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Inteligências Múltiplas

Eu vejo a LUZ!
2008
Prof.ª Rosana Spinelli dos Santos
rjcursos@uol.com.br
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As sete maravilhas do mundo

Solicitaram aos internautas que votassem numa lista para escolherem “As
Sete Maravilhas do Mundo Moderno”. As maravilhas que tiveram o maior
número de votos foram:

1. Cristo Redentor – Brasil


2. A Grande Muralha da China
3. Taj Mahal – Índia
4. Coliseu – Itália
5. Petra – Jordânia
6. Pirâmides Chichén Itzá – México
7. Machu Picchu – Peru

Enquanto se contavam os votos, fiquei me questionando. Existem tantas


maravilhas importantes, como...

1. Ver
2. Ouvir
3. Tocar
4. Provar
5. Sentir
6. Rir
7. e Amar...

Estas coisas são de tal maneira simples e corriqueira que nos esquecemos
até que ponto são maravilhosas!
Lembra-te:
As coisas mais preciosas não se compram e nem são feitas pelo homem.

Inteligência

“O Homem... esse animal rei de toda a natureza, o mais forte, o mais


solidário, o mais destruidor, mas sem dúvida o mais inteligente.”

Inteligência é a capacidade mental de raciocinar, planejar, resolver


problemas, abstrair idéias e aprender. Temos inteligências diversificadas,
umas mais evidenciadas que as outras. Mas a nossa cultura valoriza por
demais a inteligência lógico-matemática, porém o fato de não termos
habilidade em uma determinada área, não significa que não sejamos
inteligentes.
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Através do tempo o homem preocupou-se em desenvolver métodos


científicos para medir o nível de inteligência e os primeiros testes surgiram
na China, no século V. Os testes de inteligência propriamente ditos,
começaram a ser utilizados no início do século XX na França, eles mediam
as capacidades cognitivas de um indivíduo.

Em 1904, o ministro francês da instrução pública nomeou Alfred Binet para


uma comissão especial encarregada de estudar o problema da educação
das crianças mentalmente atrasadas. Binet e o seu colega Theodore Simon
desenvolveram o primeiro teste de Q.I. (Quociente de Inteligência), com
objetivo expresso de identificar essas crianças. O instrumento criado por
Binet testava a habilidade das crianças nas áreas verbal e lógica, já que os
currículos acadêmicos dos liceus enfatizavam, sobretudo, o desenvolvimento
da linguagem e da matemática.

Após a I Guerra Mundial, onde o teste de Q.I. foi utilizado para medir a
inteligência dos soldados, tornou-se muito popular sua aplicação.

Com a popularização do teste, propagou-se a idéia de inteligência nele


inserida. A inteligência seria inata, hereditária, passível de ser medida
quantitativamente, apesar de o próprio Binet ter declarado que um único
número, derivado da performance de uma criança em um teste, não poderia
retratar uma questão tão complexa quanto à inteligência humana.

Por várias décadas o QI foi considerado como sendo uma perfeita medição
da inteligência humana. Estudos apontavam uma clara relação entre o nível
de Q.I. e o sucesso acadêmico e profissional do indivíduo. Isto levou a uma
disseminação rápida de seu uso nas escolas, universidades, instituições
governamentais e empresas privadas, sendo utilizado tanto para
acompanhamento como para seleção dos indivíduos.

Entretanto uma proposta mais revolucionária surgiu recentemente através do


psicólogo Howard Gardner e sua equipe da Universidade de Harvard
quando, nos anos 80, revelou que todos são inteligentes, mas de maneiras
diferentes e que suas inteligências serão reforçadas, desenvolvidas ou não,
dependendo dos estímulos que receberem do ambiente/cultura que os
cercam.

Ele identificou e descreveu originalmente sete tipos de inteligência nos seres


humanos apresentadas em seu livro “Estruturas da mente: a Teoria das
Inteligências Múltiplas”.
Mais recentemente, acrescentou-se à lista um oitavo tipo, a inteligência
naturalista.
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Gardner define inteligência como a habilidade para resolver problemas ou


criar produtos que são significativos em um ou mais ambientes
culturais.

São elas:

Inteligência Lógico – Matemática: é dentre todas a mais pesquisada e


a mais avaliada nos testes de Q.I.
É a capacidade para analisar problemas, operações matemáticas e questões
científicas. Relaciona-se à capacidade de manejar habilmente longas
cadeias de raciocínio, fazer perguntas bem elaboradas, conceber problemas
e levá-los adiante.
As pessoas com esta inteligência desenvolvida possuem raciocínio dedutivo,
costumam fazer contas de cabeça rapidamente e tem facilidade em explicar
as coisas utilizando-se de fórmulas e números.
É a inteligência dos analistas financeiros, dos cientistas, dos contadores, dos
engenheiros, dos matemáticos, dos programadores de computador...

