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SISTEMAS DIGITAIS
DE CONTROLE
SENAI - CETIND
SISTEMAS DIGITAIS DE
CONTROLE
Lauro de Freitas
2007
Copyright 2007 por SENAI DR BA. Todos os direitos reservados
CDD 621.398 1
______________________________________________________________
APRESENTAÇÃO
1 EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE CONTROLE......................................... 5
1.1 ERA PNEUMÁTICA................................................................................................... 5
1.2 ERA ELETRÔNICA.................................................................................................... 6
1.3 ERA FIELDBUS.......................................................................................................... 9
2 TRANSMISSORES INTELIGENTES .................................................................... 11
2.1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 11
2.2 CONCEITO DE SENSOR E TRANSMISSOR .......................................................... 11
2.3 OS TRANSMISSORES INTELIGENTES.................................................................. 12
2.4 FUNCIONAMENTO ................................................................................................... 13
2.5 OPERAÇÃO ................................................................................................................ 14
2.6 TEORIA DE FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO .................................................. 16
2.7 DESCRIÇÃO FUNCIONAL DO SOFTWARE.......................................................... 19
3 CONTROLADORES DIGITAIS ............................................................................. 33
3.1 HISTÓRICO................................................................................................................. 33
3.2 CONCEITO.................................................................................................................. 34
3.3 CONTROLADORES ................................................................................................... 35
3.4 CONTROLADOR DIGITAL CD 600......................................................................... 36
3.4.1 Introdução..................................................................................................................... 36
3.4.2 Operação do CD600 ..................................................................................................... 37
4 SISTEMA SUPERVISÓRIO .................................................................................... 40
4.1 SISTEMA SUPERVISÓRIO DA PLANTA PILOTO DE PROCESSOS................... 41
5 SISTEMA DIGITAL DE CONTROLE DISTRIBUIDO (SDCD)......................... 45
5.1 CONCEITOS DE REDUNDÂNCIA NOS DIVERSOS NÍVEIS ............................... 55
5.2 PROTOCOLO HART .................................................................................................. 56
6 PARTE EXPERIMENTAL....................................................................................... 63
6.1 EXPERIÊNCIA N0 1 ................................................................................................... 63
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 65
GLOSSÁRIO .............................................................................................................. 67
APRESENTAÇÃO
Este material didático foi preparado para funcionar como instrumento de consulta. Possui
informações que são aplicáveis de forma prática no dia-a-dia do profissional, e apresenta uma
linguagem simples e de fácil assimilação. É um meio que possibilita, de forma eficiente, o
aperfeiçoamento do aluno através do estudo do conteúdo apresentado no módulo.
1 EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE CONTROLE
Devemos destacar que estes instrumentos são de grande durabilidade (muitos funcionam e
controlam plantas até hoje), são verdadeiros retratos de engenhosidade da engenharia
mecânica com seus foles, relés piloto, engrenagens..., porém seu tempo de resposta, sua
precisão, seu tamanho físico e principalmente a falta de um preço competitivo em relação às
novas tecnologias (inicialmente eletrônica analógica e a seguir eletrônica digital), fizeram
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com que viessem a perder espaço rapidamente nos novos projetos. É importante destacar
neste esquemático, a característica de leitura simplificada e também a facilidade de
diagnosticar eventuais problemas do sistema.
Certamente para os saudosistas são características que os sistemas modernos precisam cada
vez mais se espelhar.
Podemos, entretanto, verificar que na figura 2 temos um controlador, que por ser
microprocessado (tem CPU, memórias, é programável) é um computador, ao lado do
transmissor, que sendo inteligente, também é um computador (possui CPU, memória é
programável), portanto temos dois computadores, um no campo em contato com o processo,
enviando a informação de uma variável já devidamente tratada, e numa Sala de Controle o
outro computador recebendo a informação do processo, realizando uma função de controle e
depois enviando para o campo uma variável manipulada num range de 4-20 mA para, por
exemplo, posicionar uma válvula de controle.
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Figura 2 - Controlador
É lógico que esta explicação anterior não tem nenhuma novidade para quem é do ramo de
instrumentação e controle de processos, mas talvez um detalhe tenha passado desapercebido:
os dois computadores, o controlador de processo e o transmissor inteligente, conversam
através de um protocolo analógico (os 4 a 20 mA) que sabemos não é a maneira mais eficaz
de dois computadores conversarem, além de que só podemos enviar uma única informação do
transmissor para o controlador e também um único sentido de direção.
Com o surgimento dos Sistemas Supervisórios passamos então a conviver com dois patamares
distintos de tecnologia. Na figura 3 observamos na parte de baixo os Transmissores
Inteligentes enviando sua informação para os Controladores Microprocessados através do
protocolo 4-20 mA. Na parte superior da figura, o nível moderno da informática com uma
rede de comunicação interligando distintos computadores, tais como os controladores, os
controladores lógicos programáveis (PLC's) e os computadores clássicos (aqueles que tem
telas, teclados convencionais, saídas para impressoras). Nesta rede de computadores estamos
no mundo atual, em se tratando de comunicação digital entre computadores (bi-direcional,
com conversação tipo pergunta-resposta). Na parte inferior ainda o protocolo da era da
eletrônica analógica com as deficiências já citadas anteriormente.
