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Adriana J. Ferreira
Março / 2006
SUMÁRIO
1. CONCEITO........................................................................................................3
4. TRABALHADOR READAPTADO.................................................................14.
4.1 Jurisprudência............................................................................................15
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6. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA ..................................................................17
6.1 Ônus Probatório.........................................................................................17
.6.1.1 Jurisprudência...............................................................................17
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................19
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1. CONCEITO
nomos = norma. Princípio da igualdade de todos perante a lei.), o qual proíbe remuneração
diferente para empregados que, dentro da mesma empresa, exerçam atividades idênticas, a
Não se deve confundir função com cargo, já que há empregados com o mesmo cargo
O que é cargo?
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O que é função?
A mesma nomenclatura dos cargos, nos leva a pressupor haver identidade de funções;
porém, essa presunção é relativa, ou seja, para efeito de equiparação salarial compete ao
requisitos legais.
1.2.2 Jurisprudência:
EQUIPARAÇÃO SALARIAL -
VENDEDORES SÊNIOR E JÚNIOR -
FUNÇÕES DESIGUAIS - EQUIPARAÇÃO
NEGADA. Requerida equiparação salarial
com paradigmas que exerciam funções de
vendedores "sênior", e comprovado o
exercício, pelo reclamante, das funções de
vendedor "júnior", indevida a equiparação
salarial, porque inexistente identidade de
funções.(TRT 15ª Reg., RO 011746/1997,
Rel.Antonio Miguel Pereira).
Equiparação salarial. Identidade de
funções. Nomenclatura dos cargos gera
presunção relativa da identidade de
funções, como ordinariamente acontece
(CLT, art. 769; CPC, art. 335). E, assim,
cabia à reclamada o ônus da prova quanto
aos fatos extintivos, modificativo e
impeditivos alegados (CLT, art. 818; CPC,
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art. 333, II; enunciado nº 68, do colendo
TST). Ac. (unânime) TRT 1a Reg. 3a T (RO
5821/92), Rel. Juiz Azulino Joaquim de
Andrade Filho, DO/RJ 02/12/96, p. 72)”.
EQUIPARAÇÃO SALARIAL -
NOMENCLATURA DE CARGOS -
INDEFERIMENTO - A nomenclatura do
cargo por si só não justifica o deferimento
da isonomia salarial. A identidade absoluta
das tarefas executadas, ônus que incumbe
ao trabalhador - art. 818, da CLT, é
requisito essencial para o deferimento da
isonomia salarial - art. 461, da CLT.(TRT
15ª Reg., RO 025664/1998, Rel. Luiz
Antonio Lazarim).
Equiparação salarial. CLT, arts. 5º e 461.
Não tem valor jurídico a avaliação
subjetiva feita pelo empregador, ou por
seus prepostos, com a finalidade de pagar
salário maior a este ou a aquele
empregado, atribuindo- lhe uma
identificação do tipo "A", "B", "C", ou
"Sênior", "Pleno", "Júnior", etc. Essas
distinções só terão valor legal se estiverem
relacionadas a empregados com tempo na
função superior a dois anos, ou maior
produtividade, ou maior perfeição técnica,
ou em decorrência de quadro organizado
em carreira. TRT, 2a Reg, 9a T (RO
20020770370), Rel. Luiz Edgar Ferraz de
Oliveira, 13/12/2002.”
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1.3 Mesmo empregador
que entendem que não se pode falar de isonomia salarial quando o equiparando e o
paradigma pertencerem à empresas diferentes (ainda que do mesmo grupo), isto porque,
De outro lado, consoante o disposto no art. 2º da CLT que, quando uma ou mais
empresas constituírem grupo econômico, elas são solidárias entre si para efeitos
trabalhistas, o que, nesta hipótese, não constituiria impedimento para a isonomia salarial
1.3.1 Jurisprudência:
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função superior a dois anos, seja pela
diversidade de funções, indevida a
equiparação salarial pretendida. (TRT, 15ª
Reg., 5ª T, RO 026222, Relator:OLGA
AIDA JOAQUIM GOMIERI, 13.03.2000).
