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INTRODUÇÃO

Muitas doenças preocupam a humanidade, pessoas tentam de todas as formas


fugir de males que vira e mexe tendem a trazer enfermidades a população.

Pesquisas são constantemente realizadas com o intuito de ajudar a todos, e


trazer mais calma diante de patologias que debilitam e podem até trazer a
morte.

Assim com base nessas pesquisas, a área da saúde podem fornecer mais
informações e assistência a população em geral, que buscam amenizar os
sintomas e curar-se dessas patologias.

Com base nessas pesquisas a área da saúde se sente mais preparada para
fornecer informações e tratamentos.

Entre muitas patologias transmissíveis que acometem os indivíduos destacamos


aqui a Caxumba, Conjuntivite, Coqueluche e Dengue.

Esse trabalho abordará cada uma delas, com sua definição, identificando o
agente etiológico, os sinais e sintomas, o modo de transmissão, tratamento
sugerido, etc, com base em levantamento bibliográfico, objetivando o estudo
dessas patologias, assim contribuindo para o conhecimento e esclarecimento
dessas patologias, trazendo informações essenciais para uma evolução favorável
e sem e sequelas, e ajudando assim na sua prevenção.

Com conhecimento muitas enfermidades podem ser evitadas, e esse papel é de


estrema importância da área da saúde, que com constantes estudos e mantendo-
se atualizados ajudam a população a ter uma vida mais tranquila e livre de
males que as prejudicam.
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Caxumba

Caxumba é uma doença infecciosa causada pelo vírus Paramyxovirus, que


provoca não só inflamação nas parótidas, mas também nas glândulas
submaxilares e sublinguais.
Na maior parte das vezes, a infecção se manifesta na infância, nos meses de
inverno e no começo da primavera.
Embora seja uma enfermidade de evolução benigna, em alguns casos podem
ocorrer as seguintes complicações: inflamação dos testículos e dos ovários (que
pode resultar em esterilidade), meningite asséptica, pancreatite, neurite e
surdez.
O período de incubação varia de 12 a 25 dias. A transmissão se dá pelo contato
direto com as secreções das vias aéreas superiores da pessoa infectada, a partir
de dois dias antes até nove dias depois do aparecimento dos sintomas.
Raros são os casos de reinfecção pelo vírus da caxumba. Em geral, uma vez
infectada, a pessoa adquire imunidade contra a doença. No entanto, se a
infecção se manifestou apenas de um lado, o outro pode ser afetado em outra
ocasião.

Agente Etiológico

Vírus da família Paramyxoviridae, gênero Rubulavírus.

Sintomas

Inchaço e dor na parótida e nas outras glândulas salivares infectadas


(localizadas embaixo da mandíbula), dor muscular e ao engolir, febre, mal-estar,
inapetência são sintomas da infecção, menos intensos nas crianças do que nos
adultos.
Os seguintes sinais sugerem complicações da doença e exigem assistência
médica imediata: 1) dor e inchaço nos testículos (orquite), 2) na região dos
ovários (ooforite), 3) náuseas, vômitos, dor no abdômen superior (pancreatite),
4) rigidez na nuca, dor de cabeça e prostração (meningite).

Modo de transmissão

A transmissão se dá através do ar ou diretamente por gotículas contendo o vírus


ou pela saliva e urina.

Período de encubação

De 12 a 25 dias, em média 16 a 18 dias.


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Período de transmissibilidade

O período de encubação do vírus varia entre duas a três semanas após o contato
com o agente transmissor, sendo que o individuo acometido é capaz de
transmitir o vírus cerca de uma semana antes das manifestações sintomáticas, e
até 9 dias depois deste evento.

Diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico. Entretanto, há exames de sangue que


ajudam identificar a presença de anticorpos contra o vírus da caxumba. Eles
devem ser realizados, quando for necessário estabelecer o diagnóstico de
certeza.

Prevenção e tratamento

A vacina contra caxumba é produzida com o vírus vivo atenuado da doença e faz
parte do Calendário Básico de Vacinação. Pode ser aplicada isoladamente. No
entanto, em geral, está associada às vacinas contra sarampo e rubéola. As três
juntas compõem a vacina tríplice viral. A primeira dose deve ser administrada
aos doze meses e a segunda, entre 4 e 6 anos.

Não existem drogas específicas contra a caxumba. A doença é autolimitada e o


tratamento, sintomático com analgésicos, antitérmicos. O doente deve
permanecer em repouso enquanto durar a infecção.

A vacinação contra caxumba não mostrou ser eficiente para prevenir a infecção
depois de exposição ao vírus, porém pode ser administrada para caxumba
decorrente de exposições posteriores.

A vacina não deve ser aplicada em mulheres grávidas, pacientes em terapia


imunossupressora, pacientes com doença febril aguda e em crianças com
imunodeficiência congênita ou adquirida, e em processo infeccioso.

