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Unidade 8 :

Envolvimento de uma
terceira parte no
conflito
“Todo homem luta com mais
bravura por seus interesses
do que por seus direitos”.
( Napoleão Bonaparte)
 8.1.
Envolvendo uma terceira
parte no conflito – p.193
Quando as partes fixam suas posições,
privilegiando-as em detrimento de
suas necessidades e interesses, a
percepção que passam a ter da
realidade e da própria negociação fica
distorcida, e eficácia da comunicação
diminui, passando a ser usada como
arma para atacar a outra parte, e não
como forma de se chegar a um
acordo. – p.193 – último §
 Aspartes, então, podem optar por
chamar uma terceira pessoal,
imparcial, não envolvida no
processo. Podem fazer isso por não
ter outra opção ( situação
insustentável) ou por querer chegar
a um acordo mais rápido sem
comprometer negociações futuras.
Pág. 194 – 1º§
 Figura 8.1. Formas de envolvimento
de uma terceira parte na solução de
um conflito – p. 194
 Inquisição: retira toda a influência
das partes e o terceiro interventor
assume o controle tanto do processo
quanto do resultado. – p.194 – 3º§
 Mediação: baseada nos seguintes
procedimentos: partes escolhem o
mediador; o mediador estabelece
com as partes as regras do processo,
incluindo o ato de ouvir-se
mutuamente; fase de identificação
dos interesses; alternativas de
soluções; acordo. – p.195 – 1º§
 Mediador: ajuda as partes a
negociar, fortalece essa ligação, faz
com que as partes cheguem a uma
solução colaborativa, assumindo um
compromisso – P. 195 – 2º§
 Arbitragem: processo de julgamento
com veredicto de um árbitro. As
decisões do árbitro podem ser
obrigatórias ou voluntárias, de
acordo com as regras estabelecidas
entre as partes – p.195 – 3º§
A negociação, a mediação e a
arbitragem são considerados
métodos de solução de conflitos com
segurança, celeridade, redução de
custos, autonomia das partes e
facilitação de relacionamentos
duradouros – p.195 – 5º§
 8.2.2. A arbitragem
 A Confederação das Associações
Comerciais e Empresariais do Brasil
(CACB) considera a arbitragem um
método extrajudicial para a solução
de conflitos, no qual os árbitros são
imparciais e escolhidos em
consonância com os envolvidos –
p.202 – 4º§
 Compete ao árbitro dar a solução
definitiva para o impasse no prazo
acordado pelas partes, ou no prazo
de seis meses, conforme Lei nº.
9.307/96. Tal decisão é incorrigível e
de cumprimento obrigatório. Trata-
se de um método privado eficiente,
sigiloso e prático, além de mais
rápido que o Poder Judiciário e
menos oneroso. P. 202- último §
 8.3. A importância do envolvimento
de uma terceira parte na solução do
conflito
 As principais vantagens da introdução de
uma terceira parte na solução do conflito
são: melhoria no processo de
comunicação, priorização dos pontos
relevantes, revisão do tempo da
negociação, diminuição dos custos – p.205
– último §
 8.4. Como funciona, na prática, o
envolvimento de uma terceira parte
no conflito
 No Brasil, a mediação pode ser utilizada
em qualquer caso de impasse ou
controvérsia entre duas ou mais partes. A
arbitragem, no entanto, pode ser adotada
somente nos casos de conflitos sobre
direitos patrimoniais – p. 208 – último §
 8.5. Exemplos práticos de
mediação e arbitragem – p.211
 8.5.1. O caso da mediação
 Podemos citar o caso dos Estados
Unidos mediando conflitos e
desavenças entre israelenses e
palestinos; ou o papel da ONU na
tentativa de pacificação entre EUA e
Iraque – p. 211 – 3º§
 8.5.2. O caso da arbitragem –
p.212
 O recurso à arbitragem tem crescido
consideravelmente no Brasil e na
maioria dos países, até pela
semelhança entre o processo de
arbitragem e uma ação judicial –
p.212 – 1º§
 8.6.Considerações gerais e
quadro comparativo
 Quadro 8.1. Comparação entre
mediação, arbitragem, negociação e
poder judiciário
A arbitragem pode ser usada em
vários outros casos, como acidentes
de trânsito, brigas familiares,
disputas entre condôminos, rescisões
trabalhistas, conflitos nacionais e
internacionais ( respeitando-se a
vontade entre as partes, inserida no
contrato como compromisso arbitral)
– p. 212 – último §

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