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Plano de

Mobilização Social
pela Educação

Garantir a todos e a cada um dos brasileiros o direito de


aprender e de escolher sua trajetória educacional

Linda.goulart@mec.gov.br
Papel da Educação

•Posição capital em uma sociedade mais democrática,


solidária, justa e não-discriminatória;

•Pré-requisito para o desenvolvimento pessoal, local e


do país;

•Demanda articulação das ações governamentais e


dos vários setores da sociedade;

•Responsabilidade comum a todos os cidadãos,


independente das orientações políticas e ideológicas
Mobilização Social pela
Educação
Mobilização Social pela Educação

O diálogo sobre educação precisa ser ampliado para a sociedade.


Só com o comprometimento de amplos segmentos, ela se tornará,
de fato, um valor social.

Igrejas, trabalhadores, empresários, entidades de representação,


Conselhos Tutelares, ONG’s Sindicatos, Ministério Público,
entidades de proteção à infância e à adolescência precisam ser
mobilizados para que se sensibilizem com as dificuldades e
urgências dos nossos sistemas educacionais. E apontem soluções
para mudar esse quadro.
Plano de Mobilização Social
pela Educação
É o chamado do Ministério da Educação (MEC) à
sociedade para o trabalho voluntário de mobilização das
famílias e da comunidade pela melhoria da qualidade da
educação brasileira.

• Lançado em maio de 2008, o Plano de Mobilização


Social pela Educação (PMSE) tem como fundamentos os
direitos humanos, a cidadania, a ética, a solidariedade, a
inclusão e a tolerância. Tais fundamentos são
sintetizados na educação como direito e dever das
famílias.
Plano de Mobilização Social
pela Educação
Ele orienta e incentiva as lideranças sociais para a
realização de ações pautadas pelo Diálogo com os
públicos de interesse sobre a importância da
educação.

Visa a despertar a consciência das pessoas sobre o


compromisso social na afirmação do direito de todos os
brasileiros à educação de qualidade e o papel de cada
um para envolver amigos, vizinhos, parentes e membros
da comunidade, entre outros.
Plano de Mobilização Social
pela Educação

As atividades sugeridas pelo Plano de Mobilização são norteada


por diretrizes que correspondem a boas práticas de escolas
Públicas onde os alunos aprendem. têm alcançado
bons índices nas avaliações do MEC.
Elas se transformaram em 28 diretrizes do Plano de Metas
do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE).
Todos os estados, o Distrito Federal e os municípios brasileiros
firmaram com o MEC o compromisso de adotá-las nas escolas de
suas redes.
Plano de Mobilização Social
pela Educação
• É importante que esse compromisso se concretize para garantir
a cada criança e jovem brasileiros melhores oportunidades
ao longo da vida.
• Como a orientação das diretrizes do PDE é voltada às escolas, o
PMSE às lideranças e seus respectivos segmentos,
além das famílias, no sentido de apoiar a
implementação dessas normas nas unidades de ensino.
Lógica da Mobilização
Lógica da Mobilização Social pela
Educação

Foco da Atuação
• Família
• Escola
• Conselhos Escolares
• Órgãos e entidades de controle social e proteção aos
direitos da criança e do adolescente (e de suas famílias)
Atores com papéis e responsabilidades distintos, porém
complementares, que podem formar uma rede de proteção à
criança e ao adolescente para garantir a todos e a cada um o
direito de aprender e de escolher sua trajetória educacional
Lógica da Mobilização

Foco de atuação
Mobilizadores
próximo
Mobilizadores

Lideranças e voluntários de diversos segmentos da

sociedade, interagindo com os sujeitos da mobilização de


acordo com sua capacidade de sensibilizar, mobilizar,

influenciar e definir diretrizes.


Mobilização Social pela Educação

Instrumentos da Mobilização
• Plano de Mobilização
• Manual de Capacitação para mobilizadores
• Oficinas de capacitação de mobilizadores
• Encontros de lideranças regionais
• Cartilhas, panfletos e cartazes
Parceiros da Mobilização
CLAI, CNBB, CONIC
Igrejas Cristãs: Anglicana, Assembléia de Deus, Batista,
Católica, Luterana, Metodista, Presbiteriana Independente,
Presbiteriana Unida, Quadrangular.
Outras denominações: Federação Israelita, Religiões de Matriz
Africana
Empresas: Bradesco, Natura, Votorantim, Wal-Mart, Grupo
Santander

Ongs e entidades de representação: Ação Cidadania, Atletas


pela Cidadania, Instituto Razão Social, Olhar Cidadão, Todos pela
Educação, Federação das Bandeirantes do Brasil, Memória Lélia
Gonzalez, Marcha Mundial pela Paz, Associação dos Moradores
de Chapéu Mangueira, Babilônia e Rocinha

Organismos internacionais - Unesco


Mobilização Social pela Educação

Sistemas de Educação UNDIME – União dos


Dirigentes Municipais de Educação

Secretarias Municipais de Educação 63


municípios, nos Estados de Minas Gerais, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraíba, Santa
Catarina, Tocantins, Mato Grosso, Paraná, Bahia, Mato
Grosso do Sul e Pernambuco.