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Figura 3 - Transmissores Inteligentes enviando sua informação para os Controladores
Microprocessados
Mesmo nos Sistemas Digitais de Controle Distribuídos (SDCD's) figura 4 ainda temos esta
convivência. O Sistema tem seus cartões de controle interligados por uma rede de
comunicação digital (neste caso um protocolo proprietário), mas a comunicação entre os
transmissores e os cartões controladores do SDCD é feito com o protocolo analógico 4 a
20mA.
Outro detalhe muito importante deve ser destacado nos Sistemas Digitais de Controle
Distribuído, é que a palavra, distribuído, se refere aos diversos cartões de controle que
compõem o Sistema (praticamente um cartão de controle por malha de controle), mas na
realidade apesar da existência dos transmissores inteligentes, alguns deles com capacidade de
controle, esta característica não é explorada e, portanto temos um sistema centralizado na
disposição dos cartões de controle e não se utiliza a distribuição do controle no campo.
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Figura 4 - Sistemas Digitais de Controle Distribuídos (SDCD)
Podemos começar destacando e pegando as partes boas das diversas tecnologias de controle,
desde a pneumática, onde tínhamos o controle realizado no campo, sem que o sinal tivesse
que ir até a Sala de Controle e depois retornar para o elemento final de controle no campo.
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Figura 5 - FIELDBUS
Estas são algumas das possibilidades, pois ainda poderíamos explorar a capacidade de
controle da placa controladora instalada no PC, e neste caso, estar realizando um algoritmo de
controle mais complexo ou até alguma otimização num outro computador num nível mais
acima; ou somente utilizar o PC para visualizarmos o que está acontecendo no processo
através de sua tela.
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2 TRANSMISSORES INTELIGENTES
2.1 INTRODUÇÃO
Porém, o enorme avanço alcançado pelos sistemas de controle nos últimos quinze anos não
foi devidamente acompanhado pela instrumentação de campo. Os sensores e transmissores
não sofreram modificações tão significativas como a instrumentação de painel. A precisão e
os recursos que os instrumentos de campo ofereciam eram bastante limitados, se comparados
à flexibilidade e à precisão dos sistemas aos quais estavam ligados.
Recentemente uma nova geração de instrumentos de campo surgiu para suprir esta falta: os
transmissores inteligentes. Este artigo abordará o conceito e as principais características
destes instrumentos.
O transdutor ou sensor deveria apresentar uma correspondência linear entre a variável medida
e o sinal de saída, conforme indicado na Figura 6 como "curva ideal". Para a maioria dos
sensores esta correspondência linear só existe, nos limites aceitáveis pela eletrônica
convencional, dentro de uma certa faixa de medição (a faixa útil do transmissor). Nesta faixa,
a diferença entre o valor lido na curva ideal e o valor real pode ser superada ou conduzida a
níveis toleráveis de erros pela eletrônica. O sensor mede fora da faixa, mas a não linearidade
do sinal provoca um erro inadmissível. Ao valor da variável V, por exemplo, corresponderá o
valor de sinal S, que seria lido no transmissor como V’. A faixa do transmissor é escolhida de
tal modo que a não linearidade possa ser compensada pelo circuito eletrônico e caia dentro
dos limites de precisão do instrumento.
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Figura 6 - curva ideal
Com a popularização do uso dos microprocessadores, era inevitável a sua utilização nos
instrumentos de campo.
Então, há cerca de nove anos, surgiu nos EUA o primeiro transmissor "inteligente". As
vantagens alegadas pelo fabricante eram consideráveis: maior precisão, maior rangeabilidade,
maior facilidade de manutenção e melhor desempenho operacional. Em contrapartida
apresentava um preço que era quase o dobro do transmissor convencional. As vantagens
alegadas eram consideráveis, mas não chegaram a justificar a diferença de preço para a
maioria dos usuários americanos.
Mas a situação foi se modificando. Os transmissores inteligentes passaram por uma fase de
apresentação ao mercado para realmente ir para competição. O ano de 1986 foi marcado pelo
lançamento, por vários fabricantes, de transmissores inteligentes para quase todos os tipos de
medição. A diferença de preço em relação aos transmissores convencionais diminuiu. O
próprio fabricante pioneiro lançou um novo modelo muito parecido com o primeiro, porém
com um preço bem mais baixo. As dificuldades técnicas iniciais foram superadas e algumas
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vantagens adicionais foram incorporadas, fazendo com que houvesse uma maior aceitação
destes transmissores.
Convém ressaltar que a fatia do mercado ocupada por estes instrumentos é ainda
insignificante se comparada com a dos instrumentos convencionais. Mas, do mesmo modo
que aconteceu com instrumentos digitais em outras áreas, a situação deve se reverter nos
próximos anos.
2.4 FUNCIONAMENTO
Agindo desta forma é possível fazer corresponder ao número binário, que representa o sinal
do sensor, um número binário correspondente ao valor da medição. Este pequeno artifício
aumenta consideravelmente a precisão da medida, assim como amplia a faixa útil do sensor.
O transmissor tem agora um número binário que corresponde à medida, e este número pode
ser transformado em um sinal analógico através de um conversar D/A. A calibração é
realizada fazendo corresponder respectivamente aos números que representam o início e o fim
da escala, os sinais de 4 a 20mA.
