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P
ALEXANDRE HERCULANO
SUB - DEPARTAMENTO
Nº 2
articipação ABRIL 2009
NESTA EDIÇÃO
Informações
- Legislação 2
- Acontecimentos 2
- Outras Informações 3
- Actividades Desenvolvidas 3
Artigos
- A Síndrome de Asperger 4
- Psicomotricidade nas Escolas 5
Prática na Escola
- Intervenção pedagógica com criança com Síndrome de Down 6
- Os alunos da sala TVA iniciam os estágios ocupacionais 7
- Animação Cultural na Biblioteca 8
Para reflectir 8
Cantinho dos alunos 9
Página 2 Portal à Participação
INFORMAÇÕES Acontecimentos
MARIA BARROSO LEMBRA A “LUTA PELA DEMOCRACIA”
Legislação Os professores do grupo de História do 3ºCiclo, da Escola E. B. 2,3 de Alexandre Hercula-
Provas de Aferição no, promoveram no dia 28 de Abril, pelas 14h, uma Conferência comemorativa do 25 de
- Despacho nº 2351/2007 Abril, tendo como oradora a Dr.ª Maria de Jesus Barroso, mulher de grande sabedoria e
experiência, reconhecida como defensora da democracia.
- Norma /PAEB /Janeiro 2009
Com esta Conferência, pretendeu-se enquadrar os conteúdos abordados na disciplina de
Alunos com Necessidades Educativas
História, tendo como principal objectivo abordar os limites das liberdades individuais, tal
Especiais de Carácter Permanente
como as estratégias para as limitar: a censura à produção dramática, literária, e outras
expressões artísticas, realizadas durante o período do Estado Novo. Pretendeu-se, ainda,
As provas de aferição, de Língua Portuguesa
proporcionar aos alunos o contacto directo com uma ilustre personalidade, testemunha
e de Matemática para os 4º e 6º anos de esco-
viva da História da Resistência em Portugal.
laridade realizam-se respectivamente, nos
dias 18 e 20 de Maio de 2009, pelas 10 horas. Em colaboração com o Veto Teatro Oficina, do Círculo Cultural Scalabitano, foram ainda
Os alunos com NEECP que não beneficiem de lembradas outras personalidades locais do mundo do teatro, com a apresentação de cenas
um currículo específico individual, efectuam as da obra de “Bernardo Santareno… Nos Túneis da Liberdade”, apresentado por Nuno
mesmas provas podendo usufruir de condi- Domingos, actor principal deste reconhecido grupo amador de Teatro. Foram, ainda,
ções especiais para a sua realização, desde apresentados trabalhos desenvolvidos pelos alunos nas aulas.
que abrangidos por medidas educativas, ao Os Professores do grupo de História -3º ciclo
abrigo do Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janei-
ro, constantes no seu Programa Educativo VII ENCONTRO DE INTERVENÇÃO PRECOCE
Individual. DE RIO MAIOR
Os alunos disléxicos realizam a mesma prova.
Beneficiam de condições especiais de correc-
O Encontro, realizado no passado dia 1 de Abril, contou com uma participação de cerca de
ção, constantes na Ficha A “Apoio para a clas-
150 pessoas, oriundas de várias Instituições e serviços da comunidade rio-maiorense,
sificação de provas nos casos de dislexia” e da
concelhos limítrofes e de áreas de formação e trabalho distintos tais como técnicos de
Nota Explicativa.
serviço social, educadores, psicólogos, terapeutas vários e outros elementos de equipas de
A formalização destas situações faz-se obriga- Intervenção Precoce, além de docentes de apoio educativo, dirigentes e técnicos de várias
toriamente sob proposta apresentada conjun- instituições e entidades oficiais, algumas famílias, e outros elementos da Comunidade.
