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Prezado(a) estudante,
Ementa
Objetivos
2 Língua Fonte: é a
INTÉRPRETE
língua que o Intérprete
Pessoa que interpreta de uma língua
ouve ou vê para, a partir
fonte para uma língua alvo2.
dela, fazer a interpreta-
ção para a língua alvo.
INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS Língua alvo: é a língua
Pessoa que interpreta de uma língua para a qual será feita a
LÍNGUA
É um sistema de signos compartilhado por uma comuni-
dade linguística comum. Há uma raiz, tem seus fundamentos e
pesquisas sobre ela. A fala ou os sinais são expressões de di-
ferentes línguas. A língua é um fato social, ou seja, um sistema
coletivo de uma determinada comunidade linguística. A língua
é a expressão linguística que é tecida em meio a trocas sociais,
culturais e políticas. As línguas naturais apresentam proprieda-
des específicas da espécie humana: são recursivas (a partir de
um número reduzido de regras, produz-se um número infinito
de frases possíveis, são criativas, dispõem de uma multiplicida-
18 Língua Brasileira de Sinais - Libras
LINGUAGEM
São diversas formas de trans-
missão como sistema de símbolos
e serve como meio de comunicação,
ideias ou sentimentos através de sig- Fonte: http://www.elapsus.it
TRADUÇÃO
É a atividade que envolve um texto de uma língua fonte trans-
plantando-a para uma língua alvo da forma mais exata possível.
Mas, o tradutor que irá fazer a ponte, terá tempo hábil para con-
cluir a tradução, assim sendo, o profissional poderá pesquisar
livros, dicionários, internet, outros profissionais etc.
INTERPRETAÇÃO
Ação que consiste em estabelecer o processo transitório
da comunicação verbal para sinalização ou da comunicação
sinalizada para verbalização simultâneamente, intermitente ou
consecutivamente:
- Interpretação Simultânea
Acontece simultaneamente, ou seja, ao mesmo tempo.
O Intérprete ouve/vê a informação da língua fonte, processa
a informação e, posteriormente, faz a passagem para a outra
língua (língua alvo).
- Interpretação Intermitente
É o processo de interpretação feita sentença por sentença,
ou seja, o enunciador passa sua ciência em trechos enquanto
o Intérprete processa a informação, faz a interpretação e, logo
após, o enunciador entra novamente com sua oração e assim
sucessivamente.
- Interpretação Consecutiva
É a forma interpretativa de uma língua para outra onde o
Intérprete ouve/vê o enunciado em uma língua fonte, processa a
20 Língua Brasileira de Sinais - Libras
SURDOS OU DEFICIENTES?
Profissionais ligados à educação dos surdos e médicos
especialistas ligados à área têm utilizado largamente o termo
Deficiente Auditivo (DA). O uso da expressão deficiente auditivo
já foi muito criticado refletindo uma visão. Nela, o surdo é visto
como portador de uma enfermidade localizada que precisa ser
tratada, para que seus efeitos sejam debelados.
Todas as investigações atuais têm chamado a atenção
para a adequação do emprego do termo “Surdo”. Esta expressão
é optada pelos próprios surdos e comunidades surdas do Brasil.
É muito importante considerar que o surdo difere do ouvinte,
não apenas porque não ouve, mas porque desenvolve potencia-
lidades psico - culturais próprias. Surdo-mudo, provavelmente, é
a mais antiga e incorreta designação atribuída aos surdos.
No plano pessoal, a decisão quanto a usar o termo “pessoa
com deficiência auditiva” ou os termos “pessoa surda” e ”surda”,
fica por conta de cada pessoa. Geralmente, pessoas com surdez
leve, moderada ou acentuada referem-se a si mesmas com tendo
uma deficiência auditiva. Já as que têm surdez severa, profunda ou
anacusia3 preferem ser consideradas surdas.
3 Perda auditiva
devido ao fator
SURDO OU MUDO? idade.
O fato de uma pessoa ser surda não
significa que ela seja muda. Pessoas surdas não falam porque
não aprenderam a falar. Muitas fazem a leitura labial, e podem
fazer muitos sons com a garganta como rir, afinal, os surdos não
são mudos.
Língua Brasileira de Sinais - Libras 21
Para Refletir
FUNDAMENTOS HISTÓRICOS
A história dos Surdos registra os acontecimentos históricos,
como grupo que possui uma língua, uma identidade e uma cultura.
Ao longo das eras, os Surdos travaram grandes batalhas
pela afirmação da sua identidade, de sua comunidade, da sua
língua e da sua cultura, até alcançarem o reconhecimento que
têm hoje, na era moderna.
22 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Gália
Os gauleses sacrificavam os surdos para o deus Teutates4
a fim de receber bens.
Esparta
Os surdos eram lançados do alto dos rochedos para não
terem como sobreviver. Historiadores dizem que, após a morte,
os surdos eram entregues às águias e aos leões.
