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eptei
Batráqueos
Arquipélago da Madeira
Vem sendo dito que da Madeira foi obtida uma Lacerta galloti Dum.,
mas houve nisso uma certa confusão com a proveniência provavel das
Canárias, ou troca de etiquetas nos exemplares submetidos a estudo.
O primeiro naturalista que a menciona, refere já a opinião de UIII
outro que a não examinou, in h o , mas sim, no i9eu gabinete.
Godman, (1) baseando-se em Drouet, cita a L. dugesii, uma laga&i-
ira por êste observada na Ilha Graciosa, que é espécie peculiar nos gru-
pos atlânticos, sendo, até então, conhecida sómente na Madeira e Terie-
rife.
Acrescenta, porém, que a L. galloti é considerada pelo Dr. Gunther,
como peculiar á Madeira, mas, o certo é, nunca ter sido colhido nesta.
ilha, indivíduo algum dessa espécie.
Johnson, (2) na. 3:' edição dum livro sobre a Madeira, em que in-
troduz alguns capítulos sobre a fauna, referindo-se aos repteis, diz quc
o único terrestre encontrado é a L. dugmii M. Edw, observada em to
dos os muros onde bate o sol, tornando-se uina verdadeira praga na de-
vastacão das uvas.
Notou que a sua coloração varia bastante, aigumas vezes quási pre-
ta., outras, verde azulada, mas vulgarmente pardacemta.
A lagarlina
Lacerta
dugesii
rediizide ;i
iiietade do ta-
inanlio nntii-
ri11.
It was observed some years ago oin a certain road in Madeira, aZE
the lixards belonging to a nearly allied species (L. duyesi) were iwithout
tails. The circunstante was explained by the spot being the favourite
resort of the midshipmen 1andin.g from the ships visiting the idand,
U I ~ amused
O themselves b y knocking off the lixard's tails.
Ha um exemplo semelhante:
Nas Ilhas Berlengas e F'arilhões, na costa de Portugal, os natura-
listas Daveau e Girard, notando tambem uma certa uniformidade de ti-
po na lagartixa ali- encontrada, apartando-se um tanto da Lncerta mu-
ralis, continental, publicaram uma monografia, no boletim da Sociedade
de Geografia de Lisboa, em 1883, dando-lhes as honras da nova varie-
dade fusca.
A O S G A
Tarentola d slalandii
i.c.tliizid;i ;i rii. ticdt. do t i i i i : + n l i o
11ai 11vi4 I .
Está-se a ver pela caçada feita em água doce, que eram cágados
aquáticos, passando a maior parte do dia pelos charcos e ribeiros.
São de cor negrusca, variadamente marcados de amarelo com tra-
ços e pontuações, numa distkibuição irregular, notando-se uma placa
sobre a nuca e duas sobre a cauda.
A cabeça, cauda e patas dêstes quelónios fluviais estão mais de
senvolvidas em comparação dos terrestres, e entre as unhas,-que são
cinco nos membros anteriores e quatro nos posteriores - aparecem
membranas de ligação, proprias para nadar.
De noite, saem da água para dormir em enxuto, e nutrem-se dtt
insectos aquáticos, caracois e rãs.
A fémea escava no sólo, com a cauda e patas t~azeiras,uma pequc-
na eira, onde deposita os ovos pergaminhosos, cobrindo-os com uma
ligeira camada de terra ou areia, e o calor do só10 é suficiente para a
incubação.
!I'ARTARUGAS DO MAR
Uma tarlaruqa d e
coiro, notando-se
na carapaça bran-
da o s enrugarnen-
t o s caracteristi-
COS