2.5 OPERAÇÃO
Através da comunicação digital é possível, entre outras coisas, ler diretamente a variável, sem
necessidade de passar pelo conversor D/A, e o eventual A/D do instrumento receptor. Isto
aumenta ainda mais a precisão e a confiabilidade da leitura.
Através da comunicação, e usando os recursos do microprocessador, é possível configurar
uma série de funções no transmissor:
• Tag do instrumento;
• Número de série;
• Faixa útil;
• Faixa calibrada;
• Leitura da variável em unidades de engenharia (à escolha do usuário) leitura da
temperatura ambiente;
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• Data da última calibração;
• Diagnóstico de defeitos.
Estes dados podem ser lidos e configurados através de um computador pessoal, de um sistema
digital de controle ou de terminais de programação. Estes últimos receberam o apelido de
“chave de fenda eletrônica".
Através da simultaneidade do sinal digital com o analógico - A mesma linha que alimenta e
transmite o sinal analógico serve também para a comunicação digital (Figura 9).
Normalmente, uma não interfere com a outra. Alguns fabricantes, porém, atestam que em seus
instrumentos, quando a comunicação digital está sendo usada, o sinal analógico sofre um
desvio de, aproximadamente, +/ - 1 %.
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Figura 9 - Comunicação digital através da simultaneidade do sinal digital com o analógico
• Oscilador
• Isolador de Sinais
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• Unidade Central de Processamento (CPU) e PROM
A CPU possui uma memória interna não volátil (EEPROM) onde dados que devem ser retidos
são armazenados. Exemplos de tais dados: calibração, configuração e identificação de dados.
A EEPROM permite 10.000 gravações na mesma posição de memória.
• EEPROM
A outra EEPROM está localizada na placa do sensor. Ela contém dados pertencentes às
características do sensor para diferentes pressões e temperaturas. Como cada sensor é
caracterizado na fábrica, os dados gravados são específicos de cada sensor.
• Conversor D/A
Converte os dados digitais da CPU para sinais analógicos com 14 bits de resolução.
• Saída
Controla a corrente na linha que alimenta o transmissor. Funciona como uma carga resistiva
variável, cujo valor depende da tensão proveniente do conversor D/A.
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• Modem
• Fonte de Alimentação
• Isolação da Fonte
• Controlador de Display
• Ajuste Local
São duas chaves magnéticas da placa principal que são ativadas magneticamente pela inserção
do cabo magnético, em um dos furos no topo da carcaça, sem nenhum contato externo com
elas.
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2.7 DESCRIÇÃO FUNCIONAL DO SOFTWARE
A figura 11, diagrama de blocos do software mostra o fluxo da informação pelo software e
temos abaixo a descrição dos blocos.
• Caracterização de Fábrica
Calcula a pressão real através das leituras de capacitância e temperatura obtidas do sensor,
considerando os dados de caracterização de fábrica armazenados na EEPROM do sensor.
• Filtro Digital
O filtro digital é do tipo passa baixa com constante de tempo ajustável. Ele é usado para
suavizar sinais ruidosos. O valor do amortecimento é o tempo necessário para a saída atingir
63,2% para uma entrada em degrau de 100%. Este valor em segundos pode ser livremente
configurado pelo usuário.
• Linearização do Usuário
Este bloco contém cinco pontos (P1 a P5) que são usados para uma eventual linearização.
• Trim de Pressão
Os valores de pressão obtidos no TRIM de valor inferior e de valor superior são usados para
corrigir desvio de pressão do transmissor que pode ser por deslocamento de zero ou span
causado por sobrepressão, sobre-temperatura ou posição de montagem.
• Calibração
• Função
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• Tabela de Pontos
Este bloco relaciona a saída (4-20 mA) com a entrada (pressão aplicada) de acordo com uma
tabela de 16 pontos.
• Set-point
É o valor desejado da variável de processo quando o controlador está ativado. É ajustado pelo
operador, na opção \CONTR\INDIC.
• PID
• Auto/Manual
O modo Auto/Manual é configurado no item \CONTR\ INDIC. Com o PID no modo manual,
a MV pode ser ajustada pelo operador. A faixa de ajuste é limitada pelo valor INFERIOR e
valor SUPERIOR (definidos pelo usuário na opção \CONTR\LIM.-SEG).
• Limites
Este bloco assegura que a MV não ultrapasse os limites máximo e mínimo estabelecidos
através do LIMITE SUPERIOR e LIMITE INFERIOR. Também assegura que a velocidade
não exceda o valor ajustado em SAÍDA/SEG.
• Saída
Este bloco contém também a função corrente constante configurada em SAÍDA. A saída é
fisicamente limitada de 3,6 a 21 mA.
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• Trim de Corrente
• Unidade do Usuário
É usado, por exemplo, para obter uma indicação de vazão e ou volume de uma medida de
pressão diferencial ou nível, respectivamente.
• Totalizador
Usado em aplicações de vazão para totalizar a vazão acumulada desde o último reset, obtendo
assim o volume ou a massa transferida.
O valor totalizado é mantido, podendo continuar a totalização mesmo após uma queda de
energia.