tamente pelo docente titular /director de tur- Sob a temática “Saúde e Educação Na Intervenção Precoce (des) Complementarida-
ma e docente educação especial, em impresso des”, compreendeu este encontro três painéis distintos: o primeiro intitulado “A Perspec-
próprio, (Modelo 04/JNE/PAEB) ao Presidente tiva Educacional no contexto da pediatria do Hospital de Santarém”; o segundo “A Utilida-
do Agrupamento de Escolas. de do Modelo Biopsicossocial na Avaliação e Planeamento de Intervenções Pluridisciplina-
A aplicação de qualquer condição especial na res” e por último “Era uma Vez……Uma História de Colaboração”.
realização das provas de aferição só pode Como habitualmente, terminou com a apresentação da peça de teatro intitulada “Totó e
concretizar-se após a autorização expressa do Babá no Mundo das Cores”, muito bem interpretada por utentes da
encarregado de educação, o qual deve assinar Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão com Deficiência
obrigatoriamente o impresso referido anterior- Mental de Santarém (APPACDM).
mente em último lugar. Em suma, toda a equipa e participantes foram unânimes em conside-
Excepções rar que foi uma importante mais valia para o trabalho desenvolvido
Os alunos com NEECP que frequentem um pela Intervenção Precoce, tendo o evento decorrido com enorme
Currículo Específico Individual, ao abrigo do sucesso e receptividade da Comunidade, dos técnicos e das Entidades patrocinadoras.
artº 21, do Decreto – Lei 3/2008 não realizam as
Professoras Rosa e Amélia, PIP-RIO
provas de aferição.
Nos casos de alunos com NEECP, não reuni-
rem condições pedagógicas e psicológicas para PARTICIPAÇÃO NO PISA 2009
efectuarem as provas de aferição poderão ser
dispensados da sua realização pelo Presidente Quarenta alunos da nossa escola foram seleccionados para participar no PISA 2009, o
do Conselho Executivo, ouvido o Conselho maior estudo internacional na área da educação, a realizar-se no dia 15 de Maio.
Pedagógico e sob proposta da professora titu- O estudo PISA (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), promovido pela OCDE
lar/director de turma e docente de educação
(Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico), procura medir a capa-
especial. cidade dos jovens de 15 anos para usarem os conhecimentos que têm de forma a enfrenta-
1) Não dispensa a consulta atenta da NORMA / PAEB /
rem os desafios da vida real. Este projecto iniciou-se em 2000 e funciona em ciclos trie-
JANEIRO 2009 Ana Maria Ferreira nais. Em 2000 foi dada primazia à literacia em leitura, em 2003 à Matemática e em 2006 à
literacia científica. Em 2009 retomar-se-á a literacia em leitura.
Decreto-lei nº 93/2009— visa criar o enqua-
No presente ciclo participam mais de 60 países envolvendo entre 4.500 a 10.000 alunos
dramento específico para o Sistema de Atribui- por país.
ção de Produtos de Apoio — SAPA.
A participação e o empenhamento de todos os participantes é muito importante visto que
Para saber mais sobre este Decreto pode consultar o estamos a representar a nossa escola e o nosso país e os nossos resultados serão confron-
tados com os resultados de 69 países.
blogue: http://aeahespecial.blogspot.com/
Luísa Duarte, a Coordenadora de Escola do PISA 2009
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O nome provém do médico Vienense Hans Asperger (1906-1980). Foi descrita pela
1ª vez em 1944. Após observar/contactar os seus pacientes, a maioria jovens com difi-
culdades de interacção social, estudou doentes com défice de competências sociais e
comunicativas. Os seus estudos tiveram maior destaque a partir de 1980.
É uma síndrome algo complexa uma vez que varia de sujeito para sujeito. Embora Fonte: http://www.conexaosp.globolog.com.br/autismo.jpg
tenham traços gerais comuns, cada um tem características individuais que se revelam
O QUE FAZER / ESTRATÉGIAS
de diferentes maneiras. Não há uma cura, mas com treino apropriado podem ser
desenvolvidas determinadas competências que lhes dêem mais autonomia. Os
- Criar um ambiente favorável à comunicação
jovens/crianças com esta Síndrome têm inteligência média e acima da média.
