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Do século XIII à União

Ibérica e à Restauração
Portugal na segunda metade do
século XIV
Portugal, como outros países, viveu uma
época de fomes, epidemias e guerras;
A instabilidade do clima provocou a fome;
A falta de higiene e má alimentação
tornaram as pessoas mais frágeis;
Surgiu a Peste Negra, que matou cerca de
1/3 da população;
Havia menos pessoas para trabalhar a
terra, a produção diminuiu e aumentou o
preço dos produtos.
O problema da sucessão
D. Fernando envolveu-se
em guerras com Castela;
Considerava que tinha
direito ao trono e tinha feito
alianças com outros
pretendentes a esse trono;
Entretanto, D. Fernando
assinou um tratado de Paz:
o Tratado de Salvaterra
de Magos;
Nele constavam as condições do
casamento da sua única filha, D.
Beatriz, com o Rei de Castela, D.
João I;
O futuro filho de D. Beatriz seria
rei de Portugal quando atingisse
os catorze anos;
Até essa data, D. Leonor Teles
seria regente do Reino;
Mas, depois da morte de D.
Fernando (1383), nem tudo se
passou como tinha ficado
escrito…
As movimentações populares
Quando D. Leonor Teles assumiu a regência
do Reino mandou acalmar D. Beatriz, como
rainha de Portugal;
Esta decisão agradou à nobreza e clero,
mas a maioria dos portugueses não aceitou;
O povo não só temia que Portugal viesse a
ser governado por um rei estrangeiro, como
lhe desagravava o conselheiro de D. Leonor
Teles, o conde Andeiro;
 Então, em vários lugares do reino
deram-se revoltas populares;
 Em Lisboa, deu-se a revolta de D.
Leonor Teles;
 Em Dezembro de 1383, D. João, o
Mestre de Avis, filho ilegítimo de D.
Pedro I, e um grupo de companheiros,
entraram pelos Paços da Rainha e
mataram o conde Andeiro.
 Poucos dias depois, o povo de Lisboa,
chefiado por Álvaro Pais, reuniu-se e
nomeou, D. João, Mestre de Avis,
“Regedor e Defensor do Reino” – cabia-
lhe, assim, governar o reino daí em
diante.
Grupos de confronto
Após a morte do conde Andeiro, D. Leonor
Teles fugiu de Lisboa e refugiou-se em
Santarém;
Aqui pediu ajuda ao rei de Castela, seu
genro;
Perante o perigo da invasão castelhana, a
divisão do reino acentuou-se.
Apoiantes de D. Beatriz

Grande parte da nobreza e do clero.

Apoiantes de D. João,
Mestre de Avis

O povo, a burguesia e alguns elementos


da nobreza e do clero.
O cerco de Lisboa
Perante a revolta dos Portugueses,
D. João I de Castela invadiu
Portugal em 1384;
Durante quatro meses a capital do
reino foi cercada;
A peste atingiu as tropas
castelhanas e o rei de Castela foi
obrigado a levantar cerco.
As tropas portuguesas,
comandadas por Nuno Álvares
Pereira, dirigiram-se para Atoleiros,
onde derrotaram as tropas
castelhanas (Abril de 1384).
Cortes de Coimbra
Em 1385, reuniram-se Cortes em
Coimbra para eleger o novo rei de
Portugal;
Destacou-se João das Regras,
importante burguês de Lisboa,
formado em leis e bom orador, que
defendeu o direito do Mestre de Avis
ao trono de Portugal.
O Mestre de Avis era o único que
Aclamaram
merecia ser rei pela coragem que D. João, rei
tinha demonstrado e por ser filho de de Portugal
rei.
A consolidação da
Independência
As decisões da corte de Coimbra levaram os
castelhanos a invadir de novo Portugal;
As tropas Portuguesas comandadas por D. João
I e por D. Nuno Álvares Pereira foram ao seu
encontro;
No dia 14 de Agosto 1385, deu-se a decisiva
Batalha de Aljubarrota;
Nessa batalha as forças usaram modernas
estratégias de combate;
Os portugueses venceram e a independência
estava garantida.
Uma nova Dinastia
Com D. João I inaugurou-se uma nova
dinastia: a Joanina ou de Avis;
Com a nova dinastia, a burguesia foi
beneficiada;
Formou-se, então, uma nova sociedade
que, dirigida pelo próprio rei, iria
encaminhar o país para novos rumos – a
expansão marítima.

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