Grécia
Os Surdos eram encarados como seres incompetentes.
Aristóteles, ensinava que os que nasciam surdos, por não
possuírem linguagem, não eram capazes de raciocinar.
Os Romanos
Influenciados pelo povo grego, tinham ideias semelhantes
acerca dos Surdos, vendo-os como seres imperfeitos, sem direito
a pertencer à sociedade. Era comum lançar as crianças surdas
(especialmente as pobres) ao rio Tibre.
Língua Brasileira de Sinais - Libras 23
Turquia
Em Constantinopla (hoje Istambul), os Surdos realizavam
algumas tarefas, tais como o serviço de corte, como pajens das
mulheres, ou como bobos, de entretenimento do sultão.
Igreja Católica
Santo Agostinho defendia a ideia de que os pais de filhos
Surdos estavam a pagar por algum pecado que haviam cometido.
Acreditava que os Surdos podiam comunicar por meio de gestos,
que, em equivalência à fala, eram aceitos quanto à salvação
da alma. A Igreja cria que os Surdos, diferentemente dos ouvintes,
não possuíam uma alma imortal, uma vez que eram incapazes
de proferir os sacramentos.
Curiosidade
John Beverley, em 700 d.C., ensinou um Surdo a falar, pela primeira vez
(em que há registro). Por essa razão, ele foi considerado por muitos
como o primeiro educador de surdos.
Idade Moderna
Distinguiu, pela primeira vez, surdez de mudez. A expressão
surdo-mudo deixou de ser a cognome do Surdo.
24 Língua Brasileira de Sinais - Libras
França
Em 1712, foi criada a primeira escola de Surdos do mundo:
o Instituto Nacional de Surdos-Mudos, em Paris. O Surdo foi
reconhecido como ser humano e a partir deste momento viram
que ensinar ao surdo a falar seria perda de tempo, que o ensino
principal deveria ser a língua gestual.
Jean Massieu foi um dos primeiros professores surdos do
mundo.
Estados Unidos
Thomas Hopkins Gallaudet, americano, educador ouvinte,
abriu uma escola para surdos em Abril de 1817, a Escola de
Hartford. Gallaudet instituiu nessa escola a Língua Gestual
Americana. Ele usou, também, o inglês escrito e o alfabeto
manual. Em 1830, já existiam nos Estados Unidos cerca de 30
escolas para surdos.
Alemanha
Em 1880 nasce Hellen Keller, na Alemanha. Hellen ficou
cega e surda aos 19 meses de idade, por causa de uma doença.
Aos 7 anos Hellen havia criado cerca de 60 gestos (sinais) para se
comunicar com os familiares. Hellen descreveu que a surdez é o
mais infortune dos sentidos humanos.
Itália
Em 1880 aconteceu o Congresso de Milão, que deixou obscura
a História dos surdos. Um grupo de ouvintes tomou a decisão de
excluir a língua gestual do ensino de surdos, substituindo-a pelo
oralismo. Em consequência disso, o oralismo foi a técnica preferida
na educação dos surdos durante fins do século XIX e grande parte
do século XX.
Uma década depois do Congresso de Milão, acreditava-se
que o ensino da língua gestual quase tinha desaparecido das
escolas em toda a Europa, e o oralismo espalhava-se para outros
continentes.
5 Expõe a criança à
língua oral acompanha-
Brasil
da simultaneamente da
No período de 1500 a 1855, já exis-
da Língua de Sinais, da
tiam muitos surdos aqui no Brasil. Nessa escrita e de quaisquer
época, a educação era precária, até que, outros meios que se
em 1855 Hernest Huet, professor francês considerem importantes
de surdos veio ao Brasil a convite de D. para o seu desenvolvi-
APARELHOS AUDITIVOS
Em 1898, os aparelhos usados
eram cornetas ou tubos acústicos e
somente em 1948 surgiram apare-
lhos com pilhas incorporadas e em
1953 começou a ser usado o tran-
sistor em próteses.
Curiosidade
SURDOS ORALIZADOS
São os Surdos que comunicam apenas pela oralização, ou
seja, pela leitura labial e fala. Estes surdos desenvolveram sua
técnica vocal através da ajuda de profissionais que abordam a
saúde vocal. Com os surdos, devemos falar de maneira clara,
pronunciando bem as palavras, sem exageros, usando a veloci-
dade normal, a não ser que ela peça para falar mais devagar. Usar
um tom normal de voz, a não ser que peçam para falar mais alto.
Falar diretamente com a pessoa, não de lado ou atrás dela. Fazer
com que a boca esteja bem visível. Gesticular ou segurar algo
30 Língua Brasileira de Sinais - Libras
SURDOS BIMODAIS
São os surdos que utilizam dos dois modos anteriores ao
mesmo tempo, ele sinaliza e oraliza no mesmo instante, ou seja,
é o uso de duas línguas distintas ao mesmo tempo. E é diferente
do Bilinguismo, que é o conhecimento e o domínio de duas
línguas distintas.
