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Affair Nicolas Mcgregor. Annegreth Não Conteve O Ódio E Chutara A Cadeira À Sua Frente, A Qual
Affair Nicolas Mcgregor. Annegreth Não Conteve O Ódio E Chutara A Cadeira À Sua Frente, A Qual
na cadeira da sala de aula, com a mão no ventre e os olhos acomodados nos cadarços dos
sapatos. A garota sofria do famoso probleminha de mulher, daqueles que vem de mês em mês
para incomodar um pouquinho as moças e um tanto mais aqueles que as rodeiam. A coitada
saíra do dormitório sentindo o sangue descer entre as pernas. Obviamente, voltara para
adotar todas as providências possíveis, exceto uma: tomar a famosa poção ― Anneg... não é
por nada não, mas o que diabos colocar alguém dentro de uma bolha tem a ver com o
conteúdo das suas anotações da última aula de MEM? ― a garota fora roubada de suas
angustias por Mariabelle Hargreaves Bourbon, sua melhor amiga, a qual atenciosamente
revisava as suas anotações de Métodos de Ensino Mágico. Annegreth sabia que no fundo a
franco-inglesa só fazia isto como revisão para os NOM’s, porém não se importava com
intenções, apenas com fatos. Independente da vontade de Mariabelle, tudo era agilizado para
que a alemã fosse aprovada nas matérias, e isto basta.
― porque era o conteúdo da aula, uai! ― respondeu rispidamente como quem não estava
nem um pouco agradecida pelo serviço que lhe era prestado. Seus olhos não fugiram em
nenhum momento dos seus próprios pés. Detestava aquela sensação de torneira aberta e a
vulnerabilidade incomodava muito mais do que a porra dos hormônios atuando naquele pobre
corpo ora adulto, ora infantil. Mariabelle, por sua vez, parecia não perceber a confusão que
estava prestes a encarar e talvez por isto teve a ousadia de prosseguir nos questionamentos
em relação às anotações de Annegreth. A ruiva havia comprado uma pena de repetição rápida
e a utilizado na aula de MEM enquanto papeava com Dermon. E não é que a danada da pena
copiou a sua conversinha também? ― AMÉÉÉCA! ― Exclamou abestalhada, esquecendo-se
do sangue, da dor, do ventre e qualquer desconforto físico para se focar no diálogo caloroso
que tivera com o inglês mais gato do quarto ano ― Foi a pena que copiou tudo sozinha! Ai
que bom que tenho a prova de que fui cantada por Dermon Rheet, o cara mais requisitado
de todo país! DO PAÍS, NÃO! Melhor! De Hogwarts! Ele tá na minha... ― e enfim suspirou,
encolhendo as pernas na cadeira e girando o corpo para o lado, onde Mariabelle estava
sentada. ― tudo começou quando eu o vi saindo do salão comunal... ― começara a contar,
jogando os cabelos ruivos para o lado direito do corpo e salteando a língua pelos lábios como
quem tentava não se gabar descaradamente. A reação de Mariabelle, no entanto, não foi das
melhores.
Acho que o mundo inteiro conspirara a favor da Annegreth, visto que aquela situação ocorreu
bem no dia da primeira aula de Sir Norfolk. O professor era o que se chama comumente de
osso duro de roer, tratando os alunos com rispidez e punindo severamente um casal que
trocava bilhetinhos pra lá de sedutores. Ao rir baixinho da safadeza do casal, a garota
rapidamente se lembrou de suas próprias anotações da aula de MEM e as escondeu na
mochila, vorazmente, antes que o professor tivesse a idéia de investigar o motivo de seu
muxoxo.
Assim que desabaram em alguma cidade trouxa, em um daqueles bairros do submundo que
Annegreth tão bem conhecia, a ruiva puxou a mão da outra ruiva quintanista e a arrastou até a
presença de uma loura mal encarada, que fumava um cigarro displicentemente e gentilmente
as ajudou a encontrar um banheiro ― Eu to menstruada. Muito obrigada! ― disse Annegreth
para a puta que retocava a maquiagem no banheiro. Após ter feito a troca de absorventes,
Anneg não pôde deixar de vislumbrar o maço de cigarros largado sobre a pia do banheiro ―
Ai, querida, depois quero outro cigarro! ― pediu docilmente. Em quinze minutos as três já
estavam gargalhando diante das histórias que aquela garota de programa tinha a oferecer e a
muito custo conseguiram largar aquele ambiente porco e se aproximar de Otto, o qual
esperava as duas, sozinho ― Onde está a Belle, Otto? ― perguntou a garota entre uma
baforada e outra ― Saiu com um velho aí... ― e Annegreth se engasgou com o próprio fumo
― Você, por um acaso, sabe o que é uma criança de cinco anos?! É aquilo que você acabou
de deixar ser seqüestrada!
Irritada, segurara firmemente a mão de Nívea e passara a caminhar pelas vielas a fim de
encontrar Mariabelle ― Não faz [i]Aloka[/i], gata! Por que esta pressa toda? ― questionou a
prostituta sem qualquer intenção aparente. Annegreth até queria esconder a preocupação,
mas nunca conseguiria. Mariabelle foi uma garota que nunca pôs os pés num bairro daqueles.