Apenas o valor residual da totalização é desprezado.
• Display
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Figura 11 - Diagrama de blocos do software: fluxo da informação pelo software
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Transmissor de Temperatura TT 301 (Smar Equipamentos Industriais Ltda)
O TT-301 aceita sinais de geradores de mV, tal como termopares ou sensores resistivos, tais
como RTD's. Para isso é necessário que o sinal esteja dentro da faixa de entrada. Para mV, a
faixa é de -50 a 500 mV e para a resistência, 0 a 2000 Ohms.
• Multiplexador – MUX
O MUX multiplexa o sinal dos terminais do sensor para a seção condicionadora de forma a
otimizar o circuito eletrônico.
• Condicionador do Sinal
Sua função é aplicar o ganho correto aos sinais de entrada para fazê-los adaptarem ao
conversor A/D.
• Conversor A/D
O conversor A/D transforma o sinal de entrada analógico em um formato digital para a CPU.
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• Isolador
• Conversor D/A
• Saída
Ela funciona como uma carga resistiva variável, cujo valor é controlado pelo conversor D/A.
• Modem
• Fonte de Alimentação
• Isolação da Fonte
• Controlador do Display
Recebe os dados da CPU informando que segmentos do Display de Cristal líquido devem ser
ligados.
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• Ajuste Local
Elas podem ser ativadas pela chave de fenda magnética sem contatos mecânicos ou elétricos.
• Entrada
Calcula o valor real em Ohm ou mV proporcional ao valor, medido pelo circuito de entrada.
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Figura 13 - Descrição Funcional - Software
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• Filtro Digital
O filtro digital é um filtro passa baixa com uma constante de tempo ajustável. É usado para
atenuar os sinais de ruído. O valor do Amortecimento é o tempo necessário para a saída
atingir 63,2% para um degrau de entrada de 100%.
• Trim de Entrada
• Sensor Especial
A medida de mV ou Ohm pode ser linearizada de acordo com uma tabela especificada pelo
cliente, onde é especificado o tipo de sensor, conexão, valor superior e inferior de calibração,
span mínimo e unidade do sensor.
• Calibração
• Gerador de Tempo
Gera o tempo a ser usado pela função geradora de set-point. Pode ser interrompido usando
PAUSE e reinicializado usando RESET.
• Set-point
O set-point pode ser ajustado ou ser gerado automaticamente através do gerador de SP. Ao
funcionar, o gerador de set-point faz com que o SP siga valores de acordo com uma tabela
pré-configurada.
• PID
Primeiro é calculado o erro PV-SP ou SP-PV, dependendo de qual ação (direta ou reversa)
está configurado o item AÇÃO.
1 dPV
MV = KP e + ∫ edt + Td .
Tr dt
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• Tabela de Pontos
Este bloco relaciona a saída (%) com a entrada (%) de acordo com uma tabela de 16 pontos.
A saída é calculada através da interpolação destes pontos.
• Auto/Manual
No modo Manual a MV pode ser ajustada pelo operador. A opção POWER-ON é usada para
configurar o modo de operação (AUTO/MANUAL) em que retornará o controlador, após uma
falha na alimentação.
• Limites
Este bloco assegura que a MV não ultrapasse os limites mínimo e máximo estabelecidos pelo
LIMITESUPERIOR e LIMITE INFERIOR. Também certifica se a variação de saída não
exceda o valor ajustado em taxa de saída. Estes valores são ajustados na opção LIMITES DE
SEGURANÇA.
• Saída
• Trim de Corrente
• Display
• Sensores de Temperatura
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• Termopares
Para a maioria das aplicações, o efeito Seebeck é suficiente para explicar o funcionamento do
termopar.
Os termopares padrões que são comercialmente usados, cujas tabelas estão armazenadas na
memória do TT-301, são os seguintes:
NBS (B, E, J, K, N, R, S e T)
DIN (L, U)
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• Termoresistências (RTDS)
Para uma correta medida de temperatura com o RTD, é necessário eliminar o efeito da
resistência dos fios de conexão do sensor com o circuito de medição. Em algumas aplicações
industriais, estes fios podem ter extensões de centenas de metros. Isto é particularmente
importante em locais onde a temperatura ambiente muda bastante.
O TT-301 permite uma conexão a 2-fios que pode causar erros nas medidas, dependendo do
comprimento dos fios de conexão e da temperatura na qual eles estão expostos (veja Figura
14).
Em uma conexão a 2-fios, a tensão V2 é proporcional à soma das resistências do RTD e dos
fios.
Para evitar o efeito da resistência dos fios de conexão, é recomendado usar uma conexão a 3-
fios (veja Fig. 15) ou uma conexão a 4-fios (veja Fig. 16).
Em uma conexão tipo 3-fios, a corrente "I" não percorre o terminal 3 (3-fios) que é de alta
impedância.
Desta forma, fazendo V2-V1, anula-se o efeito da queda de tensão na resistência de linha
entre os terminais 2 e 3.
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Figura 15 - Conexão a 3-fios
A resistência dos outros dois fios não tem influência na medição, que é feita entre os terminais
2 e 3. Conseqüentemente a tensão V2 é diretamente proporcional a resistência do RTD (V2 =
RTD x I).
