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CONSÓRCIO CENTRO SUL I
ESTATUTO SOCIAL DO
CONSÓRCIO PÚBLICO PARA GESTÃO INTEGRADA E
ASSOCIADA DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Setembro de 2010
SUMÁRIO
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 7
CAPÍTULO I DO CONTRATO DE CONSÓRCIO PÚBLICO E DA VINCULAÇÃO DO
ESTATUTO SOCIAL 7
CAPÍTULO II DA SEDE 7
TÍTULO II DOS OBJETIVOS DO CONSÓRCIO 8
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 8
CAPÍTULO II DO PLANEJAMENTO 9
CAPÍTULO III DA REGULAÇÃO 11
CAPÍTULO IV DA FISCALIZAÇÃO 11
CAPÍTULO V DO CONTROLE SOCIAL 12
CAPÍTULO VI DO PROGRAMA REGIONAL DE COLETA SELETIVA 13
CAPÍTULO VII DA COORDENAÇÃO 13
CAPÍTULO VIII DA DELEGAÇÃO DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA E MANEJO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS 15
Seção I Das Disposições Gerais 15
Seção II Das Parcerias PúblicoPrivadas 15
Seção III Da Arbitragem 18
Seção IV Da Autorização Legal Operativa 18
TÍTULO III DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE GESTÃO E DE TERMO DE
PARCERIA 18
CAPÍTULO I DO CONTRATO DE GESTÃO 18
CAPÍTULO II DO TERMO DE PARCERIA 20
TÍTULO IV DA QUALIFICAÇÃO COMO AGÊNCIA EXECUTIVA 21
TÍTULO V DA ORGANIZAÇÃO DO CONSÓRCIO 22
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 22
CAPÍTULO II DOS ÓRGÃOS DO CONSÓRCIO 22
CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL 23
Seção I Da Composição 23
Seção II Do Funcionamento 23
Seção III Da Competência 25
CAPÍTULO IV DA PRESIDÊNCIA 27
Seção I Das Disposições Gerais 27
Seção II Da Eleição e da Destituição 27
Subseção I Da Eleição 27
Subseção II Da Destituição 28
Seção III Da Competência 30
CAPÍTULO V DA DIRETORIA 31
Seção I Das Disposições Gerais 31
Seção II Da Escolha e da Destituição 32
Subseção I Da Escolha 32
Subseção II Da Destituição 32
Seção III Do Funcionamento 33
Seção IV Da Competência 33
CAPÍTULO VI DO CONSELHO FISCAL 34
Seção I Das Disposições Gerais 34
Seção II Da Escolha e da Destituição 35
Subseção I Da Escolha 35
Subseção II Da Destituição 35
Seção III Do Funcionamento 36
Seção IV Da Competência 36
CAPÍTULO VII DO CONSELHO CONSULTIVO 37
Seção I Das Disposições Gerais 37
Seção II Da Escolha e da Destituição 38
Subseção I Da Escolha 38
Subseção II Da Destituição 38
Seção III Do Funcionamento 39
Seção IV Da Competência 40
CAPÍTULO VIII DA OUVIDORIA 40
Seção I Das Disposições Gerais 40
Seção II Da Escolha e da Destituição 41
Subseção I Da Escolha 41
Subseção II Da Destituição 41
Seção III Do Funcionamento 42
Seção IV Da Competência 42
CAPÍTULO IX DA GERÊNCIA OPERACIONAL 42
Seção I Das Disposições Gerais 42
Seção II Da Escolha e da Destituição 43
Subseção I Da Escolha 43
Subseção II Da Destituição 44
Seção III Do Funcionamento 44
Seção IV Da Competência 44
CAPÍTULO X DA CÂMARA DE ARBITRAGEM 46
Seção I Das Disposições Gerais 46
Seção II Da Escolha e da Destituição 46
Seção III Do Funcionamento 47
Seção IV Da Competência 47
TÍTULO VI DO ESTATUTO SOCIAL 48
CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 48
CAPÍTULO II DA ELABORAÇÃO E DA MODIFICAÇÃO 48
Seção I Da Elaboração 48
Seção II Da Modificação 49
TÍTULO VII DA GESTÃO ADMINISTRATIVA 49
CAPÍTULO I DOS AGENTES PÚBLICOS 49
Seção I Das Disposições Gerais 49
Seção II Dos Empregados Públicos 50
Subseção I Do Regime Jurídico 50
Subseção II Do Quadro de Pessoal 50
Subseção III Dos Direitos e Deveres 50
Subseção IV Do Regime Disciplinar 52
Seção III Dos Contratados por Prazo Determinado 53
CAPÍTULO II DOS BENS 53
TÍTULO VIII DA SAÍDA DO CONSÓRCIO 53
CAPÍTULO I DA RETIRADA 53
CAPÍTULO II DA EXCLUSÃO 54
TÍTULO IX DA ALTERAÇÃO E DA EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONSÓRCIO
PÚBLICO 55
CAPÍTULO I DA EXTINÇÃO DO CONTRATO 55
CAPÍTULO II DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO 56
TÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS 56
ANEXO ÚNICO – DO QUADRO DE PESSOAL 58
ESTATUTO SOCIAL DO CONSÓRCIO PÚBLICO INTERMUNICIPAL
CENTRO SUL I
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
DO CONTRATO DE CONSÓRCIO PÚBLICO E
DA VINCULAÇÃO DO ESTATUTO SOCIAL
CLAÚSULA PRIMEIRA (DO CONTRATO DE CONSÓRCIO PÚBLICO) – O Consórcio
Público de Direito Público, denominado, simplesmente, de Consórcio Centro Sul I, é
constituído pelos Municípios consorciados, Paracambi, Mendes, Engenheiro Paulo de
Frontin, Japeri e Queimados que, após a subscrição e ratificação do Protocolo de
Intenções pelas Câmaras Municipais correspondentes, celebraram o Contrato de
Consórcio Público.
CAPÍTULO II
DA SEDE
CLÁUSULA TERCEIRA (DA SEDE) – A sede do Consórcio está localizada na Rua: Juiz Emílio
Carmo, n° 50, Centro, Paracambi, Estado do Rio de Janeiro, CEP 26.600000.
PARÁGRAFO ÚNICO. A Assembléia Geral, mediante decisão da maioria absoluta dos seus
representantes, poderá alterar a sua sede, nos termos do Contrato de Consórcio Público.
TÍTULO II
DOS OBJETIVOS DO CONSÓRCIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CLÁUSULA QUARTA (DO OBJETIVO) – Observado o objetivo primordial previsto no Contrato
de Consórcio Público, o Consórcio poderá promover, a partir disso, as seguintes ações, dentre
outras previstas naquele contrato:
I – dar suporte técnico para elaboração do planejamento municipal setorial do serviço de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos sob responsabilidade do Município consorciado;
III – receber e, por meio de convênio de cooperação, delegar a regulação do serviço de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos para a entidade reguladora, nos termos do
Contrato de Consórcio Público e da legislação aplicável;
IV – desempenhar, de forma consensual com a entidade reguladora, a fiscalização sobre o
serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, nos termos do Contrato de Consórcio
Público e da legislação aplicável;
V – realizar o fomento, o suporte e a concretização do controle social;
VI – promover programa regional de coleta seletiva, observado o disposto no plano regional do
serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos sob responsabilidade do Consórcio;
IX – expedir, nos termos autorizado no Contrato de Consórcio Público e na legislação aplicável,
a autorização legal operativa para empresas autorizadas prestarem a coleta diferenciada de
resíduos sólidos especiais para os geradores desses resíduos; e,
X desenvolver outras ações que, por sua natureza, venham promover o aperfeiçoamento dos
serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
I firmar convênios, contratos e acordos de qualquer natureza, receber auxílio, contribuições e
subvenções de pessoas, públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;
II – promover desapropriações e instituir servidões, após o prévio ato administrativo do Prefeito
do Município consorciado que declare a necessidade ou a utilidade pública ou, ainda, o
interesse social;
III – ser contratado pela Administração direta ou indireta dos Municípios consorciados mediante
prévia dispensa de licitação, nos termos da Lei Federal n.º8.666/93.
IV comparecer como interveniente em convênios celebrados por Municípios consorciados e terceiros, a
fim de receber ou aplicar recursos.
V estudar e sugerir a adoção de normas sobre legislação municipal, visando a ampliação e
melhoria dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos;
VI promover o desenvolvimento das políticas públicas municipais de resíduos sólidos; e,
CAPÍTULO II
DO PLANEJAMENTO
§2º. O Consórcio, ao conferir o suporte técnico aos planos municipais setoriais de resíduos
sólidos, se orientará pelas seguintes diretrizes, dentre outras decorrentes das normas da Lei
Federal n.º11.445/07 e seu Decreto regulamentar n.º7.217/2010 e da Lei Federal
n.º12.305/2010:
I – demonstrar a necessidade de haver um horizonte mínimo de 20 anos para concretização
dos planos municipais;
a) os planos nacional, estadual e regional dos serviços de saneamento básico;
b) os planos nacional, estadual e regional de cunho urbanístico;
c) a legislação federal e estadual de saneamento básico, de meio ambiente, de saúde e de
vigilância sanitária, dentre outras relacionadas aos resíduos sólidos;
d) a legislação estadual que institui a região metropolitana, aglomeração urbana, microrregião
ou região integrada de desenvolvimento;
III – demonstrar a necessidade das metas de universalização dos serviços estarem definidas
nos planos municipais;
IV – orientar para que as indicações dos planos municipais serviram de subsídios para as
propostas de planos plurianuais, de diretrizes orçamentárias, de orçamentos anuais e para as
operações de crédito realizadas pelos Municípios consorciados;
V – alertar para que o plano municipal abranja todo o território municipal;
VI – a importância do controle social na elaboração dos planos municipais
PARÁGRAFO ÚNICO. O Consórcio, por meio de seus técnicos ou mediante a contratação de
empresa especializada, após prévio processo licitatório, ressalvadas as hipóteses de
contratação direta, ofertar o apoio necessário técnico para os Municípios consociados para a
elaboração dos plano regional setorial de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, nos
termos dessa cláusula.
