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João André Costa Rodrigues nº11 12º1

Dossier:

Índice:
Pag. 1 Índice
Pag.2 intimidade
Pag.3 e 4 amizade
Pag.5 a 8 Amor
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A definição intimidade é complexa uma vez que seus significados variam de


relacionamento para relacionamento, e dentro de um mesmo relacionamento ao longo
do tempo. Em alguns relacionamentos, a intimidade está ligada ao sexo e sentimentos
de afecto podem estar conectados ou serem confundidos com sentimentos sexuais. Em
outros relacionamentos, a intimidade tem mais a ver com momentos divididos pelos
indivíduos do que interacções sexuais. De qualquer forma, a intimidade está ligada com
sentimentos de afecto entre parceiros em um relacionamento.
Esta não é uma definição precisa, mas mesmo sem ser específico, parece que a
intimidade e relacionamentos saudáveis andam de mãos dadas. Certamente a intimidade
é um ingrediente básico em qualquer relacionamento com algum significado: a base da
amizade e uma das fundações do amor.
As principais formas de intimidade são a intimidade emocional e a intimidade física. A
intimidade intelectual, familiaridade com a cultura e os interesses de uma pessoa, é
comum entre amigos. Membros de grupos religiosos ou filosóficos também percebem
uma "intimidade espiritual" em sua comunidade.
A intimidade também pode ser identificada como o conhecimento profundo de alguém,
conhecendo os vários aspectos ou sabendo como esse alguém responderia em diferentes
situações, por causa das muitas experiências em comum.
Na intimidade existem três dimensões:
Pessoal que abrange as vivências, a história pessoal, a comunicação e os estados
humorísticos das pessoas, ou seja, tudo o que se refere ao ser humano como ser
individual.

Relacional relacionada com os envolvimentos interpessoais, a relação, ou seja, tudo o


que existe um contacto com outro objecto ou pessoa.

A dimensão universal - não se encontra fixa, pois a intimidade varia consoante o


contexto espacial, temporal, ou histórico.

Amizade (do latim amicus; amigo, que possivelmente se derivou de amore; amar, ainda
que se diga também que a palavra provém do grego) é uma relação afectiva, a princípio
sem características romântico-sexuais, entre duas pessoas. Em sentido amplo, é um
relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de
lealdade ao ponto do altruísmo. Neste aspecto, pode-se dizer que uma relação entre pais
e filhos, entre irmãos, demais familiares, cônjuges ou namorados, pode ser também uma
relação de amizade, embora não necessariamente.
A amizade pode ter como origem, um instinto de sobrevivência da espécie, com a
necessidade de proteger e ser protegido por outros seres. Alguns amigos se denominam
"melhores amigos". Os melhores amigos muitas vezes se conhecem mais que os
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próprios familiares e cônjuges, funcionando como um confidente. Para atingir esse grau
de amizade, muita confiança e fidelidade são depositadas.
Muitas vezes os interesses dos amigos são parecidos e demonstram um senso de
cooperação. Mas também há pessoas que não necessariamente se interessam pelo
mesmo tema, mas gostam de partilhar momentos juntos, pela companhia e amizade do
outro, mesmo que a actividade não seja a de sua preferência.
A amizade é uma das mais comuns relações interpessoais que a maioria dos seres
humanos tem na vida. Em caso de perda da amizade, sugere-se a reconciliação e o
perdão. Carl Rogers diz que a amizade "é a aceitação de cada um como realmente ele
é".
Popularmente, se diz que "o cão é o melhor amigo do homem"

O senso comum costuma determinar, também através da sabedoria popular, aquilo que
se deve esperar como sendo componente de uma amizade ideal. Embora muitas vezes
na prática alguns ou muitos destes componentes não estejam presentes na relação de
amizade, a título informativo, algumas destas afirmativas estarão sendo listadas abaixo:
• a tendência de desejar o melhor para o outro;
• simpatia e empatia;
• honestidade;
• lealdade.
• A amizade leva a um sentimento de altruísmo e lealdade, ao ponto de
colocarmos os interesses do outro à frente de seu próprio interesse. Amizade
resume-se em lealdade, confiança e amor, seja fraterno ou mais profundo e como
• Faz parte da amizade não exacerbar os defeitos do outro e dividir os bons e maus
momentos.
• Os amigos evitam ser sufocantes ao outro para que haja respeito nos direitos
deste. Evitam também sufocá-los com exigências, para que não haja o risco de
perdê-los.
• Os amigos se sentem atraídos pelos outros pela forma que eles são e não pelo
que eles possuem. As verdadeiras amizades tudo suportam, tudo esperam, tudo
crêem e tudo perdoam pelo simples fato de existir entre eles o verdadeiro amor,
também conhecido como amor philéo = amor de amigos.
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A palavra amor (do latim amor) presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa.
Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atracção, apetite,
paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular
de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou
com algum objecto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar
as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e
motivação.