 Secretarias Estaduais de Educação Mato Grosso,


Piauí e Ceará.

 Forum dos Conselhos Estaduais e Municipais de


Educação
Mobilização Social pela Educação

 ABMP – Associação Brasileira de Magistrados,


Promotores de Justiça e Defensores Públicos da
Criança e do Adolescente

Forum Nacional DCA – Direito das Crianças e


Adolescentes
Governo Federal

 Ministério do Desenvolvimento Social – Secretaria


de Renda e Cidadania (Bolsa Família);
 Ministério do Planejamento
– frases sobre educação nos contracheques dos
servidores federais ao longo de 2009;
 Casa Civil da Presidência da República – Programa
Servidor Solidário
Onde a mobilização está ocorrendo
Comitês de Mobilização
Onde a Mobilização está acontecendo

• Alagoas: Maceió, Palmeira dos Índios, Penedo


• Bahia: Salvador, Feira de Santana, Lauro de Freitas,
Canasvieiras.
Pela Natura, 25 municípios da Chapada dos
Guimarães,
• Ceará: Fortaleza
• Goiás: Uruaçu
• Maranhão: São Luis, Bacabal, Santa Inês, Caxias,
Imperatriz, São José do Ribamar, Paço do Lumiar,
Rosário, Pirapemas, Penalva.
• Mato Grosso: Cuiabá
• Minas Gerais: Belo Horizonte, Passos, Alfenas e Unaí.
Onde a Mobilização está acontecendo

• Pará: Abaetetuba, Belém


• Paraíba: João Pessoa, Campina Grande,
Conde, Guarabira, Bananeiras
• Paraná: Curitiba, Londrina e Castro
• Pernambuco: Abreu e Lima, Paulista, Caruaru,
Fernando de Noronha
• Piauí: Teresina, Paulistana, Acauã, Floriano,
Picos e Parnaíba
• Rio de Janeiro: Rio de Janeiro, Belford Roxo,
Nova Iguaçu, , Macaé
Onde a Mobilização está acontecendo

• Rio Grande do Sul: Porto Alegre, Arroio do Sal,


Canoas
• Rondônia: Porto Velho
• São Paulo: São Paulo, Ubatuba, Bauru, Franca,
Orlândia, Pindamonhangaba, Restinga, Jaú,
Mauá,Taubaté, Caçapava, Guaratinguetá, Cachoeira
Paulista, São Bernardo do Campo, Ribeirão Pires, Santo
André,Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco.
• Santa Catarina: Capivari de Baixo
Municípios mobilizados pelo Grupo Votorantim :
• São Paulo: Alumínio; Araçariguama; Arujá; Caçapava; Cajamar;
Cubatão; Cunha; Divinolândia; Guararema; Guaratinguetá;Ibiúna;
Jacareí; Jambeiro; Jaú; Itapecerica da Serra; Itapetininga; Jambeiro;
Jaú; Itapeva;Juquiá; Lorena ;Miracatu; Natividade da Serra;
Paraibuna; Salto de Pirapora; Santa Branca; Santa Isabel; São Luiz
do Paraitinga; São Miguel Paulista; Monteiro Lobato; Ourinhos;
Piracicaba; Piraju; Redenção da Serra; Salto de Pirapora; Tapiraí;
Taquarivaí; Votorantim;

• Minas Gerais: Belmiro Braga; Fortaleza de Minas; Itamarati de


Minas;
Itaú de Minas; Juiz de Fora; Miraí; Paracatu;Poços de Caldas;
Simão Pereira; Vazante;Três Marias; São Sebastião da Vargem
Alegre;

• Bahia: Aratu; Cabaceiras do Paraguaçu; Cachoeira; Governador


Mangabeira; Maragogipe; Santo Estevão; São Felix; Muritiba;
Rafael Jambeiro;
Municípios mobilizados pelo Grupo Votorantim :
• Rio de Janeiro: Barra Mansa; Resende; Volta Redonda
• Mato Grosso do Sul: Brasilândia; Campo Grande; Três Lagoas
• Santa Catarina:Criciúma; Itajaí;
• Rio Grande do Sul:Arroio Grande; Esteio; Pinheiro Machado
• Paraná: Jacarezinho; Ribeirão Claro; Rio Branco do Sul;
• Pernambuco: Paulista; Trindade
• Ceará: Pecem; Sobral
• Sergipe: Laranjeiras
• Mato Grosso: Nobres
• Goiás: Niquelândia
• Paraíba: Caaporã
• Pará: Barcarena
• Rondônia: Porto Velho
• Distrito Federal: Sobradinho;
• Tocantins: Xambioá
Organização da Educação
Brasileira
Organização da educação

LDB artigo 8º e seguintes

• Compete aos estados assegurar o Ensino Fundamental e oferecer


com prioridade o Ensino Médio.