Para Refletir
LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
Estabelece de onde vem a direção e a fonte sonora. Exemplo:
O chamado de uma pessoa.
ALERTA
Esta possibilita atentar os estímulos de curiosidade
e periculosidade que nos rodeia como, por exemplo, uma
moto em nossa direção.
SOCIALIZAÇÃO
Função que nos estimula a entrar em contato com outras
pessoas. Para saber melhor, revise o tema I no livro de Funda-
mentos Antropológicos e Sociológicos.
INTELECTUAL
As principais informações são transmitidas e captadas por
mídias através do meio oral.
COMUNICAÇÃO
Visto que a fala é um dos instrumentos de comunicação
mais utilizados no mundo, sua compreensão depende de um
nível de audição.
Os sons percorrem um caminho que compreende desde
o meio ambiente, passando pelo ouvido externo, médio, interno,
nervo auditivo e seguindo até o cérebro.
32 Língua Brasileira de Sinais - Libras
- OUVIDO EXTERNO
É constituído pelo pavilhão auricular,
pelo conduto auditivo externo e pela mem-
brana timpânica. Estas estruturas são
responsáveis pela captação e condução
dos sons.
- OUVIDO MÉDIO
Nela encontramos os ossículos,
ou seja, os três menores ossos do
corpo humano: martelo, bigorna e estribo.
A orelha média é responsável pela transfor-
mação da energia sonora em energia mecâni-
ca, e pela proteção da orelha interna de sons
muito intensos, por meio da contração de um
músculo chamado estapédio.
- OUVIDO INTERNO
Possui formato de caracol e com-
preende a cóclea e os canais semicir-
culares. Nestes canais, encontram-se
as estruturas responsáveis pelo equi-
líbrio e na cóclea há o órgão de Corti,
que transforma a energia mecânica em impulso nervoso.
Do ouvido interno, o som é conduzido pelo nervo auditivo
e demais estruturas da via auditiva até chegar ao córtex cerebral.
Língua Brasileira de Sinais - Libras 33
- ruído ocupacional;
- distúrbios metabólicos;
- traumas acústicos;
TIPOS DE SURDEZ
Surdo Cegueira
É uma deficiência que apresenta a perda da audição e da
visão simultaneamente, impossibilitando o uso dos sentidos criando
necessidades especiais de comunicação e causa extrema dificuldade
na conquista de metas educacionais, vocacionais e sociais.
Língua Brasileira de Sinais - Libras 41
CLASSIFICAÇÃO:
TIPOS:
CAUSAS:
• icterícia;
• prematuridade;
• sífilis congênita;
• meningite;
• síndrome de West;
• anóxia;
• fator RH negativo;
• glaucoma;
• síndrome de Usher;
• toxoplasmose;
• consanguinidade.
FATORES DE RISCO:
Para Refletir
ALFABETO MANUAL
A B C D E
A B C D E
F G H I
F G H I
JK L m
J K L M
N OP Q
N O P Q
R S T U V
R S T U V
XY W Z
X Y W Z
Língua Brasileira de Sinais - Libras 45
Quem é quem?
Renan
01 – Chico
04 ( )
02 – Carlos
15 ( )patricia
05 ( ) marilene
03 – Joyce
04 – Renan
16 ( ) Marisa
17 ( ) Jose
05 – Marilene
11 ( ) juninho
06 – Maria
14 ( )priscila
07 – Joyene
3 ( ) joyce
08 – Carol
9 ( ) reg is
09 – Regis
7 ( ) joyene
10 – Denis
11 – Juninho 2 ( ) carlos
12 – Juliano 13 ( ) marcio
13 – Marcio 6 ( ) maria
14 – Priscila 8 ( ) carol
15 – Patricia 12 ( ) julian o
16 – Marisa 10 ( ) Denis
18 – Lourdes 18 ( ) lourd es
46 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Prato:
Prata:
Pato:
Mata:
Carro:
Amiga:
Viajar:
Longe:
Homem:
Sa boroso:
Língua Brasileira de Sinais - Libras 47
Puxar:
Caçar:
Tele fonar:
DICA:
NÚMEROS
1 2 31 2 3
4 5 64 5 6
7 8 97 8 9
0 0
Agora vamos trabalhar com os números:
1 2 + 35 =
987 + 1 248 =
Língua Brasileira de Sinais - Libras 49
1000 + 6547=
9987 - 5421 =
14257 - 254 =
65 X 31 =
9x7=
585 x 641=
8 975146 : 2 =
465164 : 7 =
2196 : 2196=
Acrescente o antecessor e sucessor dos números.