- Ambiente previsível
Caracteriza-se por limitações subtis em 3 áreas de desenvolvimento:
- Desenvolver a capacidade de iniciar, manter e
- Interacção social
terminar uma conversa
- Comunicação em contextos social
- Desenvolver determinadas competências
- Imaginação social
socais, comunicativas (ser mais competente na
Pensa-se não haver uma causa única para esta síndrome. Acredita-se que resulte de
forma como comunica) e de linguagem (uso em
um conjunto de factores – factores genéticos, factores que envolvem lesão cerebral
contexto social- pragmática e semântica)
(sendo as áreas afectadas as responsáveis pelo desenvolvimento da comunicação),
- Regular o comportamento (penalizar compor-
como infecções durante a gravidez, alterações no trabalho de parto, entre outros.
tamentos desadequados)
Verifica-se maior incidência nos indivíduos do sexo masculino.
- Ensino explícito
O diagnóstico pode ser realizado pela observação do comportamento e por avalia-
- Intermediar situações de cooperação com o
ção psicológica (questionários/checklist) e comportamental. Pode e deve envolver
grupo como forma de aumentar a sua aceitação e
profissionais de várias áreas.
promover a interacção (trabalhos de grupo,
CARACTERÍSTICAS jogos, …)
- Incentivar o envolvimento com os pares –
- Falta de vontade de interagir com os pares, tendência ao isolamento; desenvolver comunicação
- Tensão e agitação ao lidar com terceiros; - Sensibilizar os pares. É essencial que os outros
- Dificuldade em prever e entender o comportamento dos outros (dificuldade em compreendam as dificuldades colocadas pelos
interpretar a comunicação não verbal - expressões, gestos, …) ou em compreender e jovens/crianças com esta síndrome e os motivos
exprimir emoções, o que dificulta as interacções/relações sociais; do seu comportamento
- Dificuldade em antecipar e adivinhar o que os outros possam pensar ou os seus - Ser objectivo na orientação do trabalho
propósitos; - Recurso a estímulos visuais – esquemas, listas,
- Dificuldade em explicar o próprio comportamento e emoções; figuras
- Dificuldade em interagir e reagir ao nível de interesse do interlocutor, ao que diz, - Usar os seus interesses para ampliar o reportó-
repercutindo-se em dificuldades em manter uma conversa; rio e envolvimento com os conteúdos estudados
- Voz sem expressão; - Organização e aplicação da informação
- Falta de partilha de atenção; - Explicar o que dele se espera
- Boa habilidade verbal; - Desenvolver a compreensão
- Linguagem peculiar; - Simplificar as tarefas/actividades dividindo em
- Interesses especiais /específicos e obsessivos que os outros consideram estranhos; vários passos
- Actividades repetitivas; - Dar reforço positivo e valorização das tarefas
- Resistência à mudança e insistência em rotinas; realizadas de forma a fomentar a auto-estima e a
auto-confiança
- Boa capacidade de memorização;
- Solicitar com mais frequência
- Concentram-se mais em determinados detalhes;
- Controlo dos trabalhos de casa
- Utilização indevida do contacto ocular;
- Introduzir alterações de forma gradual
- Fraca coordenação motora;
- Promover a autonomia
- Dificuldade em estabelecer associações, e na organização pessoal e dos materiais;
- Dificuldade em planear tarefas, começá-las e terminá-las; Ana Silva, Professora de Educação Especial
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É preciso que o corpo se torne imagem para ser pensado, como é preciso que ele seja amado para
ser sentido”
Georges Pons, 1995
A entrada em vigor da nova lei da Educação Especial tem como objectivo promover a
igualdade de oportunidades e a melhoria da qualidade do ensino, valorizando uma
escola democrática e inclusiva, orientada para o sucesso educativo de todas as crianças
e jovens. Vigorando este ideal passou a ser indispensável as escolas oferecerem aos seus
alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente o apoio de que
eles necessitam para acompanhar as actividades curriculares, podendo para tal recrutar
técnicos especializados aos novos Centros de Recursos para a Inclusão (Instituições de
Educação Especial). Como tal, a escola ao avaliar as suas necessidades, tem disponíveis
entre outras terapias, a Psicomotricidade.