• Os municípios são responsáveis pela Educação Infantil e, com


prioridade, o Ensino Fundamental.

• O Distrito Federal é responsável pela Educação Básica, incluindo a


Educação Infantil, o Ensino Fundamental e o Médio.

• As prefeituras poderão firmar convênios com creches comunitárias


e repassar recursos de acordo com o número de matrículas.
Educação Infantil

• (Art. 29º. da LDB) - Tem como finalidade o


desenvolvimento integral da criança até cinco anos de
idade, em seus aspectos: físico, psicológico, intelectual
e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
Oferecida em:
• creches, ou entidades equivalentes, para crianças de
até três anos de idade;
• pré-escolas, para as crianças de quatro a cinco anos de
idade.
Educação Básica
Ensino Fundamental

Para crianças de 6 a 14 anos - escolarização do 1º. ao 9º. Ano


Ensino Médio

Para adolescentes de 15 a 17 anos


Ensino Médio regular
Ensino Médio Integrado com Ensino Profissionalizante

Lei aprovada no final de 2009 tornou obrigatório o ensino dos 4 aos 17 anos de idade - da
educação infantil ao ensino médio.
Com essa medida, espera-se um aumento na escolaridade do brasileiro, que, em 2008, era
de 7,5 anos na faixa etária de 18 a 24 anos. Os dados mostram, também, que menos de
50% dos jovens brasileiros entre 15 e 17 anos estão cursando o ensino médio.
Os ganhos para o país a médio prazo devem ser expressivos. Estados e municípios terão
prazo até 20016 para sua implementação.
EJA – Educação de Jovens e Adultos

• Ensino Fundamental (responsabilidade dos


Municípios)

• Ensino Médio (responsabilidade dos Estados)

• O Programa Brasil Alfabetizado promove o


acesso à educação (alfabetização em 8
meses) como um direito de todos em
qualquer momento da vida.
Desafios da educação brasileira
• necessidade de ampliação das condições de financiamento
• provimento de profissionais,
• a qualificação e a condição salarial dos educadores e demais trabalhadores
em educação
• situação dos prédios, salas isoladas e equipamentos escolares
• condição de provimento de materiais
• condições de oferta da merenda e transporte escolar
• tempo de permanência dos alunos
• organização das escolas
São desafios que o Brasil vem enfrentando, de diferentes formas, há décadas.
EDUCAÇÃO BÁSICA
DESAFIOS
• Universalizar o acesso ao ensino fundamental. Os 2,4% das crianças
que permanecem fora da escola representam cerca de 680 mil
crianças de 7 a 14 anos, segundo dados da Pnad 2007. As mais
atingidas são as oriundas de populações vulneráveis, como as
negras, indígenas, quilombolas, pobres, sob risco de violência e
exploração, e com deficiência. Ou seja, as desigualdades presentes

na sociedade ainda têm um importante reflexo no ensino brasileiro.

• Assegurar a carga horária mínima de 800 horas de aula anuais,


distribuídas em pelo menos 200 dias letivos, para garantir um mínimo
de tempo de trabalhos escolares, assegurando um padrão adequado
de qualidade à educação.
EDUCAÇÃO BÁSICA
DESAFIOS

• Implementar, efetivamente, o ensino fundamental de nove anos em


2010; e garantir as condições concretas para a matrícula dos 4 aos
17 anos até 2016, com o objetivo de ampliar o atendimento das
crianças de até 5 anos na educação infantil e dos adolescentes de 15
a 17 anos no ensino médio. Eles representam, hoje, o maior
contingente fora da escola.

• Fortalecer a escola pública pela: gestão participativa e democrática;


inclusão de alunos com deficiência, formação dos educadores; e
consideração das condições socioeconômicas e culturais dos alunos
(diversidade).
Desafios da Educação Brasileira
Altas taxas de reprovação 27,1% (2005)
Altas taxas de repetência 20,1% (2005)
Altas taxas de evasão 6,9% (2005)
Baixa qualidade de ensino – o aluno não
aprende o que deve aprender na idade certa

Sociedade não pode conviver com


a produção do insucesso escolar
em massa sem se escandalizar.
Anos de Estudo

Número Médio de Anos de Estudos


Faixa etária de 15 anos ou mais
2005 7,0
2006 7,2
Fonte: IBGE - PNAD's 2005 e 2006. Elaborado por MEC/Inep/DTDIE.
Taxa de analfabetismo
Faixa etária de 15 anos ou mais

10/14 15 anos 15/19 20/24 25/29 30/39 40/49 50 anos


anos e mais anos anos anos anos anos e mais

2,8 10,0 1,7 2,6 4,2 6,6 9,5 21,6


Fonte: IBGE - Pnad 2008. Tabela elaborada por Inep/DTDIE.
Nota: Exclusive pessoas com idade ignorada e sem declaração de alfabetização.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
DA EDUCAÇÃO - PDE

• O PDE, lançado em abril de 2007, é um conjunto de ações estratégicas

do MEC visando a melhoria da qualidade da educação, a redução das

desigualdades e o desenvolvimento das potencialidades.

