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SEMANA DE ARTE Modernismo

MODERNA Primeira fase


Navio de emigrantes,
O lavrador de café, de
de
Lasar Segall.
Cândido 1939. 1934.
Portinari.
MOMENTO HISTÓRICO
ANTECEDENTES DA SEMANA
DE ARTE MODERNA
• 1911 – Semanário humorístico “O pirralho” (Oswald de Andrade);
Caricaturas de Di Cavalcanti; aparição artística de Juó Bananére;
• 1912 – Oswald de Andrade volta da Europa com o futurismo de
Marinetti em mente (“atrasados 50 anos em cultura, chafurdados
ainda em pleno Parnasianismo”) e compõe, influenciado, o poema
“Último passeio de um tuberculoso pela cidade, de bonde”;
• 1913 – Primeira Mostra Expressionista do lituano (naturalizado
brasileiro) Lasar Segal (não acadêmica, sem repercussões);
• 1914 – Primeira exposição de Anita Malfatti (pós-impressionismo);
• 1916 – Primeiro número da revista Orpheu, em Portugal, com
participação do brasileiro Ronald de Carvalho;
ANTECEDENTES DA SEMANA
DE ARTE MODERNA
• 1917:
– Oswald de Andrade conhece Mario de Andrade;
– Mario de Andrade publica “Há uma gota de sangue em cada poema”;
– Menotti del Pichia publica “Juca mulato”, poema regionalista;
– Guilherme de Almeida publica “Nós”;
– Manuel Bandeira publica “A cinza das horas”;
– Cassiano Ricardo publica “A frauta de Pã”;
– Di Cavalcanti expõe “Caricaturas”;
– Anita Malfatti faz sua exposição expressionista (“A estudante russa”, “O japonês”
– com crítica de Monteiro Lobato “Paranoia ou mistificação”);
• 1918: Guilherme de Almeida publica “Messidor” e Manuel Bandeira, “Carnaval”;
• 1920: Víctor Brecheret surge ao público;
• 1921: Manifesto do Trianon – Menotti com “As máscaras” e “Fantoches da meia-
noite”; Mario de Andrade com “Mestres do passado”.
A SEMANA DE ARTE
MODERNA
13/02
• Graça Aranha – “A emoção estética na arte moderna”;
• Sátira a Chopin;
• Danças africanas de Villa Lobos.
15/02
• Apresentação de Guiomar Novaes;
• Discurso de Menotti del Picchia;
• Leitura de textos principalmente de Oswald de Andrade, Mario de Andrade e
Plínio Salgado;
• Ronald de Carvalho lê “Os sapos”, de Manuel Bandeira;
• Mario de Andrade lê nas escadarias “A escrava que não é Isaura”.
17/02
• Apresentação de Villa Lobos.
A SEMANA DE ARTE
MODERNA
Branca de Neve e os sete anões, de
Menotti del Picchia.
O PÓS-SEMANA
MOMENTO HISTÓRICO
1922
• Em 01 de março, ganha Artur Bernardes e perde Nilo Peçanha;
• Em 05 de julho, ocorre o evento militar dos “18 do Forte de Copacabana”;
1924
• Tenentismo: pelo fim da corrupção, por maior representatividade política,
pelo voto secreto, por justiça.
1926
• Criação do Partido Democrático (participação de Mario de Andrade).
1929
• Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
1930
• Revolta contra Washington Luís. Vence liga composta por RS, MG e PB.
Culmina com Getúlio Vargas no poder.
O PÓS-SEMANA
AS REVISTAS
KLAXON
• Mensário de arte moderna (buzina externa dos carros da época) – 1922-1923;
• Grandes inovações gráficas e opinativas;
• “A cinematografia é a representação mais significativa da nossa época. É preciso observar-lhe a
lição. Que é representar a época de 1920; por isso, é polimorfo, onipresente, inquieto, cômico,
irritante, contraditório, invejado, insultado, feliz.”
A REVISTA
• Divulgou as tendências de Minas Gerais. Trouxe à luz Carlos Drummond de Andrade. (1925-1926)
• “Depois da destruição do jugo colonial e do jugo escravista e do advento da forma republicana,
parecia que nada mais havia a fazer senão cruzar os braços. Engano. Resta-nos humanizar o Brasil.”
TERRA ROXA E OUTRAS TERRAS
• São Paulo. 1926.
FESTA
• Rio de Janeiro. 1927. Criador: Tasso da Silveira. Traz à luz Cecília Meirelles.
• “A arte é sempre a primeira que fala para anunciar o que virá. O artista voltou a ter os olhos
adolescentes; e encantou-se novamente com a vida. Todos os homens o acompanharão.”
ESTÉTICA
• Rio de Janeiro.
O PÓS-SEMANA
PAU-BRASIL
MANIFESTOS
• Manifesto no “Correio da Manhã”, em 1924, por Oswald de Andrade.
• “Pensei em fazer uma poesia de exportação. Como o pau-brasil foi a primeira riqueza brasileira exportada, denominei o movimento
Pau-Brasil.”
• O Carnaval do Rio é o casamento religioso das raças.
• A língua sem arcaísmos sem erudição. Natura e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.
• Contra a cópia. Pela invenção e surpresa.
• No jornal anda todo o presente. A poesia existe nos fatos. Na favela.
• So não se inventou uma máquina de fazer versos – já havia o poeta parnasiano.
Abaporu, de
NHENGUAÇU VERDE-AMARELO (GRUPO DA ANTA – totem da raça tupi, símbolo de proteção)
• Tarsila
Manifesto no “Correio Paulistano”, em 1926. doRicardo
Cassiano Amaral.
publica 1928.
“Martim-Cererê”. Nacionalismo ufanista e primitivista.
• Grupo mais político que literário. Pós-engajamento com integralismo.
• O jesuíta pensou que havia conquistado o tupi, e o tupi é que havia conquistado para si a religião do jesuíta.
Antropofagia, de
• O nacionalismo tupi não é intelectual, é sentimental.
• Foi o Tarsila doensinou
índio que nos Amaral.
a rir de 1928.
todos os sistemas e todas as teorias.
• Plínio Slagado publica “A marcha para o oeste” e Guilherme de Almeida, “Raça”. Atribuíam “francesismo” ao nacionalismo de
Oswald de Andrade.
REGIONALISTA DE 1926, DE RECIFE
• Manifesto lido no Primeiro Congresso Brasileiro de Regionalismo.
• Precisamos de uma articulação inter-regional. Defesa dos valores plebeus e não só dos elegantes e eruditos.
ANTROPOFAGIA (DUAS DENTIÇÕES - 1929)
• Só a antropofagia nos une. Socialmente. Filosoficamente. Economicamente. Tupi ou not tupi, that is the question.
• Nunca fomos catequizados. Fizemos foi carnaval. Antes dos portugueses descobririem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a
felicidade.
• A alegria é a prova dos nove.
• “Cobra norato”, de Raul Bopp; “Macunaíma”, de Mario de Andrade; “Brás, Bexiga e Barra Funda”, de Tomás Antônio de
Alcântara Machado.
palavras incertas num remelexo melado melancólico” – Mario de Andrade)
PROSA
MODERNISMO PRIMEIRA FASE
• Utilização de períodos curtos;

