Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
HIPPRADTII
HIPPRADTII
HIPÓTESES PRÁTICAS
António é dono de uma loja de roupa de senhora no Centro Comercial X,onde se encontram a
a trabalhar três empregadas.
II
III
António,cobrador da Carris em Lisboa desde 1980 andava radiante por estar quase a atingir a
reforma já que,nos termos da convenção colectiva aplicável ao sector,tinha direito a uma
aliciante compensação monetária atribuida especialmente aos trabalhadores da Carris,a qual
lhe facultaria,por fim,a possibilidade de comprar uma casinha na sua terra natal em Trás-os-
Montes,onde iria passar o resto dos dias de sua vida.
IV
Entretanto,em Março de 2011 a empresa Y celebrou o seu próprio Acordo de Empresa com o
sindicato SPQ,nos termos do qual os trabalhadores abrangidos beneficiariam de um subsídio
de refeição diário de 4,5 €.Porém,no inicio de Maio do mesmo ano,uma convenção colectiva
horizontal de âmbito nacional,cujo processo de negociação se iniciara em 20.01.2011 veio
consagrar um novo regime entendido pelas partes como “globalmente mais favorável” em
relação a todos os IRCT aplicáveis e aplicável ao António enquanto associado do SPQ e à
empreza Y,nos termos do qual os trabalhadores passariam a ter 27 dias úteis de férias e ,em
contrapartida a auferir um subsídio de refeição diário de 4€. A referida convenção previa ainda
a actualização dos salários em 3,5% com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro desse ano.
Pronunciando-se sobre a validade de todos os actos referidos e,quando for caso disso,das
clausulas nele insertas,indique qual o IRCT aplicável nas relações entre António e a empresa Y.
a) O SEGB entende que a recusa em negociar por parte do Banco X é ilegal e recusa a
aplicação da portaria de extensão relativamente aos seus filiados. Terá razão?
b) Manuel,licenciado em Direito,que exercia no Banco “X” as funções de gestor de
recursos humanos,viu recusada a sua admissão no SEGB por não ser licenciado numa
das áreas exigidas pelos estatutos. Aprecie a validade da disposição estatutária que
condiciona a inscrição sindical à posse de determinadas habilitações
académicas,indicando as implicações da sua resposta na situação de Manuel;
c) Suponha agora que não tinha sido emitida qualquer portaria de extensão,mas que o
Banco Y,signatário do referido ACT,tinha negociado com a comissão de trabalhadores
e com a comissão intersindical um regulamento interno onde se estabelecia que os
horários de trabalho de todo o pessoal do banco passavam a ser os fixados naquela
convenção colectiva.Abel,trabalhador do Banco Y,não sindicalizado,recusa-se a
cumprir esse horário por ele ser substancialmente diferente do que constava do seu
contrato de trabalho a termo. Diga se o Banco pode considerar a atitude de Abel como
uma desobediência ilegítima passível de ser sancionada disciplinarmente.
FIM