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3º – Alguém poderá crer que a Virgem falasse sem mexer os lábios, sem modificar
a expressão do rosto, sem fazer o mínimo gesto, como os videntes declararam?
5º – É credível que a Virgem se tenha exibido na Cova da Iria com argolas de ouro
nas orelhas, conforme Lúcia asseverou?
11º – Lúcia asseverava que nunca poderia revelar o segredo que ela dizia ter-lhe
sido revelado pela Virgem em 1917. Afirma-o também o bispo de Leiria numa Carta
Pastoral datada de 13-10-1930 e reafirmou-o Lúcia, por forma categórica, em
1936, para Antero Figueiredo.
«Em 1946, porém, Lúcia declarou para o Padre Jongen, que já em 1927 tinha
revelado dois dos segredos ao bispo de Leiria e ao cónego Galamba de Oliveira».
A declaração de Lúcia não era verdadeira; mas o Bispo de Leiria e o cónego
Galamba de Oliveira, que se contavam entre os mais categorizados dirigentes de
Fátima, em vez de desmentirem a afirmação de Lúcia, perfilharam-na, atitude que
se me afigura estranha e muito grave.
12º – Lúcia afirmou para o cónego Nunes Formigão que o segredo (na Velha
História havia apenas um segredo; na Nova, passou a haver três) somente dizia
respeito a ela e aos primos.
Poderá aceitar-se como verdadeiro o texto desses dois segredos, conforme se lêem
em «Jacinta»?
Acerca de Lúcia, o sr. Oliveira Santos, (filho de Artur de Oliveira Santos,
administrador do concelho que, em Agosto de 1917, interrogou Lúcia, Jacinta e
Francisco) contou que assim falava António Santos, o "Abóbora", pai da vidente,
referindo-se à filha:
- «O sr. administrador não acredite na minha filha, que ela é uma intrujona!».