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JURISDIÇÃO:
Espécies de jurisdição:
• Jurisdição contenciosa;
• Jurisdição voluntária.
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MARTINS FILHO, Ives Gandra da; Manual esquemático de direito e processo do trabalho. 17 ed. rev.
e atual. SP. Saraiva. 2008. p. 203.
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MARTINS FILHO, Ives Gandra da; Manual esquemático de direito e processo do trabalho. 17 ed. rev.
e atual. SP. Saraiva. 2008. p. 203.
ESTRANGEIROS NÃO DISPÕEM DE IMUNIDADE DE JURISDIÇ ÃO,
PERANTE O PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO, NAS CAUSAS DE NATUREZA
TRABALHISTA, POIS ESSA PRERROGATIVA DE DIREITO INTERNACIONAL
PÚBLICO TEM CARÁTER MERAMENTE RELATIVO. - O Estado estrangeiro
não dispõe de imunidade de jurisdição, perante órgãos do Poder Judiciário
brasileiro, quando se tratar de causa de natureza trabalhista. Doutrina.
Precedentes do STF (RTJ 133/159 e RTJ 161/643-644). - Privilégios
diplomáticos não podem ser invocados, em processos trabalhistas, para
coonestar o enriquecimento sem causa de Estados estrangeiros, em inaceitável
detrimento de trabalhadores residentes em território brasileiro, sob pena de essa
pr ática consagrar censurável desvio ético-jurídico, incompatível com o princípio
da boa-fé e inconciliável com os grandes postulados do direito internacional. O
PRIVILÉGIO RESULTANTE DA IMUNIDADE DE EXECUÇÃO NÃO INIBE A
JUSTIÇA BRASILEIRA DE EXERCER JURISDIÇÃO NOS PROCESSOS DE
CONHECIMENTO INSTAURADOS CONTRA ESTADOS ESTRANGEIROS. - A
imunidade de jurisdição, de um lado, e a imunidade de execução, de outro,
constituem categorias autônomas, juridicamente inconfundíveis, pois - ainda que
guardem estreitas relações entre si - traduzem realidades independentes e
distintas, assim reconhecidas quer no plano conceitual, quer, ainda, no âmbito de
desenvolvimento das próprias relações internacionais. A eventual impossibilidade
jurídica de ulterior realização pr ática do título judicial condenatório, em
decorrência da prerrogativa da imunidade de execução, não se revela suficiente
para obstar, só por si, a instauração, perante Tribunais brasileiros, de processos
de conhecimento contra Estados estrangeiros, notadamente quando se tratar de
litígio de natureza trabalhista. Doutrina. Precedentes. (RE 222368 AgR,
Relator(a): Min. CELSO DE MELLO, Segunda Turma, julgado em 30/04/2002,
DJ 14-02-2003 PP-00070 EMENT VOL-02098-02 PP-00344)
Características da jurisdição:
Princípios da Jurisdição:
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MARTINS FILHO, Ives Gandra da; Manual esquemático de direito e processo do trabalho. 17 ed. rev.
e atual. SP. Saraiva. 2008. p. 203.
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e atual. SP. Saraiva. 2008. p. 203.
COMPETÊNCIA:
Competência:
• Justiça Estadual;
• Justiça Federal;
• Justiça do Trabalho;
• Justiça Eleitoral;
• Justiça Militar
Incompetência:
o Valor;
o Hierarquia;
o Matéria;
o Pessoa
Peculiaridades:
Conflito de competência:
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e atual. SP. Saraiva. 2008. p. 204.
o TRT’s
o Entre Juizes do Trabalho;
o Entre Juízes do Trabalho e Juízes de Direito investidos de
jurisdição trabalhista (Lei 7.701/88, art. 3, II, b) 6.
Competência da CLT:
(...)
Redação Anterior:
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho conciliar e julgar os dissídios individuais e
coletivos entre trabalhadores e empregadores, abrangidos os entes de direito público
externo e da administração pública direta e indireta dos Municípios, do Distrito Federal,
dos Estados e da União, e, na forma da lei, outras controvérsias decorrentes da relação
de trabalho, bem como os litígios que tenham origem no cumprimento de suas próprias
sentenças, inclusive coletivas.
“(...) Ação civil pública proposta na Justiça do Trabalho, para impor ao poder
público piauiense a observância das normas de saúde, higiene e segurança do
trabalho no âmbito do Instituto de Medicina Legal (...) Alegação de desrespeito
ao decidido na ADI 3.395-MC não verificada, porquanto a ação civil pública em
foco tem por objetivo exigir o cumprimento, pelo poder público piauiense, das
normas trabalhistas relativas à higiene, segurança e saúde dos trabalhadores
(...).” (Rcl 3.303, Rel. Min. Carlos Britto, julgamento em 19-11-07, DJE de 16-5-
08.)
"No inciso XXXV do art. 5º, previu-se que ‘a lei não excluirá da apreciação do
Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito’. (...) O próprio legislador constituinte
de 1988 limitou a condição de ter-se o exaurimento da fase administrativa, para
chegar-se à formalização de pleito no Judiciário. Fê-lo no tocante ao desporto,
(...) no § 1º do art. 217 (...). (...) Também tem-se aberta exceção ao princípio do
livre acesso no campo das questões trabalhistas. Entrementes, a norma que
versa sobre o tema está limitada aos chamados dissídios coletivos, às ações
coletivas, no que se previu, no § 2º do art. <114> da CF (...). Constata-se, no
entanto, que não se chegou a exigir, em si, a tentativa de solução da pendência,
contentando-se a norma com a simples recusa de participação em negociação
ou envolvimento em arbitragem. (...) Os dispositivos atacados não chegam, de
forma clara, precisa, direta, a revelar o obrigatório esgotamento da fase
administrativa. É certo, versam sobre a atividade a ser desenvolvida pela
Comissão de Conciliação Prévia, aludindo, até mesmo, à juntada do documento
que venha a ser elaborado, no caso de insucesso na tentativa de conciliação, à
petição inicial da ação trabalhista. Dispensável é esforço maior para atribuir-se
ao que se contém no novo art. 625-D interpretação conforme o texto
constitucional. Faço-o para assentar que as normas inseridas em nossa ordem
jurídica pelo art. 1º da Lei 9.958/2000, mais precisamente pelo novo preceito da
Consolidação das Leis do Trabalho, dele decorrente – art. 625-D –, não
encerram obrigatória a fase administrativa, continuando os titulares de direito
substancial a terem o acesso imediato ao Judiciário, desprezando a fase que é a
revelada pela atuação da Comissão de Conciliação Prévia." (ADI 2.139-MC e
ADI 2.160-MC, voto do Rel. p/ o ac. Min. Marco Aurélio, julgamento em 13-5-
2009, Plenário, DJE de 23-10-2009.)
Redação Anterior:
§ 3° Compete ainda à Justiça do Trabalho executar, de ofício, as contribuições
sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acréscimos legais, decorrentes
das sentenças que proferir. (EC nº 20/98)