A garota não sabe lidar com os perigos que aquela cidade pode oferecer e precisava dos
amigos para lhe amparar em qualquer situação daquelas. Otto, por sua vez, era outro que
nunca deve ter passado por um lugar parecido. ― minha amiga foi seqüestrada e a culpa é
deste débil aí ― disse com rispidez indicando o holandês com a cabeça. A mulher de vida fácil
se prontificara a guiar os sonserinos por aquele lugar tenebroso a fim de encontrar todos os
possíveis locais por onde Belle possa ter passado ― moço, você viu uma garota de uniforme
parecido com o meu, cabelos negros, mais ou menos da minha altura e cara de bocó? ―
perguntou a um homem escorado em um poste, o qual meneou a cabeça negativamente e
nada disse ― obrigada... ― suspirou enfim, mas não parou de caminhar em busca de sua
amiga.
― Anneg, dá pra ficar calma? A Belle ainda tem uma varinha, então deve estar tudo bem
com ela! ― alertou Nívea em relação ao possível exagero de sua amiga. Otto se posicionou ao
lado da quintanista e pareceu concordar com o que ela dizia. Annegreth não. Ela não concebia
Mariabelle como alguém capaz de se defender sozinha ― ela tem uma varinha, mas lhe
faltam miolos, ok? Chega de conversa, vamos continuar caminhando! ― entrou em becos
escuros, encarou o cheiro podre do esgoto e circulou pelo bairro uma, duas, três vezes.
Passaram-se apenas 30 minutos, mas as esperanças de encontrar a pobre sonserina
desaparecida não haviam se acabado ― você sabe que a patricinha pode estar morta agora,
não é querida? ― e, ao ouvir aquilo de uma puta, Annegreth se viu murchar ― É só pra
confirmar que eu disse isto... Ah! Ela pode estar no Cat Scratch Club... bonitinha do jeito que
é, devem estar a vendendo como virgem...
O Cat Scratch Club era uma boate de Strip tease bastante conhecida pelos solteirões da
Espanha. A música tinha um batida forte, os homens encontravam-se sentados em mesas
redondas, bebendo, fumando e consumindo muitas drogas enquanto espetavam as roupas
íntimas das putas com muitos euros. No meio do palco, por sua vez, havia um casal. Belle, à lá
coelhinha, descansava a cabeça em cima de Nicolas McGregor, o maldito setimanista da
corvinal ― TIRE AS MÃOS DE CIMA DA BELLE, SEU APROVEITADOR! ― olhou mal encarada
para o garoto de cabelos azuis ― BELLE, TENHA DIGNIDADE! ― se voltou à amiga com os
olhos marejados e a vista cansada ― OTTO, VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA?! A CULPA É SUA! ―
e por fim se espantou com a Inércia do único macho, o qual, por questões morais, deveria
defender as pobres mocinhas.
ISABELLE
- Hei! Aquele alí no palco é o Niquito? – foi quando ouvi a gritaiada toda de uma determinada
ruiva. Isso me subiu o sangue, não vi mais nada! Pisquei de novo, e a baranga que tava no palco
com ele era a vaca da Mariabelle de novo? Essa menina não presta mesmo! vestida de
coelhinha, como se fosse conquistar ele com esse corpo murcho, hum!
*– NICOLASSSSSSSSSSSSSSS! LARGA ESSA COBRA BARANGA VESTIDA DE COELHA,
HAHAHA COBRA BARANGA HAHAHA! ESSA RAÇA NÃO PRESTA! Muito engraçado,
cobra baranga – ri alto jogando meu corpo para trás sendo segurada pelo Ethan, bebi o resto
do conteúdo da garrafa e ouvi a voz da ruiva falando de novo.
*Senti o sangue ferver, como se ela fosse à maior vaca do universo falando do MEU NICOLAS!
Ela é uma vaca de marca maior! Maior que a cobra baranga HAHAHAAHA. Arremessei a
garrafa em direção a Vinagrette e olhei pra ela de cara feia – ESCUTA AQUI SUA IDIOTA!
Olha como você fala do Nicolas! Se não eu te meto uma na cara e te arranho toda pra amanha
você não aparecer de vergonha! –
*Fui pra cima mesmo, ia matar aquela nojenta mofada. Que isso! Falar mal do Nicolas! – A sua
amiga que é uma oferecida cobra baranga – quando estava prestes a enfiar o primeiro soco na
cara, senti meu corpo ser puxado pela cintura com força, enquanto sacudia minhas pernas e
meus braços enquanto gritava enlouquecida
*E ela era mal vestida! – ME LARGA! ELA MERECE UMA SURRA DEIXA EU ME SOLTA
PRA VOCE VE O QUE TE ACONTECE – Meu corpo fora empurrado para trás, que legal
heim! Mas aí me lembrei da cobra baranga! – O VINAGRETTE CALA A BOCA E VAI FAZE
ALGO DA SUA VIDA! VAI VADIAR POR AÍ QUE É ISSO QUE VOCÊ FAZ NA ESCOLA!
–
*a menina começou a ir embora e eu fiquei ainda mais p*** da vida. Ela ia fugir de uma briga?
Era muito vadia – ISSO FOGE SUA VADIA DE MEIO METRO DE ALTURA!!! Porque você
me segurou? Eu ia bater nela!