4 51
66574
21 21524
50 Língua Brasileira de Sinais - Libras
37
219
654
999
6477 87
11 247 8
531841
3000
6187708
Outra forma de expressar os números é através dos
numerais que usamos exclusivamente em contextos relacionados
a quantidades como, por exemplo: 2 lápis, 5 livros, 1 casa, 3
amigos, etc..
Língua Brasileira de Sinais - Libras 51
Para Refletir
Resumo
Léxico
Muitos pensam que a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é
apenas a comunicação através do alfabeto manual.
Várias pessoas falam que sabem se comunicar através
da Libras, mas, na verdade, sabem apenas o alfabeto manual e
acham que soletrar letra por letra (datilologia) em Libras já é a
própria língua. Como por exemplo:
Icônicos:
Qualquer leigo conseguiria entender este tipo de sinal. São
sinais visualmente característicos com o que estamos acostumados
a ver pela rua. Eles não são universais, mas transmitem o real.
Posso falar com toda certeza que ao menos 100 palavras
em sinais você já conhece, mesmo antes de terminar este livro.
Garfo
Beber
Sorvete
Língua Brasileira de Sinais - Libras 59
Arbitrários:
Os Sinais Arbitrários não parecem com a realidade, neces-
sitará um pouco mais de conhecimento da Língua de Sinais para
conhecê-los e desenvolvê-los. São sinais sem regras e não
possuem formas convencionais. Na verdade, um leigo verá o
sinal e não entenderá nada do que está sendo dito.
Tente imaginar como seriam os sinais das palavras: água,
tio, idade, queijo, amante, solteiro e conhecer. Você pode ter ima-
ginado vários movimentos, sinais estranhos e cômicos, mas, não
conseguirá se aproximar do correto, suas tentativas serão mais
difíceis do que ganhar na loteria porque estes sinais não se parecem
em nada com sua realidade.
Professor
Ônibus
Barata
60 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Para Refletir
Sinal de televisão
62 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Língua Brasileira de Sinais - Libras 63
(Acostumar)
(Roubar)
(Trabalhar)
MOVIMENTO (MV):
Na Língua de Sinais, as mãos do sinalizador representam o
objeto, enquanto o espaço é a área onde se realiza o movimento.
Portanto, para a realização do movimento, é preciso haver um
Objeto e um Espaço.
Analisa-se o movimento por: tipo, direção, maneira e fre-
quência das mãos configuradas.
- Tipos:
Busca o contato, interação, contorno e movimento das
mãos.
Contato
Exemplos
Deslizamento Quente
Tocar Experiência
Agarrar Músculo
Riscar Coitado
Pincelar Varrer
Escovar Lavar roupa
Ligação Unir
Interação
Exemplos
Alternado Discutir
Cruzado Fugir
Inserção Dentro
Aproximação Combinar (acordo)
Separação Longe
Língua Brasileira de Sinais - Libras 65
Contorno
Exemplos
Circular Solteiro
Semicircular Antes
Sinuoso Sempre
- Direção:
Os movimentos podem ser analisados de quatro formas
quanto aos seus direcionais.
O direcionamento auxilia a quem estamos apontando, por
exemplo, EU TE AJUDO faz o sinal direcionando a quem irá aju-
dar enquanto VOCÊ ME AJUDA a direção do sinal é de quem vai
ajudar para quem está fazendo o sinal.
Sentimento
Admirar
• Culpado
Rei
Para frente Ir
Incomodar
Chato
Amolar
DICA:
Acesse o dicionário virtual:
http://www.acessobrasil.org.br/libras
e veja os sinais das palavras em exemplo.
Este site será seu grande amigo.
- Maneira:
Refere-se à velocidade e tensão do movimento.
Ex.: Rápido
Ex.: Calmo
- Frequência:
Destaca a repetição do movimento.
ORIENTAÇÃO (OR)
Tende a nos facilitar para melhor compreender. Quando um
sinal tem sua direção e há uma inversão, significa a oposição,
contrário ou concordância.
EXPRESSÃO FACIAL E /OU CORPORAL (EFC)
As expressões facio/corporais são componentes extre-
mamente importantes para qualquer transmissão em Língua de
Sinais.
Os quatro parâmetros, com auxílio deste quinto, formam-se
os sinais.
No conjunto destes elementos, conseguimos chegar à
totalidade das informações desejadas com as mãos, ou seja, é
possível falar, rir, discutir, chorar com as mãos.
Palavra CM PA MV OR EFC
Dorso da
Cinza C Mão -
mão
Espaço A frente do
Avião Y Soprar
neutro tronco
Língua Brasileira de Sinais - Libras 69
Qual é a expressão?
- postura rígida, tronco bem ereto;
- balançando para um lado e outro com os braços colados
ao corpo;
- sobrancelhas levantadas e boca aberta;
- sobrancelhas abaixadas e dentes cerrados;
- sobrancelhas levantadas, olhos arregalados e lábios cerrados;
- olhos cerrados, boca aberta;
- testa franzida e boca torta para o lado;
- puxar o tronco para trás ou para frente;
- boca em O, olhar de espanto.
