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Parte A
Leia o poema.
Só te sentir e te pensar
Meus dias vácuos enche e doura.
Mas quando quererás voltar?
Quando é o Rei? Quando é a Hora?
1. Caracterize o estado de alma do sujeito poético, expresso nos seis primeiros versos.
2. Justifique o recurso simultâneo à anáfora e à frase interrogativa a partir do sétimo verso do poema.
3. Explique, com base nas duas últimas estrofes, por que razão o sujeito poético pode ser considerado um
profeta.
Lê o poema.
Criação sonhada
Tanto tempo a pensar
divino esforço
que adormecendo
Deus sonhou consigo:
E esforçado ficou
e exausto se quedou
ao ver-se assim traído
pela obra criada
15 só em sonho
Lê o texto.
2. O facto de associar o edifício da biblioteca ao «sinal matemático de infinito» (linhas 7-8), Carmen Garcia
pretende destacar
A. a pluralidade das vivências que lá experienciou ao longo da vida.
B. o prazer e a fruição de todas as atividades que eram lá promovidas.
C. a pertinência que a biblioteca assume no contexto social da cidade.
D. multiplicidade de experiências que muito marcaram a sua mocidade.
3. A metáfora «A minha biblioteca tinha dentro o meu mundo todo.» (linha 14) revela
A. o poder que a literatura assumiu na vida de Carmen Garcia.
B. as memórias que a cronista guarda do seu percurso escolar.
C. a simbologia de um lugar marcado pela fantasia e pela paixão.
D. a riqueza do acervo literário que aquele espaço possuía.
4. Em «me apaixonei pelo seu cheiro» (linhas 21-22), o pronome encontra-se anteposto ao verbo, porque está
A. integrado numa oração subordinante.
B. dependente de uma oração coordenada.
C. dependente de um advérbio.
D. integrado numa oração subordinada.
5. A frase iniciada por «Foi ali que li» (linha 17) e a frase iniciada por «Recuso-me a ser conivente» (linha 30)
exprimem
A. a modalidade epistémica, em ambos os casos.
B. a modalidade apreciativa, em ambos os casos.
C. a modalidade epistémica, no primeiro caso, e a modalidade apreciativa, no segundo.
D. a modalidade apreciativa, no primeiro caso, e a modalidade epistémica, no segundo.
«São como um
cristal, as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.»
Eugénio de Andrade, Antologia Breve, 6.ª ed.,
Porto, Fundação Eugénio de Andrade,
1994, p. 35.
Num texto de opinião bem estruturado, com um mínimo de duzentas e um máximo de trezentas e
cinquenta palavras, defenda uma perspetiva pessoal sobre o poder das palavras nas relações humanas.
No seu texto:
– explicite, de forma clara e pertinente, o seu ponto de vista, fundamentando-o em dois argumentos,
cada um deles ilustrado com um exemplo significativo;
– utilize um discurso valorativo (juízo de valor explícito ou implícito).
observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (ex.: /dir-se-ia/). Qualquer número conta como uma única
palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam (ex.: /2018/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados – entre duzentas e trezentas e cinquenta palavras –, há
que atender ao seguinte:
− um desvio dos limites de extensão indicados implica uma desvalorização parcial (até 5 pontos) do texto
produzido; − um texto com extensão inferior a oitenta palavras é classificado com zero pontos.