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Uma conexão diferencial é similar à conexão a 2-fios e fornece o mesmo problema (veja a
Fig. 17). A resistência dos outros dois fios serão medidas e não se cancelam, pois a
linearização afeta-os diferentemente.
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3 CONTROLADORES DIGITAIS
3.1 HISTÓRICO
A história do controle automático é muito antiga e o desejo do homem sempre foi executar
tarefas onde ele pudesse acompanhar e efetuar algumas alterações, convenientes, para que o
produto final atingisse uma performance considerada mais adequada para uso.
Define-se que o controle industrial tem como finalidade controlar processos e que um
processo é um conjunto de operações destinadas a modificar material ou energia.
Essa associação de idéias levou James Watt à invenção do regulador de bolas em 1788 e,
segundo os, historiadores, ele é considerado como o precursor da técnica de controle à
realimentação (feedback).
Outro exemplo considerado tão antigo quanto o regulador de bolas é o moinho de vento.
São reconhecidas como técnicas realmente elaboradas para controle por realimentação os
esforços de Nyquist em 1932 (teoria da regeneração) e Hazen em 1934 (teoria dos
servomecanismos que se utilizaram de teorias desenvolvidas por Laplace antes de 1930).
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O maior dos passos da teoria de controle foi atingido durante a 2a Guerra Mundial, onde as
técnicas de servomecanismos foram desenvolvidas, para sistemas que direcionavam de
maneira rápida e precisa armas pesadas e pilotos automáticos.
3.2 CONCEITO
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3.3 CONTROLADORES
Os controladores após uma fase de mecânica pura, foram padronizados em sinais de entrada e
de saída pneumáticos, cujos componentes principais eram o amplificador bico/palheta e os
foles de realimentação e de ações de controle.
Os primeiros controladores eram conhecidos como “caixa grande" que tinham dimensões
aproximadas de 30 cm x 40 cm.
3.4.1 Introdução
Para o engenheiro projetista, o CD600 oferece o conceito de Bloco de Função que combina,
no mesmo bloco, várias funções inter-relacionadas. Estes blocos de função oferecem todas as
funções computacionais e de controle necessárias para estratégias avançadas de controle, em
uma forma muito fácil de serem usadas. Uma grande variedade de estratégias pré-
configuradas de controle, é disponível em memórias do tipo “plug-in”ou em disquetes. Novas
estratégias de controle são de fácil implementação.
Para os operadores, o CD600 oferece um painel de controle amigável com botões individuais,
um display de 8 caracteres alfanuméricos e um hardware confiável. Se o controlador deve ser
configurado ou se ocorrer uma falha eventual, as saídas do controlador são automaticamente
chaveadas para a estação de backup independente.
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Para o pessoal da manutenção, o CD600 oferece a qualidade assegurada pelos procedimentos
da norma ISO 9000. Seu projeto modular permite que o pessoal de manutenção retire todas as
peças eletrônicas sem retirar a carcaça do controlador para fora do painel de controle, e sem
desmanchar a fiação de campo.
BARRAS DESCRIÇÃO
GRÁFICAS
SP Indicação do Set-point do loop monitorado. Esta indicação é obtida na barra
gráfica de 101 led’s, na cor verde.
PV Indicação da Variável de Processo do loop monitorado. Esta indicação é obtida
na barra gráfica de 101 led’s, na cor vermelha.
MV Indicação da Variável Manipulada. Esta indicação é obtida na barra gráfica de
41 led’s, na cor vermelha.
Quadro 1 - Descrição do Painel Frontal
Como a visualização de cada loop é livremente configurável pelo usuário, as três barras
gráficas podem ter finalidades distintas das indicadas acima.
Reconhecimento de Alarme.
Pisca a cada 10 ciclos, durante o ajuste do tempo do ciclo (ver seção 8 - comunicação).
Quando aceso, indica que a variável, que está sendo mostrada no display, pode ter seu
valor alterado pelas teclas <∆> e <∇>.
Seleção de Loops
Um toque rápido na tecla <LP> faz com que o display mostre, por alguns segundos, o TAG
do loop que está sendo monitorado. Um toque mais demorado na tecla <LP> transfere a
monitoração para o loop seguinte, e o display mostra inicialmente o TAG do novo loop
monitorado, e depois de alguns segundos uma de suas variáveis.
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Reconhecimento de Alarmes
Tão logo o operador pressione a tecla <ACK> pela primeira vez, aparece no display o tag que
identifica a configuração, seguido da mensagem mnemônica do alarme. A mensagem ficará
piscando até que o operador pressione, novamente, a tecla <ACK>, reconhecendo o alarme.
Após o reconhecimento, a mensagem e o led param de piscar, mas se a condição de alarme
persistir, a mensagem permanecerá.
Quando a condição de alarme deixar de existir o display passa a indicar a mensagem "NO
ALARM" e o led apaga.
Enquanto o alarme está presente, a mensagem de alarme fica armazenada numa memória de
pilha, com capacidade para até 36 mensagens de alarme.
Através das teclas <∆> e <∇>, o operador pode rodar as informações contidas na memória,
checando se existe ou não outros alarmes presentes.
Dentre as mensagens de alarme que podem ser visualizadas no display, 8 podem ser escritas
pelo usuário e as demais são mensagens fixas.