Para Refletir
Gênero:
Em sinais, Independente de serem pessoas ou
animais, indicamos o sexo a partir do sinal de
homem e mulher. Uma particularidade en-
volve quando referimos ao modo masculino,
sempre que você sinalizar no gênero mas-
culino, não há necessidade de serem
seguidos pelo sinal de homem. Mulher
Tempo:
Homem O tempo, não correlaciona com o estado do
tempo como chuva, calor, frio e sim com passado e futuro. O
passado é feito com movimento sobre o ombro atingindo atrás
da orelha e quanto mais distante for este passado, mais distancia
e intensidade você coloca no sinal. Já no presente, na maioria
das vezes terá o sinal próprio, mas a intensidade e a expressão
são necessárias para distinguir a proximidade do presente.
Língua Brasileira de Sinais - Libras 73
Grau:
Diferencia-se pela intensidade, movimento e velocidade
como: (cheio, curto). E outros pela intensidade da expressão
como: (bonito, lindo, bonitinho).
Negação:
Você aluno, está acostumado em seu dia-a-dia de fazer
“NÃO” de várias maneiras, seja, com o dedo ou com a cabeça.
Na Língua de Sinais, além destes dois recursos, temos mais um
que é com o sinal próprio e cada um deles usará em situações
específicas, veja exemplos:
LEXICAL GRAMATICAL
Amigo (s) plural
Possibilidade (im) negação
Chorar aos prantos
Fofocar fofocar sem parar
INTENSIDADE E QUANTIFICAÇÃO
A intensidade ocorre quando o sinal conduz movimentos
longos em ritmo ligeiro, ou seja, os sinais são feitos de forma
mais acelerada e força.
INCORPORAÇÃO DE ARGUMENTO
O método de incorporação de argumento é muito frequen-
te e visível na Língua Brasileira de Sinais devido às características
espaciais, seria mais obvio ir direto ao real do que interpretar a
palavra e depois explicar o significado dela. Em nossa Língua
Portuguesa, utilizaríamos a mesma entonação, a mesma escrita
mas logo já sabemos a qual sentido e como seria na prática.
Exemplo: em Português, podemos escrever ou falar a
palavra “CAIU”, em uma apreciação poderemos falar “a moto
caiu no asfalto”, “o papel caiu do chão”, “a criança caiu em casa”.
O complemento da frase do verbo “cair”, trás informação da ação
de alguém ou alguma coisa. O “caiu”, torna-se muito variável na
Língua de Sinais, pois, necessita haver transformação em suas
frases de acordo com cada contexto, isso porque o cair de uma
moto, de um papel e de uma pessoa são totalmente diferentes
na realidade, e na LIBRAS corresponderá a um sinal diferenciado.
76 Língua Brasileira de Sinais - Libras
O sinal de:
“ESCOLA” necessita de uma adjunção
(CASA + ESTUDAR).
“PAPEL HIGIÊNICO”
(PAPEL + BANHEIRO)
“ALUNO”:
(PESSOA + ESTUDAR)
Para Refletir
PALAVRAS
Sinais que utilizam a configuração das mãos oriundos do
alfabeto ou números, ou seja, sinais com configuração em “B”,
“P”, “Y”, “2”, “5”etc.
PALAVRAS SIMPLES
Para as Palavras Simples, não há necessidade da Configu-
ração da Mão ser oriundo do alfabeto ou dos números, mas, de-
verão ser feitos também com a sua mão predominante e não ter
Ponto de Articulação braço e mão.
Língua Brasileira de Sinais - Libras 79
PALAVRAS COMPOSTAS
Como já vimos anteriormente no processo de formação de
palavras por composição, as Palavras Compostas são combina-
ções de dois ou mais sinais onde irão formar a palavra.
Não podemos esquecer que a palavra composta na Língua
Portuguesa não interfere a Palavra composta da Língua de Sinais,
uma palavra simples em Português pode formar uma palavra
composta em Língua de Sinais, assim como, uma palavra com-
posta no Português é uma palavra simples na Língua de Sinais,
então não há uma regra que relacione a Língua de Sinais com a
Língua Portuguesa, temos que levar em conta a movimentação
dos sinais, havendo mais de um sinal para uma palavra ela é uma
Palavra Composta.
Vejamos os exemplos:
COVA (dente)
ESCOVA
ESCOVA (cabelo)
ESCO
Língua Brasileira de Sinais - Libras 83
BANCO
BANCO (assento) (agência bancária)
DICA:
Sempre que você encontrar dificuldade em
achar o sinal de uma palavra, procure o
sinônimo dela, em Libras terá o mesmo efeito.
TRANQUILO, SOSSEGADO.