Quanto à criança portadora assintomática do vírus HIV especificamente,


recomenda-se o uso da vacina, MMR ou da caxumba isolada, da mesma
maneira que para crianças sem o vírus da AIDS. Já diante da presença de sinais
clínicos ou laboratoriais de imunodeficiência, a relação risco / benefício da
administração de uma vacina de vírus vivo deve ser criteriosamente avaliada.

A Parotidite infecciosa não é doença de notificação obrigatória. O objetivo da


vigilância é investigar surtos para a adoção de medidas de controle.

Não é obrigatória a notificação, mas os surtos devem ser notificados para que se
possam adotar medidas de controle epidemiológico.

Recomendações
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* Não se automedique, nem medique a criança antes de consultar um médico e


ter o diagnóstico de certeza de caxumba, doença também conhecida como
parotidite infecciosa ou papeira;
* Mantenha o doente em repouso até que tenham desaparecido os sintomas;
* Ofereça-lhe alimentos líquidos ou pastosos, que são mais fáceis de engolir;
* Lembre-se: adultos que não foram vacinados ou não tiveram a doença podem
ser infectados pelo vírus da caxumba e por isso devem ser vacinados;
* Atenção mulheres que nunca tiveram caxumba, nem tomaram a vacina:
procurem um posto para serem vacinadas antes de engravidar. Na gestação, a
doença pode provocar abortamento;
*Estar sempre atento a temperatura.

Cuidados Gerais

Deve ser reduzida a atividade física mesmo que o inchaço seja mínimo, pois o
vírus pode atacar outros órgãos, principalmente, nos homens os testículos,
podendo resultar em uma Orquite que pode deixar como sequela a infertilidade.
Crianças que tenham dificuldade em engolir podem fazer uso de uma dieta
líquida ou pastosa.
Mulheres grávidas devem evitar a visita a crianças ou adultos com caxumba,
pois a doença é altamente contagiosa.
Existe uma maneira popular de aliviar a dor e o peso do inchaço da parótida:
colocando-se um lenço grande por baixo do pescoço e dando um laço no alto da
cabeça, fica parecendo um coelho, esse método ajuda muito a aliviar a dor. É
uma alternativa popular, mas que funciona.
As crianças devem ficar em repouso moderado em casa, para não causar futuras
complicações da doença.
Crianças só devem voltar à escola quando desaparecer completamente o inchaço
das glândulas.
Se um dos testículos ficar maior que o outro, é necessário a consulta ao
urologista para ser feita uma avaliação médica.

Procure ajuda médica imediatamente se:

Seu filho ficar com o pescoço rígido ou com muita dor de cabeça.
Seu filho vomitar repetidamente.
Seu filho parecer muito doente.
A inchação durar mais de 7 dias.
A febre durar mais de 4 dias.
A pele sobre a glândula parótida estiver avermelhada.
Seu filho homem for adolescente e o testículo doer.
Tiver outras perguntas e preocupações.
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Conjuntivite

"A conjuntivite, apesar de ser um problema comum e, na maioria das vezes, de


fácil tratamento e cura, incomoda e causa uma grande irritação na visão".

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva, membrana transparente e fina que


reveste a parte da frente do globo ocular e o interior das pálpebras. O branco do
olho (esclera) é coberto por uma película fina chamada conjuntiva, que produz
muco para cobrir e lubrificar o olho. Normalmente, possui pequenos vasos
sanguíneos em seu interior, que podem ser vistos através de uma observação
mais rigorosa. Quando a conjuntiva se irrita ou inflama, os vasos sanguíneos
que a abastecem alargam-se e tornam-se muito mais proeminentes, causando
então a vermelhidão do olho. 

Em geral, acomete os dois olhos, pode durar de uma semana a 15 dias e não
costuma deixar sequelas.

Agente etiológico

O causador de conjuntivite pode ser de cerca de 12 tipos de vírus. 

Os mais frequentes são o adenovirus e enterovirus.

Causas

Quando a conjuntivite aparece depois do contato com pó, perfume ou pólen ela
é chamada de conjuntivite alérgica. Essa doença provoca principalmente
vermelhidão e coceira, e não é transmitida por contato. Ela pode ser ainda viral
ou bacteriana, em geral mais graves e podendo ser transmitidas por contato. As
virais são as que mais frequentemente são causas de epidemias. Ainda existe a
neonatal, ocasionada pela mãe contaminada por gonorréia.

A contaminação do olho com bactérias ou vírus, se dá por transmissão dos


mesmos pelas mãos (por manipulação do olho), por toalhas, cosméticos
(particularmente maquiagem para os olhos) ou uso prolongado de lentes de
contato. 