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4 SISTEMA SUPERVISÓRIO
A importância dos sistemas digitais de supervisão e controle de processos aumenta a cada dia,
e seu uso já atinge todos os tipos de indústria. Desde o chão de fábrica até as mesas de
gerentes e diretores, o acesso a informações atualizadas e precisas sobre o processo produtivo,
apresentadas de forma coerente com as necessidades de cada usuário, é hoje um fator decisivo
na melhoria da qualidade e eficiência das empresas.
A disseminação desses sistemas nas indústrias trouxe consigo um novo desafio para os
engenheiros e técnicos: conhecer e dominar o software de supervisão e controle, além de
serem responsáveis pela escolha do software a ser utilizado. Essa escolha nem sempre é
simples, uma vez que o software é mais difícil de caracterizar, especificar e avaliar que um
sensor, uma válvula ou um computador. No entanto, o software é tão ou mais importante para
o sucesso de um sistema quanto o hardware associado.
• interface gráfica sofisticada, com recursos para simular um painel de controle através do
micro (botoeiras, gráficos de barra, mostradores, registradores gráficos, etc. );
• facilidade de operação, uma vez que são destinados aos operadores no chão de fábrica. Em
geral, este tipo de programa roda em micros industriais e são operados em teclados
dedicados de membrana ou do tipo "touch screen";
• tempo de resposta rápido, da ordem de um segundo;
• capacidade de processamento dos dados adquiridos, permitindo cálculos sofisticados,
otimizações e simulações de processo;
• emissão de relatórios configuráveis pelo usuário;
• grande capacidade de registro histórico das variáveis;
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• módulos para controle estatístico de processo, programação de set-point, gerenciamento de
receitas, etc.
• capacidade de ligação em rede local para troca de dados em tempo real com outros
sistemas.
O sistema de supervisão e controle da planta está configurado como ilustrado na figura 23.
PENTIUM
Impressor
a
Interface
RS 232
RS
422
ECL ECL ECL ECL ECL
41
Figura 24 - Tela de sinótico
42
Figura 26 - Tela de ponto (sintonia)
43
Figura 28 - Tela de alarme
44
5 SISTEMA DIGITAL DE CONTROLE DISTRIBUIDO (SDCD)
O termo "distribuído" aplica-se às funções do Sistema (distribuição funcional), sem excluir a
distribuição física dos componentes do sistema. Ao contrário, enfatizando-a.
Figura 30 - SDCD's
De uma maneira geral, as funções exercidas por um SDCD podem ser estruturadas de maneira
hierárquica, sendo definidos diversos níveis de atividades. Estes níveis são identificados de
forma a permitir a realização das funções de controle integrado, tirando proveito das
características de distribuição de módulos autônomos e com finalidade de restringir a
complexidade das funções implementadas por um determinado nível. Esta mesma estrutura
hierárquica é responsável em grande parte, pela grande modularidade e expansibilidade dos
sistemas.
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Figura 31 - Estrutura hierárquica de um sistema de controle de processos
O primeiro subsistema é aquele que está diretamente ligado ao processo, a que denominamos
Subsistema de Aquisição de Dados e Controle. A sua principal finalidade é a realização das
funções de controle, que são exercidas pelas Estações de Controle Local (ECL, Níveis 0, l e
2).
Para que seja possível a realização de um controle integrado, é necessário que exista uma
infra-estrutura de comunicação entre os diversos subsistemas. O quarto grupo de
componentes é denominado de Subsistema de Comunicação, necessário à integração dos
diversos módulos autônomos do sistema.
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Figura 32 - Modelo de referência de um SDCD
O objetivo deste grupo de elementos é promover a interface direta com o processo e realizar
as funções de controle local.
Este subsistema apresenta, na maioria dos SDCD’s disponíveis no mercado, além dos
algoritmos de controle do tipo P-I-D, disponíveis na instrumentação analógica convencional,
uma variada gama de funções que inclui, por exemplo:
• Controle multivariável;
• Algoritmos de nível superior;
• Controle "feed-forward";
• Controle de seqüência;
• Controle lógico;
• Intertravamento;
• Soma, subtração, multiplicação e divisão;
• Raiz quadrada;
• Logaritmo;
• Alarmes;
• "Logging";
• Etc.
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Dele também fazem parte os cartões de interface de entrada e saída com o processo, tais
como:
• Subsistema de Comunicação
Mais precisamente, considera-se que uma rede é "local" em função de dois parâmetros:
distância máxima entre os seus nós e velocidade de transmissão. De acordo com a definição
do Comitê de Normalização de Redes Locais do IEEE/Projeto 802, "RL é aquela em que as
distâncias entre os nós vão desde os l00m até l0km e a velocidade de transmissão está entre
100 kbps e 20 Mbps.
Adota-se neste trabalho uma definição rigorosamente igual à do IEEE no tocante à distância
entre os nós mas, mais tolerante a velocidade superiores a 20 Mbps, já que esta é uma área em
rápido desenvolvimento, tanto nos meios de transmissão (fibras óticas, etc.) como nos
componentes eletrônicos.
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• Processamento paralelo em relação a sistemas centralizados e distribuição do
processamento para os locais físicos onde ele é necessário, como, por exemplo, junto ao
usuário ou processo.
