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Web Aula 1

Título: O grande desafio

O grande desafio de uma empresa é reunir todas as fontes de dados e informações


existentes e organizá-las, tendo em vista tornar acessível todo dado desejado na
mesma velocidade em que ele é necessário aos tomadores de decisão em qualquer
atividade.

Com isso, as empresas e seus administradores, necessitam cada vez mais conhecer,
implementar e gerenciar toda uma infraestrutura de tecnologia de informação, que
possa dar apoio aos processos de comunicação, controle e tomada de decisões.
Um sistema de informação constitui essa infraestrutura de informação na organização e
deve ser composto por recursos computacionais, humanos e organizacionais, que
devem agir de maneira integrada, dando apoio à gestão dos negócios.

A tecnologia da informação, como ferramenta estratégica, se acentua ainda mais a


cada dia, tornando-se uma alavanca de inovação e gerenciamento para as empresas,
em um mercado de trabalho, no qual a concorrência acirrada entre empresas tornou a
tecnologia o grande diferencial competitivo para sobreviver em meio a este ambiente
dinâmico.

A Tarefa

Você está sendo convidado a conhecer


um pouco sobre a Administração,
realizando uma reflexão para percepção
da importância da Administração da
Informação e de como as empresas
coletam dados e organizam esses dados
para auxiliar os tomadores de decisão.

Processo

1) Assista ao vídeo: TGA – Teoria Geral da Administração.


Web Aula 1\Pág 3) TGA_-_Teoria_Geral_da_Administração.avi

http://br.youtube.com/watch?v=iXNVFjkPaOc

2) Após assistir ao filme, reflita:

a) O profissional que trabalha com administração pode trabalhar em qual área e


qual nível hierárquico da organização?

b) Como facilitar o acesso de cada área à informação que ela necessita?

c) Qual o papel do profissional da área de informação, neste contexto?


Aprofundando o conhecimento: Explore mais esse assunto
por meio da leitura da primeira parte da sua apostila
(Introdução e Conceitos fundamentais) – Capítulo 1 -
Fundamentos da Administração da Informação”.
Considerações: Esta leitura auxilia no desenvolvimento das
habilidades conceituais, para que se possa compreender o que
são as teorias e sua importância para a administração.

Resumindo:
• A Teoria da Administração iniciou-se com a “ênfase nas tarefas”, na
Admistração Científica de Taylor;
• Clássica de Fayol;
• Burocracia de Weber;
• Estruturalista;
• Relações Humanas;
• Comportamental;
• Desenvolvimento Organizacional.
DA TGA À TGS
(Teoria Geral da Administração à Teoria Geral dos Sistemas)
A “ênfase no ambiente” surgiu com a teoria dos sistemas
3) Agora, leia o texto abaixo:
PROCURA-SE: O ESPECIALISTA EM TUDO
O mercado de trabalho está mais apertado do que nunca. Ao escutar os
recrutadores das empresas e ler os anúncios de empregos, você poderia
concluir que os empregadores querem a pessoa impossível: “menos de 25
anos, cinco anos de experiência em programação com fortes
habilidades gerenciais demonstradas, experiência em internet
desejável.” As organizações não somente querem habilidades técnicas nos
novos empregados mas também sabedoria em negócios e gerenciamento. As
empresas estão procurando além do típico especialista em ciência da
computação e sistemas de informação. Elas querem mais estudantes com
habilidades em ciências humanas, finanças, marketing recursos humanos.
E querem habilidades técnicas também – tudo na mesma pessoa. Pessoas com
fortes habilidades em comunicações e relacionamento com pessoas são
especialmente valorizadas. Uma série de pesquisas de empregadores mostra
uma tremenda necessidade das chamadas habilidades “leves”, ou seja,
capacidade de escutar, sensibilidade, maneira de escrever e de se expressar a
capacidade de trabalhar em equipe. Em muitas empresas modernas, os
especialistas em sistemas de informação se reportam não somente à gerência
dos sistemas de informação mas também às gerências dentro das unidades de
negócio, como vendas, finanças ou produção. Nesses casos, as habilidades em
comunicação são indispensáveis.
Os especialistas em contratações concordam que as habilidades “leves” são
ainda mais importantes para uma carreira em sistemas de informação do que
as habilidades técnicas. Pelo fato de a direção da tecnologia e dos negócios
mudar tão rapidamente, o indivíduo deve ser capaz de dominar novas
tecnologias enquanto usa suas habilidades “leves” para ficar em contato com
as necessidades da empresa e da direção do mercado.
Muitos acreditam que a eficácia da empresa é aumentada quando um
especialista em sistemas de informação pode fazer estágios para conhecer
melhor as operações da empresa, para ver onde a tecnologia é aplicada, ou
quando um técnico especialista tem experiência com sistemas de informação. A
combinação das duas experiências ajuda ambos os especialistas a ver formas
de usar a tecnologia da informação para melhorar o negócio. John Zarb,
responsável pela área da tecnologia da informação da Libbey, Inc., um
fabricante de louças de Toledo, Ohio, lê livros de filosofia empresarial e também
publicações sobre tecnologia. Ele recomenda que sua equipe participe de
seminário da indústria, visite os locais onde operam seus usuários e receba
treinamento formal em oratória, escrita ou habilidades de comunicação
interpessoal.
Avaliação
A avaliação será feita no final da unidade e será composta por questões
objetivas e dissertativas.
Conclusão
Este exercício tem como objetivo mostrar a visão do ambiente empresarial
através da necessidade exigida pelo mercado. Enfrentamos esta situação no
nosso dia-a-dia, em que as organizações não somente querem habilidades
técnicas nos novos empregados, mas também sabedoria em negócios e
gerenciamento. As empresas estão procurando além do típico especialista em
ciência da computação e sistemas de informação. Elas querem mais estudantes
com habilidades em ciências humanas, finanças, marketing, recursos humanos.
Espero que esta Web aula possa ajudá-lo nesse processo.

