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Escola Estadual Joel Mares - R. 0. 4. 5. B.

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PROJETO DE VIDA
NOME: ____________________________________________________________________ TURMA: ___________

TEXTO 1:
IDENTIDADE
Às vezes nem eu mesmo
sei quem sou.
às vezes sou.
"o meu queridinho",
às vezes sou
"moleque malcriado".
Para mim
tem vezes que eu sou rei,
herói voador,
caubói lutador,
jogador campeão.
Ás vezes sou pulga,
sou mosca também,

que voa e se esconde


de medo e vergonha.
Às vezes eu sou Hércules,
Sansão vencedor,
peito de aço
goleador!
Mas o que importa
o que pensam de mim?
Eu sou quem sou,
eu sou eu,
sou assim,
sou menino.

PEDRO BANDEIRA

1. O poema 1 apresenta uma outra voz que não é a voz do eu-lírico: “O meu queridinho” e “moleque malcriado”;
essas vozes podem ser de quem? Justifique.
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2. Essa voz relacionada na questão anterior é uma das bases (raiz) da construção de um projeto de vida, mas NEM
TODOS NÓS a possuímos para nos edificar ou dar apoio na construção desse projeto. Que caminhos seguir? Com o
que/quem podemos contar nesse momento? __________________________________________________________
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3. Podemos perceber uma dualidade na personalidade do eu-lírico. Como ele se define em relação a sua
personalidade? Copie o trecho que comprova. _________________________________________________________
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4. O eu-lírico, no entanto, sente-se muito forte em determinados momentos e em outros, ele se sente muito frágil.
Como ele se sente, sendo frágil e forte? Transcreva os
versos.______________________________________________
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5. E você como se sente em relação a sua identidade? Em que momentos você se sente fraco? Em que momentos
você se sente forte?
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6. Leia os seguintes versos: “Mas o que importa/o que pensam de mim? / Eu sou quem sou, /eu sou eu, /sou
assim, /sou menino”. São versos que revelam que a identidade do eu-lírico é aquela, e não há o que temer ou o que
mudar, muito menos há que se importar com a opinião das pessoas ao seu respeito. Baseando-se no poema, em que
sentido esses versos podem ser entendidos e aplicados na sua vida cotidiana na construção de seu projeto de vida?
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TEXTO 2:

7. Trata-se de uma autoanálise, de um autoconhecimento, de uma descrição profunda de si mesmo. Ao traduzir-se


Ferreira Gullar traduz a alma do artista. Com versos curtos e diretos, o autor vai descrevendo naturezas opostas
convivendo em um mesmo ser. Você também se sente assim? Descreva as naturezas que se apresentam em você,
assim como as do artista. __________________________________________________________________________
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8. “Uma parte de mim/pesa e pondera:/outra parte/delira. ” Como podemos entender essa dualidade existente no
eu poético? (Razão e emoção). E em você?
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9. “Traduzir uma parte/na outra parte/ - que é uma questão/de vida ou morte- /será arte?”
A tradução que o autor faz de si mesmo descreve a percepção que cada um tem de si, mas que nem todos são
capazes de colocar em palavras. Todos têm um lado obscuro, desconhecido que às vezes se revela de forma
inesperada. Outras vezes há uma verdadeira guerra interior por causa dessa dualidade. Talvez só através da arte
possa se traduzir uma parte na outra. Nesses versos temos a explícita afirmação do eu-poético sobre a combinação
das dualidades em nosso ser, para a construção da vida. Ele afirma que é uma questão de vida ou morte, mas pode
ser uma arte. Como você se projeta para o futuro sabendo das adversidades, das dualidades do ser?
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10. A construção do projeto de vida acontece em torno de dois verbos: SER e TER. Diante de tudo que estudamos até
aqui, qual o melhor caminho para a construção de um projeto de vida alicerçado em base sólida e edificadora?
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