Os irritantes causadores de conjuntivite podem ser a poluição do ar, fumaça


(cigarro), sabão, sabonetes, spray, maquiagens, cloro, produtos de limpeza, etc. 

Alguns indivíduos apresentam conjuntivite alérgica (sazonal), devido à alergia,


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principalmente a pólen e perfumes em spray. 

Sintomas geral

Em geral, a conjuntivite se caracteriza por ardência ocular, aumento do


lacrimejamento, dor ocular, vermelhidão nos olhos, sensação de areia nos olhos,
prurido ocular, visão turva, sensibilidade à luz, crostas que se formam nas
pálpebras durante a noite e pálpebras inchadas. No caso da conjuntivite
infecciosa, os olhos doem, além de secretarem um insistente líquido amarelado.
Este tipo é, sem dúvida, o que mais aflige.

Infecções bacterianas, com estafilococos ou estreptococos, deixam o olho


vermelho, associado a um montante considerável de secreção purulenta (pus).
Uma consulta imediata a um oftalmologista é aconselhada. Por outro lado,
outras infecções bacterianas são crônicas e podem produzir pouca ou mesmo
nenhuma supuração, exceto um pequeno endurecimento dos cílios pela manhã.

Alguns vírus produzem a típica irritação dos olhos, dores de garganta e


corrimento nasal, devido a um pequeno resfriado. Outros podem infectar
apenas os olhos. As conjuntivites virais geralmente duram de uma a duas
semanas.

Sintomas específicos

Dependendo da causa da conjuntivite os sintomas podem ser ligeiramente


diferentes.

Na conjuntivite bacteriana, existe a presença de secreção que pode ser


espessa e branca ou cremosa.
Na conjuntivite viral ou alérgica, a secreção geralmente é transparente,
apresentando inchaço das pálpebras e coceira intensa.
Na conjuntivite neonatal secreção tipo pus e inchaço nas pálpebras.

Conjuntivite Viral

A conjuntivite viral em geral começa com um resfriado e nesses casos, assim


como na conjuntivite alérgica, a secreção produzida é transparente. A pálpebra
geralmente fica muito inchada e coça intensamente, especialmente nos casos de
conjuntivite alérgica.

Embora a conjuntivite possa causar uma sensação de queimação, ela é


normalmente menos dolorosa que nas doenças mais graves dos
olhos e raramente afeta a visão. Isso pode ocorrer quando a secreção
produzida recobre temporariamente a córnea.
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Conjuntivite Bacteriana
A conjuntivite bacteriana é altamente contagiosa. Neste tipo infecção o olho
produz uma secreção espessa e branca muitas vezes com consistência cremosa.

Muitas vezes a infecção acontece apenas em um dos olhos, mas frequentemente


infecta os dois e para evitar isso o paciente deve lavar as mãos antes e após lavar
o olho ou aplicar a medicação prescrita pelo médico e tomar cuidado para não
tocar no olho infectado e a seguir tocar no olho saudável. As toalhas e os panos
utilizados para limpeza do olho devem ser mantidos separados das outras
toalhas e panos de limpeza para não contaminar outras pessoas da família.

Em alguns casos mais graves de conjuntivite bacteriana existe indicação


para cirurgia, de forma a corrigir o alinhamento das pálpebras ou para abrir os
canais lacrimais obstruídos.

Conjuntivite Alérgica

A conjuntivite alérgica é comum na época da primavera por causa da maior


quantidade de pólen no ar. O tempo mais seco também aumenta a quantidade
de pó e ácaros do ar, que não só podem desenvolver a conjuntivite alérgica como
também outras reações alérgicas como a rinite.

O tratamento da conjuntivite alérgica deve ser aconselhado por um


oftalmologista após observação do olho, porque se o medicamento aplicado não
for adequado a conjuntivite agrava-se.

Existem vários tipos diferentes de conjuntivite que precisam de tratamento


específico de acordo com a sua causa.

Conjuntivite neonatal

Pode ser chamada de conjuntivite do neonato, conjuntivite neonatal, oftalmia


neonatal. Infecção no olho do recém-nascido adquirida durante sua passagem
pelo canal do parto.

São muitos os organismos que podem causar infecção nos olhos do recém-
nascido, mas as infecções bacterianas mais comuns relacionadas ao nascimento,
com um potencial para causar danos nos olhos são a gonorréia
(Neisseria gonorrhea) e a clamídia (Chlamydia trachomatis). O herpes é um
vírus que pode causar conjuntivite neonatal (infecção no olho) e graves danos
aos olhos. Ele também pode ser adquirido durante a passagem através do canal
do parto; no entanto, a incidência de conjuntivite por herpes é menor do que as
outras.
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Esses organismos geralmente são adquiridos pela gestante como uma doença
sexualmente transmissível (DST). É possível que a mãe não apresente sintomas
(assintomática) no momento do parto, mas mesmo assim a bactéria ou o vírus
são capazes de causar uma conjuntivite no recém-nascido. Os bebês recém-
nascidos infectados desenvolvem uma secreção nos olhos no período de 1 dia a 2
semanas após o nascimento. As pálpebras se tornam inchadas, vermelhas e
sensíveis. A gonorréia pode causar perfuração na córnea e uma destruição
significativa nas estruturas internas do olho. A clamídia é um pouco menos
destrutiva.