• Possui mais de 40 ações organizadas em quatro eixos: educação

básica, educação superior, educação profissional e tecnológica; e

alfabetização de jovens a adultos.


PILARES DO PDE:

• visão sistêmica da educação;

• territorialidade;

• desenvolvimento;

• regime de colaboração;

• responsabilização; e

• mobilização social.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO
DA EDUCAÇÃO – PDE

•Na Educação Básica o PDE estabelece um plano de metas de


qualidade a serem alcançadas.

• O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi


criado para a definição dessas metas.

• O IDEB avalia o ensino por escola, município ou estado, tem notas


de 0 a 10 e leva em conta o desempenho dos alunos na Prova Brasil e
no Saeb, bem como as taxas de aprovação, reprovação e abandono
escolar (síntese de indicadores de fluxo e desempenho).
IDEB – BRASIL

Brasil, séries iniciais do EF:


IDEB 2005: 3,8 (meta de 6,0 p/ 2022)
IDEB 2007: 4,2 (meta de 3,9)
Meta 2009: 4,2
Brasil, séries finais do EF:
IDEB2005: 3,5 (meta de 5,5 p/ 2022)
IDEB 2007: 3,8 (meta de 3,5)
Meta 2009: 3,7
Brasil, ensino médio:
IDEB 2005: 3,4 (meta de 5,2 p/ 2022)
IDEB 2007: 3,5 (meta de 3,4)
Meta 2009: 3,5
IDEB - 1a FASE DO EF
Rede Municipal

Ideb 2005 Ideb 2007

Até 3,7
De 3,8 a 5,9
6,0 ou mais
Sem Ideb
METAS DE QUALIDADE
PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA
• O objetivo do PDE é alcançar a média da OCDE no PISA em 2021.
PAR Plano de Ações Articuladas
• Ao aderir ao Plano de Metas do PDE, os municípios devem realizar um
diagnóstico da realidade educacional local a partir das dimensões:

• gestão educacional;

• formação de professores e dos profissionais de serviço e apoio escolar;

• práticas pedagógicas e avaliação;

• infra-estrutura e recursos pedagógicos.

A partir desse diagnóstico, desenvolvem um conjunto coerente de ações,


denominado Plano de Ações Articuladas (PAR).
PAR - Assistência Técnica e Financeira

• A partir do lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação

(PDE), as transferências voluntárias e assistência técnica do MEC aos

Municípios, Estados e Distrito Federal estão vinculadas à adesão ao

Plano de Metas do PDE e à elaboração do PAR — instrumentos

fundamentais para a melhoria do Ideb.


Formas de execução das ações do PAR
Executadas pelo município: quando a secretaria de educação (estadual
ou municipal) é a responsável pela implementação da subação, sem a
participação do MEC;

• assistência técnica do MEC: quando o MEC se compromete a


oferecer um apoio mais efetivo para a realização da subação, seja
disponibilizando recursos materiais para o município realizar uma
ação, seja disponibilizando vagas para formação;

• assistência financeira do MEC: quando o MEC transfere recursos


financeiros para que a Secretaria Municipal de Educação realize a
subação (exemplo: construção de escola de educação infantil).
PRIORIDADES PARA ATENDIMENTO

as redes estaduais de ensino;

os 1.827 municípios prioritários pelos IDEB 2005 e 2007;

os municípios integrantes do GT Capitais e Grandes Cidades.

Todos os municípios que elaboraram o PAR podem receber

assistência técnica e/ou financeira do MEC.


PDE ESCOLA

• Objetiva fortalecer a autonomia da gestão escolar a partir de um


diagnóstico dos desafios de cada escola e da definição de um plano para
melhoria dos resultados dos estudantes. Até 2010 todas as escolas com
IDEB abaixo da média nacional serão atendidas.

• O PDE Escola deverá ser elaborado em consonância com o Plano de


Ações Articuladas (PAR).

• Alguns programas do MEC também articulam-se com os dois planos:


Escola Acessível, Mais Educação, Escola Aberta, Proinfo e Conselhos
Escolares.
PROGRAMAS DE APOIO À
EDUCAÇÃO
Investimento em Educação

Brasil investe 4,7% do PIB – Produto Interno


Bruto em educação pública (dados de 2007).
http://www.inep.gov.br/estatísticas/gastoseducacao

6% do PIB, é o índice recomendado pela


Unesco.
5% do PIB é a média dos países da OCDE
Financiamento da Educação

• A Constituição Federal define os


investimentos:
- Estados, DF e municípios - 25% de sua
receita de impostos e transferências;
- União - 18%.
Os recursos vêm de impostos recolhidos
pelos entes federais.
Quer saber como está sendo feito esse investimento? Consulte
http://www.fnde.gov.br/index.php/siope-apresentacao
Financiamento da Educação

• No final de 2009 foi aprovada lei que dispõe sobre o fim da


Desvinculação de Receitas da União (DRU) para a
educação. A revinculação dos recursos passa a contar
retroativa a janeiro de 2010.
• Com o fim da DRU para a educação, o MEC passará a
contar com cerca de R$ 9 bilhões a mais por ano em seu
orçamento. A redução será gradativa ao longo de três anos,
até sua extinção total em 2011.