AMENDRONTADO, ASCO.
84 Língua Brasileira de Sinais - Libras
DICA:
Para Refletir
Resumo
EXPRESSÃO E MOVIMENTO
As expressões e movimentos do corpo são formas com-
plexas de comunicação, interação e de manifesta sentimentos,
vontades, emoções e exterioriza conteúdos.
Leitor, as expressões no quadro a seguir são apenas indícios,
e a linguagem corporal deve ser sempre interpretada dentro do
contexto comunicativo.
COMUNICAÇÃO E SURDEZ
A pessoa com surdez adquire sua linguagem corporal
naturalmente. É uma característica própria dos surdos, além
de adquiri-la também se ao relacionar com outras pessoas.
Para Piaget, a linguagem é um sistema para representar a
realidade. É ela que torna possível a comunicação entre as pessoas,
a transmissão de informação e a troca de experiência.
Situações espontâneas de relacionamento entre pais,
amigos, professores podem realizar estimulação e interação
através da linguagem corporal, mantendo, assim, sua atenção
e ajudando-os a se expressar por atitudes corporais e, sequen-
cialmente, transforma-las em auxílio para os próprios sinais.
A partir do momento em que uma pessoa com surdez
percebe que suas expressões tomam um progresso e se tor-
na necessidade para a comunicação diária, passa a espelhar
involuntariamente todo seu estigma através de sua face, seus
gestos e seu corpo, passando a explorar cada vez mais estes
recursos.
94 Língua Brasileira de Sinais - Libras
PANTOMIMA
Muitos confundem expressões corporais, expressões faciais,
sinais, gestos e pantomima, dizendo que tudo faz parte da Língua
de Sinais.
A pantomima na verdade é um teatro gestual que utiliza o
mínimo possível de palavras oralizadas e faz um maior uso de
gestos. É uma artifício de narrar com o corpo em modalidade
cênica, excelente para comediantes, cômicos, atores, etc. É uma
representação praticamente universal entendida facilmente por
todos.
Esta modalidade não está ligada à Língua de Sinais, pois,
costuma ser exagerada e chama muito a atenção de quem vê,
mas, pode ser um bom suporte para ajudar o surdo a se desprender
da timidez e começar a fazer expressões de forma mais natural,
uma vez que as expressões faciais e corporais são recursos mais
difíceis na comunicação da Libras
CLASSIFICADORES
Com este recurso sim podemos falar que conseguiremos
atingir a língua de forma que os surdos de qualquer lugar do
mundo compreendam a língua.
O classificador é um feitio que estabelece um tipo de
concordância em que suas configurações de mãos se referem
à pessoa, animal e objetos e funcionam como marcadores de
concordância.
Você, aluno(a), já sabe que para a Língua de Sinais a
reprodução, a forma, a descrição, o movimento e sua relação
espacial são essenciais, tornando mais intensos e perceptíveis
os significados do emitir.
BRITO (1995, p. 103) diz que os classificadores funcionam
como parte dos verbos em uma sentença, sendo chamados verbos
de movimento ou de localização, indicando o objeto que se move
ou é localizado.
Língua Brasileira de Sinais - Libras 95
Para Refletir
PERSPECTIVAS DA FAMÍLIA
As famílias vêm compreendendo mudanças que acarretam
na exigência de serviços de qualidade na educação para seus fi-
lhos surdos, pois, por vários anos essas famílias se viram sem voz
aguardando que outros determinassem sobre o futuro educacio-
nal de seus filhos sem saber qual seriam a melhoria e a qualidade.
Os pais que descobrem a surdez de seu filho tardiamente
não conseguem oferecer ou não sabem onde procurar auxílios
benéficos. Assim, estimam “soluções” de desenvolvimento inte-
lectual e social ao filho através de terapias fonológicas, psicoló-
gicas, cursos de apoio, escolas e tarefas, tudo simultaneamente.
Ao perceberem resultados insatisfatórios, reconhecem que tudo
não passou de um ‘tiro no escuro’, seu filho não conseguiu apri-
morar nenhum dos objetivos traçados e, a partir deste momento,
passa a buscar apoio com profissionais capacitados e associações.
Os pais devem se render e optar por apenas uma direção, a di-
reção que deverá ser tomada desde o princípio escolar que é
mantê-los em escola regular e na alfabetização em Libras, assim,
o resultado se consegue em menos tempo.
Os pais devem dar liberdade de autoescolha, o surdo deve
ter uma vida social como a dos ouvintes.
“Quanto mais confortáveis todos os membros da família
estejam com a surdez, melhor” (LUALDI apud HOFFMEISTER,
1999, p. 128).