CAPÍTULO III
DA REGULAÇÃO
CLÁUSULA SÉTIMA (DO OBJETO DA REGULAÇÃO). Conforme o estabelecido no Contrato
de Consórcio Público, no art. 241, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988,
na Lei Federal n.º11.107/05 e seu Decreto regulamentar n.º6.017/05, na Lei Federal
n.º11.445/07 e seu Decreto regulamentar n.º7.217.2010, na Lei Federal n.º12.305/2010 e nas
demais leis aplicáveis, os Municípios consorciados delegarão ao Consórcio competência
regulatória sobre o serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
CAPÍTULO IV
DA FISCALIZAÇÃO
CLÁUSULA NONA (DO OBJETO DA FISCALIZAÇÃO). Segundo o determinado no Contrato
de Consórcio Público, no art. 241, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988,
na Lei Federal n.º11.107/05 e seu Decreto regulamentar n.º6.017/05, na Lei Federal
n.º11.445/07 e seu Decreto regulamentar n.º7.217.2010, na Lei Federal n.º12.305/2010 e nas
demais leis aplicáveis, os Municípios consorciados poderão delegar ao Consórcio competência
fiscalizatória sobre o serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
I – apoiar e, quando couber, promover a realização de audiências e consultas públicas sobre
as atividades da gestão do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,
especialmente a sua prestação;
III – apoiar, no que couber, os conselhos estaduais e municipais de saneamento, de meio
ambiente ou análogos acometidos, total ou parcialmente, do controle social na gestão dos
resíduos sólidos;
IV apoiar, no que couber, as organizações não governamentais, inclusive Organização Social
e Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, atuantes, de forma efetiva, no controle
social no âmbito do saneamento e do meio ambiente;
VI – informar a população sobre as questões relevantes para a preservação do meio ambiente
que forem atreladas, direta ou indiretamente, com a gestão de resíduos sólidos, em afinidade
com a cláusula anterior;
VII – estudar, propor e promover campanhas educativas sobre o tratamento e a disposição
ambientalmente adequada de rejeitos, priorizando, antes, a não geração, redução, reutilização
e reciclagem de resíduos sólidos.
VIII – apoiar a distribuição e o recebimento pelos usuários do manual de prestação do serviço
de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, que será elaborado pelo prestador e
aprovado pela entidade reguladora; e,
IX – receber e diligenciar, por meio de sua ouvidoria, o atendimento das reclamações, críticas,
queixas e sugestões da população, notadamente os usuários, perante órgãos, entidades e
pessoas atuantes na gestão de resíduos sólidos;
X – articular a defesa dos direitos dos usuários e exigir a observância dos seus deveres,
inclusive por intermédio de sua ouvidoria, perante os Municípios consorciados, os prestadores
e a entidade reguladora.
XI – viabilizar amplo acesso, inclusive por meio da rede mundial de computadores – internet –
de informações sobre a prestação do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
para os usuários;
XII – assegurar que os usuários e prestadores tenham acesso aos seus direitos e, ainda,
deveres, especialmente das penalidades a que estão sujeitos;
XIII – apoiar a publicidade, inclusive por meio da rede mundial de computadores – internet
dos relatórios, estudos, decisões e instrumentos equivalentes que se refiram à gestão de
resíduos sólidos, deles podendo ter acesso qualquer do povo independentemente de
demonstração de interesse pessoal, ressalvado àqueles documentos de cunho sigiloso por
envolver segurança nacional ou interesse público a ser comprovado por decisão motivada.
XIV – fomentar os programas para instalação de ecopontos;
XV – fomentar o desenvolvimento de educação sanitária e ambiental, seja na esfera local seja
na regional;
CAPÍTULO VI
DO PROGRAMA REGIONAL DE COLETA SELETIVA
CAPÍTULO VII
DA COORDENAÇÃO
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA (DO OBJETO DA COORDENAÇÃO) – Segundo determinado
no Contrato de Consórcio Público, o Consórcio poderá realizar, precipuamente, no âmbito da
coordenação, a articulação institucional, administrativa, técnica, operacional e legal entre os
órgãos, entidades e pessoas, físicas ou jurídicas, públicas ou privadas, nacionais ou
estrangeiras, que desempenham atividades de regulação, de fiscalização e de prestação do
serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA (DAS ATIVIDADES DECORRENTES DA COORDENAÇÃO) –
Sem prejuízo do estabelecido no Contrato de Consórcio Público e no objeto da coordenação
exposto na cláusula anterior, o Consórcio poderá realizar, de forma coordenada, as seguintes
atividades, dentre outras previstas neste estatuto:
I promover a orientação técnica quanto à administração, à operação, à manutenção e à expansão do
serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos a cargo dos Municípios consorciados;
II apoiar a formulação da política remuneratória do manejo de resíduos sólidos, inclusive instituição,
reajuste e revisão das taxas ou tarifas e dos preços públicos, instituída pelos Municípios consorciados,
observado o disposto na Lei Federal n.º11.445/07 e seu Decreto regulamentar n.º7.217/2010, na Lei
Federal n.º12.305/2010 e, quando for o caso, na legislação tributária nacional e municipal;
III realizar intercâmbio com entidades afins;
IV cooperar e colaborar com os Poderes Executivo e Legislativo municipais na adoção de medidas
legislativas que concorram para o aperfeiçoamento da gestão de resíduos sólidos;
V apoiar o desenvolvimento de estudos, projetos e programas com vistas à captação de recursos
públicos perante as entidades de financiamento, públicas ou privadas, nacionais ou internacionais, para o
aperfeiçoamento da gestão de resíduos sólidos;
VII – dar suporte técnico na busca de soluções dos problemas ambientais na gestão de resíduos sólidos,
principalmente quanto ao licenciamento ambiental, à construção, à operação, à manutenção das
unidades, instalações e infraestruturas atinentes ao manejo de resíduos sólidos;
VIII representar os Municípios consorciados perante outras esferas de governo em assuntos de
interesses comuns, nos termos do Contrato de Consórcio Público;
IX – fazer cursos, seminários e eventos correlatos em prol da capacitação dos gestores e demais pessoas
atuantes na gestão de resíduos sólidos;
X – promover a publicação de revistas, materiais técnicos e informativos, impressos ou eletrônicos para a
capacitação dos gestores e demais pessoas atuantes na gestão de resíduos sólidos;
XI – elaborar projetos e promover estudos sobre a gestão de resíduos sólidos em prol da capacitação dos
gestores e demais pessoas atuante nessa gestão;
XII – articular com os prestadores e a entidade reguladora a busca de alternativas e tecnologias com base
em experiências comprovadas e economicamente viáveis que permitam soluções efetivas de
preservação do meio ambiente e de defesa da saúde da população no âmbito da gestão de resíduos
sólidos;
CAPÍTULO VIII
DA DELEGAÇÃO DO SERVIÇO DE LIMPEZA URBANA
E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Seção I
Das Disposições Gerais
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA (DO OBJETO DA DELEGAÇÃO CONTRATUAL) – Consoante
o disposto no Contrato de Consórcio Público, na Lei Federal n.º8.666/93, na Lei Federal
n.º8.987/95, na Lei Federal n.º 9074/95, na Lei Federal n.º 11.079/04, na Lei Federal n.º
11.445/07 e seu Decreto regulamentar n.º7.217/2010, na Lei Federal n.º12.305/2010, assim
como na Lei Estadual n.º2.831/97 e na Lei Estadual n.º5.068/07, o Consórcio, nos termos
autorizado por aquele contrato, poderá realizar terceirização, permissão e/ou concessão,
inclusive parceria públicoprivada, para a prestação do serviço de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos, especialmente do transbordo até a disposição final de rejeitos com a sua
devida remediação, precedido de prévio processo licitatório, ressalvadas as hipóteses de
contratação direta.
Seção II
Das Parcerias PúblicoPrivadas
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA (DAS PARCERIAS PÚBLICOPRIVADAS) – Caso os estudos
de viabilidade técnica e econômicofinanceira indiquem a possibilidade dos serviços
mencionados na cláusula anterior sejam prestados por meio de parcerias públicoprivadas, em
qualquer de suas modalidades, fica o Consórcio, nos termos do Contrato de Consórcio Público,
autorizado a promover a modelagem e a implementação dessas parcerias com suporte, apoio
e orientação técnica da entidade reguladora e da unidade de parceria públicoprivada – UPPP
do Estado do Rio de Janeiro.
§1º. Observadas as disposições constantes no Contrato de Consórcio Público, na Lei Federal
n.º 11.079/04 e na Lei Estadual n.º5068/07, a modelagem das parcerias públicoprivadas no
âmbito do Consórcio a que se refere esta cláusula observará o seguinte procedimento:
I – Os Municípios consorciados e os prestadores poderão sugerir ao Consórcio a aferição de
casos potenciais de parcerias públicoprivadas dos serviços de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos, especialmente sãs atividade de transbordo até a disposição final de rejeitos;
II – O Presidente, a partir dos casos potenciais do inciso anterior considerados satisfatórios à
luz dos aspectos técnicos, econômicos e jurídicos, elaborará e apresentará proposta preliminar
de projeto de parceria públicoprivada à gerência operacional;
III – A proposta preliminar de que trata o inciso anterior constitui um conjunto básico e
preliminar de informações e dados, contendo, pelo menos, os seguintes tópicos:
a) descrição do caso a ser objeto da parceria públicoprivada;
b) planos e metas que deverão ser alcançados;
c) demonstrativo que o interesse público está preservado;
d) indicação da modalidade de parceria públicoprivada;
e) valor e prazo do contrato de parceria públicoprivada;
f) vantagens operacionais e econômicas; e,
g) atendimento dos aspectos técnicos, financeiros e jurídicos considerados relevantes.