• A DRU retirava 20% dos recursos destinados à educação,


provenientes de arrecadação de tributos e contribuições
federais. Com a aprovação do texto, em 2009 e 2010 serão
descontados 12,5% e 5%, respectivamente. Em 2011, não
haverá mais a incidência da DRU na educação
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

Recursos constitucionais vinculados ao ensino: 25%

Impostos Próprios (IPTU, ITBI, ISS, IRRF -

Servidores);Transferências (FPM, ICMS, IPVA, Lei

Kandir, ITR, IPI-Exp.); Dívida Ativa.


GESTÃO E FINANCIAMENTO

• Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE):


autarquia do Ministério da Educação que tem como missão prover
recursos e executar ações para o desenvolvimento da educação.

• Gestão do Salário-educação (maior fonte de recursos da Educação


Básica) e de programas finalísticos.

• Os recursos do FNDE são direcionados aos estados, ao Distrito


Federal, aos municípios e organizações não-governamentais para
atendimento às escolas públicas de educação básica.

• Entre as suas ações mais importantes estão o Programa Nacional


de Alimentação Escolar, o Programa Nacional do Livro Didático, o
Programa Dinheiro Direto na Escola e os Programas de Transporte
Escolar.
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

FUNDEB
Subvinculou 20% de alguns impostos (FPE, FPM, ICMS, IPVA, Lei
Kandir, IPI-Exp, ITCMD);
Estados e Municípios recebem de acordo com as matrículas

No mínimo 60% serão destinados ao pagamento da remuneração


dos profissionais do magistério da educação básica em efetivo
exercício na rede pública
40% serão aplicados em favor da manutenção e desenvolvimento
do ensino.
Estados e municípios têm que garantir efetiva aplicação dos
recursos na educação.
FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

Recursos Adicionais:

• quota parte do salário-educação; PDDE, PDE-Escola;


PNATE; PNAC, PNAE; PROJOVEM; recursos de
convênios.

Recursos enviados na forma de bens e


serviços:

• Proinfo; PNBE; PNLD.

Foto: João Bittar


FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
Salário Educação

Percentual de recursos retido da folha de pagamento das


empresas. Destinado a programas do EF.
Origem: arrecadação das empresas cadastradas no Sistema de
Manutenção do Ensino Fundamental-SME,– FNDE.
As não cadastradas, via Instituto Nacional de Seguridade Social-
INSS, (INSS fica com 1% da arrecadação a título de taxa
administrativa).
Conselho Municipal de Educação é responsável pela aprovação
Plano de Aplicação Anual e do Relatório-Físico-Financeiro
correspondentes

Foto: João Bittar


Destinação dos recursos do
Salário Educação

• Aperfeiçoamento de profissionais do EF.


• Construção, conservação e reforma de prédios
escolares e à aquisição e manutenção de seus equipamentos
escolares.
• Produção de material didático destinado ao EF.
• Aquisição de material didático e de consumo para uso dos alunos
e professores da escola.
• Manutenção de programas de transporte escolar.
• Aprimoramento do EF

Foto: João Bittar


FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO
Receitas:
1 – Fundeb
2 – Receitas Vinculadas (25% - Recursos enviados ao Fundo)
3 – Receita do Salário Educação
4 – Receita do PDDE, PDE-Escola, PNATE
5 – Receita Alimentação (PNAE, PNAC)
6 – Receitas de Convênios
Despesas:
1 – Pessoal (professores, diretores, coordenadores, funcionários,
etc...)
2 – Serviços (Energia Elétrica, Água e Esgoto, Telefonia,
Terceirizados, etc...)
3 – Serviços de Transporte Escolar
4 – Serviços de Alimentação Escolar
5 – Investimentos em Infra-estrutura
6 – Compra de materiais, equipamentos, mobiliário
ORÇAMENTO DO
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Orçcamentototal
Orçamento totaldo
doMEC
MEC (com
(com Fies
FieseeSalário-Educação)
Salário-educação)
59,2
60,0 49,6

50,0 39,7
34,4
Bilhões (R$)

29,1
40,0
24,4
22,0
30,0 17,4
19,1
15,2 16,0
20,0 12,1 12,7
10,5 10,6 11,1
10,0

-
95

96

97
98

99
00

01

02
03

04
05
06

07
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iz
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Programa Nacional de
Alimentação Escolar - PNAE
• Transferência de recursos financeiros via FNDE para
estados e municípios, para garantir a alimentação
escolar dos alunos de toda a educação básica
(educação infantil, ensino fundamental matriculados em
escolas públicas e filantrópicas).
• O PNAE tem caráter suplementar e visa atender as
necessidades nutricionais dos alunos durante
permanência na escola, contribuindo para o
crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o
rendimento escolar.
• Visa, também, promover a formação de hábitos
alimentares saudáveis.
Programa Nacional de
Alimentação Escolar PNAE
• Os recursos são transferidos automaticamente a partir
do número de matrículas informado no Censo Escolar,
em 10 parcelas mensais a partir do mês de fevereiro e
cobrem os 200 dias letivos.