Dada a importância da conjuntivite neonatal, todos os hospitais usam


rotineiramente nitrato de prata ou gotas de antibiótico nos olhos dos recém-
nascidos para prevenir a doença. O nitrato de prata não é mais comumente
usado e tem sido substituído, na maioria das vezes, por gotas de antibiótico nos
olhos.

Sintomas

 Antecedentes maternos de qualquer DST


 Secreção aquosa sanguinolenta (serosanguínea) nos olhos do bebê
 Secreção espessa tipo pus (purulenta) nos olhos do bebê
 Pálpebras inchadas avermelhadas
 Pálpebras tensamente inchadas

Sinais e exames

 Exame oftalmológico padrão


 Exame com lâmpada de fenda para detectar ulceração ou perfuração na
córnea ou outras alterações (chamadas iridociclite e blenorragia de
inclusão)
 Cultura da secreção do olho para detectar N. gonorrhea e C. trachomatis

Tratamento

Gotas de antibiótico e ungüentos, antibióticos orais, e antibióticos intravenosos


são todos usados dependendo da gravidade da infecção e do microorganismo.
Eventualmente antibióticos tópicos e orais (ou orais e intravenosos) podem ser
usados simultaneamente. Pode ser feita a lavagem do olho com uma solução
salina (mesma concentração de sal dissolvido na água que ocorre no sangue),
que é usada para remover a drenagem purulenta que fica acumulada.

A identificação precoce da infecção materna e boas práticas preventivas do


hospital devem reduzir a conjuntivite do recém-nascido a níveis muito baixos. O
bebê que desenvolve uma conjuntivite mas é imediatamente tratado geralmente
apresenta boa recuperação.

Complicações

 Perfuração da córnea
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 Irite (inflamação da íris)
 Formação de tecido cicatricial na córnea
 Cegueira
 Pneumonia clamidial

Procure um médico se tiver dado à luz (ou estiver grávida) em um local onde
não faça parte da rotina a administração de gotas antibióticas e nenhuma
conduta de rotina tenha sido tomada para os cuidados dos olhos do recém-
nascido (por exemplo, um parto feito em casa e não supervisionado). Isso é
particularmente importante se a pessoa teve ou tem um risco para qualquer
doença sexualmente transmissível.

Prevenção

O tratamento da mulher grávida para as doenças sexualmente transmissíveis


previne a conjuntivite no neonato. Se a infecção da mãe não foi identificada, é
importante usar como medida profilática de rotina gotas nos olhos do recém-
nascido, logo após o nascimento, para prevenir a infecção. Antibióticos
intravenosos podem ser aplicados em recém-nascidos de mães com gonorréia
não tratada. As gotas de antibiótico podem não prevenir a conjuntivite
clamidial.

Colírio Conjuntivite

Há vários tipos de colírios, cada um com indicações específicas e riscos próprios


decorrentes do mau uso. Se pingar um colírio comum com regularidade já é
perigoso, usar aqueles indicados para determinadas doenças é mais temeroso
ainda. “Quando uma pessoa asmática usa por conta própria um colírio para
glaucoma, por exemplo, ela pode desenvolver uma crise de asma”, diz o
oftalmologista, que explica que eles também podem causar sonolência
e taquicardias. Entenda melhor os diferentes tipos de colírios: Lubrificantes -
Possuem várias indicações e apresentam menos efeitos colaterais. “Ainda assim,
é preciso orientação médica porque contêm conservantes e há o risco de
provocarem conjuntivite alérgica”.

Outro detalhe que quase não é levado em conta pela população é a validade do


colírio, o remédio começa a ficar cheio de bactérias.

Vasoconstritores - Servem para tirar a vermelhidão dos olhos. São vendidos


sem receita e estão sempre no armário do banheiro. Pingar um produto desses
sem indicação, além de mascarar o verdadeiro problema, que deve
ser investigado, pode acelerar o aparecimento de catarata.

Antibióticos - O uso de forma crônica e irregular pode, por exemplo, facilitar o
aparecimento de mutações de bactérias que ficam resistentes, o que torna o
tratamento mais difícil.

Corticóides - O mau uso por conta própria pode favorecer a formação de
catarata e o aumento da pressão do olho, favorecendo o aparecimento do
glaucoma.
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Anestésico - Outro colírio perigoso. “Quando aparece um cisco no olho ou


qualquer outra coisa, o anestésico alivia a dor. No entanto, o abuso pode levar
até à perfuração da córnea”.