IV – A gerência operacional, ao receber a proposta preliminar do projeto de parceria público
privada, promoverá a sua avaliação e, ainda, ouvirá a entidade reguladora e o Conselho Gestor
de Programa Estadual de Parcerias PúblicoPrivadas do Rio de Janeiro, indicando, por meio de
parecer, o seu aceite ou não;
V – Caso a proposta preliminar seja aceita pela gerência operacional, esta proporá a realização
de estudo técnico com vistas à modelagem da parceria públicoprivada;
VI – O estudo técnico a que se refere o inciso anterior consiste numa análise criteriosa de
viabilidade técnica, econômica e financeira do projeto de parceria públicoprivada,
contemplado, pelo menos, os seguintes aspectos:
a) análise de demanda;
b) dimensionamento da oferta;
c) projeto básico de engenharia;
d) especificação do serviço;
e) indicações de desempenho;
f) matriz de risco;
g) avaliação financeria e econômica
h) estudo e relatório de impacto ambiental, quando cabível; e,
i) minuta de edital de licitação e de contrato de parceria públicoprivada.
VII – O Consórcio, mediante solicitação da gerência operacional, poderá realizar a contratação
de consultoria especializada para elaborar o estudo técnico, após o devido processo licitatório
nos termos da Lei Federal n.º8.666/93, ressalvadas as hipóteses de contratação direta;
VIII – Após o término do estudo técnico, a gerência operacional encaminhará o projeto de
parceria públicoprivada para consulta pública;
XI – Após a aprovação do projeto pela Assembléia Geral, a gerência operacional instaurará o
devido processo licitatório da parceria públicoprivada, conduzindoo até a adjudicação do
vencedor, nos termos da Lei Federal n.º8.666/93, da Lei Federal n.º11.079/04 e da Lei
Estadual n.º5068/07;
XII – A condução do processo de licitação será feito pela gerência operacional, que, quando
cabível, poderá solicitar a oitiva da entidade reguladora e do Conselho Gestor de Programa
Estadual de Parcerias PúblicoPrivadas do Rio de Janeiro;
XIII – A gerência operacional, de forma articulada com a entidade reguladora e o Conselho
Gestor de Programa Estadual de Parcerias PúblicoPrivadas do Rio de Janeiro, acompanhará
e controlará a execução do contrato de parceria públicoprivada, especialmente a respeito dos
riscos, desempenho, ativos, pagamentos e relacionamento institucional decorrente dessa
parceria.
§2º. A Assembléia Geral, após a manifestação da gerência operacional e a oitiva da entidade
reguladora e do Conselho Gestor do Programa Estadual de Parcerias PúblicoPrivadas do Rio
de Janeiro, editará resolução para estabelecer regras detalhando o procedimento da
modelagem das parcerias públicoprivadas a que se refere esta cláusula.
CLÁUSULA VIGÉSIMA (DO CONSÓRCIO COMO COTISTA). Fica o Consórcio Público, nos
termos do Contrato de Consórcio Público, autorizado a participar, na qualidade de cotista, do
fundo a que se refere a cláusula anterior.
Seção III
Da Arbitragem
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA (DA ARBITRAGEM). Os conflitos, porventura, decorrentes
da prestação do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, especialmente do
transbordo até a disposição de resíduos sólidos com a sua devida remediação, que tenham
sido objeto de terceirização, permissão e/ou concessão, inclusive parceria públicoprivada,
poderão ser deliberados e dirimidos por meio da arbitragem, nos termos do Contrato de
Consórcio Público.
PARÁGRAFO ÚNICO. O disposto nesta cláusula se aplica à coleta diferenciada de resíduos
sólidos especiais objeto de autorização legal operativa expedida em prol das empresas
autorizadas.
Seção IV
Da Autorização Legal Operativa
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA (DA AUTORIZAÇÃO LEGAL OPERATIVA). O Consórcio,
nos termos autorizado pelo Contrato de Consórcio Público e da legislação aplicável, poderá
expedir autorização legal operativa para que as empresas autorizadas possam realizar a
prestação da coleta diferenciada de resíduos sólidos especiais para o gerador desses resíduos.
TÍTULO III
DA CELEBRAÇÃO DE CONTRATO DE GESTÃO
E DE TERMO DE PARCERIA
CAPÍTULO I
DO CONTRATO DE GESTÃO
CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA (DA CONTRATAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS
OS). Consoante o disposto nas cláusulas do Contrato de Consórcio Público, nas diretrizes
gerais da Lei Federal n.º9.637/98 e nas normas da legislação municipal aplicável, fica o
Consórcio autorizado a contratar, mediante contrato de gestão, pessoas jurídicas de Direito
Privado sem fins lucrativos qualificadas pelos Municípios consorciados como Organizações
Sociais – OS para desempenhar as seguintes atividades, dentre outras:
a) educação ambiental e sanitária, especialmente cursos, seminários e eventos correlatos em
prol da capacitação de gestores e demais pessoas atuantes na gestão de resíduos sólidos;
c) pesquisa científica, notadamente projetos e estudos sobre a gestão de resíduos sólidos em
prol da capacitação dos gestores e demais pessoa atuantes nessa gestão; e,
II – conste no estatuto social da OS, entre outras atividades, àquelas arroladas na cláusula
anterior;
III – autorização dada pela maioria simples da Assembléia Geral, em, no máximo, 60 dias;
IV – tenha havido prévio processo licitatório nos termos da Lei n.º8.666/93, ressalvadas as
hipóteses de contratação direta;
V – existência de plano de trabalho das atividades objeto da contratação, que conterá, pelo
menos, as seguintes informações:
a) identificação do objeto a ser executado;
b) metas a serem atingidas
c) etapas ou fases de execução
d) plano de aplicações dos recursos financeiros;
e) cronograma de desembolso;
f) previsão de início e fim da execução do objeto, assim como da conclusão das etapas ou
fases programadas.
VI – haja a formalização da contratação da OS por meio de prévio contrato de gestão;
PARÁGRAFO ÚNICO. O contrato de gestão, que será celebrado de comum acordo entre o
Consórcio e a OS, deverá atender ao disposto nas diretrizes gerais do art. 7º, da Lei Federal
n.º9.637/98 e na legislação municipal aplicável à espécie.
CAPÍTULO II
DO TERMO DE PARCERIA
a) promoção do desenvolvimento econômico e social das associações e/ou cooperativas de
catadores de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis incorporadas à gestão
integrada desses resíduos sólidos;
b) divulgação de informações, por meio impresso ou eletrônico, de materiais técnicos e/ou
informativos para capacitação dos gestores e demais pessoas atuantes na gestão de resíduos
sólidos;
c) promoção dos direitos e deveres dos usuários do serviço de limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos; e,
I – comprovação da qualificação como OSCIP pelos Municípios consorciados nos termos das
diretrizes gerais dos arts. 1º a 4º, da Lei Federal n.º9.790/99 e na legislação municipal aplicável
à espécie;
II – conste no estatuto social da OSCIP, entre outras atividades, àquelas arroladas na cláusula
anterior;
III – autorização dada pela maioria simples da Assembléia Geral em, no máximo, 60 dias;
IV – tenha havido prévio processo licitatório nos termos da Lei Federal n.º8.666/93, observadas
única e exclusivamente as modalidades de licitação ali previstas, ressalvadas as hipóteses de
contratação direta;
V – existência de plano de trabalho das atividades objeto da contratação, que conterá, pelo
menos, as seguintes informações:
a) identificação do objeto a ser executado;
b) metas a serem atingidas
c) etapas ou fases de execução
d) plano de aplicações dos recursos financeiros;
e) cronograma de desembolso;
f) previsão de início e fim da execução do objeto, assim como da conclusão das etapas ou
fases programadas.
VI – haja a formalização da contratação da OSCIP por meio de prévio termo de parceria;
PARÁGRAFO ÚNICO. O termo de parceria, que será celebrado de comum acordo entre o
Consórcio e a OSCIP, deverá atender ao disposto nas diretrizes gerais dos §1º e §2º, do art.
10, da Lei Federal n.º 9.790/99 e na legislação municipal aplicável à espécie.
TÍTULO IV
DA QUALIFICAÇÃO COMO AGÊNCIA EXECUTIVA
CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA (DA QUALIFICAÇÃO DO CONSÓRCIO COMO AGÊNCIA
EXECUTIVA). Conforme o previsto no Contrato de Consórcio Público, no art. 37, §8º, da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e na legislação municipal, o Município
consorciado poderá qualificar o Consórcio como agência executiva, desde que sejam atendidas
as seguintes condicionantes:
I – autorização dada pela maioria simples da Assembléia Geral em, no máximo, 60 dias;
III – tenha sido celebrado prévio contrato de gestão.
§1º. A qualificação do Consórcio como agência executiva lhe assegurará autonomia de gestão,
bem como disponibilidade de recursos orçamentários e financeiros para cumprimento dos
objetivos e metas definidos no contrato de gestão.
§2º. O plano estratégico de aprimoramento e desenvolvimento institucional do Consórcio, a ser
elaborado de comum acordo entre o Município consorciado e o Consórcio, definirá diretrizes e
medidas para racionalização da gestão administrativa, revisão dos processos de trabalho,
desenvolvimento de recursos humanos e fortalecimento institucional da agência executiva.
§3º. O contrato de gestão, a ser firmado de comum acordo entre o Município consorciado e o
Consórcio, será celebrado por, no mínimo, 1 ano e conterá as seguintes cláusulas, dentre
outras:
I – objetivos, metas e respectivos indicadores de desempenho do Consórcio;
II – recursos orçamentários e financeiros necessários para alcançar os objetivos, as metas e os
indicadores de desempenho;
III – critérios e instrumentos para avaliação do cumprimento dos objetivos, metas e indicadores
de desempenho.
TÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO DO CONSÓRCIO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA (DAS NORMAS DE ORGANIZAÇÃO DO CONSÓRCIO). A
organização do Consórcio observará o disposto no Contrato de Consórcio Público, na Lei
Federal n.º11.107/05 e seu Decreto regulamentar n.º6.017/05 e nas demais normas aplicáveis
a respeito da matéria.
CAPÍTULO II
DOS ÓRGÃOS DO CONSÓRCIO
I – Assembléia Geral;
II – Presidência;
III – Diretoria;
IV – Conselho Fiscal;
V – Conselho Consultivo;
VI – Ouvidoria;
VII – Gerência Operacional; e,
VIII – Câmara de Arbitragem.
PARÁGRAFO ÚNICO. O presente estatuto social não poderá criar outros órgãos, nem sequer
empregos públicos não contemplados no Contrato de Consórcio Público.