Ao longo do seu desenvolvimento a criança comunica com o mundo através da sua
expressão corporal, tornando-se o seu comportamento reflexo do modo como interioriza as experiências vividas. Quando estas mes-
mas vivências se revelam insuficientes para proporcionar o seu bem-estar, a criança cria inconscientemente barreiras ao seu próprio
desenvolvimento. Este sentimento de falta de bem-estar pode originar o aparecimento de frustrações, conflitos internos quando a
criança se apercebe que não está à altura de responder às situações do dia-a-dia que devia ser capaz de alcançar sem dificuldades.
Como resposta a estas dificuldades surge a Psicomotricidade que ajuda a criança a reestruturar as funções motoras, emocionais, com-
portamentais e cognitivas que possam estar comprometidas e que se reflectem através da inadequada expressão corporal e da ineficaz
comunicação não-verbal. A Psicomotricidade proporciona à criança a possibilidade de conhecer melhor o seu corpo ajudando-a perce-
ber os sentimentos e pensamentos que tem dentro de si.
Através do trabalho com o corpo, a Psicomotricidade pretende consolidar a adaptação das vivências corporais aos estímulos vindos do
exterior. O Psicomotricista desenvolve as mais diversas actividades, na sua maioria com carácter lúdico, cujo objectivo é ajudar a
criança a desenvolver estratégias cognitivas e comportamentais com o intuito de fomentar a ideia de “pensar antes de fazer” e ainda
“será que fiz como pensei?”.
A intervenção psicomotora é indicada para qualquer idade, para crianças, adolescentes, adultos e seniores em geral, e em particular,
aquelas pessoas que possam apresentar necessidades em diversas áreas:
- Ao nível corporal, como por exemplo, problemas de equilíbrio, de coordenação, lateralidade, perturbações do esquema
corporal e espácio-temporais, ou outros tipos de capacidades motoras;
- Ao nível relacional, ou seja dificuldades de comunicação e de contacto, timidez, instabilidade, agressividade, hiperactivida-
de, impulsividade, dificuldade de aceitação de regras, entre outros;
- Ou mesmo a nível cognitivo, com os problemas de atenção, de memória, de associação de imagens a objectos, de leitura, de
escrita, etc..
As sessões de Terapia Psicomotora, para crianças, são baseadas em actividades lúdicas cujo o objectivo da brincadeira é interagir com
as crianças para que possam crescer de forma mais equilibrada, pois pretende-se desenvolver as suas capacidades motoras, emocio-
nais, cognitivas e sociais e equipá-las para o eficaz acompanhamento das actividades curricula-
res. Por outras palavras usa-se o jogo para que a criança conheça melhor o seu corpo, os seus
limites e mais importante, aquilo que é capaz de fazer.
Psicomotricista Inês Correia
A inclusão no 1º CEB
A aluna frequenta uma escola do 1º CEB do Agrupamento, está inserida numa turma reduzida, com dois
anos de escolaridade: 1º ano e de 2º ano, cuja frequência é de 18 alunos. É comunicativa e estabelece com
facilidade relações interpessoais.
Beneficia de apoio da educação especial, dois dias por semana, dado por docente especializada e do
apoio a tempo inteiro de uma auxiliar de educação.
Apresenta capacidades que lhe permitem, de forma gradual, adquirir noções básicas de comunicação,
hábitos elementares de higiene e de segurança e capacidades manuais simples. Todavia, existe um com-
promisso significativo a nível intelectual, verificando-se a existência de problemas de atenção, de memória, (registo, retenção e novas infor-
mações para integração) e de pensamento (conceptualização e abstracção inerentes à sua deficiência), que a impedem de realizar as apren-
dizagens da Leitura e da Matemática, dentro dos parâmetros etários considerados normais.
