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S.

João das Caldas


Guimarães — Inquérito paroquial de 1842
Revista de Guimarães, n.º 108, 1998, pp. 151-160

1º Está situada esta freguesia nas encostas do monte de S.


Paulo, inclinada sempre até à Lameira de Água Quente, dista da cidade
do Porto 7 léguas, da de Braga 4, da de Penafiel 4, da vila de
Guimarães 1, de Amarante 4. Os territórios mais notáveis que nela se
avistam, são o santuário do Bom Jesus de Barrosas, e do Senhor do
Padrão, a capela da Senhora do Monte, esta ao Norte, aqueles dois ao
Sul.
2º As estações e quadras do ano são aqui regulares, e nada
singulares das mais da província, só causam algum vento e trovoadas
sendo formadas no Tâmega, Travesso e Carvalho.
3º É igual a sua extensão desde o mencionado monte de S. Paulo
ao Sul, até à Lameira das Caldas ao Norte, como de Vilar ao Poente,
até às Portelas ao Nascente, compreendendo na sua circunferência
meia légua.
4º Confronta com as freguesias de Tagilde e Santo Adrião de
Vizela pelo Nascente, com a de Santa Eulália de Barrosas pelo Sul,
com a de Vilarinho e Moreira de Cónegos pelo Poente, e com a de S.
Miguel das Caldas pelo Norte.
5º Os lugares mais notáveis são a Lameira de Água Quente ao
Norte da igreja da freguesia, o poço quente ao Sul e para lá do Rio
Vizela, que a atravessa, são eles bem conhecidos dos habitantes de
todo este reino, que a eles concorrem em busca da sua saúde, e já o
eram no tempo dos romanos que talvez só usassem dos banhos por

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luxo e não por moléstias que padecessem à excepção da de quererem
conquistar e governar todo o Mundo, foram eles os que deram o nome
às suas freguesias1 de S. Miguel e S. João das Caldas, porque ambas
delas abundam aquelas milagrosas águas, que até no mesmo Rio
Vizela encostado ao passal da igreja se vê nascer grande quantidade,
em grandes e contínuos borbolhões, não podendo suportar-se os pés
na areia apesar de coberta com água do mesmo rio.
6º Vai satisfeito e respondido no mapa junto e exigido.
7º Ao facto deste está o autor da obra projectada, bem como de
todos os mais quesitos, pois como natural de uma das duas freguesias,
não lhe são desconhecidas as suas notabilidades e até mesmo porque
dispensou semelhante notícia.
8º Pertence esta freguesia no civil ao concelho de Guimarães, no
administrativo e eclesiástico a Braga, bem como no Militar, em outro
tempo, a Viana. Os impostos da coroa são as décimas, sisas, maneio,
e novo imposto, manifesto do vinho, e 240 em pipa, a que
vulgarmente chamam Real d’Água; os municipais são modernamente
120 em pipa de vinho, a 6ª parte da décima, e os mais que no começo
de cada governo, e ad libitem são lançados ao povo.
9º Há o morgado de Gominhães, a que vulgarmente chamam do
Cirne2, vinculado no seu Paço Quinta e Foros que quase toda a
freguesia lhe paga; é seu possuidor o Exmo. Francisco de Sousa Cirne
da Madureira, fidalgo da casa real com exercício, e residente na cidade
do Porto, família nobre, e antiga, por si e seus avós. Há um professor
de primeiras letras Joaquim José da Costa Pontes no lugar do
Soutinho, que ensina por estipêndio.
10º A ponte das Caldas no Rio Vizela situada do Sul, ao Norte de
cantaria, e areada, por ela segue a estrada para estas Caldas, vila de
Guimarães, e resto da província do Minho. A ponte dos Mecinhos, de
padieiras, que dá servidão daquela para a Lameira de Água Quente.

1 Os romanos não podiam dar nome a duas freguesias, porque no tempo dos Suevos
que foram seus conquistadores, só havia a de S. Miguel, e compreendia o terreno da
de S. João, que já recebeu seu nome da de S. Miguel. (vide Argote, e Carvalho).
2 e Paço.