CAPÍTULO III
DA ASSEMBLÉIA GERAL
Seção I
Da Composição
§ 2º. No caso de ausência do Prefeito, o VicePrefeito assumirá a representação Município do
consorciado na Assembléia Geral, inclusive com direito a voto.
§ 3º. O servidor ou o empregado público, assim como o contratado por prazo determinado não
poderão representar o Município consorciado na Assembléia Geral, ressalvado a
representação outorgada pelo Prefeito para Secretário, Diretor ou Chefe de Departamento
Municipal com poderes específicos para tanto.
Seção II
Do Funcionamento
CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA (DAS REUNIÕES). Observado o disposto no Contrato de
Consórcio Público, a Assembléia Geral reunirseá:
a) ordinariamente, 4 (quatro) vezes por ano, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro; e,
PARÁGRAFO ÚNICO. A convocação da ordinária e extraordinária da Assembléia Geral será
feita com antecedência mínima de 72 horas em relação a sua realização, com ampla
divulgação por meio de publicação em órgão de imprensa oficial do Consórcio e por via da rede
mundial de computadores – internet.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA (DOS VOTOS). Cada Município consorciado membro da
Assembléia Geral terá direito 1 (um) voto, independentemente do valor a ser transferido ao
Consórcio pelo contrato de rateio.
§ 1º. O voto será público e nominal, admitindose o voto secreto somente nos casos de
julgamento em que se suscite a aplicação de penalidade a empregado público do Consórcio ou
a Município consorciado, observado, em qualquer caso, o devido processo legal.
§ 2º. O Presidente não terá direito a voto, ressalvado nas seguintes hipóteses:
I – eleições e destituições;
II – quórum qualificado;
III – desempate nas votações.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA (DO QUORUM). Ressalvadas as matérias submetidas ao
quórum qualificado previsto no Contrato de Consórcio Público, as deliberações da Assembléia
Geral serão tomadas por maioria simples, presentes a maioria absoluta dos Municípios
consorciados membros.
§ 1º. As reuniões da Assembléia Geral serão consideradas instaladas com a presença da
maioria absoluta dos Municípios consorciados.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA (DAS ATAS). As deliberações da Assembléia Geral serão
registradas em ata, em que constará, pelo menos:
I – a presença dos Municípios consorciados;
II – as intervenções orais e, como anexo, os documentos que tenham sido entregues ou
apresentados na reunião;
III – a íntegra de cada uma das propostas votadas na reunião e a indicação expressa e nominal
de como cada Prefeito nela votou, bem como a proclamação de resultados;
§ 1º. Quando a matéria objeto de deliberação for submetida à votação secreta, deverá ser
expresso, apenas, o motivo do sigilo e o resultado final da votação em ata.
§ 2º. A íntegra da ata será divulgada, inclusive por meio eletrônico, em prazo a ser definido no
estatuto social, sob pena de ineficácia das decisões tomadas na reunião.
§ 3º. Qualquer pessoa do povo poderá ter acesso à ata, inclusive retirar cópia dela, desde que
arque com o custo da reprodução, apenas.
Seção III
Da Competência
I – homologar o ingresso no Consórcio de Município que não tenha sido subscritor inicial do
Contrato de Consórcio Público;
III – homologar a alteração da sede do Consórcio;
V – quanto à modelagem das parcerias públicoprivadas:
a) aprovar em, no máximo, 90 dias, a implementação do projeto de parceria públicoprivada
considerado adequado pela gerência operacional;
VII – autorizar, em, no máximo, 60 dias, a contratação de OS, observadas demais condições
previstas neste estatuto social;
IX – autorizar, em, no máximo, 60 dias, a formalização da qualificação do Consórcio como
agência executiva, observadas demais condições previstas neste estatuto social;
X – elaborar e, quando for o caso, alterar o estatuto social do Consórcio, aprovandoo, em
qualquer das hipóteses;
XI – eleger ou destituir o Presidente e o VicePresidente;
XII – escolher ou destituir o Diretor e o ViceDiretor;
XIII – deliberar sobre os requerimentos apresentados pelos órgãos e entidades interessados
em integrar o Conselho Consultivo;
XIV – escolher, mediante eleição, o número de membros que integrarão cada segmento a ser
representado no Conselho Consultivo;
XV – deliberar, nos termos do Contrato de Consórcio e neste estatuto, sobre a destituição dos
membros do Conselho Consultivo;
XVI – escolher ou destituir o Gerente e o SubGerente da gerência operacional;
XVII –escolher ou destituir o OuvidorGeral;
XVIII – eleger ou destituir os Conselheiros do Conselho Fiscal;
XIX – aprovar:
a) o orçamento plurianual de investimentos;
b) o programa anual de trabalho;
d) a realização de operação de crédito;
e) a alienação e oneração de bens do Consórcio;
XX – homologar as decisões do Conselho Fiscal;
XXI – aceitar a cessão de servidores de Município consorciado, dependendo a cessão com
ônus para o Consórcio da deliberação da maioria absoluta dos seus membros;
XXII – deliberar sobre as indicações do Conselho Consultivo, ratificandoas, quando cabível;
XXIII – adotar as medidas necessárias para concretizar os objetivos a serem perseguidos pelo
Consórcio.
XXIV – aplicar pena de exclusão do Consórcio ao Município consorciado, nos termos do
Contrato de Consórcio Público e deste estatuto social;
XXV – deliberar e aprovar o aditivo que alterar o contrato de consórcio público, que deve ser
ratificado mediante lei por todos os Municípios consorciados.
CAPÍTULO IV
DA PRESIDÊNCIA
Seção I
Das Disposições Gerais
§ 1º. O Presidente e o VicePresidente terão mandato de 2 anos admitida a recondução para o
mandato imediatamente subseqüente.
§ 2º. Cessará automaticamente o mandato do Presidente caso não ocupe mais a Chefia do
Poder Executivo do Município Consorciado, hipótese em que será sucedido por quem
preencha essa condição.
§ 3º. Nas hipóteses de impedimento temporário do Presidente do Consórcio, caberá ao Vice
Presidente substituílo.
Seção II
Da Eleição e da Destituição
Subseção I
Da Eleição
CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA (DO RITO DA ELEIÇÃO) – Na eleição do Presidente e do
VicePresidente do Consórcio, será observado o seguinte rito:
III – procederseá, por conseguinte, a apresentação de candidaturas aos cargos de Presidente
e de VicePresidente, restritas aos Prefeitos dos Municípios consorciados;
V – encerrada a votação, o Presidente ad hoc realizará a contagem dos votos, lendo um a um
os nomes dos votados para os cargos de Presidente e VicePresidente do Consórcio;
VI – terminada a contagem dos votos, o Presidente ad hoc proferirá o resultado da eleição na
ordem decrescente dos votos;
VII – será considerado eleito o candidato que obtiver 2/3 (dois terços) dos votos;
VIII – caso nenhum candidato tenha alcançado o número mínimo de votos em primeiro turno ou
tenha ocorrido empate, será realizado segundo turno da eleição com os dois candidatos mais
votados para o cargo;
IX – será considerado eleito, no segundo turno, o candidato que obtiver a maioria absoluta,
observado o disposto no inc. II, desta cláusula.
X – caberá ao Presidente ad hoc proferir o resultado do segundo turno da eleição;
XI – se nenhum candidato tiver obtido o número mínimo de votos ou permanecer o empate no
segundo turno, será realizada nova eleição em reunião extraordinária especialmente
convocada nos 15 dias subseqüentes a primeira eleição;
XII – caso permaneça a indefinição na segunda eleição a que se refere o inciso anterior, a
Presidência será assumida pelo Prefeito do Município consorciado mais populoso ou,
inexistindo esta hipótese, o mais idoso;
XIII – a posse dos eleitos será formalizada em ata, que será assinada por todos os presentes;
XIV – após a formalização da posse, os eleitos entrarão imediatamente em exercício;
Subseção II
Da Destituição
CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA (DA DESTITUIÇÃO). Observado o rito disposto na próxima
cláusula em que será assegurado o devido processo legal, o Presidente e/ou o VicePresidente
do Consórcio poderão ser destituídos quando incorrer nas seguintes infrações:
I – abusarem das prerrogativas do cargo;
II – incorrem em desídia;
III – promoverem a quebra do decoro;
IV – receberem vantagens indevidas, sejam de natureza pecuniária ou não.
PARÁGRAFO ÚNICO. Independentemente da ocorrência de quaisquer dos motivos listados
nos incisos, desta cláusula, a Assembléia Geral, por decisão de 2/3(dois terços) dos seus
membros, poderá destituir o Presidente e/ou VicePresidente, observado o rito estabelecido na
cláusula posterior assegurado o devido processo legal.
CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA (DO RITO DA DESTITUIÇÃO). A destituição do Presidente
e/ou do VicePresidente observará o seguinte rito:
I – qualquer cidadão poderá apresentar denúncia, que deverá ser escrita sobre as infrações
mencionadas na cláusula anterior e acompanhada das devidas provas, perante a Assembléia
Geral;
II – caso a denúncia tenha sido formalizada por algum dos Prefeitos dos Municípios
consorciados, ficará impedido de participar das deliberações sobre o processo de destituição,
mas poderá praticar todos os atos de acusação;
III – o Presidente e/ou o VicePresidente denunciados não poderão participar da deliberação,
mas serão considerados para fins de quórum.