A Intervenção Pedagógica
A escola e os docentes procuram minimizar estas dificuldades, através de procedimentos pedagógicos que permitam o reforço da autonomia
individual da aluna e a aquisição dos pré - requisitos para a leitura e escrita.
Assim as metodologias de intervenção incidem no desenvolvimento das potencialidades da aluna para per-
mitir enfrentar o mais autonomamente possível o mundo em que vive. Neste domínio procura-se fomentar
a sua socialização, a independência, a destreza manual, o domínio do corpo, a capacidade perceptiva, a
capacidade de representação mental e a linguagem.
A intervenção incide numa relação directa com os objectos e com a concretização de todas as situações de
aprendizagem, apelando sempre às suas áreas fortes, como é o caso da memória visual. O material utilizado
tem sido atraente, variado e adaptado às características sensoriais, perceptivo-discriminativas e aos interes-
ses da criança. Para trabalhar o mesmo objectivo recorremos a materiais e a tarefas diferentes, de modo a que a aprendizagem seja mais
motivadora e diversificada para a aluna. Essa variedade de trabalhos e tarefas tem permitido, também, generalizar e transferir o que foi
aprendido para outros contextos criando situações novas de aprendizagem.
A Leitura e a Escrita
Quanto à aprendizagem da leitura, planificamos cada uma das sessões, fazendo a selecção de um
objectivo concreto assim como das actividades e jogos a utilizar. Todo o processo de aprendizagem é
feito com pequenos passos e em maior número do que habitualmente se dão nos programas de leitu-
ra utilizados com crianças sem défice intelectual. Estes pequenos passos têm facilitado a progressão
da aluna e permitido consolidar as aprendizagens, evitando assim experiências negativas e sentimen-
tos de fracasso.
As tarefas e as actividades são planeadas minuciosamente atendendo à sequencialidade dos conhecimentos, dos interesses e das capacida-
des da criança, enfatizando sempre os seus sucessos num clima relacional e afectivo.
Por vezes, a criança adopta uma atitude de recusa às actividades propostas, no entanto, o reforço positivo constante e o questionamento,
têm sido incentivos a novas aprendizagens: “Tens a certeza? Pensa outra vez! Olha com calma!”
A nossa atitude tem sido firme, mas serena e optimista, transmitindo-lhe confiança e segurança, recorrendo sempre ao mundo sensorial e
lúdico para promover a sua participação activa no envolvimento das tarefas. Estas atitudes não contrariam o facto de criança ter de entender
que é necessário o seu esforço, o que por vezes lhe produzirá um certo cansaço e desconforto mas que vale a pena avançar.
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Por vezes e apesar de todos os meios empregues, a criança não mostra interesse, não presta atenção ou
não ultrapassa o seu cansaço, será conveniente mudar de actividade. O simples facto de mudarmos de
material ou de actividade é o suficiente para retomar o trabalho com atenção renovada.
Quando a tarefa que lhe é proposta é totalmente elaborada, recebe como recompensa o visionamento do
seu filme preferido o Noddy e o Ruca, tendo para o efeito uma pequena ajuda do adulto.
A Avaliação
O registo diário das sessões, no qual se recolhem observações sobre o que foi alcançado, as ajudas prestadas, as dificuldades identificadas, a
atitude da criança, tem sido o meio mais eficaz para avaliar e programar todo o processo de aprendizagem.
Nestas condições a EB2,3 Alexandre Herculano tem este ano cinco alunos da sala de
Transição para a Vida Activa para quem foram elaborados PIT’s: Nuno Rodrigues,
Mariana Rafael, Gonçalo Mendes, Rómulo Mendes e Daniel Barreira.
