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AVALIAÇÃO DAS
CONCENTRAÇÕES DE
BENZENO NO AR NOS
AMBIENTES DE TRABALHO
LUIZA MARIA NUNES CARDOSO
PESQUISADORA DA
FUNDACENTRO
LUIZA@FUNDACENTRO.GOV.BR
ETAPAS DA AVALIAÇÃO DO BENZENO NO
AMBIENTE DE TRABALHO
Reconhecimento/caracterização do risco
Estratégia de avaliação
Avaliação inicial
Interpretação dos resultados/julgamento
profissional
AVALIAÇÃO INICIAL
Operações
Postos de trabalho
Vazamentos, derrames, emissões, etc.
Seguindo a estratégia de avaliação
desenvolvida a partir das
orientações da IN nº1.
Reconhecimento e
caracterização
Fundamental:
Consulta e discussão com os trabalhadores
Resultados permitem:
Estabelecer estratégia de avaliação
Caracterizar grupos homogêneos de exposição
Necessário informações referentes:
Ao processo produtivo e planta industrial
Aos trabalhadores e processos de trabalho
À avaliações anteriores de benzeno no ar
Reconhecimento e
caracterização
CARACTERIZAÇÃO BÁSICA DAS INSTALAÇÕES,
CORRENTES E PRODUTOS QUE CONTENHAM
BENZENO E PONTOS DE POSSÍVEIS EMISSÕES:
Reconhecimento e
caracterização
Roteiro para auxiliar este processo
1. Necessário conhecer como o benzeno está presente
na empresa
Produtos intermediários
Subprodutos
Frações
Nos efluentes
Produtos auxiliares
Produtos derivados do petróleo (gasolina, algumas
naftas, solventes)
Reconhecimento e
caracterização
• 2- Necessário conhecer o processo produtivo e a planta
industrial
•
Reconhecimento e
caracterização
Q Descrição do processo produtivo enfatizando as circunstâncias, fases do
processo ou procedimentos que podem contribuir para a contaminação
dos ambientes de trabalho pelo benzeno
Quantidade de benzeno processado (como matéria prima, como produto e
como solvente, quando for o caso)
• Parâmetros operativos como temperatura e pressão, nas várias fases do
processo e nos equipamentos contendo ou por onde circulem benzeno
• Diagrama de bloco ou fluxograma simplificado e “layout” da planta
contendo a as disposições dos equipamentos e possíveis fontes de
emissão
• Descrição dos locais de trabalho: se são ambientes abertos ou fechados
(se fechados, área e pé direito); se a ventilação é natural; se existem
equipamentos de proteção coletiva
• Dados climáticos: temperatura, umidade relativa do ar; direção dos
ventos com taxa de predominância
• Interferência de áreas vizinhas aos locais de trabalho.
Reconhecimento e
caracterização
3- Necessário conhecer informações a respeito dos
trabalhadores
Reconhecimento e
caracterização
• Trabalhadores (quantidade e identificação), a princípio
identificados como de maior risco de exposição
Reconhecimento e
caracterização
4- Necessário conhecer informações referentes à
avaliações pré existentes de concentrações de benzeno no
ar
· Resgatar todos os resultados de monitoramentos anteriores realizados
(pessoal e de área)
· Resgatar também, outras medições já realizadas (fontes de emissão,
situações de emergência, avaliação de medidas de controle, etc.)
Outras informações também poderão ser utilizadas de modo
orientativo para ajudarem na definição da estratégia de avaliação, na
execução dos monitoramentos ou mesmo, na interpretação dos
resultados. São elas:
· Procurar resultados de concentrações de benzeno no ar obtidos em
processos de trabalho comparáveis (quando disponíveis de outras empresas ou
em livros especializados)
· Verificar se existem cálculos matemáticos de dispersão no benzeno no ar em
caso de vazamentos, acidentes, etc.
ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO
Compreende:
métodos de coleta de amostras de
benzeno no ar,
da duração da coleta e tempo de
coleta/medição,
do número mínimo de resultados
exigidos,
da escolha dos períodos para a realização
das coletas/medições e
a realização do diagnóstico inicial.
