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1. A finalidade do poema é
a) descrever.
b) instruir.
c) emocionar.
d) informar.
3. O objetivo da poetisa é
a) conhecer o mar.
b) destruir seu sonho.
c) chorar o máximo possível.
d) presenciar a chegada do vento.
Leia e resolva as questões 4 - 6:
Autorretrato
4. A finalidade do poema é
a) descrever o próprio poeta.
b) narrar sobre a vida do poeta.
c) refletir sobre a vida do poeta.
d) instruir como se escreve um poema.
Este mês que acabo de passar no Recife me repôs inteiramente no amor da minha cidade. Há dois anos atrás, quando a revi, depois
de uma longa ausência, desconheci-a quase, tão mudada a encontrei. E sem discutir se essa mudança foi para melhor ou para pior,
tive um choque, uma sensação desagradável, não sei que despeito ou mágoa. Queria encontrá-la como a deixei menino.
Egoisticamente, queria a mesma cidade da minha infância. Por isso diante do novo Recife, das suas avenidas orgulhosamente
modernas, sem nenhum sabor provinciano, não pude reprimir o mau humor que me causava o desaparecimento do outro Recife, o
Recife velho, com a inesquecível Lingueta, o corpo Santo, o Arco da Conceição, os becos coloniais... Mesmo fora do bairro do
Recife, quanta diferença! Quanta edificação nova em substituição às velhas casas de balcões esses balcões tão bonitos, tão pitorescos,
com os seus cachorros retangulares fortes e simples como traves. (Um arquiteto inteligente aproveitaria esse detalhe tradicional bem
característico do Recife). Os cais do Capibaribe, entre Boa Vista e Santo Antônio, sem os sobradões amarelos, encarnados, azuis,
tão mais de acordo com a luz dos trópicos do que esta grisalha que os requintados importaram de climas frios. (...)
(Manuel Bandeira)
7. Ao rever Recife, cidade onde nascera, o poeta Manuel Bandeira teve uma sensação desagradável porque
a) tivera de passar um mês em sua cidade natal.
b) queria a mesma cidade da infância dele.
c) passara muito tempo longe de Recife.
d) presenciou as avenidas muito modernas.
Na cama de marfim, a ideia dormia azul como naquele dia. Como naquele dia, jovem, tão jovem, uma ideia menina. E linda. Mas o
Rei não era mais o Rei daquele dia. Entre ele e a ideia estava todo o tempo passado lá fora, o tempo todo parado na Sala do Sono.
Seus olhos não viam na ideia a mesma graça. Brincar não queria, nem Rir. Que fazer com ela? Nunca mais saberiam estar juntos
como naquele dia. Sentado na beira da cama o Rei chorou suas duas últimas lágrimas, as que tinha guardado para a maior tristeza.
Depois baixou o cortinado, e deixando a ideia adormecida, fechou para sempre a porta.
Marina Colasanti
9. O poema acima traz um jogo com as palavras luxo e lixo, fazendo com que adquiram múltiplos sentidos, mas, inicialmente, elas
estabelecem entre si uma relação de
a) condição.
b) oposição.
c) conclusão.
d) concessão.
Relógio parado
O ouvido ouve
O tic-tac passado
HAICAI
PEQUENO POEMA JAPONÊS, DE FORMA
FIXA, CONSTITUIDO POR DEZESSETE
SÍLABAS DISTRIBUÍDAS EM TRÊS VERSOS
(5-7-5), SEM RIMA.