• O meio de transmissão, que pode ser par trançado, cabo coaxial, cabo CATV ou fibra
ótica, e o tipo de transmissão mais adequado dentre banda-base e faixa larga ("broad-
band");
• A interface da rede com as estações locais, responsável por todas as funções do sistema
de comunicação, como: transmissão e recepção de mensagens, armazenamento
intermediário, e detecção e recuperação de erros é também a interface que implementa
os níveis mais baixos do protocolo de comunicação;
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São características normalmente existentes num subsistema de operação e monitoração:
• Permitir que variáveis de processo sejam agrupadas de maneira que o operador possa
realizar uma análise comparativa entre variáveis constituintes de cada grupo;
• Possibilitar o uso simultâneo de várias estações de operação para que todas as funções
disponíveis possam ser utilizadas em todas as estações de operação e estas possam ser
instaladas em locais diferentes.
"Encapsular" procedimentos de operação de forma que seja mais segura e veloz a resposta do
operador à ocorrência de uma irregularidade na planta. “Encapsulamento” consiste
basicamente da utilização de técnicas funcionais. Essas teclas determinam, quando
pressionadas, o acionamento de procedimentos de operação, de sorte que toda uma seqüência
de operações possa ser substituída por apenas uma operação.
Teclas de Controle
Tecias de Operação
Teclas de Manutenção
Além destas, existem teclas de manutenção utilizadas somente para sinalização indicando
situações de alarme diversas tais como: falha do sistema, falha de uma estação de controle e
aquisição qualquer, falha de comunicação com o subsistema de comunicação local, etc...
Quando as condições saem do normal, maiores detalhes podem ser mostrados ou solicitados.
As informações são apresentadas sob a forma de telas gráficas e relatórios. As telas e
relatórios são claras e sucintas. O acúmulo de informações na tela pode prejudicar a
visualização das condições excepcionais.
Ex: "set-point", valor de processo, saída para válvula, desvios do "set-point" e dos valores de
alarme.
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• Tela de "loop" individual: Apresenta um único "loop" de controle, mostrando
informações adicionais e permitindo ao operador ajustar os parâmetros da variável, tais
como, limites de alarme, "set-point", modo de operação (manual ou automático) e
parâmetros de controle.
Condições de alarmes também podem ser visualizados nas telas de situação geral, grupo
lógico e "loop" individual. Quaisquer métodos poderão ser utilizados para notificar o operador
da ocorrência de alarmes, como por exemplo:
• Sinais sonoros;
• Uso de simbologia diferenciada;
• Alteração de cores de regiões da tela.
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• Relatório de Alarmes pendentes: Apresenta todos os alarmes pendentes e a sua situação.
• Formatar e mostrar nas telas dos consoles de vídeo as informações necessárias para o
operador conhecer o estado da planta;
• Sistema operacional;
• "Software" de Controle de Processos (em linguagem "Suilding Slocks");
• "Software" de Aplicação (em linguagem de alto nível, tipo FORTRAN, EXCEL, etc.).
• Vantagens
Selecionamos aqui algumas vantagens apontadas por usuários de sistemas digitais de controle
distribuído.
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Interface homem-máquina de alto nível:
Normalmente não existe redundância da unidade eletrônica em si. O que se via são duas
Estações de Operação com aplicações distintas, porém internamente com a mesma
configuração, inibindo as funções de uma aplicação numa das Estações e vice-versa, e
habilitando-se, em caso de falha. numa das Estações. A capacidade de Base de Dados de cada
Estação deve atender às duas aplicações.
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de E/S locais ou remotos ao controlador, essa via de comunicação pode ou não ser redundante
dependendo da necessidade.
Barramentos de campo, quando disponíveis, ligando instrumentos a cartões de E/S, não são
redundantes.
• CPU - Pode ser redundante e com chaveamento automático sem causar perturbação ao
processo.
Introdução
A Tecnologia HART®
O sinal HART® FSK possibilita a comunicação digital em duas vias, o que torna possível a
transmissão e recepção de informações adicionais, além da normal que é a variável de
processo em instrumentos de campo inteligentes. O protocolo HART® se propaga há uma
taxa de 1200 bits por segundo, sem interromper o sinal 4-20mA e permite uma aplicação tipo
“mestre” possibilitando duas ou mais atualizações por segundo vindas de um único
instrumento de campo.
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Flexibilidade de Aplicação
Figura 35 - Instalação típica com dois mestres (Sinal analógico + Comunicação digital)
O Protocolo HART® pode ser usado de diversas maneiras para trocar informações de/para
instrumentos de campo inteligentes a controles centrais ou equipamentos de monitoração. A
comunicação mestre/escravo digital, simultânea com o sinal analógico de 4-20mA é a mais
comum. Este modo, descrito na figura 36, permite que a informação digital proveniente do
instrumento escravo seja atualizada duas vezes por segundo no mestre. O sinal de 4-20mA é
contínuo e carrega a variável primária para controle.
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Uma modalidade opcional de comunicação, que pose ser vista na Figura 37, é o “burst”, que
permite que um único instrumento escravo publique continuamente uma mensagem de
resposta padrão HART®. Esse modo libera o mestre de ficar repetindo um comando de
solicitação para atualizar a informação da variável de processo.