Fala-se do amor das mais diversas formas: amor físico, amor platónico, amor materno,
amor a Deus, amor a vida. É o tipo de amor que tem relação com o carácter da própria
pessoa e a motiva a amar (no sentido de querer bem e agir em prol).
As muitas dificuldades que essa diversidade de termos oferece, em conjunto à suposta
unidade de significado, ocorrem não só nos idiomas modernos, mas também no grego e
no latim. O grego possui outras palavras para amor, cada qual denotando um sentido
específico. No latim encontramos amor, dilectio, charitas, bem como Eros, quando se
refere ao amor personificado numa deidade.
Amar também tem o sentido de gostar muito, sendo assim possível amar qualquer ser
vivo ou objeco.
Amor platónico é uma expressão usada para designar um amor ideal, alheio a interesses
ou gozos. Um sentido popular pode ser o de um amor impossível de se realizar, um
amor-perfeito, ideal, puro, casto.
Trata-se, contudo, de uma má interpretação da filosofia de Platão, quando vincula o
atributo "platónico" ao sentido de algo existente apenas no plano das ideias. Porque
Ideia em Platão não é uma cogitação da razão ou da fantasia humana. É a realidade
essencial. O mundo da matéria seria apenas uma sombra que lembraria a luz da verdade
essencial.
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Disso pode-se concluir que o amor Platónico é uma interpretação equivocada do


conceito de Amor na filosofia de Platão. O amor em Platão é falto. Ou seja, o amante
busca no amado a Ideia - verdade essencial - que não possui. Nisto supre sua falta e se
torna pleno, de modo dialéctico, recíproco. Nem de longe é a noção de amor covarde
que nunca se realizará.
Em contraposição ao conceito de Amor na filosofia de Platão está o conceito de Paixão.
A Paixão seria o desejo voltado exclusivamente para o mundo das sombras,
abandonando-se a busca da realidade essencial. O amor em Platão não condena o sexo,
ou as coisas da vida
O amor, para ocorrer, não importando os níveis: se social, afectivo, paternal ou
maternal, fraternal - que é o amor entre irmãos e companheiros - deve obrigatoriamente
ser permitido. O que significa ser amor permitido? Bem, de fato quase nunca pensa-se
sobre isso porque passa tão despercebido que atribui-se a um comportamento natural do
ser humano ou de outros seres vivos. Mas não, a permissão aqui referida toma-se por
base um sentimento de reciprocidade capaz de dar início e alargar as relações de
afectividade entre duas ou mais pessoas ou seres que estão em contacto e que por
ventura vêm a nutrir um sentimento de afeição ou amor entre si.
A permissão ocorre em um nível de aceitação natural, mental ou físico, no qual o ser dá
abertura ao outro sem que sejam necessárias quaisquer obrigações ou atitudes
desmeritórias ou confusas de nenhuma das partes. A liberdade de amar, quando o
sentimento preenche de alguma forma a alma e o corpo e não somente por alguns
minutos, dias ou meses, mas por muitos anos, quiçá eternamente enquanto dure e mais
nas lembranças e memórias.
Por que você me ama? Porque você permitiu. Essa frase remete ao mais simples
mecanismo de reciprocidade e lealdade, se um pergunta ao outro a razão de seu
sentimento de amor em direcção a ele, a resposta só poderia ser essa. A razão do
sentimento de amor em direcção à outra pessoa recaí na própria pessoa amada, que em
seus gestos, palavras, pensamentos e acções conferiu permissão a que a outra pessoa ou
ser - podendo até ser um animal de estimação - o dedicasse aquele sentimento de amor.
O amor pode ser entendido de diferentes formas, e tomado por certo conquanto é um
sentimento, dessa forma é abstracto, sem forma, sem cor, sem tamanho ou textura. Mas
é por si só: O sentimento em excelência; o que quer dizer que é o sentimento primário e
inicial de todo e cada ser humano, animal ou qualquer outro ser dotado de sentimentos e
capacidade de raciocínio natural.
Todos carecem de amor e querem reconhecer esse sentimento em si e nos outros, não
importando idade ou sexo. O amor é vital para nossas vidas como o ar, e é notoriamente
reconhecido que sem amor a criatura não sobrevive conquanto o amor equilibra e traz a
paz de espírito quando é necessário.