V – decidida a instauração do processo de destituição, deverá ser convocada, nos termos
deste estatuto social, reunião extraordinária especialmente para deliberação dessa matéria;
VI – a reunião extraordinária, que deverá ser instalada com o quórum de maioria absoluta,
servirá para escolher, por meio de sorteio, entre os Prefeitos dos Municípios consorciados, um
Presidente ad hoc para conduzir os trabalhos de investigação;
VII – o Presidente ad hoc escolhido deverá, na própria reunião extraordinária, realizar a leitura
da denúncia com a devida documentação comprobatória e, ainda, abrir vista ao denunciado do
processo;
VIII – o denunciado tem o prazo de 10 dias a contar da reunião extraordinária para apresentar
a sua defesa escrita acompanha das devidas provas ao Presidente ad hoc, o qual fará juntar
ao processo de investigação;
X o denunciado deverá ser intimado de todos os atos do processo, pessoalmente, ou na
pessoa de seu procurador, com a antecedência, pelo menos, de 24 (vinte e quatro) horas,
sendolhe permitido assistir às diligências e audiências, bem como formular perguntas e
reperguntas às testemunhas e requerer o que for de interesse da defesa;
XI – finda a instrução em, no máximo, 10 dias, o Presidente ad hoc proferirá parecer opinando
pelo arquivamento ou pelo prosseguimento do processo de destituição;
XII – no caso de opinamento pelo prosseguimento do processo de destituição, será convocada,
no termos deste estatuto social, nova reunião extraordinária, a qual será instalada com o
quorum de maioria absoluta;
XIII – na reunião extraordinária, o Presidente ad hoc fará a leitura de todo o processo de
destituição e, a seguir, os Prefeitos dos Municípios consorciados que o desejarem poderão
manifestarse verbalmente, pelo tempo máximo de 10 (dez) minutos cada um, e, ao final, o
denunciado ou seu procurador, terá o prazo máximo de 1 (uma) hora para produzir sua defesa
oral;
XV a votação a que se refere o inciso anterior será nominal e aberta;
XVI – considerarseá destituído o Presidente e/ou o VicePresidente que for declarado, pelo
voto de 2/3 (dois terços) da Assembléia Geral, incurso em qualquer das infrações específicas
na denúncia;
XVIII – em caso de condenação, o Presidente e/ou o VicePresidente estarão automaticamente
destituídos dos cargos respectivos;
XIX se o resultado for absolutório, o Presidente ad hoc determinará o arquivamento do
processo.
Seção III
Da Competência
I – representar o Consórcio judicial e extrajudicialmente;
II – zelar pelos interesses do Consórcio, exercendo todas as competências que não tenham
sido outorgadas pelo Contrato de Consórcio Público e pelo estatuto social a outro órgão do
Consórcio;
III – elaborar e apresentar proposta preliminar de projeto de parceria públicoprivada à gerência
operacional, observado o disposto no Contrato de Consórcio Público e neste estatuto social;
IV – nomear os indicados aos cargos de Diretor e ViceDiretor;
V – nomear os indicados aos cargos de Conselheiros do Conselho Fiscal;
VI – nomear os membros indicados ao Conselho Consultivo;
VII – dirigir, nos termos do Contrato de Consórcio Público e deste estatuto social, os trabalhos
de destituição dos membros do Conselho Consultivo, inclusive proferindo a vacância da vaga;
VIII – nomear o indicado ao cargo de OuvidorGeral;
IX – nomear os indicados aos cargos de Gerente e SubGerente de Gerência Operacional;
X – ordenar as despesas do Consórcio e responsabilizarse pela sua prestação de contas;
PARÁGRAFO ÚNICO. As competências previstas nos incs. VIII e IX poderão ser delegadas à
Diretoria.
CAPÍTULO V
DA DIRETORIA
Seção I
Das Disposições Gerais
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA (DA DIRETORIA). A Diretoria, órgão executivo do
Consórcio, será composta de um Diretor e um ViceDiretor, cuja escolha e destituição
observará o disposto no Contrato de Consórcio Público e neste estatuto social, para
desempenho das funções administrativas e financeiras do Consórcio.
§ 1º. As pessoas a serem indicadas pelos Municípios consorciados para assumir o cargo de
Diretor e ViceDiretor deverão atender aos seguintes requisitos:
I – possuir idoneidade moral e reputação ilibada;
II – deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, financeiros ou de Administração Pública;
III – ter mais de 35 anos de idade e 5 anos de comprovada experiência pertinentes aos ramos
do conhecimento mencionado no inciso anterior.
§ 2º. Os cargos de Diretor e de ViceDiretor serão de confiança submetido ao regime jurídico
estabelecido no DecretoLei n.º5.452/43, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT.
§ 3º. Nas hipóteses de impedimento temporário do Diretor, caberá ao ViceDiretor substituílo,
e nos casos de vacância do cargo Diretor, o ViceDiretor o assumirá temporariamente até a
escolha de um novo.
Seção II
Da Escolha e da Destituição
Subseção I
Da Escolha
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA (DA ESCOLHA). Na escolha do Diretor e do Vice
Diretor, será observado o seguinte rito:
I – preferencialmente na mesma reunião extraordinária para eleição do Presidente e do Vice
Presidente, cada Município consorciado indicará duas pessoas para o cargo de Diretor e Vice
Diretor perante a Assembléia Geral, atendendose às condições previstas no § 1º, da cláusula
quadragésima, deste estatuto social;
II – recebidas as indicações dos Municípios consorciados, a Assembléia Geral, presente a
maioria absoluta dos seus membros, escolherá, mediante quorum de 2/3 (dois terços), duas
pessoas, enviando os seus nomes para a Presidência;
III – a escolha a que se refere o inciso anterior se dará por meio de eleição, observado, no que
couber, o rito da eleição do Presidente e do VicePresidente do Consórcio;
Subseção II
Da Destituição
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA (DAS CAUSAS DE DESTITUIÇÃO). Observado o
rito disposto na próxima cláusula, o Diretor e/ou o ViceDiretor poderão ser destituídos quando
incorrer nas seguintes infrações:
I – abusarem das prerrogativas do cargo;
II – incorrem em desídia;
III – receberem vantagens indevidas, sejam de natureza pecuniária ou não.
IV – incorrem em malversação do dinheiro público;
PARÁGRAFO ÚNICO. Independentemente da ocorrência de quaisquer dos motivos listados
nos incisos, desta cláusula, a Assembléia Geral, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus
membros, poderá destituir o Diretor e/ou ViceDiretor, observado o rito estabelecido na cláusula
posterior assegurado o devido processo legal.
Seção III
Do Funcionamento
PARÁGRAFO ÚNICO. Além das hipóteses estabelecidas em lei de prorrogação extraordinária
de trabalho, a Diretoria também funcionária extraordinariamente durante as reuniões
extraordinárias da Assembléia Geral.
Seção IV
Da Competência
I – julgar recursos relativos à:
a) homologação de inscrição e de resultados de concursos públicos;
b) impugnação de edital de licitação, bem como os relativos à inabilitação, desclassificação e
homologação e adjudicação de seu objeto;
c) aplicação de penalidades a empregados e contratados por tempo determinado do Consórcio;
II – contratar os empregados públicos e os contratados por tempo determinado do Consórcio,
após o cumprimento das formalidades necessárias;
III – autorizar a demissão de empregados públicos e a rescisão do contrato dos contratados por
tempo determinado do Consórcio;
IV – desempenhar as atividades que forem passíveis de delegação pelo Presidente;
V – promover todos os atos administrativos e financeiros necessários para o desenvolvimento
das atividades do Consórcio.
VI – substituir o OuvidorGeral no caso de seu impedimento temporário, e de vacância até a
escolha de novo OuvidorGeral;
VII – instaurar e conduzir o processo licitatório para realização de concurso público, inclusive
assinar o edital correspondente;
VIII – dar parecer sobre o requerimento que indica que o membro do Conselho Consultivo não
atende mais a condicionante de atuação efetiva na gestão de resíduos sólidos para integrálo;
§ 1º. Excluise do disposto na alínea “b”, do inc. I, desta cláusula a competência da gerência
operacional para conduzir a licitação da terceirização, da permissão e/ou da concessão,
inclusive parceria públicoprivada, do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,
especialmente do transbordo até a disposição final de rejeitos com a sua devida remediação,
assim como do processo seletivo para seleção das empresas autorizadas a promover a coleta
diferenciada de resíduos sólidos especiais, nos termos do Contrato de Consórcio Público.
§ 2º. A demissão dos empregados públicos será precedida de prévio processo sumário
administrativo disciplinado por este estatuto social, assegurado o devido processo legal.
§ 3º. No caso do inciso VIII, o Diretor poderá delegar sua atribuição para o advogado do
Consórcio, realizando, tãosomente, a sua homologação.
CAPÍTULO VI
DO CONSELHO FISCAL
Seção I
Das Disposições Gerais
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA (DO CONSELHO FISCAL). O Conselho Fiscal, órgão
de controle interno do Consórcio, será composto por 3 Conselheiros e 3 suplentes, cuja
escolha e destituição observará o disposto no Contrato de Consórcio Público e neste estatuto
social, para desempenho de função fiscalizatória interna do Consórcio.
§ 1º. As pessoas a serem indicadas pelos Municípios consorciados para assumirem os cargos
de Conselheiros e suplentes deverão atender aos seguintes requisitos:
I – possuir idoneidade moral e reputação ilibada;
II – deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, financeiros ou de Administração Pública;
III – ter mais de 35 anos de idade e 5 anos de comprovada experiência pertinentes aos ramos
do conhecimento mencionado no inciso anterior.
§ 3º. Quando os Conselheiros estiverem impedidos, caberá aos suplentes substituílos, e, na
vacância dos cargos de Conselheiro, os suplentes serão investidos neles.
Seção II
Da Escolha e da Destituição
Subseção I
Da Escolha
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA (DA ESCOLHA). Na escolha dos Conselheiros e seus
suplentes, será observado o seguinte rito:
II – na reunião extraordinária a que se refere o inciso anterior, cada Município consorciado
indicará 6 (seis) pessoas para os cargos de Conselheiros e seus suplentes perante a
Assembléia Geral, atendendose às condições previstas no § 1º, da cláusula quadragésima
sétima;
II – recebidas as indicações dos Municípios consorciados, a Assembléia Geral, presente a
maioria absoluta dos seus membros, escolherá, mediante quorum de 2/3 (dois terços), 3 (três)
pessoas, enviando os seus nomes para a Presidência;
III – a escolha a que se refere o inciso anterior se dará por meio de eleição, observado, no que
couber, o rito da eleição do Presidente e do VicePresidente do Consórcio;
III – recebidos os nomes escolhidos, o Presidente nomeará os Conselheiros e seus suplentes,
que entrarão imediatamente no exercício de suas funções.