Equiparação salarial. Empregado de
empresa prestadora de serviço e empregado
de empresa cliente. Impossibilidade. Pela
leitura dos arts. 5º e 461 da CLT, o
empregador só está obrigado a equiparar o
salário de seus empregados, não tendo
obrigação de conceder aumento salarial
diante da existência de outros empregados
recebendo salário superior, na empresa
cliente, pelo mesmo serviço.(TRT 2ª Reg.,
RO 02748/2003, Rel. Luiz Edgar Ferraz de
Oliveira)
1.4.1 Jurisprudência
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cidades diversas, mesmo tratando-se as
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2. IGUAL PRODUTIVIDADE, PERFEIÇÃO TÉCNICA, LAPSO TEMPORAL
Aquele que reivindica a equiparação salarial deve realizar seu trabalho com uma
impontual e pouco assíduo não poderá provar que seu trabalho é tão produtivo quanto o
produção. Isto porque a produção por si só, não traduz, necessariamente, a igualdade na
2.1.1 Jurisprudência:
EQUIPARAÇÃO SALARIAL –
PRODUTIVIDADE-CONCEITO. O
requisito da mesma produtividade exigido
no artigo 461, consolidado, atrai conceito
diverso de produção. Aquele, sob o enfoque
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jurídico, só pode ser aferido tendo-se em
conta a produção média de um trabalhador
normal. Assim, irrelevante para a
equiparação que o paradigma,
eventualmente, por fugir à média, produza
mais que o equiparando.(TRT, 15ª Reg., 2ª
T., RO 003990/1995, Relator: JORGE
LEHM MÜLLER).
Não basta realizar suas tarefas nas mesmas quantidades que o paradigma, tem que
haver identidade de perfeição técnica. Este é um aspecto que deve ser apreciado com
bastante razoabilidade, pois, evidentemente, dois seres humanos que exerçam a mesma
tarefa, poderão apresentar resultados semelhantes, porém não iguais, uma vez que a
no processo produtivo.
2.2.1 Jurisprudência
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Equiparação salarial. Maior experiência.
Maior experiência não é requisito que
impede a equiparação salarial, porque o
artigo 461 da CLT não faz distinção nesse
sentido. Esse requisito deve ser
demonstrado pela empresa como tendo
influência na maior produtividade ou
perfeição técnica por parte da paradigma,
porém não o foi. TRT 2a Reg. 3a T (RO
2003038466), Rel. Sérgio Pinto Martins,
08/07/2003.
Embora seja de difícil aferição para efeito da isonomia salarial, os Tribunais têm
proferido decisões favoráveis à equiparação salarial mesmo nos casos em que envolvam os
trabalhos intelectuais.
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2.3 Lapso temporal
Outro fator pertinente é o lapso temporal, que não haja diferença do tempo de
Neste caso, a jurisprudência entende que se trata de tempo de função não superior a 2
anos, visto que a equiparação se faz entre empregados na mesma função. Igualmente, não
há impedimentos para se pleitear a equiparação salarial pelo fato do paradigma ser mais
2.3.1 Jurisprudência
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3. QUADRO DE CARREIRA
na empresa o quadro organizado de carreira. Para tanto este quadro de carreira deve
Para evitar que o quadro exista pró-forma na empresa, a lei traçou metas exigindo sua
3.1 Jurisprudência:
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também sua homologação pelo órgão
competente e a concessão de promoções
através dos critérios alternativos de
antiguidade e merecimento (TSS, RR
163.093/95.9, Milton de Moura França, Ac.
4a T).
Homologação de quadro organizado em
carreira por outros órgãos de Poder
Público Federal ou Regional, que não o
Ministério do Trabalho, pois os entes
públicos têm a presunção legal da licitude
de seus atos (TST, RR 127.862/94.1, Ac. 2a
T. 5.127/96).
4. TRABALHADOR READAPTADO
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4.1 Jurisprudência
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5.1 Jurisprudência:
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6. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
situação pretérita
urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho.
concomitantemente.
extintivos da equiparação salarial, sob pena de, não o fazendo, ver os direitos pleiteados
6.1.1 Jurisprudência:
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027302/2000. Rel.Olga Ainda Joaquim
Gomieri).
É do empregador o ônus da prova do fato
impeditivo, modificativo ou extintivo da
equiparação salarial (TST – Súmula 68).
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BIBLIOGRAFIA
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