Atracção física
Na atracção física reside os nossos instintos atrelados ao nosso estado fisiológico como
as necessidades sexuais, prazer e perpetuidade da espécie.
Paixão
A paixão é um forte sentimento que se pode tomar até mesmo como uma patologia
provinda do amor. Manifestada a paixão em devida circunstância, o indivíduo tende a
ser menos racional, periodizando o instinto de possuir o objecto que lhe causou o
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desejo. Sendo assim, o apaixonado pode transcender seus limites no que tange a razão e,
em situações extremas, beira a obsessão.
Essa atracção intensa e impetuosa está intimamente ligada à baixa de serotonina no
cérebro: substância química (neurotransmissor) responsável por vários sentimentos e
patologias, dentre eles a ansiedade e o stress; a depressão e a psicose obsessiva-
compulsiva.
Amor Interpessoal
O Amor Interpessoal se refere ao amor entre os seres humanos. É um sentimento mais
potente do que um simples gostar entre duas ou mais pessoas. Sem amor refere-se aos
sentimentos de amor que não são reciprocidade. Amor Interpessoal é mais associado
com relações interpessoais. Tal amor pode existir entre familiares, amigos e casais. Há
também uma série de distúrbios psicológicos relacionados ao amor, como erotomania.
• Alguns sentimentos que são frequentemente associados com Amor Interpessoal:
○ Carinho: sentimentos de ternura e / ou querendo proximidade física
○ Atracção: satisfazer necessidades básicas emocionais
○ Altruísmo: altruísta ou altruísta preocupação para outrem
○ Reciprocidade: se o amor é recíproco
○ Compromisso: um desejo de manter o amor
○ Intimidade emocional: a troca de emoções e sentimentos
○ Amizade: o espírito entre amigos
○ Parentesco: laços familiares
○ Paixão: desejo constante, sentido via modificação do ritmo cardíaco
○ Intimidade física: compartilhando o espaço pessoal e íntimo
○ Auto-interesse: quando se visa recompensas
○ Serviço: desejo de ajudar
A sexualidade pode ser um elemento importante na determinação da forma de um
relacionamento. Enquanto a atracção sexual, muitas vezes, cria um novo vínculo sexual.
Esta intenção, quando isolada, pode ser considerada indesejável ou inadequada em
certos tipos de amor. Em muitas religiões e sistemas de ética é considerada errada, a
maneira de agir sobre desejo sexual para com a família de forma imediata. Como por
exemplo: para as crianças, ou fora de um relacionamento empenhado. No entanto, há
muitas maneiras de expressar amor apaixonado sem sexo. Afecto, intimidade
emocional, partilha de interesses e experiências são comuns nas amizades e amores de
todos os seres humanos.

Estilos de Amor
Susan Hendrick e Clyde Hendrick desenvolveram uma Escala de Atitudes Amorosas
baseados na teoria de Alan John Lee, teoria chamada Estilos de amor. Lee identificou
seis tipos básicos em sua teoria. Nestes tipos as pessoas usam em suas relações
interpessoais:
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• Eros (amor) - um amor apaixonado fundamentado e baseado na


aparência física
• Psiquê - um amor "espiritual", baseado na mente e nos sentimentos
eternos
• Ludus - o amor que é jogado como um jogo; amor brincalhão
• Storge - um amor afectuoso que se desenvolve lentamente, com base
em similaridade
• Pragma - pragmática amor, amor que visualiza apenas o momento e
a necessidade temporária, do agora.
• Mania - amor altamente emocional; instável; o estereótipo de amor
romântico
• Agape - amor altruísta; espiritual
Hendrick e Hendrick encontraram em sua pesquisa os seguintes dados. Os homens
tendem a ser mais lúdicos e maníacos, enquanto as mulheres tendem a ser histéricas e
pragmáticas. Relacionamentos baseados em amor de estilos semelhantes tendem a durar
mais tempo. Em 2007, pesquisadores da Universidade de Pavia liderados pelo Dr. Enzo
Emanuele forneceram provas da existência de uma base genética para variações
individuais em verificada na Teoria dos Estilos amorosos de Lee. O Eros relaciona-se
com a dopamina no sistema nervoso; e Mania à serotonina no sistema nervoso.
Amor, paixão, e loucura
Estudos têm demonstrado que o escaneamento dos cérebros dos indivíduos apaixonados
exibe uma semelhança com as pessoas portadoras de uma doença mental. O amor cria
uma actividade na mesma área do cérebro que a fome, a sede, e drogas pesadas, criando
actividade Polímeras. Novos amores, portanto, poderiam ser mais emocionais do que
físicos. Ao longo do tempo, essa reacção ao amor muda, e diferentes áreas do cérebro
são activadas, principalmente naqueles amores que envolvem compromissos de longo
prazo. Dr. Andrew Newberg, um neurocientista, sugere que esta reacção de modificação
do amor é tão semelhante ao do vício as drogas, porque sem amor, a humanidade
morreria.

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