Pomadas - Também devem ser prescritas pelo oftalmologista. “Muitas pessoas,


no afã de aliviar uma coceira ou um ardor nos olhos, aplicam
pomadas antialérgicas destinadas à pele nos olhos. Atitude equivocada e
perigosa que pode mascarar doenças e provocar uma alergia ocular”.

Para conjuntivite - Se ela é alérgica, é recomendado o colírio antialérgico; se


é bacteriana, o colírio antibiótico; se é viral, pode ser indicada apenas a lágrima
artificial ou um colírio anti inflamatório. Conjuntivites mal tratadas e
automedicação causam a ceratite, uma inflamação na córnea.

Como Evitar a Transmissão da Doença

Para combater uma epidemia é importante que as pessoas com conjuntivite,


bem como as que não apresentam a infecção, tenham algumas informações que
são úteis para a sua proteção e para evitar o contágio.

Para prevenir a transmissão, enquanto estiver doente, tome as


seguintes precauções: 

• Lave com frequência o rosto e as mãos uma vez que estas são veículos
importantes para a transmissão de micro organismos. 
• Aumente a frequência de troca de toalhas ou use toalhas de papel para enxugar
o rosto e as mãos. 
• Não compartilhe toalhas de rosto. 
• Troque as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise. 
• Lave as mãos antes e depois do uso de colírios ou pomadas e, ao usá-los não
encoste o bico do frasco no olho. 
• Não use lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite, ou se estiver
usando colírios ou pomadas. 
• Não compartilhe o uso de esponjas, rímel, delineadores ou de qualquer outro
produto de beleza. 
• Evite coçar os olhos para diminuir a irritação. 
• Evite aglomerações ou frequentar piscinas de academias ou clubes. 
• Evite a exposição a agentes irritantes (fumaça) e/ou alérgenos (pólen) que
podem causar a conjuntivite. 

Prevenção

• Não use maquiagem de outras pessoas (e nem empreste as suas). 


• Use óculos de mergulho para nadar, ou óculos de proteção se você trabalha
com produtos químicos. 
• Não use medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição (ou que foram
indicados para outra pessoa). 
• Evite nadar em piscinas sem cloro ou em lagos. 

Todos estes cuidados devem ser verificados por pelo menos 15 dias desde o
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início dos sintomas nos indivíduos contaminados, já que durante este período as
pessoas com conjuntivite podem ainda apresentar contágio, evitando repassá-la
para outras pessoas. 

Tratamento

Na maioria dos casos de conjuntivite, os sintomas e a doença passam em 10


dias, sem que seja necessário qualquer tipo de tratamento. Medicações
(pomadas ou colírios) podem ser recomendadas para acabar com a infecção,
aliviar os sintomas da alergia e também diminuir o desconforto. Acima de tudo,
não use medicamentos sem orientação médica. Alguns colírios são altamente
contra indicados porque podem provocar sérias complicações e agravar o
quadro.

Para a conjuntivite viral não existem medicamentos específicos, sendo assim,


cuidados especiais com a higiene ajudam a controlar o contágio e a evolução da
doença.

Se você sabe que tem alergia ou intolerância a algum produto químico,


mantenha-se longe dele, durante e depois da crise.

Para melhorar os sintomas, lave os olhos e faça compressas com água gelada,
que deve ser filtrada e fervida, ou com soro fisiológico. 

E lembre-se: ao perceber alguma irritação, vermelhidão ou secreção anormal,


procure imediatamente seu oftalmologista. Só ele pode indicar o melhor
tratamento. 

Sinais de alerta

Se ocorrer algum destes problemas, procure imediatamente seu médico: 

• Alterações visuais. 
• Dor ocular intensa. 
• Dor ao movimentar os olhos. 
• Febre. 
• Não melhorar com a medicação. 
• Secreção continua após o término da medicação. 
• Aumento da sensibilidade à luz.

Se você conviver com alguém com conjuntivite viral ou bacteriana


pode reduzir o risco de ser infectado ao:

* Lavar as mãos frequentemente com sabonete e água quente, ou com álcool em


gel.
* Lavar as mãos depois de contato com pessoa infectada ou com itens que ela
usou.
* Evitar tocar ou coçar os olhos.
* Não compartilhas itens usados por pessoa infectada, como travesseiros,
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lençóis, toalha, maquiagem, etc.


* Lavar e manusear a lente de contato como instruído pelo médico.

Adicionalmente, se você teve conjuntivite infecciosa, há passos para


evitar ser infectado novamente, como:

* Jogar fora a maquiagem usada quando estava com conjuntivite.


* Substituir as soluções para lente de contato usadas quando estava com
conjuntivite.
* Jogar fora as lentes de contato descartáveis usadas quando estava infectado.
* Limpar cuidadosamente as lentes de contato não descartáveis.

