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Aula teórica 9
- Tal como no estudo das tensões, são consideradas deformações normais e de corte (ou
cisalhamento).
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DEFORMAÇÃO HOMOGÉNEA
l
DEFORMAÇÃO NORMAL
l’
γ Q Q’
DEFORMAÇÃO DE CORTE
ψ
l
P, P’
2
k - deformação normal
Exemplos de deformação finita homogénea:
γ - deformação de corte
y y
(x,y) (x’,y’) (x’,y’)
(x,y)
x x
x’ = kx y’ = y x’ = k1x y’ = k2y
Extensão ao longo do eixo x Extensão ao longo dos eixos x e y
y y
(x,y)
(x,y) (x’,y’) (x’,y’)
y
γ
1
x x
x’ = x + γy y’=y x’ = kx y’ = (1/k) y
Corte simples Corte puro
k 0 1 γ k kγ 1 γ k 0 k γ / k
0 1 / k × 0 1 = 0 1 / k 0 1 × 0 1 / k = 0 1 / k
(kxγ)+(0x1)= kγ (0x0)+(1x1/k)=1/k
1 2 1
3 2 3
Corte simples seguido de corte puro Corte puro seguido de corte simples
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EQUAÇÃO GERAL DA TRANSFORMAÇÃO DE FIGURAS BI-DIMENSIONAIS
USANDO COORDENADAS HOMOGÉNEAS
As coordenadas homogéneas são úteis para tratar casos mais gerais onde, para além da
deformação normal e de corte é necessário considerar movimentos de translação –
deslocamentos da figura sem rotação.
x' a c m x a b p
y' = b d n × y [x' y' 1] = [x y 1]× c d q
ou
1 p q s 1 m n s
em que x’ = ax + cy + m
o termo a está relacionado com a deformação extensional
o termo c está relacionado com a deformação de corte
o termo m está relacionado com a magnitude da translação
tal como y’ = bx + dy + n
Corte, escala
rotação a b p Projecção, perspectiva
c d q
Translação
m n s Escala geral
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DEFORMAÇÃO INFINITESIMAL
A deformação pode ser caracterizada pela variação das coordenadas de um ponto situado no
extremo de um segmento de recta imaginário, situado no interior do corpo, no decurso da
deformação.
As componentes de movimento
P (x,y,z) ux, uy, uz podem variar com a
x + dx,
y localização no interior do corpo
y + dy , em deformação pelo que são
Q z + dz
funções de x, y e z
x + dx + u x *,
y + dy + u y *,
Q*
x z + dz + u z *
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DEFORMAÇÃO INFINITESIMAL y
Q Q*
− du x
du x − ε xx 0 0 dx ε xx =
du = 0 dx
y − ε yy 0 × dy
du z 0 0 − ε zz dz
ε 1 0 0
0 ε2 0
0 0 ε 3
( ) (
ε x' y' = ε xy cos 2 θ − sen 2 θ − ε x − ε y cos θ sen θ )
Outras propriedades dos tensores de 2ª ordem, focadas na caracterização de tensões, são também
aplicáveis ao tensor das deformações, como a existência de três invariantes, dos quais se relembra
o primeiro, pelas suas implicações práticas:
ε xx + ε yy + ε zz = ε 1 + ε 2 + ε 3 = constante
Do primeiro invariante resulta que a deformação média num ponto é constante, qualquer que
seja a orientação dos eixos de referência
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Lei de Hooke generalizada, Módulo de Young E=σ/ε
em três dimensões para um
meio isotropico elástico
(∆σ a / ∆ε a ) = ε r
linear com
Coeficiente de Poisson ν = −
(∆σ a / ∆ε r ) ε a
E – Módulo de elasticidade
ν – Coeficiente de Poisson
E – Módulo de elasticidade
ν – Coeficiente de Poisson
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Avaliação e/medição da deformação - análise de formas (clastos, fósseis, cristais) e das relações
geométricas entre a situação inicial e a final encontrada no terreno – tema tratado em Geologia
Estrutural
São utilizados alguns dos equipamentos empregues na determinação do estado de tensão “in situ”,
como por exemplo os macacos planos.
São ainda utilizados ensaios específicos – Ensaios de carga sobre placa – com adaptações
específicas para operação à superfície ou em galerias.
Es
σc /2
Et = Em
(-) εr εa (+)
σ1
σ3 = 0 Compressão
uniaxial
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Deformabilidade nos
maciços rochosos
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11
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