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Tem diferentes estradas, bem como do Porto para estas Caldas,
Guimarães, Pombeiro, etc. A de Braga, Guimarães, e resto da
província para Amarante, Penafiel, e Barrosas. Tem diversos travessos,
que conduzem àqueles. Não tem bosques, matos, pinhais ou serras, e
na sua circunferência tanto será o terreno cultivado, como inculto; não
tem terras maninhas, todas são particulares. Os proprietários, e
caseiros vão remediando com os matos, que têm, não os vão buscar
fora, bem como lenhas e água.
11º O Rio Vizela que atravessa a freguesia de Nascente a Poente,
terá de largura quatro braças, e de profundidade uma, de Verão
faltam-lhe as águas, e por isso facilmente se passa a vau; o ribeiro dos
moinhos com uma braça de largura, e pouca profundidade, de Verão
apenas um rego de regar, este corre do Norte ao Sul, em pequena
distância da Lameira de Água Quente até entrar no Vizela; este banha
bastante terra na aldeia de Vilar, aquele os lameiros do passal da
igreja. Há nove moinhos negreiros e um de azeite, este no Pisão, os
mais em diferentes sítios, nove azenhas.
Há a fonte da preguiça assim chamada pelo muito tempo que ali
se demoravam os que iam prover-se de água e outras particulares que
facilitam ao povo.
Tem abundância de águas minerais, sulfúreas; em parte da
Lameira que é desta freguesia, o banho daquele nome; no
estendedouro o do médico e o de Tomás da Rocha, o primeiro feito
pelo público, mas antes posto em uso pelo reverendo Luiz Antonio
Sousa, cura que foi desta igreja, cobrindo-o apenas com ramos, sendo
este o primeiro proprietário de casas que edificou na Lameira; o
segundo posto em uso por um médico de Roriz, o terceiro por um
cavalheiro do Porto, e por isso intitulado com o seu nome; há também,
do outro lado do rio, o Paço Quente (a que vulgarmente chamam de
Mourisco, mas sem alguma razão, e só porque o proprietário daquela
casa tem ali próximo algumas devezas e propriedades); é este banho
melhor, e mais bem conceituado3 tanto pela muita quantidade de água

3 Não me parece esta asserção exacta porque não é o melhor por ser de pau, e não é
mais conceituado pela tradição, pela história, e pela análise.

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e qualidade como pela sua muita limpeza, pois que breve e facilmente
se despeja, lava e enche; dele me utilizei em 1794, ainda coberto com
ramos, hoje se acha melhorado com todas as comodidades necessárias
à custa de Miguel Joaquim de Sá (abade de S. Miguel das Caldas, e
hoje proprietário daquele terreno).
Há ainda outro banho do mesmo sítio descoberto, e composto
pelo sobredito proprietário, sendo aquele terreno susceptível de novos
banhos se se (sic) procurassem as águas, enquanto abunda. Tem o Rio
Vizela três levadas: a do Pisão, das Zenhas Novas, e das Azenhas.
As suas cheias ao mesmo tempo que causam alguns estragos,
areando alguns campos, arrastando os seus estrumes, utilizam outros,
pois que ali os deixam.
12º O que mais se cultiva é milho grosso, feijão de toda a
qualidade e centeio, de milho miúdo, e painço pouco, por fugir ao
trabalho do sacho; trigo nada. Os instrumentos são os comuns, e
ordinários adoptados em toda a província. São bois, os que fazem as
lavouras e os estrumes para as terras, sendo muito pouco o de bestas,
e lanígero; há terras secas, e húmidas, estas melhor produzem o milho
grosso e feijão, aquelas o centeio, mas todas pagam o trabalho ao
lavrador. O jornal dos trabalhadores na lavoura, e pertenças, sessenta
réis e o sustento, nas malhas, e fabrico dos linhos, é o sustento um
quarto de pão.
13º Nada.
14º Há quatro sapateiros, 4 alfaiates, 1 ferreiro, 1 cirurgião, 2
tendeiros, 2 almocreves, 1 escrivão do eleito, e dito da paróquia e
regedor, 1 ferrador, 3 carpinteiros, 1 mercador, 2 merceeiros, 3
barbeiros, 2 estanqueiros, 7 tecelões, 2 tamanqueiros, 1 fogueteiro, 4
moleiros, 1 sacerdote o pároco. Tem 12 proprietários de bens de raiz,
e estes com alguns caseiros, sendo o número destes 19.
15º Há poucos anos, que apareceu uma pedra no sítio do Poço
Quente metida em uma parede e com certas letras que indicam
antiguidade, mas não objecto(s), e quase pelo mesmo tempo, e
próximo àquele sítio se descobriu um esconderijo com forma de
sepultura de excelente e fina pedra lavrada e por este incidente

