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Escola Municipal Corina Ferraz de Brito

AVALIAÇÃO BIMESTRAL – LITERATURA


2º Bimestre
Aluno (a):________________________________________________________________________________________________
Professor (a): Wanúbia de Matos Ferraz Santos Ano: 6º Ano / E.F. Turma:___________
Valor: 10,0 Obteve:_______ Data:___/____/2023

Leia o texto e resolva às questões 1 – 12:


A PRINCESA E A ERVILHA

Era uma vez um príncipe que queria casar com uma


princesa — mas tinha de ser uma princesa verdadeira.
Por isso, foi viajar pelo mundo fora para encontrar uma,
mas havia sempre qualquer coisa que não estava certa.
Viu muitas princesas, mas nunca tinha a certeza de serem
genuínas havia sempre qualquer coisa, isto ou aquilo,
que não parecia estar como devia ser. Por fim, regressou
a casa, muito abatido, porque queria uma princesa
verdadeira.
Uma noite houve uma terrível tempestade; os trovões
ribombavam, os raios rasgavam o céu e a chuva caía em
torrentes — era apavorante. Chovia desabaladamente. No meio disso tudo, alguém bateu à porta e o velho rei
foi abrir.
Deparou com uma princesa. Mas, meu Deus!, o estado em que ela estava! A água escorria-lhe pelos
cabelos e pela roupa e saía pelas biqueiras e pela parte de trás dos sapatos. No entanto, ela afirmou que era
uma princesa de verdade.
— Bem, já vamos ver isso — pensou a velha rainha. Não disse uma palavra, mas foi ao quarto de
hóspedes, desmanchou a cama toda e pôs uma pequena ervilha no colchão. Depois empilhou mais vinte
colchões e vinte cobertores por cima. A princesa iria dormir nessa cama.
De manhã, perguntaram-lhe se tinha dormido bem.
— Oh, pessimamente! Não preguei olho em toda a noite! Só Deus sabe o que havia na cama, mas senti
uma coisa dura que me encheu de nódoas negras. Foi horrível.
Então ficaram com a certeza de terem encontrado uma princesa verdadeira, pois ela tinha sentido a ervilha
através de vinte edredons e vinte colchões. Só uma princesa verdadeira podia ser tão sensível.
Então o príncipe casou com ela; não precisava de procurar mais. A ervilha foi para o museu; podem ir lá
vê-la, se é que ninguém a tirou.
Hans Christian Andersen
1. O gênero do texto “A princesa e a ervilha” é
a) uma lenda.
b) uma fábula.
c) um conto.
d) um apólogo.
2. Qual o assunto principal do texto?
a) A festa de casamento do príncipe.
b) Como descobrir uma princesa de verdade.
c) A ervilha mágica que revelou uma princesa.
d) A forma de dormir de uma princesa verdadeira.
3. A finalidade do texto é:
a) abordar acontecimentos do dia a dia de uma forma engraçada.
b) noticiar um fato ocorrido durante a existência de reis e príncipes.
c) apresentar uma história fictícia curta para o surpreender o leitor.
d) mostrar a opinião do narrador sobre as características de princesas.
4. O que motivou o príncipe a viajar pelo mundo?____________________________________________
5. No trecho: “... mas nunca tinha a certeza de serem genuínas...”, a palavra grifada tem o mesmo
sentido que:
a) falsas.
b) afeições.
c) fictícias.
d) verdadeiras.
6. Chovia “desabaladamente”. A palavra destacada tem o sentido de:
a) raramente.
b) fracamente.
c) fortemente.
d) levemente.
7. Como o príncipe retornou para casa após sua viagem pelo mundo?
a) Desalentado.
b) Revoltado.
c) Contente.
d) Eufórico.
8. Há uma opinião sobre a tempestade em:
a) “... alguém bateu à porta e o velho rei foi abrir.”
b) “... os raios rasgavam o céu...”
c) “... era apavorante.”
d) “Foi horrível.”
9. A rainha soube que a moça era uma princesa de verdade porque ela
a) conseguiu subir nos 20 colchões e dormir.
b) percebeu a presença da ervilha.
c) merecia uma cama de princesa.
d) conseguiu dormir bem sobre os colchões.
10. Identifique a que/quem os termos grifados estão se referindo.
a) “No meio disso tudo...” _________________________________________________________________
b) “... para encontrar uma...” _______________________________________________________________
c) “A água escorria-lhe pelos cabelos...” ______________________________________________________
d) “... podem ir lá vê-la...” _________________________________________________________________
11. No trecho: “No entanto, ela afirmou que era uma princesa...”, a expressão grifada introduz uma:
a) oposição.
b) explicação.
c) consequência.
d) adição.
12. Qual o desfecho da história?___________________________________________________________