Parabéns a todos que chegaram até aqui!


Boa sorte e sucesso na carreira e no curso!!!

Pesquisando

Você pode também consultar livros, revistas, jornais e a própria Internet.

LIVROS

BATISTA, Emerson de Oliveira. Sistemas de informação: o uso consciente


da tecnologia para o gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2006.

LAUDON, Kenneth C.; LAUDON, Jane P. Gerenciamento de sistemas de


informação. Rio de Janeiro: LTC, 2001.

LAUDON, Kenneth C. e LAUDON, Jane P. – Sistemas de Infomação – com


internet: Rio de Janeiro, LTC, 1999.

O’BRIEN, James A. Sistemas de informação e das decisões gerenciais na


era da internet. São Paulo: Saraiva, 2001.
Web Aula 2

Título: Leis da Informação e Sistemas de Informação


Introdução

Olá a todos!
Sejam Bem-vindos.
Vamos iniciar nossa Web aula 2, da unidade 1

Quanta informação nova!

Pois é pessoal, a nossa disciplina trabalha a Administração da Informação por


isso precisamos colocar em prática este aprendizado na própria aula. Então,
vamos lá:

Na Web aula 1, vocês entraram em contato com a Teoria Geral da


Administração. A teleaula 1 trabalhou desde os conceitos fundamentais até o
conceito de Sistema de Informação, a transformação de dados em informação,
as atividades básicas dos Sistemas de Informação, a classificação dos sistemas
e apresentou alguns tipos de sistemas.

Dando sequência à formação do conhecimento, vamos realizar a tarefa desta


Web aula.
A Tarefa
Vamos, nesta Web aula, aprofundar o conhecimento sobre sistemas e leis da
informação, através da leitura de textos explicativos, observação de exemplos e
figuras.

Processo
1 – Vamos ler abaixo as definições e considerações diversas, observar as figuras
e refletir:

1. O Valor da Informação para as Organizações


Observe, abaixo, a consideração de Rezende que fala sobre o valor da
informação.
Rezende 2003, p.97) comenta que:

A informação nos dias de hoje tem um valor altamente


significativo e pode representar grande poder para quem a
possui, seja pessoa, seja instituição, pois está presente em
todas as atividades que envolvem pessoas, processos,
sistemas, recursos financeiros, tecnologias etc.

1.1 Processo de Valorização da Informação


Sobre o processo de Valorização da Informação Rezende (2003, p.97) comenta
que:

[...] ao longo da vida de uma pessoa ou de uma empresa,


são coletadas e apreendidas diversas informações que
mediante um processo sistemático podem ser muito
valorizadas. A medida que se sedimenta uma informação,
qualquer atividade pode ser elaborada com um custo menor,
com menos recursos, em reduzido tempo e com um
resultado melhor.

O mesmo autor (p.98) analisa ainda o processo de valorização na seguinte


passagem:
O processo de valorização da informação cumpre algumas fases
e passos lógicos (WEITZEN, 1994) . Estes passos podem ser
assim distribuídos:
• conhecer muitas informações;
• apreender sobre as informações;
• juntar e guardar as informações úteis;
• selecionar, analisar e filtrar as informações de maior
valor;
• organizar as informações de forma lógica,
• valorizar as informações;
• disponibilizar e usar as informações.
Pelo menos três passos são fundamentais para a valorização da informação, ou
seja, conhecer, selecionar e usar as informações. A seleção mal elaborada pode
causar danos incalculáveis quando do uso dessas. Para organizar as
informações, deve-se avaliar e dar atenção às questões de uso de tecnologia
moderna de banco de dados, de agilidade de acesso, de produtividade, de
menor custo de operação e maior retorno, seja financeiro, seja de
conhecimento ou situacional. Disponibilizar as informações também significa
vender as informações; para tanto, há necessidade de infra-estrutura,
planejamento, gestão, controles, recursos de divulgação e distribuição. Existem
diversas maneiras de vender informações, como por exemplo, pela troca de
salários, prestação de serviços e de forma empresarial.
1.2 Personalização da Informação
Quando um interessado em uma determinada informação a deseja de forma
única, seja com a intenção pessoal ou empresarial, faz com que seu valor seja
ainda maior.
1.3 As Leis da Informação.
Observem detalhadamente as seguintes leis que definem o comportamento da
informação como um bem econômico:
1ª LEI: A Informação é (infinitamente) compartilhável
A informação não só pode como deve ser amplamente compartilhada.