“Não existe vacina para prevenir todos os tipos de conjuntivite, a melhor


prevenção é a higiene”.

Dengue

Mosquito da dengue: aedes aegypti

A palavra dengue tem origem espanhola e quer dizer "melindre",


"manha". O nome faz referência ao estado de moleza e prostração em que
fica a pessoa.

Agente Etiológico

O vírus do Dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à


família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4.

O mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, foi introduzido na


América do Sul através de barcos (navios negreiros) provenientes da
África, no período colonial, junto com os escravos. Houve casos em que
os barcos ficaram com a tripulação tão reduzida que passaram a vagar
pelos mares, constituindo os "navios fantasmas".

Ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo,


inclusive no Brasil. As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante
ou imediatamente após períodos chuvosos.

Modo de Transmissão
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A transmissão se faz pela picada dos mosquitos Aedes aegypti, no ciclo


homem - Aedes aegypti - homem. Após um repasto de sangue infectado,
o mosquito está apto a transmitir o vírus, depois de 8 a 12 dias de
incubação extrínseca. A transmissão mecânica também é possível,
quando o repasto é interrompido e o mosquito, imediatamente, se
alimenta num hospedeiro susceptível próximo. Não há transmissão por
contato direto de um doente ou de suas secreções com uma pessoa sadia,
nem de fontes de água ou alimento.

Período de Incubação

Varia de 3 a 15 dias, sendo em média de 5 a 6 dias.

Período de Transmissibilidade

A transmissão ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do


homem (período de viremia). Este período começa um dia antes do
aparecimento da febre e vai até o 6º dia da doença.

O dengue clássico se inicia de maneira súbita e podem ocorrer febre alta,


dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem
manchas vermelhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com
melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos
pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca, na urina ou no
nariz. Raramente há complicações.

A Dengue é classificada como uma virose, ou seja, uma enfermidade


causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa saudável
através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.

Esta doença pode se manifestar de duas maneiras: a dengue clássica e a


dengue hemorrágica.

Dengue Clássica
Os sintomas são mais leves. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas
costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a baixar a partir do
quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Na forma clássica,
dificilmente ocorrem complicações, porém alguns doentes podem
apresentar quadros de hemorragias leves na boca e também no nariz. 

Dengue Hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por


uma segunda vez).

Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte. Dengue hemorrágico


necessita sempre de avaliação médica de modo que uma unidade de
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saúde deve sempre ser procurada pelo paciente.


Neste caso a enfermidade apresenta-se de forma mais grave. Nos cinco
dias iniciais, os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Contudo, a
partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias
(sangramentos) em vários órgãos do corpo e choque circulatório. Podem
ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores
abdominais fortes e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não
acontecendo um acompanhamento médico e tratamento adequado, a
pessoa doente pode falecer. 

É no verão que esta doença faz um número maior de vítimas, pois o


mosquito transmissor encontra excelentes condições de reprodução.
Nesta época do ano, as temperaturas altas e o alto índice pluviométrico
(grande quantidade de chuvas), aumentam e melhoram o habitat ideal
para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus velhos,
vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para
fêmea deste inseto depositar seus ovos. Outro fator que torna os grandes
centros urbanos locais preferidos deste tipo de inseto é a grande
quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.

Como não existem formas de acabar totalmente com o mosquito, a única


maneira de combater com a doença é por fim aos locais onde a fêmea se
reproduz.

Sintomas da Dengue Clássica

Febre súbita e alta (acima de 40°).

Fortes dores de cabeça.

Manchas vermelhas (parecidas com sarampo) na pele.

Dor atrás dos olhos (piora com o movimento ocular).

Náuseas e vômitos.

Moleza e cansaço.

Falta de apetite e paladar.

Dor nos ossos e articulações.

Sintomas da Dengue Hemorrágica

Dificuldade de respiração.
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Perda de consciência.

Confusão mental, agitação e insônia.

Sangramento na boca, nariz e gengiva.

Vômitos intensos.

Boca seca e muita sede.

Pulso fraco.

Fortes dores abdominais continuas (não como cólicas).

Pele fraca, fria e úmida.

Tratamento

A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa, quem transmite é a


fêmea contaminada, por ter picado uma pessoa contaminada.

Ao ser picada você adquire imunidade ao tipo de vírus que você foi
contaminada, mas pode adoecer de novo se for picada com outro tipo de
vírus porque são 4 tipos de vírus existentes.

Não existe tratamento específico para dengue, apenas tratamentos que


aliviam os sintomas.