Subseção II
Da Destituição
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA (DAS CAUSAS DE DESTITUIÇÃO). Observado o rito
disposto na próxima cláusula em que será assegurado o devido processo legal, os
Conselheiros poderão ser destituídos quando incorrer nas seguintes infrações:
I – abusarem das prerrogativas do cargo;
II – incorrem em desídia;
IV – quebrarem o decoro;
III – receberem vantagens indevidas, sejam de natureza pecuniária ou não.
Seção III
Do Funcionamento
a) ordinariamente, 4 (quatro) vezes por ano, nos meses de janeiro, abril, julho e outubro; e,
b) extraordinariamente, sempre que convocada por qualquer dos Conselheiros por motivo de
relevante interesse público com comprometimento das finanças do Consórcio.
PARÁGRAFO ÚNICO. A convocação da ordinária e extraordinária do Conselho Fiscal será
feita com antecedência mínima de 72 horas em relação a sua realização, com ampla
divulgação por meio de publicação em órgão de imprensa oficial do Consórcio e por via da rede
mundial de computadores – internet.
Seção IV
Da Competência
§ 1º. As decisões do Conselho Fiscal serão submetidas à homologação da Assembléia Geral.
§ 2º. O disposto no caput deste parágrafo não prejudica o controle externo a cargo da Câmara
Municipal do Município consorciado, no que se refere aos recursos que cada um deles
efetivamente entregou ou compromissou ao Consórcio.
CAPÍTULO VII
DO CONSELHO CONSULTIVO
Seção I
Das Disposições Gerais
§ 1º. O Conselho Consultivo será composto de 9 membros dos representantes dos segmentos
mencionados nesta cláusula, distribuídos da seguinte forma:
I – 2 representantes do segmento dos usuários;
II – 2 representantes do segmento dos prestadores;
III – 2 representantes do segmento dos Municípios consorciados;
V – 1 representante da entidade reguladora;
§ 2º. Os membros do Conselho Consultivo a que se refere o inc. IV, desta cláusula devem ter,
dentre as suas finalidades estatutárias, atuação efetiva e comprovada na gestão de resíduos
sólidos.
§ 3º. Os membros do Conselho de Consultivo terão mandato de 2 anos admitida a recondução
para o mandato imediatamente subseqüente.
Seção II
Da Escolha e da Destituição
Subseção I
Da Escolha
I – ressalvada a entidade reguladora e os Municípios consorciados, os órgãos e as entidades
interessados em fazer parte do Conselho Consultivo deverão apresentar requerimento perante
a Assembléia Geral, comprovando ter, dentre as suas finalidades estatutárias, atuação efetiva
na gestão de resíduos sólidos para integrar o Conselho;
II – preferencialmente na mesma reunião extraordinária para eleição do Presidente e do Vice
Presidente, a Assembléia Geral, presente a maioria absoluta dos seus membros, deliberará,
mediante quorum de 2/3 (dois terços), sobre os requerimentos a que se refere o inciso anterior,
escolhendo o número indicado no Contrato de Consórcio Público e neste estatuto social para
representação de cada segmento.
III – a escolha a que se refere o inciso anterior se dará mediante eleição por segmento a ser
representado;
§ 1º. A entidade reguladora será membro permanente do Conselho Consultivo.
§ 2º. Os Municípios consorciados terão assento no Conselho Consultivo por meio de rodízio,
dandose a escolha mediante sorteio na reunião extraordinária a que se refere o inc. II, desta
cláusula.
Subseção II
Da Destituição
CLÁUSULA QÜINQUAGÉSIMA QUINTA (DA DESTITUIÇÃO). Nos termos do estabelecido na
cláusula seguinte em que será assegurado o devido processo legal, o membro do Conselho
Consultivo poderá ser destituído quando não preencher mais a condicionante de atuação
efetiva na gestão de resíduos sólidos
I – será apresentado ao Presidente a indicação de que o membro do Conselho não atende
mais as condicionante de atuação efetiva na gestão de resíduos sólidos para integrálo;
II – recebida a indicação, o Presidente, nos termos deste estatuto social, solicitará parecer à
Diretoria sobre a matéria em 15 dias;
III – recebido o parecer, o Presidente o enviará juntamente com a indicação da destituição ao
membro do Conselho Consultivo que se pretende destituir, para que formule a sua defesa
escrita em 15 dias;
IV – findo o prazo para defesa, o membro do Conselho Consultivo que se pretende destituir
deverá encaminhálo para o Presidente, que, ato contínuo, convocará, nos termos deste
estatuto social, reunião extraordinária para que a Assembléia Geral delibere a respeito;
IV – a reunião extraordinária a que se refere o inciso anterior será instalada com a presença da
maioria absoluta dos membros da Assembléia Geral, quando, então, o membro do Conselho
poderá realizar, em 15 minutos, a sua defesa oral;
VI – terminada a deliberação da Assembléia Geral, o Presidente pronunciará o resultado;
VIII – caberá ao Presidente declarar a vaga aberta do Conselho Consultivo, adotando as
medidas necessárias previstas neste protocolo para o seu preenchimento.
PARÁGRAFO ÚNICO. O disposto nesta cláusula não se aplica à entidade reguladora, nem
sequer aos Municípios consorciados que possuem assento no Conselho de Coordenação.
Seção III
Do Funcionamento
a) ordinariamente, 1 vez por mês; e,
b) extraordinariamente, sempre que convocada por qualquer dos Conselheiros por motivo de
urgência e relevância relacionada às atividades de coordenação e de gestão de resíduos
sólidos.
Seção IV
Da Competência
PARÁGRAFO ÚNICO. As indicações do Conselho Consultivo serão submetidas à deliberação
da Assembléia Geral, que as ratificará quando cabíveis.
CAPÍTULO VIII
DA OUVIDORIA
Seção I
Das Disposições Gerais
CLÁUSULA QÜINQUAGÉSIMA NONA (DA OUVIDORIA). A Ouvidoria, órgão de fiscalização
social, será composta de um OuvidorGeral cuja escolha e destituição observará o disposto no
Contrato de Consórcio Público e neste estatuto social, para desempenho da função de controle
social.
§ 1º. As pessoas a serem indicadas pelos Municípios consorciados para assumir o cargo de
OuvidorGeral deverá atender aos seguintes requisitos:
I – possuir idoneidade moral e reputação ilibada;
II – deter notórios conhecimentos jurídicos, de ciências sociais, de comunicação social ou de
Administração Pública;
III – ter mais de 30 anos de idade e 5 anos de comprovada experiência pertinentes aos ramos
do conhecimento mencionado no inciso anterior.
§ 2º. O cargo de OuvidorGeral será de confiança submetido ao regime jurídico estabelecido no
DecretoLei n.º5.452/43, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.
§ 3º. Nas hipóteses de impedimento temporário do OuvidorGeral, caberá ao Diretor substituí
lo, e nos casos de vacância do cargo OuvidorGeral, o Diretor o assumirá temporariamente até
a escolha de um novo.
Seção II
Da Escolha e da Destituição
Subseção I
Da Escolha
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA (DA ESCOLHA). Na escolha do OuvidorGeral, será observado o
seguinte rito:
I – preferencialmente na mesma reunião extraordinária para eleição do Presidente e do Vice
Presidente, cada Município consorciado indicará uma pessoa para o cargo de OuvidorGeral
perante a Assembléia Geral, atendendose às condições previstas no § 1º, da cláusula
qüinquagésima nona;
II – recebidas as indicações dos Municípios consorciados, a Assembléia Geral, presente a
maioria absoluta dos seus membros, escolherá, mediante quorum de 2/3 (dois terços), uma
pessoa, enviando os seus nomes para a Presidência;
III – a escolha a que se refere o inciso anterior se dará por meio de eleição, observado, no que
couber, o rito da eleição de Presidente e VicePresidente do Consórcio.
Subseção II
Da Destituição
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA PRIMEIRA (DAS CAUSAS DE DESTITUIÇÃO). Observado o rito
disposto na próxima cláusula, o OuvidorGeral poderá ser destituído quando incorrer nas
seguintes infrações:
I – abusar das prerrogativas do cargo;
II – incorrer em desídia;
III – receber vantagens indevidas, sejam de natureza pecuniária ou não; e,
IV – incorrer em quebra do decoro.
PARÁGRAFO ÚNICO. Independentemente da ocorrência de quaisquer dos motivos listados
nos incisos, desta cláusula, a Assembléia Geral, por decisão de 2/3 (dois terços) dos seus
membros, poderá destituir o OuvidorGeral, observado o rito estabelecido na cláusula posterior
assegurado o devido processo legal.
PARÁGRAFO ÚNICO. Presente a maioria absoluta dos membros da Assembléia Geral em
reunião extraordinária especialmente convocada, o OuvidorGeral poderá ser destituído pelo
voto favorável de 2/3 (dois terços) dos Municípios consorciados.
Seção III
Do Funcionamento
Seção IV
Da Competência
PARÁGRAFO ÚNICO. O disposto no caput desta cláusula não prejudica o controle social
desempenhado pelos conselhos estaduais e municipais, assim como organizações não
governamentais, inclusive OS e OSCIP, atuantes no saneamento e meio ambiente.
CAPÍTULO IX
DA GERÊNCIA OPERACIONAL
Seção I
Das Disposições Gerais
§ 1º. As pessoas a serem indicadas pelos Municípios consorciados para assumir o cargo de
Gerente e SubGerente deverão atender aos seguintes requisitos:
I – possuir idoneidade moral e reputação ilibada;
II – deter notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, financeiros, econômicos, de engenharia
civil, ambiental ou sanitária ou de Administração Pública;
III – ter mais de 30 anos de idade e 5 anos de comprovada experiência pertinentes aos ramos
do conhecimento mencionado no inciso anterior.
§ 2º. Os cargos de Gerente e de SubGerente serão de confiança submetido ao regime jurídico
estabelecido no DecretoLei n.º5.452/43, que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho –
CLT.
§ 3º. Nas hipóteses de impedimento temporário do Gerente, caberá ao SubGerente substituí
lo, e nos casos de vacância do cargo Gerente, o SubGerente o assumirá temporariamente até
a escolha de um novo.