“A Elaboração do PIT passa por uma primeira fase, para conhecimento dos desejos,
interesses, aspirações e competências do jovem. Em função desses dados e relativamente
aos alunos com capacidades para exercer uma actividade profissional, esta fase inclui
ainda o levantamento das necessidades do mercado de trabalho na comunidade em que
o jovem se insere e a procura de oportunidades de formação ou de experiências de trabalho em
contexto real. Inventariadas as possibilidades de experiências de formação ou de estágios, importa
identificar as competências requeridas (competências académicas, pessoais e sociais) e as adaptações
ou equipamentos especiais necessários. Após este levantamento há que procurar estabelecer
protocolos com os serviços ou instituições onde o jovem vai realizar formação ou estágios, definir as
tarefas que vai desenvolver, as competências a adquirir e o suporte, quando necessário, a disponibilizar
para a realização dessas tarefas.” (in Educação Especial, Manual de Apoio à Prática, 2008).
Tendo em conta a dificuldade de estabelecer protocolos com os serviços ou instituições para além da
“nossa escola”, as dificuldades de transporte e com as condições óptimas logísticas que a EB2,3
Alexandre Herculano oferece, e depois de devidamente autorizados pelo Conselho Executivo da
mesma, realizamos uma sondagem onde percebemos que os nossos alunos tinham muitas
oportunidades de trabalho dentro do seu próprio meio escolar.
Assim, conseguimos implementar estágios ocupacionais para os nossos alunos nas instalações do
nosso Agrupamentos, são eles: Ajudantes de cozinha, Ajudantes de Bar, Ajudante de manutenção de
espaços exteriores e jardinagem, Ajudante de manutenção de espaços internos e Ajudante de Jardim-
de-infância (no JI de São Domingos).
Equipa de Acompanhamento dos PIT’s da Sala de TVA — Anabela Stoffel, Emílio Martinho, Beatriz Oliveira e Inês Correia
Ano Lectivo 2008 /2009
Página 8 Portal à Participação
Durante este ano lectivo (2008/2009), a Biblioteca Escolar/Centro de Recursos (BE/CRE) da Escola E. B. 2, 3 de Alexandre Herculano
recebeu dois estagiários do curso de Animação Cultural e Educação Comunitária, da Escola Superior de Educação de Santarém. No
desenvolvimento do seu estágio, os futuros Animadores Culturais começaram por fazer um “diagnóstico de situação” - termo usado em
Animação Cultural para designar a fase inicial do projecto, que se caracteriza pela recolha de todas as informações disponíveis sobre a
realidade - que consistiu na análise de documentos, inquéritos por questionário e inquéritos por entrevista. Depois da fase de
“diagnóstico de situação”, os estagiários iniciaram as actividades que concluíram ser as mais adequadas para a BE/CRE da Escola. Essas
actividades consistiram na dinamização de semanas temáticas, exposição de trabalhos realizados pelos alunos nessas semanas temáticas,
colocação de artigos no jornal de parede (junto à entrada da Biblioteca) e a mobilização de alunos para integrarem o Programa Monito-
res de Alex, que tem como objectivo colocar alunos a ajudar e a dinamizar as várias actividades que a BE/CRE desenvolve.
A primeira semana temática decorreu entre 2 e 8 de Março e teve como tema a Leitura. Durante essa semana, a biblioteca foi decora-
da de modo a fazer-se notar que se comemorava a «Semana da Leitura». Isto foi conseguido através da colocação de uma faixa informa-
tiva no balcão de atendimento, colagem de citações sobre o tema, nas mesas da Biblioteca, e a colocação de uma mesa com os Livros da
Semana. No entanto, não foram estas as actividades mais visíveis, as principais actividades dessa semana foram a “Dinamização da Lei-
tura”, o “Avental das Histórias”, o “Trava Línguas” e o “O que é para mim a Leitura?”. Estas actividades trouxeram à Escola Alexandre
Herculano Jardins-de-infância e Escolas de 1º Ciclo do Agrupamento, para participarem na “Dinamização da Leitura” e no “Avental das
Histórias”. Do “Avental das Histórias” resultaram vários textos criados pelos grupos de participantes e que estão expostos no Jornal de
Parede, assim como alguns dos trava línguas utilizados na actividade “Trava Línguas”. Não foram esquecidos os alunos de 2º Ciclo da
Escola Sede Alexandre Herculano que participaram nas actividades “Trava Línguas” e na “O que é para mim a Leitura?”. Desta última
resultaram trabalhos que estão expostos no bar da escola.