Aos primeiros sintomas procurar imediatamente o médico, tratar


sintomas até que o ciclo do vírus se conclua, beber muita água, repousar,
usar medicação indicada, é expressamente proibido o uso de
medicamentos com base de ácido acetil-salicilico.
No caso da dengue clássica, não há um tratamento específico. Os
sintomas são tratados e recomenda-se descanso e alimentação baseada
em frutas, legumes e líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos
ou anti térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS,
Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o surgimento e
desenvolvimento de hemorragias no organismo. 

No caso mais grave, a hemorrágica, deve haver um rigoroso


acompanhamento médico em função dos possíveis casos de
agravamento, com perdas de sangue e até mesmo choque circulatório.

Vacina
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Ainda não existe vacina contra a Dengue, mas a comunidade científica


internacional e brasileira está trabalhando firme neste propósito. A
vacina contra a dengue é mais complexa que as demais. A dengue, com
quatro vírus identificados até o momento, é um desafio para os
pesquisadores. Será necessário fazer uma combinação dos quatro
sorotipos conhecidos, para que se obtenha uma proteção realmente
eficaz contra a doença.

Ações Clínicas

 Realizar prova do laço (garrotear braço por um minuto e observar


formação de mancha vermelha no mesmo) buscando identificar
casos com tendências a alterações hemorrágicas.
 Encaminhamento imediato para realização de hematócrito
(exame de sangue) e dosagem de plaquetas de todos os casos com
prova do laço positiva e de todos os casos com alterações
hemorrágicas, como: petéquias (bolinhas vermelhas no corpo),
púrpuras (manchas avermelhadas no corpo), epistaxe (saliva com
sangue), gengivorragias (sangramento nas gengivas), hemoptise
(catarro com sangue), hematúria (urina com sangue),
metrorragias (sangramento da pele), hematêmese (vômito com
sangue), melena (sangue nas fezes), etc. Acompanhamento
clínico-laboratorial desses casos até o 7o dia da doença.
 Encaminhamento para internação de todos os casos com sinais de
alerta ou choque.
 Comunicação imediata por telefone com a Vigilância
Epidemiológica dos Distritos de todos os casos com alterações
hemorrágicas.
 Prescrição de antitérmico a base de Paracetamol (Tylenol).
 Orientação do paciente quanto: ao não uso de medicamentos que
contenham Ácido Acetil Salicílico.
 Orientação do paciente para banhos frios ou banhos com amido
de milho (Maizena - 1 colher de sopa para cada 10 litros de água)
ou prescrição de pasta d'água para alívio do prurido.
 Orientação do paciente à ingestão frequente de líquidos.
 Orientação do paciente à busca de atendimento imediato caso
apareçam sinais ou sintomas de hemorragias, de hipotensão
(pressão baixa) ou pré-choque (sinais de alerta).
 Fornecer atestado para afastamento do serviço.

Curiosidades
- O ovo de Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente seco por
quase um ano. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá
nascer uma larva e, logo em seguida, o mosquito. 
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- A dengue não passa de pessoa para pessoa, nem mesmo através de


frutas, legumes, outros alimentos ou uso de objetos.

Coqueluche

Coqueluche, também conhecida por pertussis ou tosse comprida, é uma


moléstia infecto-contagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela
bactéria Bordetella pertussis. Os casos da doença têm aumentado em diversos
países, nos últimos anos.

Período de Transmissibilidade

A maior transmissibilidade da doença ocorre na fase catarral. Para efeito de


controle, considera-se que o período de transmissão se estende de sete dias após
o contato com um doente - final do período de incubação - até três semanas
após o início dos acessos de tosse típicos da doença (fase paroxística).

Modo de transmissão

O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas


eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em
qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente
as crianças menores de dois anos.
Adultos e adolescente são a principal reserva para a transmissão da coqueluche.

Coqueluche é uma doença recorrente, de notificação compulsória ao Ministério


da Saúde.
Principalmente nas crianças e nos idosos, ela pode evoluir para quadros graves
com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação.
De acordo com dados fornecidos pela OMS, em 2010, houve um aumento
significativo dos casos de coqueluche em adolescentes e adultos no Brasil. Na
América Latina, eles praticamente triplicaram em cinco anos. Infelizmente,
muitos casos de coqueluche não são diagnosticados na vida adulta.
Ter tido coqueluche uma vez ou ter sido vacinado não garantem imunização
contra a doença. Por isso, tosse seca e contínua por mais de duas semanas em
jovens e adultos pode ser sinal de que foram novamente infectados pela bactéria
da tosse comprida, apesar de terem recebido a vacina na infância ou de terem
ficado doentes.

