entre si. A força
de atrito cinético opõe-se sempre a este deslizamento, e actua nos corpos de
forma a contrariá-lo (tentar impedi-lo), mas nem sempre mostra-se oposta ao
movimento observado do corpo.

2.1.4 Painéis Fotovoltaicos


Os painéis fotovoltaicos são constituídos por uma associação de células de silício, um
semi-condutor, que se designam por células fotovoltaicas (gerador que converte uma
parte da energia solar que recebe em energia eléctrica).

Fig.4

2.2 Química

2.2.1 pH
Uma das pesquisas foi baseada na química da água, onde engloba termos como o pH, a
alcalinidade, e também o cloro livre.

O valor do PH traduz a acidez ou basicidade da água. A escala do PH estende-se de 0 a


14. Um PH de 7,0 representa a neutralidade. O PH mede-se em função da concentração
dos iões de hidrogénio.

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Elevada concentração Baixa


de iões de Hidrogénio concentração de iões
(H+) de Hidrogénio (H+)

Fig.5

Fig.6

O PH da água duma piscina deve situar-se entre 7,0 e 7,6. Se o PH é inferior a 7,0
poderá haver corrosão de todas as partes metálicas. Se o PH é superior a 7,4 as irritações
da pele e dos olhos aumentam consideravelmente, assim como os depósitos calcários e o
efeito desinfectante do cloro diminui sensivelmente. Assim, é importante conhecer as
características da água da região onde a piscina está instalada.

Em função da taxa de sais de cálcio ou de magnésio dissolvidos na água, esta pode ser
mais ou menos dura. O PH das águas duras é superior a 7 e em caso de aquecimento, a
tendência é elevar-se ainda mais. Em presença de uma água dura, recomenda-se a
verificação regular do PH. Se este for superior a 7,4 deve ser adicionado PH minorador.
Com PH minorador, os formadores de dureza (sais de cálcio ou de magnésio), são
neutralizados gradualmente. Por esta razão é necessário um controle permanente do PH.

PH Implicações
8,5 Perigo de:
- Destruição da acidez natural da pele;
8,0
- Precipitação calcário no caso de a água ser mais ou menos dura;
- Baixo efeito de desinfecção;

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- Odores nauseabundos e irritação das mucosas;


- Formação de cloraminas (cloro combinado).
7,6
Ideal para um Tratamento eficaz.
7,0
6,9 Perigo de:
- Corrosão do metal;
6,5
- Odores nauseabundos e irritações das mucosas;

6,0 - Formação de cloraminas (cloro combinado).

2.2.2 Alcalinidade
O TAC traduz a alcalinidade da água da piscina, em função da concentração de
carbonatos e bicarbonatos presentes na água sob a forma de iões. O TAC exprime-se em
miligramas por litro de carbonato de cálcio (mg /l de CaCo3) ou em graus Franceses ºF
(1 ª F =10 mg /l de CaCo3). Os iões carbonatos e bicarbonatos exercem um efeito
tampão contra as variações bruscas do PH. O conhecimento do TAC permite avaliar a
capacidade de resistência da água à adição de produtos básicos ou ácidos. Por exemplo,
numa piscina de 60 m³ com uma alcalinidade de 0 º F e o PH de 7,5, a adição de 1 litro
de ácido clorídrico reduz o valor do PH aproximadamente a 3,3. A adição de 1 litro de
ácido clorídrico à mesma piscina, mas com TAC de 12 º F diminui o valor do PH para
7,2. Para evitar as variações bruscas do PH, recomendamos que seja mantido o valor do
TAC entre (8 - 12 º F), isto é uma alcalinidade de 80 a 120 mg / l em CaCo3. Em certas
regiões, a água possui uma alcalinidade bastante reduzida, necessitando de adição de
ALCANAL.

A deficiência de alcalinidade produz:

 Corrosão e manchas nas partes metálicas e acessórios da piscina;


 Dificulta o controlo do pH.

O excesso de alcalinidade produz:

 Aumento do pH;
 Água turva;

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 Irritação dos olhos, nariz e garganta dos utilizadores;


 Formação de incrustações nas paredes e acessórios da piscina.

2.2.3 Cloro Livre


Quantidade de cloro activo disponível para matar os microrganismos introduzidos na
água da piscina. Um resíduo de cloro livre demasiado baixo (menos que 1 ppm)
permitirá o crescimento de bactérias e algas na água, provocando situações anti-
higiénicas e desagradáveis. É importante manter um resíduo de cloro livre mínimo de
um 1 ppm.

2.3 Segurança num parque aquático


Existem leis para construção e manutenção das piscinas que prevêem a redução do risco
sanitário e a prevenção de acidentes:

 Piso anti-derrapante – evita acidentes


 Avisos de profundidade – evita trauma de cabeça e coluna
 Cuidado com o tratamento da água – reduz a incidência de doenças infecto-
contagiosas
 Cuidado com o uso do filtro e da aspiração – melhora a qualidade da água e
reduz acidentes tipo sucção.
 Cuidados nas escadas fixas e móveis – evita acidentes com crianças em
brincadeiras de submersão.

 Evitar acumulação de água no piso

 Escadas com corrimão

 Bordas de protecção

 Acessos para saída fácil

 Áreas de sombra e água potável

 Áreas com chuveiros para o banho antes de entrar na piscina para evitar o
choque térmico.

Recursos Materiais de Salvamento

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 Bóia salva-vidas

 Rescue-Tube

 Cadeira de observação

TIPOS DE ATRAÇÕES E NORMAS DE SEGURANÇA

 Cada atracção deve ter sua placa informativa com orientação ao usuário:

 Nome da atracção;

 Profundidade da piscina;

 Posição correcta para utilização;

 Proibição de objectos;

 Limitação para usuários – idade e capacidade física;

 Tempo de duração da atracção.