ESTRATÉGIA DE
AVALIAÇÃO
Duração da avaliação e tempo de
coleta/medição
ESTRATÉGIA DE
AVALIAÇÃO
Técnicas de coleta de amostras
– Amostra única
– Coletas de amostras consecutivas
– Coletas parciais
– Coletas/medições instantâneas
ESTRATÉGIA DE
AVALIAÇÃO
Número mínimo de resultados
exigidos para uma avaliação
Exposição individual pelo menos avaliações em cinco dias diferentes, isto
é, obter 5 MPT, escolhidos aleatoriamente, para comparar o resultado final
com o VRT-MPT.
Avaliação ambiental (amostragem de área), deve ser utilizado um número
mínimo de 5 resultados em cada ponto escolhido como representativo do
local de trabalho
Curta duração devem ser obtidos um mínimo de 5 resultados em cada
operação ou atividade em que haja a possibilidade de ocorrência de picos
de concentração ou em cada período avaliado.
ESTRATÉGIA DE
AVALIAÇÃO
Distribuição das amostras no tempo
escolha das épocas para a realização das coletas deve ser feita
aleatoriamente, isto é, não será dada preferência especial a nenhum período,
turno, dia, trabalhador, época do ano, etc.
Situações consideradas de maior risco ou atípicas devem ser
obrigatoriamente avaliadas. escolha aleatória dentro dessas situações. Por
exemplo, o procedimento de coleta de amostras é normalmente considerado
de grande risco. O momento da coleta a ser avaliada deve ser escolhido
aleatoriamente.
caso de acidentes ou situações atípicas não vale a aleatoriedade.
ESTRATÉGIA DE
AVALIAÇÃO
Distribuição das amostras no tempo
OUTRAS SITUAÇÕES QUE DEVEM SER NECESSARIAMENTE
AVALIADAS SÃO:
– Aberturas de equipamentos, tubulações, tanques, etc,
– Paradas e partidas, que devem ser previamente discutidas e do
conhecimento dos operadores.
METODOLOGIA ANALÍTICA
Específica
Sensivel
Definir Limite de Detecção, Quantificação
Validar o Método (precisão e exatidão)
1/20 VRT a 3X VRT
METODOLOGIA ANALÍTICA
Os laboratórios que não apresentam estes controles, não
podem comprovar a qualidade de seus resultados.
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS/
JULGAMENTO PROFISSIONAL
Tanto para a avaliação de área como individual devem ser realizados de curta
duração(curta exposição).
Os resultados (mínimo de 5 para cada situação a ser avaliada)
Devem ser submetidos ao tratamento estatístico de acordo com o Apêndice 1, da IN nº1.
Calcular o valor do “limite superior de confiança” (LSC), que é o valor de concentração
ambiental de benzeno que será utilizado para interpretar os resultados obtidos na
avaliação ambiental( individual, área; MPT ou curta duração)
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS/
JULGAMENTO PROFISSIONAL
Os Resultados Em:
RESULTADOS DAS
AVALIAÇÕES AMBIENTAIS
PORTARIA N° 3.214/78, NR 15, ANEXO 13 A , IN01/95.
item 4.4
RESULTADOS DOS MONITORAMENTOS NO DOCUMENTO E RELATÓRIOS DO PPEOB,
EM TABELAS SEPARADAS, DA SEGUINTE FORMA:
RELATÓRIO
RELATÓRIO
RELATÓRIO
TODOS OS DADOS E INFORMAÇÕES OBTIDOS NO PROCESSO
DE AVALIAÇÃO DEVERÃO SER REGISTRADOS EM RELATÓRIO
COMPLETO, CONTENDO:
E) RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES E O JULGAMENTO DAS
SITUAÇÕES
Deverão estar relacionados:
- nome dos trabalhadores amostrados;
- os responsáveis pelas coletas;
- os responsáveis pelas análises laboratoriais;
- a instituição que realizou os monitoramentos;
- a instituição que realizou as análises das amostras;
- as datas e horários em que foram realizadas as
coletas/medições;
- as condições operacionais e dos locais de trabalho
durante os monitoramentos;
- todos os resultados de concentração obtidos;
- os resultados das avaliações realizadas conforme ítem4,
acompanhado dos respectivos cálculos;
- julgamento técnico do resultado final.
RELATÓRIO