Distribuição, Morbidade, Mortalidade e Letalidade

Entre populações aglomeradas, a incidência pode ser maior em fins de inverno e


começo da primavera, porém em populações dispersas a incidência estacional é
variável. Não existe uma distribuição geográfica preferencial. A aglomeração
populacional facilita a transmissão. Não existe característica individual que
predisponha à doença a não ser presença ou ausência de imunidade específica.
18

A morbidade da coqueluche no país é muito elevada, com média de 36.173 casos


notificados por ano, no período 1981 - 1991; a partir de então vem decrescendo
paulatinamente. A mortalidade tem estado em torno de 0.3 por 100.000
habitantes. A letalidade da doença tem importância mais acentuada no grupo
das crianças menores de seis meses, onde se concentram cerca de 50% dos
óbitos por coqueluche.

Período de Incubação

O período de incubação varia entre 7 e 17 dias.

Sintomas

Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios


consecutivos:

a)Estágio catarral (uma ou duas semanas) – febre baixa, coriza, espirros,


lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa
fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;
b)Estágio paroxístico – (duas semanas) acessos de tosse paroxística, ou
espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um
atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar
entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som
agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para
tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;
c)Estágio de convalescença – em geral, a partir da quarta semana, os sintomas
vão regredindo até desaparecer completamente.

Diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico. Em grande parte dos casos, exames


laboratoriais podem ajudar a determinar a presença da bactéria Bordetella
pertussis em amostras retiradas da nasofaringe.

Vacina

Apesar de a vacina contra coqueluche não oferecer proteção permanente, é


indispensável vacinar as crianças.
A vacina tríplice clássica (DPT) contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano
faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e deve ser
ministrada aos dois, quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15
meses e aos 5 anos.  Embora a imunização dure cerca de dez anos, ela não deve
ser aplicada depois dos 6 anos.
Adultos e crianças já vacinadas dificilmente voltam a contrair a doença, a não
ser que sejam expostos ao contato íntimo com um portador de coqueluche ou
nos surtos da doença.
Nesses casos, a vacina contra difteria, coqueluche e tétano acelular (DPTa)
oferece proteção por aproximadamente 10 anos e pode ser utilizada como forma
de prevenir essas doenças.
19

Tratamento

Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório


enquanto durar o período de transmissão da doença.
Na maioria dos casos, o tratamento pode ser ambulatorial e realizado em casa,
mas com acompanhamento médico. A hospitalização só se torna necessária,
quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio e
alimentação parenteral.
Indicar eritromicina na fase catarral pode ser útil para encurtar a duração da
doença e acalmar as crises de tosse. Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a
aliviar os sintomas no estágio catarral.
Xaropes expectorantes e inibidores da tosse não trazem benefícios terapêuticos.
Da mesma forma, as pesquisas deixam dúvidas sobre a eficácia da
imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no tratamento da
coqueluche.

“O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE” 
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o
remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

Recomendações
Uma vez diagnosticada a doença, alguns cuidados simples são importantes no
atendimento ao doente:
* Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados,
enquanto durar a fase de transmissão da doença;
* Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições
leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;
* Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com
coqueluche;
* Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da
coqueluche;
Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o
paciente. Segundo orientação do Ministério da Saúde, todos os comunicantes
íntimos (familiares, amigos, colegas de escola ou de trabalho) deverão receber
uma dose da vacina DPTa.
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Conclusão

Esses tipos de doenças necessitam de intenso cuidados para agravos dos


sintomas, medidas paliativas também são necessários para amenizar os
sintomas.

Cada doenças tem suas particularidades, a Caxumba não tem tratamento


especifico e necessita essencialmente de repouso, pelo fato de nos homens poder
causar Orquite (inflamação nos testículos), e nas mulheres causar Ooforite
(inflamação nos ovários), alem de, em alguns casos poder ocorrer meningite.

A Conjuntivite, é de fácil tratamento e cura, necessitando essencialmente de


procedimentos de higiene, que ajuda a controlar o contagio e evolução da
doença.

A Coqueluche, exige maiores cuidados, pois suas complicações podem levar o


individuo a óbito. É muito mais grave quando ocorre em crianças e idosos. É
uma doença que pode voltar mesmo com a vacina.

O controle da Dengue deve ser muito mais preventivo, evitando-se o criadouro


do mosquito causador da doença para combater sua disseminação. Em casos
mais graves (Dengue Hemorrágica) se não tratada pode provocar o óbito.

A comunidade cientifica esta trabalhando fortemente no desenvolvimento da


vacina da Dengue, para sanar essa epidemia que preocupa a população em todos
os verões, que são os meses mais favoráveis ao surgimento da doença.

Contudo o que mais se espera diante dessas patologias é que a população


respeite o tratamento indicado e não o interrompa, havendo assim sua cura por
completo e o retorno a suas atividades do dia a dia.

Estudos são sempre feitos com o intuito de proporcionar cada vez mais bem
estar a todos em geral, por isso a atualização continua deve sempre ser
preconizada e repassada a população. O conhecimento ajuda o tratamento e
jamais se auto medique ou interrompa o tratamento, pois as consequências
podem ser fatais.
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Bibliografia

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