100 Língua Brasileira de Sinais - Libras
ENVOLVIMENTO PRECOCE
O envolvimento precoce10 deve 10 Estimulação
acontecer inicialmente em casa com os precoce: é um conjun-
pais e, posteriormente, na escola, onde to de atividades vol-
ESTIMULAÇÃO ESPECÍFICA
Visa ao desenvolvimento da língua, com atividades que levam
à ampliação dos campos da surdez afetando e constituindo uma
prática para evitar que ela acarrete outros problemas.
Em conjectura, acarreta:
Estimulação para aquisição da Língua de Sinais;
Estimulação e treinamento auditivos e vocacionais;
Estimulação da leitura orofacial.
DISPOSIÇÃO PSICOMOTORA
Este acondicionamento proporciona a capacidade motriz,
expressiva e criativa de um surdo a partir do movimento corpo-
ral, obtendo percepções motoras e capacidades de atuar e agir
consigo mesmo toda informação que explora o ambiente físico e
humano e passa assim a conhecer e explorar o caminho que visa
equilíbrio e controle motor.
ENVOLTURA LINGUÍSTICA
Consiste em aplicar métodos e técnicas para a aquisição e
o uso da Língua de Sinais como elemento principal para a comu-
nicação, fazendo com que o surdo participe do social com uma
linguagem formal e oficial pressupondo atitudes de reciprocidade
e evolução no processo de inclusão dando-lhes condições de
uma vida diária com argumentos, decisões e respeito.
102 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Para Refletir
Idade
Funções sociais e linguísticas básicas
aproximada
Conforto pelo som da voz humana; as expressões
Nascimento comuns representam choro por desconforto e
fome.
Resposta à voz humana, emissão de sons de
6 semanas
prazer e choro para conseguir ajuda.
2 meses Começa a distinguir diferentes sons de fala.
Direciona o olhar para o local de onde desponta
o som, emite respostas vocais à fala de outros
3 meses
e começa a balbuciar ou controlar sons silábicos
com ritmo.
Começa a variar o tom das vocalizações e imita
4 meses
sons.
6 meses Começa a imitar sons feitos por outras pessoas.
Começa a transmitir significado pela entonação,
9 meses usando padrões que se assemelham às
entonações dos adultos.
Começa a desenvolver um vocabulário. Um bebê
12 meses com 12 meses de idade possui vocabulário de 5 a
10 palavras que irá dobrar nos próximos 6 meses.
O vocabulário pode chegar entre 900 e 1000
36 meses
palavras; faz sentenças simples.
Possui um vocabulário de mais de 1500 palavras,
4 anos faz muitas perguntas e suas sentenças ficam
complexas.
6 anos Compreende de 20 mil a 24 mil palavras.
108 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Telefone Celular
Muita gente pensa: O que um surdo vai fazer com um celular?
Hoje, os celulares são de baterias com vibra call, ou seja, o
celular vibra e com isso o portador sabe o momento que o
telefone está em chamada. Os surdos utilizam o celular
para enviar e receber mensagens, usam como desper-
tador, agenda, entre outros.
Internet
A internet tem sido um dos meios mais
utilizados não só pelos ouvintes. Os surdos têm
se especializado cada vez mais para buscar seu
aprimoramento e assim se utilizam todas as ferramentas nela
existentes para a comunicação como: e-mail, msn, chats, sites
de relacionamento, pesquisa e estudos.
Janela de Intérprete
A janela não acontece em to-
dos os programas e nem em
todas as emissoras. A janela
de Intérprete é uma janela que
fica ao canto inferior do televi-
sor em que um profissional faz
toda a interpretação do progra-
ma ou parte dele.
110 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Escrita
A escrita é considerada um eficiente
recurso, utilizada na interação entre um sur-
do e um ouvinte tendo aproveitamento ma-
nuscrito e visual. Podemos dizer que a escrita envolve também
o desenho. Muitos surdos que não são alfabetizados e não são
sinalizadores, utilizam-se de desenhos e formas para se comuni-
car e entender a pessoa com quem gostaria de manter o acesso
e a informação.
Dispositivo luminoso
É um dispositivo utilizado em residências de pessoas surdas.
São usados nos telefones e campainha. Sua instalação depende
de um profissional qualificado e experiente, pois, os fios da cam-
painha e do telefone são ligados diretos nas lâmpadas de todos
os cômodos da casa, inclusive no banheiro. Quando o dispositivo
da campainha é acionado, ele faz com que as luzes pisquem e
apaguem; já as luzes do telefone ficam piscando até que ele seja
atendido. Outro método se dá pelo uso das cores das luzes. Geral-
mente a campainha pisca uma luz branca e o telefone pisca uma
luz amarela por um determinado tempo.
Sinal Próprio
Quando conhecemos alguém, logo falamos seu nome ou
se não conhecemos, perguntamos como se chama. O sinal pró-
prio serve para que, todas as vezes que quisermos nos referir
àquela pessoa, tenhamos um signo, um batismo que nos repre-
senta. O nome que estamos falando é o que na Língua Brasileira
de Sinais denominamos de sinal pessoal. Assim, após obter o
sinal próprio, dá-se início à participação na comunidade surda.
