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2. Na frase:
"A moça tanto afirmou que era uma princesa que a rainha pensou numa
forma de provar se o que ela dizia era verdade", a palavra grifada refere-
se a:
(A) moça. (B) rainha.
(C) forma. (D) verdade.
3. A rainha soube que a moça era uma princesa de verdade porque ela:
(A) conseguiu subir nos 20 colchões e dormir.
(B) afirmou que a ervilha deixou seu corpo com manchas.
(C) merecia uma cama de "princesa".
(D) afirmou que era uma princesa.
4. Em "Chovia desabaladamente", a palavra grifada tem o sentido de:
(A) levemente. (B) repentinamente.
(C) fortemente. (D) raramente
5. No texto, o uso do sinal de exclamação (!) ocorre todas as vezes que o
autor quer:
(A) reforçar uma situação.
(B) demonstrar dúvida.
(C) dizer que a história continua.
(D) causar medo.
6.O gênero desse texto é
(A) notícia. (B) reportagem
(C) conto de fadas. (D )fábula
Compreensão de texto dissertativa:
1 1) Qual é o título do texto?
A princesa e a ervilha
2) Quais são os personagens do texto?
O príncipe, a princesa, o rei, a rainha e os empregados.
3)Quem é o autor desta história?
O autor é Hans Christian Andersen
4)Quantos parágrafos existem no texto?
Este texto tem 11 parágrafos.
5)O que o príncipe queria? Foi fácil atingir este objetivo?
O príncipe queria se casar com uma princesa verdadeira. Isso não
foi fácil, pois todas as que ele encontrava tinha algum defeito.
6) Como estava o tempo quando a moça bateu na porta do rei?
O tempo estava chuvoso, com trovoadas, raios e relâmpagos.
7) Quem era esta moça?
Ela era uma princesa.
8)O que o rei fez para comprovar o que ela disse?
O rei ordenou que uma criada empilhasse vinte colchões no
quarto de hóspedes e colocasse sob os colchões uma ervilha.
9) No texto existem três palavras grifadas, procure no dicionário seus
significados e escreva abaixo.
Desiludido: decepcionado, frustrado, desenganado, etc.
Medonha: horrível, assustadora, terrível, etc.
1 10) Faça uma ilustração da história.
CONTO:
FIM DE SEMANA
O redemoinho disse basta pra si mesmo e ameaçou girar pro
outro lado. Mas percebeu que seria a mesma coisa, mais cedo ou mais
tarde falaria atsab até que um dia ia ver que as voltas que dava não
levariam mais Ionge que a um galeão encalhado na areia mais funda do
mar. O redemoinho sabia muito, mas não dava pra se livrar do nojo do
cadáver inchado e cuspindo pra cima, que não saía de sua correnteza.
Mas o culpado era ele mesmo. O pobre do sujeito estava feliz com
sua boia de pneu, fingindo de herói pra família, que aplaudia suas
bravuras sentada em volta de um piquenique. Uma braçada pra lá, três
quatro mais pro fundo, dando só tempo de acenar e enfiando a cara na
água. O cara parou pra respirar e medir o oceano que era só dele. Tirou
a boia e encostou a cabeça, feliz.
Na praia, a mulher, que conhecia o marido muito mais do que
gostaria, tratou de virar as costas pro mar e pensar noutra coisa. Mas
como? Há nove anos que ela tentava, e sempre que conseguia ele voltava
do trabalho, do futebol, do banheiro. O casal amigo do escritório parou de
rir. Zeca estava indo longe demais, ele mesmo tinha dito que não era
dessas coisas nadando, como é que ia voltar daquela lonjura? O sogro se
levantou e apontou o mar com uma perna de frango: mas aonde
vai aquele imbecil?
O piquenique virou uma pergunta, Zeca virou um cadáver e o
redemoinho parou de virar. De mar calmo, o domingo foi melhor ainda.
Desagradável foi só à noite, o engarrafamento na serra, o rádio do carro
quebrado e o Zeca fedendo daquele jeito.
Guilherme Cunha Pinto. Contos jovens-5.