Seção II
Da Escolha e da Destituição
Subseção I
Da Escolha
I – preferencialmente na mesma reunião extraordinária para eleição do Presidente e do Vice
Presidente, cada Município consorciado indicará duas pessoas para o cargo de Gerente e Sub
Gerente perante a Assembléia Geral, atendendose às condições previstas no § 1º, da cláusula
sexagésima quinta;
II – recebidas as indicações dos Municípios consorciados, a Assembléia Geral, presente a
maioria absoluta dos seus membros, escolherá, mediante quorum de 2/3 (dois terços), duas
pessoas, enviando os seus nomes para a Presidência;
III – a escolha a que se refere o inciso anterior se dará por meio de eleição, o qual observar, no
que couber, as mesmas regras do rito da eleição do Presidente e do VicePresidente do
Consórcio.
III – recebidos os nomes escolhidos, o Presidente nomeará o Gerente e o SubGrente, que
entrarão imediatamente no exercício de suas funções.
Subseção II
Da Destituição
I – abusarem das prerrogativas do cargo;
II – incorrem em desídia;
III – receberem vantagens indevidas, sejam de natureza pecuniária ou não.
IV – incorrem em malversação do dinheiro público;
PARÁGRAFO ÚNICO. Independentemente da ocorrência de quaisquer dos motivos listados
nos incisos, desta cláusula, a Assembléia Geral, por decisão de 2/3(dois terços) dos seus
membros, poderá destituir o Gerente e/ou o SubGerente, observado o rito estabelecido na
cláusula posterior assegurado o devido processo legal.
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA OITAVA (DO RITO DE DESTITUIÇÃO). A destituição do Gerente
e/ou do SubGerente se processará mediante processo administrativo, cujas regras deverão
atender, no que couber, ao rito de destituição do Presidente e do VicePresidente do
Consórcio, assegurado o devido processo legal.
Seção III
Do Funcionamento
CLÁUSULA SEXAGÉSIMA NONA (DO FUNCIONAMENTO DA GERÊNCIA OPERACIONAL).
O funcionamento da Gerencial Operacional obedecerá, no que couber, as mesmas regras
endereçadas para a Diretora do Consórcio.
Seção IV
Da Competência
CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA (COMPETÊNCIA). À Gerência Operacional compete realizar as
seguintes atribuições, dentre outras estabelecidas neste estatuto social:
I elaborar, desenvolver e implementar o programa regional de coleta seletiva, observado o
disposto no plano regional setorial do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos
sob responsabilidade do Consórcio;
II – quanto à delegação contratual do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,
especialmente do transbordo até a disposição final de rejeitos com a sua devida remediação:
a) modelar e implementar as terceirizações, permissões e/ou concessões desses serviços;
b) instaurar e conduzir o processo licitatório da terceirização, da permissão e/ou da concessão
desses serviços;
c) formalizar, acompanhar e controlar a execução do contrato de terceirização, permissão e/ou
concessão desses serviços.
III – notadamente quanto às parcerias públicoprivadas do serviço de limpeza urbana e manejo
de resíduos sólidos, especialmente do transbordo até a disposição final de rejeitos com a sua
devida remediação:
b) propor a realização de estudo técnico com vistas à modelagem da parceria públicoprivada,
observado o disposto no Contrato de Consórcio Público e neste estatuto social;
d) encaminhar a parceria públicoprivada para consulta pública;
f) avaliar, por meio de parecer, o projeto de parceria públicoprivada
g) instaurar e conduzir o devido processo licitatório da parceria públicoprivada, nos termos das
Leis Federal n.º8.666/93 e n.º11.079/04 e da Lei Estadual n.º5068/07;
h) solicitar, quando cabível, a oitiva da entidade reguladora e do Conselho Gestor de Programa
Estadual de Parcerias PúblicoPrivadas do Rio de Janeiro na condução do processo licitatório
da parceria públicoprivada;
i) realizar, de forma articulada com a entidade reguladora e o Conselho Gestor de Programa
Estadual de Parcerias PúblicoPrivadas do Rio de Janeiro, acompanhamento e controle da
execução do contrato de parceria públicoprivada, nos termos deste Estatuto.
j) manifestarse sobre a resolução a ser editada pela Assembléia Geral para detalhar o
procedimento da modelagem das parcerias públicoprivadas;
CAPÍTULO X
DA CÂMARA DE ARBITRAGEM
Seção I
Das Disposições Gerais
CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA PRIMEIRA (DA CÂMARA DE ARBITRAGEM). A Câmara de
Arbitragem, órgão deliberativo e não permanente do Consórcio, será composta por
representantes da entidade reguladora, do Município consorciado ou, nos termos autorizado
pelo Contrato de Consórcio Público para delegação da prestação dos serviços, do Consórcio e
do prestador, cuja escolha e destituição observarão o disposto no Contrato de Consórcio
Público e neste estatuto social, a fim de deliberar e dirimir conflitos decorrentes da prestação
do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduo sólidos, especialmente do transbordo até a
disposição final de rejeitos com a sua devida remediação, objeto de terceirização, permissão
e/ou concessão, inclusive parceria públicoprivada, assim como da coleta diferenciada de
resíduos sólidos especais objeto de autorização legal operativa.
Seção II
Da Escolha e da Destituição
CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA SEGUNDA (DA ESCOLHA DOS MEMBROS). A Câmara de
Arbitragem será composta por três representantes, distribuídos da seguinte forma:
I – 1 representante da entidade reguladora indicada pela própria;
II – 1 representante do Município consorciado preferencialmente responsável pela gestão do
serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e, nos termos autorizado pelo
Contrato de Consórcio Público, do Consórcio;
III – 1 representante do prestador do serviço indicado pelo próprio.
§ 1º. A entidade reguladora, que será membro permanente da Câmara de Arbitragem, fará o
papel de árbitro entre as partes conflitantes
§ 2º. O Município consorciado, responsável pela gestão dos serviços de resíduos sólidos, será
representa pelo Prefeito ou, se este houver outorgado representação, o Secretário, o Diretor ou
o Chefe de Departamento Municipal com poderes específicos para tanto.
§ 3º. O Consórcio será representando pelo seu Presidente ou, se vier a delegar, pelo Gerente
ou SubGerente da Gerência Operacional.
§ 4º. O prestador será representado pelo seu presidente, sóciodiretor e/ou dirigente com
poderes estatutários para realizar as tratativas necessárias, especialmente transigir.
PARÁGRAFO ÚNICO. O disposto nesta cláusula não se aplica para a entidade reguladora,
que é membro permanente da Câmara de Arbitragem.
Seção III
Do Funcionamento
PARÁGRAFO ÚNICO. A convocação extraordinária da Câmara de Arbitragem será feita com
antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas em relação a sua realização, com ampla
divulgação por meio de publicação em órgão de imprensa oficial do Consórcio e por via da rede
mundial de computadores – internet.
Seção IV
Da Competência
I do serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, especialmente do transbordo
até a disposição final de rejeitos com a sua devida remediação, que tenham sido objeto de
contrato de terceirização, permissão e/ou concessão, inclusive parceria públicoprivada;
II – da coleta diferenciada de resíduos sólidos especiais objeto de autorização legal operativa.
PARÁGRAFO ÚNICO. As decisões tomadas pela Câmara de Arbitragem não serão revistas
pela Assembléia Geral.
TÍTULO VI
DO ESTATUTO SOCIAL
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
CLÁUSULA SEPTUAGÉSIMA SEXTA (DO ESTATUTO SOCIAL). O Consórcio será
organizado pelo presente estatuto social, cujas disposições deverão atender a todas as
cláusulas do Contrato de Consórcio Público, da Lei Federal n.º11.107/05 e seu Decreto
regulamentar n.º6.107/2005, da Lei Federal n.º11.445/07 e seu Decreto regulamentar
n.º7.217/2010 e, ainda, da Lei Federal n.º12.305/2010, sem prejuízo das demais leis
federais, estaduais e municipais pertinentes, sob pena de nulidade.
CAPÍTULO II
DA ELABORAÇÃO E DA MODIFICAÇÃO
Seção I
Da Elaboração
§1º. A elaboração do estatuto social do Consórcio observará o seguinte rito:
II – instalada a reunião extraordinária mediante a presença da maioria absoluta dos membros
da Assembléia Geral, será eleito, por maioria simples, o Presidente e o Secretário ad hoc para
condução dos trabalhos da elaboração ou da modificação do estatuto social;
III – o Presidente ad hoc elaborará e submeterá à Assembléia Geral resolução que estabeleça
o seguinte:
a) o texto do projeto de estatuto social que norteará os trabalhos;
b) o prazo para apresentação de emendas e de destaques para votação em separado;
c) o número de votos necessários para aprovação de emendas ao projeto de estatuto social;
IV – aprovada a resolução por maioria simples, o Presidente ad hoc prosseguirá com os
trabalhos;
V sempre que recomendar o adiantado da hora, os trabalhos serão suspensos para recomeçarem em
dia, horário e local anunciados antes do término da sessão;
VI – a proposta final de estatuto social deverá ser aprovado por 2/3 dos membros da
Assembléia Geral;
§2º. O estatuto social do Consórcio entrará em vigor após publicação na imprensa oficial.
Seção II
Da Modificação
PARÁGRAFO ÚNICO. As alterações do estatuto social do Consórcio entrarão em vigor após
publicação na imprensa oficial.
TÍTULO VII
DA GESTÃO ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DOS AGENTES PÚBLICOS
Seção I
Das Disposições Gerais
Seção II
Dos Empregados Públicos
Subseção I
Do Regime Jurídico
§ 1º. A descrição das funções, lotação, jornada de trabalho e denominação de seus empregos públicos
será determinada por lei específica.
§2º. Os empregados do Consorcio não poderão ser cedidos, inclusive para Municípios
consorciados.
Subseção II
Do Quadro de Pessoal
CLÁUSULA OCTAGÉSIMA PRIMEIRA (DO QUADRO DE PESSOAL). O quadro de pessoal do
Consórcio é composto pelos empregados públicos constantes do Contrato de Consórcio Público e deste
estatuto social.
§ 1º Os empregos do Consórcio serão providos mediante concurso público de provas ou de provas e
títulos, ressalvados os cargos de confiança da Diretoria, da Ouvidoria e da Gerência Operacional.