Regras gerais de trabalho

 Todo socorro deve ser precedido de um sinal de alerta do tipo sonoro (apito).
 Em caso de socorro, outro salva-vidas deverá assumir aquele posto, evitando
quebra na vigilância
 Em caso de dúvida, sempre accione o socorro.
 Evitar salvamento por pessoas não preparadas.
 Em algumas actividades, o socorrista deverá controlar o tempo na atracção.
 Vigiar crianças com redobrada atenção, mesmo que acompanhados de adultos.
 Evitar pessoas paradas nas atracções que tenham movimento.
 Evitar colisões nas atracções.
 Não movimentar o politraumatizado antes da avaliação da equipa médica.

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3. Desenvolvimento do projecto em si
O nosso projecto já sofreu algumas alterações desde que o iniciamos, apesar de ter sido
um pouco demorada a construção da maquete. Após termos conseguido uma parceria
com a CICCOPN (Centro de Formação Profissional da Indústria da Construção Civil e
Obras Públicas do Norte), os engenheiros sugeriram que a nossa maquete pudesse ser
exposta na feira Qualifica (Exponor) em que eles irão participar, deste modo sendo o
tema a sustentabilidade e as energias renováveis, os engenheiros queriam tornar a nossa
maquete o mais sustentável possível com a incorporação de painéis fotovoltaicos.

Iniciada a construção da maquete, os engenheiros propuseram que o grupo trabalhasse num


placard com informações relativas às regras de segurança num parque aquático e as explicações
em que abordam os temas da Física e da Química. Esse placard já está concluído.

Para já, a maquete irá ter um aspecto mais técnico mas apenas para estar exposta na feira a
realizar, e depois iremos modificá-la de forma a não parecer muito técnica. Iremos trabalhar
mais nos pormenores que nela irão estar presentes.

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4. Contributo Pessoal
O meu contributo individual para este projecto foi bastante positivo. No primeiro
período, realizei as pesquisas que me foram propostas, escrevi em todos os diários e
contribui para a realização da apresentação oral.

Já no segundo período, estive presente em todas as reuniões marcadas com a nossa


parceria (CICCOPN), escrevi também em todos os diários, continuei as pesquisas e
desenvolvi resumos das mesmas, contribui com ideias para a elaboração do placard bem
como para outros, e contribui também para o desenho do nosso projecto à escala em
papel.

Daqui em diante, ainda neste segundo período, irei continuar com a construção da nossa
maquete, irei estar presente na feira Qualifica a realizar no final do presente mês, irei
contribuir para a realização do dossier e também da apresentação oral. No terceiro e
último período, será para terminar com os pormenores da maquete, elaborar o relatório
final e também da última apresentação oral.

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5. Conclusão
O nosso projecto ainda de momento está bem encaminhado e está a cumprir a calendarização
que foi estabelecida. É certo que ainda temos muito a fazer mas irá tudo ser cumprido dentro
dos prazos previstos.

Quanto à minha avaliação individual, acho que mereço um 18 pois estive e estou sempre
empenhada neste projecto, cumpri todas as tarefas que me foram propostas e não falhei um
diário. Compareci sempre às reuniões na CICCOPN. E mantenho uma boa relação com todos os
membros do grupo.

Quanto à avaliação dos outros elementos do grupo acho que merecem igualmente o 18, visto
que estamos todas no mesmo patamar. Existe uma boa relação entre o grupo, trabalhamos todas
e cumprimos as tarefas que cabe a cada elemento. Somos bastante organizadas, e tentamos
sempre chegar a um acordo em todas as decisões que temos que tomar.

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6. Bibliografia
http://clicaki.net/como-construir-umapiscina/

http://www.aspra.org.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=742:construcao-do-parque-aquatico-e-
restaurante&catid=8:vera-cruz&Itemid=46

Livro de Física para 1º ano do curso complementar do ensino secundário

Livro de Física: Sistema de unidades, cinemática

Livro “Ontem e Hoje Física” 11º e 12º ano

Livro mecânica dos fluidos e da hidráulica

http://www.aspra.org.br/index.php?
option=com_content&view=article&id=742:construcao-do-parque-aquatico-e-
restaurante&catid=8:vera-cruz&Itemid=46

http://marinefloor.wordpress.com/animacao-aquatica/escorregas-de-agua-e-outro-
equipamento-waterfun/

http://www.slideshare.net/ricabud/hidrodinmica

http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADsica

http://www.google.pt/#hl=pt-PT&tbo=1&biw=1259&bih=851&q=lan
%C3%A7amento+horizontal&aq=0&aqi=g10&aql=&oq=lan
%C3%A7amento+hori&gs_rfai=&fp=9a7e4b14c719b66d

http://www.e-escola.pt/canal.asp?nome=quimica

http://www.educacao.te.pt/professores/index.jsp?p=176&idPrograma=8

http://civil_isep.web.simplesnet.pt/

http://www.fe.up.pt/si/web_page.inicial

http://www.fc.up.pt/fcup/index.php

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http://sigarra.up.pt/faup/web_page.inicial

http://www.fc.up.pt/fcup/pe/bolonha/curso.php?ano=2008&cod=ap&tc=L

7. Anexos
Fotos da concretização do nosso projecto em papel

Fig. 7

Fig. 8
Fotos da nossa maquete

Fig. 9

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Fig. 10

Placard para a exposição QUALIFICA

Fig. 11 Fig. 12

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