Dicas para aprimorar e cultivar essa inteligência:


• Aprenda a jogar xadrez e dominó; monte quebra-cabeças.
• Analise os dados e pesquise.
• Treine sua capacidade lógica com seus problemas: esquematize
possíveis saídas e converse com outras pessoas sobre as saídas que
você criou.

Inteligência Lingüística: é a habilidade para lidar com palavras de


maneira criativa e de se expressar de maneira clara e objetiva.
É a inteligência da fala e da comunicação verbal e escrita e não tem relação
com a cultura da pessoa. Inclui-se nesse campo a grande capacidade de
aprender idiomas, de construir narrativas, de usar da língua para convencer,
estimular, transmitir idéias ou simplesmente agradar.
Os indivíduos com esta habilidade desenvolvida são ótimos oradores e
comunicadores.
Podemos identificá-la entre os advogados, escritores, jornalistas, locutores,
poetas, publicitários...

Dicas para aprimorar e cultivar essa inteligência:


• Faça leituras com temas diversificados e tenha como exercício produzir
informações em formatos diversos: jornal, convite, propaganda...
• Participe de conversas e tenha o hábito de escrever suas impressões
sobre assuntos variados.
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• Faça planos por escrito para sua vida para os próximos cinco meses,
cinco anos, dez anos.

Inteligência Corporal-Cinestésica: está relacionada ao movimento


físico, ao conhecimento do corpo, ao autocontrole corporal (à destreza para
manipular objetos). Envolve o uso de todo o corpo ou de partes do corpo
para resolver problemas ou criar produtos.
É a habilidade de usar o corpo para expressar uma emoção (dança e
linguagem corporal) ou praticar um esporte. Inclui também coordenação,
equilíbrio, flexibilidade, força, velocidade e destreza.
As pessoas com esta capacidade são capazes de executar os movimentos,
sejam bruscos ou leves, por vezes difíceis para a maioria das pessoas, sem
um mínimo de treinamento.
Este tipo de inteligência desenvolvida é fundamental para alpinistas,
artesãos, atletas, atores, cirurgiões, dançarinos, ginastas, malabaristas,
mecânicos e outros profissionais de orientação técnica...

Dicas para aprimorar e cultivar essa inteligência:


• Experimente seu corpo: pratique esportes, faça aulas de dança, matricule-
se em um tipo de luta.
• Brinque com seu corpo: faça dramatizações, brincadeiras, mímica, tente
demonstrar determinada emoção só com o corpo.

Inteligência Musical: é a mais associada com a idéia de talento e


independe de aprendizado formal.
É a capacidade de entender a linguagem sonora e de se expressar por meio
dela. Permite organizar elementos sonoros (tom, ritmo e timbre) de forma
criativa, além da facilidade de reproduzir ou compor uma peça musical.
Os indivíduos com esta inteligência tocam um instrumento musical sem que
dele disponham de conhecimento técnico, reproduzem uma música ou parte
dela, de ouvido, apenas por alguém tê-la cantarolado ou definem como
errada uma determinada nota musical tocada por outra pessoa.
É a inteligência desenvolvida dos compositores, engenheiros de áudio,
instrumentistas, maestros, peritos em acústica...

Dicas para aprimorar e cultivar essa inteligência:


• Quando ouvir música, analise os tons, os ritmos e o tempo musical.
• Quando vir um filme, preste atenção também na trilha sonora.
• Componha músicas e jingles.
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• Participe de um coral e aprenda um instrumento. Há vários cursos que


contam com métodos muito eficientes para adultos.

Inteligência Espacial: se expressa pela capacidade de compreender o


mundo visual de modo minucioso, de situar e localizar-se, de transportar-se
mentalmente a um espaço e ter visão tridimensional.
As pessoas cegas também a desenvolvem, pois a inteligência espacial
independe da sensação visual.
Perceber ou visualizar o espaço físico e temporal favorece os arquitetos,
artistas gráficos, cirurgiões plásticos, escultores, geógrafos, jogadores de
xadrez, navegadores, pilotos...