• O dinheiro deve ser gasto com alimentos respeitando-se


a necessidade das crianças, sua cultura e a produção
de alimentos do lugar, mediante programação definida
por nutricionista
Programa Dinheiro Direto na Escola

Assistência financeira, em caráter suplementar:


• às escolas públicas do ensino fundamental das redes
estaduais, municipais e do Distrito Federal
• e às escolas privadas de educação especial mantidas
por entidades sem fins lucrativos
Programa Caminho da Escola

Renovação da frota de veículos escolares:


- garantir segurança e qualidade do transporte
- contribuir para a redução da evasão escolar,
- ampliar acesso e permanência dos alunos da
educação básica da zona rural das redes públicas

O programa também visa


- à padronização dos veículos
- à redução dos preços dos veículos e
- ao aumento da transparência nessas aquisições.
Programa Nacional de Transporte Escolar

• O transporte das crianças da rede municipal é obrigação


dos municípios e os da rede estadual, do Estado.

• O Fnde transfere recursos complementares para


prefeituras, secretarias de educação dos estados e do
Distrito Federal através do PNATE – Programa Nacional
de Apoio ao Transporte Escolar para os alunos da zona
rural e do EJA do Ensino Fundamental.
Programas de Apoio aos Sistemas – Educação Básica

Transferências Voluntárias (viabilizadas por meio do PAR)

• Caminho da Escola

• Proinfância

• Mais Educação
Apoio ao Aluno e à Escola

Exemplos:
• Programas do Livro
• Biblioteca na Escola
• PDE Escola
• Tecnologias Educacionais
• Proinfo
• Escola Ativa
• Salas de Recursos Multifuncionais
PROINFÂNCIA

• O Governo Federal criou o Proinfância por considerar que a construção

de creches e escolas de educação infantil e a reestruturação e aquisição

de equipamentos para a rede física escolar desse nível educacional são

indispensáveis à melhoria da qualidade da educação.

• O principal objetivo do Proinfância é prestar assistência financeira, em

caráter suplementar, ao Distrito Federal e aos municípios. Os recursos

destinam-se à construção, reforma e aquisição de equipamentos e

mobiliário para creches e pré-escolas públicas da educação infantil.


PROINFÂNCIA
• O programa busca disseminar padrões construtivos mínimos em
atendimento às necessidades da educação infantil. Disponibiliza aos
municípios projetos padronizados de escolas.
Os programas de apoio à educação
podem ser acessados pelo site:
www.fnde.gov.br
INFORMAÇÕES E
AVALIAÇÃO
Censo da Educação Básica

Anualmente todas as escolas públicas e privadas


do Brasil prestam informações ao MEC. Isso
permite:
• conhecer o acesso, a permanência, a conclusão
dos estudos dos alunos
• o sistema educacional (qualidades e deficiências)
• os professores e a infra-estrutura das escolas.

Com base nas informações do Censo, o Mec


pode distribuir os recursos via FNDE.
Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Básica
A Prova Brasil e o Saeb são dois exames complementares
que compõem o Sistema de Avaliação da Educação Básica.
SAEB
A primeira aplicação ocorreu em 1990.
Alunos fazem prova de Língua Portuguesa (foco em leitura) e Matemática (foco
na resolução de problemas)
Avalia estudantes de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental e também estudantes
do 3º ano do ensino médio, das rede pública e privada, de escolas localizadas
nas áreas urbana e rural.
A avaliação é amostral, aplicada apenas em parte dos estudantes das séries
avaliadas.
Por ser amostral, oferece resultados de desempenho apenas para o Brasil,
regiões e unidades da Federação.
Aplicação entre 5 e 20 de novembro.
Todos os alunos do Saeb e da Prova Brasil farão uma única avaliação.
Prova Brasil
• Criada em 2005. Em 2007 houve a segunda aplicação
• Avalia todos os estudantes da rede pública urbana, de 4ª e 8ª
séries do EF com mais de 20 alunos.
• avalia as habilidades em Língua Portuguesa (foco em leitura) e
Matemática (foco na resolução de problemas)
• Por ser universal, expande o alcance dos resultados oferecidos
pelo Saeb. Assim, fornece as médias de desempenho do Brasil,
regiões e unidades da Federação, de cada um dos municípios e
escolas participantes.
• Aplicada entre 5 e 20 de novembro. Em colaboração entre a
União, os Estados, o DF e os Municípios.
• Parte das escolas que participarem da Prova Brasil ajudará a
construir também os resultados do Saeb, por meio de recorte
amostral.
Provinha Brasil

Permite ao professor diagnosticar o nível de


alfabetização das crianças das redes públicas
de ensino, após um ano de escolaridade.