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Do ponto de vista da instalação, a mesma fiação usada para os instrumentos analógicos
convencionais de 4-20mA pode carregar os sinais de comunicação digital HART®. Os
comprimentos de cabos usados podem variar de acordo com o tipo de cabo e dos instrumentos
conectados, mas em geral chegam a 3000 metros para um único par trançado blindado e 1500
metros para múltiplos cabos de par trançado com blindagem comum. Cabos sem blindagem
podem ser usados para distâncias curtas. Barreiras de segurança intrínseca e isoladores que
permitem a passagem de sinais HART® são disponíveis para uso em áreas classificadas.
Comandos poderosos
Esses comandos são poderosos, como por exemplo, o comando universal 3, que permite que
até quatro variáveis dinâmicas sejam enviadas em resposta a um único comando solicitado do
mestre.
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Os comandos práticos permitem acessar funções que são implementadas em alguns
instrumentos, mas não necessariamente em todos. Esses comandos são opcionais, mas se
implementados, devem atender as especificações da norma.
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A malha de controle é executada inteiramente no campo, entre o transmissor (com PID) e a
válvula. A ação de controle é contínua como no sistema tradicional; o sinal analógico de 4-
20mA comanda a válvula. Através da comunicação digital HART o operador pode mudar o
set-point da malha de controle e ler a variável primária ou a saída para o posicionador da
válvula. Uma economia substancial pode ser obtida através dessa inovadora arquitetura de
controle.
Melhor Solução
O Protocolo HART® permite aos seus usuários o melhor caminho de migração para usufruir
os benefícios da comunicação digital para a instrumentação inteligente. Nenhuma outra
tecnologia de comunicação pode igualar a estrutura de suporte ou a grande variedade de
instrumentos disponíveis com tecnologia HART® hoje. A tecnologia permite o uso fácil dos
produtos compatíveis com HART® que estão disponíveis no mercado pela maioria dos
fornecedores de instrumentação e que atendem virtualmente todas as medições de processo ou
aplicações de controle.
6.1 EXPERIÊNCIA N0 1
Objetivo
Utilizar o transmissor como gerador de corrente para fazer loop teste em malha de controle.
Fundamentação Teórica
Nossa prática será utilizar o programador para obter os dados de configuração do transmissor
e simular sinal de saída em corrente para um receptor.
Equipamento
Material Necessário
Procedimento
Resultados e Cálculos
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Avaliação
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REFERÊNCIAS
CHRISTOV, Juvenal. Como comprar controladores digitais. Revista Instec, [São Paulo], n.
44, jun. 1991.
CONTROLADORES digitais. Revista Instec, [São Paulo], n. 44, p. 10-18, jun. 1991.
______. Transmissor inteligente de pressão com controle PID Incorporado - LD301. Manual
de Instruções, Operação e Manutenção, [Sertãozinho, SP], Versão 5, out. 2005.
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______. ______. Manual de Instruções, Operação e Manutenção, [Sertãozinho, SP],
Versão 6, out. 2005.
______. Transmissor inteligente de pressão com controle PID Incorporado - TT301. Manual
de Instruções, Operação e Manutenção, [Sertãozinho, SP], Versão 3, nov. 2006.
TRANSMISSORES inteligentes. Revista Instec, [São Paulo], n. 10, p. 14-18, abr. 1988.
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GLOSSÁRIO
Quando ocorre a condição de circuito aberto, a saída do transmissor pode assumir 0 ou 100%
de sinal de acordo com a configuração selecionada.
CUTOFF - Função utilizada nos transmissores de vazão por pressão diferencial para eliminar
o erro no início da faixa de medição.
FIELDBUS - Padrão para troca de dados entre instrumentos de campo (sensores e atuadores)
e de Interface Homem-Máquina.
IHM - Interface Homem-Máquina. Qualquer recurso de hardware e/ou software que permite a
interação do operador com o processo controlado.
Estes equipamentos devem ser certificados para verificar os requisitos das normas, visando
confirmar a quantidade máxima de energia que seguramente se podem manipular, além de
quantificar o armazenamento de energia nos circuitos internos, o que permite sua instalação
dentro da atmosfera explosiva.
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PLC - Sigla para Programable Logic Controller. Controlador Lógico Programável -
Dispositivo de estado sólido, com memória programável pelo usuário, composto basicamente
de unidade central de processamento e dispositivos de entrada e saída. Tem por objetivo
adquirir dados de um processo, processá-los através de uma lógica de programa e atuar no
processo, por meio dos dispositivos de saída.
SAMPLE AND HOLD - Circuito feito com Amp-Op. Utilizado para amostrar e reter
temporariamente um sinal elétrico.
SDCD - Sistema Digital de Controle Distribuído. Sistema de Controle que utiliza o conceito
de processamento distribuído. É composto de unidades remotas autônomas para aquisição e
controle de variáveis de processo, geralmente localizadas fisicamente junto às diversas áreas
de processo, interligadas a uma unidade central de processamento, gerenciamento de dados e
Interface Homem-Máquina.
SINGLE LOOP - Sistema digital dedicado que realiza funções de controle, de uma única
malha analógica.
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