Dicas para aprimorar e cultivar essa inteligência:


• Exponha-se às artes: visite exposições de pinturas, gravuras, esculturas.
• Habitue-se a utilizar mapas.
• Procure fazer desenhos, esquemas, maquetes ou mesmo a planta de sua
casa.

Inteligência Intrapessoal: dirige-se à própria pessoa, ao seu interior.


Trata-se da capacidade de conhecer a si próprio, identificar seus
sentimentos, objetivos, medos, forças e fraquezas pessoais e, ao mesmo
tempo, ter domínio sobre suas emoções e sobre si mesmo. Inclui disciplina,
auto-estima e auto-aceitação.
Esta inteligência pode agir como uma “agência central de inteligências”,
permitindo que os indivíduos conheçam as próprias capacidades e percebam
a melhor maneira de usá-las.
Importante para todas as profissões, estando mais desenvolvida em
conselheiros, escritores, filósofos, psicoterapeutas...

Dicas para aprimorar e cultivar essa inteligência:


• Faça um projeto de vida, que estabeleça as suas metas e objetivos.
• Tenha o hábito de refletir sobre suas atitudes e conceitos.
• Discuta suas idéias.
• Escreva impressões sobre suas vivências.
• Cultive e valorize a capacidade de ser único e diferente de outras
pessoas.
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Inteligência Interpessoal: é a capacidade de estabelecer contato


com os outros, de entender as reações (compreendendo de antemão as
suas expectativas e os seus medos) e criar empatia.
É a inteligência do relacionamento social efetivo, da empatia, da liderança,
da diplomacia e da influência social.
Na sua forma mais primitiva, esta inteligência se manifesta em crianças
pequenas na habilidade em distinguir pessoas, e na forma mais
desenvolvida, na capacidade de compreender os sentimentos e atitudes dos
outros, agir em função deles e moldá-los, para o bem ou para o mal.
Os indivíduos com esta inteligência desenvolvida conseguem facilmente
identificar a personalidade das outras pessoas, costumam ser ótimos líderes
e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.
Observamos nos atores, clínicos, líderes políticos, líderes religiosos, pais e
professores dedicados, terapeutas, vendedores...

Dicas para aprimorar e cultivar essa inteligência:


• Tenha gosto e valorize a companhia das outras pessoas.
• Exercite sua habilidade de identificar o estado de espírito delas e de
influenciá-las com suas idéias.
• Exercite a diplomacia.

Inteligência Naturalista: é a capacidade do ser


humano relacionar-se com a natureza (sentir-se como um componente
natural); lidar com as plantas, animais e rochas; analisar e compreender os
fenômenos físicos, climáticos, astronômicos e químicos da natureza.
Envolve a capacidade de reconhecer, distinguir e classificar espécies de
origem animal, vegetal ou mineral.
Fazem parte desta inteligência os astrônomos, os biólogos, os botânicos, os
geólogos, os paisagistas, os veterinários...

Dicas para aprimorar e cultivar essa inteligência:


• Conviva com a natureza.
• Faça passeios ecológicos e olhe a sua volta com curiosidade.
• Cultive plantas em casa.
• Faça uma horta.
• Plante árvores.
• Tenha um bicho de estimação.
• Não substitua esse tipo de experiência.
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Considerações finais:
Depois de muitos anos de pesquisas com a inteligência humana, Howard
Gardner concluiu que o cérebro do homem possui vários tipos de
inteligência. Porém, a maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências
desenvolvidas. Isto explica porque um indivíduo é muito bom com cálculos
matemáticos, porém não tem muita habilidade com expressão artística.

Para ele, são raríssimos os casos em que uma pessoa possui diversas
inteligências desenvolvidas ou que não possua nenhuma inteligência.
Complementa que ninguém recebeu dádivas especiais e exclusivas, o que
nos falta é treino.

Curiosamente, Gardner não inclui uma “inteligência criativa” em sua lista.


Isso se deve à sua crença de que a criatividade permeia todo pensamento
humano.

Esta nova concepção de inteligência nos conduzirá à formação de cidadãos


mais felizes, mais competentes, mais equilibrados emocionalmente e com
mais capacidade de trabalhar em grupo.

Darwin e as inteligências múltiplas – Celso Antunes

Phitecos não sabe que tem esse nome. Para dizer a verdade, Phitecos nem
mesmo existe, representa apenas um personagem fictício pensado por este
professor e que viveu há cerca de cem mil anos atrás. Mas, se é verdade
que somente a fantasia explica criar um personagem primitivo, pára por aí a
ilusão. Há cem mil anos atrás os humanos viviam como se descreve e, dessa
forma, se não existiu um Phitecos de verdade, os que existiam assim
lutavam para sobreviver.