O ideal é que, aos oito anos, todos estejam


alfabetizados e, aos dez, todos sejam capazes
de atender aos requisitos mínimos de
qualidade, expressos nas matrizes dos exames
de avaliação nacional.
EDUCAÇÃO BÁSICA
AVANÇOS

• O País vivencia, desde o final do século XX, um período de melhoria


significativa em todos os indicadores que medem as oportunidades
de acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da Educação
Básica.

• Como consequência, o número de analfabetos continua a cair, em


especial, entre as crianças e adolescentes.

• Também vem aumentando progressivamente o número médio de


anos bem-sucedidos de estudo da população nas diferentes faixas
etárias e em todas as regiões do País.
EDUCAÇÃO BÁSICA
AVANÇOS

• O País está muito próximo da universalização do ensino fundamental.


Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2007
(Pnad), do IBGE, 97,6% das crianças entre 7 e 14 anos – faixa em
que se concentra a obrigatoriedade do ensino fundamental – estão
na escola, o que representa cerca de 27 milhões de estudantes.

• A análise da evolução do Ideb (2005 e 2007) revela que 70% dos


municípios brasileiros superaram ou atingiram as metas referentes
aos anos iniciais do ensino fundamental para 2007.

• Com o Fundeb houve ampliação do financiamento para toda a


Educação Básica.
Mobilização Social pela
Educação
Lógica da Mobilização

Foco de atuação
Mobilizadores
próximo
Família: Direitos e deveres

 Os pais e responsáveis precisam saber que têm o direito de


reivindicar o que houver de melhor em educação para seus
filhos.
 Mas precisam saber, também, que têm o dever de incentivar os
filhos a cumprir suas obrigações com a escola (dever de casa,
hábito de leitura, frequência, pontualidade etc.
 Precisam cooperar com a escola, entendendo e respeitando os
deveres e responsabilidades de cada parte.
Participação da Família

 Estudos nacionais e internacionais encontraram evidências de que a


participação das famílias influencia o desempenho acadêmico dos
estudantes.

 Resultados correlacionados à maior participação da família*:

 Melhor desempenho na leitura.


 Maior desenvolvimento da linguagem.
 Mais motivação.
 Comportamentos pro-sociais.
 Hábitos de qualidade nos trabalhos.

* Harvard Family Research


Participação da família

 Segundo pesquisa da Harvard Family Research


há três processos de envolvimento familiar
relevantes:

 Atitudes, valores e práticas dos pais em relação à educação


dos filhos;
 Relação escola-família: conexões formais e informais entre
a família e a equipe e o ambiente escolar (comunicação,
eventos, etc.);
 Responsabilidade pela aprendizagem: atividades em casa e
na comunidade visando a promover aprendizagens.
Participação da família

 Pesquisa com base nos resultados do SAEB (questionário


respondido por alunos e professores) mostra a complexidade da
relação entre as características das famílias, da escola e o
desempenho dos alunos.

 E aponta a necessidade de ação conjunta das duas estruturas


sociais (família e escola) para que haja melhorias substanciais
tanto no nível quanto na equidade educacional.

* Soarese Collares (2006, Revista Dados). Recursos Familiares e o Desempenho Cognitivo dos
Alunos do Ensino Básico Brasileiro
Órgãos e Entidades de Controle Social e
de Proteção à Criança e ao Adolescente

 Órgãos governamentais das áreas de serviços de apoio sociais


(níveis federal, estadual e municipal), como Saúde, Assistência
Social, Trabalho e Emprego, Ministério da Justiça, Secretaria
de Direitos Humanos da Presidência da República

 Ministério Público, Magistrados, Defensores Públicos e


Advogados

 Entidades da Sociedade Civil e suas redes


Para Refletir

 Programa Bolsa Família do MDS beneficia 17.141.687 crianças e


adolescentes entre 6 e 17 anos

 Isso corresponde a 32% dos alunos da Educação Básica no país

 No Nordeste o percentual sobe para 47%

 Dados da PNAD apontam população beneficiária como a mais


vulnerável em termos de anos de estudo, frequência à escola,
rendimento
Para Refletir
Beneficiários com identificação da situação 14.700.284
escolar

Beneficiários com identificação da situação 14.088.193 97,08%


escolar com registro de freqüência = ou
> a 85%
Beneficiários com identificação da situação 424.377 2,92%
escolar com registro de freqüência < a
85%
Beneficiários com identificação da situação 187.714 1,27%
escolar sem registro de freqüência

