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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR ANÍBAL DE FREITAS

Professora: Alana Miranda Língua Portuguesa Turma: 6ºAno C Data: ____________

Alunos: ________________________________________________________________________________________

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Conto: A roupa nova do rei "O Rei está de ceroulas!"

Todo mundo ali presente reparou e viu que


realmente o rei estava apenas de ceroulas. Uma
grande e estrondosa vaia foi o que se ouviu. O Rei
correu para o palácio morto de vergonha. Desse
dia em diante corrigiu-se do seu orgulho. E
enquanto durou seu reino foi um Rei justo e
simples para o seu povo.
1- De acordo com o texto, desenvolva a sua
interpretação da história:

Era uma vez um Rei tão vaidoso de sua _______________________________________


pessoa que só faltava pisar por cima do povo. _______________________________________
Certa vez, procuram-no uns homens que diziam
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ser tecelões maravilhosos e que fariam uma roupa
encantada, a mais bonita e rara do mundo, mas _______________________________________
com uma característica singular, uma vez que _______________________________________
apenas os olhos daqueles que fossem filhos
legítimos, apenas estes felizardos, estariam aptos _______________________________________
a enxergar tão exótica e única indumentária. _______________________________________
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O Rei achou muita graça na proposta e
encomendou o traje, dando muito dinheiro para _______________________________________
sua feitura. Os homens trabalharam dia e noite _______________________________________
num tear mágico, cozendo com linha invisível, um
pano que ninguém via.
Fábula: A tartaruga e a lebre
O Rei mandava sempre ministros visitarem
a oficina e eles voltavam deslumbrados, elogiando
a roupa e a perícia dos alfaiates. Finalmente,
depois de muito dinheiro gasto, o rei recebeu a tal
roupa e marcou uma festa pública para ter o gosto
de mostrá-la ao povo.

Os alfaiates compareceram ao palácio,


vestindo o Rei de ceroulas, e cobriram-no com as
peças do tal traje encantado, ricamente bordado,
mas invisível aos olhos dos filhos bastardos.

O povo esperou lá fora pela presença do


Rei e quando este apareceu todos aplaudiram
com muito entusiasmo. Os alfaiates, aproveitando
a festa, desapareceram no meio do mundo. No mundo dos animais vivia uma lebre
muito orgulhosa e vaidosa, que não cessava de
falar que era a mais veloz e se gabava disso,
O Rei seguiu com o cortejo. Mas,
diante da lentidão da tartaruga.
atravessando uma das ruas pobres da cidade, do
meio da multidão, um menino gritou:
“Lá vem dona tartaruga, vem andando _______________________________________
sossegada, vou sair da frente dela pra não ser
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atropelada!” Cantava debochando a lebre da
pobre tartaruga. _______________________________________
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Um dia, a tartaruga pensou em fazer uma
aposta no mínimo inusitada para a lebre:
Lenda: A loira do banheiro
– Estou certa que posso ganhar de você
numa corrida! Desafiou a tartaruga. Ela surgiu a partir de uma história real do
– A mim?! Debochou a assustada lebre século 19. A lenda, que já é parte do imaginário
com o desafio.
adolescente em muitos colégios brasileiros,
– Sim, a você, disse a tartaruga. Façamos descreve o espírito de uma garota jovem e loira de
nossas apostas e vejamos quem ganha a corrida!
vestes brancas, com pedaços de algodão no nariz,
A lebre, meio incrédula, aceitou. Todos os
animais se reuniram para assistir a corrida. A ouvidos e/ou na boca, que surge depois de um
coruja marcou o ponto de partida e de chegada, e ritual de invocação. Esse rito varia de acordo com
sem mais demoras, começou a competição em
meio à incredulidade dos que assistiam. o colégio: as possíveis etapas incluem chamá-la

Confiada na sua rapidez, a lebre deixou a três vezes em frente ao espelho, bater a porta do
tartaruga pegar vantagem e ficou tirando sarro banheiro, chutar o vaso sanitário, puxar a
dela. Logo, começou a correr velozmente e
ultrapassou a tartaruga que caminhava descarga e falar palavrões – às vezes, tudo isso
vagarosamente, mas sem parar.
junto. Algumas dessas características, tanto do
Só se deteve na metade do caminho, ritual como do espírito, foram adaptadas da lenda
diante um pasto verde e frondoso, onde se dispôs
a descansar antes de terminar a corrida. Ali, pegou norte-americana da Maria Sangrenta, um espírito
no sono enquanto a tartaruga seguiu caminhando
passo a passo, lentamente, mas sem se deter. feminino que aparece em espelhos quando você
chama pelo nome três vezes. Mas a loira do
Quando a lebre despertou, viu
desesperada que a tartaruga se encontrava a uma banheiro tem uma origem real e documentada.
curtíssima distância da meta de chegada. Saiu
correndo com todas as suas forças, mas já era
muito tarde. A tartaruga tinha vencido a corrida! A lenda teria surgido da história real de

Nesse dia a lebre aprendeu, em meio a Maria Augusta de Oliveira Borges, nascida no final
uma grande humilhação, que não deve se gabar do século 19 em Guaratinguetá (SP). A jovem de
dos demais. Também aprendeu que o excesso de
confiança é um obstáculo para alcançar nossos cabelos acobreados era filha do visconde de
objetivos.
Guaratinguetá e foi obrigada pelo pai a casar-se
2. De acordo com a fábula, apresente as aos 14 anos com o conselheiro Dutra Rodrigues,
características humanas presentes no texto.
Em seguida desenvolva sua interpretação um homem muito mais velho e influente. Infeliz
sobre a moral da história:
com o casamento arranjado, ela vendeu suas joias
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e fugiu para Paris em 1884, aos 18 anos, onde
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viveu até 1891, quando morreu, aos 26. Com o
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sumiço do atestado de óbito, o motivo da morte é
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_______________________________________ um mistério até hoje.

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( ) Personagens reais ou lugares reais.
A família trouxe o corpo de volta ao Brasil.
Até que o túmulo fosse construído, o cadáver da ( ) Personagens e lugares fictícios.

jovem foi mantido em uma urna de vidro no ( ) Fato e fantasia estão diretamente ligados.
casarão da família para visitação pública.
( ) Não há ligação entre fato e fantasia.
Arrependida, a mãe, Amélia Augusta Cazal, não
queria enterrar Maria, mesmo com a sepultura
pronta. Mas ela começou a ter diversas visões da
filha pedindo que fosse enterrada, o que a fez
finalmente decidir pelo sepultamento. Pouco mais
de uma década depois, em 1902, a casa deu lugar
à Escola Estadual Conselheiro Rodrigues Alves.

Os boatos de que o espírito vagava pela


escola já existiam, mas a história da “loira do
banheiro” ganhou força quando um incêndio
misterioso comprometeu parte do prédio em 1916.
Sugeriu-se que Maria teria morrido de raiva,
doença comum na Europa da época e que causa
desidratação nas vítimas – daí o incêndio. De
acordo com a lenda, o espírito anda pelos
banheiros da escola abrindo torneiras para saciar
sua sede e pedindo que seja enterrado. Há
moradores que dizem ter sentido um forte cheiro
de perfume feminino momentos antes de
encontrar a aparição.

3. De acordo com a narrativa, a lenda é


um tipo de história com características
baseadas em: Marque as alternativas corretas.

( ) História real.

( ) História fictícia.

( ) Sustentada apenas pela escrita.

( ) Sustentada por meio da oralidade.

( ) O autor é o tempo, o povo e acultura.

( ) Autor reconhecido pela sociedade.

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