O sinal do “nome” se trata de uma marca, um traço ou persona-
lidade da pessoa.
Língua Brasileira de Sinais - Libras 111
Dia do Surdo
Em 26 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Surdo,
data em que são relembradas as lutas históricas por melhores
condições de vida, trabalho, educação, saúde, dignidade e cidadania
e também pela inauguração da primeira escola para Surdos no
país em 1857. Enquanto isso, a Federação Mundial dos Surdos
celebra o “Dia do Surdo” no dia 30 de setembro.
Para Refletir
Para Refletir
Resumo
Coordenação Motora
124 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Desenvolve a matemática
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Faça um X nas mãos que representam números pares.
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Você, universitário e futuro profissional, ao receber ou
atender uma pessoa com surdez, seja homem ou mulher, deverá
estar atento, pois assumirá a responsabilidade de desvelar meios
que assegurem a construção do conhecimento, favorecendo a
Língua Brasileira de Sinais - Libras 127
ATIVIDADES PEDAGÓGICAS
Para alcançar a aquisição da linguagem, os educadores
deverão seguir alguns objetivos considerados específicos e
importantes na organização da Libras.
Para Refletir
CURIOSIDADE
QUALIFICAÇÃO
A inclusão dos surdos no mercado de trabalho está relacionada
à lei federal 8.213/90, que garante vaga de emprego para porta-
dores de necessidades especiais em empresas com mais de cem
funcionários. Porém, analistas de recursos humanos de diversas
empresas brasileiras, dizem que enfrentam grandes dificuldades
para encontrar portadores de necessidades especiais com quali-
ficação para certos tipos de trabalho e mesmo assim considera
alto o número de contratações.
136 Língua Brasileira de Sinais - Libras
PRECONCEITO
O preconceito é um dos grandes obstáculos que dificultam
a inclusão social e profissional dos surdos no Brasil.
A inclusão de surdos no mercado de trabalho passa por
algumas dificuldades que ultrapassam os próprios limites
impostos pela condição física.
O preconceito para com os surdos é um problema grave,
pois, traz fortes reflexos para sua vida, dificultando não só o
acesso ao mercado de trabalho, mas também a sua vida social.
É necessário haver adequação. Uma pessoa surda é tão capaz
ou mais que uma pessoa ouvinte em determinados afazeres, desde
que possua condições ideais de trabalho.
138 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Para Refletir
LEGISLAÇÃO
A legislação garante uma sociedade segura e pacífica, na
qual os direitos coletivos e individuais são respeitados. Sem ela,
não haveria o respeito às particularidades, cada pessoa agiria de
forma preconceituosa e com seus próprios conceitos e idéias.
Mesmo em uma sociedade organizada há desentendimentos e
conflitos, e as leis devem proporcionar uma maneira de resolver,
propor e punir. Com isso, levando-se em conta a Língua de Sinais
aos surdos, as leis nos propõem:
DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril
de 2002, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
CAPÍTULO II
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR
Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curri-
cular obrigatória nos cursos de formação de professores para o
exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos
de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas,
do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios.
§ 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas
do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal
superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial
são considerados cursos de formação de professores e profissionais
da educação para o exercício do magistério.
§ 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular
optativa nos demais cursos de educação superior e na educação
profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
CAPÍTULO III
[...]
Art. 5º § 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos
de formação previstos no caput.
[...]
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
[...]
Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 22 de dezembro de 2005;
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
DICA:
Para Refletir
DICA:
VOCÊ TRISTE!
“Hoje você está triste!” (afirmação que você está triste)
CORAJOSO BONDOSO
NÃO PERDOO /
NÃO DESCULPO
Língua Brasileira de Sinais - Libras 153
BARATA MEDO
154 Língua Brasileira de Sinais - Libras
Expressões temporais
Nas noções temporais, adicionamos sinais que informam o
tempo presente, passado ou futuro.
AGORA EMBORA
“Estou indo embora agora.”
ANOS^PASSADO EU BICICLETA^CAIR
“Anos atrás cai de bicicleta.”
DICA:
Para Refletir
Resumo
FILMES
SITES
www.acessobrasil.org.br/libras
www.atividadeseducativas.com.br
www.dicionariolibras.com.br
www.feneis.com.br
www.ines.gov.br
www.libras.net.com
www.libras.org.br
www.libraselegal.com.br
www.vezdavoz.com.br
GABARITO
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Referências
BARRETO, Raylane Andreza Dias Navarro. Fundamentos antro-
pológicos e sociológicos. Aracaju: Gráf. UNIT, 2009.
WARREN, Rick. Uma vida com propósitos: você não está aqui
por acaso. Tradução James Monteiro dos Reis. São Paulo: Editora
vida, 2003.
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A notações
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