Outras semanas foram dinamizadas com a mesma animação e cultura que caracterizou a «Semana da Leitura». Podemos relembrar a
«Semana do Teatro», a «Semana da Saúde», e a «Semana do Livro» como exemplo disso.
Em suma, os estagiários de Animação Cultural, com o seu projecto de estágio, deram uma nova dinâmica às actividades desenvolvi-
das pela Biblioteca, permitindo que com os seus conhecimentos e técnicas de educação não formal se criasse uma nova abordagem à
função da biblioteca.
Os Estagiários, Luís e Zaida
PARA REFLECTIR...
23 de Abril – “Dia Mundial do Livro”
No dia 23, comemorou-se o “Dia Mundial do livro” – esse amigo tão esquecido pelos jovens,
que o têm substituído pelas novas tecnologias, um universo de cor, som e movimento que os
atrai irresistivelmente! Com efeito, muitos dos nossos alunos tornaram-se “exímios” internau-
tas e maus leitores. Habituados a movimentarem-se no ciberespaço, têm fácil acesso a uma
amálgama de informações que, frequentemente, os conduz a um submundo informático,
repleto de armadilhas para os mais incautos!
As bibliotecas, locais prazenteiros onde o silêncio é companheiro cúmplice de sábias e incon-
fessáveis leituras, são pouco procuradas pelos jovens em geral, que preferem “um bom som” e
o teclado dos computadores. Fontehttp://media.photobucket.com/image/Livro/designiade/livro.jpg
Importa, por isso, que os pais, os professores em geral e os docentes de língua portuguesa em
particular motivem os jovens para o prazer da leitura, proporcionando-lhes novas experiências que lhes desenvolvam a imaginação, a criati-
vidade e promovam um maior e melhor conhecimento da língua falada e escrita. É necessário fazer ressurgir a figura do contador de histó-
rias, em casa e na escola, pelo prazer de ouvir e contar, viajando por um mundo mágico recheado de peripécias e de personagens, como
uma terapia que os protege da dura realidade do dia-a-dia.
O livro, esse, permanece de pé ( figurativa e literalmente ) à vossa espera, jovens leitores! Qual melhor amigo que aguarda o vosso regresso
para, juntos, retomarem as viagens interrompidas e os momentos de cumplicidade e de partilha que caracterizam as boas amizades!...
Sabias que:
- Em 1996, a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação Ciências e Cultura) adoptou esta data para celebração anual do
livro?
- William Shakespeare, dramaturgo e poeta inglês, nasceu a 23 de Abril de 1564 e faleceu em 1616, também a 23 de Abril.
Agrupamento de Escolas
Alexandre Herculano CANTINHO DOS ALUNOS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
ALEXANDRE HERCULANO - SANTARÉM
QUINTA DO MERGULHÃO - SRA. DA
VISITA A LONDRES! GUIA
Prof. Amélia
No dia 15 de Abril, os alunos do 3º ciclo assistiram à peça “Romeu e Julieta”, no Teatro Sá da Bandei- Prof. Luísa Duarte
ra, em Santarém. Prof. Maria da Conceição Domingos
A peça foi muito engraçada e, no final, os actores apresentaram-se e interagiram com o público, Prof. MariaHermengarda Ribeiro
dando-lhe a oportunidade de colocar algumas questões. Prof. Ana Isabel Silva