CARACTERÍSTICAS
• Apoio na fala coloquial e nos “erros”;
• Aproximação com a poesia.
MARIO DE ANDRADE
• Papa do Modernismo.
• Escola de Comércio aos 19 anos, mas brigou com o professor de Português.
• Conservatório musical – pianista.
• Crítico de artes para jornais e revistas.
• Tinha 24 anos quando publicou o primeiro livro.
• Diretor do Departamento de Cultura do Município de SP.
• Professor de História da Música no Conservatório Diamantina de SP.
• Professor de História e Filosofia da Arte na Universidade do Distrito Federal (RJ).
• Serviço de Patrimônio Histórico (SP).
• Há uma gota de sangue em cada poema / Pauliceia desvairada / Losango cáqui / Clã do jabuti /
Remate de males / Lira Paulistana / O carro da miséria
• Amar, verbo intransitivo / Macunaíma
• Primeiro andar / Belazarte / Contos novos
• A escrava que não é Isaura / Música do Brasil / O movimento modernista / O empalhador de
passarinhos
OSWALD DE ANDRADE

• Fez Direito e viagens. Irreverente, polêmico, irônico, combativo.


• Reaproveitamento dos textos de nossa literatura; humor; linguagem
renovadora; síntese.
• Poesia Pau-Brasil / Primeiro caderno do aluno de poesia Oswald de
Andrade
• Os condenados / Memórias sentimentais de João Miramar / Estrela
de absinto / Serafim Ponte Grande / Marco Zero I – A revolução
melancólica / Marco Zero II – Chão
• O homem e o cavalo / A morta / O rei da vela
MANUEL BANDEIRA

• Poeta, romancista, professor, crítico de arte, historiador literário.


• Técnica: verso livre, da língua coloquial, da irreverência e da liberdade
criadora.
• Temas mais comuns: o cotidiano e a melancolia.
• A Cinza das Horas / Carnaval / Libertinagem / Estrela da Manhã /
Lira dos Cinquent'anos
• Crônica da Província do Brasil /Guia de Ouro Preto, Rio de Janeiro /
Noções de História das Literaturas / Autoria das Cartas Chilenas /
Literatura Hispano-Americana / De Poetas e de Poesia - Rio de
Janeiro / A Flauta de Papel - Rio de Janeiro / Itinerário de Pasárgada /
Andorinha, Andorinha
TEXTOS Modernismo
Primeira fase
OS SAPOS
MANUEL BANDEIRA
POEMAS-MINUTO DE OSWALD DE
ANDRADE
OSWALD DE ANDRADE
MANUEL BANDEIRA
MANUEL BANDEIRA
MANUEL BANDEIRA
OSWALD DE ANDRADE

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