Fonte SECAD/MEC
Motivos para faltas
Doença do aluno Justificável
Doença/óbito na família Justificável
Inexistência de oferta de serviços educacionais Justificável
Fatores que impedem o acesso à escola Justificável
Inexistência de serviço/atendimento a pessoa Justificável
c/deficiência
Concluiu o ensino Médio Justificável
Gravidez Não Justificável
Escola não informou o motivo Não Justificável
Motivo inexistente na tabela Não Justificável
Violência/Discriminação/Agressividade no ambiente Não Justificável
escolar
Motivos sociais-familiares (negligência dos pais, Não Justificável
mendicância/trajetória de rua, envolvimento com
drogas, necessidade de cuidar dos filhos
Trabalho Infantil Não Justificável
Trabalho do Jovem Não Justificável
Exploração/Abuso Sexual/Violência Doméstica Não Justificável
Favorecendo a interaç
interação escola/famí
escola/família
Mobilização Social pela Educação

Favorecendo a interação escola/família

Para garantir a todos os alunos o direito à educação de


qualidade, sem negligência e discriminação:
Compreender e incluir o contexto familiar e social do
aluno no processo educativo;
Conhecer as famílias dos alunos, buscando envolvê-las,
na medida da suas possibilidades, na educação escolar dos
filhos.

Pesquisa Unesco/MEC Programa de Interação família-escola


Mobilização Social pela Educação

Favorecendo a interação escola/família

Entender os alunos como parte de um contexto social e


familiar inalienável às condições de aprendizagem dos
alunos e,

ASSIM:

Estabelecer formas específicas de interação,


reconhecendo as diferenças e que cada um merece ser
ouvido com atenção.
Favorecendo a interação escola-família

Aproximação escola-família e conhecimento de suas


realidades possibilita:
 Rever as práticas pedagógicas pensando na diversidade
dos alunos e não apenas no “aluno idealizado”.
 Promover a articulação das políticas educacionais com
políticas setoriais para apoio integral às famílias para que
elas possam exercer suas funções

próximo
Mobilização Social pela Educação

Favorecendo a interação escola/família

Incentivar os pais e responsáveis a acompanharem em


casa a vida das crianças e jovens, garantindo a disciplina
para o estudo diário, a realização do dever de casa, o
desenvolvimento do hábito da leitura, e a assiduidade e
pontualidade nas aulas.

Divulgar os resultados alcançados pela escola, em


especial o IDEB, as metas a serem buscadas e informar as
medidas que estão sendo adotadas para atingi-las;
Para conhecer melhor e nos contatar
acesse:
mobilizacaosocial@mec.gov.br
http:portal.mec.gov.br
http://mse.mec.gov.br
(61) 2022-7876

http://familiaeducadora.blogspot.com
Parte 2
Oficina

1 – Apresentação do Plano de Mobilização


Social pela Educação
2 – Passo-a-passo para a formação do
Comitê de Mobilização
3 – Trabalho em grupo – formulação de
planos de ação específicos para
atuação na própria comunidade ou
junto aos seus públicos de interesse
Comitês de Mobilização Social pela
Educação

Criados pelas pessoas que iniciaram ações locais


de mobilização. Visam a expandir o movimento e
atingir outras localidades e pessoas.
Devem incluir representantes dos vários segmentos
sociais – educadores, igrejas, empresas, entidades de
representação empresarial, profissional e social,
estudantes, pais, membros de Conselhos Municipais e
Estaduais de Educação, dos Conselhos Tutelares, da
Promotoria da Infância e Adolescência, do Ministério
Público, vereadores, entre outros interessados
Caráter dos Comitês de Mobilização

 Pluralidade - composto por pessoas de vários


setores sociais.
 Objetivo - Mobilizar a sociedade pela melhoria da
qualidade da educação. Dar a todos e a cada um o
direito de aprender.
 Principais funções:
- divulgar o plano para a sociedade
- discutir estratégias de mobilização de famílias e
comunidades
- identificar novos multiplicadores e mobilizadores
- monitorar e avaliar os resultados das ações
Principais atividades

Discutir temas relacionados a como melhorar os


indicadores educacionais.

Dar maior atenção às famílias com estudantes em


escolas públicas com baixo IDEB (carecem de mais
atenção e motivação para apoiarem a educação dos filhos
- em casa e na escola).

Buscar estratégias para sensibilizar as famílias –


distribuição de materiais (cartilhas e outros), uso de midia
das redes de seus integrantes, aproveitar programas que
envolvem famílias.
Principais atividades

 Buscar, analisar e disseminar informações que


sensibilizem os mobilizadores e as famílias sobre a
importância da mobilização.Ex:
• IDEB de escolas da comunidade e do município.
• Dados estatísticos sobre o estado da educação nas
escolas e redes locais.
• A gestão no município dos programas de apoio à
educação (merenda, transporte, livro didático,
Fundeb). Conhecer e divulgar os nomes dos
membros dos Conselhos – CME; Conselho do
FUNDEB; Conselho da Alimentação /Escolar.

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