Fonte: BEAL, 2004, p.23


Figura 1 – A informação é infinitamente compartilhável

2ª LEI: O valor da informação aumenta com o uso


Com a informação, diferentemente das máquinas que depreciam o valor de
acordo com o uso, quanto maior for sua utilização maior será o seu valor.

Fonte: BEAL, 2004, p.24


Figura 2 – O valor da informação aumenta com o uso

3ª LEI: A informação é perecivel


À medida que o tempo passa, a informação perde parte do seu valor potencial.
Quando obtida com antecedência pode ser um diferencial para a empresa
diante das concorrentes, porém à medida que o tempo passa, e vai sendo
utilizada, o valor da descoberta de dados vai diminuindo, ou seja, o potencial
desta informação vai diminuindo.

Fonte: BEAL, 2004, p.25


Figura 3 – A informação é perecível
4ª LEI: O valor da informação aumenta com a precisão
Ela será mais útil e mais valiosa, quanto mais precisa for.

Na figura 4 Beal (2004, p.25) diz que:


Quando a precisão da informação está abaixo de um nível mínimo aceitável
(“desinformação”), ela adquire um valor negativo, transformando-se de ativo
em passivo, uma vez que seu uso pode causar mais prejuízo do que benefício
para a organização.

Fonte: BEAL, 2004, p.25


Figura 4 – O valor da informação aumenta com a precisão
5ª LEI: O valor da informação aumenta quando há combinação de
informações

Os Sistemas Integrados de Gestão (ERP) maximizam o nível de integração das


informações dentro das organizações, pois os mesmos possuem módulos
interdependentes, dando todo o suporte às áreas operacionais da empresa,
permitindo uma melhor visão sistêmica da organização.

Fonte: BEAL, 2004, p.26


Figura 5 – O valor da informação aumenta com a integração
6ª LEI: Mais informação não é necessariamente melhor
Perini (2008, p.18) afirma que:
Primeiramente a informação para ser útil, ela precisa ser
filtrada com base em critérios de relevância, quantidade e
qualidade. Informações que não são utilizadas em decisões ou
na melhoria de processos produtivos, não apresentam mais um
valor associado e desta forma mantê-la armazenada poderá
causar uma sobrecarga e prejudicar o seu desempenho. Hoje
com o crescente uso de tecnologia para criar, processar e
distribuir a informação passou a ser um bem superabundante,
mas o principal problema na maioria das organizações
contemporâneas não é a falta, mas sim o excesso de
informação, que ultrapassa a capacidade humana de
processamento.

Fonte: BEAL, 2004, p.27


Figura 6 – Mais informação não é necessariamente melhor

7ª LEI: A informação se multiplica


Perini (2008, p.19) comenta que:
[...] a informação é dotada da propriedade de
multiplicação por operações de síntese, análise e
combinação, ou seja, em organizações onde as
informações fluem com mais facilidade, o valor dela
pode ser potencializado pelas oportunidades de
reciclagem e uso em novas situações, com
utilização de técnicas de Data Mining (mineração de
dados), (por exemplo, a combinação e análise das
informações sobre vendas e sobre o comportamento
dos clientes pode gerar informações que antecipam
as necessidades futuras desses clientes, permitindo
que sejam projetados produtos para satisfazê-las
num prazo mais curto).
. Conceito de Sistema
O’Brien (2004, p.7) define sistema "[...] como um grupo de
elementos inter-relacionados ou em interação que formam
um todo unificado”.

Também comenta que:

Um sistema é um grupo de componentes


inter-relacionados que trabalham rumo a uma
meta comum, recebendo insumos e
produzindo resultados em um processo
organizado de transformação (O’BRIEN, 2004,
p.7).

Rezende (2003, p.30-31) define “sistemas como um conjunto


de elementos interdependentes, ou um todo organizado, ou
partes que interagem formando um todo unitário e
complexo”.
Stair e Reynolds (2006, p.7) afirmam que:

[...] sistema é um conjunto de elementos ou


componentes que interagem para atingir
objetivos. Os sistemas possuem entradas,
mecanismos de processamento, saídas e
feedback.
Figura 7 – Esquema que Apresenta o Processo de Transformação de
dados em Informação
Considerando a definição de Rezende (2003, p.31), pode-se
definir uma empresa como um sistema composto de partes
(departamentos) que são interdependentes, porém que se
interagem para formar um todo unitário.
TIPOS DE SISTEMAS
Os sistemas podem ser classificados segundo diversas
dimensões, sendo que a maior das organizações podem ser
descritas utilizando o esquema de classificação da Figura 8.

Fonte: STAIR; REYNOLDS, 2006, p. 9


Figura 8 - Classificações de sistemas e suas características primária

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