§2º. Observado do disposto neste Estatuto, a instauração e a condução de processo licitatório para
realização de concurso público será feita pela Diretoria, inclusive a assinatura do edital correspondente.
§ 3º A remuneração dos empregos públicos é a definida no Contrato de Consórcio Público e deste
estatuto social, sendo que, até o limite fixado no orçamento anual do Consórcio, a Diretoria poderá
conceder revisão anual de remuneração.
Subseção III
Dos Direitos e Deveres
Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, sem prejuízo da observância das demais leis
federais aplicáveis.
I – exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;
II – atuar com lealdade ao Consórcio;
III – observância das normas legais e regulamentares;
IV – cumprimento às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
V – atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por
sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações
de interesse pessoal;
c) às requisições para a defesa do Consórcio Público;
VI – levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em
razão do cargo;
VII – zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;
VIII – guardar sigilo sobre assuntos da repartição;
IX – manter conduta compatível com a moralidade administrativa;
X – ser assíduo e pontual ao serviço;
XI – tratar com urbanidade as pessoas;
XII – representar contra ilegalidade ou abuso de poder;
XIII – apresentarse ao serviço em boas condições de asseio e convenientemente trajado ou
com o uniforme que for determinado;
XV – manter espírito de cooperação e solidariedade com os colegas de trabalho;
XVI – freqüentar cursos e treinamentos instituídos para seu aperfeiçoamento e especialização;
XVII – apresentar relatórios ou resumos de suas atividades nas hipóteses e prazos previstos
em lei ou regulamento, ou quando determinado pela autoridade competente;
XVIII – sugerir providências tendentes à melhoria ou aperfeiçoamento do serviço.
PARÁGRAFO ÚNICO. Nas mesmas penas por faltas incorre o superior hierárquico, que,
recebendo denúncia ou representação a respeito de irregularidades no serviço ou falta
cometida por empregado público, seu subordinado, deixar de tomar as providências
necessárias à sua apuração.
Subseção IV
Do Regime Disciplinar
CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUARTA (DAS PENALIDADES). São penalidades disciplinares
aplicáveis ao empregado público, assegurandose o devido processo legal:
I – advertência;
II – suspensão;
III – demissão;
§ 1º. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração
cometida, os danos que dela provierem para a atuação do Consórcio e dos Municípios
consorciados, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes.
§ 2º. Não poderá ser aplicada mais de uma pena disciplinar pela mesma infração.
§ 3º. No caso de infrações simultâneas, a maior absorve as demais, funcionando estas como
agravantes na gradação da penalidade.
§ 4º. O ato da imposição da penalidade mencionará sempre o fundamento legal.
CLÁUSULA OCTAGÉSIMA QUINTA (DA ADVERTÊNCIA). Observado o disposto na cláusula
anterior, a pena de advertência será aplicada, pela Diretoria, por escrito ou verbalmente, na
inobservância de deveres do empregado público, desde que não constitua causa de suspensão
ou demissão.
Seção III
Dos Contratados por Prazo Determinado
PARÁGRAFO ÚNICO. Os contratados por tempo determinado exercerão as atribuições do emprego
público vago, percebendo a remuneração para ele prevista.
CLÁUSULA OCTAGÉSIMA NONA (DA CONDIÇÃO DE VALIDADE E DO PRAZO MÁXIMO
DE CONTRATAÇÃO). As contratações temporárias serão automaticamente extintas caso não haja o
início de inscrições de concurso público para preenchimento efetivo do emprego público nos sessenta
dias iniciais da contratação.
§ 1º. As contratações terão prazo de até um ano, podendo ser prorrogado, no máximo, por igual período.
§ 2º. Não se admitirá prorrogação quando houver resultado definitivo de concurso público destinado a
contratação de emprego público.
CAPÍTULO II
DOS BENS
CLÁUSULA NONAGÉSIMA (DA GESTÃO DE BENS). O Consórcio, por meio de sua Diretoria,
poderá adquirir bens, móveis ou imóveis, nos termos da Lei Federal n.º8.666/93, ressalvadas
as hipóteses de contratação direta.
PARÁGRAFO ÚNICO. Sem prejuízo do disposto nesta cláusula, os Municípios consorciados,
nos termos das leis e decretos regulamentares municipais pertinentes, poderão ceder bens,
móveis e imóveis, para o Consórcio para o perfeito atendimento dos seus objetivos.
TÍTULO VIII
DA SAÍDA DO CONSÓRCIO
CAPÍTULO I
DA RETIRADA
CLÁUSULA NONAGÉSIMA PRIMEIRA (DA RETIRADA). A retirada do Município consorciado
dependerá de ato formal do Prefeito na Assembléia Geral.
§ 1º. A retirada não prejudicará as obrigações já constituídas entre o Município consorciado que
se retira e o Consórcio.
§ 2º. Os bens destinados ao Consórcio pelo consorciado que se retira não serão revertidos ou
retrocedidos, excetuadas as hipóteses de:
I decisão da maioria absoluta da Assembléia Geral;
II expressa previsão no instrumento de transferência ou de alienação;
III – reserva da lei de ratificação que tenha sido regularmente aprovada pelos demais
subscritores do Contrato de Consórcio ou pela Assembléia Geral.
§ 3º. A retirada do ente da Federação do Consórcio somente produzirá efeitos a partir do
primeiro dia útil do mês seguinte ao que for protocolizada.
CAPÍTULO II
DA EXCLUSÃO
CLÁUSULA NONAGÉSIMA SEGUNDA (DAS HIPÓTESES DE EXCLUSÃO). Nos termos do
rito disposto na cláusula seguinte em que será assegurado o devido processo legal, o
Município consorciado poderá ser excluído nas seguintes hipóteses:
I não inclusão, em sua lei orçamentária ou em créditos adicionais, de dotações suficientes
para suportar as despesas assumidas por meio de contrato de rateio;
II – subscrição de protocolo de intenções para constituição de outro consórcio com finalidades
iguais ou, mediante deliberação de 2/3 (dois terços) dos membros da Assembléia Geral,
assemelhadas ou incompatíveis;
III existência de motivos graves reconhecidos por meio da 2/3 dos membros da Assembléia
Geral, presente a maioria absoluta na reunião extraordinária especialmente convocada.
PARÁGRAFO ÚNICO. A exclusão prevista no inciso I, desta cláusula somente ocorrerá após
prévia suspensão por 180 dias observado, no que couber, o procedimento estabelecido na
cláusula seguinte, período em que o Município consorciado poderá se reabilitar.
CLÁUSULA NONAGÉSIMA TERCEIRA (DO RITO DA EXCLUSÃO). A exclusão do Município
consorciado observará o seguinte rito:
II – recebida o pedido de exclusão, o Presidente, nos termos deste estatuto social, solicitará
parecer à Diretoria sobre a matéria em 15 dias;
III – recebido o parecer, o Presidente o enviará juntamente com o pedido de exclusão ao
Município consorciado que se pretende excluir, para que formule a sua defesa escrita em 15
dias;
IV – findo o prazo para defesa, o Município consorciado que se pretende excluir deverá
encaminhálo para o Presidente, que, ato contínuo, convocará, nos termos deste estatuto
social, reunião extraordinária para que a Assembléia Geral delibere a respeito;
V – a reunião extraordinária a que se refere o inciso anterior será instalada com a presença da
maioria absoluta dos membros da Assembléia Geral, quando, então, o Município consorciado
poderá realizar, em 15 minutos, a sua defesa oral;
VII – terminada a deliberação da Assembléia Geral, o Presidente pronunciará o resultado;
PARÁGRAFO ÚNICO. Da decisão que decretar a exclusão caberá recurso de reconsideração
dirigido à Assembléia Geral, o qual não terá efeito suspensivo.
TÍTULO IX
DA ALTERAÇÃO E DA EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONSÓRCIO PÚBLICO
CAPÍTULO I
DA EXTINÇÃO DO CONTRATO
CLÁUSULA NONAGÉSIMA QUARTA (DA EXTINÇÃO). A extinção do contrato de Consórcio
dependerá de instrumento aprovado pela Assembléia Geral, ratificado mediante lei por todos
os Municípios consorciados.
§ 1º. Até que haja decisão que indique os responsáveis por cada obrigação, os Municípios
consorciados responderão solidariamente pelas obrigações remanescentes, garantido o direito
de regresso em face dos entes beneficiados ou dos que deram causa à obrigação.
§ 3º. Com a extinção, o pessoal cedido ao consórcio público retornará aos seus órgãos de
origem, enquanto os empregados públicos e os contratados por prazo determinado terão
automaticamente rescindidos os seus contratos com o Consórcio.
CLÁUSULA NONAGÉSIMA QUINTA (DO RITO DA EXTINÇÃO). Observado o disposto na
cláusula anterior, o Consórcio será extinto por decisão de, no mínimo, 2/3 (dois terços) dos
membros da Assembléia Geral, em reunião extraordinária convocada, pela Presidência, nos
termos deste estatuto social, para este fim, em que esteja presentes a maioria absoluta dos
Municípios consorciados.
§ 1º. Tanto a Presidência quanto o Município consorciado poderão apresentar requerimento,
por escrito, solicitando a extinção do Consórcio perante a Assembléia Geral.
§ 2º. A decisão a que se refere esta cláusula, porém, fica condicionada a ratificação perante as
Câmaras Municipais dos Municípios consorciados.
CAPÍTULO II
DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO
CLÁUSULA NONAGÉSIMA SEXTA (DA ALTERAÇÃO). A alteração do contrato de Consórcio
público observará, no que couber, o mesmo rito da extinção.
TÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CLÁUSULA NONAGÉSIMA SÉTIMA (DO FORO). Para dirimir eventuais controvérsias deste
Estatuto, fica eleito o foro da sede do Consórcio.
CLÁUSULA NONAGÉSIMA OITAVA (DA VIGÊNCIA). O presente estatuto social, aprovado
pela Assembléia Geral, entrará em vigor na data de sua publicação no diário oficial do Rio de
Janeiro.
ANEXO ÚNICO
DO QUADRO DE EMPREGADOS PÚBLICOS
EMPREGOS PÚBLICOS