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levantou o povo, que seu descobridor Antonio Coelho da Taipa desta
freguesia, nele achara um tesouro, e que toda a noite, ele e sua
família acarretara para casa, o que se não verificou, pois nunca luziu
até o presente.
Em 1798 mandando-me fazer algumas escavações no eido desta
residência para a mudança de cortes de gado nele apareceram quatro
sepulturas de pedra, e grossos tijolos, que bem mostravam ser obra
antiquíssima, e anterior à mudança da igreja, que conservando no seu
arquivo papéis de muita antiguidade e de letra esquisita, não aparece
nele documento que designe o seu princípio, ou origem.
Os usos e costumes da freguesia são os mesmos e gerais de toda
a província; nela não há romarias, mas os moradores concorrem às da
Senhora da Abadia, do Porto, d’Hora, e Aparecida, que se fazem a 15
de Agosto, e 8 de Setembro, e ao Senhor do Monte em diversos dias
do ano, e todas elas de ida e volta.
Divertimentos favoritos, são: danças, e brincadeiras do entrudo, e
muitas fogueiras, e tiros naquela noite. Não posso, nem devo
classificar vícios além dos do jogo nas tabernas, e se mais alguns há,
também há virtudes, que edificam. A riqueza é passageira e pouca, a
pobreza muita.
A população tem aumentado pois que entrando muitos na
freguesia dificultosamente, saem dela, talvez com a mira nos
interesses, lucro, e lambugens em tempo de banhos. As doenças são
as ordinárias, bem como a estatura, e força, regozijando-se alguns que
os tenham, e apelidem valentões. Morrem de todas as idades, e o
plurimum da duração é de 60 a 70 anos, não havendo nesta freguesia
idades centenares desde 1834 de que se faça expressa menção.
As margens do Rio Vizela são susceptíveis de fábricas, e novas
moagens; é para lamentar que se não ultimasse uma que se fez para
papel, e de que não existem já vestígios. Geralmente todas as
estradas precisam melhorar-se mas os municípios pouco ou nada com
isso se embaraçam. Comerciava esta freguesia com gados, e panos de
linho; hoje tais géneros não dão interesse, antes prejuízos, e por isso
estacionada a sua criação e fabrico; apenas algumas poucas colmeias.