Tal como nós hoje em dia, Phitecos possuía evidências da seleção natural,
processo pelo qual são selecionados os traços que aumentam a
sobrevivência a qualquer individuo em particular. A difícil luta pela caça de
todo dia, levava Phitecos a desenvolver suas percepções espaciais, que
assim aumentava a habilidade em perseguir animais tão imprescindíveis
para a vida. Mas, só com essa percepção, Phitecos não sobreviveria e por
essa razão necessitava apurar suas destrezas manuais, essenciais para
fazer ferramentas que na luta com animais mais fortes, compensaria sua
fragilidade. Mas, se essa destreza manual ajudava tanto na ferramenta
inventada quanto na força com que atirava a lança, Phitecos sabia que
precisava partir para a busca de alimentos com companheiros, criando
grupos, formando clãs e na formação desse grupo era imprescindível emitir
sons vocais, primórdios de uma linguagem que com tempo iria por certo
aprimorar. Os irmãos de Phitecos que nada entendiam de matemática
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prática, certamente morreriam e dessa forma não deixariam seus genes para
a posteridade. Sem matemática o caçador não acerta a presa, não calcula o
salto, não avalia a velocidade na hora da fuga ou nos esquemas de
aproximação. Enquanto o companheiro buscava a carne, a companheira de
Phitecos tratava de colher sementes, apanhar frutos, descobrir nozes que
ajudariam a compor uma refeição primitiva, ainda que saudável. Mas...

Mas, não só de luta naqueles árduos tempos se vivia e, assim quando a


barriga estava cheia e a luz da fogueira permitia, Phitecos inventava sons
estranhos de instrumentos desconhecidos, preconizando a música que mais
tarde, bem mais tarde, nos iria encantar. A sensibilidade artística poderia
parecer não essencial para a rudeza da savana, mas sem ela as fêmeas
seriam mais difíceis e assim compartilhar genes não seria possível. Nessa
rude descrição desse inventado Phitecos se percebe o alvorecer de suas
inteligências, aprimoradas pela seleção natural.

Em linguagem de hoje, seria possível pensar que a Inteligência lingüística de


Phitecos se expressava em sua necessidade de compartilharem presas,
comunicar estratégias, relatar esquemas de caças ou manifestações de
carinho. A inteligência lógico-matemática valia para o caçador tanto quanto
sua destreza e, portanto, sua inteligência cinestésico-corporal. Uma
completava a outra e a força que é essencial se colocar na lança que se
atira, se conquista quando se avalia o justo espaço que essa mesma lança
deve percorrer. A carne era essencial para vida, mas era muitas vezes difícil
e ainda forma incompleta de alimentação e, dessa forma, a inteligência
naturalista comandava a busca de sementes, o prazer pelas frutas, a
distinção do que comer sem se ingerir veneno, mostrando de forma
altissonante que a inteligência naturalista também comandava a
sobrevivência, e completava a ação conjunta essencial com estímulo para
nossas inteligências pessoais.

Procure pensar Phitecos sem uma dessas inteligências e descobrirá que


seria inviável sua sobrevivência. Nesta ou naquela ação, esta ou aquela
inteligência necessitava sobressair, mas a impiedosa luta pela vida tornava
claro que todas há seu tempo são igualmente imprescindíveis. O tempo
passou, vestimos calça jeans e camisa social e a selva de agora recebe o
nome de cidade, mas tal como antes a luta pela sobrevivência exalta nossas
inteligências e nenhuma delas possui valor especial.

O único anacronismo nessa evidente constatação é que Darwin já sabia das


múltiplas inteligências e as destacava em sua obra imprescindível, mas
muitas escolas deste século de tecnologia continuam de costas viradas às
inteligências múltiplas. A seleção natural é impiedosa e sugere que essas
escolas, evidentemente, não sobreviverão. É a capacitação do mais apto.
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O Ser Humano só é feliz com desafios

Nascemos com a destinação biológica de preservar a espécie. Para isso,


estamos equipados com estruturas cerebrais para encontrar meios de
ultrapassar obstáculos e vencer desafios.

É por isso que se diz: os obstáculos são colocados à nossa frente para que
possamos pôr em prática nossa capacidade de vencê-los.

Nas crianças, desde o nascimento, podemos observar como elas procuram


vencer desafios, buscando sempre ultrapassar limites, comportamento que é
usualmente designado, mais tarde, como “artes”. A criança precisa fazer
“artes” para desenvolver-se.