A CUMBUCA DE OURO E OS MARIMBONDOS

Havia dois homens, um rico e outro pobre, que


gostavam de pregar peças um ao outro. Foi o
compadre pobre à casa do rico pedir um pedaço de
terra para fazer uma roça. O rico, para fazer peça ao
outro, lhe deu a pior terra que tinha. Logo que o pobre
teve o sim, foi para a casa dizer à mulher, e foram
ambos ver o terreno.
Chegando lá nas matas, o marido viu uma cumbuca
de ouro, e, como era em terras do compadre rico, o
pobre não a quis levar para a casa, e foi dizer ao outro
que em suas matas havia aquela riqueza. O rico ficou
logo todo agitado, e não quis que o compadre
trabalhasse mais nas suas terras. Quando o pobre se retirou, o outro largou-se com a sua mulher para as matas
a ver a grande riqueza.
Chegando lá, o que achou foi uma grande casa de marimbondos; meteu-a numa mochila e tomou o
caminho do mocambo do pobre, e logo que o avistou foi gritando: “Ó compadre, fecha as portas, e deixa
somente uma banda da janela aberta!”
O compadre assim fez, e o rico, chegando perto da janela, atirou a casa de marimbondos dentro da casa do
amigo, e gritou: “Fecha a janela, compadre!” Mas os marimbondos bateram no chão, transformaram-se em
moedas de ouro, e o pobre chamou a mulher e os filhos para as ajuntar.
O ricaço gritava então: “Ó compadre, abra a porta!” Ao que o outro respondia: “Deixe-me, que os
marimbondos estão me matando!” E assim ficou o pobre rico, e o rico ridículo.

1. Quem são os personagens principais desse conto?____________________________________________


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2. O texto que você leu é um conto popular. Isso se justifica porque:
a) é uma narrativa ficcional, com uma linguagem simples e com marcas de oralidade.
b) é um texto dissertativo, com opiniões dos personagens e com linguagem culta.
c) narra fatos do cotidiano, com uma linguagem clara e com autor conhecido.
d) ele traz uma notícia engraçada para entreter e informar à sociedade.
3. Qual o conflito que originou a história?____________________________________________________
4. No texto, “pregar peças” significa:
a) trabalhar juntos.
b) discutir bastante.
c) realizar brincadeiras.
d) estudar um assunto.
5. Por que o compadre pobre foi à casa do rico?______________________________________________
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6. No trecho: “Chegando lá nas matas...”, a palavra grifada indica ideia de:
a) tempo.
b) modo.
c) intensidade.
d) lugar.
7. De acordo com o texto, qual personagem demonstrou bastante integridade?
a) O rico.
b) O pobre.
c) A mulher do pobre.
d) A mulher do rico.
8. Por que o rico jogou a casa de marimbondos dentro da casa do amigo pobre?
a) Para o pobre ficar rico.
b) Para dar um susto no pobre.
c) Para os filhos do pobre se divertirem.
d) Porque ficou com raiva do pobre.
9. A maior graça dessa história acontece devido a um desfecho inesperado. Qual foi esse desfecho?
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10. Qual foi o elemento fantasioso ocorrido na história?
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11. No conto, o narrador é também personagem ou apenas conta a história sem participar dela?
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BOA SORTE!!! PROFESSORA WANÚBIA

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