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16º A igreja é suficiente para a população da freguesia no tempo
de Inverno, mas pequena no Verão, e tempo dos banhos, e acanhada
para as funções do culto divino; ignoro a era da sua fundação pois que
não existem documentos que a mostrem; a sua invocação e orago é S.
João Baptista, e vulgarmente S. João das Caldas pelo sítio em que se
acha colocada, mas como antiquíssima que é persuade-se que em
antes de ser mudada não teria este nome, mas sim o de S. João de
Gominhães4, segundo a pouca e indiferente tradição, que ainda achei
no ano de 1797, em que entrei na posse dela, bem como de ter sido
mudada do meio da freguesia, e do lugar do Monte das Cruzes, a que
talvez aludirá, e se continua as memórias com um clamor, ou voto,
que ali se vai cumprir no segundo dia das Ladainhas de Maio; o que
positivamente consta por documentos, é que no ano de 1563, aos 9 de
Fevereiro, para cumprir com o que ordena a constituição deste
arcebispado, mandou o senhor D. Teodosio de Bragança, abade reitor
então desta igreja, e Irmão do senhor Duque de Bragança, hoje Casa
Reinante, e berço dos nossos fidelíssimos monarcas, fazer o tombo da
propriedade e bens desta igreja, e dele se vê pelas confrontações, que
já naquele tempo, e ano aqui se achava colocada, não se podendo
saber o ano de mudança, nem quantos existiu no primeiro sítio da sua
fundação; o motivo da mudança foi a vontade do povo que
conformando-se com a do pároco, e sua comodidade de ficar junto e
próximo ao Passal para melhor cuidar do seu granjeio a isso [ilegível]
e conveio. É e sempre foi5 esta freguesia do padroado real. A côngrua
acha-se reduzida hoje a quatro carros de pão, e a 6 ou 8 pipas de
vinho do passal, com as primícias de pão e vinho ofertas, e algumas
poucas benesses, e direitos de estola, que poucos pagam e a pouco
montam, por isso mesmo e que só para isso se chamam pobres. O
rendimento, no tempo dos dízimos, era de 300$000 certos, e 100$000

4 Até receber o título das Caldas teve sempre esta denominação, que lhe deram os
senhores do Paço de Gominhães, talvez, como noutras freguesias, por serem senhores
do seu terreno. (vide Carvalho).
5 Não me parece esta assertação exacta, porque entre as antigas freguesias da
apresentação dos Dons Priores da Colegiada de Guimarães se faz deste menção, e eles
a perderam em 12 de Julho de 1553. (vide Carvalho).

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incertos, porque a extinta patriarcal recebia as duas quintas partes de
todo o seu rendimento. A residência é muito próxima à igreja que
apenas se servem e sobem catorze degraus, e se entra na sacristia da
igreja. Tem a confraria do Santíssimo Sacramento desta igreja por
breve concedido pelo Clemente IX na ocasião da sua instituição, e ano
de 1668. Indulgência plenária no dia da Entrada dos Confrades, a
mesma na hora da morte de cada um, a mesma e remissão de
pecados no dia da festa principal da confraria, sete anos e outras
tantas quarentenas todos os confrades que visitarem a igreja nas
quatro festas do ano, por qualquer obra de piedade e caridade que
exercerem relaxação de 60 dias de penitência. Tem obrigação de
cumprir o legado de 3 missas por certa quantia que deixaram à mesma
confraria. De seus fundos nada posso dizer por se achar na
Administração Geral o respectivo Livro6. Prata de serviço, uma cruz, e
duas varas de mão. Não se podem enumerar os seus confrades porque
muitos são falecidos e disso não tem nota no competente livro das
entradas; é suficiente dizer que quase toda a freguesia se meteu nela
e muitos outros das circunvizinhas. Tem quinze missas por vivos e
defuntos, os 3os Domingos de cada mês, e todas as 6as feiras do ano,
que todas cedem em benefícios de suas almas. Tem esta confraria,
juiz, tesoureiro, escrivão, procurador, dois mordomos e três
definidores, todos influem em seus negócios.
Há mais quatro chamadas confrarias, a do Subsino, hoje
representada pela junta da paróquia, a da Senhora do Rosário, a de S.
Sebastião, a do Menino Deus, e que só constam dois mordomos, que
por devoção se entregam da obrigação de cuidar no seu culto e
veneração e tem por isso algum pequeno fundo que não posso
declarar pela razão expedida7.
Tem esta igreja quatro altares, o maior com o sacrário do
Santíssimo Sacramento, e dele se administrava aos enfermos das
freguesias vizinhas em ocasiões repentinas, e fora de hora da

6 Veja-se o mapa das irmandades do concelho de Guimarães.


7 Página 9 verso, 23 verso.

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celebração da missa, e isto enquanto não tiveram a sua instituição8, e
o mesmo a perfeita e bonita imagem do padroeiro do lado do
Evangelho e do Menino Deus do da epístola.
Os dois colaterais de Nossa Senhora do Rosário9 com várias
pinturas do insigne Pintor Caldas e o de S. Sebastião10 com um grande
painel de S. Bento, obra do mesmo autor, e do Senhor dos Aflitos11
com outro igual painel do purgatório e no corpo da igreja.
É quanto posso dizer sobre o objecto dos quesitos, e de que a fez
com verdade e inteireza, e no quanto está no meu alcance o juro in
verbo sacerdotis.