É um treinamento para a vida e jamais deve ser interrompido. Precisamos


viver treinando como vencer desafios, vencendo-os.

Se não estamos aceitando os obstáculos como desafios, não estamos


realmente vivendo e não estamos sendo felizes, quer dizer, não estamos nos
realizando.

Podemos entender melhor por que se diz que a felicidade é uma escolha,
desde que transformemos dificuldades em desafios.

“A busca e a construção do conhecimento fazem parte da natureza


humana”.

Para sua reflexão:

Mais ou menos
(Chico Xavier)

“A gente pode
morar numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos,
e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode
dormir numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos,
e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
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A gente pode
olhar em volta
e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!!

O que a gente não pode mesmo,


nunca, de jeito nenhum...
é amar mais ou menos,
sonhar mais ou menos,
ser amigo mais ou menos,
namorar mais ou menos,
ter fé mais ou menos,
e acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre
o risco de se tornar
uma pessoa mais ou menos.”

Se você conseguir ler as primeiras palavras o cérebro decifrará


automaticamente as outras, isto porque nós não lemos cada letra isolada,
mas a palavra como um todo:
3M D14 D3 V3R40, 3574V4 N4 PR414, 0853RV4ND0 DU45 CR14NC45
8R1NC4ND0 N4 4R314. 3L45 7R484LH4V4M MU170 C0N57RU1ND0 UM
C4573L0 D3 4R314, C0M 70RR35, P4554R3L45 3 P4554G3NS 1N73RN45.
QU4ND0 3575V4M QU453 4C484ND0, V310 UM4 0ND4 3 D357RU1U
7UD0, R3DU21ND0 0 C4573L0 4 UM M0N73 D3 4R314 3 35PUM4.
4CH31 QU3, D3P015 D3 74N70 35F0RC0 3 CU1D4D0, 45 CR14NC45
C41R14M N0 CH0R0, C0RR3R4M P3L4 PR414, FUG1ND0 D4 4GU4,
R1ND0 D3 M405 D4D45 3 C0M3C4R4M 4 C0N57RU1R 0U7R0 C4573L0.
C0MPR33ND1 QU3 H4V14 4PR3ND1D0 UM4 GR4ND3 L1C40; G4574M05
MU170 73MP0 D4 N0554 V1D4 C0N57RU1ND0 4LGUM4 C0154 3 M415
C3D0 0U M415 74RD3, UM4 0ND4 P0D3R4 V1R 3 D357RU1R 7UD0 0 QU3
L3V4M05 74N70 73MP0 P4R4 C0N57RU1R. M45 QU4ND0 1550
4C0N73C3R 50M3N73 4QU3L3 QU3 73M 45 M405 D3 4LGU3M P4R4
53GUR4R, 53R4 C4P42 D3 50RR1R! S0 0 QU3 P3RM4N3C3 3 4 4M124D3,
0 4M0R 3 C4R1NH0.
0 R3570 3 F3170 D3 4R314!

Pense: Qual é o próximo numeral da seqüência abaixo? (FUVEST - 2001)


2, 10, 12, 16, 17, 18, 19,...
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Resposta:
O próximo numeral da seqüência é 200, porque todos os numerais começam
com a letra D.

Bibliografia:
• Administrando Inteligências Múltiplas por Leandro Vieira
• Aprendendo inteligência – Pierluigi Piazzi – Editora Aleph
• A Teoria das Inteligências Múltiplas e suas implicações para Educação
por Maria Clara S. Salgado Gama
• Estruturas da mente: a Teoria das Inteligências Múltiplas – Howard
Gardner – Editora Artes Médicas
• Inteligências Múltiplas por Rita Foelker
• Inteligências múltiplas: a teoria na prática – Howard Gardner – Editora
Artes Médicas
• Inteligência múltiplas perspectivas – Howard Gardner, Mindy L. Kornhaber
e Warren Wake – Editora Artes Médicas
• Múltiplas Inteligências por Alípio Ramos Veiga Neto
• Piaget para principiantes – Lauro de Oliveira Lima – Editora Summus
• Sobre a Teoria das Inteligências Múltiplas, de Gardner por Leandro
Kruszielski

Sugestões de leitura
• Aprendendo inteligência – Pierluigi Piazzi – Editora Aleph
• Você é insubstituível – Augusto Jorge Cury – Editora Sextante

Contatos:
rjcursos@uol.com.br

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