Fabula desencontrada!

A) A fábula que vais ler encontra-se desmontada em dez partes desordenadas. Ordena-as
com um colega, tendo em conta que:

• os acontecimentos devem surgir de forma lógica;

• a moralidade surge, habitualmente, no final da fábula.

B) Ouve a leitura da fábula, de modo a verificares a tua ordenação.

C) Preenche o Mapa de Histórias, de acordo com as informações presentes na fábula.

A galinha dos ovos de ouro

Personagens

Local (espaço onde se

passa a ação)

Tempo (quando é que se

passa a ação)

Acontecimentos

Moralidade da fábula

D) Responde às seguintes perguntas:

1. Continua o teu Diário de um descobridor de palavras e regista as palavras

seguintes:

ambicioso desafogada afortunado

 2. O camponês desta história considerava que uma das suas galinhas era uma
“verdadeira preciosidade”. O que a tornava tão preciosa?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

3. Transcreve do terceiro parágrafo:

a) a palavra que confirma que esta galinha é diferente das outras;

____________________________
b) a palavra que revela como se sentia o camponês por ter aquela galinha.
____________________________

4. O que podia mudar na vida do camponês por causa da galinha?

_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

5. Recolhe, do texto:

Dois nomes Antónimo de

comuns “pouco”

Uma palavra Antónimo de

grave “verdadeira”

Uma palavra
Três polissílabos
aguda

Nome comum Um dissílabo,

coletivo grave

Sinónimo de
Dois adjetivos
“igual”

Sinónimo de
Um verbo
“rico”

Dá o teu melhor! Bom trabalho!

Nome: ______________________________________________ Prof.ª Sara
 A galinha dos ovos de ouro
Pegou na galinha e abriu-a imediatamente. Mas o camponês nem queria acreditar
no que via… É que, afinal, o interior daquela galinha era exatamente igual ao
interior de todas as outras galinhas. Não havia qualquer sinal de ouro.

Mas, entretanto, ocorreu-lhe uma ideia. Em vez de esperar todos os dias pelo ovo de
ouro, porque não matar a galinha? Assim podia retirar do seu interior o fabuloso
tesouro que, com toda a certeza, teria.

O camponês sentia-se afortunado, pois nunca tinha ouvido falar de galinhas que
punham ovos de ouro. Aquela galinha era mesmo especial!

- Que sorte a minha! Todos os dias um ovo de ouro. Em breve estarei rico! Deixarei de
ser um pobre camponês e irei até à cidade onde poderei investir o meu dinheiro!

Era uma vez um camponês. Tinha no seu quintal um galinheiro onde habitavam
1 várias galinhas. Mas, entre elas, havia uma que ele considerava uma verdadeira
preciosidade.

Foi assim que, de um dia para o outro, a vida deste camponês mudou. Por ser
demasiado ambicioso, e não dar valor à sua sorte, acabou por perder tudo o que
tinha. Ficou sem a galinha e sem ovos de ouro.

Não era por acaso… É que esta galinha, todos os dias, em exceção, punha um ovo,
um ovo de ouro. Parecia magia!

Quem não achava graça a este tratamento especial eram as outras companheiras do
galinheiro. Sempre que o dono lhe ia dar comida, elas não paravam de reclamar.

Começou a tratá-la muito bem e a dar-lhe mais milho.

O camponês não parava de pensar:
- A galinha vai engordar e, assim, o meu tesouro será também muito maior!

POR SER MUITO AMBICIOSO, O CAMPONÊS, DE REPENTE, PERDEU O MUITO E O

POUCO E EM DESESPERO SE SENTE.

Finalmente chegou o dia. A galinha dos ovos de ouro já estava bem gordinha… Para
o camponês, tinha chegado o momento certo:
- Vou até ao galinheiro buscar o meu rico tesouro! Ainda hoje terei a riqueza
necessária para me mudar para a cidade e ter uma vida diferente e bem mais
desafogada!

Fábulas de La Fontaine, adaptação por Ana Oom, Lisboa, Zero a Oito, 2014