S. João das Caldas, 8 de julho de 1842


O abade Francisco de Araujo

8 Não me parece esta asserção exacta, porque a freguesia de S. Miguel das Caldas é a
mais antiga desta redondeza desde as margens do rio Selhinho até Celorico de Basto,
S. Martinho de Leitões, S. Salvador de Lordelo, Santa Maria de Meinedo, e margens do
Ave, pois que em todos estes lugares se sabe com certeza, à excepção de Celorico,
Leitões e margens do Ave, ter havido paróquias do arcebispado de Braga, e bispado do
Porto, e por conseguinte não podia a instituição de S. Miguel ser posterior à de S.
João. Estas paróquias existiam no tempo de Teodomiro, Rei dos Suevos, e
mencionam-se menos Meinedo, no concílio celebrado em Lugo no ano de 569 da era
cristã; e como nas paróquias havia extensos terrenos, em que se achavam vilas,
cidades, lugares, aldeias grandes e a Colegiada ou Sé se achava colocada no local no
Concílio nomeado, fica claro, que especificando-se no de Lugo a igreja de S. Miguel, foi
esta muito mais cedo instituída, do que a de S. João nele não apontada, porque o seu
território ficava compreendido na paróquia de S. Miguel. (veja-se Argote, e Cunha).
9 É o primeiro do lado da epístola.
10 É o primeiro e único do lado do evangelho.
11 É o segundo do lado da epístola.

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LUGARES

Vilar vem de Vila. Relativo de Cast. § Paço vem de Paço. Relativo


de Cast. § Souto vem de Souto. Relativo de Agr. § Outeiro vem de
Outeiro. Relativo de Agr. § Vinha vem de Vinha. Relativo de Agr. §
Assento vem de Assento. Relativo de Nesp. § Calçada vem de Calçada.
Relativo de Nesp. § Belomonte vem de Belo monte § Moinhos vem de
Moinhos. Relativo de Nesp. § Ponte vem de Ponte. Relativo de Nesp. §
Soutinho vem de Souto § Lameira vem de Lameira § Quintã vem de
Quinta. Relativo de Nesp. § Monte vem de Monte. Relativo de Guard. §
Agrelos vem de Agreste. Relativo de Agr. § Bairro vem de Bairro.
Relativo de S.L. de Selho. § Prado vem de Prado § Mourisco vem de
Mouro § Formigosa vem de Formigão? § Poço-Quente vem de Poço-
Quente § Casas do Senhor vem da confraria do Senhor § S. Romão
vem de S. Romão § S. Paulo vem de S. Paulo § Picoto vem de Picoto §
Sextais vem de Sexta? § Ribeiro vem de Ribeiro § Pilheiro vem de
Pilheiro § Portelas vem de Porta. Relativo de Agr.

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MAPA ESTATÍSTICO
Invocação S. João das Caldas Lugares notáveis:
Freguesia
Título Abadia Lameira, Mourisco, Poço do Médico

Anos 1837 1838 1839 1840 1841 1837 1838 1839 1840 1841
Homens 46
Casados
Mulheres 47
Homens 19
Viúvos
Mulheres 12
Homens
Maiores

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Mulheres
Solteiros
Rapazes
Menores
Raparigas
Totalidade
Sexo masculino 15 6 15 11
Nascidos Sexo feminino 7 8 6 7
Expostos 1 0 0 0
Sexo masculino 3 1 4 9
Mortos Sexo feminino 6 3 5 9
Expostos 0 0 0 0
Casamentos 3 3 6 3
Fogos 146

10

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